Relatório descritivo Coleta Capes - Ano base 2014

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PROPOSTA DO PROGRAMA
2014
Histórico e contextualização do Programa
O ensino da antropologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS teve seu
início em 1942, com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e a cátedra de
Antropologia e Etnologia, no curso de graduação em História e Geografia. Em sua origem, a
antropologia possuía uma marca predominantemente física e biológica, com ênfase na
etnologia e na arqueologia. Os primeiros catedráticos foram médicos e sacerdotes católicos,
autodidatas, que não possuíam formação formal específica em antropologia. As primeiras
disciplinas ministradas foram Etnologia Geral, Etnologia do Brasil e Antropologia
Física/Biológica. Esta marca muda, no entanto, quando, a partir da década de 1960, são
designados como assistentes na Cátedra de Antropologia professores com formação em
história.
Em 1970, com a Reforma Universitária, a faculdade foi transformada no Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas, com quatro departamentos: Filosofia, Psicologia, História e Ciências Sociais
e foi suprimido o regime de cátedra. Neste novo contexto institucional, foi criada a primeira
vaga específica para antropologia, ocupada por um professor com formação em ciências
sociais. Quatro anos depois, seria criado o Curso de Especialização em Antropologia Social,
marco do início do Programa. Em 1979, foi criado o curso de Mestrado e, em 1991, o curso de
Doutorado em Antropologia Social.
Quarenta anos depois de seu início, o PPGAS/UFRGS destaca-se no cenário nacional e
internacional pela sua inserção social e cooperação de pesquisa com outras instituições
acadêmicas do país e do exterior, especialmente no âmbito do Mercosul. A sua excelência
acadêmica é reconhecida pela Capes que, em 2013, concedeu-lhe a nota 07 (sete), depois de
ter mantido, nos três triênios anteriores, a nota 06 (seis). A diversidade de suas linhas de
pesquisa articula-se em torno de um projeto coletivo que lhe dá identidade e projeção. Sua
internacionalização se expressa na produção científica de seus pesquisadores, na sua força de
atração de estudantes estrangeiros de mestrado, doutorado e pós-doutorado, na abrangência
de seu campo de pesquisa empírica, que abarca, hoje, os cinco continentes, e na presença
contínua de professores visitantes de diversos países no quadro de seus docentes temporários.
A estrutura institucional do Programa está fundada sobre o seu Conselho de Pós-Graduação –
formado por 16 docentes permanentes, dois docentes colaboradores e quatro representantes
discentes – e sobre sua Comissão de Pós-Graduação, composta pelo coordenador, o
coordenador substituto e o representante docente – eleitos pelos docentes do Conselho – e
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por um representante discente, eleito pelos alunos. A Equipe Administrativa é formada por
uma secretária executiva e por duas bolsistas que auxiliam na secretaria.
O Programa conta com o Laboratório de Antropologia Social e com diversos núcleos de
investigação que desenvolvem projetos de pesquisa, de extensão e consultorias em áreas
clássicas e inovadoras da antropologia como: cultura, saúde, direitos humanos, cidadania,
religião, etnologia, economia, alimentação, turismo, meio ambiente, migrações e ciência.
Publica, desde 1995, a revista Horizontes Antropológicos, classificada pelo sistema Qualis da
Capes como A1, e as revistas dos núcleos: Debates do NER, Espaço Ameríndio e Iluminuras.
Seus pesquisadores e estudantes contam com uma ampla infraestrutura para pesquisa, com o
acervo de uma das bibliotecas mais importantes em ciências sociais do país, com bolsas de
mestrado, doutorado e pós-doutorado, bem como com auxílios para pesquisa de campo e
participação em eventos científicos.
No cumprimento de sua missão acadêmica e social, o PPGAS/UFRGS vem implementando o
seu projeto, visando metas de qualificação consonantes com a sua posição internacional e sua
liderança no âmbito nacional. Ao longo de sua existência, até 2014, foram defendidas 97 teses
de doutorado e 266 dissertações de mestrado no Programa.
Objetivos
Objetivos geral e específicos
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (PPGAS/UFRGS) tem como objetivo geral proporcionar formação de pós-graduação em
nível de mestrado e doutorado em antropologia social e desenvolver estudos e pesquisas na
área. Seus objetivos específicos são: 1) formar profissionais qualificados para o exercício das
atividades de pesquisa e/ou de docência na área de antropologia social; 2) contribuir para o
desenvolvimento e aprimoramento do conhecimento científico no campo antropológico; 3)
proporcionar ao corpo discente condições eficazes de aprendizado em vista de sua inserção
profissional como antropólogo na sociedade; 4) formar profissionais competentes para
atuação na sociedade para responder à demanda da gestão e administração de políticas
públicas; 5) oferecer um ambiente propício para o crescimento profissional de seus docentes e
discentes por meio da promoção de eventos científicos nacionais e internacionais; 6)
estabelecer e consolidar relações acadêmicas com instituições no país e no exterior por meio
de intercâmbio de professores e alunos; 7) planejar e gerenciar os recursos humanos e
materiais dentro dos parâmetros estabelecidos pela UFRGS, a Capes e o Ministério da
Educação para o desenvolvimento e internacionalização da ciência e do conhecimento.
Perfil do egresso
Os egressos do PPGAS/UFRGS destacam-se na área da antropologia no país e no exterior como
pesquisadores capacitados a realizar investigações e coordenar projetos de relevância
acadêmica e social. Ao lado da pesquisa, atuam na docência em reconhecidas universidades do
país e do exterior em nível de graduação e pós-graduação. Outro setor em que os egressos do
Programa têm se destacado é no âmbito do Estado, na implementação de políticas públicas,
voltadas para as populações vulneráveis, especialmente, nas áreas indígena, afro-descente e
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de migrações. Muitos dos egressos trabalham junto a órgãos governamentais na coordenação
e assessoria de projetos e laudos para a demarcação de terras indígenas e quilombolas, assim
como no Ministério Público, como assessores e peritos na vigilância da aplicação da
Constituição Brasileira, particularmente no que tange o respeito aos Direitos Humanos.
Destacam-se, também, na atuação na área da saúde, coordenando projetos e desenvolvendo
ações voltadas para populações em situação de risco. Outro campo de atuação é na área do
patrimônio cultural e histórico, na assessoria a órgãos públicos responsáveis pela elaboração
de políticas de preservação e difusão da memória e do acervo de bens matérias e imateriais da
cultura nacional. Há que fazer referência, ainda, à atuação na educação básica e fundamental
como formuladores de propostas curriculares de inclusão de conteúdos indígenas e afrobrasileiros nas escolas, assim como o ensino bilíngue em escolas em áreas de forte presença
indígena. Os egressos também atuam junto às Organizações Não-Governamentais de
desenvolvimento social e de defesa dos direitos de minorias sexuais, étnicas e religiosas.
Proposta Curricular
Estrutura curricular
A estrutura acadêmica e curricular do Programa está em consonância com suas linhas de
pesquisa e com os projetos de pesquisa desenvolvidos em seus núcleos. O Programa conta
com 12 linhas de pesquisa e 47 disciplinas de 04 créditos/60 horas cada – 04 obrigatórias e as
demais eletivas – que são ofertadas pelos seus professores regularmente e de forma
alternada. Além das disciplinas, a grade curricular do Programa inclui 08 tópicos de 01
crédito/15 horas ou 02 créditos/30 horas, que são ofertados esporadicamente por professores
do Programa geralmente em parceria com professores visitantes. As disciplinas oferecem os
conteúdos fundamentais para a formação clássica de um antropólogo, ao passo que os tópicos
apresentam temas emergentes e inovadores que buscam abrir horizontes e perspectivas novas
para os estudantes. O Programa possui os cursos de mestrado acadêmico e de doutorado.
O prazo regimental para obtenção do título de mestre é de 02 anos, a contar da data inicial da
matrícula do aluno. Em 2014 houve uma mudança no Regimento do Programa e o número de
créditos para o mestrado passou de 32 para 28, sendo que o número de créditos obrigatórios
permaneceu o mesmo. Dos 28 créditos, 12 créditos são provenientes das disciplinas
obrigatórias – Teoria Antropológica I; Teoria Antropológica II e Métodos e Técnicas de Pesquisa
– os demais a partir do elenco de disciplinas e tópicos especiais, oferecido pelo Programa. Os
alunos devem cursar um mínimo de 08 créditos em disciplinas eletivas e um máximo de 04
créditos em tópicos especiais. Outros créditos podem ser obtidos com as disciplinas Estágio
Docência e Práticas Acadêmicas. A fase de obtenção de créditos ocorre nos três semestres que
seguem a data de ingresso do aluno no Programa. No decorrer do terceiro semestre, é exigido
do aluno a apresentação de um plano de estudos em vista à elaboração da dissertação. A
defesa da dissertação se realiza em sessão pública, diante de uma Banca Examinadora,
constituída, além do orientador, de três doutores designados pela Comissão de PósGraduação, sendo pelo menos um deles externo ao Programa.
O prazo regimental para a obtenção do título de doutorado é de 04 anos e a exigência mínima
é 44 créditos, dos quais 12 são oriundos de disciplinas obrigatórias do mestrado, 04 créditos da
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disciplina "Seminário de Doutorado". Os outros 28 créditos devem ser cursados como
disciplinas eletivas ou tópicos especiais. O Programa pode reconhecer até um terço dos
créditos opcionais cursados em outros programas de pós-graduação. Os alunos que cursaram
o mestrado no PPGAS/UFRGS têm validados todos os créditos concluídos anteriormente,
desde que os mesmos tenham sido cursados a menos de 06 anos. O aluno de doutorado
deverá apresentar, até o final do segundo semestre letivo, o projeto de tese. No final do
quinto semestre do curso ele deverá realizar o Exame de Qualificação diante de uma banca
constituída para esta finalidade que será composta pelo orientador, que presidirá o exame, e
por dois outros professores doutores. A defesa da tese é feita em sessão pública, diante de
uma Banca Examinadora, constituída, além do orientador, de, no mínimo, três doutores, sendo
pelo menos dois examinadores externos ao Programa, e, um destes, externo à UFRGS.
O processo de seleção para ingresso no mestrado e no doutorado é realizado mediante editais
públicos específico para cada um dos níveis, elaborado pelas respectivas comissões de seleção,
aprovados pela Câmara de Pós-Graduação da UFRGS e divulgados na página web do Programa.
As inscrições são realizadas online e os resultados de cada uma das etapas do processo são
divulgados na página web do Programa. Ao lado do processo regido por estes editais, o
Programa também contempla estudantes selecionados pelo Edital PEC-PG do Ministério do
Exterior/CNPq.
Experiências inovadoras de formação
Há quatro experiências inovadoras que podemos registrar quanto ao processo de formação
dos alunos. A primeira está relacionada com a disciplina “Práticas Acadêmicas” que visa
acompanhar os alunos nas atividades acadêmicas fora da sala de aula, ao mesmo tempo em
oferece suporte teórico e metodológico para elaboração de textos científicos e formação para
participar em processos de organização de eventos acadêmicos. A segunda diz respeito às
disciplinas “Estágio de Doutorado” e “Estágio de Mestrado” que buscam preparar os alunos de
doutorado e de mestrado, respectivamente, para o exercício da docência em antropologia no
nível de graduação. A disciplina oferece recursos metodológicos e didáticos para o ensino e
suporte pedagógico no exercício do estágio. A terceira experiência é a criação da disciplina
“Oficina de Etnografia”, que acompanha a produção etnográfica dos alunos em formação, com
ênfase nas técnicas de pesquisa de campo, estudo de estilísticas de descrição e interpretação,
reflexão sobre o tema da ética e restituição dos resultados da pesquisa aos interlocutores do
campo. Outra experiência tem sido a oferta frequente de tópicos especiais, muitos oferecidos
por professores visitantes, sobre temas de ponta nas pesquisas em antropologia. Esta
modalidade de ensino tem conferido mais flexibilidade à estrutura curricular e proporcionado
o contato mais direto dos alunos com a produção internacional em antropologia. Em 2014, por
ocasião dos 40 anos do Programa, foi realizado, durante o mês de março, uma série de
eventos acadêmicos relacionados com as linhas de pesquisa e as disciplinas que estavam
sendo oferecidas no semestre. Estes eventos transcorrem durante todos os dias letivos do mês
e trouxeram para o programa um grande número de professores e pesquisadores estrangeiros
e de outras instituições nacionais. A estes eventos de março, somaram-se outros que
aconteceram no decorrer do ano e que relacionamos em seguida: 1) Colóquio - Biotecnologia e
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justiça criminal: diálogos Brasil-Portugal acerca dos Bancos de Perfis Genéticos; 2) Colóquio Debates sobre Ciências em Perspectiva; 3) Colóquio - O cientista social e seus
públicos: dilemas da etnografia em campos “up”; 4) Colóquio - Outras Simetrias: diálogos
antropológicos sobre humanos e animais; 5) Colóquio - Tecnologias de identificação:
Documentos, perfis e práticas de legibilidade; 6) Escola de Altos Estudos/CAPES: Sociedade
Civil, Democracia e Contestação; 7) Exposição - Vila Dique: Entre o transitório e o permanente;
8) Exposição: Os ritmos de construção destrutiva e de destruição construtiva nos tempos de
Copa em Porto Alegre; 9) Jornada Infância e Família; 10) Seminário - Estado e a produção de
legibilidade: tecnologias e moralidades; 11) Seminário – Metodologia de pesquisa qualitativa;
12) Seminário de Antropologia e Desenvolvimento; 13) Seminário SobreNaturezas:
Ambientalização e Práticas Escolares; 14) Seminário SobreNaturezas: antropologia, ambiente e
educação; 15) Seminário: Agências e comitês de bacia: olhares cruzados sobre experiências na
França e no Brasil; 16) Seminário: Etnografias da economia e da política; 17) Seminário: Tempo
e Trabalho; 18) Simpósio: Antropologia e Etnografia em Contextos Urbanos: diálogos com os
clássicos e as interpretações temáticas; 19) VI Encontro Internacional de Cinema e Vídeo
Etnográfico Testemunhal. Palestras e aulas magnas: Aula Aberta - Debate sobre Práticas
de Governo e Ciências da/na Vida; Aula inaugural: Translocal Knowledge Practices in
Anthropology, Astrophysics and Gender Studies; Conferência - Tecendo linhagens:
trajetórias na consolidação da antropologia (Parte I) – O legado da antropologia
brasileira: relato de Roque Laraia; Conferência - Transformando a paisagem póscolonial: tempo-espaço e socialidade Ndyuka; Conferência com prof. Jean Segata
(PPGAS/UFRN): Ontologias Negociadas: sobre animais de estimação e seus humanos;
Conferência: Cultivos de hombres: reflexiones en torno de las micro-bio-políticas de la
identidade; Conferência: Religião, migração, globalização; Conferência: Sobre a lei,
seus mercados e suas pessoas: uma etnografia da defesa da concorrência no Brasil;
Palestra - Arte urbana: continentes e fronteiras; Palestra - Feitiçaria e Mobilidade na
África Ocidental: uma etnografia da circulação de Kórda, méstris e korderus; Palestra Os (des)caminhos do patrimônio: algumas reflexões antropológicas; Palestra Processes of Securitization: Gated Communities, Market Rate Co-operatives and
Condominiums in New York; Palestra - Universidades Interculturais no México. Uma
experiência de perto. Analise da situação atual e perspectivas desde o olhar
antropológico; Relação entre a fotografia de documentação e a utilização da fotografia
pelas ciências sociais; Territorialidades ameríndias e as políticas governamentais sobre
regularização das terras indígenas.
