SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS LUIZ FELIPE DE OLIVEIRA PINHEIRO O PAPEL DA LIDERANÇA NO SETOR PÚBLICO – DPF/AC Rio Branco 2009 LUIZ FELIPE DE OLIVEIRA PINHEIRO O PAPEL DA LIDERANÇA NO SETOR PÚBLICO – DPF/AC Pre-Projeto apresentado á UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Processos Gerenciais. Tutor Orientador: Frederico Giovani Gomiero Pitta Professor Supervisor: José Alberto Monteiro de Souza Rio Branco 2009 SUMÁRIO I. Apresentação ......................................................................................................... II Objetivo Geral ......................................................................................................... III Objetivos específicos ............................................................................................. IV Justificativa ............................................................................................................ V Aspectos Teóricos .................................................................................................. VI Metodologia ........................................................................................................... VII Cronograma .......................................................................................................... VIII Bibliográfica ......................................................................................................... I. APRESENTAÇÃO A liderança é a competência que mais influencia nos resultados gerenciais dentro das organizações. Está diretamente ligada à habilidade gerencial na condução de problemas que envolvem o relacionamento humano e influências diversas na equipe de colaboradores. Chiavenato (1999) define liderança como uma influência interpessoal exercida numa situação que é dirigida através de um processo de comunicação humana para a consecução dos objetivos. Também caracteriza a liderança em alguns elementos: a influência, a situação, o processo de comunicação e os objetivos a serem alcançados. Fleishman (1973) salienta que a liderança é uma tentativa, no âmbito da esfera interpessoal, dirigida por um processo de comunicação, para a consecução de alguma ou algumas metas. Essa definição indica que a liderança envolve o uso da influência e todas as relações interpessoais podem envolver liderança. A liderança tem sido crescentemente considerada como um dos elementos essenciais da boa governança pública. Líderes no setor público precisam saber mobilizar as pessoas por meio de valores e visões; persuadi-las e fazer convergir seus esforços para uma causa comum. Disso depende o desenvolvimento de uma administração pública eficiente, com foco em resultados, orientada para a prestação de serviços de qualidade para o usuário e bem organizada. Conviver com a diversidade e complexidade de contextos, onde processos, produtos, serviços e pessoas se misturam, exige das organizações uma administração que possa liderar esses fatores com muita sabedoria. Dentro desse contexto a liderança é a característica que se espera do gerente, chefe ou supervisor, que deve ser demonstrada através do processo produtivo, no aproveitamento pleno da criatividade do grupo a ele subordinado, de modo a alcançar a satisfação de todos. Quanto mais bem sucedida a performance da liderança, mais se produzirão ambientes motivados, produtivos e de alta qualidade, pois é através de estímulos emanados do líder que se chega à excelência. II. OBJETIVO GERAL Demonstrar que quando em uma equipe, o líder confia em seus subordinados e consegue passar essa credibilidade, os mesmos passam a atuar de forma segura, sendo efetivamente capazes de tomar decisões pertinentes, na ausência dele. III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar de que forma os lideres podem encorajar os membros da organização a concentrarem seus esforços na implementação estratégica. No mundo turbulento e dinâmico de hoje é importante enfatizar a importância da liderança estratégica. Os líderes da empresa devem articular a missão e os objetivos da organização e, então, inspirar, motivar a apoiar seus membros a trabalharem juntos para implementarem as estratégias da organização. IV. JUSTIFICATIVA Hoje, o líder é a função mais estratégica da organização. Dele emana a saúde e a energia da organização, pois a organização são as pessoas e liderá-las no mundo de hoje requer um bom líder. Essas pessoas são responsáveis pelo desenvolvimento de outras pessoas e pelo sucesso da organização. E para ser um bom líder ele precisa saber lidar com diversos conceitos e situações. Munis (2002) afirma que um bom líder deve: saber avaliar com razão e não com a emoção; conhecer toda a organização; desenvolver a equipe; tomar decisões; contratar e demitir pessoas; premiar e atender às pessoas; manter todos no mesmo barco e correr riscos; ser ético e aberto a inovações; ter coragem; ser criativo, pró-ativo e talentoso; administrar conflitos; acompanhar resultados; desenvolver e motivar as pessoas; ensinar, conhecer e saber o que está acontecendo a nível global; fortalecer a missão e os valores da organização; fazer acontecer a política da qualidade; fazer com que seus liderados se tornem capazes; manter a moral da equipe; motivar as pessoas a dar idéias e executá-las; ter visão preocupada com o futuro; saber como tirar resultado sem o uso do poder; conhecer tecnicamente todos os produtos da organização; saber ouvir as pessoas; desenvolver a empatia e ser aberto ao treinamento, saber comprar; conhecer os custos e saber controlar as despesas. Como se pode observar não é nada fácil ser um bom líder. Essa dificuldade se deve ao tamanho da responsabilidade que é exigida de um líder. O líder necessita obrigatoriamente desenvolver os tópicos citados acima, caso contrário estará prejudicando a organização. Qualquer liderança dentro