PROPOSTA DO PROGRAMA 2014 Histórico e contextualização do Programa O ensino da antropologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS teve seu início em 1942, com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e a cátedra de Antropologia e Etnologia, no curso de graduação em História e Geografia. Em sua origem, a antropologia possuía uma marca predominantemente física e biológica, com ênfase na etnologia e na arqueologia. Os primeiros catedráticos foram médicos e sacerdotes católicos, autodidatas, que não possuíam formação formal específica em antropologia. As primeiras disciplinas ministradas foram Etnologia Geral, Etnologia do Brasil e Antropologia Física/Biológica. Esta marca muda, no entanto, quando, a partir da década de 1960, são designados como assistentes na Cátedra de Antropologia professores com formação em história. Em 1970, com a Reforma Universitária, a faculdade foi transformada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, com quatro departamentos: Filosofia, Psicologia, História e Ciências Sociais e foi suprimido o regime de cátedra. Neste novo contexto institucional, foi criada a primeira vaga específica para antropologia, ocupada por um professor com formação em ciências sociais. Quatro anos depois, seria criado o Curso de Especialização em Antropologia Social, marco do início do Programa. Em 1979, foi criado o curso de Mestrado e, em 1991, o curso de Doutorado em Antropologia Social. Quarenta anos depois de seu início, o PPGAS/UFRGS destaca-se no cenário nacional e internacional pela sua inserção social e cooperação de pesquisa com outras instituições acadêmicas do país e do exterior, especialmente no âmbito do Mercosul. A sua excelência acadêmica é reconhecida pela Capes que, em 2013, concedeu-lhe a nota 07 (sete), depois de ter mantido, nos três triênios anteriores, a nota 06 (seis). A diversidade de suas linhas de pesquisa articula-se em torno de um projeto coletivo que lhe dá identidade e projeção. Sua internacionalização se expressa na produção científica de seus pesquisadores, na sua força de atração de estudantes estrangeiros de mestrado, doutorado e pós-doutorado, na abrangência de seu campo de pesquisa empírica, que abarca, hoje, os cinco continentes, e na presença contínua de professores visitantes de diversos países no quadro de seus docentes temporários. A estrutura institucional do Programa está fundada sobre o seu Conselho de Pós-Graduação – formado por 16 docentes permanentes, dois docentes colaboradores e quatro representantes discentes – e sobre sua Comissão de Pós-Graduação, composta pelo coordenador, o coordenador substituto e o representante docente – eleitos pelos docentes do Conselho – e 2 por um representante discente, eleito pelos alunos. A Equipe Administrativa é formada por uma secretária executiva e por duas bolsistas que auxiliam na secretaria. O Programa conta com o Laboratório de Antropologia Social e com diversos núcleos de investigação que desenvolvem projetos de pesquisa, de extensão e consultorias em áreas clássicas e inovadoras da antropologia como: cultura, saúde, direitos humanos, cidadania, religião, etnologia, economia, alimentação, turismo, meio ambiente, migrações e ciência. Publica, desde 1995, a revista Horizontes Antropológicos, classificada pelo sistema Qualis da Capes como A1, e as revistas dos núcleos: Debates do NER, Espaço Ameríndio e Iluminuras. Seus pesquisadores e estudantes contam com uma ampla infraestrutura para pesquisa, com o acervo de uma das bibliotecas mais importantes em ciências sociais do país, com bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, bem como com auxílios para pesquisa de campo e participação em eventos científicos. No cumprimento de sua missão acadêmica e social, o PPGAS/UFRGS vem implementando o seu projeto, visando metas de qualificação consonantes com a sua posição internacional e sua liderança no âmbito nacional. Ao longo de sua existência, até 2014, foram defendidas 97 teses de doutorado e 266 dissertações de mestrado no Programa. Objetivos Objetivos geral e específicos O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAS/UFRGS) tem como objetivo geral proporcionar formação de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado em antropologia social e desenvolver estudos e pesquisas na área. Seus objetivos específicos são: 1) formar profissionais qualificados para o exercício das atividades de pesquisa e/ou de docência na área de antropologia social; 2) contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento do conhecimento científico no campo antropológico; 3) proporcionar ao corpo discente condições eficazes de aprendizado em vista de sua inserção profissional como antropólogo na sociedade; 4) formar profissionais competentes para atuação na sociedade para responder à demanda da gestão e administração de políticas públicas; 5) oferecer um ambiente propício para o crescimento profissional de seus docentes e discentes por meio da promoção de eventos científicos nacionais e internacionais; 6) estabelecer e consolidar relações acadêmicas com instituições no país e no exterior por meio de intercâmbio de professores e alunos; 7) planejar e gerenciar os recursos humanos e materiais dentro dos parâmetros estabelecidos pela UFRGS, a Capes e o Ministério da Educação para o desenvolvimento e internacionalização da ciência e do conhecimento. Perfil do egresso Os egressos do PPGAS/UFRGS destacam-se na área da antropologia no país e no exterior como pesquisadores capacitados a realizar investigações e coordenar projetos de relevância acadêmica e social. Ao lado da pesquisa, atuam na docência em reconhecidas universidades do país e do exterior em nível de graduação e pós-graduação. Outro setor em que os egressos do Programa têm se destacado é no âmbito do Estado, na implementação de políticas públicas, voltadas para as populações vulneráveis, especialmente, nas áreas indígena, afro-descente e 3 de migrações. Muitos dos egressos trabalham junto a órgãos governamentais na coordenação e assessoria de projetos e laudos para a demarcação de terras indígenas e quilombolas, assim como no Ministério Público, como assessores e peritos na vigilância da aplicação da Constituição Brasileira, particularmente no que tange o respeito aos Direitos Humanos. Destacam-se, também, na atuação na área da saúde, coordenando projetos e desenvolvendo ações voltadas para populações em situação de risco. Outro campo de atuação é na área do patrimônio cultural e histórico, na assessoria a órgãos públicos responsáveis pela elaboração de políticas de preservação e difusão da memória e do acervo de bens matérias e imateriais da cultura nacional. Há que fazer referência, ainda, à atuação na educação básica e fundamental como formuladores de propostas curriculares de inclusão de conteúdos indígenas e afrobrasileiros nas escolas, assim como o ensino bilíngue em escolas em áreas de forte presença indígena. Os egressos também atuam junto às Organizações Não-Governamentais de desenvolvimento social e de defesa dos direitos de minorias sexuais, étnicas e religiosas. Proposta Curricular Estrutura curricular A estrutura acadêmica e curricular do Programa está em consonância com suas linhas de pesquisa e com os projetos de pesquisa desenvolvidos em seus núcleos. O Programa conta com 12 linhas de pesquisa e 47 disciplinas de 04 créditos/60 horas cada – 04 obrigatórias e as demais eletivas – que são ofertadas pelos seus professores regularmente e de forma alternada. Além das disciplinas, a grade curricular do Programa inclui 08 tópicos de 01 crédito/15 horas ou 02 créditos/30 horas, que são ofertados esporadicamente por professores do Programa geralmente em parceria com professores visitantes. As disciplinas oferecem os conteúdos fundamentais para a formação clássica de um antropólogo, ao passo que os tópicos apresentam temas emergentes e inovadores que buscam abrir horizontes e perspectivas novas para os estudantes. O Programa possui os cursos de mestrado acadêmico e de doutorado. O prazo regimental para obtenção do título de mestre é de 02 anos, a contar da data inicial da matrícula do aluno. Em 2014 houve uma mudança no Regimento do Programa e o número de créditos para o mestrado passou de 32 para 28, sendo que o número de créditos obrigatórios permaneceu o mesmo. Dos 28 créditos, 12 créditos são provenientes das disciplinas obrigatórias – Teoria Antropológica I; Teoria Antropológica II e Métodos e Técnicas de Pesquisa – os demais a partir do elenco de disciplinas e tópicos especiais, oferecido pelo Programa. Os alunos devem cursar um mínimo de 08 créditos em disciplinas eletivas e um máximo de 04 créditos em tópicos especiais. Outros créditos podem ser obtidos com as disciplinas Estágio Docência e Práticas Acadêmicas. A fase de obtenção de créditos ocorre nos três semestres que seguem a data de ingresso do aluno no Programa. No decorrer do terceiro semestre, é exigido do aluno a apresentação de um plano de estudos em vista à elaboração da dissertação. A defesa da dissertação se realiza em sessão pública, diante de uma Banca Examinadora, constituída, além do orientador, de três doutores designados pela Comissão de PósGraduação, sendo pelo menos um deles externo ao Programa. O prazo regimental para a obtenção do título de doutorado é de 04 anos e a exigência mínima é 44 créditos, dos quais 12 são oriundos de disciplinas obrigatórias do mestrado, 04 créditos da 4 disciplina "Seminário de Doutorado". Os outros 28 créditos devem ser cursados como disciplinas eletivas ou tópicos especiais. O Programa pode reconhecer até um terço dos créditos opcionais cursados em outros programas de pós-graduação. Os alunos que cursaram o mestrado no PPGAS/UFRGS têm validados todos os créditos concluídos anteriormente, desde que os mesmos tenham sido cursados a menos de 06 anos. O aluno de doutorado deverá apresentar, até o final do segundo semestre letivo, o projeto de tese. No final do quinto semestre do curso ele deverá realizar o Exame de Qualificação diante de uma banca constituída para esta finalidade que será composta pelo orientador, que presidirá o exame, e por dois outros professores doutores. A defesa da tese é feita em sessão pública, diante de uma Banca Examinadora, constituída, além do orientador, de, no mínimo, três doutores, sendo pelo menos dois examinadores externos ao Programa, e, um destes, externo à UFRGS. O processo de seleção para ingresso no mestrado e no doutorado é realizado mediante editais públicos específico para cada um dos níveis, elaborado pelas respectivas comissões de seleção, aprovados pela Câmara de Pós-Graduação da UFRGS e divulgados na página web do Programa. As inscrições são realizadas online e os resultados de cada uma das etapas do processo são divulgados na página web do Programa. Ao lado do processo regido por estes editais, o Programa também contempla estudantes selecionados pelo Edital PEC-PG do Ministério do Exterior/CNPq. Experiências inovadoras de formação Há quatro experiências inovadoras que podemos registrar quanto ao processo de formação dos alunos. A primeira está relacionada com a disciplina “Práticas Acadêmicas” que visa acompanhar os alunos nas atividades acadêmicas fora da sala de aula, ao mesmo tempo em oferece suporte teórico e metodológico para elaboração de textos científicos e formação para participar em processos de organização de eventos acadêmicos. A segunda diz respeito às disciplinas “Estágio de Doutorado” e “Estágio de Mestrado” que buscam preparar os alunos de doutorado e de mestrado, respectivamente, para o exercício da docência em antropologia no nível de graduação. A disciplina oferece recursos metodológicos e didáticos para o ensino e suporte pedagógico no exercício do estágio. A terceira experiência é a criação da disciplina “Oficina de Etnografia”, que acompanha a produção etnográfica dos alunos em formação, com ênfase nas técnicas de pesquisa de campo, estudo de estilísticas de descrição e interpretação, reflexão sobre o tema da ética e restituição dos resultados da pesquisa aos interlocutores do campo. Outra experiência tem sido a oferta frequente de tópicos especiais, muitos oferecidos por professores visitantes, sobre temas de ponta nas pesquisas em antropologia. Esta modalidade de ensino tem conferido mais flexibilidade à estrutura curricular e proporcionado o contato mais direto dos alunos com a produção internacional em antropologia. Em 2014, por ocasião dos 40 anos do Programa, foi realizado, durante o mês de março, uma série de eventos acadêmicos relacionados com as linhas de pesquisa e as disciplinas que estavam sendo oferecidas no semestre. Estes eventos transcorrem durante todos os dias letivos do mês e trouxeram para o programa um grande número de professores e pesquisadores estrangeiros e de outras instituições nacionais. A estes eventos de março, somaram-se outros que aconteceram no decorrer do ano e que relacionamos em seguida: 1) Colóquio - Biotecnologia e 5 justiça criminal: diálogos Brasil-Portugal acerca dos Bancos de Perfis Genéticos; 2) Colóquio Debates sobre Ciências em Perspectiva; 3) Colóquio - O cientista social e seus públicos: dilemas da etnografia em campos “up”; 4) Colóquio - Outras Simetrias: diálogos antropológicos sobre humanos e animais; 5) Colóquio - Tecnologias de identificação: Documentos, perfis e práticas de legibilidade; 6) Escola de Altos Estudos/CAPES: Sociedade Civil, Democracia e Contestação; 7) Exposição - Vila Dique: Entre o transitório e o permanente; 8) Exposição: Os ritmos de construção destrutiva e de destruição construtiva nos tempos de Copa em Porto Alegre; 9) Jornada Infância e Família; 10) Seminário - Estado e a produção de legibilidade: tecnologias e moralidades; 11) Seminário – Metodologia de pesquisa qualitativa; 12) Seminário de Antropologia e Desenvolvimento; 13) Seminário SobreNaturezas: Ambientalização e Práticas Escolares; 14) Seminário SobreNaturezas: antropologia, ambiente e educação; 15) Seminário: Agências e comitês de bacia: olhares cruzados sobre experiências na França e no Brasil; 16) Seminário: Etnografias da economia e da política; 17) Seminário: Tempo e Trabalho; 18) Simpósio: Antropologia e Etnografia em Contextos Urbanos: diálogos com os clássicos e as interpretações temáticas; 19) VI Encontro Internacional de Cinema e Vídeo Etnográfico Testemunhal. Palestras e aulas magnas: Aula Aberta - Debate sobre Práticas de Governo e Ciências da/na Vida; Aula inaugural: Translocal Knowledge Practices in Anthropology, Astrophysics and Gender Studies; Conferência - Tecendo linhagens: trajetórias na consolidação da antropologia (Parte I) – O legado da antropologia brasileira: relato de Roque Laraia; Conferência - Transformando a paisagem póscolonial: tempo-espaço e socialidade Ndyuka; Conferência com prof. Jean Segata (PPGAS/UFRN): Ontologias Negociadas: sobre animais de estimação e seus humanos; Conferência: Cultivos de hombres: reflexiones en torno de las micro-bio-políticas de la identidade; Conferência: Religião, migração, globalização; Conferência: Sobre a lei, seus mercados e suas pessoas: uma etnografia da defesa da concorrência no Brasil; Palestra - Arte urbana: continentes e fronteiras; Palestra - Feitiçaria e Mobilidade na África Ocidental: uma etnografia da circulação de Kórda, méstris e korderus; Palestra Os (des)caminhos do patrimônio: algumas reflexões antropológicas; Palestra Processes of Securitization: Gated Communities, Market Rate Co-operatives and Condominiums in New York; Palestra - Universidades Interculturais no México. Uma experiência de perto. Analise da situação atual e perspectivas desde o olhar antropológico; Relação entre a fotografia de documentação e a utilização da fotografia pelas ciências sociais; Territorialidades ameríndias e as políticas governamentais sobre regularização das terras indígenas. Infraestrutura Laboratórios O Programa conta com um Laboratório de Antropologia Social que articula as atividades de pesquisa desenvolvidas no âmbito dos núcleos e grupos de pesquisa. Todos os núcleos de pesquisa funcionam integrados ao Laboratório e possuem salas equipadas com ar condicionado, computadores, impressoras e scanner para uso dos professores e dos alunos. 