Infraestrutura
Laboratórios
O Programa conta com um Laboratório de Antropologia Social que articula as atividades de
pesquisa desenvolvidas no âmbito dos núcleos e grupos de pesquisa. Todos os núcleos de
pesquisa funcionam integrados ao Laboratório e possuem salas equipadas com ar
condicionado, computadores, impressoras e scanner para uso dos professores e dos alunos.
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Fazem parte do Laboratório o Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL) e o Banco de Imagens
e Efeitos Visuais (BIEV). O Núcleo de Antropologia Visual possui equipamentos de filmagem,
câmeras fotográficas, microfones, computadores, gravador de voz digital, câmara de vídeo
digital, ilha de edição, impressoras, scanner, televisão, fones de ouvido, armários para os
acervos, ar condicionado e quadros para composição de exposições fotográficas. O Banco de
Imagens está equipado com computadores, sistema de captação, edição e projeção de
imagens, estação de edição de fotografia, câmeras fotográficas e de vídeo digital,
equipamento de captação de áudio digital, gravador de áudio digital, microfones. Também
está situado no Laboratório o Projeto de História da Antropologia, que mantém um acervo de
documentos sobre a trajetória da antropologia no Rio Grande do Sul. Por fim, o Laboratório
sedia o Núcleo de Estudos Avançados em Antropologia Social, que congrega os estagiários
seniores e de pós-doutorado, vinculados temporariamente ao Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social. Em 2014, o Programa reformou, mobiliou e equipou a sala do Núcleo de
Antropologia Visual (NAVISUAL) e o Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV), da Revista
Horizontes Antropológica e a sala de aulas.
Recursos de informática
Os recursos de informática no Programa podem ser apresentados em termos de hardwares e
de software. Quanto aos hardwares, os diversos setores estão bem equipados e têm
atualizado periodicamente os seus equipamentos. A rede de computadores está distribuída
pelo laboratório, os núcleos, as salas dos professores, a editoria das revistas, a sala de aula, a
secretaria e a sala de coordenação. A Coordenação e a Secretaria do Programa possuem,
respectivamente, dois computadores e uma impressora com scanner, utilizados para fins
administrativos. A sala de aula do Programa está equipada com um computador e um projetor
multimídia. Os núcleos estão providos com computadores para uso dos docentes e dos
estudantes. Cada docente também possui um computador para seu uso exclusivo em
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Por fim, o Programa se utiliza dos recursos de
informática do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, que conta com três auditórios, todos
com computadores e projetores multimídias, para realização de conferências e evento, e um
laboratório de informática, no qual há 40 computadores disponíveis para uso de discentes de
pós-graduação e graduação.
Quanto aos softwares, o Programa conta com um dos melhores centros de processamento de
dados das universidades brasileiras. O CPD/UFRGS oferece um suporte altamente qualificado
para a gestão da pós-graduação por meio do sistema Pós-Grad, que possibilita acompanhar o
estudante em ambiente virtual de sua inclusão como aluno até a confecção do diploma. Este
sistema está integrado com o Portal do Servidor e o Portal do Aluno, que dão acesso aos
principais serviços de funcionamento do Programa. Entre estes serviços, destacamos: a
matrícula online; a proposição, avaliação e homologação de bancas de defesa de teses e
dissertações; a apropriação e divulgação dos conceitos das disciplinas; a solicitação e
elaboração do diploma etc. Integrado a este sistema, está o processo seletivo, todo ele
informatizado, da inscrição à divulgação e primeira matrícula do aluno. O Pós-Grad é
complementado pela página web do Programa que, além de ser um instrumento de
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visibilidade, é uma importante ferramenta que torna acessível as informações sobre a vida e
desenvolvimento do Programa, assim como os meios para o exercício de uma gestão
participativa e transparente.
Biblioteca
A Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades da UFRGS (BSCSH/CDS) é uma das mais
importantes bibliotecas setoriais do gênero do país. Seu acervo, em 2013, era composto por
195.000 volumes de livros impressos e 1800 coleções (títulos) de periódicos. Possui, também
diversas coleções de e-books, num total aproximado de 36.000 títulos, disponibilizadas no
sistema da biblioteca. Quase a totalidade das teses e dissertações defendidas, a partir de
2001, encontra-se disponível no Repositório Digital da biblioteca da UFRGS. As defendidas em
anos anteriores estão sendo digitalizadas e disponibilizadas aos poucos. A biblioteca ainda
possui os acervos do Centro Brasileiro de Documentação e Estudos da Bacia do Prata (CEDEP) e
do Centro de Documentação Social (CDS) com vasta documentação sobre as políticas de
fronteira e sobre os movimentos sociais no Sul do país.
A Biblioteca disponibiliza terminais para acesso ao Portal de Periódicos/CAPES e notebooks
com acesso a internet para que os usuários possam desenvolver atividades acadêmicas no seu
interior. A BSCSH/CDS presta importantes serviços de suporte acadêmico para as atividades de
ensino, pesquisa e extensão da universidade, oferecendo os seus serviços a pesquisadores e
universitários da UFRGS e de outras universidades brasileiras, além de estar aberta para
consulta local ao público em geral. Entre os projetos prioritários da UFRGS inclui-se a
edificação de um novo prédio para a Biblioteca Setorial. Em 2014 a Biblioteca passou, ao longo
de todo o ano, por uma reforma profunda, depois de um acidente de relativa proporção. Neste
período o atendimento foi restrito e realizado em local provisório. As obras estão finalizando e
a biblioteca passará a contar com novos equipamentos, mais modernos, possibilitando uma
melhor acessibilidade ao seu acervo.
Outras informações
O Programa conta com uma sala para a coordenação, onde também são realizadas as reuniões
do Conselho e com uma secretaria bem equipada. Nos últimos anos a coordenação tem
investido na informatização dos processos administrativos e de pesquisa. No entanto, como
será registrado na avaliação do Programa neste documento, no item referente aos pontos a
que precisam ser melhorados para o seu desenvolvimento, a infraestrutura que a UFRGS
disponibiliza, assim como o suporte técnico-administrativo, está muito aquém das demandas e
das necessidades dos Programas CAPES/PROEX.
Integração com a graduação
Indicadores de integração com a graduação
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Todos os docentes do Programa atuam na graduação, ministrando ao menos duas disciplinas
por ano no curso de Ciências Sociais e/ou noutros cursos da universidade. Entre estes cursos,
destacamos aqueles nos quais as disciplinas “Introdução à Antropologia” ou “Antropologia do
Corpo e da Saúde” são obrigatórias: Serviço Social, Nutrição, Educação Física, Fisioterapia,
Enfermagem e Engenharia Hídrica. Somam-se a estes cursos, aqueles para os quais disciplinas
de antropologia são consideradas optativas: História, Geografia, Comunicação, Filosofia,
Design, Museologia, etc. Além do trabalho em sala de aula, os docentes do Programa também
orientam monografias de graduação nos cursos de Ciências Sociais e de Políticas Públicas. Os
quatro professores que não estão vinculados ao Departamento de Antropologia atuam em
seus respectivos departamentos, lecionando e orientando nos cursos de graduação em
música, medicina, comunicação e psicologia.
Os docentes permanentes do Programa contam com quotas de bolsas de Iniciação Científica
(PIBIC, BIC, FAPERGS, CNPq/Edital Universal). Cada professor possui de 01 a 03 destas bolsas,
concedidas mediante editais públicos a que os professores concorrem no âmbito da UFRGS ou
associadas a projetos específicos. Além dos bolsista, os professores orientam estudantes de
iniciação científica voluntários que participam dos grupos e núcleos de pesquisa. Há que se dar
destaque para a atuação de docentes do Programa em projetos e ações de suporte e
acompanhamento aos estudantes quotistas sociais e étnicos. Neste sentido, destacamos a
atuação junto aos indígenas que entraram na universidade por processo especial.
A integração com a graduação também se realiza por meio de bolsas de extensão que engajam
os estudantes nas atividades voltadas à organização de eventos e exposições e projetos de
intervenção social, especialmente nas áreas da educação e da demarcação de áreas indígenas,
do reconhecimento de terras de quilombolas, no apoio e regulação de migrantes e na
elaboração de laudos técnicos associados a ações compensatórias a projetos de impacto
social. Por fim, destacamos os bolsistas que atuam no auxílio administrativo na secretaria e na
coordenação, assim como nas revistas do Programa (Horizontes Antropológicos, Debates do
NER, Iluminuras e Espaço Ameríndio). Estes alunos adquirem um conhecimento importante
sobre o funcionamento da universidade, os processos de produção e divulgação do
conhecimento e de editoria de periódicos científicos.
Os estudantes de graduação que participam dos núcleos tem a oportunidade de iniciar-se na
atividade de pesquisa e no debate crítico sobre o conhecimento. Além das reuniões de
pesquisa de rotina, os núcleos promovem oficinas voltadas para a formação dos alunos de
graduação. Os núcleos e grupos de pesquisa são um espaço privilegiado extracurricular de
formação.
Outro instrumento de integração são os eventos científicos promovidos e/ou apoiados pelo
Programa e abertos à participação dos alunos de graduação. Entre estes, destacamos aqueles
que têm os alunos de graduação como seu principal alvo. São eles: 1) Salão de Iniciação
Científica. Todos os docentes permanentes do Programa atuam a cada ano no Salão de
Iniciação Científica da UFRGS, acompanham a preparação e apresentação de seus orientandos
e participam das bancas de avaliação do Salão. Os docentes também participam do Comitê de
Iniciação Científica da UFRGS, onde são definidas as políticas de iniciação e a organização do
evento. 2) Olhares Diversos e Contemporâneos. Este evento é promovido pelo Programa e
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realiza-se com periocidade anual e tem como objetivo principal integrar os estudantes de
graduação e de pós-graduação, que apresentam trabalhos científicos que são comentados e
avaliados por professores do Programa e de fora. 3) Oficinas e cursos de curta duração. Os
núcleos e grupos de pesquisa também realizam esporadicamente oficinas e cursos de curta
duração para os alunos de graduação. 4) Eventos. Os alunos de graduação são estimulados por
seus orientadores e apoiados pelo Programa, com auxílio de projetos e de programas de
fomento à pesquisa da UFRGS para participar de eventos científicos em outras instituições e
cidades.
Estágio docente
O Programa define como orientação que os alunos bolsistas façam pelo menos um semestre
de estágio docente numa disciplina do Departamento de Antropologia, ministrada para a
graduação, no decorrer do curso de mestrado e de doutorado. Os demais alunos também
podem atuar como estagiários voluntários e são apoiados e orientados no exercício do estágio.
Os alunos estagiários matriculam-se nas disciplinas de “Estágio Docente de Doutorado” ou de
“Estágio Docente de Mestrado” e são acompanhados pelo professor que ministra as disciplinas
que os instrui sobre os fundamentos da prática didática de ensino de terceiro grau. Os
estagiários auxiliam o professor responsável pela disciplina na elaboração do programa da
disciplina, na proposição de recursos pedagógicos e materiais audiovisuais, na apresentação
dos conteúdos programáticos, no desenvolvimento do plano de aulas e na avaliação dos
alunos. Eles também acompanham os estudantes de graduação na iniciação à pesquisa e
auxiliam na elaboração de suas monografias. Em 2014 estiveram em sala de aula, realizando
estágio, 17 alunos de doutorado e 13 alunos de mestrado. Estes alunos participaram como
ministrantes das disciplinas de antropologia que os docentes do Programa, vinculados ao
Departamento de Antropologia da UFRGS, ofereceram para os cursos de ciências sociais e
outros cursos da UFRGS que incluem disciplinas de antropologia em seus currículos.
Intercâmbios
Nacionais
O Programa participa, por meio de seus professores e alunos, de projetos, grupos e redes de
pesquisa, exercendo, em muitas dessas instâncias, papel de liderança e protagonismo. Os
formatos destes intercâmbios podem assumir um caráter mais interinstitucional, como os
projetos, mais permanente, como os grupos, ou mais aberto, como as redes. Em seguida,
destacamos alguns destes intercâmbios, apresentando-os a partir dos formatos que eles
adquirem na prática acadêmica, tendo presente, no entanto, que estes formatos se
sobrepõem e se articulam mutuamente.
Projetos
Os PROCADs, além de se apresentarem como uma ação de inserção social, como está descrito
noutro item da Proposta do Programa, eles também se apresentam como mediadores de
intercâmbios nacionais. Os três PROCADs recentes do Programa (dois vigentes e um que
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finalizou em 2012) estabeleceram condições propícias para o desenvolvimento de
intercâmbios intensos entre as universidades envolvidas. Neste sentido, destacamos os
intercâmbios com as universidades UFPA, UFBA, UFG e UFSC no âmbito dos PROCADs que vem
se realizando por meio de missões de trabalho e de estudo, com mobilidade de professores e
estudantes de pós-graduação e graduação entre estas instituições, a realização de eventos
científicos e ofertas de disciplinas e cursos de curta duração, assim como as publicações que
vem resultando deste intercâmbio.
Grupos de pesquisa
O Programa mantém um intercâmbio com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Corpo e Saúde
da Universidade Federal de Santa Maria para promover pesquisas, publicações e organização
de eventos, entre os quais se destaca o “Seminário Olhares Diversos e Contemporâneos”,
realizado anualmente, que vem sendo organizado conjuntamente com participação de
professores e alunos de pós-graduação e de graduação das duas universidade.
Um intercâmbio institucional entre o PPGAS/UFRGS e o PPGEdu (Programa de Pós-Graduação
em Educação da PUC-RS) mantém o Grupo de Pesquisas “SobreNaturezas”, que reúne
professores, alunos de pós-graduação e de graduação e pós-doutorandos vinculados às duas
instituições para desenvolver pesquisas e atividades de ensino e extensão na área da
antropologia e da educação ambiental. O grupo realiza reuniões quinzenais de estudo e
pesquisa, promove eventos científicos e articula uma rede de pesquisadores que inclui
professores e alunos das seguintes universidades: UFRPE e UFPR. O grupo também está
inscrito no diretório do CNPq como o grupo de pesquisa “Cultura, Ambiente e Percepção”, a
partir do qual articula uma rede mais extensa de pesquisadores e instituições em âmbito
nacional.
Professores e alunos do Programa participam do grupo de pesquisa Antropologia da Economia
e da Política (Gaep) em parceria com a PUC-RS e realizam investigações, promovem
seminários, publicações e atividades em eventos científicos da área sobre as dinâmicas sociais
e as lógicas culturais atinentes à economia e à política.
O Programa realiza intercâmbios por meio de seus núcleos e grupos de pesquisa que
integram, entre seus participantes, professores e estudantes de outros programas de pósgraduação e de cursos de graduação das universidades do estado do Rio Grande do Sul.
Destacamos a participação de pesquisadores da UFPel no NIT, no NACi e no NAVISUAL.
Professores e estudantes da Unisinos e da PUC-RS participam do NER, do NACi e do GAEP.
Professores do IFRS de Osório/RS e Porto Alegre/RS participam do Navisual e do BIEV.
O Programa mantém um intercâmbio de pesquisa com UFG, estabelecido entre os núcleos
Navisual e BIEV, pela UFRGS, e NEAP, pela UFG, para desenvolvimento do Projeto: “Realeza
Negra - Memória, Arquivo e Expressões Museais da Irmandade de Pretos de Santa Ifigênia Ouro Preto (MG)”. O projeto conta com Financiamento do CNPq, sob a coordenação da UFG.
O Programa realiza intercâmbio de consultoria e parceria, por meio do Navisual e BIEV, para
desenvolvimento do Projeto Eu Vivo na Floresta Aprendendo a me Curar: Usos Ritualísticos de
Ayahuasca em Alagoas. O projeto está alocado no Laboratório Antropologia Visual em Alagoas
- AVAL - do Instituto de Ciências Sociais/UFAL e conta com apoio do CNPq, aprovado em edital.
