Abril - Hospital Universitário Pedro Ernesto

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ABRIL DE 2009 - Ano 2 - Pág. 2
CENTRO DE INFUSÃO DO HUPE COMO REFERÊNCIA PARA O SUS
Segundo a Profª. Elisa Albuquerque, o reumatologista é conhecido como “O médico das
doenças esquisitas e graves”. Isso porque cuida de patologias raras, doenças autoimunes:
lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, fibromialgia, síndrome de Sjögren, vasculites.
Doenças mais raras, graves, de difícil diagnóstico e terapêutica; não são as mais comuns mas
sim as de maior gravidade. E a UDA tem que ter esse foco, não só no ensino da Reumatologia,
mas na ética e na humanização do tratamento. Manter e despertar o lado da humanização, afinal
é uma especialidade muito clínica. “O paciente é parceiro do médico”, completa a Profª. Elisa.
A Reumatologia do HUPE é um Centro de Referência no município, no estado e até no
Brasil para investigação diagnóstica, principalmente para as doenças de diagnóstico ainda não
definido e tratar as doenças mais específicas. Na parte assistencial, é referência sobretudo por ser um hospital universitário e
manter seu ambulatório organizado por patologias: um dia para cada uma, além de um dia para o ambulatório geral de patologias
mais comuns, como artrose. Com atendimento ambulatorial todos os dias, consegue atingir o objetivo de treinamento e auxílio à
Rede SUS. Somente na parte assistencial são realizados mais de 1200 atendimentos por mês, tendo a característica de ser um
ambulatório muito ativo. O atual chefe e também presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Prof. Geraldo Castelar,
credita todo o sucesso da Reumatologia do HUPE à Profª. Elisa, “Ela foi a principal incentivadora em fazer uma disciplina que não
existia e formar uma equipe altamente qualificada”.
Na graduação a maior preocupação é ensinar as doenças mais prevalentes e de maior impacto sócio-ambiental. A
Residência é muito bem conceituada e todos seus ex-alunos foram aprovados e conseguiram título de especialistas na Sociedade
Brasileira de Reumatologia. Tendo a compreensão de que seu papel/perfil é de pesquisa. Há um incentivo para participação dos
Residentes e alunos da graduação em pesquisas clínicas, onde desenvolvem estudos com novas drogas, novos medicamentos.
Toda a verba conseguida com pesquisa é revertida para o desenvolvimento da disciplina, do paciente e do hospital. Apesar da
equipe ser pequena, formada por dois médicos e três professores, já editou vários capítulos de livros e trabalhos científicos. São
pesquisadores de referência com colaboração em estudos internacionais de novos tratamentos (benefício para o paciente) e
participação muito ativa nas Sociedades Brasileira e Estadual de Reumatologia. O HUPE teve grande influência estimulando a
criação de grupos de pacientes e associações (APALURJ - Associação dos Portadores e Amigos de Lupus do RJ, Lágrima-Brasil).
Sua mais recente tecnologia é o Centro de Infusão para atender aos procedimentos específicos de medicamentos
imunobiológicos, às necessidades da rotina e também ao Centro de Pesquisas em Reumatologia (ganho de experiência com a
participação em novos estudos e pesquisas). Como a medicação é cara, cerca de cinco mil reais por mês ou bimestral, e fornecida
pela Secretaria Estadual de Saúde, existe a necessidade da criação de um grupo preparado para avaliar essa entrega de
medicamentos imunobiológicos, uma relação direta de otimização do uso desses medicamentos. O Centro de Infusão vai ser útil
para pacientes de outras especialidades (Dermatologia, Gastroenterologia), uma interface com outras clínicas médicas. Os
investimentos no novo Centro tem por objetivo transformá-lo em um Centro de Referência para a Secretaria de Saúde, atendendo
pacientes com indicação da Rede. A medicação não pode ser aplicada em qualquer lugar, devendo ser em um Centro de
Referência. O Prof. Geraldo vê com muito entusiasmo a estrutura tecnológica que o HUPE está ganhando, influindo na estrutura
assistencial. A Reumatologia já tem um projeto aprovado junto ao FNS (Fundo Nacional de Saúde) de aquisição de um aparelho de
densitometria para o tratamento de pacientes com osteoporose e um sonho de conseguir uma enfermaria específica.
CRIANDO UMA CULTURA INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO
Com o surgimento de novas leis para os direitos dos pacientes em geral, houve um aumento significativo no volume de
trabalho e necessidade da assistente social. O que acabou gerando um maior detalhamento e mais tempo para estudo dos casos.
