ÓPTICA ÓPTICA GEOMÉTRICA: Raios de luz se propagam em linha reta. Estuda os fenômenos que podem ser explicados com essa aproximação, e não dependem da natureza da luz (onda ou partícula). ÓPTICA FÍSICA OU ÓPTICA ONDULATÓRIA: Estuda os fenômenos que não podem ser explicados pela propagação retilínea da luz. Os principais fenômenos estudados aqui são a interferência e a difração. Leva em conta a natureza ondulatória da luz. INTERFERÊNCIA: Superposição de duas ou mais ondas num determinado ponto do espaço. O deslocamento resultante das partículas nesse ponto é o somatório dos deslocamentos devidos às ondas individuais. EXPERIÊNCIA DE YOUNG DA DUPLA FENDA: 1801 – Young demonstra a interferência de ondas luminosas com a experiência da dupla fenda, evidenciando o caráter ondulatório da luz. A luz, ao atravessar a primeira fenda chegam a um segundo anteparo que contém duas fendas estreitas e paralelas. Essas duas novas fendas servem como um par de fontes luminosas coerentes. A luz proveniente dessas duas fontes produz um padrão visível no anteparo de observação e consiste em uma série de faixas brilhantes e escuras (franjas de interferência). Franjas brilhantes: interferência construtiva. Franjas escuras: interferência destrutiva. INTERFERÊNCIA DE ONDAS LUMINOSAS: Descrição quantitativa da experiência de Young com auxílio de um modelo geométrico. Diferença de caminho ( δ ): diferença entre a distância percorrida pelas ondas originadas em cada fenda. O modelo admite que a distância L é muito maior que a distância d (L >>d). Nesse caso, os raios emergentes das fendas são praticamente paralelos. Assim, como mostra a figura (b) teremos: Quando a diferença de caminho ( δ ) for um múltiplo inteiro do comprimento de onda teremos no anteparo interferência construtiva (franja brilhante). Matematicamente: d.sen m. m 0, 1, 2, 3,... Para as franjas escuras teremos: d .sen m 1 . 2 m 0, 1, 2, 3,... O número inteiro m é chamado de ordem. Assim, para a franja brilhante central temos m = 0, o primeiro máximo de cada lado da franja central possui m = ± 1 e assim sucessivamente. Do triângulo azul podemos escrever, para θ pequeno: sen Do triângulo laranja podemos escrever: sen Condição para intereferência construtiva: d.sen d d .sen brilhante Substituíndo (I) em (II) e (III): d .sen d .tg d. d y L m. brilhante brilhante tg m. m. m. .L y Essa relação também vale para uma rede de difração. m. y (I) L (II) (III)