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O Programa, por meio do Navisual, BIEV e NUPECS, mantém parceria com Laboratório de
Antropologia e Imagem da Universidade Federal do Ceará. Esta parceria inclui consultorias,
realização de eventos e publicações conjuntas entre estas instituições participantes.
O Programa participa do Observatório das Metrópoles, sediado no Instituto Latino-Americano
de Estudos Avançados (ILEA/UFRGS). O Observatório reúne pesquisadores de outros
programas da UFRGS, da Fundação de Economia e Estatística (FEE/RS) e da ONG – CIDADE Centro de Assessoria e Estudos Urbanos para a realização de pesquisas em rede sobre a
temática urbana e metropolitana. Em 2014 o Navisual finalizou o projeto de pesquisa Trabalho
e Cidade: Antropologia da memória do trabalho na cidade moderno-contemporânea, que
obteve financiamento do AUX-PE-PNPD-2523/2009.
O Programa está associado ao núcleo interdisciplinar Centro de Pesquisas e Estudos sobre
Desastres no Rio Grande do Sul - CEPED, sediado na UFRGS. O Centro realiza pesquisas e
estudos sobre dos desastres naturais e antropogênicos e sua dinâmica. Engloba atividades de
ensino, pesquisa e extensão, intercâmbio de conhecimento e experiências com o objetivo de
contribuir para a prevenção e minimização dos desastres e seus efeitos.
O Programa está associado ao Laboratório da Cidade e do Contemporâneo, da Universidade
Federal de Alagoas - LAAC/CSO/UFAL, por meio de parceria realizada com BIEV e NUPECS, para
desenvolver pesquisas na área de Antropologia Urbana. No âmbito desta parceria têm sido
realizadas consultorias e produção bibliográfica e audiovisual entre as duas instituições.
Redes
O Programa está inserido na Rede Nacional de Pesquisa sobre Antropologia da Ciência e da
Tecnologia por meio do Grupo de Pesquisa Ciências na Vida com pesquisadores e estudantes
de pós-graduação da Universidade de Brasília, da Universidade Estadual de Campinas. A rede
realiza pesquisas, produz publicações e organiza eventos específicos e atividades conjuntas nos
principais eventos internacionais de antropologia no país e no exterior. A rede nacional
mantém uma articulação com redes de outros países, especialmente do Mercosul.
Professores e alunos do Programa participam da rede de pesquisa sobre Cultura e Turismo”
(CNPq), que articula pesquisadores na área de antropologia e turismo da Universidade Federal
de Juiz de Fora, da Universidade de Caxias do Sul, da Universidade Federal de Campina Grande,
da Universidade Estadual de Santa Cruz e da Universidade Federal do Pampa em atividades de
pesquisa, organização de eventos e publicações conjuntas.
Professores e alunos do Programa integram a rede de pesquisa Animalia, sediada no Instituto
Latino Americano de Estudos Avançados – ILEA/UFRGS, que realiza pesquisas sobre relações
humano-animais na área das Ciências Humanas. Participam, além dos pesquisadores da
UFRGS, pesquisadores das seguintes universidades: UFPR, UFPE, UFRN, UnB, UFRBA, UFSCar,
UERJ, PUC-RS. Esta rede tem realizado seminários de estudos e organizado atividades em
eventos, assim como publicações conjuntas.
O Programa participa da rede de estudos sobre ética na pesquisa com participação da
Associação Brasileira de Antropologia e de pesquisadores das universidades UFRJ/MN,
UNIFESP, UFPel e UFSC. A rede assessora a direção da ABA em questões relativas à
12
regulamentação da ética, realiza seminário específicos sobre o tema, realiza pesquisas
conjuntas e publica textos e organiza coletâneas científicas.
O Programa está inserido numa rede de Antropologia Visual que inclui a UFPB, UFPel, UFSC.
Os participantes da rede desenvolvem pesquisas conjuntas, prestam consultorias na área,
apoiam grupos iniciais de Antropologia, realizam eventos específicos e organizam atividades
em congressos gerais de antropologia, publicam e coautoria e organizam coletâneas conjuntas.
Esta rede articula os núcleos de Antropologia visual dos Programas de Pós-Graduação e
Antropologia e Ciências Sociais no país. Em 2014 71 professores brasileiros, de outras
instituições de pós-graduação estiveram no Programa para atividades de pesquisa e ensino.
Foram: Adriana Vianna (UFRJ); Alex Giuliano Vailati (UFSC); Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer
(USP); Ana Luisa T. de Menezes (UNISC); Ana Maria Gomes (UFMG); Ana Paula Fracalanza
(USP); Antonádia Borges (UnB); Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC); Bernadete
Beserra (UFC); Carlos Sautchuk (UnB); Carmen Rial (UFSC-ABA); Ceres Karam Brum (FSM);
Christina Vital da Cunha (UFF); Ciméa Bevilaqua (UFPR); Clarice Ehlers Peixoto (UERJ); Claudia
Turra Magni (UFPEL); Daniela Manica (UFRJ); Edgar Rodrigues Barbosa Neto (UFMG); Edgar
Teodoro Cunha (UNESP); Edviges Marta Ioris (UFSC); Elisa Lipkau (INAH); Evelyn Martina
Schuler Zea; Felipe Vander Velden (UFSCar); Felipe Vander Velden (UFSCar); Gabriel Alvarez
(UFG); Gabriela Scotto (UFF); Gersem Baniwa (UFAM); Gloria Diógenes (UFC); Iara Maria de
Souza (UFBA); Ilka Boaventura Leite (UFSC); Inácio Jacodsen (UFSC); Isabel Carvalho (PUCRS);
Jaildo Santos Pereira (UFRB); Jean Segata (UFRN); João Pacheco (UFRJ); Lady Selma Ferreira
Albernaz (UFPE); Laura Lowenkron (Unicamp); Manuel Ferreira Lima Filho (UFG); Marcelo
Domingos Sampaio Carneiro (UFMA); Maria Claudia Pereira Coelho (IUPRJ); Maria Luiza
Rodriguez (UFG); Maria Luiza Rodriguez (UFG); Mariana Cavalcanti Rocha dos Santos
(CPDOC/FGV-RJ); Mariza Peirano (UnB); Marko Monteiro (Unicamp); Mauricio de Camargo
Teixeira Panella (UFRN); Milton Roberto Ribeiro Guran (UFF); Mônica Thereza Soares
Pechincha (UFG); Octavio Andres Ramon Bonet (UFRJ); Olívia Maria Gomes da Cunha (UFRJ);
Paulo José Brando Santilli (Unesp); Paulo Lopes Varella Neto (Agência Nacional de Águas);
Paulo Santilli (Unesp); Pedro Ferreira (Unicamp); Percy Soares Neto (CNI); Rafael Devos (UFSC);
Regina Facchini (Unicamp); Regina Novaes (UFRJ); Roberto Novaes (UFRJ); Roberto Veras
(UFPB); Rodrigo Grazinoli Garrido (Univ. Católica de Petrópolis); Rogério Reus Gonçalves da
Rosa (UFPel); Ronaldo de Oliveira Corrêa (UFPR); Roque Laraia (UnB); Rosa Maria Formiga
Johnsson (UERJ); Rosane Aparecida Rubert (UFPel); Rosane Manhães Prado (UERJ); Selma
Ferreira Albernaz (UFPE); Taysa Schiocchet (Unisinos); Theophilos Rifiotis (UFSC); Viviane
Vedana (UFSC).
Internacionais
Os intercâmbios internacionais são aqui apresentados segundo os dois formatos. O primeiro
são os intercâmbios bilaterais do Programa com instituições e pesquisadores que se
formalizam em convênios de cooperação que envolvem mobilidade de professores e
estudantes, convenções de cotutela, convites para palestras, conferências, aulas inaugural,
bancas de defesa de teses. O segundo são os intercâmbios multilaterais, articulando
pesquisadores e instituições de diversos países que se associam para a realização de um
projeto internacional de pesquisa e/ou que fazem parte de uma rede de trocas de informação,
produção conjunta de dados empíricos, organização de eventos e atividades para compartilhar
e divulgar resultados de pesquisa. Se os intercâmbios do primeiro formato acontecem no
âmbito institucional da coordenação do Programa, os do segundo formato são promovidos
especialmente pelos núcleos e grupos de pesquisa.
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Intercâmbios bilaterais
Alemanha
Convênio com a Freie Universität, Berlin (FUB) por meio do ILEA/UFRGS & Instituto Latinoamericano da Freie Universitat, Berlin. O convenio promove o intercâmbio de professores e
estudantes e desenvolve pesquisas em áreas de interesse comum. Em 2013, foram realizadas
duas missões de trabalho de uma professora e de uma pesquisadora do Programa, que
passaram seis meses como pesquisadoras visitantes na FUB.
Convênio com a Universidade de Tübingen, no âmbito do qual têm sido realizadas missões de
trabalho e de estudo nos dois sentidos. O convênio inclui missões de estudo (bolsa sanduíche)
e convenções de cotutela que estão em vigência.
Argentina
Programa Centros Associados da Pós-Graduação Brasil-Argentina - Edital nº 008/2013
CAPES/CAPG-BA. Instituições participantes: IDAES/UNSAM (Argentina), Museu Nacional, UFRJ
e UFRGS (Brasil). Incluem de missões de estudo de estudantes brasileiros na Argentina e viceversa, missões de trabalho de professores nos dois sentidos, ensino, projetos de pesquisa,
publicações, organização de eventos.
Intercâmbio Interuniversitário entre a Faculdad de Filosofia y Letras da Universid de Buenos
Aires – UBA, Buenos Aires/Argentina e a Projeto: La antropología de la salud: Brasil y Argentina
e o PPGAS/UFRGS, Porto Alegre/Brasil para desenvolver o projeto de pesquisa “Perspectivas
en los estudios sobre tramas locales de atención y acceso a servicios de salud”. O projeto tem
o apoio da Secretaría de Políticas Universitarias do Ministerio de Educación da Argentina.
Colômbia
Professor Visitante Estrangeiro (PVE-CNPq). O Programa recebeu, em parceria com o
Programa de Pós-Graduação em História – UFRGS, um professor visitante da Universidade de
Cauca/Colômbia), por 10 meses. Este pesquisador desenvolveu atividades de pesquisa,
ministrou um tópico (30 horas), organizado pelos dois PPGs, ministrou conferências, participou
de um evento do Ciclo de Antropologias na América Latina.
Chile
O Programa mantém intercâmbio com Universidade do Chile para desenvolver pesquisas nas
áreas Antropologia e Envelhecimento e Antropologia Ambiental, com ênfase em riscos e
desastres ambientais. O intercâmbio inclui mobilidade de professores e de estudantes,
pesquisas conjuntas e publicações.
Cabo Verde
O Programa participa do convênio de cooperação Brasil/Cabo Verde que implantou o
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade de Cabo Verde, com apoio
da CAPES e do Ministério de Relações Exteriores do Brasil. Professores e egressos do Programa
participam deste projeto por meio de missões acadêmicas nas áreas do ensino, com oferta de
disciplinas e orientações, da pesquisa, da extensão e da administração.
Equador
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O Programa mantém vínculo de cooperação com a Escuela de Constitucionalismo y Derecho
del Instituto de Altos Estudios Nacionales (IAEN), do Equador, na área da pesquisa e do ensino.
Um professor deste instituto participa como coorientador de tese de doutorado.
Espanha
O Programa mantém convênio que a Universitat Rovira i Virgili, em Tarragona para realização
de pesquisas e intercâmbios de professores e alunos de pós-graduação. O convênio abrange
especialmente as áreas da antropologia urbana, do patrimônio cultural, da alimentação e do
turismo.
Estados Unidos
Projeto Construindo uma Nação Plural: Multiculturalismo e Identidade no Brasil e nos Estados
Unidos/Making One Nation of Many: Multiculturalism and Identity in Brazil and United States,
aprovado no âmbito do Edital CAPES/FIPSE Projeto 098/10. O projeto inclui a Universidade
Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e a Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, no
Brasil, e a Vanderbilt University e a University of Florida Gainesville, nos Estados Unidos. A
coordenação do Projeto pelo Brasil está na UFRGS. Em 2013 a coordenaora participou de
Missão Trabalho de 30 dias, no escopo deste projeto, na University of Florida at Gainesville
(UF). Neste período participou do evento internacional Emergent Brazil Conference. No ano de
2013 a UFRGS enviou 4 alunos de graduação do Curso de Ciências Sociais que cursaram com
êxito um semestre letivo, 3 deles na VU e 1 na UF e 04 alunos das universidades americanas
que cursaram 1 semestre aqui. No total este projeto (de 2010 a 2013) já proporcionou o
intercâmbio acadêmico de 23 estudantes, 9 americanos, todos estes cursaram um semestre
acadêmico na UFRGS e 14 brasileiros (advindos da UFRGS e UFPE) que cursaram um semestre
nas VU e UF. O Programa também acolheu um aluno de pós-graduação, com Bolsa Fulbright.
O Programa participa do projeto de investigação e intervenção social com as unversidades da
Geórgia, de Michigan e do Estado do Arizona, nos Estados Unidos e a Universidade Federal do
Ceará e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Ceará, para desenvolver pesquisas
sobre situações de risco, condições climática e vulnerabilidade produzidas por catástrofes
ambientais. O projeto conta com fundos do edital Franklin International Faculty Exchange
(FIFE), da Universidade da Geórgia, e aportes financeiros da National Science Foundation e da
National Oceanic and Atmospheric Administration (USA) e do Governo do Ceará e do Banco de
Desenvolvimento do Nordeste (Brasil). O projeto inclui missões de trabalho, com professores
do Programa em estágio sênior na universidade da Geórgia e vice-versa, e missões de estudo
de alunos de doutorado do Programa, realizando estágio sanduíche na mesma universidade
nos EUA. Estão previstas também missões de curta duração de professores e estudantes,
organização de eventos e de atividades conjuntas em eventos internacionais nos Estados
Unidos e no Brasil.
O Programa mantém convênio com a Universidade de Brown que inclui intercâmbios de
professores nos dois sentidos e missões de estudo de alunos de pós-graduação e de graduação
para realizarem estágios de doutorado e de graduação em ambas as universidades. A
Universidade de Brown recebeu dois de professores visitantes do Programa e o Programa
recebeu uma professora visitante da Universidade de Brown. O intercâmbio inclui pesquisas
conjuntas entre pesquisadores das duas universidades na área da antropologia da saúde e da
antropologia econômica e urbana.
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Em 2014 o Programa iniciou um projeto com a Faculty of Arts and Sciences/Music, da
Harvard University, Cambridge, MA. O título do projeto é Sounds of Colonialism in the Modern
Atlantic: critical studies in Ethnomusicology. No âmbito deste projeto, uma professora do
Programa esteve um período de 04 meses na Universidade de Harvard, com bolsa sênior, pela
Capes, para desenvolver pesquisas e proferir palestras na Faculdade de Arte e Ciências da
Música.
França
O Programa participa do projeto Gênero, parentesco e sexualidade na contemporaneidade estudo comparativo, aprovado no edital CAPES-COFECUB. Instituições participantes:
PPGAS/UFSC (coordenação Brasil) e LISST/EHESS-Toulouse/França. O projeto inclui missões de
trabalho, missões de estudo (bolsas sanduíche), publicações, organização de eventos e
pesquisas compartilhadas.