6 Fazem parte do Laboratório o Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL) e o Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV). O Núcleo de Antropologia Visual possui equipamentos de filmagem, câmeras fotográficas, microfones, computadores, gravador de voz digital, câmara de vídeo digital, ilha de edição, impressoras, scanner, televisão, fones de ouvido, armários para os acervos, ar condicionado e quadros para composição de exposições fotográficas. O Banco de Imagens está equipado com computadores, sistema de captação, edição e projeção de imagens, estação de edição de fotografia, câmeras fotográficas e de vídeo digital, equipamento de captação de áudio digital, gravador de áudio digital, microfones. Também está situado no Laboratório o Projeto de História da Antropologia, que mantém um acervo de documentos sobre a trajetória da antropologia no Rio Grande do Sul. Por fim, o Laboratório sedia o Núcleo de Estudos Avançados em Antropologia Social, que congrega os estagiários seniores e de pós-doutorado, vinculados temporariamente ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Em 2014, o Programa reformou, mobiliou e equipou a sala do Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL) e o Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV), da Revista Horizontes Antropológica e a sala de aulas. Recursos de informática Os recursos de informática no Programa podem ser apresentados em termos de hardwares e de software. Quanto aos hardwares, os diversos setores estão bem equipados e têm atualizado periodicamente os seus equipamentos. A rede de computadores está distribuída pelo laboratório, os núcleos, as salas dos professores, a editoria das revistas, a sala de aula, a secretaria e a sala de coordenação. A Coordenação e a Secretaria do Programa possuem, respectivamente, dois computadores e uma impressora com scanner, utilizados para fins administrativos. A sala de aula do Programa está equipada com um computador e um projetor multimídia. Os núcleos estão providos com computadores para uso dos docentes e dos estudantes. Cada docente também possui um computador para seu uso exclusivo em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Por fim, o Programa se utiliza dos recursos de informática do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, que conta com três auditórios, todos com computadores e projetores multimídias, para realização de conferências e evento, e um laboratório de informática, no qual há 40 computadores disponíveis para uso de discentes de pós-graduação e graduação. Quanto aos softwares, o Programa conta com um dos melhores centros de processamento de dados das universidades brasileiras. O CPD/UFRGS oferece um suporte altamente qualificado para a gestão da pós-graduação por meio do sistema Pós-Grad, que possibilita acompanhar o estudante em ambiente virtual de sua inclusão como aluno até a confecção do diploma. Este sistema está integrado com o Portal do Servidor e o Portal do Aluno, que dão acesso aos principais serviços de funcionamento do Programa. Entre estes serviços, destacamos: a matrícula online; a proposição, avaliação e homologação de bancas de defesa de teses e dissertações; a apropriação e divulgação dos conceitos das disciplinas; a solicitação e elaboração do diploma etc. Integrado a este sistema, está o processo seletivo, todo ele informatizado, da inscrição à divulgação e primeira matrícula do aluno. O Pós-Grad é complementado pela página web do Programa que, além de ser um instrumento de 7 visibilidade, é uma importante ferramenta que torna acessível as informações sobre a vida e desenvolvimento do Programa, assim como os meios para o exercício de uma gestão participativa e transparente. Biblioteca A Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades da UFRGS (BSCSH/CDS) é uma das mais importantes bibliotecas setoriais do gênero do país. Seu acervo, em 2013, era composto por 195.000 volumes de livros impressos e 1800 coleções (títulos) de periódicos. Possui, também diversas coleções de e-books, num total aproximado de 36.000 títulos, disponibilizadas no sistema da biblioteca. Quase a totalidade das teses e dissertações defendidas, a partir de 2001, encontra-se disponível no Repositório Digital da biblioteca da UFRGS. As defendidas em anos anteriores estão sendo digitalizadas e disponibilizadas aos poucos. A biblioteca ainda possui os acervos do Centro Brasileiro de Documentação e Estudos da Bacia do Prata (CEDEP) e do Centro de Documentação Social (CDS) com vasta documentação sobre as políticas de fronteira e sobre os movimentos sociais no Sul do país. A Biblioteca disponibiliza terminais para acesso ao Portal de Periódicos/CAPES e notebooks com acesso a internet para que os usuários possam desenvolver atividades acadêmicas no seu interior. A BSCSH/CDS presta importantes serviços de suporte acadêmico para as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade, oferecendo os seus serviços a pesquisadores e universitários da UFRGS e de outras universidades brasileiras, além de estar aberta para consulta local ao público em geral. Entre os projetos prioritários da UFRGS inclui-se a edificação de um novo prédio para a Biblioteca Setorial. Em 2014 a Biblioteca passou, ao longo de todo o ano, por uma reforma profunda, depois de um acidente de relativa proporção. Neste período o atendimento foi restrito e realizado em local provisório. As obras estão finalizando e a biblioteca passará a contar com novos equipamentos, mais modernos, possibilitando uma melhor acessibilidade ao seu acervo. Outras informações O Programa conta com uma sala para a coordenação, onde também são realizadas as reuniões do Conselho e com uma secretaria bem equipada. Nos últimos anos a coordenação tem investido na informatização dos processos administrativos e de pesquisa. No entanto, como será registrado na avaliação do Programa neste documento, no item referente aos pontos a que precisam ser melhorados para o seu desenvolvimento, a infraestrutura que a UFRGS disponibiliza, assim como o suporte técnico-administrativo, está muito aquém das demandas e das necessidades dos Programas CAPES/PROEX. Integração com a graduação Indicadores de integração com a graduação 8 Todos os docentes do Programa atuam na graduação, ministrando ao menos duas disciplinas por ano no curso de Ciências Sociais e/ou noutros cursos da universidade. Entre estes cursos, destacamos aqueles nos quais as disciplinas “Introdução à Antropologia” ou “Antropologia do Corpo e da Saúde” são obrigatórias: Serviço Social, Nutrição, Educação Física, Fisioterapia, Enfermagem e Engenharia Hídrica. Somam-se a estes cursos, aqueles para os quais disciplinas de antropologia são consideradas optativas: História, Geografia, Comunicação, Filosofia, Design, Museologia, etc. Além do trabalho em sala de aula, os docentes do Programa também orientam monografias de graduação nos cursos de Ciências Sociais e de Políticas Públicas. Os quatro professores que não estão vinculados ao Departamento de Antropologia atuam em seus respectivos departamentos, lecionando e orientando nos cursos de graduação em música, medicina, comunicação e psicologia. Os docentes permanentes do Programa contam com quotas de bolsas de Iniciação Científica (PIBIC, BIC, FAPERGS, CNPq/Edital Universal). Cada professor possui de 01 a 03 destas bolsas, concedidas mediante editais públicos a que os professores concorrem no âmbito da UFRGS ou associadas a projetos específicos. Além dos bolsista, os professores orientam estudantes de iniciação científica voluntários que participam dos grupos e núcleos de pesquisa. Há que se dar destaque para a atuação de docentes do Programa em projetos e ações de suporte e acompanhamento aos estudantes quotistas sociais e étnicos. Neste sentido, destacamos a atuação junto aos indígenas que entraram na universidade por processo especial. A integração com a graduação também se realiza por meio de bolsas de extensão que engajam os estudantes nas atividades voltadas à organização de eventos e exposições e projetos de intervenção social, especialmente nas áreas da educação e da demarcação de áreas indígenas, do reconhecimento de terras de quilombolas, no apoio e regulação de migrantes e na elaboração de laudos técnicos associados a ações compensatórias a projetos de impacto social. Por fim, destacamos os bolsistas que atuam no auxílio administrativo na secretaria e na coordenação, assim como nas revistas do Programa (Horizontes Antropológicos, Debates do NER, Iluminuras e Espaço Ameríndio). Estes alunos adquirem um conhecimento importante sobre o funcionamento da universidade, os processos de produção e divulgação do conhecimento e de editoria de periódicos científicos. Os estudantes de graduação que participam dos núcleos tem a oportunidade de iniciar-se na atividade de pesquisa e no debate crítico sobre o conhecimento. Além das reuniões de pesquisa de rotina, os núcleos promovem oficinas voltadas para a formação dos alunos de graduação. Os núcleos e grupos de pesquisa são um espaço privilegiado extracurricular de formação. Outro instrumento de integração são os eventos científicos promovidos e/ou apoiados pelo Programa e abertos à participação dos alunos de graduação. Entre estes, destacamos aqueles que têm os alunos de graduação como seu principal alvo. São eles: 1) Salão de Iniciação Científica. Todos os docentes permanentes do Programa atuam a cada ano no Salão de Iniciação Científica da UFRGS, acompanham a preparação e apresentação de seus orientandos e participam das bancas de avaliação do Salão. Os docentes também participam do Comitê de Iniciação Científica da UFRGS, onde são definidas as políticas de iniciação e a organização do evento. 2) Olhares Diversos e Contemporâneos. Este evento é promovido pelo Programa e 9 realiza-se com periocidade anual e tem como objetivo principal integrar os estudantes de graduação e de pós-graduação, que apresentam trabalhos científicos que são comentados e avaliados por professores do Programa e de fora. 3) Oficinas e cursos de curta duração. Os núcleos e grupos de pesquisa também realizam esporadicamente oficinas e cursos de curta duração para os alunos de graduação. 4) Eventos. Os alunos de graduação são estimulados por seus orientadores e apoiados pelo Programa, com auxílio de projetos e de programas de fomento à pesquisa da UFRGS para participar de eventos científicos em outras instituições e cidades. Estágio docente O Programa define como orientação que os alunos bolsistas façam pelo menos um semestre de estágio docente numa disciplina do Departamento de Antropologia, ministrada para a graduação, no decorrer do curso de mestrado e de doutorado. Os demais alunos também podem atuar como estagiários voluntários e são apoiados e orientados no exercício do estágio. Os alunos estagiários matriculam-se nas disciplinas de “Estágio Docente de Doutorado” ou de “Estágio Docente de Mestrado” e são acompanhados pelo professor que ministra as disciplinas que os instrui sobre os fundamentos da prática didática de ensino de terceiro grau. Os estagiários auxiliam o professor responsável pela disciplina na elaboração do programa da disciplina, na proposição de recursos pedagógicos e materiais audiovisuais, na apresentação dos conteúdos programáticos, no desenvolvimento do plano de aulas e na avaliação dos alunos. Eles também acompanham os estudantes de graduação na iniciação à pesquisa e auxiliam na elaboração de suas monografias. Em 2014 estiveram em sala de aula, realizando estágio, 17 alunos de doutorado e 13 alunos de mestrado. Estes alunos participaram como ministrantes das disciplinas de antropologia que os docentes do Programa, vinculados ao Departamento de Antropologia da UFRGS, ofereceram para os cursos de ciências sociais e outros cursos da UFRGS que incluem disciplinas de antropologia em seus currículos. Intercâmbios Nacionais O Programa participa, por meio de seus professores e alunos, de projetos, grupos e redes de pesquisa, exercendo, em muitas dessas instâncias, papel de liderança e protagonismo. Os formatos destes intercâmbios podem assumir um caráter mais interinstitucional, como os projetos, mais permanente, como os grupos, ou mais aberto, como as redes. Em seguida, destacamos alguns destes intercâmbios, apresentando-os a partir dos formatos que eles adquirem na prática acadêmica, tendo presente, no entanto, que estes formatos se sobrepõem e se articulam mutuamente. Projetos Os PROCADs, além de se apresentarem como uma ação de inserção social, como está descrito noutro item da Proposta do Programa, eles também se apresentam como mediadores de intercâmbios nacionais. Os três PROCADs recentes do Programa (dois vigentes e um que 10 finalizou em 2012) estabeleceram condições propícias para o desenvolvimento de intercâmbios intensos entre as universidades envolvidas. Neste sentido, destacamos os intercâmbios com as universidades UFPA, UFBA, UFG e UFSC no âmbito dos PROCADs que vem se realizando por meio de missões de trabalho e de estudo, com mobilidade de professores e estudantes de pós-graduação e graduação entre estas instituições, a realização de eventos científicos e ofertas de disciplinas e cursos de curta duração, assim como as publicações que vem resultando deste intercâmbio. Grupos de pesquisa O Programa mantém um intercâmbio com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Corpo e Saúde da Universidade Federal de Santa Maria para promover pesquisas, publicações e organização de eventos, entre os quais se destaca o “Seminário Olhares Diversos e Contemporâneos”, realizado anualmente, que vem sendo organizado conjuntamente com participação de professores e alunos de pós-graduação e de graduação das duas universidade. Um intercâmbio institucional entre o PPGAS/UFRGS e o PPGEdu (Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-RS) mantém o Grupo de Pesquisas “SobreNaturezas”, que reúne professores, alunos de pós-graduação e de graduação e pós-doutorandos vinculados às duas instituições para desenvolver pesquisas e atividades de ensino e extensão na área da antropologia e da educação ambiental. O grupo realiza reuniões quinzenais de estudo e pesquisa, promove eventos científicos e articula uma rede de pesquisadores que inclui professores e alunos das seguintes universidades: UFRPE e UFPR. O grupo também está inscrito no diretório do CNPq como o grupo de pesquisa “Cultura, Ambiente e Percepção”, a partir do qual articula uma rede mais extensa de pesquisadores e instituições em âmbito nacional. Professores e alunos do Programa participam do grupo de pesquisa Antropologia da Economia e da Política (Gaep) em parceria com a PUC-RS e realizam investigações, promovem seminários, publicações e atividades em eventos científicos da área sobre as dinâmicas sociais e as lógicas culturais atinentes à economia e à política. O Programa realiza intercâmbios por meio de seus núcleos e grupos de pesquisa que integram, entre seus participantes, professores e estudantes de outros programas de pósgraduação e de cursos de graduação das universidades do estado do Rio Grande do Sul. Destacamos a participação de pesquisadores da UFPel no NIT, no NACi e no NAVISUAL. Professores e estudantes da Unisinos e da PUC-RS participam do NER, do NACi e do GAEP. Professores do IFRS de Osório/RS e Porto Alegre/RS participam do Navisual e do BIEV. O Programa mantém um intercâmbio de pesquisa com UFG, estabelecido entre os núcleos Navisual e BIEV, pela UFRGS, e NEAP, pela UFG, para desenvolvimento do Projeto: “Realeza Negra - Memória, Arquivo e Expressões Museais da Irmandade de Pretos de Santa Ifigênia Ouro Preto (MG)”. O projeto conta com Financiamento do CNPq, sob a coordenação da UFG. O Programa realiza intercâmbio de consultoria e parceria, por meio do Navisual e BIEV, para desenvolvimento do Projeto Eu Vivo na Floresta Aprendendo a me Curar: Usos Ritualísticos de Ayahuasca em Alagoas. O projeto está alocado no Laboratório Antropologia Visual em Alagoas - AVAL - do Instituto de Ciências Sociais/UFAL e conta com apoio do CNPq, aprovado em edital. 