Para todo esse volume de trabalho existe a necessidade de um número maior de assistentes sociais, desenvolvendo um trabalho
de afirmação das legislações e o seu cumprimento. E o Serviço Social é chamado a toda hora para verificar se o atendimento está
correto, dentro da legislação. Tudo é urgente, envolve vida e morte, como na liberação de um leito, e é esperado do Serviço muita
eficácia. São pessoas adoecidas precisando de um acompanhamento médico. Tudo o que está apoiado nesse atendimento,
envolve o trabalho do Serviço Social. Tem sido observado um aumento no número de casos de violência infantil, o que demanda
muito tempo de acompanhamento, interlocução com Varas e Conselho Tutelar. Os pacientes internados crônicos também tem uma
série de legislações à serem seguidas; cumprimento de direitos como balão de oxigênio, passe Riocard etc. Trabalhando sempre
dentro da lógica de cuidar da família, ela é o seu grande elo de ligação.
O Serviço Social do HUPE não é só o serviço em si (a assistência), ele é também o ensino (onde são admitidos cerca de 12
alunos da Faculdade de Serviço Social em estágio curricular), a Coordenação da Residência (com 10 vagas), Projetos de Extensão
(com destaque para a revista “Superando Desafios” onde são publicados vários artigos da equipe e apresentação de trabalhos e
experiências). Para os Residentes são organizados Ciclos de Debates (“Saúde em Foco”), Estudo de Casos (atividade quinzenal
regular), Grupos de Estudos (Políticas de Saúde), Seminários de Prática, Cursos de Atualização. Organizando ainda um seminário
comemorativo pelo dia do assistente social e sua primeira atividade regular para discutir as relações ( “Serviço Social e Família”).
Dayse Carvalho, chefe do Serviço Social, explica que em todas as áreas há necessidade de aumento de pessoal. O Serviço conta
com 20 assistentes sociais no total, em atendimento no hospital. “Temos que centralizar o serviço para poder atender a todos, sem
privilegiar ninguém, todas as Unidades querem e precisam da assistente social”. Existe a dificuldade de um espaço físico para
realizar reuniões de equipe, atividades, cursos. A única fonte de recurso do Serviço é a taxa cobrada no concurso de Residência. O
maior investimento da atual chefia tem sido em ensino e pesquisa, investimento grande na Residência e nos estágios. É um
movimento de agregar a equipe para o fato de o HUPE ser um hospital de ensino com alunos em formação. Fazer com que toda a
equipe se envolva, criando uma cultura institucional de formação, de encontros, de conversas de trabalho, uma nova cultura no
Serviço Social. Também está sendo montado um regimento interno do Serviço, trabalhando com questionamentos, “Quem
queremos ser? - dentro da instituição e fora - Que rumos tomar?”.
São diferentes tipos de atendimento: Saúde da Mulher - perinatal, pré-natal, planejamento familiar, formando grupos e
desenvolvendo ações; Saúde da Criança - na Emergência Infantil, CIPE, Pediatria Geral e Isolamento Infantil; Saúde do
Adolescente - no NESA - Atenção Primária (na Policlínica Piquet Carneiro), Secundária e Terciária; Saúde do Adulto - desenvolve
o PASA (Programa de Atenção à Saúde do Adulto),e em parceria com a AMI, o programa “Saúde na Vila”, além de grupos de
convivência (ComVida), o Projeto Bússola (grupo informativo para pacientes crônicos sobre seus direitos e benefícios), trabalha
também junto a UPI (Unidade de Pacientes Internados); Saúde do Idoso - Atenção Primária e Secundária no NAI (Núcleo de
Atenção ao Idoso da UERJ), Terciária (nas enfermarias) e na UnATI (trabalho de convivência voltado para a terceira idade); Saúde
Mental - no Hospital Dia e Atenção Secundária e Terciária.
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SAÚDE E CULTURA
No dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, a Sub-Reitoria de
Extensão e Cultura (SR-3) da UERJ e o HUPE, em parceria com a
Secretaria Municipal de Cultura do Rio, desenvolveu a atividade
“Cultura e Saúde - Todos pela Qualidade de Vida”. O início das
atividades foi no Banco de Sangue Herbert de Souza com a
Campanha pela Doação de Sangue. A Ministra Nilcéa Freire, da
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, e a Secretária
Municipal de Cultura, Jandira Feghali, compareceram, doaram
sangue e fizeram questão de destacar a importância de tal gesto.