O Programa possui um convênio com o Instituto de Tecnologias da Vida e de Ciências
Ambientais – Paris/AgroParisTech. O convênio inclui pesquisas conjuntas na área ambiental e
convenção de cotutela de tese de doutoramento. Em 2014 foi defendida, na UFRGS, uma
defesa de doutorado em cotutela no âmbito deste convênio e realizado um seminário de dois
dias com pesquisadores da AgroParisTech e brasileiros sobre Bacias Hidrográficas também na
UFRGS.
Em 2014 o Programa, por meio do Grupo de Pesquisa SobreNaturezas, em associação com o
Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-RS, iniciou um convênio de pesquisa e
intercâmbio de professores e estudantes com o Centre d´Anthropologie Culturelle – CANTHEL,
da Université Paris Descartes. O Grupo de Pesquisa SobreNaturezas recebeu um professor do
Centro, que realizou atividades de pesquisa e seminários de estudos e um dos coordenadores
do Grupo esteve em Paris, desenvolvendo as mesmas atividades. Para 2015 está programado
um seminário em Paris, com a presença dos dois coordenadores do SobreNaturezas e
professores da PUC-RS e da UFRGS.
Holanda
Projeto de pesquisa sobre Transnacionalização Religiosa, aprovado no edital CAPES/NUFFIC.
Instituições participantes: PPGAS/UFRGS e Departamento de Antropologia da Universidade
Livre de Amsterdã. O projeto inclui intercâmbio de professores, missões de estudo, com
convenções de cotutela, pesquisas conjuntas, organização de eventos e publicações. Em 2014
foi defendida mais um doutorado em cotutela no âmbito do Projeto, no Programa, com a
presença da orientadora da Holanda.
Intercâmbio com a Universidade de Newcastle/UK na área de etnomusicologia por meio do
Latin American Studies Institute. Em 2013, este instituto recebeu uma professora do Programa
como visitante para desenvolver atividades de pesquisa e de ensino.
Itália
Projeto de Pesquisa “A Religião no Espaço Público, no Brasil e na Itália”, aprovado no edital
Cooperação Internacional - Acordos Bilaterais, chamada CNPq N º 17/2013. Instituições
participantes: PPGAS/UFRGS e a Università di Roma. O projeto inclui atividades de pesquisa,
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missões de trabalho, missões de estudo (bolsas sanduíche), realização de eventos, ensino,
publicações.
México
Intercâmbio de cooperação na área dos estudos da religião entre o PPGAS/UFRGS e o
CIESAS/Occidente, Guadalajara. Em 2013, o Programa recebeu uma professora visitante do
CIESAS, por meio do edital PVE/CAPES, a qual permaneceu quatro meses no Programa. Ela
desenvolveu atividades de pesquisa, ensino, orientação, publicações conjuntas com
professores do Programa.
Portugal
Projeto de pesquisa sobre Tecnologias de governabilidade e investigação criminal: ciência,
política e controle social, aprovado em edital 038/2013, CAPES-FCT 2014-2015. Instituições
participantes: PPGAS/UFRGS e Centro de Estudos Sociais – CES da Universidade de Coimbra –
Portugal. O projeto inclui a realização de pesquisas conjuntas, organização de eventos,
publicações, orientações conjuntas de teses e dissertações, promoção de seminários de
pesquisa, missão de estudos (bolsa sanduíche), cooperação no âmbito do ensino.
O Programa possui um intercâmbio de pesquisa e ensino com a Universidade Nova de Lisboa
na área de etnomusicologia, o qual inclui missões de estudo e de trabalho em ambos os
sentidos. Em 2013 uma professora do Programa realizou estágio sênior na Universidade Nova
de Lisboa com professora visitante. Em 2014 esta professora do Programa foi designada como
membro do External Advisory Committee do Doctoral Program “Music as Culture and
Cognition” da FCSH /Universidade Nova de Lisboa ( 2014 - 2016).
Intercâmbios multilaterais
Os intercâmbios multilaterais serão apresentados em três modalidades: projetos, grupos e
redes.
Projetos
Professores e estudantes do Programa integram o projeto de pesquisa “Exploraciones sobre
una nueva infraestructura monetaria del mundo popular. Un estudio comparado entre
Argentina, Brasil, México y Bolivia”. Este projeto está integrado ao Programa de Intercâmbio
Interuniversitário, no qual participam as seguintes instituições: Instituto de Altos Estudios
Sociales, UNSAM – Buenos Aires/Argentina; Faculdade de Sociologia, Universidad Nacional del
Litoral – Santa Fé/Argentina; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre/Brasil; Programa de Pós-Graduação
em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS – Porto
Alegre/Brasil; Postgrado en Ciencias del Desarrollo (CIDES), Universidad Mayor de San Andrés
– La Paz/Bolivia; Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social
(CIESAS), Guadalajara/México. O projeto tem o apoio da Secretaría de Políticas Universitarias
do Ministerio de Educación da Argentina.
O Programa participa do projeto de pesquisa sobre pentecostalismo, sediado na Universidade
do Sul da Califórnia. O projeto congrega um grupo de reconhecidos pesquisadores que se
reúnem periodicamente para compartilhar pesquisas sobre o pentecostalismo em países das
17
Américas, da África e da Europa. A pesquisa deverá resultar na publicação de um livro que tem
como objetivo oferecer uma visão global do pentecostalismo no Ocidente.
O Programa participa do Projeto Antropologia e Fotografia, sediado na Uuniversité de Paris XNanterre, na área da Antropologia Urbana e da Antropologia Visual. No escopo do projeto
estão a realização de pesquisas conjuntas, a publicação de textos bibliográficos e audiovisuais,
a organização de eventos e atividades em congressos da área.
Grupos
Professores do Programa participam o grupo de pesquisa “Antropologia da Propriedade
Intelectual” (Antropi), juntamente com da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Seus
principais resultados podem ser auferidos pela publicação conjunta de artigos e textos em
periódicos brasileiros e norte-americanos por parte dos pesquisadores envolvidos no projeto.
Integrantes do Programa participam do Grupo Religião e Cultura do Conselho Latino
Americano de Ciências Sociais (CLACSO). Em 2013, foi publicado o livro símbolos, rituales
religiosos e identidades nacionales, pela editora do CLACSO. Participam docentes e discentes
do Programa nesta publicação. Este Grupo articula uma extensa rede de pesquisadores que
trabalham na interface entre religião, política e cultura na América Latina.
Professores e alunos do doutorado do Programa participam do grupo de pesquisas sobre
transnacionalização religiosa, que envolve pesquisadores do CIESAS-Occidente (México), CNRS
(França), UBA (Argentina) e Vrije Universiteit Amsterdam (Holanda). O grupo tem publicado
regularmente artigos científicos, editado coletâneas e organizado atividades nos principais
eventos internacionais da área.
Professores do Programa participam do Groupe de Recherche sur les Imaginaires Politiques et
Religieux de l´Amérique Latine (GRIPAL), sediado na Universidade de Quebec em
Montreal/Canadá. O grupo articula uma rede internacional de cientistas sociais que realizam
pesquisas sobre religião e política na América Latina.
Redes
Professores e estudantes Programa mantém relações de colaboração com os pesquisadores
vinculados à Associação de Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (ACSRM). Atualmente,
um professor do Programa é presidência da associação. A ACSRM constitui uma rede de
pesquisa que integra cientistas sociais da religião de toda a América Latina. Há uma intensa
interação entre os pesquisadores desta rede com publicações em coautoria, organização de
eventos, pesquisas compartilhadas. O periódico Ciencias Sociales y Religion/Ciências Sociais e
Religião, publicação científica da ACSRM, é publicada no Programa. Em 2013, o Programa
organizou XVII Jornadas sobre Alternativas Religiosas da América Latina, com o tema do
“Pluralismo e interculturalidade: fluxos e itinerários religiosos”, reunião bienal da Associação
em Porto Alegre. Este evento reuniu pesquisadores da área das Américas e da Europa.
O Programa, por meio do seu Núcleo de Antropologia Visual – Navisual e do Banco de Imagem
e Efeitos Visuais - BIEV participa de uma extensa rede latino-americana de pesquisa e
intercâmbio na área da antropologia visual, com ênfase na produção de filmes e vídeos
etnográficos. Em 2014, o Programa sediou, nos dias 17 a 19 de setembro, o VI ENCONTRO
INTERNACIONAL DE CINEMA E VIDEO ETNOGRAFICO E TESTEMUNHAL, que aconteceu no
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campus da UFRGS, com a presença de um grande número de pesquisadores de diversos países
da América Latina. O VI Encontro tinha como objetivo fortalecer a pesquisa e o ensino em
antropologia sobre o fenômeno da violência tangível e intangível por meio da apresentação de
resultados de pesquisas etnográficas em múltiplos cenários de violência por meio das artes
visuais e digitais em suas ações, esforços, dinamismos e lógicas sustentadas como intenções
combativas contra a expressão da violência no século XXI.
Professores e estudantes do Programa estão vinculados ao Programa Paulo Freire, que
articula pesquisadores de um grupo de universidades brasileiras com o Centro de Estudos e
Documentação sobre América Latina e a Universidade Livre de Amsterdã/Holanda. As
universidades brasileiras são: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de
Pernambuco Holanda. Estas universidades desenvolvem conjuntamente pesquisas,
publicações e eventos conjuntos.
O Programa integra a “rede de pesquisadores sobre culturas alimentares” e desenvolve
pesquisas conjuntas com pesquisadores da França e da Espanha, organiza eventos científicos e
atividades nos principais eventos da área, organiza publicações diversas sobre o tema e presta
consultorias na área da segurança alimentar.
O Programa está inserido na rede internacional de antropólogas especializadas em assuntos
ligados à criança e juventude por meio de pesquisadores do NACi. A rede inclui pesquisadores
dos Estados |Unidos, Canadá, Espanha e Argentina. As atividades incluem estágio de professor
(Brown University, USA), participação em bancas (na Université de Montréal, Canada ),
organização e colaboração em eventos sobre infância (Universidad de Buenos Aires e
Universidad de Sarmiento, Argentina) e colaboração em projetos de pesquisa. Essa
colaboração tem redundado em várias coletâneas e publicações em conjunto.
O Programa participa, por meio do BIEV, do Navisual e do NUPECS, da rede de pesquisa LusoBrasileira de Artes e Intervenções Urbanas – RAIU. No Brasil a rede é formada especialmente
por pesquisadores da UFC, da UFRN e da UFPR com mantém articulações com universidades
de países lusófonos.
Integrantes do Programa participam da rede Abya Yala: Epistemologias Ameríndias em Rede,
que possibilita a articulação de pesquisas que vem sendo desenvolvidas em instituições de
ensino superior do Brasil, Uruguai, Colômbia, Peru, México e Canadá. A rede, que se conecta a
partir do ILEA-UFRGS, vem promovendo a discussão interdisciplinar e multidisciplinar das
relações entre modos de aprendizagem e processos educativos ameríndios e suas
correspondentes sócio-mito-cosmo-ontologias. Participam as seguintes instituições: UFRGS,
UFPel, ULBRA, UNISC, UFG, UEMS, Instituto Terciario de Formación Docente (Durazno) y
Museo Casa de Rivera (Uruguay), Universidad Nacional de Juliaca (Peru), Universidad del Cauca
(Colômbia), Benemérita Universidad Autonoma (México) e Université de Montréal (Canadá).
Em 2014 estiveram no Programa 29 professores e pesquisadores de instituições estrangeiros:
Alain Pierrot (Univ. Paris Descartes); Alejandra Rosario Roca (UBA); Ana Zanotti (UBA Argentina); Antonio Zirión México (UAM, México); Ariel Wilkis (UNSAM – Argentina); Bernard
Barraqué (AgroParisTech/CNRS); Elisa Lipkau (INAH, México); Eufémia Vicente Rocha
(Universidade de Cabo Verde); Filipe Santos (Universidade do Minho - Portugal); Gabriela
Zamorano Villarreal (Colegio Michoacán, México); Itzia Fernández Escareño (UAM-Cuajimalpa,
México); Julia Barco (Colômbia); Laura Santillan (UBA); Margarita Dalton; María Epele
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(CONICET / UBA); Mariana Heredia (CONICET-IDAES/UNSAM); Mariano Baez ( (CIESAS México); Marie-Christine Camus (CNIDIAP-INBA, México); Marjo de Theije (Universidade Livre
de Amsterdam); Mattijs van de Port (Universidade de Amsterdã); Nikolas Rose (Kings' College Londres); Rafael Rebollar (CUEC-UNAM, México); Roberto Cipriani (Università di Roma TER);
Setha Low (City University of New York); Sharon Traweek (University of California, Los
Angeles); Susana Costa (Universidade de Coimbra); Susana Ramírez Hita (Universidad Rovira i
Virgili); Veronica Roldan (Università di Roma TER); Virginia Vecchioli (UNSAM - Argentina).
Indicadores de solidariedade e nucleação
Quanto à solidariedade, destacamos a atuação do Programa em projetos voltados para
cooperação com programas situados nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Com a
região Norte, o Programa encerrou, no ano passado, um PROCAD com a Universidade Federal
do Pará. Os PROCADs nas regiões Nordeste e Centro-Oeste estão em vigência (2012 a 2015). O
primeiro, com a Universidade Federal da Bahia, UFBA/UFRGS: “Transformações Globais e
Cidades: Direitos, redes de cuidados, patrimônio, memória e diversidade cultural”. O Projeto
está estruturado em torno de três eixos temáticos: Corpo, Saúde e Religião; Cidade e Direitos
Humanos e Memória, Patrimônio e Estilos de Vida. Seus objetivos se definiram pela busca de
aperfeiçoamento de recursos humanos e o incremento da relação de pesquisa entre os dois
programas. As metas gerais são a promoção de intercâmbios de professores e alunos; a
realização de seminários de pesquisa e de cursos referentes a temas que se mostrem
relevantes para a realização de pesquisa; publicações, envolvendo alunos de pós-graduação,
pós-doutores e docentes, de ambos os programas. Foram realizadas, no âmbito do Projeto,
missões de trabalho de professores da UFRGS na UFBA e vice-versa e missões de estudo de
alunos de doutorado e mestrado da UFBA na UFRGS. Estão sendo elaboradas três coletâneas
de textos que reúnem os principais resultados alcançados até o momento em cada um dos
eixos de pesquisas, definidos no Projeto.
O segundo PROCAD inclui a Universidade Federal de Goiás, a Universidade Federal de Santa
Catarina e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e intitula-se “Antropologia, Cidadania e
Diferença”. O objetivo do projeto é fortalecer a interação científico-acadêmica entre as
instituições participantes, de modo a contribuir para a proliferação de experiências de
cooperação em pesquisa; capacitação de recursos humanos; expansão e oxigenação das linhas
de pesquisa; utilização compartilhada da infraestrutura das diversas instituições; o intercâmbio
entre grupos de pesquisa, envolvendo docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação.
As atividades do projeto se estruturam a partir de diversas estratégias, como: intercâmbios
docentes para missões de ensino e pesquisa, participação em seminários e eventos,
articulação de redes temáticas de pesquisas, intercâmbios discentes e realização de pósdoutorados. Já foram realizados, no âmbito do Projeto, no campus da UFG, o seminário
“Antropologia, ética e cidadania”, o curso de extensão “Antropologia da Religião” e o colóquio
“Antropologia da Performance”. Na UFSC aconteceu o seminário “Universidade e Educação
Superior Indígena”. Todos estes eventos contaram com a presença de docentes e estudantes
das três universidades. Também foram realizadas também três mobilidades acadêmicas: dois
aluno de graduação da UFRGS, que passaram um período de dois meses na UFG, e um
estudante da UFG que passou igual período na UFRGS.