11 O Programa, por meio do Navisual, BIEV e NUPECS, mantém parceria com Laboratório de Antropologia e Imagem da Universidade Federal do Ceará. Esta parceria inclui consultorias, realização de eventos e publicações conjuntas entre estas instituições participantes. O Programa participa do Observatório das Metrópoles, sediado no Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados (ILEA/UFRGS). O Observatório reúne pesquisadores de outros programas da UFRGS, da Fundação de Economia e Estatística (FEE/RS) e da ONG – CIDADE Centro de Assessoria e Estudos Urbanos para a realização de pesquisas em rede sobre a temática urbana e metropolitana. Em 2014 o Navisual finalizou o projeto de pesquisa Trabalho e Cidade: Antropologia da memória do trabalho na cidade moderno-contemporânea, que obteve financiamento do AUX-PE-PNPD-2523/2009. O Programa está associado ao núcleo interdisciplinar Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres no Rio Grande do Sul - CEPED, sediado na UFRGS. O Centro realiza pesquisas e estudos sobre dos desastres naturais e antropogênicos e sua dinâmica. Engloba atividades de ensino, pesquisa e extensão, intercâmbio de conhecimento e experiências com o objetivo de contribuir para a prevenção e minimização dos desastres e seus efeitos. O Programa está associado ao Laboratório da Cidade e do Contemporâneo, da Universidade Federal de Alagoas - LAAC/CSO/UFAL, por meio de parceria realizada com BIEV e NUPECS, para desenvolver pesquisas na área de Antropologia Urbana. No âmbito desta parceria têm sido realizadas consultorias e produção bibliográfica e audiovisual entre as duas instituições. Redes O Programa está inserido na Rede Nacional de Pesquisa sobre Antropologia da Ciência e da Tecnologia por meio do Grupo de Pesquisa Ciências na Vida com pesquisadores e estudantes de pós-graduação da Universidade de Brasília, da Universidade Estadual de Campinas. A rede realiza pesquisas, produz publicações e organiza eventos específicos e atividades conjuntas nos principais eventos internacionais de antropologia no país e no exterior. A rede nacional mantém uma articulação com redes de outros países, especialmente do Mercosul. Professores e alunos do Programa participam da rede de pesquisa sobre Cultura e Turismo” (CNPq), que articula pesquisadores na área de antropologia e turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade de Caxias do Sul, da Universidade Federal de Campina Grande, da Universidade Estadual de Santa Cruz e da Universidade Federal do Pampa em atividades de pesquisa, organização de eventos e publicações conjuntas. Professores e alunos do Programa integram a rede de pesquisa Animalia, sediada no Instituto Latino Americano de Estudos Avançados – ILEA/UFRGS, que realiza pesquisas sobre relações humano-animais na área das Ciências Humanas. Participam, além dos pesquisadores da UFRGS, pesquisadores das seguintes universidades: UFPR, UFPE, UFRN, UnB, UFRBA, UFSCar, UERJ, PUC-RS. Esta rede tem realizado seminários de estudos e organizado atividades em eventos, assim como publicações conjuntas. O Programa participa da rede de estudos sobre ética na pesquisa com participação da Associação Brasileira de Antropologia e de pesquisadores das universidades UFRJ/MN, UNIFESP, UFPel e UFSC. A rede assessora a direção da ABA em questões relativas à 12 regulamentação da ética, realiza seminário específicos sobre o tema, realiza pesquisas conjuntas e publica textos e organiza coletâneas científicas. O Programa está inserido numa rede de Antropologia Visual que inclui a UFPB, UFPel, UFSC. Os participantes da rede desenvolvem pesquisas conjuntas, prestam consultorias na área, apoiam grupos iniciais de Antropologia, realizam eventos específicos e organizam atividades em congressos gerais de antropologia, publicam e coautoria e organizam coletâneas conjuntas. Esta rede articula os núcleos de Antropologia visual dos Programas de Pós-Graduação e Antropologia e Ciências Sociais no país. Em 2014 71 professores brasileiros, de outras instituições de pós-graduação estiveram no Programa para atividades de pesquisa e ensino. Foram: Adriana Vianna (UFRJ); Alex Giuliano Vailati (UFSC); Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP); Ana Luisa T. de Menezes (UNISC); Ana Maria Gomes (UFMG); Ana Paula Fracalanza (USP); Antonádia Borges (UnB); Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC); Bernadete Beserra (UFC); Carlos Sautchuk (UnB); Carmen Rial (UFSC-ABA); Ceres Karam Brum (FSM); Christina Vital da Cunha (UFF); Ciméa Bevilaqua (UFPR); Clarice Ehlers Peixoto (UERJ); Claudia Turra Magni (UFPEL); Daniela Manica (UFRJ); Edgar Rodrigues Barbosa Neto (UFMG); Edgar Teodoro Cunha (UNESP); Edviges Marta Ioris (UFSC); Elisa Lipkau (INAH); Evelyn Martina Schuler Zea; Felipe Vander Velden (UFSCar); Felipe Vander Velden (UFSCar); Gabriel Alvarez (UFG); Gabriela Scotto (UFF); Gersem Baniwa (UFAM); Gloria Diógenes (UFC); Iara Maria de Souza (UFBA); Ilka Boaventura Leite (UFSC); Inácio Jacodsen (UFSC); Isabel Carvalho (PUCRS); Jaildo Santos Pereira (UFRB); Jean Segata (UFRN); João Pacheco (UFRJ); Lady Selma Ferreira Albernaz (UFPE); Laura Lowenkron (Unicamp); Manuel Ferreira Lima Filho (UFG); Marcelo Domingos Sampaio Carneiro (UFMA); Maria Claudia Pereira Coelho (IUPRJ); Maria Luiza Rodriguez (UFG); Maria Luiza Rodriguez (UFG); Mariana Cavalcanti Rocha dos Santos (CPDOC/FGV-RJ); Mariza Peirano (UnB); Marko Monteiro (Unicamp); Mauricio de Camargo Teixeira Panella (UFRN); Milton Roberto Ribeiro Guran (UFF); Mônica Thereza Soares Pechincha (UFG); Octavio Andres Ramon Bonet (UFRJ); Olívia Maria Gomes da Cunha (UFRJ); Paulo José Brando Santilli (Unesp); Paulo Lopes Varella Neto (Agência Nacional de Águas); Paulo Santilli (Unesp); Pedro Ferreira (Unicamp); Percy Soares Neto (CNI); Rafael Devos (UFSC); Regina Facchini (Unicamp); Regina Novaes (UFRJ); Roberto Novaes (UFRJ); Roberto Veras (UFPB); Rodrigo Grazinoli Garrido (Univ. Católica de Petrópolis); Rogério Reus Gonçalves da Rosa (UFPel); Ronaldo de Oliveira Corrêa (UFPR); Roque Laraia (UnB); Rosa Maria Formiga Johnsson (UERJ); Rosane Aparecida Rubert (UFPel); Rosane Manhães Prado (UERJ); Selma Ferreira Albernaz (UFPE); Taysa Schiocchet (Unisinos); Theophilos Rifiotis (UFSC); Viviane Vedana (UFSC). Internacionais Os intercâmbios internacionais são aqui apresentados segundo os dois formatos. O primeiro são os intercâmbios bilaterais do Programa com instituições e pesquisadores que se formalizam em convênios de cooperação que envolvem mobilidade de professores e estudantes, convenções de cotutela, convites para palestras, conferências, aulas inaugural, bancas de defesa de teses. O segundo são os intercâmbios multilaterais, articulando pesquisadores e instituições de diversos países que se associam para a realização de um projeto internacional de pesquisa e/ou que fazem parte de uma rede de trocas de informação, produção conjunta de dados empíricos, organização de eventos e atividades para compartilhar e divulgar resultados de pesquisa. Se os intercâmbios do primeiro formato acontecem no âmbito institucional da coordenação do Programa, os do segundo formato são promovidos especialmente pelos núcleos e grupos de pesquisa. 13 Intercâmbios bilaterais Alemanha Convênio com a Freie Universität, Berlin (FUB) por meio do ILEA/UFRGS & Instituto Latinoamericano da Freie Universitat, Berlin. O convenio promove o intercâmbio de professores e estudantes e desenvolve pesquisas em áreas de interesse comum. Em 2013, foram realizadas duas missões de trabalho de uma professora e de uma pesquisadora do Programa, que passaram seis meses como pesquisadoras visitantes na FUB. Convênio com a Universidade de Tübingen, no âmbito do qual têm sido realizadas missões de trabalho e de estudo nos dois sentidos. O convênio inclui missões de estudo (bolsa sanduíche) e convenções de cotutela que estão em vigência. Argentina Programa Centros Associados da Pós-Graduação Brasil-Argentina - Edital nº 008/2013 CAPES/CAPG-BA. Instituições participantes: IDAES/UNSAM (Argentina), Museu Nacional, UFRJ e UFRGS (Brasil). Incluem de missões de estudo de estudantes brasileiros na Argentina e viceversa, missões de trabalho de professores nos dois sentidos, ensino, projetos de pesquisa, publicações, organização de eventos. Intercâmbio Interuniversitário entre a Faculdad de Filosofia y Letras da Universid de Buenos Aires – UBA, Buenos Aires/Argentina e a Projeto: La antropología de la salud: Brasil y Argentina e o PPGAS/UFRGS, Porto Alegre/Brasil para desenvolver o projeto de pesquisa “Perspectivas en los estudios sobre tramas locales de atención y acceso a servicios de salud”. O projeto tem o apoio da Secretaría de Políticas Universitarias do Ministerio de Educación da Argentina. Colômbia Professor Visitante Estrangeiro (PVE-CNPq). O Programa recebeu, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em História – UFRGS, um professor visitante da Universidade de Cauca/Colômbia), por 10 meses. Este pesquisador desenvolveu atividades de pesquisa, ministrou um tópico (30 horas), organizado pelos dois PPGs, ministrou conferências, participou de um evento do Ciclo de Antropologias na América Latina. Chile O Programa mantém intercâmbio com Universidade do Chile para desenvolver pesquisas nas áreas Antropologia e Envelhecimento e Antropologia Ambiental, com ênfase em riscos e desastres ambientais. O intercâmbio inclui mobilidade de professores e de estudantes, pesquisas conjuntas e publicações. Cabo Verde O Programa participa do convênio de cooperação Brasil/Cabo Verde que implantou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade de Cabo Verde, com apoio da CAPES e do Ministério de Relações Exteriores do Brasil. Professores e egressos do Programa participam deste projeto por meio de missões acadêmicas nas áreas do ensino, com oferta de disciplinas e orientações, da pesquisa, da extensão e da administração. Equador 14 O Programa mantém vínculo de cooperação com a Escuela de Constitucionalismo y Derecho del Instituto de Altos Estudios Nacionales (IAEN), do Equador, na área da pesquisa e do ensino. Um professor deste instituto participa como coorientador de tese de doutorado. Espanha O Programa mantém convênio que a Universitat Rovira i Virgili, em Tarragona para realização de pesquisas e intercâmbios de professores e alunos de pós-graduação. O convênio abrange especialmente as áreas da antropologia urbana, do patrimônio cultural, da alimentação e do turismo. Estados Unidos Projeto Construindo uma Nação Plural: Multiculturalismo e Identidade no Brasil e nos Estados Unidos/Making One Nation of Many: Multiculturalism and Identity in Brazil and United States, aprovado no âmbito do Edital CAPES/FIPSE Projeto 098/10. O projeto inclui a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e a Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, no Brasil, e a Vanderbilt University e a University of Florida Gainesville, nos Estados Unidos. A coordenação do Projeto pelo Brasil está na UFRGS. Em 2013 a coordenaora participou de Missão Trabalho de 30 dias, no escopo deste projeto, na University of Florida at Gainesville (UF). Neste período participou do evento internacional Emergent Brazil Conference. No ano de 2013 a UFRGS enviou 4 alunos de graduação do Curso de Ciências Sociais que cursaram com êxito um semestre letivo, 3 deles na VU e 1 na UF e 04 alunos das universidades americanas que cursaram 1 semestre aqui. No total este projeto (de 2010 a 2013) já proporcionou o intercâmbio acadêmico de 23 estudantes, 9 americanos, todos estes cursaram um semestre acadêmico na UFRGS e 14 brasileiros (advindos da UFRGS e UFPE) que cursaram um semestre nas VU e UF. O Programa também acolheu um aluno de pós-graduação, com Bolsa Fulbright. O Programa participa do projeto de investigação e intervenção social com as unversidades da Geórgia, de Michigan e do Estado do Arizona, nos Estados Unidos e a Universidade Federal do Ceará e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Ceará, para desenvolver pesquisas sobre situações de risco, condições climática e vulnerabilidade produzidas por catástrofes ambientais. O projeto conta com fundos do edital Franklin International Faculty Exchange (FIFE), da Universidade da Geórgia, e aportes financeiros da National Science Foundation e da National Oceanic and Atmospheric Administration (USA) e do Governo do Ceará e do Banco de Desenvolvimento do Nordeste (Brasil). O projeto inclui missões de trabalho, com professores do Programa em estágio sênior na universidade da Geórgia e vice-versa, e missões de estudo de alunos de doutorado do Programa, realizando estágio sanduíche na mesma universidade nos EUA. Estão previstas também missões de curta duração de professores e estudantes, organização de eventos e de atividades conjuntas em eventos internacionais nos Estados Unidos e no Brasil. O Programa mantém convênio com a Universidade de Brown que inclui intercâmbios de professores nos dois sentidos e missões de estudo de alunos de pós-graduação e de graduação para realizarem estágios de doutorado e de graduação em ambas as universidades. A Universidade de Brown recebeu dois de professores visitantes do Programa e o Programa recebeu uma professora visitante da Universidade de Brown. O intercâmbio inclui pesquisas conjuntas entre pesquisadores das duas universidades na área da antropologia da saúde e da antropologia econômica e urbana. 