Por serem ambas médicas, reafirmaram a necessidade de
doação permanente e quebra de tabus e preconceitos. Para a
Secretária, “As pessoas só se lembram de doar quando algum
parente precisa”, destacando ainda que “doar sangue é acima de
tudo um ato de solidariedade”, afirmou Jandira Feghali.
A Ministra Nilcéa lembrou que “doar sangue não dói, não
engorda e quase todos podem doar”.
Durante todo o dia as pessoas tiveram acesso gratuito a
medidas práticas de promoção e prevenção à saúde na Concha
Acústica da UERJ. Orientação sobre prevenção de doenças
bucais; aferição de pressão arterial; índice de massa corporal
(IMC), peso; apresentação do Programa de Hipertensão para o
Servidor; orientação sobre distúrbios cardiovasculares; medição
de glicemia; distribuição de
materiais de orientação e
prevenção a dengue e a
doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs),
descarte correto do lixo
hospitalar, cartilhas sobre
direitos do idoso; e testes de
monoximetria e avaliação
de dependência da nicotina
(Teste de Fagerström). Com
as participações da Faculdade de Odontologia,
DISHUPE/DINUTRI, Faculdade de Enfermagem, Gerência de
Resíduos, UnATI, NESA e Núcleo de Tabagismo.
A programação foi encerrada com o show do grupo “Nosso
Sentimento”, entre outros artistas que participam do Projeto
“Lonas Culturais”, da Secretaria de Cultura do Município.
Segundo a Sub-Reitora de Extensão e Cultura, Profª. Regina
Henriques, “A meta da iniciativa e das parcerias foi atingida,
conseguindo aliar Saúde e Cultura, ao unir direitos de
cidadania com qualidade de vida".
BENS, EQUIPAMENTOS E REESTRUTURAÇÃO NO HUPE
O hospital estava carente de equipamentos e mobiliários há
pelo menos 20 anos, havia necessidade de mudanças. A
substituição por tecnologia mais moderna, melhora as condições
de trabalho dos profissionais das áreas de saúde em geral que
atuam no HUPE. Conseguindo assim aprimorar o treinamento
em serviço, dando mais segurança às ações de ministrar
cuidados ao paciente. A
chegada dos novos
equipamentos foi um dos
principais marcos no
processo de Humanização
do hospital. As Unidades
foram contempladas com
modernização e melhorias,
seja com equipamentos
específicos e/ou mudanças
nas Enfermarias e setores comuns às UDAS. Favorecendo a
funcionalidade, o profissional presta um atendimento de melhor
qualidade.
A reestruturação do HUPE foi planejada para a ampliação de
oferta de tratamentos a
pacientes da Rede SUS.
Algumas obras, pelas suas
dimensões e complexidades,
ainda estão em fase de licitação
na Administração Central, como
o novo CTI, reforma e ampliação
de setores, corredores e
escadas, sinalização, troca de
elevadores. Enquanto outras
foram contratadas com recursos
de projetos aprovados pela
FAPERJ e Fundo Nacional de
Saúde (FNS) e estão em curso (Centro Cirúrgico, Plantão Geral).
Além das Unidades já em funcionamento com reforma de seus
Serviços e Enfermarias, parte do Centro Cirúrgico, além da
fundamental Unidade de Cuidados Intensivos do Plantão Geral
(UCIPG). Uma vez concluídas, elas certamente introduzirão o
hospital em um novo patamar de sua estrutura com reflexos no
desenvolvimento da Assistência, Ensino e Pesquisa.
Compromissos com os pacientes assistidos de prestar serviços
de qualidade, com solidariedade na inclusão e redução de
desigualdades.
Algumas avaliações de diferentes profissionais,
sobre os investimentos no parque tecnológico:
“Melhorar as condições de trabalho (fachada, ambiente),
melhora a autoestima, melhora a qualidade, as pessoas se
estimulam a ficar e a vir trabalhar”. Prof. Mario Fritsch T.
Neves - Serviço de Medicina Interna
“A valorização, o entendimento de que o parque tecnológico
era ruim e com essa adequação consegue-se um estímulo
dos profissionais e dos Residentes. Conseguindo animar a
equipe e melhorar o atendimento, todos se sentem
valorizados, desde o profissional até o cliente”. Rogério
Marques de Souza - Coordenador de Enfermagem
“A chegada de todo equipamento hospitalar vai se refletir
diretamente no ensino e no binômio docente-assistencial.
Melhora na formação e melhora na assistência”. Prof.
Roberto Garcia Freitas - Serviço de Cirurgia Geral
“É fundamental ter contato com uma tecnologia de ponta,
com acesso ao que se tem de melhor. O que tínhamos eram
equipamentos antigos que careciam de uma tecnologia mais
moderna. Atualmente a Medicina, a Enfermagem e a
Fisioterapia dispõem e tem acesso aos novos equipamentos.