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Quanto à nucleação, o levantamento dos egressos dos últimos cinco anos, 2009 – 2013,
mostra que o Programa formou 42 doutores e 63 mestres. Em relação aos egressos do
doutorado, 23 ingressaram, por concurso público, em universidades e institutos federais no
Brasil. Dos estrangeiros, 03 retornaram para seus países de origem (Uruguai e Moçambique) e
ingressaram em universidades públicas. Lecionando em universidades privadas, registramos
06 egressos. Realizando pós-doutorado com bolsa, há 04 egressos. Como funcionários públicos
concursados, contamos 03 egressos. Como consultores independentes ou trabalhando em
ONGs, há 03 egressos. Há 01 egresso sobre o qual não temos informação a respeito de sua
carreira profissional. Quanto aos egressos do mestrado, a maioria, 38, ingressou no
doutorado, sendo 26 no PPGAS/UFRGS e os outros 12 noutros programas de pós-graduação:
08 em universidades brasileiras e 04 no exterior (Argentina 02, Canadá 01 e Estados Unidos
01). Um mestre é professor concursado numa universidade federal e dois são professores da
rede pública de escola de segundo grau. Há 07 egressos do mestrado lecionando em escolas
privadas de terceiro e de segundo graus. Funcionários públicos, em órgãos governamentais, há
04 egressos. Atuando em OGNGs, identificamos 07. Como profissionais liberais, registramos 04
egressos.
Os 09 egressos do doutorado de 2014 estão assim distribuídos: 03 são bolsistas PNPD, sendo
01 no PPGAS/UFRGS e os outros 02 na PUC-RS e na UFSM. Uma egressa fez concurso para
lecionar no ensino médio, atividade que concilia com trabalho em ONG. Um realizou concurso
público e trabalha numa prefeitura. Um realiza atividade de consultoria independente na área
ambiental. Os demais estão em processo de inserção no mercado de trabalho. Os 17 egressos
do mestrado estão assim distribuídos: 07 estão cursando doutorado, sendo 05 no
PPGAS/UFRGS e um no PPGAS/Unicamp. Um faz residência em saúde coletiva na UFRGS. Um
realizou concurso público e ingressou como pesquisador na Fundação de Economia e
Estatística do Estado do Rio Grande do Sul como técnico. Outro trabalha na UFRGS como
técnico educacional. Um é professor do ensino médio. Os demais estão em processo de
inserção no mercado de trabalho.
Acompanhamento de egressos
Apresentamos a relação dos egressos de doutorado e de mestrado do Programa no período de
2009-2014, com a indicação de sua vinculação profissional e acadêmica informada no final de
2013.
DOUTORADO
2014
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Ana Paula Marcante Soares Anelise dos Santos Gutterres Felipe José Comunello – Bolsa PNPD/PUCRS
Jardel Fischer Loeck – Prefeitura de Canoas
José Rodrigo Pereira Saldanha Letícia da Luz Tedesco Monalisa Dias de Siqueira – Bolsa PNPD UFSM
21
8. Patrick Laingneau – Consultoria independente
9. Stella Maris Nunes Pieve – ONG e Professora de Ensino Médio
2013
10. Beatriz Rodrigues Kanaan – Professora concursada da Universidade de Caxias do
Sul e professora de Segundo Grau da rede pública do Rio Grande do Sul
11. Fabiela Bigossi – Pós-doutorado PNPD/PPGAS/UFRGS
12. Luiz Guilherme Mattos Braga 13. Mabel Luz Zeballos Videla – Professora concursada da Universidad de la Republica
– Montevidéu, Uruguai.
14. Marcelo Tadvald Batista – Pós-doutorado PNPD/PPGAS/UFRGS
15. Maria Paula Prates Machado – Professora Adjunta da Universidade Federal de
Ciências da Saúde de Porto Alegre/RS-Brasil
16. Olavo Ramalho Marques – Professor concursado no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório.
17. Roberto Antonio Capiotti da Silva – Professor no Centro Universitário Municipal da
São José-SC (USJ) e na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) e no
Instituto Federal do Paraná (IFPR).
2012
1. Aloir Pacini – Docente concursado da Universidade Federal do Mato Grosso
(UFMT)
2. César Alberto Ranquetat Júnior – Docente concursado da Universidade Federal do
Pampa (UNIPAMPA)
3. Cristian Jobi Salaini – Consultor da UNESCO E docente na Escola Superior de
Propaganda e Marketing (ESPM)
4. Daniel Francisco de Bem - Docente concursado na Universidade Federal da
Fronteira Sul (UFFS)
5. Fernanda Rechenberg – Docente concursada da Universidade Federal de Alagoas
(UFAL)
6. Juliana Lopes de Macedo – PNPD-UFRGS
7. Lucenira Luciane Kessler – Docente temporária na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS)
8. Lúcia Scalco – Assessora e consultora independente
9. Mariana de Andrade Soares - Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural
(ASCAR)
10. Reijane Pinheiro da Silva – Docente concursada na Universidade Federal de
Tocantins (UFTO)
2011
1. Alessandro da Rocha Bicca - Assessor Internacional ONU/ UNDP, Timor Leste.
2. Daniel Alves – Docente concursado na Universidade Federal de Goiás (UFG)
3. Daniel Angel Burgueno Etcheverry - Docente concursado na Universidade Federal
do Pampa (UNIPAMPA)
4. Marina Bay Frydberg – Docente concursada na Universidade Federal Fluminense
(UFF)
22
5. Mauro Meirelles – Docente no Centro Universitário La Salle
6. Nádia Elisa Meinerz – Docente concursada na Universidade Federal de Alagoas
(UFAL)
7. Patrícia Cláudia Fasano – Docente concursada Universidad Nacional de Entre Rios
(UNER/ Argentina)
2010
1. Ana Luisa Borba Gediel – Docente concursada Universidade Federal de Viçosa
(UFViçosa)
2. Danielle Michelle Moura de Araújo – Docente concursada Universidade Federal de
Integração Latino-Americana (UNILA)
3. Dulce Maria Domingos Chale João Mungoi – Universidade Santo Tomás e Instituto
Superior de Ciência e Tecnologia, Moçambique
4. Fanny Longa Romero – Pós-doutorado na UNIOESTE- Paraná.
5. Fernanda Valli Nummer – Docente concursada Universidade Federal do Pará
(UFPA)
6. Guilherme Francisco Waterloo Radomsky – Docente concursado Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
7. Heloisa Gravina – Docente concursada da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM)
8. José Miguel Nieto Olivar – Pós-doutorando FAPESP na Universidade de Campinas
(UNICAMP)
9. Mártin Tempass – Pós-doutorando bolsa CNPq / FAPERGS na Universidade
Federal de Pelotas (UFPel)
10. Nicole Isabel dos Reis – Servidora pública concursada do Instituto Brasileiro de
Museus (IBRAM)
11. Siloé Amorim – Docente concursado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
2009
1. Laura Cecilia López - Professora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS)
2. Maria Cristina Castilhos França - Docente concursada do Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia (IFCET/RS)
3. Pedro Guedes Nascimento - Docente concursado na Universidade Federal de
Alagoas (UFAL)
4. Pilar Cristina Uriarte Balsamo - Docente concursada da Universidade de la
República do Uruguay (UDELAR)
5. Roberto Arriada Lorea – Juiz de Direito do estado do Rio Grande do Sul
6. Rosana Pinheiro-Machado – Professora da Universidade de Oxford – Inglaterra.
MESTRADO
2014
1. David Adan Teixeira Saénz – Professor Ensino Médio
2. Eduardo Doering Zanella – Residência Multiprofissional na Escola de Saúde
Pública
3. Fernanda Mirele Heberle 4. Juliana Feronatto Mesomo -
23
5. Juliano Florczak Almeida – FEE – Fundação de Estatística do RS
6. Laís Góis Soares 7. Larissa Costa Duarte - Doutorado PPGAS/UFRGS
8. Louise Scoz Pasteur de Faria - Doutorado PPGAS/UFRGS
9. Lucas Riboli Besen - Doutorado PPGAS/UFRGS
10. Marcela Velásquez Cuartas – Retornou à Colombia
11. Marcello Felipe de Jesus Múscari – Doutorado UNICAMP
12. Marcos Freire de Andrade Neves - Doutorado PPGAS/UFRGS
13. Marcos Silbermann - Doutorado PG-PCT/Unicamp
14. Miguel Joaquim Justino Muhale
15. Patricia Nardelli Pinto Santana
16. Rafael Derois Santos – Técnico em Assuntos Educacionais/UFRGS
17. Segone Ndangalila Cossa - Doutorado PPGAS/UFRGS
2013
1.
2.
3.
4.
Alex Martins Moraes – Doutorado na Universidad de San Martín, Buenos Aires, Ar.
Ana Paula Arosi - Doutorado PPGAS/UFRGS
Caetano Kayuna Sordi Barbará Dias - Doutorado PPGAS/UFRGS
Caio Fernando Flores Coelho - Instituto Humanitas Unisinos - IHU como analista
acadêmico no seu programa de publicações
5. Cassio de Albuquerque Maffioletti - Instituto Paulo Freire (ONG)
6. Cristhiano Kolinski da Silva - Bolsista/antropologia da FAPEU/UFSC
7. Luana Rosado Emil - Polar Inteligência em Meio Ambiente
8. Luciano von der Goltz Vianna - Doutorado PPGAS/UFSC
9. Natália Alves Cardoso Orlandi Silveira – Doutorado UNB
10. Norberto Decker Neto - Doutorado PPGAS/UFRGS
11. Patricia Kunrath Silva - Doutorado PPGAS/UFRGS
12. Priscila Farfan Barroso - IFSul Campus Pelotas Visconde da Graça - Cavg e Colégio
Estadual Júlio de Castilhos
13. Priscila Rodrigues Borges 14. Renan Bulsing dos Santos – Profissional liberal
15. Roberta Reis Grudzinski – Doutorado PPGAS/UFRGS
16. Rodrigo Ciconet Dornelles - Prefeitura Municipal de Porto Alegre - SMED
17. Stephanie Ferreira Bexiga 18. Talita Jabs Eger Pereira - CAMP - Centro de Assessoria Multiprofissional
19. Tomas Guzmán Sánchez - Doutorado na UBA, Buenos Aires, AR.
20. Widney Pereira de Lima – Professor na Universidade Federal do Amazonas e
Prefeitura Municipal de Benjamin Constant.
2012
1. Érica Onzi Pastori - Doutoranda PPGAS/UFRGS
2. Jéssica Hiroko de Oliveira - Doutoranda PPGAS/UFRGS
3. Joelma Marísia Firmone Joaquim – ONG - Centro Internacional para Saúde
Reprodutiva-Moçambique, ICRH-M
4. Juan Agustín Scuro Somma - Doutorando PPGAS/UFRGS
5. Liziane Gonçalves de Matos – Doutoranda PPGAS/UFRGS
6. Moisés Kopper - Doutorando PPGAS/UFRGS
7. Pedro Paulo de Miranda Araújo Soares - Doutorando PPGAS/UFRGS
8. Rafael Martins Lopo - Doutorando PPGAS/UFRGS
9. Rodrigo Ferreira Toniol - Doutorando PPGAS/UFRGS
24
10. Ulisses Correa Duarte - Doutorando PPGAS/UFRGS
11. Vitor Simonis Richter - Doutorando PPGAS/UFRGS
2011
1. Ana Cristina Popp da Costa – Doutoranda na Universidade Federal Fluminense
(UFF)
2. Bethânia Diaz Zanatta – Servidora pública concursada do Instituto Nacional de
Reforma Agrária (INCRA) e doutoranda o PPGAS/UFRGS
3. Daiana Hermann – Doutoranda na PPGAS/UFRGS
4. Débora Bueno Gomes – Professora concursada de Segundo Grau – Estado de São
Paulo
5. Diego Duarte Eltz – Consultor de projetos de compensação ambiental em terras
indígenas
6. Gicele Sucupira Fernandes – Professora concursada Universidade Federal de
Rondonia
7. Luísa Maria Silva Dantas – Doutoranda PPGAS/UFRGS
8. Sena Annick Laetitia Abiou – Doutoranda PPGAS/UFRGS
2010
1. Anelise dos Santos Gutterres - Doutoranda PPGAS/UFRGS
2. Carlos Eduardo Neves Moraes - Doutorando PPGAS/UFRGS
3. Damiana Bregalda Jaenisch - Servidora pública concursada do Instituto Patrimônio
Hitórico e Artístico Nacional (IPHAN)
4. Denise Silva Santos – docente na Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM)
5. Eduardo Martinelli Leal – Doutorando PPGAS/UFRGS
6. Fernanda Pivato Tussi – Consultora no Programa Integrado Socioambiental
(PMPA) e Coordenadora Financeira do Coletivo Feminino Plural
7. Janaina Campos Lobo – Servidora pública concursada do Instituo Nacional de
Reforma Agrária (INCRA)
8. Jéssica Greganich - Doutoranda PPGAS/UFRGS
9. João Baptista Álvares Rosito – aluno e ciências jurídicas na UFRGS
10. Joéverson Domingues Evangelista – Doutorando PPGS/UFSCar
11. Leonardo Vieira Targa – Médico – Servidor público
12. Mayra Lafoz Bertussi – Docente temporária da Universidade Federal do Paraná
(UFPR)
13. Mônica de Andrade Arnt - Consultora UNESCO
14. Rojane Brum Nunes - Doutoranda PPGS/UFRGS
2009
1.
2.
3.
4.
5.
Carla Indira Carvalho Semedo - Doutoranda no Museu Nacional/UFRJ
Cíntia Avila – s.i.
Fabiela Bogossi - Doutoranda PPGAS/UFRGS
Graziele Ramos Schweig - Doutoranda PPGAS/UFRGS
Luis Gustavo Mahler – Servidor público concursado do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente (IBAMA)
6. Luiz Felipe Rosado Murillo - Doutorando Capes/Fulbright na University of
California, Los Angeles - USA.
7. Mabel Luz Zeballos Vidella - Doutoranda PPGAS/UFRGS
8. Maria Paula Prates Machado - Doutoranda PPGAS/UFRGS
25
9. Renata Jardim - ONG THEMIS, Porto Alegre.
10. Thaís Cunegatto - Doutoranda Universidade de Montreal - Canadá
Visibilidade
O PPGAS/UFRGS tem se pautado pela transparência e a democratização da informação em sua
página web. Está disponibilizado, na sua página, o Regimento do Programa, elaborado em
consonância com as diretrizes da Pós-Graduação na UFRGS e da CAPES. O Conselho de PósGraduação aprova, no início de cada ano letivo, o calendário de atividades acadêmicas do
Programa que é divulgado na página. Suas linhas de pesquisa estão apresentadas e descritas.
Desde 2012, as atas das reuniões do Conselho de Pós-Graduação e da Comissão de PósGraduação estão disponíveis para consulta de todos os usuários da página. Também foram
disponibilizadas as resoluções e orientações estabelecidas pelo Programa para orientar as
ações e procedimentos administrativos e didáticos que regem a sua vida acadêmica. Na página
também são divulgados os editais internos do Programa, lançados duas vezes ao ano, que
visam distribuir de forma equitativa e democrática os recursos para a realização de trabalho de
campo e a participação dos alunos em eventos científicos. A transparência estende-se também
para o uso dos recursos PROEX e outros financiamentos públicos institucionais e dos
pesquisadores, cujos balanços são divulgados na página. Docentes e discentes, assim como
visitantes, tem acesso, online, a todos os formulários para solicitar auxílio ou procedimentos
relativos à administração acadêmica do Programa. A nominata do corpo docente está
divulgada na página, com as informações mais relevantes sobre sua composição, local e ano de
doutorado, área de atuação e pesquisa, um mini curriculum e acesso ao CV Lattes. Da mesma
forma, todos os discentes constam na página com a especificação do ano de ingresso no curso,
nome do orientador, informação sobre bolsa de estudo e/ou estágio de doutorado sanduíche
ou cotutela e situação atual. O rol das disciplinas e tópicos do curso está divulgado, assim
como os programas cada vez que são oferecidas. O processo de seleção é divulgado na página
desde o lançamento dos editais até a sua etapa final da relação dos aprovados, passando pela
homologação dos inscritos, a bibliografia da prova, o resultado de cada etapa do processo
seletivo. Os núcleos de pesquisa estão todos descritos na página do Programa, assim como os
caminhos de acesso às suas páginas web. As páginas dos núcleos são espaços importantes de
visibilidade, na medida em que divulgam os nomes dos seus participantes, nos diversos níveis:
docentes, estudantes de pós-graduação, de graduação, pós-doutorandos, associados externos.