15 Em 2014 o Programa iniciou um projeto com a Faculty of Arts and Sciences/Music, da Harvard University, Cambridge, MA. O título do projeto é Sounds of Colonialism in the Modern Atlantic: critical studies in Ethnomusicology. No âmbito deste projeto, uma professora do Programa esteve um período de 04 meses na Universidade de Harvard, com bolsa sênior, pela Capes, para desenvolver pesquisas e proferir palestras na Faculdade de Arte e Ciências da Música. França O Programa participa do projeto Gênero, parentesco e sexualidade na contemporaneidade estudo comparativo, aprovado no edital CAPES-COFECUB. Instituições participantes: PPGAS/UFSC (coordenação Brasil) e LISST/EHESS-Toulouse/França. O projeto inclui missões de trabalho, missões de estudo (bolsas sanduíche), publicações, organização de eventos e pesquisas compartilhadas. O Programa possui um convênio com o Instituto de Tecnologias da Vida e de Ciências Ambientais – Paris/AgroParisTech. O convênio inclui pesquisas conjuntas na área ambiental e convenção de cotutela de tese de doutoramento. Em 2014 foi defendida, na UFRGS, uma defesa de doutorado em cotutela no âmbito deste convênio e realizado um seminário de dois dias com pesquisadores da AgroParisTech e brasileiros sobre Bacias Hidrográficas também na UFRGS. Em 2014 o Programa, por meio do Grupo de Pesquisa SobreNaturezas, em associação com o Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-RS, iniciou um convênio de pesquisa e intercâmbio de professores e estudantes com o Centre d´Anthropologie Culturelle – CANTHEL, da Université Paris Descartes. O Grupo de Pesquisa SobreNaturezas recebeu um professor do Centro, que realizou atividades de pesquisa e seminários de estudos e um dos coordenadores do Grupo esteve em Paris, desenvolvendo as mesmas atividades. Para 2015 está programado um seminário em Paris, com a presença dos dois coordenadores do SobreNaturezas e professores da PUC-RS e da UFRGS. Holanda Projeto de pesquisa sobre Transnacionalização Religiosa, aprovado no edital CAPES/NUFFIC. Instituições participantes: PPGAS/UFRGS e Departamento de Antropologia da Universidade Livre de Amsterdã. O projeto inclui intercâmbio de professores, missões de estudo, com convenções de cotutela, pesquisas conjuntas, organização de eventos e publicações. Em 2014 foi defendida mais um doutorado em cotutela no âmbito do Projeto, no Programa, com a presença da orientadora da Holanda. Intercâmbio com a Universidade de Newcastle/UK na área de etnomusicologia por meio do Latin American Studies Institute. Em 2013, este instituto recebeu uma professora do Programa como visitante para desenvolver atividades de pesquisa e de ensino. Itália Projeto de Pesquisa “A Religião no Espaço Público, no Brasil e na Itália”, aprovado no edital Cooperação Internacional - Acordos Bilaterais, chamada CNPq N º 17/2013. Instituições participantes: PPGAS/UFRGS e a Università di Roma. O projeto inclui atividades de pesquisa, 16 missões de trabalho, missões de estudo (bolsas sanduíche), realização de eventos, ensino, publicações. México Intercâmbio de cooperação na área dos estudos da religião entre o PPGAS/UFRGS e o CIESAS/Occidente, Guadalajara. Em 2013, o Programa recebeu uma professora visitante do CIESAS, por meio do edital PVE/CAPES, a qual permaneceu quatro meses no Programa. Ela desenvolveu atividades de pesquisa, ensino, orientação, publicações conjuntas com professores do Programa. Portugal Projeto de pesquisa sobre Tecnologias de governabilidade e investigação criminal: ciência, política e controle social, aprovado em edital 038/2013, CAPES-FCT 2014-2015. Instituições participantes: PPGAS/UFRGS e Centro de Estudos Sociais – CES da Universidade de Coimbra – Portugal. O projeto inclui a realização de pesquisas conjuntas, organização de eventos, publicações, orientações conjuntas de teses e dissertações, promoção de seminários de pesquisa, missão de estudos (bolsa sanduíche), cooperação no âmbito do ensino. O Programa possui um intercâmbio de pesquisa e ensino com a Universidade Nova de Lisboa na área de etnomusicologia, o qual inclui missões de estudo e de trabalho em ambos os sentidos. Em 2013 uma professora do Programa realizou estágio sênior na Universidade Nova de Lisboa com professora visitante. Em 2014 esta professora do Programa foi designada como membro do External Advisory Committee do Doctoral Program “Music as Culture and Cognition” da FCSH /Universidade Nova de Lisboa ( 2014 - 2016). Intercâmbios multilaterais Os intercâmbios multilaterais serão apresentados em três modalidades: projetos, grupos e redes. Projetos Professores e estudantes do Programa integram o projeto de pesquisa “Exploraciones sobre una nueva infraestructura monetaria del mundo popular. Un estudio comparado entre Argentina, Brasil, México y Bolivia”. Este projeto está integrado ao Programa de Intercâmbio Interuniversitário, no qual participam as seguintes instituições: Instituto de Altos Estudios Sociales, UNSAM – Buenos Aires/Argentina; Faculdade de Sociologia, Universidad Nacional del Litoral – Santa Fé/Argentina; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre/Brasil; Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS – Porto Alegre/Brasil; Postgrado en Ciencias del Desarrollo (CIDES), Universidad Mayor de San Andrés – La Paz/Bolivia; Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), Guadalajara/México. O projeto tem o apoio da Secretaría de Políticas Universitarias do Ministerio de Educación da Argentina. O Programa participa do projeto de pesquisa sobre pentecostalismo, sediado na Universidade do Sul da Califórnia. O projeto congrega um grupo de reconhecidos pesquisadores que se reúnem periodicamente para compartilhar pesquisas sobre o pentecostalismo em países das 17 Américas, da África e da Europa. A pesquisa deverá resultar na publicação de um livro que tem como objetivo oferecer uma visão global do pentecostalismo no Ocidente. O Programa participa do Projeto Antropologia e Fotografia, sediado na Uuniversité de Paris XNanterre, na área da Antropologia Urbana e da Antropologia Visual. No escopo do projeto estão a realização de pesquisas conjuntas, a publicação de textos bibliográficos e audiovisuais, a organização de eventos e atividades em congressos da área. Grupos Professores do Programa participam o grupo de pesquisa “Antropologia da Propriedade Intelectual” (Antropi), juntamente com da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Seus principais resultados podem ser auferidos pela publicação conjunta de artigos e textos em periódicos brasileiros e norte-americanos por parte dos pesquisadores envolvidos no projeto. Integrantes do Programa participam do Grupo Religião e Cultura do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO). Em 2013, foi publicado o livro símbolos, rituales religiosos e identidades nacionales, pela editora do CLACSO. Participam docentes e discentes do Programa nesta publicação. Este Grupo articula uma extensa rede de pesquisadores que trabalham na interface entre religião, política e cultura na América Latina. Professores e alunos do doutorado do Programa participam do grupo de pesquisas sobre transnacionalização religiosa, que envolve pesquisadores do CIESAS-Occidente (México), CNRS (França), UBA (Argentina) e Vrije Universiteit Amsterdam (Holanda). O grupo tem publicado regularmente artigos científicos, editado coletâneas e organizado atividades nos principais eventos internacionais da área. Professores do Programa participam do Groupe de Recherche sur les Imaginaires Politiques et Religieux de l´Amérique Latine (GRIPAL), sediado na Universidade de Quebec em Montreal/Canadá. O grupo articula uma rede internacional de cientistas sociais que realizam pesquisas sobre religião e política na América Latina. Redes Professores e estudantes Programa mantém relações de colaboração com os pesquisadores vinculados à Associação de Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (ACSRM). Atualmente, um professor do Programa é presidência da associação. A ACSRM constitui uma rede de pesquisa que integra cientistas sociais da religião de toda a América Latina. Há uma intensa interação entre os pesquisadores desta rede com publicações em coautoria, organização de eventos, pesquisas compartilhadas. O periódico Ciencias Sociales y Religion/Ciências Sociais e Religião, publicação científica da ACSRM, é publicada no Programa. Em 2013, o Programa organizou XVII Jornadas sobre Alternativas Religiosas da América Latina, com o tema do “Pluralismo e interculturalidade: fluxos e itinerários religiosos”, reunião bienal da Associação em Porto Alegre. Este evento reuniu pesquisadores da área das Américas e da Europa. O Programa, por meio do seu Núcleo de Antropologia Visual – Navisual e do Banco de Imagem e Efeitos Visuais - BIEV participa de uma extensa rede latino-americana de pesquisa e intercâmbio na área da antropologia visual, com ênfase na produção de filmes e vídeos etnográficos. Em 2014, o Programa sediou, nos dias 17 a 19 de setembro, o VI ENCONTRO INTERNACIONAL DE CINEMA E VIDEO ETNOGRAFICO E TESTEMUNHAL, que aconteceu no 18 campus da UFRGS, com a presença de um grande número de pesquisadores de diversos países da América Latina. O VI Encontro tinha como objetivo fortalecer a pesquisa e o ensino em antropologia sobre o fenômeno da violência tangível e intangível por meio da apresentação de resultados de pesquisas etnográficas em múltiplos cenários de violência por meio das artes visuais e digitais em suas ações, esforços, dinamismos e lógicas sustentadas como intenções combativas contra a expressão da violência no século XXI. Professores e estudantes do Programa estão vinculados ao Programa Paulo Freire, que articula pesquisadores de um grupo de universidades brasileiras com o Centro de Estudos e Documentação sobre América Latina e a Universidade Livre de Amsterdã/Holanda. As universidades brasileiras são: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Pernambuco Holanda. Estas universidades desenvolvem conjuntamente pesquisas, publicações e eventos conjuntos. O Programa integra a “rede de pesquisadores sobre culturas alimentares” e desenvolve pesquisas conjuntas com pesquisadores da França e da Espanha, organiza eventos científicos e atividades nos principais eventos da área, organiza publicações diversas sobre o tema e presta consultorias na área da segurança alimentar. O Programa está inserido na rede internacional de antropólogas especializadas em assuntos ligados à criança e juventude por meio de pesquisadores do NACi. A rede inclui pesquisadores dos Estados |Unidos, Canadá, Espanha e Argentina. As atividades incluem estágio de professor (Brown University, USA), participação em bancas (na Université de Montréal, Canada ), organização e colaboração em eventos sobre infância (Universidad de Buenos Aires e Universidad de Sarmiento, Argentina) e colaboração em projetos de pesquisa. Essa colaboração tem redundado em várias coletâneas e publicações em conjunto. O Programa participa, por meio do BIEV, do Navisual e do NUPECS, da rede de pesquisa LusoBrasileira de Artes e Intervenções Urbanas – RAIU. No Brasil a rede é formada especialmente por pesquisadores da UFC, da UFRN e da UFPR com mantém articulações com universidades de países lusófonos. Integrantes do Programa participam da rede Abya Yala: Epistemologias Ameríndias em Rede, que possibilita a articulação de pesquisas que vem sendo desenvolvidas em instituições de ensino superior do Brasil, Uruguai, Colômbia, Peru, México e Canadá. A rede, que se conecta a partir do ILEA-UFRGS, vem promovendo a discussão interdisciplinar e multidisciplinar das relações entre modos de aprendizagem e processos educativos ameríndios e suas correspondentes sócio-mito-cosmo-ontologias. Participam as seguintes instituições: UFRGS, UFPel, ULBRA, UNISC, UFG, UEMS, Instituto Terciario de Formación Docente (Durazno) y Museo Casa de Rivera (Uruguay), Universidad Nacional de Juliaca (Peru), Universidad del Cauca (Colômbia), Benemérita Universidad Autonoma (México) e Université de Montréal (Canadá). Em 2014 estiveram no Programa 29 professores e pesquisadores de instituições estrangeiros: Alain Pierrot (Univ. Paris Descartes); Alejandra Rosario Roca (UBA); Ana Zanotti (UBA Argentina); Antonio Zirión México (UAM, México); Ariel Wilkis (UNSAM – Argentina); Bernard Barraqué (AgroParisTech/CNRS); Elisa Lipkau (INAH, México); Eufémia Vicente Rocha (Universidade de Cabo Verde); Filipe Santos (Universidade do Minho - Portugal); Gabriela Zamorano Villarreal (Colegio Michoacán, México); Itzia Fernández Escareño (UAM-Cuajimalpa, México); Julia Barco (Colômbia); Laura Santillan (UBA); Margarita Dalton; María Epele 19 (CONICET / UBA); Mariana Heredia (CONICET-IDAES/UNSAM); Mariano Baez ( (CIESAS México); Marie-Christine Camus (CNIDIAP-INBA, México); Marjo de Theije (Universidade Livre de Amsterdam); Mattijs van de Port (Universidade de Amsterdã); Nikolas Rose (Kings' College Londres); Rafael Rebollar (CUEC-UNAM, México); Roberto Cipriani (Università di Roma TER); Setha Low (City University of New York); Sharon Traweek (University of California, Los Angeles); Susana Costa (Universidade de Coimbra); Susana Ramírez Hita (Universidad Rovira i Virgili); Veronica Roldan (Università di Roma TER); Virginia Vecchioli (UNSAM - Argentina). Indicadores de solidariedade e nucleação Quanto à solidariedade, destacamos a atuação do Programa em projetos voltados para cooperação com programas situados nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Com a região Norte, o Programa encerrou, no ano passado, um PROCAD com a Universidade Federal do Pará. Os PROCADs nas regiões Nordeste e Centro-Oeste estão em vigência (2012 a 2015). O primeiro, com a Universidade Federal da Bahia, UFBA/UFRGS: “Transformações Globais e Cidades: Direitos, redes de cuidados, patrimônio, memória e diversidade cultural”. O Projeto está estruturado em torno de três eixos temáticos: Corpo, Saúde e Religião; Cidade e Direitos Humanos e Memória, Patrimônio e Estilos de Vida. Seus objetivos se definiram pela busca de aperfeiçoamento de recursos humanos e o incremento da relação de pesquisa entre os dois programas. As metas gerais são a promoção de intercâmbios de professores e alunos; a realização de seminários de pesquisa e de cursos referentes a temas que se mostrem relevantes para a realização de pesquisa; publicações, envolvendo alunos de pós-graduação, pós-doutores e docentes, de ambos os programas. Foram realizadas, no âmbito do Projeto, missões de trabalho de professores da UFRGS na UFBA e vice-versa e missões de estudo de alunos de doutorado e mestrado da UFBA na UFRGS. Estão sendo elaboradas três coletâneas de textos que reúnem os principais resultados alcançados até o momento em cada um dos eixos de pesquisas, definidos no Projeto. O segundo PROCAD inclui a Universidade Federal de Goiás, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e intitula-se “Antropologia, Cidadania e Diferença”. O objetivo do projeto é fortalecer a interação científico-acadêmica entre as instituições participantes, de modo a contribuir para a proliferação de experiências de cooperação em pesquisa; capacitação de recursos humanos; expansão e oxigenação das linhas de pesquisa; utilização compartilhada da infraestrutura das diversas instituições; o intercâmbio entre grupos de pesquisa, envolvendo docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação. As atividades do projeto se estruturam a partir de diversas estratégias, como: intercâmbios docentes para missões de ensino e pesquisa, participação em seminários e eventos, articulação de redes temáticas de pesquisas, intercâmbios discentes e realização de pósdoutorados. Já foram realizados, no âmbito do Projeto, no campus da UFG, o seminário “Antropologia, ética e cidadania”, o curso de extensão “Antropologia da Religião” e o colóquio “Antropologia da Performance”. Na UFSC aconteceu o seminário “Universidade e Educação Superior Indígena”. Todos estes eventos contaram com a presença de docentes e estudantes das três universidades. Também foram realizadas também três mobilidades acadêmicas: dois aluno de graduação da UFRGS, que passaram um período de dois meses na UFG, e um estudante da UFG que passou igual período na UFRGS. 