Um salto de qualidade para a assistência e para o ensino
acadêmico”. Prof. Sérgio da Cunha - UDA de CTI Geral
“Com a chegada de cinco respiradores novos, todos mais
didáticos e mais modernos, consegue-se ver os gráficos e
medir níveis de ventilação mecânica do paciente, é muito
simples de mexer. Torna-se mais fácil aprender e melhora a
assistência”. Marcela Liberal - Fisioterapia do CTI Geral
“A qualidade do ensino e da assistência são processos
indissociáveis e ambos sofrem interferência direta do
ambiente físico proporcionado. Trabalhamos no sentido de
valorizar a aprendizagem na prática, buscando instrumentos
que auxiliem Enfermeiros, Residentes e Auxiliares de
Enfermagem, além de Alunos, a transformar o ambiente de
trabalho num laboratório de aprendizagem. A chegada dos
novos itens veio fecundar essa ideia, já observamos
mudanças no humor e no tempo dedicado às atividades do
setor.” Profª. Luciana Assad - Serviço de Treinamento e
Avaliação de Enfermagem/STAVE
A tuberculose é transmitida pelo
ar, uma doença produzida pelo bacilo
de Koch (o microorganismo que
causa a doença), podendo ser
considerada como um indicador de
miséria e degradação humana. Ela
sempre esteve associada à pobreza
porque desnutrição, fome, más
condições de higiene, nível de
conhecimento, desinformação e
alcoolismo facilitam sua propagação.
As principais causas são condições
de vida inadequadas, favelização e
grandes aglomerações. Mas
qualquer pessoa pode ter a doença.
No Estado do Rio ocorre a maior
incidência de casos do país, em
números de casos novos e de mortes.
O risco aumenta em ambientes
fechados e em contato próximo com
pacientes infectados. Nas favelas a
incidência é três vezes maior do que
nas outras regiões. É uma doença
grave e que se não tratada
adequadamente leva a destruição do
pulmão (principal localização),
levando a morte.
Segundo os professores Hélio
Ribeiro de Siqueira e Domenico
Capone, médicos pneumologistas
responsáveis pelo Ambulatório de
Tuberculose do HUPE, “Não há razão
para temer pois a doença tem cura,
basta descobrir e tratar”. É uma
ameaça concreta, todos precisam
saber que a tuberculose ainda existe,
pode ser devastadora, mas é curável.
O tratamento é longo: dura seis meses e
não pode ser interrompido, mesmo
depois de os sintomas desaparecerem.
Os sintomas desaparecem no primeiro
bimestre. O bacilo deixa de ser
transmitido 15 dias após o início do
tratamento. É aí que mora o perigo.
Muitos pacientes acham que já estão
curados e abandonam os remédios,
podendo desenvolver a tuberculose
multirresistente. Ela ocorre quando a
pessoa abandona o tratamento e o bacilo
se torna resistente aos antibióticos. O
tratamento é gratuito na rede pública e a
medicação fornecida pelo Ministério da
Saúde.
O HUPE é considerado um Centro de
Referência para a doença, atendendo
cerca de 300 casos por ano. Prof. Hélio
explica: “Apesar de não internar casos de
tuberculose, muitos são diagnosticados
após sua internação por outras causas e
passam a ser tratados no HUPE” e
continua: “recebendo muitas pessoas da
baixada fluminense”. No momento, os
professores Hélio e Domenico, estão
tentando implementar um Programa de
Controle da Tuberculose Intra-Hospitalar,
a ser executado por uma equipe
multidisciplinar (médicos, enfermeiros
especializados, assistentes sociais),
para melhor atender os pacientes e
assegurar a segurança dos funcionários
do hospital. Contando com o apoio da
Direção Geral, também pleiteiam a
criação de uma área de isolamento.
DE SANGUE
Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e
espirro. A transmissão pode ocorrer
em qualquer lugar: no ônibus, no
metrô, nos aviões.
Jornal
do
HUPE
++++++
página 3
REUMATOLOGISTA
ABRIL DE 2009 - Ano 2 - Nº 11
Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias
de antibióticos durante seis meses.
UNIVERSIDADE DO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO
Fique Atento
Tosse persistente por mais de três
semanas pode ser o início da
tuberculose.
A tuberculose é curável e o tratamento
é gratuito.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
PEDRO ERNESTO
“Médico das doenças
esquisitas e graves”.