Por meio das páginas dos núcleos também é possível se ter acesso aos projetos em
andamento, aos textos e resultado de debates internos e às atividades promovidas em seus
âmbitos. Estão divulgados na página os eventos realizados pelo Programa, com a sua
programação e local de realização. Por meio desta divulgação, busca-se estender a
participação nos eventos para a comunidade acadêmica em geral e para além dos muros da
universidade. Por fim, estão acessíveis por meio da página as teses e dissertações defendidas
no Programa nos últimos anos, assim como as principais publicações científicas dos docentes e
discentes.
26
Inserção Social
O Programa desenvolve um conjunto de atividades voltadas à inserção social por meio de
parcerias, convênios e ações conjuntas com o Estado e a sociedade civil. Esta atuação vem
possibilitando a inserção e o impacto regional e nacional do Programa tanto em termos da
cooperação com a sociedade quanto na análise e formulação de políticas públicas na área
social. Neste sentido, podemos registrar a participação de docentes e alunos do PPGAS em
atividades de extensão com populações vulneráveis e junto a órgãos governamentais e ONGs.
Entre estas atividades, destacamos a realização de laudos antropológicos sobre terras
indígenas e quilombolas, a realização de projetos colaborativos na área de registro,
documentação e proteção de propriedade intelectual da cultura e do patrimônio de
populações tradicionais; defesa dos Direitos Humanos, no que diz respeito a promoção de
direitos e reconhecimento social de segmentos discriminados por orientação sexual,
desvantagens físicas, vitimados por violências, bem como populações atingidas por desastres
ambientais. Em relação às atividades junto ao Estado, destacamos as consultorias para
políticas públicas e a oferta de cursos e palestras de formação e capacitação de profissionais
nas áreas da Saúde, do Direito, da Segurança Pública, da Infância e Adolescência, da Cultura,
das imigrações contemporâneas, da Segurança Alimentar. Muitas dessas atividades são
realizadas por meio dos núcleos, envolvendo docentes e alunos de pós-graduação e de
graduação, em parcerias com outras instituições governamentais e da sociedade civil. A
inserção social se realiza também por meio da cultura, onde destacamos o projeto etnográfico
e multimídia de difusão musical com comunidades quilombolas do litoral Norte do Rio Grande
do Sul, o qual conta com financiamento IPHAN-MINC.
Outro destaque a fazer em relação à inserção social é o projeto de desenvolvimento social
aprovado no edital do MCTI-CNPq/MDS-SAGI Nº 24/2013, que integra professores do
Programa, alunos e egressos. O projeto busca compreender o processo de distribuição e
consumo de alimentos através do Programa Fome Zero (PFZ) e do Programa de Aquisição de
Alimentos (PAA) e Cozinhas comunitárias (CC) e seu impacto nas comunidades em questão,
construindo um campo de conhecimento para a reflexão crítica sobre a estruturação e
ampliação de programas governamentais voltados a Política de Segurança Alimentar e
Nutricional. Para isto procura identificar as famílias recebedoras e suas práticas alimentares no
nicho doméstico e acompanhar o fluxo dos alimentos distribuídos nas comunidades através do
Programa Fome Zero (PFZ) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Em termos sociais,
visa contribuir para formação de uma rede de pesquisadores dedicados à investigação de
temas que envolvam a segurança alimentar e nutricional a partir de perspectivas qualitativas.
Como resultado da pesquisa quer fornecer conhecimento científico capaz de auxiliar na
elaboração e avaliação de projetos e programas voltados à segurança alimentar e nutricional
em comunidades urbanas de baixa renda.
Há que se fazer referência, ainda, às atividades de professores do Programa no Centro de
Referência em Direitos Humanos, Relações de Gênero e Sexualidade. Este centro constitui-se
num espaço de acolhimento a vítimas de discriminação relacionada a gênero e sexualidade e
de convívio de mulheres em situação de violência doméstica; população LGBT vítima de
discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Neste mesmo sentido,
destacamos a organização por professor do Programa do Seminário de diversidade sexual
27
voltado aos profissionais da rede de serviços públicos, militantes dos movimentos sociais e
estudantes de ensino médio e o desenvolvimento do Projeto de extensão sobre
vulnerabilidade social e Direitos Humanos que atende famílias em situações de violência
doméstica, em parceria do o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra mulher e à ONG
Maria Mulher.
Em 2014 o Programa foi contemplado com financiamento para a realização do Projeto de
Estudo de Metodologias para Redução de Vulnerabilidade a Desastres através da Qualificação
da Percepção e Comunicação de Riscos, usando Abordagens Interdisciplinares e Participativas
no âmbito do Edital Pro-Integração, com participação de vários grupos de pesquisa do Centro
Acadêmico de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED/RS) da UFRGS. O projeto tem como
objetivo contribuir no desenvolvimento de ferramentas e instrumentos para a melhoria da
comunicação e percepção de riscos de desastres, bem como a avaliação das vulnerabilidades
socioambientais de comunidades expostas. O projeto contou com a criação de uma bolsa de
mestrado e envolveu 07 mestrandos e 04 doutorandos.
Interfaces com educação básica
O Programa participa da Rede de Saberes Indígenas na Escola – Núcleo UFRGS. Um de seus
docentes é bolsista do Programa FORPROF do Ministério da Educação, o qual coordena o
projeto “Saberes Indígenas na Escola”. Este projeto integra o Programa Nacional dos
Territórios Etnoeducacionais no seu eixo Pedagogias Diferenciadas e Uso das Línguas
Indígenas. Destina-se à formação continuada de professores indígenas que atuam nas escolas
indígenas de Educação Básica. Outra ação a destacar, refere-se a atuação do Programa no
Curso de Especialização em Educação Profissional, integrada à Educação Básica na Modalidade
Educação de Jovens e Adultos Proposta diferenciada para indígenas. Um professor do
Programa leciona neste curso, que é promovido pela Faculdade de Educação, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
Em 2014 o Programa realizou, por meio do Navisual, uma oficina sobre Antropologia Visual nos
dias 4 e 11 de novembro, no IFRS - Instituto Federal de Educação, campus de Porto Alegre.
Esta atividade possibilitou um contato mais próximo dos estudantes do ensino médio com a
universidade e sua produção na área da antropologia.
Internacionalização
A internacionalização do Programa pode ser auferida por meio de uma série de indicadores
que o situam entre os cursos mais reconhecidos internacionalmente. Entre estes indicadores
podemos citar: 1) o investimento e realização de nos acordos, convênios e projetos com
instituições estrangeiras. Neste sentido, o Programa coordena cinco projetos internacionais
aprovados em editais bilaterais no Brasil e nos países das instituições parceiras –
CAPES/NUFFIC, CAPES/FIPSE, CAPES/CAPG, CNPq/CNRS – Itália) e participa num projeto
CAPES/COFECUB coordenado por outro Programa brasileiro. 2) Pela sua liderança na área de
antropologia e ciências sociais no âmbito do Mercosul, que se expressa pela coordenação de
projetos de pesquisa, publicações, organização de eventos, mobilidades estudantis, redes de
pesquisa, orientações de doutorado, professores visitantes que se deslocam nos dois sentidos,
28
a presença de alunos dos países da região no Programa. 3) Esta internacionalização se estende
para outros países da América Latina, por meio da participação no sistema OEA/Grupo
Coimbra para seleção de estudantes latino-americanos para o mestrado e doutorado, a
realização de provas de seleção de mestrado e doutorado em países da América Latina (Chile,
Colômbia), a realização de trabalho de campo em países latino-americanos (Bolívia, Colômbia,
Peru, Equador, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Suriname), a apresentação de
proposta nos editais de pesquisador e professor visitante estrangeiro para colegas latinoamericanos (PVE CNPq e CAPES/), a promoção de eventos científicos, como o Ciclo de Debates
sobre Antropologias na América Latina, e o convite a pesquisadores latino-americanos para
participarem nos eventos realizados no Programa, assim como o incentivo para docentes e
discentes do Programa para participarem em eventos em outros países da América Latina). 4)
A cooperação com os países da África, especialmente Moçambique, Angola e Cabo Verde, que
se efetua pela atuação de docentes e egressos do Programa para a criação de programas de
pós-graduação nestes países e a sua integração como docentes e orientadores, pelo crescente
número de estudantes africanos no Programa, pelos projetos de cooperação acadêmica com
realização de missões de trabalho e de estudo, pela publicação conjunta de artigos e
coletâneas, assim como a realização de trabalho de campo nestes países. 5) O estímulo à
mobilidade acadêmica por meio de estágios de doutorado sanduiche e de mestrado no
exterior, associados aos convênios e projetos de cooperação, estabelecidos entre o
PPGAS/UFRGS e outros centros de ensino e pesquisa. 6) A expansão de convenções de
cotutelas de doutorado com parceiros estrangeiros, consolidando o reconhecimento que o
Programa tem conseguido em nível internacional. 7) O incentivo à publicação docente e
discente em periódicos com qualificação e abrangência internacionais, assim como em livros e
coletâneas com impacto no campo científico. 8) A discussão de temas contemporâneos na
pesquisa desde uma abordagem interdisciplinar por meio de eventos científicos, convites a
pesquisadores de ponta na área para oferecerem tópicos de ensino no Programa. 9) Pelo
número de professores estrangeiros que estiveram no Programa em 2014 para realização
conjunta de pesquisas, organização e participação em eventos, proferir palestras,
conferências, aulas magnas.
Atividades complementares
Entre as atividades complementares dos docentes do PPGAS/UFRGS, destacamos seis
categorias que consideramos mais relevantes e que foram realizadas no ano de 2013, a saber:
1) editoria de periódicos científicos; 2) participação em conselhos editoriais de periódicos e
editoras científicas; 3) realização de consultoria para agências de fomento com a emissão de
pareceres científicos; 4) a participação em diretorias e conselhos de associações científicas; 5)
a participação em bancas e comissões de avaliação e premiação de mérito científico; 6) a
participação em comitês e comissões de governamentais e multilaterais de políticas sociais e
defesa de populações vulneráveis e 7) a representação em colegiados e órgãos de gestão e
coordenação na UFRGS. Além dessas atividades, elencadas em seguida, os docentes do
PPGAS/UFRGS participaram de muitas bancas de defesa de doutorado e mestrado em diversos
programas de pós-graduação no país e no exterior e emitiram um grande número de pareceres
para periódicos científicos da área de antropologia e afins. Por fim, assinalamos as principais
consultorias realizadas por docentes do Programa no país e no exterior.
29
1- Docentes do Programa são editores dos seguintes periódicos:
A1 e A2: Revista Horizontes Antropológicos; Religião e Sociedade; Revista de Saúde Pública.
B1: Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião; Revista Eletrônica Iluminuras.
B2: Debates do NER; Espaço Ameríndio.
2 - Docentes do PPGAS/UFRGS são membros de conselhos editoriais dos seguintes periódicos,
editoras e coleções:
A1 e A2: Annual Review of Sociology of Religion; Archives des Sciences Sociales des Religions;
Childhood; Critique of Anthropology; Culture, Health & Sexuality; Etnográfica; European
Review of Latin American and Caribbean Studies; Horizontes Antropológicos; Mana; Medical
Anthropology; Open Anthropology Journal; Religião e Sociedade; Revista Cadernos de Saúde
Pública; Revista Eclesiástica Brasileira; Transcultural Music Review; Vibrant; Revista de
Antropologia; Revista de Estudos Feministas (REF); Tempo Social.
B1: Antropolítica; Barbarói; Cadernos de Antropologia e Imagem; Cadernos de Campo;
Cadernos de Saúde Coletiva; Campos; Revista Ilha, Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais
e Religião.
B2 a B5: Alamedas; Ankulegi; Anuario de Antropología Social y Cultural en Uruguay; Ars
Historica; Arxiu d’Etnografia; Cadernos de Arte e Antropologia; Cadernos do Ceom; Cadernos
CRH (Bahia); Debates do NER,; Devires; Diálogos; Enfoques; Estudos Ameríndios; Estudos de
Antropologia Social; Etnografias Contemporâneas; Habitus; Iluiminuras; Interface; Intexto;
Memória e Identidade; Música & Cultura; Numen; Physis; Pensata; Percursos; Política e
Trabalho; Revista GREI; REMHU; Revista Brasileira de História e Ciências Sociais; Revista
Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais (BIB); Revista Eletrônica Esporte e
Sociedade; Revista Eletrônica de Musicologia; Revista de Ciências Sociais; Revista Brasileira de
Sociologia da Emoção; Revista Eletrônica do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro
Martins; Revista Pernambucana de Antropologia; Revista Estudos Interdisciplinares sobre o
Envelhecimento; Sacrilegens; Studium; Transit Circle; Vivência; WebMosaica; Revista
Tessituras do Programa de Pós-Graduação da UFPel.
Editoras: Editora Argumentum. Belo Horizonte; Coleção “Observatório das Metrópoles” da
Letra Capital; Comissão Editorial da ABA; Conselho Editorial da Editora da UFRGS; Comissão
Editorial da SBPC.
3 – Professores do Programa prestaram consultorias e produziram pareceres para as seguintes
agências de fomento: CAPES; CNPq; FAPESP; FAPERGS; FAPERJ; Programa Pró-Ciência da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro; FONCyT (Agencia Nacional de Promoción Cientifica y
Tecnologica – Argentina); The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria (GF); WHO
(World Health Organization); Scientific Panel in Reproductive Health of IUSSP; Programa de
Fomento à Pesquisa, Pró-Reitoria de Pesquisa, UFRGS.
4 – Professores do PPGAS/UFRGS são membros de diretorias e conselhos das seguintes
associações científicas e acadêmicas: Academia Brasileira de Ciências; Associação Brasileira de
Antropologia; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC; Laboratório Phanie
Centre de l’ethnologie et de l’image; Comission Mixte do RILM (International Repertoire of
Music Literature); GRIPAL (Groupe de Recherche sur les Imaginaires Politiques en Amérique
Latine); Conselho Consultor do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos
(IMS/UERJ); Comitê Científico do Programa Saint-Hilaire; Associação Brasileira de
Etnomusicologia/ABET; Associação dos Cientistas Sociais da Religião do Mercosul; Comissão de
Ciências Sociais e Saúde da ABRASCO; Comitê de Assessoramento de Antropologia,
Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia/CNPq; Conselho
30
Consultivo Patrimônio Museológico IBRAM; Centro Estadual de Ensino e Pesquisa em
Desastres CEPED/RS; International Commission on Anthropology of Food. Comitê Técnico
(TRP) Global Fund. Programme Committee for International Council for Traditional Music
World Conference e da Comission Mixte do RILM (International Repertoire of Music Literature.