20 Quanto à nucleação, o levantamento dos egressos dos últimos cinco anos, 2009 – 2013, mostra que o Programa formou 42 doutores e 63 mestres. Em relação aos egressos do doutorado, 23 ingressaram, por concurso público, em universidades e institutos federais no Brasil. Dos estrangeiros, 03 retornaram para seus países de origem (Uruguai e Moçambique) e ingressaram em universidades públicas. Lecionando em universidades privadas, registramos 06 egressos. Realizando pós-doutorado com bolsa, há 04 egressos. Como funcionários públicos concursados, contamos 03 egressos. Como consultores independentes ou trabalhando em ONGs, há 03 egressos. Há 01 egresso sobre o qual não temos informação a respeito de sua carreira profissional. Quanto aos egressos do mestrado, a maioria, 38, ingressou no doutorado, sendo 26 no PPGAS/UFRGS e os outros 12 noutros programas de pós-graduação: 08 em universidades brasileiras e 04 no exterior (Argentina 02, Canadá 01 e Estados Unidos 01). Um mestre é professor concursado numa universidade federal e dois são professores da rede pública de escola de segundo grau. Há 07 egressos do mestrado lecionando em escolas privadas de terceiro e de segundo graus. Funcionários públicos, em órgãos governamentais, há 04 egressos. Atuando em OGNGs, identificamos 07. Como profissionais liberais, registramos 04 egressos. Os 09 egressos do doutorado de 2014 estão assim distribuídos: 03 são bolsistas PNPD, sendo 01 no PPGAS/UFRGS e os outros 02 na PUC-RS e na UFSM. Uma egressa fez concurso para lecionar no ensino médio, atividade que concilia com trabalho em ONG. Um realizou concurso público e trabalha numa prefeitura. Um realiza atividade de consultoria independente na área ambiental. Os demais estão em processo de inserção no mercado de trabalho. Os 17 egressos do mestrado estão assim distribuídos: 07 estão cursando doutorado, sendo 05 no PPGAS/UFRGS e um no PPGAS/Unicamp. Um faz residência em saúde coletiva na UFRGS. Um realizou concurso público e ingressou como pesquisador na Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul como técnico. Outro trabalha na UFRGS como técnico educacional. Um é professor do ensino médio. Os demais estão em processo de inserção no mercado de trabalho. Acompanhamento de egressos Apresentamos a relação dos egressos de doutorado e de mestrado do Programa no período de 2009-2014, com a indicação de sua vinculação profissional e acadêmica informada no final de 2013. DOUTORADO 2014 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Ana Paula Marcante Soares Anelise dos Santos Gutterres Felipe José Comunello – Bolsa PNPD/PUCRS Jardel Fischer Loeck – Prefeitura de Canoas José Rodrigo Pereira Saldanha Letícia da Luz Tedesco Monalisa Dias de Siqueira – Bolsa PNPD UFSM 21 8. Patrick Laingneau – Consultoria independente 9. Stella Maris Nunes Pieve – ONG e Professora de Ensino Médio 2013 10. Beatriz Rodrigues Kanaan – Professora concursada da Universidade de Caxias do Sul e professora de Segundo Grau da rede pública do Rio Grande do Sul 11. Fabiela Bigossi – Pós-doutorado PNPD/PPGAS/UFRGS 12. Luiz Guilherme Mattos Braga 13. Mabel Luz Zeballos Videla – Professora concursada da Universidad de la Republica – Montevidéu, Uruguai. 14. Marcelo Tadvald Batista – Pós-doutorado PNPD/PPGAS/UFRGS 15. Maria Paula Prates Machado – Professora Adjunta da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/RS-Brasil 16. Olavo Ramalho Marques – Professor concursado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório. 17. Roberto Antonio Capiotti da Silva – Professor no Centro Universitário Municipal da São José-SC (USJ) e na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) e no Instituto Federal do Paraná (IFPR). 2012 1. Aloir Pacini – Docente concursado da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) 2. César Alberto Ranquetat Júnior – Docente concursado da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) 3. Cristian Jobi Salaini – Consultor da UNESCO E docente na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) 4. Daniel Francisco de Bem - Docente concursado na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) 5. Fernanda Rechenberg – Docente concursada da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 6. Juliana Lopes de Macedo – PNPD-UFRGS 7. Lucenira Luciane Kessler – Docente temporária na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 8. Lúcia Scalco – Assessora e consultora independente 9. Mariana de Andrade Soares - Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (ASCAR) 10. Reijane Pinheiro da Silva – Docente concursada na Universidade Federal de Tocantins (UFTO) 2011 1. Alessandro da Rocha Bicca - Assessor Internacional ONU/ UNDP, Timor Leste. 2. Daniel Alves – Docente concursado na Universidade Federal de Goiás (UFG) 3. Daniel Angel Burgueno Etcheverry - Docente concursado na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) 4. Marina Bay Frydberg – Docente concursada na Universidade Federal Fluminense (UFF) 22 5. Mauro Meirelles – Docente no Centro Universitário La Salle 6. Nádia Elisa Meinerz – Docente concursada na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 7. Patrícia Cláudia Fasano – Docente concursada Universidad Nacional de Entre Rios (UNER/ Argentina) 2010 1. Ana Luisa Borba Gediel – Docente concursada Universidade Federal de Viçosa (UFViçosa) 2. Danielle Michelle Moura de Araújo – Docente concursada Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA) 3. Dulce Maria Domingos Chale João Mungoi – Universidade Santo Tomás e Instituto Superior de Ciência e Tecnologia, Moçambique 4. Fanny Longa Romero – Pós-doutorado na UNIOESTE- Paraná. 5. Fernanda Valli Nummer – Docente concursada Universidade Federal do Pará (UFPA) 6. Guilherme Francisco Waterloo Radomsky – Docente concursado Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 7. Heloisa Gravina – Docente concursada da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 8. José Miguel Nieto Olivar – Pós-doutorando FAPESP na Universidade de Campinas (UNICAMP) 9. Mártin Tempass – Pós-doutorando bolsa CNPq / FAPERGS na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) 10. Nicole Isabel dos Reis – Servidora pública concursada do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) 11. Siloé Amorim – Docente concursado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 2009 1. Laura Cecilia López - Professora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) 2. Maria Cristina Castilhos França - Docente concursada do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFCET/RS) 3. Pedro Guedes Nascimento - Docente concursado na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 4. Pilar Cristina Uriarte Balsamo - Docente concursada da Universidade de la República do Uruguay (UDELAR) 5. Roberto Arriada Lorea – Juiz de Direito do estado do Rio Grande do Sul 6. Rosana Pinheiro-Machado – Professora da Universidade de Oxford – Inglaterra. MESTRADO 2014 1. David Adan Teixeira Saénz – Professor Ensino Médio 2. Eduardo Doering Zanella – Residência Multiprofissional na Escola de Saúde Pública 3. Fernanda Mirele Heberle 4. Juliana Feronatto Mesomo - 23 5. Juliano Florczak Almeida – FEE – Fundação de Estatística do RS 6. Laís Góis Soares 7. Larissa Costa Duarte - Doutorado PPGAS/UFRGS 8. Louise Scoz Pasteur de Faria - Doutorado PPGAS/UFRGS 9. Lucas Riboli Besen - Doutorado PPGAS/UFRGS 10. Marcela Velásquez Cuartas – Retornou à Colombia 11. Marcello Felipe de Jesus Múscari – Doutorado UNICAMP 12. Marcos Freire de Andrade Neves - Doutorado PPGAS/UFRGS 13. Marcos Silbermann - Doutorado PG-PCT/Unicamp 14. Miguel Joaquim Justino Muhale 15. Patricia Nardelli Pinto Santana 16. Rafael Derois Santos – Técnico em Assuntos Educacionais/UFRGS 17. Segone Ndangalila Cossa - Doutorado PPGAS/UFRGS 2013 1. 2. 3. 4. Alex Martins Moraes – Doutorado na Universidad de San Martín, Buenos Aires, Ar. Ana Paula Arosi - Doutorado PPGAS/UFRGS Caetano Kayuna Sordi Barbará Dias - Doutorado PPGAS/UFRGS Caio Fernando Flores Coelho - Instituto Humanitas Unisinos - IHU como analista acadêmico no seu programa de publicações 5. Cassio de Albuquerque Maffioletti - Instituto Paulo Freire (ONG) 6. Cristhiano Kolinski da Silva - Bolsista/antropologia da FAPEU/UFSC 7. Luana Rosado Emil - Polar Inteligência em Meio Ambiente 8. Luciano von der Goltz Vianna - Doutorado PPGAS/UFSC 9. Natália Alves Cardoso Orlandi Silveira – Doutorado UNB 10. Norberto Decker Neto - Doutorado PPGAS/UFRGS 11. Patricia Kunrath Silva - Doutorado PPGAS/UFRGS 12. Priscila Farfan Barroso - IFSul Campus Pelotas Visconde da Graça - Cavg e Colégio Estadual Júlio de Castilhos 13. Priscila Rodrigues Borges 14. Renan Bulsing dos Santos – Profissional liberal 15. Roberta Reis Grudzinski – Doutorado PPGAS/UFRGS 16. Rodrigo Ciconet Dornelles - Prefeitura Municipal de Porto Alegre - SMED 17. Stephanie Ferreira Bexiga 18. Talita Jabs Eger Pereira - CAMP - Centro de Assessoria Multiprofissional 19. Tomas Guzmán Sánchez - Doutorado na UBA, Buenos Aires, AR. 20. Widney Pereira de Lima – Professor na Universidade Federal do Amazonas e Prefeitura Municipal de Benjamin Constant. 2012 1. Érica Onzi Pastori - Doutoranda PPGAS/UFRGS 2. Jéssica Hiroko de Oliveira - Doutoranda PPGAS/UFRGS 3. Joelma Marísia Firmone Joaquim – ONG - Centro Internacional para Saúde Reprodutiva-Moçambique, ICRH-M 4. Juan Agustín Scuro Somma - Doutorando PPGAS/UFRGS 5. Liziane Gonçalves de Matos – Doutoranda PPGAS/UFRGS 6. Moisés Kopper - Doutorando PPGAS/UFRGS 7. Pedro Paulo de Miranda Araújo Soares - Doutorando PPGAS/UFRGS 8. Rafael Martins Lopo - Doutorando PPGAS/UFRGS 9. Rodrigo Ferreira Toniol - Doutorando PPGAS/UFRGS 24 10. Ulisses Correa Duarte - Doutorando PPGAS/UFRGS 11. Vitor Simonis Richter - Doutorando PPGAS/UFRGS 2011 1. Ana Cristina Popp da Costa – Doutoranda na Universidade Federal Fluminense (UFF) 2. Bethânia Diaz Zanatta – Servidora pública concursada do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA) e doutoranda o PPGAS/UFRGS 3. Daiana Hermann – Doutoranda na PPGAS/UFRGS 4. Débora Bueno Gomes – Professora concursada de Segundo Grau – Estado de São Paulo 5. Diego Duarte Eltz – Consultor de projetos de compensação ambiental em terras indígenas 6. Gicele Sucupira Fernandes – Professora concursada Universidade Federal de Rondonia 7. Luísa Maria Silva Dantas – Doutoranda PPGAS/UFRGS 8. Sena Annick Laetitia Abiou – Doutoranda PPGAS/UFRGS 2010 1. Anelise dos Santos Gutterres - Doutoranda PPGAS/UFRGS 2. Carlos Eduardo Neves Moraes - Doutorando PPGAS/UFRGS 3. Damiana Bregalda Jaenisch - Servidora pública concursada do Instituto Patrimônio Hitórico e Artístico Nacional (IPHAN) 4. Denise Silva Santos – docente na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) 5. Eduardo Martinelli Leal – Doutorando PPGAS/UFRGS 6. Fernanda Pivato Tussi – Consultora no Programa Integrado Socioambiental (PMPA) e Coordenadora Financeira do Coletivo Feminino Plural 7. Janaina Campos Lobo – Servidora pública concursada do Instituo Nacional de Reforma Agrária (INCRA) 8. Jéssica Greganich - Doutoranda PPGAS/UFRGS 9. João Baptista Álvares Rosito – aluno e ciências jurídicas na UFRGS 10. Joéverson Domingues Evangelista – Doutorando PPGS/UFSCar 11. Leonardo Vieira Targa – Médico – Servidor público 12. Mayra Lafoz Bertussi – Docente temporária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) 13. Mônica de Andrade Arnt - Consultora UNESCO 14. Rojane Brum Nunes - Doutoranda PPGS/UFRGS 2009 1. 2. 3. 4. 5. Carla Indira Carvalho Semedo - Doutoranda no Museu Nacional/UFRJ Cíntia Avila – s.i. Fabiela Bogossi - Doutoranda PPGAS/UFRGS Graziele Ramos Schweig - Doutoranda PPGAS/UFRGS Luis Gustavo Mahler – Servidor público concursado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) 6. Luiz Felipe Rosado Murillo - Doutorando Capes/Fulbright na University of California, Los Angeles - USA. 7. Mabel Luz Zeballos Vidella - Doutoranda PPGAS/UFRGS 8. Maria Paula Prates Machado - Doutoranda PPGAS/UFRGS 25 9. Renata Jardim - ONG THEMIS, Porto Alegre. 10. Thaís Cunegatto - Doutoranda Universidade de Montreal - Canadá Visibilidade O PPGAS/UFRGS tem se pautado pela transparência e a democratização da informação em sua página web. Está disponibilizado, na sua página, o Regimento do Programa, elaborado em consonância com as diretrizes da Pós-Graduação na UFRGS e da CAPES. O Conselho de PósGraduação aprova, no início de cada ano letivo, o calendário de atividades acadêmicas do Programa que é divulgado na página. Suas linhas de pesquisa estão apresentadas e descritas. Desde 2012, as atas das reuniões do Conselho de Pós-Graduação e da Comissão de PósGraduação estão disponíveis para consulta de todos os usuários da página. Também foram disponibilizadas as resoluções e orientações estabelecidas pelo Programa para orientar as ações e procedimentos administrativos e didáticos que regem a sua vida acadêmica. Na página também são divulgados os editais internos do Programa, lançados duas vezes ao ano, que visam distribuir de forma equitativa e democrática os recursos para a realização de trabalho de campo e a participação dos alunos em eventos científicos. A transparência estende-se também para o uso dos recursos PROEX e outros financiamentos públicos institucionais e dos pesquisadores, cujos balanços são divulgados na página. Docentes e discentes, assim como visitantes, tem acesso, online, a todos os formulários para solicitar auxílio ou procedimentos relativos à administração acadêmica do Programa. A nominata do corpo docente está divulgada na página, com as informações mais relevantes sobre sua composição, local e ano de doutorado, área de atuação e pesquisa, um mini curriculum e acesso ao CV Lattes. Da mesma forma, todos os discentes constam na página com a especificação do ano de ingresso no curso, nome do orientador, informação sobre bolsa de estudo e/ou estágio de doutorado sanduíche ou cotutela e situação atual. O rol das disciplinas e tópicos do curso está divulgado, assim como os programas cada vez que são oferecidas. O processo de seleção é divulgado na página desde o lançamento dos editais até a sua etapa final da relação dos aprovados, passando pela homologação dos inscritos, a bibliografia da prova, o resultado de cada etapa do processo seletivo. Os núcleos de pesquisa estão todos descritos na página do Programa, assim como os caminhos de acesso às suas páginas web. As páginas dos núcleos são espaços importantes de visibilidade, na medida em que divulgam os nomes dos seus participantes, nos diversos níveis: docentes, estudantes de pós-graduação, de graduação, pós-doutorandos, associados externos. Por meio das páginas dos núcleos também é possível se ter acesso aos projetos em andamento, aos textos e resultado de debates internos e às atividades promovidas em seus âmbitos. Estão divulgados na página os eventos realizados pelo Programa, com a sua programação e local de realização. Por meio desta divulgação, busca-se estender a participação nos eventos para a comunidade acadêmica em geral e para além dos muros da universidade. Por fim, estão acessíveis por meio da página as teses e dissertações defendidas no Programa nos últimos anos, assim como as principais publicações científicas dos docentes e discentes. 