Profa. Elisa Albuquerque
COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
EVENTOS E HUMANIZAÇÃO
++++++
página 2
NOTA
Começaram as atividades de investigação dos distúrbios do sono no HUPE. Os
estudos estão sendo coordenados pela médica pneumologista Anamelia Costa Faria,
com atendimentos ambulatoriais na Policlínica Piquet Carneiro. Com ampla
experiência no assunto, a médica explica que 80% dos distúrbios do sono estão
relacionados a distúrbios respiratórios, como a apneia do sono, e 30% da população é
atingida. “Muitas vezes o paciente nem sabe que tem e
a(o) companheira(o) é quem vai perceber”.
Após investigação ambulatorial o paciente é
submetido ao exame que irá confirmar o diagnóstico. Ele
passa uma noite no hospital, tendo seu sono monitorado
por aparelhos. O tratamento muitas vezes é simples:
deitar de lado, evitar bebida alcoólica, medicamentos
sedativos e bebidas cafeinadas, perder peso e evitar
fumar antes de dormir. Algumas vezes são combinados
cirurgias (amígdalas, adenóides, desvios de septo) e
tratamento clínico com medicamentos. É mais comum
nos homens do que nas mulheres, com grandes chances
de o paciente ser hipertenso. Causando ainda o risco de
levar a um comprometimento cardiorrespiratório, cardiovascular, AVC (acidente
vascular cerebral). Sinais de alerta: ronco perturbador, pausas respiratórias durante o
sono, hipertensão, cefaleia matinal, nictúria (hábito de urinar a noite).
DOADOR
Quem pega
Qualquer pessoa pode ter a doença,
não apenas os pobres. Em geral,
quando o sistema imune está
enfraquecido, por desequilíbrios
passageiros ou problemas graves
como diabetes e aids.
Dia Mundial da Saúde
www.hupe.uerj.br
www.hupeonline.uerj.br
DISTÚRBIOS DO SONO
EU S O U
SAÚDE E SOLIDARIEDADE
Sintomas
Os principais sintomas são
respiratórios: tosse e dor no peito;
febre; suores noturnos;
emagrecimento acentuado.
Raramente: tosse com escarros e com
sangue.
SEJA VOCÊ
TAMBÉM
Banco de Sangue Herbert de Souza
O Banco de Sangue funciona
de Segunda a Sexta das
8h às 12h30.
A Gerência de Resíduos enviou um
formulário para as Unidades solicitando
informações sobre os resíduos gerados
no desenvolvimento das atividades. O
objetivo é implantar o Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de
Saúde do HUPE, mapeamento para
compra de lixeiras adequadas,
atendendo à legislação. Reduzindo
assim os riscos à saúde e ao meio
ambiente. Sua informação é muito
importante. Não deixe de colaborar,
envie sua resposta rapidamente.
“Quem queremos ser?
Que rumos tomar?”
Dayse Carvalho
Chefe do Serviço Social
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página 2
Acesse:
www.hupeonline.uerj.br
Expediente:
Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú Nunes
Vice-diretor: Maurílio Pereira de Carvalho Salek
Coordenadoria de Comunicação Social, Eventos
e Humanização do HUPE
Coordenação: Maria Lucia Calazans
Jornalista: Alba Moraes
Projeto Gráfico: Caíque Nunes
Gráfica: Supraset Gráfica e Editora Ltda.
Email: [email protected]
Tiragem: 2000 exemplares
INTEGRAR E
HUMANIZAR O HUPE
INVESTINDO EM
EXCELÊNCIA
NOVA CULTURA NO
SERVIÇO SOCIAL
OLHO VIVO
OLHO VIVO
ABRIL DE 2009 - Ano 2 - Pág. 4
TUBERCULOSE
AINDA
AMEAÇA
POPULAÇÃO
A política de gestão de
investimentos em bens e equipamentos
e a reestruturação do parque tecnológico
do HUPE trazem vários benefícios: na
prestação da assistência, na formação
de seus alunos e Residentes, no
incentivo e valorização de seus diversos
profissionais. Conseguindo alavancar a
pesquisa e se equiparar com modernos
Centros Acadêmicos, melhorando e
qualificando a assistência, recuperando
a credibilidade da instituição. Tudo com
Integração, Humanização e Excelência,
seguindo e perseguindo os princípios de
ser um agente transformador da
sociedade, dentro da missão do HUPE.
página 3
47º Congresso Científico do Hospital Universitário Pedro Ernesto
I Jornada Interestadual RJ/ES de Saúde da Família
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24 a 28 de agosto de 2009
página 4
WWW.HUPE.UERJ.BR/CONGRESSO
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