5 – Docentes do participaram de comissões de avaliação e premiação de mérito científico:
Concurso Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS (Ministério da Saúde);
Prêmio ANPOCS de Tese e Dissertações; Comissão de Audiovisuais Qualis/CAPES; Comissão de
periódicos Qualis/CAPES; Comissão de livros Qualis/CAPES; Premio Critica das Artes" da
FUNARTE/MinC; Comitê de Assessoramento de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política,
Direito, Relações Internacionais e Sociologia/CNPq; Conselho Consultivo Patrimônio
Museológico IBRAM; Centro Estadual de Ensino e Pesquisa em Desastres CEPED/RS; Júri do
Prêmio Gilberto Velho de Teses/UFRJ.
6 – Docentes do PPGAS/UFRGS participam de comitês e comissões governamentais e
multilaterais formuladoras de políticas sociais, educacionais e defesa de populações
vulneráveis: Scientific Panel on Reproductive Health International Union for the Scientific
Study of Population (IUSSP); Technical Review Panel do The Global Fund to Fight AIDS,
Tuberculosis and Malaria; Comitê Estadual de Atenção aos Migrantes Refugiados Apátridas e
Vítimas de Tráfico de Pessoas do Estado do Rio Grande do Sul - COMIRAT/RS; Comitê Social
Science and Operations Research on Sexual and Reproductive Health, Department of
Reproductive Health and Research, (RHR/HRP) WHO (World Health Organization); Fórum
Permanente de Mobilidade Humana do RS; Panel Reviewer para acreditação internacional de
laboratórios de Ciência & Tecnologia a Fundação de Ciência e Tecnologia/FCT de Portugal.
7 – Professores do Programa são representantes dos seguintes colegiados e órgãos de gestão
e coordenação da UFRGS: Secretaria de Relações Internacionais RELINITER (subsecretária);
Conselho Universitário – CONSUN; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE; Câmara
de Pesquisa (coordenador); Comitê de Ética em Pesquisa; Comissão Assessora de Editoração
de Periódicos (coordenador); Comitê de Bolsas PIBIC/BIC – UFRGS; Conselho do Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas; Conselho Deliberativo do Instituto Latino Americano de Estudos
Avançados; Conselho Museu Universitário; Observatório Interdisciplinar de Direitos Humanos;
Comissão de Cultura; Comissão de Pesquisa do IFCH; Comissão de Graduação do IFCH;
coordenação da Comissão de Extensão do IFCH; Conselho Consultivo da Coordenadoria de Ações
Afirmativas/CAF/UFRGS. Coordenação do PPG Epidemiologia; Compesq da Faculdade de
Medicina; Comissão Própria de Avaliação da UFRGS (CPA).
Autoavaliação
O PPGAS/UFRGS, ao longo dos seus 40 anos de existência, vem contribuindo de uma forma
destacada com a formação de profissionais que atuam em diversos setores da sociedade,
ocupando postos de destaques em universidades, em centros de pesquisa, em organizações
governamentais e não-governamentais, assim como no mercado de trabalho. Estes resultados
expressam a consolidação de uma trajetória marcada pelo compromisso coletivo com a
excelência na pesquisa, a responsabilidade com o ensino e a preocupação com a inserção
social. Por outro lado, o reconhecimento obtido e a posição de liderança que o PPGAS/UFRGS
exerce na área de antropologia no contexto nacional e internacional vem exigindo um esforço
redobrado para atender expectativas geradas por esse processo. A evolução do Programa
aponta para as seguintes tendências.
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Informo a seguir os pontos que consideramos fortes no Programa:
O seu corpo docente apresenta uma composição etária bem equilibrada, com a seguinte
distribuição por décadas de doutoramento: 1971-1980 = 01 professor; 1989 a 1990 = 04
professores; 1991 a 2000 = 08 professores e 2001-2010 = 04 professores. Há previsão de
concurso para professor no departamento em 2015, com a aposentadoria de 02 professores, o
que abre a possibilidade de renovação com o credenciamento de professores formados na
década corrente. Tendo em vista que os professores que se aposentarão tendem a
permanecer no Programa e que o seu corpo docente é bastante enxuto, a inclusão de novas
gerações não causará desequilíbrio na distribuição etária.
Outro ponto forte do corpo docente é a diversidade da origem dos doutorados. Os 17
docentes do Programa se doutoraram em 13 instituições diferentes, sendo que 08 em
instituições estrangeiras – Inglaterra, França e Estados Unidos – e 09 em instituições
brasileiras, com nota 06 e 07 nas avaliações da Capes. Há uma predominância de doutorados
fora do país nas primeiras gerações, o que coincide com o crescimento e qualificação da pósgraduação em antropologia no Brasil. Soma-se a isto diversidade das linhas e dos temas que
são pesquisados.
O Programa apresenta um desenho institucional que tem contribuído significativamente para a
integração das pesquisas, a transversalidade dos temas pesquisados e a inovação. A virtude do
desenho está em trabalhar com núcleos e grupos de pesquisa temáticos, que congregam
professores, pós-doutorandos e alunos de doutorado, mestrado e de graduação, e com linhas
de pesquisa transversais que estabelecem pontes de sinergia e de trocas entre os núcleos.
O Programa conta com uma página web moderna, em três idiomas – português, inglês e
espanhol – a qual é constantemente atualizada. A página confere transparência à estrutura, às
suas regras de funcionamento e aos procedimentos administrativos do Programa. Os
processos administrativos, calendários, relatórios e editais internos podem ser acessados pela
página web. Há informação sobre professores permanentes, colaboradores, visitantes, pósdoutorandos, alunos de doutorado, de mestrado e de graduação que estão vinculados ao
Programa. As disciplinas são relacionadas com seus programas e bibliografias. O processo
seletivo é todo realizado online, assim como as matrículas, o processo da defesa da tese e
dissertação e a aquisição dos diplomas. A produção discente de teses e dissertação, assim
como o acesso às revistas do Programa estão acessíveis na página.
No último triênio o Programa obteve a mais extensa produção na área e, em muitos dos itens
dessa produção, também alcançou a melhor qualificação. Esta produção está bem distribuída
entre os docentes permanentes e entre docentes, discentes e egressos. A qualidade da
produção discente vem sendo auferida pelas premiações que as teses e dissertações
defendidas no Programa têm obtido em concursos nacionais da área. Todos os anos a
produção discente tem sido premiada. As revistas do Programa são um ponto positivo a
destacar não apenas porque abrem espaço para a publicação dos seus professores e alunos,
mas, sobretudo, porque oferecem uma contribuição significativa para que pesquisadores de
outras instituições encontrem espaços qualificados para publicar os resultados de suas
pesquisas e possam estabelecer um diálogo com o Programa. A publicação de quatro
periódicos num único Programa, reflete, em grande medida, a dinâmica que o desenho do
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Programa imprime nas suas atividades fins. A força dos seus núcleos de pesquisa, capazes de
publicar seus próprios periódicos, é equilibrada pela força centrípeta da revista Horizontes
Antropológicos, na medida em que cada um dos seus números é organizado pelos professores
do Programa em parceria com outros pesquisadores internos ou externos. Por fim, é preciso
referir como ponto positivo a publicação de livros no Programa, especialmente a organização
de séries temáticas, associadas às pesquisas e redes de intercâmbios dos núcleos, grupos de
pesquisa e do próprio Programa.
Constitui um ponto positivo ainda a destacar a produção da antropologia audiovisual,
associada ao Laboratório de Antropologia. Esta produção tem conferido grande visibilidade ao
Programa por meio da produção de vídeos e de exposições fotográficas, assim como pelo
serviço que presta na catalogação, manutenção, e divulgação do acervo e das pesquisas
realizadas no Núcleo Visual e no Banco de Imagens.
A integração com a graduação é outro ponto positivo a ser mencionado. O Programa conta
com um expressivo número de bolsas de iniciação científica que permite uma interação efetiva
com a graduação, na medida em que estes alunos bolsistas são integrados aos núcleos e
grupos de pesquisa. Estes espaços de pesquisa também integram alunos voluntários, que
participam da dinâmica da pesquisa no Programa.
A importância da internacionalização do Programa expressa-se sobretudo pela qualidade de
seus intercâmbios, pela diversidade de países e continentes que suas relações abrangem, pelo
reconhecimento internacional que alcançou nos últimos anos, pela intensidade das redes de
pesquisa em que seus pesquisadores estão vinculados, pela capacidade de atração de
estudantes e de pesquisadores visitantes de fora do país. Soma-se a isto, a sua liderança no
Mercosul e na América Latina que se expressa na organização de eventos, especialmente a
Reunião de Antropologia do Mercosul, que tem seu principal ponto de apoio no Programa. Por
fim, como ponto positivo e tendência devemos fazer referencia à abrangência dos sítios de
trabalho de campo dos alunos e professores que vem se expandindo a cada ano,
especialmente para a África, as Américas e a Europa.
Outro ponto positivo a assinalar é a liderança e a participação dos professores do Programa
em postos de representação em associações científicas e nas agências de fomento. Os
professores têm ocupado postos de destaque nas principais associações científicas nacionais e
internacionais. Assim, um de seus professores é membro da Academia Brasileira de Ciências, já
tendo ocupado o cargo de presidente da ABA e da ANPOCS. A composição das diretorias da
ABA, nos últimos anos, sempre contou com professores do Programa entre os seus membros.
Professores do Programa ocupam posição no Conselho da SBPC. A Associação de Cientistas
Sociais da Religião, em seus 20 anos de existência, já teve três professores do Programa
ocupando a sua presidência. Nos órgãos governamentais de fomento à pesquisa, por duas
vezes a coordenação da área na Capes foi ocupada por professores do Programa. A
representação da área no CNPq também já contou com a professores do Programa, assim
como o seu Conselho Deliberativo.
O Programa também se destaca pela sua inserção social. Seus núcleos e grupos de pesquisas
tem atuado junto aos movimentos e a órgãos governamentais na formulação de políticas
públicas voltadas às populações em condição de vulnerabilidade que são também seus
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interlocutores em seus universos empíricos de trabalho de campo. Observa-se, assim, a
tendência crescente de integração da pesquisa científica com ações de intervenção social,
rompendo com a dicotomia entre o trabalho acadêmico e a inserção social. Neste sentido,
podemos destacar a inserção do Núcleo de Sociedades Indígenas e Tradicionais junto às
populações indígenas e quilombolas da região. O trabalho do Núcleo de Antropologia e
Cidadania no campo dos Direitos Humanos, abrangendo migrantes, crianças e adolescentes
em condição de pobreza e populações em situação de vulnerabilidade. Do Núcleo de Estudos
da Religião, na defesa da liberdade religiosa, especialmente dos seguidores das religiões de
matriz africana. Em Antropologia Urbana, há que se destacar o trabalho desenvolvido junto à
populações atingidas por catástrofes ambientais. Enfim, trata-se de um Programa
comprometido com a vida e as suas condições no ambiente e no planeta. O Navisual tem
realizado atividades de formação junto a instituições federais de ensino médio.
O Programa tem contado, em todos os semestres, com professores visitantes de outras
instituições brasileiras e estrangeiras. Geralmente associados aos núcleos de pesquisa ou
diretamente a algum dos professores, os professores visitantes têm dado uma contribuição
importante para o diálogo e a renovação acadêmica. Sua atuação se faz, sobretudo, na
pesquisa, mas também no ensino e em coorientações. A procura do Programa como destino
de estágios de pós-doutorado é uma tendência que observa e que vem crescendo a cada ano.
O Programa tem adquirido reconhecimento no país e no exterior pela sua capacidade e
investimento na realização de eventos científicos internacionais. Nos últimos tempos, todos os
anos têm sido realizado ao menos um grande evento científico, geralmente organizados pelos
núcleos e grupos de pesquisa. Ao lado desses grande eventos, também são promovidos
eventos de menor porte com grande frequência. São congressos, simpósios, seminários,
palestras, conferências que envolvem os professores e alunos em debates acadêmicos e
complementam a formação que acontece em sala de aulas, no âmbito das disciplinas.
Informo a seguir em quais pontos o Programa pode melhorar:
O primeiro ponto a destacar diz respeito à infraestrutura física para o seu funcionamento. Os
prédios que abrigam o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, são os mesmos da
década de 1970, quando os programas de pós-graduação atuais ainda não existiam. O IFCH
está restrito ao mesmo espaço físico de 40 anos atrás, sendo que neste período de tempo
foram criados um curso de graduação em Políticas Públicas e 06 programas de pós-graduação:
Antropologia e Sociologia (CAPES notas 7); Filosofia e História (CAPES notas 6); Ciência Política
(CAPES nota 5) e Políticas Públicas (CAPES nota 5). A UFRGS não tem conseguido responder às
necessidades impostas pelo crescimento e a conquista dos níveis de excelência de sua pósgraduação. No caso da Antropologia, as salas da maioria dos professores se tornaram núcleos
de pesquisa, os quais abrigam os alunos de graduação, de pós-graduação, os pós-doutorandos
e os professores visitantes em estágio sênior. A Biblioteca Setorial, embora tenha um extenso
e excelente acervo de livros, periódicos e documentos, muitos adquiridos com verbas dos
programas de pós-graduação, encontra-se num prédio inadequado ao exercício de sua função
e realização de sua missão. Há mais de 10 anos a direção da UFRGS acena com a promessa da
construção de um novo prédio, moderno e funcional para a Biblioteca.
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Associada à precariedade do espaço físico, está a precariedade do suporte técnicoadministrativo que a UFRGS oferece para o funcionamento da pós-graduação, particularmente
para as demandas dos cursos CAPES/PROEX. Quando o Programa iniciou suas atividades de
mestrado, em 1979, contava com uma secretária. Neste ínterim, foi criado o doutorado, foram
incorporados novos professores, o número de alunos foi multiplicado por 20, surgiram os
núcleos, os grupos de pesquisa, foram galgados todos os estratos de excelência até alcançar a
nota 7 e o ingresso no CAPES/PROEX, no entanto, o Programa continua com uma única
secretaria.
Ressaltamos aqui, a volumosa transferência de serviços e atividades administrativas das PróReitorias para os Programas CAPES/PROEX. Cito alguns: prestação de contas direta à CAPES,
gerenciamento das bolsas CAPES de doutorado e mestrado; compra de passagens e reserva de
hotéis para professores visitantes e participantes de bancas; compra de material de custeio e
permanente, que exigem fazer empenhos e licitações, a gerência de recursos disponibilizados
aos alunos em editais de participação em eventos e de trabalho de campo etc. Ao lado destas
atividades, diretamente vinculadas ao gerenciamento, a excelência e a internacionalização
exigem que o Programa tenha projetos de pesquisa, aprovados em editais nacionais e
internacionais, que também demandam o gerenciamento por parte da secretaria. Em 2014,
como será apresentado no item sobre outras informações, o Programa contou com 18
projetos com financiamento específico que demandaram os serviços da secretaria. Soma-se a
isto, o gerenciamento das 04 revistas, algumas com financiamento específico de agências de
fomento que requerem os serviços da secretaria. A resposta, dada pela UFRGS, por meio da
alocação de estudantes com bolsa trabalho para auxiliar a secretaria e a coordenação do
Programa é insuficiente para a demanda de trabalho que a gerência e a secretaria de um
Programa CAPES/PROEX exigem. Além de terem uma grande rotatividade, os bolsistas
precisam ser acompanhados e supervisionados nas atividades que lhes são atribuídas, visto
que a responsabilidade recai necessariamente sobre a coordenação e a secretaria do
Programa.