26 Inserção Social O Programa desenvolve um conjunto de atividades voltadas à inserção social por meio de parcerias, convênios e ações conjuntas com o Estado e a sociedade civil. Esta atuação vem possibilitando a inserção e o impacto regional e nacional do Programa tanto em termos da cooperação com a sociedade quanto na análise e formulação de políticas públicas na área social. Neste sentido, podemos registrar a participação de docentes e alunos do PPGAS em atividades de extensão com populações vulneráveis e junto a órgãos governamentais e ONGs. Entre estas atividades, destacamos a realização de laudos antropológicos sobre terras indígenas e quilombolas, a realização de projetos colaborativos na área de registro, documentação e proteção de propriedade intelectual da cultura e do patrimônio de populações tradicionais; defesa dos Direitos Humanos, no que diz respeito a promoção de direitos e reconhecimento social de segmentos discriminados por orientação sexual, desvantagens físicas, vitimados por violências, bem como populações atingidas por desastres ambientais. Em relação às atividades junto ao Estado, destacamos as consultorias para políticas públicas e a oferta de cursos e palestras de formação e capacitação de profissionais nas áreas da Saúde, do Direito, da Segurança Pública, da Infância e Adolescência, da Cultura, das imigrações contemporâneas, da Segurança Alimentar. Muitas dessas atividades são realizadas por meio dos núcleos, envolvendo docentes e alunos de pós-graduação e de graduação, em parcerias com outras instituições governamentais e da sociedade civil. A inserção social se realiza também por meio da cultura, onde destacamos o projeto etnográfico e multimídia de difusão musical com comunidades quilombolas do litoral Norte do Rio Grande do Sul, o qual conta com financiamento IPHAN-MINC. Outro destaque a fazer em relação à inserção social é o projeto de desenvolvimento social aprovado no edital do MCTI-CNPq/MDS-SAGI Nº 24/2013, que integra professores do Programa, alunos e egressos. O projeto busca compreender o processo de distribuição e consumo de alimentos através do Programa Fome Zero (PFZ) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cozinhas comunitárias (CC) e seu impacto nas comunidades em questão, construindo um campo de conhecimento para a reflexão crítica sobre a estruturação e ampliação de programas governamentais voltados a Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Para isto procura identificar as famílias recebedoras e suas práticas alimentares no nicho doméstico e acompanhar o fluxo dos alimentos distribuídos nas comunidades através do Programa Fome Zero (PFZ) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Em termos sociais, visa contribuir para formação de uma rede de pesquisadores dedicados à investigação de temas que envolvam a segurança alimentar e nutricional a partir de perspectivas qualitativas. Como resultado da pesquisa quer fornecer conhecimento científico capaz de auxiliar na elaboração e avaliação de projetos e programas voltados à segurança alimentar e nutricional em comunidades urbanas de baixa renda. Há que se fazer referência, ainda, às atividades de professores do Programa no Centro de Referência em Direitos Humanos, Relações de Gênero e Sexualidade. Este centro constitui-se num espaço de acolhimento a vítimas de discriminação relacionada a gênero e sexualidade e de convívio de mulheres em situação de violência doméstica; população LGBT vítima de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Neste mesmo sentido, destacamos a organização por professor do Programa do Seminário de diversidade sexual 27 voltado aos profissionais da rede de serviços públicos, militantes dos movimentos sociais e estudantes de ensino médio e o desenvolvimento do Projeto de extensão sobre vulnerabilidade social e Direitos Humanos que atende famílias em situações de violência doméstica, em parceria do o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra mulher e à ONG Maria Mulher. Em 2014 o Programa foi contemplado com financiamento para a realização do Projeto de Estudo de Metodologias para Redução de Vulnerabilidade a Desastres através da Qualificação da Percepção e Comunicação de Riscos, usando Abordagens Interdisciplinares e Participativas no âmbito do Edital Pro-Integração, com participação de vários grupos de pesquisa do Centro Acadêmico de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED/RS) da UFRGS. O projeto tem como objetivo contribuir no desenvolvimento de ferramentas e instrumentos para a melhoria da comunicação e percepção de riscos de desastres, bem como a avaliação das vulnerabilidades socioambientais de comunidades expostas. O projeto contou com a criação de uma bolsa de mestrado e envolveu 07 mestrandos e 04 doutorandos. Interfaces com educação básica O Programa participa da Rede de Saberes Indígenas na Escola – Núcleo UFRGS. Um de seus docentes é bolsista do Programa FORPROF do Ministério da Educação, o qual coordena o projeto “Saberes Indígenas na Escola”. Este projeto integra o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais no seu eixo Pedagogias Diferenciadas e Uso das Línguas Indígenas. Destina-se à formação continuada de professores indígenas que atuam nas escolas indígenas de Educação Básica. Outra ação a destacar, refere-se a atuação do Programa no Curso de Especialização em Educação Profissional, integrada à Educação Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos Proposta diferenciada para indígenas. Um professor do Programa leciona neste curso, que é promovido pela Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2014 o Programa realizou, por meio do Navisual, uma oficina sobre Antropologia Visual nos dias 4 e 11 de novembro, no IFRS - Instituto Federal de Educação, campus de Porto Alegre. Esta atividade possibilitou um contato mais próximo dos estudantes do ensino médio com a universidade e sua produção na área da antropologia. Internacionalização A internacionalização do Programa pode ser auferida por meio de uma série de indicadores que o situam entre os cursos mais reconhecidos internacionalmente. Entre estes indicadores podemos citar: 1) o investimento e realização de nos acordos, convênios e projetos com instituições estrangeiras. Neste sentido, o Programa coordena cinco projetos internacionais aprovados em editais bilaterais no Brasil e nos países das instituições parceiras – CAPES/NUFFIC, CAPES/FIPSE, CAPES/CAPG, CNPq/CNRS – Itália) e participa num projeto CAPES/COFECUB coordenado por outro Programa brasileiro. 2) Pela sua liderança na área de antropologia e ciências sociais no âmbito do Mercosul, que se expressa pela coordenação de projetos de pesquisa, publicações, organização de eventos, mobilidades estudantis, redes de pesquisa, orientações de doutorado, professores visitantes que se deslocam nos dois sentidos, 28 a presença de alunos dos países da região no Programa. 3) Esta internacionalização se estende para outros países da América Latina, por meio da participação no sistema OEA/Grupo Coimbra para seleção de estudantes latino-americanos para o mestrado e doutorado, a realização de provas de seleção de mestrado e doutorado em países da América Latina (Chile, Colômbia), a realização de trabalho de campo em países latino-americanos (Bolívia, Colômbia, Peru, Equador, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Suriname), a apresentação de proposta nos editais de pesquisador e professor visitante estrangeiro para colegas latinoamericanos (PVE CNPq e CAPES/), a promoção de eventos científicos, como o Ciclo de Debates sobre Antropologias na América Latina, e o convite a pesquisadores latino-americanos para participarem nos eventos realizados no Programa, assim como o incentivo para docentes e discentes do Programa para participarem em eventos em outros países da América Latina). 4) A cooperação com os países da África, especialmente Moçambique, Angola e Cabo Verde, que se efetua pela atuação de docentes e egressos do Programa para a criação de programas de pós-graduação nestes países e a sua integração como docentes e orientadores, pelo crescente número de estudantes africanos no Programa, pelos projetos de cooperação acadêmica com realização de missões de trabalho e de estudo, pela publicação conjunta de artigos e coletâneas, assim como a realização de trabalho de campo nestes países. 5) O estímulo à mobilidade acadêmica por meio de estágios de doutorado sanduiche e de mestrado no exterior, associados aos convênios e projetos de cooperação, estabelecidos entre o PPGAS/UFRGS e outros centros de ensino e pesquisa. 6) A expansão de convenções de cotutelas de doutorado com parceiros estrangeiros, consolidando o reconhecimento que o Programa tem conseguido em nível internacional. 7) O incentivo à publicação docente e discente em periódicos com qualificação e abrangência internacionais, assim como em livros e coletâneas com impacto no campo científico. 8) A discussão de temas contemporâneos na pesquisa desde uma abordagem interdisciplinar por meio de eventos científicos, convites a pesquisadores de ponta na área para oferecerem tópicos de ensino no Programa. 9) Pelo número de professores estrangeiros que estiveram no Programa em 2014 para realização conjunta de pesquisas, organização e participação em eventos, proferir palestras, conferências, aulas magnas. Atividades complementares Entre as atividades complementares dos docentes do PPGAS/UFRGS, destacamos seis categorias que consideramos mais relevantes e que foram realizadas no ano de 2013, a saber: 1) editoria de periódicos científicos; 2) participação em conselhos editoriais de periódicos e editoras científicas; 3) realização de consultoria para agências de fomento com a emissão de pareceres científicos; 4) a participação em diretorias e conselhos de associações científicas; 5) a participação em bancas e comissões de avaliação e premiação de mérito científico; 6) a participação em comitês e comissões de governamentais e multilaterais de políticas sociais e defesa de populações vulneráveis e 7) a representação em colegiados e órgãos de gestão e coordenação na UFRGS. Além dessas atividades, elencadas em seguida, os docentes do PPGAS/UFRGS participaram de muitas bancas de defesa de doutorado e mestrado em diversos programas de pós-graduação no país e no exterior e emitiram um grande número de pareceres para periódicos científicos da área de antropologia e afins. Por fim, assinalamos as principais consultorias realizadas por docentes do Programa no país e no exterior. 29 1- Docentes do Programa são editores dos seguintes periódicos: A1 e A2: Revista Horizontes Antropológicos; Religião e Sociedade; Revista de Saúde Pública. B1: Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião; Revista Eletrônica Iluminuras. B2: Debates do NER; Espaço Ameríndio. 2 - Docentes do PPGAS/UFRGS são membros de conselhos editoriais dos seguintes periódicos, editoras e coleções: A1 e A2: Annual Review of Sociology of Religion; Archives des Sciences Sociales des Religions; Childhood; Critique of Anthropology; Culture, Health & Sexuality; Etnográfica; European Review of Latin American and Caribbean Studies; Horizontes Antropológicos; Mana; Medical Anthropology; Open Anthropology Journal; Religião e Sociedade; Revista Cadernos de Saúde Pública; Revista Eclesiástica Brasileira; Transcultural Music Review; Vibrant; Revista de Antropologia; Revista de Estudos Feministas (REF); Tempo Social. B1: Antropolítica; Barbarói; Cadernos de Antropologia e Imagem; Cadernos de Campo; Cadernos de Saúde Coletiva; Campos; Revista Ilha, Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião. B2 a B5: Alamedas; Ankulegi; Anuario de Antropología Social y Cultural en Uruguay; Ars Historica; Arxiu d’Etnografia; Cadernos de Arte e Antropologia; Cadernos do Ceom; Cadernos CRH (Bahia); Debates do NER,; Devires; Diálogos; Enfoques; Estudos Ameríndios; Estudos de Antropologia Social; Etnografias Contemporâneas; Habitus; Iluiminuras; Interface; Intexto; Memória e Identidade; Música & Cultura; Numen; Physis; Pensata; Percursos; Política e Trabalho; Revista GREI; REMHU; Revista Brasileira de História e Ciências Sociais; Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais (BIB); Revista Eletrônica Esporte e Sociedade; Revista Eletrônica de Musicologia; Revista de Ciências Sociais; Revista Brasileira de Sociologia da Emoção; Revista Eletrônica do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins; Revista Pernambucana de Antropologia; Revista Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento; Sacrilegens; Studium; Transit Circle; Vivência; WebMosaica; Revista Tessituras do Programa de Pós-Graduação da UFPel. Editoras: Editora Argumentum. Belo Horizonte; Coleção “Observatório das Metrópoles” da Letra Capital; Comissão Editorial da ABA; Conselho Editorial da Editora da UFRGS; Comissão Editorial da SBPC. 3 – Professores do Programa prestaram consultorias e produziram pareceres para as seguintes agências de fomento: CAPES; CNPq; FAPESP; FAPERGS; FAPERJ; Programa Pró-Ciência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro; FONCyT (Agencia Nacional de Promoción Cientifica y Tecnologica – Argentina); The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria (GF); WHO (World Health Organization); Scientific Panel in Reproductive Health of IUSSP; Programa de Fomento à Pesquisa, Pró-Reitoria de Pesquisa, UFRGS. 4 – Professores do PPGAS/UFRGS são membros de diretorias e conselhos das seguintes associações científicas e acadêmicas: Academia Brasileira de Ciências; Associação Brasileira de Antropologia; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC; Laboratório Phanie Centre de l’ethnologie et de l’image; Comission Mixte do RILM (International Repertoire of Music Literature); GRIPAL (Groupe de Recherche sur les Imaginaires Politiques en Amérique Latine); Conselho Consultor do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (IMS/UERJ); Comitê Científico do Programa Saint-Hilaire; Associação Brasileira de Etnomusicologia/ABET; Associação dos Cientistas Sociais da Religião do Mercosul; Comissão de Ciências Sociais e Saúde da ABRASCO; Comitê de Assessoramento de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia/CNPq; Conselho 30 Consultivo Patrimônio Museológico IBRAM; Centro Estadual de Ensino e Pesquisa em Desastres CEPED/RS; International Commission on Anthropology of Food. Comitê Técnico (TRP) Global Fund. Programme Committee for International Council for Traditional Music World Conference e da Comission Mixte do RILM (International Repertoire of Music Literature. 