da organização comunica-se com a parte racional das pessoas, portanto antes de nomear alguém para liderar uma organização deve certificar-se de que a mesma possui conhecimentos e perfis para o cargo, caso contrário o prejuízo poderá ser fatal para a organização. O propósito do trabalho é demonstrar que o seguidor não é tão passivo à ação do líder como até então se pensava. E procurar entender o vínculo entre o líder e seu seguidor, estudando como ocorre o processo de interação que envolve, sobretudo, trocas sociais. Motivando a liderança para que esta, por sua vez, traga motivação a seus subordinados. V. ASPECTO TEÓRICO: Carmo (2000), explica as mudanças no estilo de liderança. Com o advento da globalização, o mundo passa por enormes mudanças, um processo de transformação e também de grandes expectativas. Recentemente, fomos testemunhas do rompimento da sociedade pós-industrial, e do advento da Era da Informação, a disparada para a Informatização, o nascimento da Biotecnologia, a Era do Conhecimento e, ganhando notoriedade neste cenário, as novas formas de Relações Humanas. A globalização tornou a concorrência mais acirrada, o ritmo das inovações tecnológicas desafia as estratégias mais brilhantes, confirmando as previsões de Alvin Toffler. “Quando se fazem novas descobertas, se desvendam novas verdades e as maneiras e opiniões mudam com a mudança das circunstâncias, as instituições devem avançar também e acompanhar o andamento dos tempos”. As empresas que querem ser competitivas não podem mais ignorar o desejo de seus clientes, e os administradores não podem dar ordens e esperar que sejam cumpridas cegamente. As relações pessoais não podem mais serem aceitas como verdadeiras, e tampouco tanta criatividade humana pode continuar a ser desprezada e ignorada. As empresas para garantirem sua sobrevivência, em qualquer segmento terão de passar por uma mudança cultural profunda. O seu recurso humano terá que pensar mais rápido, trabalhar inteligentemente, pensar diferente, sonhar ambiciosamente e, sobretudo relacionar-se entre si de maneira mais amigável. As organizações de hoje, não podem se dar ao luxo de seguir modelos ultrapassados de premiar talentos e resultados, oferecendo posições de chefia, pois a maioria destas práticas é baseada em experiências com raízes em um mundo que não existe mais. Há que evitar que se “desperdicem” talentos que podem estar voltados para estudos, pesquisas ou desenvolvimento, em nível até mesmo estratégico, obrigando-os a assumirem posições de lideranças. A implementação destas mudanças requer um novo modelo de atuação, muito diferente daquele a que nós fomos submetidos e alguns dos quais nós, talvez, sejamos agora. A era do modelo de gestão baseada em penalidades, rigidez e advertência, se foi, é página virada. Os líderes de hoje terão que ter capacidade de adaptações rápidas e de promover mudanças em contraste com a administração tradicional. Terão que destruir as barreiras erguidas pelas lideranças passadas e construir pontes, implantando um novo estilo de gestão, voltado para ajudar os colaboradores a realizarem o que são capazes de fazer, criando um ambiente propício à discussão, assegurando a liberação da capacidade criativa, formulando uma visão para o futuro, encorajando, contextualizando, treinando, ensinando, facilitando, cultuando o desprendimento e a diversidade, admirando e respeitando as diferenças, e aproveitando as peculiaridades para obter as melhores ações, intenções e soluções. Nenhuma organização existe ou funciona sem a pessoa humana. Há que se observar que quando modificamos as estruturas, também modificamos as pessoas. O grande desafio dos líderes é conseguir que os seus colaboradores aceitem novas responsabilidades, que compreendam que as suas atividades combinem com a dos outros, e que possam se adaptar às circunstâncias modificadas. Também devem estar afinados com as pessoas à sua volta, de maneira que realizem seu trabalho mais eficazmente, sejam mais produtivos e se tornem pessoas melhores. VI. METODOLOGIA: A construção de um trabalho com estas características e objetivos requer o desenho preciso do horizonte metodológico onde ele será inserido. A princípio, busca – se orientação através dos conceitos acerca do tema em questão, objetivando facilitar sua compreensão e desenvolvimento. Os meios pelos quais se pretende buscar a fundamentação necessária para discorrer a respeito deste tema, bem como encontrar as respostas para as questões norteadoras que motivaram a pesquisa, consistirão em um levantamento bibliográfico baseado em material publicado em livros, periódicos, Internet, entre outros. Após o levantamento bibliográfico, o instrumento de coleta de dados será o fichamento de informações retiradas desta, objetivando a otimização do estudo a ser realizado. Dessa forma, através das fichas contendo registros de dados documentais necessários ao desenvolvimento e fundamentação do estudo, tem – se uma visão mais dinâmica do tema proposto de acordo com a óptica de diversos autores. VII. CRONOGRAMA: Atividades Meses J F M A Elaboração do pré-projeto X Inicio do estagio supervisionado X Verificação do ambiente do externo X Analise da capacidade do órgão X Coleta de dados referentes a estrutura e cultura organizacional. X Pesquisa no órgão, para identificação do perfil de liderança e tramites legais X Elaboração do relatório. Entrega do relatório final de curso. VIII. BIBLIOGRAFIA: BERGAMINI, C. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997. FLEDLER, F. Liderança e Administraaçao eficaz. São Paulo: Pioneira, 1984 HABERMAS, J. Técnica e ciência como ideologia. Lisboa, Edições 70, 1994. MOSCOVICI,F. Equipes dão certo. Rio de Janeiro, 1994. PICHON RIVIÈRE, E. Processo grupal. São Paulo. Martins Fontes, 1982. WRIGHT, P. Administração Estratégica Conceitos, São Paulo: Atlas. 2002 M X J X J