A internacionalização dos programas de antropologia demanda que o trabalho de campo não
fique restrito ao contexto nacional. É próprio da antropologia a comparação de culturas e a
pesquisa empírica em sociedades distantes daquela em que o antropólogo foi socializado. No
entanto, pelas regras da CAPES, o Programa não tem como dar recursos para que seus alunos
possam realizar trabalho de campo por um período de um ou dois anos no exterior. O
Programa entende como uma urgência a CAPES buscar, no âmbito do PROEX, um marco legal
que permita o financiamento e realização de trabalho de campo de média e longa duração fora
do país ou em sociedades distantes da sua localização.
O Programa tem mantido relações internacionais e intercâmbios com a América Latina,
Estados Unidos, África e Europa. Contudo, faz-se necessário ampliar os circuitos de
interlocução, de modo a incluir países como Índia, China e Austrália. Tais relações deveriam
concentrar-se não somente por meio da realização de trabalhos de campo, o que já vem
ocorrendo, mas também a partir do diálogo com as perspectivas teóricas produzidas naqueles
contextos.
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Planejamento futuro
1. Investir e planejar na consolidação dos grupos, projetos e redes de pesquisa com
abrangência nacional e internacional.
2. Estabelecer propostas e metas de avaliação interna do Programa em relação ao
desempenho de seus professores e estudantes.
3. Criar acordos e parcerias com editoras em vista da publicação da produção dos
docentes e discentes do Programa em livros e coletâneas.
4. Estabelecer um plano de qualificação para apoiar os editores e os núcleos
responsáveis pelos periódicos Debates do NER e Espaço Ameríndio para que possam
avançar um novo estrato no Qualis CAPES, passando para B1.
5. Continuar a investir no plano de informatização dos processos administrativos da
gestão e secretaria em vista a minimização da falta de pessoal técnico-administrativo.
Outras informações
Qualificação do corpo docente
Em 2014, quatro docentes permanentes do Programa submeteram-se ao Processo de
Progressão a Professor Titular e foram aprovados. Assim, a partir de outubro de 2014, o
Programa passou a contar em seu quadro docente com seis professores titulares.
Prêmios
Prêmio CAPES de Teses
A aluna Juliana Lopes de Macedo recebeu Menção Honrosa no concurso CAPES de Tese –
2013, na área de Antropologia, com a tese “Quando a vida encontra a morte: as concepções
médicas
e
jurídicas
sobre
anencefalia
e
morte
encefálica”,
defendida
no ano de 2012, sob orientação de Daniela Riva Knauth.
Prêmio ANPOCS de Excelência Acadêmica/Gilberto Velho – Antropologia
Professor Ruben George Oliven foi agraciado com o “Prêmio ANPOCS de Excelência
Acadêmica/Gilberto Velho – Antropologia” de 2014. Professor Ruben George Oliven recebeu o
“Prêmio ANPOCS de Excelência Acadêmica/Gilberto Velho – Antropologia” de 2014.
Prêmio Heloísa Alberto Torres
O PPGAS/UFRGS recebeu três prêmios no Concurso Heloísa Alberto Torres, promovido pela
ABA, para a escolha dos melhores artigos decorrentes de dissertações de mestrado em
antropologia, defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Antropologia do país nos
últimos três anos. O resultado foi divulgado na 29ª. Reunião Brasileira de Antropologia, em
Natal, Rio Grande do Norte. Foram premiados: 1º. Lugar: Juliano Florczack Almeida, orientador
Carlos Alberto Steil; 2º. Lugar: Moisés Kopper, orientador Arlei Sander Damo; Menção
Honrosa: Louise Scoz Pasteur de Faria, orientador Ruben George Oliven.
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Prêmio Edison Carneiro
O aluno Ulisses Duarte obteve o segundo lugar no Prêmio Edison Carneiro, edição de 2014,
com a sua dissertação de mestrado intitulada: O carnaval espetáculo no Sul do Brasil,
defendida no PPGAS/UFRGS, em 2012, orientada pelo Prof. Ruben Oliven.
Bolsas de Produtividade CNPq
O Programa conta com 17 docentes permanentes, dos quais 15 têm bolsa de produtividade do
CNPq. Destes, 08 possuem bolsa de nível 01 e 07 de nível 02. E, um professor possui bolsa
do FNDE/MEC.
Projetos contemplados em editais públicos
Relacionamos abaixo os projetos que passaram por avaliação de comitês científicos em editais
públicos de fomento à pesquisa e à pós-graduação que receberam financiamento para sua
realização.
Internacionais:
1) A religião no espaço público no Brasil e na Itália. Cooperação internacional – Acordos
bilaterais, Edital CNPq/CNR (Itália) 017/2013. Vigência: 2013 - 2015.
2) Transnacionalização religiosa. Cooperação internacional. Edital CAPES /NUFFIC
006/2009. Vigência: 2009 – 2013
3) Rede de intercâmbio científico em antropologia social. Cooperação internacional.
Edital CAPES - CAPG-BA 008/2013. IDAES/UNSAM (Argentina), UFRJ/Museu Nacional e
PPGAS/UFRGS. Vigência 2013 – 2017.
4) Construindo uma Nação Plural: Multiculturalismo e Identidade no Brasil e nos Estados
Unidos. Cooperação internacional. Edital CAPES-FIPSE 098/10. Vigência 2010-2014.
Nacionais
1) Antropologia, Cidadania e Diferença Chamada. Casadinho/PROCAD. Edital
MCTI/CNPq/MEC/Capes - Ação Transversal 06/2011. PPGAS/UFG, PPAGS/UFRGS e
PPGAS/UFSC.
2) Transformações Globais e Cidades: Direitos, redes de cuidados, patrimônio, memória e
diversidade cultural. Diálogos Nordeste/Sul do Brasil. Casadinho/PROCAD. Edital
MCTI/CNPq/MEC/CAPES - Ação Transversal 06/2011. PPGAS/UFRGS e PPGAS/UFBA.
3) Megaeventos esportivos no Brasil - uma abordagem antropológica. Edital Universal
MCTI/CNPq. 014/2012. Vigência 2012-2015.
4) Fluxos e trajetórias de materiais religiosos. Edital Universal MCTI/CNPq. 14/2012.
Vigência 2012-2015.
5) Práticas sexuais e redes afetivo-sexuais de homens vivendo com HIV/Aids. Edital
Universal MCTI/CNPq 14/2012. Vigência 2012-2015.
6) Saberes e práticas músico-rituais do Ensaio de Promessa de Quicumbi entre
quilombolas do Rio Grande do Sul. Edital PNPI/IPHAN. Vigência 2010-2013.
7) Religião, Estado e Sociedade: regulação do religioso em quatro países latinoamericanos Antropologia da Religião. Edital Universal MCTI/CNPq 14/2012. Vigência
2012-2015.
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8) Popularização do conhecimento científico relativo a diferenças de gênero e
sexualidade: novas descobertas face a antigas prescrições. Edital Universal MCTI/CNPq
14/2013. Vigência: 2013 – 2016.
9) Os caminhos do “rancho”: redes e fluxos em torno da distribuição de alimentos pelo
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e programa Fome Zero (PFZ) na cidade de
Porto Alegre. Patrimônio Cultural, Alimentação e Turismo. Edital MCTI-CNPq /MDS –
SAGI 24/2013. Vigência 2013 /2014.
10) Direitos Humanos, Práticas e Políticas de Auditoria na Gestão da Infância e Juventude
no Brasil. Edital Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas MCT/CNPq/MEC/CAPES
43/2013. Vigência 2013-2015.
11) Práticas de Governo, cultura e subjetividade: etnografia dos circuitos de atenção à
juventude violenta. Edital Universal MCT/CNPq 14/2012. Vigência 2012 - 2015.
12) Impacto dos diagnósticos e intervenções médicas nas trajetórias de vida de
intersexuais e transexuais: aproximações e distanciamentos entre intersexualidade e
transexualidade. Edital Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas
MCT/CNPq/MEC/CAPES 02/2010. Vigência 2010 – 2014.
13) Intersexualidade a partir do estudo de trajetórias de vida: estabelecimento de cortes
para seguimento de pessoas intersex. Edital: MCTI/CNPq/SPM-PR/MDA 32/2012.
Vigência 2012 - 2014.
14) Estudo de Metodologias para Redução de Vulnerabilidade a Desastres através da
Qualificação da Percepção e Comunicação de Riscos, usando Abordagens
Interdisciplinares e Participativas. Projeto aprovado no âmbito do Edital ProIntegração, com participação de vários grupos de pesquisa do Centro Acadêmico de
Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED/RS) da UFRGS 2014-2016.
Professores visitantes no exterior
Relacionamos em seguida os professores do Programa que realizaram estágio sênior no
exterior e lecionaram por um período na pós-graduação de outras instituições.
1) Elizabeth Lucas – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa/Portugal;
2) Claudia Fonseca – Universidade Nacional San Martin, Buenos Aires/Argentina;
3) Ondina Fachel Leal – University of Georgia, na cidade de Athens/Estados Unidos, no
Departamento de Antropologia, no período de 10/2014 a 04/2015, em parceria com o
Prof. Don Nelson para desenvolvimento de pesquisa sobre risco e vulnerabilidade
social;
4) Elizabeth Lucas - Harvard University, Cambridge, MA – USA, na Faculty of Arts and
Sciences/Music, no período de agosto a dezembro.
Professores estrangeiros visitantes no Programa
Estiveram no Programa como professores visitantes estrangeiros:
1) Cristóbal Gnecco da Universidade de Cauca, Colômbia. Período no PPGAS: 01/09/2012
a 01/06/2013 – Bolsa: CNPq - Pesquisador visitante.
2) Pieter de Vries: Universidade de Wageningen, Holanda. Período no PPGAS:
15/08/2013 a 15/11/2013 – Bolsa: CNPq.
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3) Ramiro Segura: Universidade Nacional San Martín (IDAES/UNSAM). Argentina. Período
no PPGAS: 24/11/2013 a 03/12/2013 – Bolsa: Intercâmbio interuniversitário REDES VI
– USAM/UFRGS.
4) Renée de la Torre: CIESAS/Universidade de Guadalajara, México. Período no PPGAS:
20/02/2013 a 20/06/2013 – Bolsa: PVE/Capes.
5) Cynthia Pizarro. Universidade de Buenos Aires CONICET, Argentina. Período
06/11/2013 – 11/11/2013.
6) Mattijs van de Port da VU University e University of Amsterdam, Países
Baixos/Holanda. Período no PPGAS: 04/05/2014 a 18/05/2014 (Pesquisador associado
do Projeto Transnacionalização Religiosa – UFRGS - VU Amsterdam).
7) Virginia Vecchioli da Universidade Nacional San Martin – UNSAM, Buenos Aires,
Argentina. Período no PPGAS: 01/01/2014 a 30/06/2014 – Bolsa: Pesquisador Visitante
CNPq.
Professores brasileiros visitantes em estágio sênior no Programa
Estiveram no Programa como professores visitantes estrangeiros:
1) Fábio Régio Bento. Doutor pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, Itália, e
Professor Adjunto no curso de Relações Internacionais na Universidade Federal do
Pampa (Unipampa). Período no PPGAS: 01/10/2014 a 30/09/2015.
2) Fátima Perurena. Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil, e
professora da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Período no PPGAS:
01/03/2014 a 28/02/2015.
3) Sylvana Maria Brandão de Aguiar. Doutora pela Universidade Clássica de Lisboa,
Portugal, e professora pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Período no
PPGAS: 01/05/2014 a 28/02/2015.
Pós-Doutores no Programa
Realizaram estágio de pós-doutorado júnior no Programa:
1) Heloísa Helena Salvatti Paim. Doutorada em Antropologia pela Universidade Federal
Fluminense (2009). Bolsa: CNPq – 01/02/2012 a 01/01/2013.
2) Marina Bay Frydberg. Doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Brasil (2011). Bolsa: CNPq – 01/04/2011 a 28/02/2013.
3) Michael Kent. Doutor em Antropologia pela Universidade de Manchester, UK (2008).
Bolsa: CNPq – 01/08/2013 a 31/10/2013.
4) Ronaldo de Oliveira Corrêa. Doutor pelo PPGICH/UFSC (2008). Bolsa: CAPES/Prêmio
Tese - 01/08/2012 a 01/07/2013.
5) Débora Allebrandt. Doutorada em Antropologia pela Université de Montréal, Canadá,
2013. Bolsa CNPq no período de 01/12/2013 a 31/11/2014 e bolsa CAPES/PNPD de
01/12/2014 a 30/11/2015.
6) Fabiela Bigossi. Doutorada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil,
2013. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/05/2013 a 01/09/2014.
7) Joe Marçal Gonçalves dos Santos. Doutorado pela Escola Superior de Teologia, Brasil,
2006. Bolsa do CNPq de Doutorado Júnior no período de 01/05/2013 a 01/04/2014.
8) Viviane Vedana. Doutorada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil,
2008. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/01/2012 a 01/08/2014.
9) Juliana Lopes de Macedo. Doutorada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Brasil, 2012. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/12/2013 a 30/11/2018.
10) Marcelo Tadvald. Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil,
2013. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/12/2013 a 30/11/2018.
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Estágio de doutorado sanduíche no exterior
Realizaram estágio de doutorado no exterior os alunos:
01) Celso de Brito: Universidade Nova de Lisboa – UNL/Portugal. Período: 01/09/2013 a
30/06/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
02) Cláudia Samuel Kessler : University of Massachusetts/EUA. Período: 01/08/2013 a
31/05/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
03) Ivana dos Santos Teixeira: École des Hautes Études en Sciences Sociales, Collège de
France e CNRS/França. Período: 01/12/2013 a 31/12/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
04) Ana Paula Marcantes Soares: Université Paris V Sorbonne/França. Período:
01/12/2013 a 30/07/2013 – Bolsa: CAPES/PSDE
05) Jardel Fischer Loeck: Vrije Universiteit Amsterdam – VUA/ Holanda. Período:
12/09/2012 a 11/09/2013 – Bolsa: CAPES/PSDE
06) Patrick Laingneau: AgroParis Tech/França. Período: 09/12/2012 a 28/02/2013 – Bolsa:
CAPES/PSDE
07) Jéssica Greganich: Vrije Universiteit Amsterdam – VUA/Holanda. Período: 24/09/2012
a 30/02/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE.
08) Liziane Gonçalves de Matos: Princeton University – Princeton – EUA. Período:
01/03/2014 a 29/08/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
09) Luísa Maria Silva Dantas: Université Lille – Lille – França. Período: 01/10/2014 a
30/09/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE.
10) Moisés Kopper: Princeton University. Princeton – EUA. Período de 01/09/2014 a
31/08/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE
11) Pedro Paulo de Miranda Araújo Soares: University of Georgia – Georgia – EUA. Período
de 01/10/2014 a 31/08/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE
12) Rodrigo Ferreira Toniol: University of California San Diego – UCSD- San Diego – EUA.
Período de 10/03/2014 a 28/02/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE
13) Ulisses Corrêa Duarte: University of London – Londres - UK. Período de 13/04/2014 a
31/03/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE
14) Graziele Ramos Schweig: University of Saskatchewan – Canadá. Período de
01/07/2014 a 31/10/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
15) João Daniel Dorneles Ramos: Laboratoire d'Anthropologie Sociale – EHESS. Paris –
França. Período de 07/01/2014 a 07/07/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
16) Paulo Ricardo Müller: Universidade Nova de Lisboa – Lisboa – Portugal. Período de
01/07/2014 a 30/09/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE
Alunos estrangeiros no Programa
Num total de 98 alunos matriculados em 2014 no Programa, 22 eram estrangeiros. Destes, 12
eram de doutorado e 10 de mestrado. Os seus países de origem são: Colômbia 07;
Moçambique 04; França 02; Argentina 02; Chile 01; Uruguai 01; Senegal 01; Espanha 01; Peru
01; Itália 01; México 01.
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