5 – Docentes do participaram de comissões de avaliação e premiação de mérito científico: Concurso Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS (Ministério da Saúde); Prêmio ANPOCS de Tese e Dissertações; Comissão de Audiovisuais Qualis/CAPES; Comissão de periódicos Qualis/CAPES; Comissão de livros Qualis/CAPES; Premio Critica das Artes" da FUNARTE/MinC; Comitê de Assessoramento de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia/CNPq; Conselho Consultivo Patrimônio Museológico IBRAM; Centro Estadual de Ensino e Pesquisa em Desastres CEPED/RS; Júri do Prêmio Gilberto Velho de Teses/UFRJ. 6 – Docentes do PPGAS/UFRGS participam de comitês e comissões governamentais e multilaterais formuladoras de políticas sociais, educacionais e defesa de populações vulneráveis: Scientific Panel on Reproductive Health International Union for the Scientific Study of Population (IUSSP); Technical Review Panel do The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria; Comitê Estadual de Atenção aos Migrantes Refugiados Apátridas e Vítimas de Tráfico de Pessoas do Estado do Rio Grande do Sul - COMIRAT/RS; Comitê Social Science and Operations Research on Sexual and Reproductive Health, Department of Reproductive Health and Research, (RHR/HRP) WHO (World Health Organization); Fórum Permanente de Mobilidade Humana do RS; Panel Reviewer para acreditação internacional de laboratórios de Ciência & Tecnologia a Fundação de Ciência e Tecnologia/FCT de Portugal. 7 – Professores do Programa são representantes dos seguintes colegiados e órgãos de gestão e coordenação da UFRGS: Secretaria de Relações Internacionais RELINITER (subsecretária); Conselho Universitário – CONSUN; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE; Câmara de Pesquisa (coordenador); Comitê de Ética em Pesquisa; Comissão Assessora de Editoração de Periódicos (coordenador); Comitê de Bolsas PIBIC/BIC – UFRGS; Conselho do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; Conselho Deliberativo do Instituto Latino Americano de Estudos Avançados; Conselho Museu Universitário; Observatório Interdisciplinar de Direitos Humanos; Comissão de Cultura; Comissão de Pesquisa do IFCH; Comissão de Graduação do IFCH; coordenação da Comissão de Extensão do IFCH; Conselho Consultivo da Coordenadoria de Ações Afirmativas/CAF/UFRGS. Coordenação do PPG Epidemiologia; Compesq da Faculdade de Medicina; Comissão Própria de Avaliação da UFRGS (CPA). Autoavaliação O PPGAS/UFRGS, ao longo dos seus 40 anos de existência, vem contribuindo de uma forma destacada com a formação de profissionais que atuam em diversos setores da sociedade, ocupando postos de destaques em universidades, em centros de pesquisa, em organizações governamentais e não-governamentais, assim como no mercado de trabalho. Estes resultados expressam a consolidação de uma trajetória marcada pelo compromisso coletivo com a excelência na pesquisa, a responsabilidade com o ensino e a preocupação com a inserção social. Por outro lado, o reconhecimento obtido e a posição de liderança que o PPGAS/UFRGS exerce na área de antropologia no contexto nacional e internacional vem exigindo um esforço redobrado para atender expectativas geradas por esse processo. A evolução do Programa aponta para as seguintes tendências. 31 Informo a seguir os pontos que consideramos fortes no Programa: O seu corpo docente apresenta uma composição etária bem equilibrada, com a seguinte distribuição por décadas de doutoramento: 1971-1980 = 01 professor; 1989 a 1990 = 04 professores; 1991 a 2000 = 08 professores e 2001-2010 = 04 professores. Há previsão de concurso para professor no departamento em 2015, com a aposentadoria de 02 professores, o que abre a possibilidade de renovação com o credenciamento de professores formados na década corrente. Tendo em vista que os professores que se aposentarão tendem a permanecer no Programa e que o seu corpo docente é bastante enxuto, a inclusão de novas gerações não causará desequilíbrio na distribuição etária. Outro ponto forte do corpo docente é a diversidade da origem dos doutorados. Os 17 docentes do Programa se doutoraram em 13 instituições diferentes, sendo que 08 em instituições estrangeiras – Inglaterra, França e Estados Unidos – e 09 em instituições brasileiras, com nota 06 e 07 nas avaliações da Capes. Há uma predominância de doutorados fora do país nas primeiras gerações, o que coincide com o crescimento e qualificação da pósgraduação em antropologia no Brasil. Soma-se a isto diversidade das linhas e dos temas que são pesquisados. O Programa apresenta um desenho institucional que tem contribuído significativamente para a integração das pesquisas, a transversalidade dos temas pesquisados e a inovação. A virtude do desenho está em trabalhar com núcleos e grupos de pesquisa temáticos, que congregam professores, pós-doutorandos e alunos de doutorado, mestrado e de graduação, e com linhas de pesquisa transversais que estabelecem pontes de sinergia e de trocas entre os núcleos. O Programa conta com uma página web moderna, em três idiomas – português, inglês e espanhol – a qual é constantemente atualizada. A página confere transparência à estrutura, às suas regras de funcionamento e aos procedimentos administrativos do Programa. Os processos administrativos, calendários, relatórios e editais internos podem ser acessados pela página web. Há informação sobre professores permanentes, colaboradores, visitantes, pósdoutorandos, alunos de doutorado, de mestrado e de graduação que estão vinculados ao Programa. As disciplinas são relacionadas com seus programas e bibliografias. O processo seletivo é todo realizado online, assim como as matrículas, o processo da defesa da tese e dissertação e a aquisição dos diplomas. A produção discente de teses e dissertação, assim como o acesso às revistas do Programa estão acessíveis na página. No último triênio o Programa obteve a mais extensa produção na área e, em muitos dos itens dessa produção, também alcançou a melhor qualificação. Esta produção está bem distribuída entre os docentes permanentes e entre docentes, discentes e egressos. A qualidade da produção discente vem sendo auferida pelas premiações que as teses e dissertações defendidas no Programa têm obtido em concursos nacionais da área. Todos os anos a produção discente tem sido premiada. As revistas do Programa são um ponto positivo a destacar não apenas porque abrem espaço para a publicação dos seus professores e alunos, mas, sobretudo, porque oferecem uma contribuição significativa para que pesquisadores de outras instituições encontrem espaços qualificados para publicar os resultados de suas pesquisas e possam estabelecer um diálogo com o Programa. A publicação de quatro periódicos num único Programa, reflete, em grande medida, a dinâmica que o desenho do 32 Programa imprime nas suas atividades fins. A força dos seus núcleos de pesquisa, capazes de publicar seus próprios periódicos, é equilibrada pela força centrípeta da revista Horizontes Antropológicos, na medida em que cada um dos seus números é organizado pelos professores do Programa em parceria com outros pesquisadores internos ou externos. Por fim, é preciso referir como ponto positivo a publicação de livros no Programa, especialmente a organização de séries temáticas, associadas às pesquisas e redes de intercâmbios dos núcleos, grupos de pesquisa e do próprio Programa. Constitui um ponto positivo ainda a destacar a produção da antropologia audiovisual, associada ao Laboratório de Antropologia. Esta produção tem conferido grande visibilidade ao Programa por meio da produção de vídeos e de exposições fotográficas, assim como pelo serviço que presta na catalogação, manutenção, e divulgação do acervo e das pesquisas realizadas no Núcleo Visual e no Banco de Imagens. A integração com a graduação é outro ponto positivo a ser mencionado. O Programa conta com um expressivo número de bolsas de iniciação científica que permite uma interação efetiva com a graduação, na medida em que estes alunos bolsistas são integrados aos núcleos e grupos de pesquisa. Estes espaços de pesquisa também integram alunos voluntários, que participam da dinâmica da pesquisa no Programa. A importância da internacionalização do Programa expressa-se sobretudo pela qualidade de seus intercâmbios, pela diversidade de países e continentes que suas relações abrangem, pelo reconhecimento internacional que alcançou nos últimos anos, pela intensidade das redes de pesquisa em que seus pesquisadores estão vinculados, pela capacidade de atração de estudantes e de pesquisadores visitantes de fora do país. Soma-se a isto, a sua liderança no Mercosul e na América Latina que se expressa na organização de eventos, especialmente a Reunião de Antropologia do Mercosul, que tem seu principal ponto de apoio no Programa. Por fim, como ponto positivo e tendência devemos fazer referencia à abrangência dos sítios de trabalho de campo dos alunos e professores que vem se expandindo a cada ano, especialmente para a África, as Américas e a Europa. Outro ponto positivo a assinalar é a liderança e a participação dos professores do Programa em postos de representação em associações científicas e nas agências de fomento. Os professores têm ocupado postos de destaque nas principais associações científicas nacionais e internacionais. Assim, um de seus professores é membro da Academia Brasileira de Ciências, já tendo ocupado o cargo de presidente da ABA e da ANPOCS. A composição das diretorias da ABA, nos últimos anos, sempre contou com professores do Programa entre os seus membros. Professores do Programa ocupam posição no Conselho da SBPC. A Associação de Cientistas Sociais da Religião, em seus 20 anos de existência, já teve três professores do Programa ocupando a sua presidência. Nos órgãos governamentais de fomento à pesquisa, por duas vezes a coordenação da área na Capes foi ocupada por professores do Programa. A representação da área no CNPq também já contou com a professores do Programa, assim como o seu Conselho Deliberativo. O Programa também se destaca pela sua inserção social. Seus núcleos e grupos de pesquisas tem atuado junto aos movimentos e a órgãos governamentais na formulação de políticas públicas voltadas às populações em condição de vulnerabilidade que são também seus 33 interlocutores em seus universos empíricos de trabalho de campo. Observa-se, assim, a tendência crescente de integração da pesquisa científica com ações de intervenção social, rompendo com a dicotomia entre o trabalho acadêmico e a inserção social. Neste sentido, podemos destacar a inserção do Núcleo de Sociedades Indígenas e Tradicionais junto às populações indígenas e quilombolas da região. O trabalho do Núcleo de Antropologia e Cidadania no campo dos Direitos Humanos, abrangendo migrantes, crianças e adolescentes em condição de pobreza e populações em situação de vulnerabilidade. Do Núcleo de Estudos da Religião, na defesa da liberdade religiosa, especialmente dos seguidores das religiões de matriz africana. Em Antropologia Urbana, há que se destacar o trabalho desenvolvido junto à populações atingidas por catástrofes ambientais. Enfim, trata-se de um Programa comprometido com a vida e as suas condições no ambiente e no planeta. O Navisual tem realizado atividades de formação junto a instituições federais de ensino médio. O Programa tem contado, em todos os semestres, com professores visitantes de outras instituições brasileiras e estrangeiras. Geralmente associados aos núcleos de pesquisa ou diretamente a algum dos professores, os professores visitantes têm dado uma contribuição importante para o diálogo e a renovação acadêmica. Sua atuação se faz, sobretudo, na pesquisa, mas também no ensino e em coorientações. A procura do Programa como destino de estágios de pós-doutorado é uma tendência que observa e que vem crescendo a cada ano. O Programa tem adquirido reconhecimento no país e no exterior pela sua capacidade e investimento na realização de eventos científicos internacionais. Nos últimos tempos, todos os anos têm sido realizado ao menos um grande evento científico, geralmente organizados pelos núcleos e grupos de pesquisa. Ao lado desses grande eventos, também são promovidos eventos de menor porte com grande frequência. São congressos, simpósios, seminários, palestras, conferências que envolvem os professores e alunos em debates acadêmicos e complementam a formação que acontece em sala de aulas, no âmbito das disciplinas. Informo a seguir em quais pontos o Programa pode melhorar: O primeiro ponto a destacar diz respeito à infraestrutura física para o seu funcionamento. Os prédios que abrigam o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, são os mesmos da década de 1970, quando os programas de pós-graduação atuais ainda não existiam. O IFCH está restrito ao mesmo espaço físico de 40 anos atrás, sendo que neste período de tempo foram criados um curso de graduação em Políticas Públicas e 06 programas de pós-graduação: Antropologia e Sociologia (CAPES notas 7); Filosofia e História (CAPES notas 6); Ciência Política (CAPES nota 5) e Políticas Públicas (CAPES nota 5). A UFRGS não tem conseguido responder às necessidades impostas pelo crescimento e a conquista dos níveis de excelência de sua pósgraduação. No caso da Antropologia, as salas da maioria dos professores se tornaram núcleos de pesquisa, os quais abrigam os alunos de graduação, de pós-graduação, os pós-doutorandos e os professores visitantes em estágio sênior. A Biblioteca Setorial, embora tenha um extenso e excelente acervo de livros, periódicos e documentos, muitos adquiridos com verbas dos programas de pós-graduação, encontra-se num prédio inadequado ao exercício de sua função e realização de sua missão. Há mais de 10 anos a direção da UFRGS acena com a promessa da construção de um novo prédio, moderno e funcional para a Biblioteca. 34 Associada à precariedade do espaço físico, está a precariedade do suporte técnicoadministrativo que a UFRGS oferece para o funcionamento da pós-graduação, particularmente para as demandas dos cursos CAPES/PROEX. Quando o Programa iniciou suas atividades de mestrado, em 1979, contava com uma secretária. Neste ínterim, foi criado o doutorado, foram incorporados novos professores, o número de alunos foi multiplicado por 20, surgiram os núcleos, os grupos de pesquisa, foram galgados todos os estratos de excelência até alcançar a nota 7 e o ingresso no CAPES/PROEX, no entanto, o Programa continua com uma única secretaria. Ressaltamos aqui, a volumosa transferência de serviços e atividades administrativas das PróReitorias para os Programas CAPES/PROEX. Cito alguns: prestação de contas direta à CAPES, gerenciamento das bolsas CAPES de doutorado e mestrado; compra de passagens e reserva de hotéis para professores visitantes e participantes de bancas; compra de material de custeio e permanente, que exigem fazer empenhos e licitações, a gerência de recursos disponibilizados aos alunos em editais de participação em eventos e de trabalho de campo etc. Ao lado destas atividades, diretamente vinculadas ao gerenciamento, a excelência e a internacionalização exigem que o Programa tenha projetos de pesquisa, aprovados em editais nacionais e internacionais, que também demandam o gerenciamento por parte da secretaria. Em 2014, como será apresentado no item sobre outras informações, o Programa contou com 18 projetos com financiamento específico que demandaram os serviços da secretaria. Soma-se a isto, o gerenciamento das 04 revistas, algumas com financiamento específico de agências de fomento que requerem os serviços da secretaria. A resposta, dada pela UFRGS, por meio da alocação de estudantes com bolsa trabalho para auxiliar a secretaria e a coordenação do Programa é insuficiente para a demanda de trabalho que a gerência e a secretaria de um Programa CAPES/PROEX exigem. Além de terem uma grande rotatividade, os bolsistas precisam ser acompanhados e supervisionados nas atividades que lhes são atribuídas, visto que a responsabilidade recai necessariamente sobre a coordenação e a secretaria do Programa. A internacionalização dos programas de antropologia demanda que o trabalho de campo não fique restrito ao contexto nacional. É próprio da antropologia a comparação de culturas e a pesquisa empírica em sociedades distantes daquela em que o antropólogo foi socializado. No entanto, pelas regras da CAPES, o Programa não tem como dar recursos para que seus alunos possam realizar trabalho de campo por um período de um ou dois anos no exterior. O Programa entende como uma urgência a CAPES buscar, no âmbito do PROEX, um marco legal que permita o financiamento e realização de trabalho de campo de média e longa duração fora do país ou em sociedades distantes da sua localização. O Programa tem mantido relações internacionais e intercâmbios com a América Latina, Estados Unidos, África e Europa. Contudo, faz-se necessário ampliar os circuitos de interlocução, de modo a incluir países como Índia, China e Austrália. Tais relações deveriam concentrar-se não somente por meio da realização de trabalhos de campo, o que já vem ocorrendo, mas também a partir do diálogo com as perspectivas teóricas produzidas naqueles contextos. 35 Planejamento futuro 1. Investir e planejar na consolidação dos grupos, projetos e redes de pesquisa com abrangência nacional e internacional. 2. Estabelecer propostas e metas de avaliação interna do Programa em relação ao desempenho de seus professores e estudantes. 3. Criar acordos e parcerias com editoras em vista da publicação da produção dos docentes e discentes do Programa em livros e coletâneas. 4. Estabelecer um plano de qualificação para apoiar os editores e os núcleos responsáveis pelos periódicos Debates do NER e Espaço Ameríndio para que possam avançar um novo estrato no Qualis CAPES, passando para B1. 5. Continuar a investir no plano de informatização dos processos administrativos da gestão e secretaria em vista a minimização da falta de pessoal técnico-administrativo. Outras informações Qualificação do corpo docente Em 2014, quatro docentes permanentes do Programa submeteram-se ao Processo de Progressão a Professor Titular e foram aprovados. Assim, a partir de outubro de 2014, o Programa passou a contar em seu quadro docente com seis professores titulares. Prêmios Prêmio CAPES de Teses A aluna Juliana Lopes de Macedo recebeu Menção Honrosa no concurso CAPES de Tese – 2013, na área de Antropologia, com a tese “Quando a vida encontra a morte: as concepções médicas e jurídicas sobre anencefalia e morte encefálica”, defendida no ano de 2012, sob orientação de Daniela Riva Knauth. Prêmio ANPOCS de Excelência Acadêmica/Gilberto Velho – Antropologia Professor Ruben George Oliven foi agraciado com o “Prêmio ANPOCS de Excelência Acadêmica/Gilberto Velho – Antropologia” de 2014. Professor Ruben George Oliven recebeu o “Prêmio ANPOCS de Excelência Acadêmica/Gilberto Velho – Antropologia” de 2014. Prêmio Heloísa Alberto Torres O PPGAS/UFRGS recebeu três prêmios no Concurso Heloísa Alberto Torres, promovido pela ABA, para a escolha dos melhores artigos decorrentes de dissertações de mestrado em antropologia, defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Antropologia do país nos últimos três anos. O resultado foi divulgado na 29ª. Reunião Brasileira de Antropologia, em Natal, Rio Grande do Norte. Foram premiados: 1º. Lugar: Juliano Florczack Almeida, orientador Carlos Alberto Steil; 2º. Lugar: Moisés Kopper, orientador Arlei Sander Damo; Menção Honrosa: Louise Scoz Pasteur de Faria, orientador Ruben George Oliven. 36 Prêmio Edison Carneiro O aluno Ulisses Duarte obteve o segundo lugar no Prêmio Edison Carneiro, edição de 2014, com a sua dissertação de mestrado intitulada: O carnaval espetáculo no Sul do Brasil, defendida no PPGAS/UFRGS, em 2012, orientada pelo Prof. Ruben Oliven. Bolsas de Produtividade CNPq O Programa conta com 17 docentes permanentes, dos quais 15 têm bolsa de produtividade do CNPq. Destes, 08 possuem bolsa de nível 01 e 07 de nível 02. E, um professor possui bolsa do FNDE/MEC. Projetos contemplados em editais públicos Relacionamos abaixo os projetos que passaram por avaliação de comitês científicos em editais públicos de fomento à pesquisa e à pós-graduação que receberam financiamento para sua realização. Internacionais: 1) A religião no espaço público no Brasil e na Itália. Cooperação internacional – Acordos bilaterais, Edital CNPq/CNR (Itália) 017/2013. Vigência: 2013 - 2015. 2) Transnacionalização religiosa. Cooperação internacional. Edital CAPES /NUFFIC 006/2009. Vigência: 2009 – 2013 3) Rede de intercâmbio científico em antropologia social. Cooperação internacional. Edital CAPES - CAPG-BA 008/2013. IDAES/UNSAM (Argentina), UFRJ/Museu Nacional e PPGAS/UFRGS. Vigência 2013 – 2017. 4) Construindo uma Nação Plural: Multiculturalismo e Identidade no Brasil e nos Estados Unidos. Cooperação internacional. Edital CAPES-FIPSE 098/10. Vigência 2010-2014. Nacionais 1) Antropologia, Cidadania e Diferença Chamada. Casadinho/PROCAD. Edital MCTI/CNPq/MEC/Capes - Ação Transversal 06/2011. PPGAS/UFG, PPAGS/UFRGS e PPGAS/UFSC. 2) Transformações Globais e Cidades: Direitos, redes de cuidados, patrimônio, memória e diversidade cultural. Diálogos Nordeste/Sul do Brasil. Casadinho/PROCAD. Edital MCTI/CNPq/MEC/CAPES - Ação Transversal 06/2011. PPGAS/UFRGS e PPGAS/UFBA. 3) Megaeventos esportivos no Brasil - uma abordagem antropológica. Edital Universal MCTI/CNPq. 014/2012. Vigência 2012-2015. 4) Fluxos e trajetórias de materiais religiosos. Edital Universal MCTI/CNPq. 14/2012. Vigência 2012-2015. 5) Práticas sexuais e redes afetivo-sexuais de homens vivendo com HIV/Aids. Edital Universal MCTI/CNPq 14/2012. Vigência 2012-2015. 6) Saberes e práticas músico-rituais do Ensaio de Promessa de Quicumbi entre quilombolas do Rio Grande do Sul. Edital PNPI/IPHAN. Vigência 2010-2013. 7) Religião, Estado e Sociedade: regulação do religioso em quatro países latinoamericanos Antropologia da Religião. Edital Universal MCTI/CNPq 14/2012. Vigência 2012-2015. 37 8) Popularização do conhecimento científico relativo a diferenças de gênero e sexualidade: novas descobertas face a antigas prescrições. Edital Universal MCTI/CNPq 14/2013. Vigência: 2013 – 2016. 9) Os caminhos do “rancho”: redes e fluxos em torno da distribuição de alimentos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e programa Fome Zero (PFZ) na cidade de Porto Alegre. Patrimônio Cultural, Alimentação e Turismo. Edital MCTI-CNPq /MDS – SAGI 24/2013. Vigência 2013 /2014. 10) Direitos Humanos, Práticas e Políticas de Auditoria na Gestão da Infância e Juventude no Brasil. Edital Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas MCT/CNPq/MEC/CAPES 43/2013. Vigência 2013-2015. 11) Práticas de Governo, cultura e subjetividade: etnografia dos circuitos de atenção à juventude violenta. Edital Universal MCT/CNPq 14/2012. Vigência 2012 - 2015. 12) Impacto dos diagnósticos e intervenções médicas nas trajetórias de vida de intersexuais e transexuais: aproximações e distanciamentos entre intersexualidade e transexualidade. Edital Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas MCT/CNPq/MEC/CAPES 02/2010. Vigência 2010 – 2014. 13) Intersexualidade a partir do estudo de trajetórias de vida: estabelecimento de cortes para seguimento de pessoas intersex. Edital: MCTI/CNPq/SPM-PR/MDA 32/2012. Vigência 2012 - 2014. 14) Estudo de Metodologias para Redução de Vulnerabilidade a Desastres através da Qualificação da Percepção e Comunicação de Riscos, usando Abordagens Interdisciplinares e Participativas. Projeto aprovado no âmbito do Edital ProIntegração, com participação de vários grupos de pesquisa do Centro Acadêmico de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED/RS) da UFRGS 2014-2016. Professores visitantes no exterior Relacionamos em seguida os professores do Programa que realizaram estágio sênior no exterior e lecionaram por um período na pós-graduação de outras instituições. 1) Elizabeth Lucas – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa/Portugal; 2) Claudia Fonseca – Universidade Nacional San Martin, Buenos Aires/Argentina; 3) Ondina Fachel Leal – University of Georgia, na cidade de Athens/Estados Unidos, no Departamento de Antropologia, no período de 10/2014 a 04/2015, em parceria com o Prof. Don Nelson para desenvolvimento de pesquisa sobre risco e vulnerabilidade social; 4) Elizabeth Lucas - Harvard University, Cambridge, MA – USA, na Faculty of Arts and Sciences/Music, no período de agosto a dezembro. Professores estrangeiros visitantes no Programa Estiveram no Programa como professores visitantes estrangeiros: 1) Cristóbal Gnecco da Universidade de Cauca, Colômbia. Período no PPGAS: 01/09/2012 a 01/06/2013 – Bolsa: CNPq - Pesquisador visitante. 2) Pieter de Vries: Universidade de Wageningen, Holanda. Período no PPGAS: 15/08/2013 a 15/11/2013 – Bolsa: CNPq. 38 3) Ramiro Segura: Universidade Nacional San Martín (IDAES/UNSAM). Argentina. Período no PPGAS: 24/11/2013 a 03/12/2013 – Bolsa: Intercâmbio interuniversitário REDES VI – USAM/UFRGS. 4) Renée de la Torre: CIESAS/Universidade de Guadalajara, México. Período no PPGAS: 20/02/2013 a 20/06/2013 – Bolsa: PVE/Capes. 5) Cynthia Pizarro. Universidade de Buenos Aires CONICET, Argentina. Período 06/11/2013 – 11/11/2013. 6) Mattijs van de Port da VU University e University of Amsterdam, Países Baixos/Holanda. Período no PPGAS: 04/05/2014 a 18/05/2014 (Pesquisador associado do Projeto Transnacionalização Religiosa – UFRGS - VU Amsterdam). 7) Virginia Vecchioli da Universidade Nacional San Martin – UNSAM, Buenos Aires, Argentina. Período no PPGAS: 01/01/2014 a 30/06/2014 – Bolsa: Pesquisador Visitante CNPq. Professores brasileiros visitantes em estágio sênior no Programa Estiveram no Programa como professores visitantes estrangeiros: 1) Fábio Régio Bento. Doutor pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, Itália, e Professor Adjunto no curso de Relações Internacionais na Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Período no PPGAS: 01/10/2014 a 30/09/2015. 2) Fátima Perurena. Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil, e professora da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Período no PPGAS: 01/03/2014 a 28/02/2015. 3) Sylvana Maria Brandão de Aguiar. Doutora pela Universidade Clássica de Lisboa, Portugal, e professora pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Período no PPGAS: 01/05/2014 a 28/02/2015. Pós-Doutores no Programa Realizaram estágio de pós-doutorado júnior no Programa: 1) Heloísa Helena Salvatti Paim. Doutorada em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2009). Bolsa: CNPq – 01/02/2012 a 01/01/2013. 2) Marina Bay Frydberg. Doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil (2011). Bolsa: CNPq – 01/04/2011 a 28/02/2013. 3) Michael Kent. Doutor em Antropologia pela Universidade de Manchester, UK (2008). Bolsa: CNPq – 01/08/2013 a 31/10/2013. 4) Ronaldo de Oliveira Corrêa. Doutor pelo PPGICH/UFSC (2008). Bolsa: CAPES/Prêmio Tese - 01/08/2012 a 01/07/2013. 5) Débora Allebrandt. Doutorada em Antropologia pela Université de Montréal, Canadá, 2013. Bolsa CNPq no período de 01/12/2013 a 31/11/2014 e bolsa CAPES/PNPD de 01/12/2014 a 30/11/2015. 6) Fabiela Bigossi. Doutorada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2013. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/05/2013 a 01/09/2014. 7) Joe Marçal Gonçalves dos Santos. Doutorado pela Escola Superior de Teologia, Brasil, 2006. Bolsa do CNPq de Doutorado Júnior no período de 01/05/2013 a 01/04/2014. 8) Viviane Vedana. Doutorada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2008. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/01/2012 a 01/08/2014. 9) Juliana Lopes de Macedo. Doutorada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2012. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/12/2013 a 30/11/2018. 10) Marcelo Tadvald. Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2013. Bolsa Capes/PNPD no período de 01/12/2013 a 30/11/2018. 39 Estágio de doutorado sanduíche no exterior Realizaram estágio de doutorado no exterior os alunos: 01) Celso de Brito: Universidade Nova de Lisboa – UNL/Portugal. Período: 01/09/2013 a 30/06/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE 02) Cláudia Samuel Kessler : University of Massachusetts/EUA. Período: 01/08/2013 a 31/05/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE 03) Ivana dos Santos Teixeira: École des Hautes Études en Sciences Sociales, Collège de France e CNRS/França. Período: 01/12/2013 a 31/12/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE 04) Ana Paula Marcantes Soares: Université Paris V Sorbonne/França. Período: 01/12/2013 a 30/07/2013 – Bolsa: CAPES/PSDE 05) Jardel Fischer Loeck: Vrije Universiteit Amsterdam – VUA/ Holanda. Período: 12/09/2012 a 11/09/2013 – Bolsa: CAPES/PSDE 06) Patrick Laingneau: AgroParis Tech/França. Período: 09/12/2012 a 28/02/2013 – Bolsa: CAPES/PSDE 07) Jéssica Greganich: Vrije Universiteit Amsterdam – VUA/Holanda. Período: 24/09/2012 a 30/02/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE. 08) Liziane Gonçalves de Matos: Princeton University – Princeton – EUA. Período: 01/03/2014 a 29/08/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE 09) Luísa Maria Silva Dantas: Université Lille – Lille – França. Período: 01/10/2014 a 30/09/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE. 10) Moisés Kopper: Princeton University. Princeton – EUA. Período de 01/09/2014 a 31/08/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE 11) Pedro Paulo de Miranda Araújo Soares: University of Georgia – Georgia – EUA. Período de 01/10/2014 a 31/08/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE 12) Rodrigo Ferreira Toniol: University of California San Diego – UCSD- San Diego – EUA. Período de 10/03/2014 a 28/02/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE 13) Ulisses Corrêa Duarte: University of London – Londres - UK. Período de 13/04/2014 a 31/03/2015 – Bolsa: CAPES/PSDE 14) Graziele Ramos Schweig: University of Saskatchewan – Canadá. Período de 01/07/2014 a 31/10/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE 15) João Daniel Dorneles Ramos: Laboratoire d'Anthropologie Sociale – EHESS. Paris – França. Período de 07/01/2014 a 07/07/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE 16) Paulo Ricardo Müller: Universidade Nova de Lisboa – Lisboa – Portugal. Período de 01/07/2014 a 30/09/2014 – Bolsa: CAPES/PSDE Alunos estrangeiros no Programa Num total de 98 alunos matriculados em 2014 no Programa, 22 eram estrangeiros. Destes, 12 eram de doutorado e 10 de mestrado. Os seus países de origem são: Colômbia 07; Moçambique 04; França 02; Argentina 02; Chile 01; Uruguai 01; Senegal 01; Espanha 01; Peru 01; Itália 01; México 01.