BOAS PRÁTICAS NAS UTI`s • página 7 DIABETES • página 6

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1899
ANO XXV
Nº 292
ABRIL
2016
INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH
BOAS PRÁTICAS NAS UTI’s
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página 7
DIABETES
REUNIÃO DO CONSELHO DA IRMANDADE
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página 3
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página 6
CIRURGIA SEGURA
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2
SANTA CASA NOTÍCIAS | ABRIL DE 2016
guido levar a efeito grande parte de nosso
trabalho, esperando mais fazer nos meses
faltantes.
Conscientes das responsabilidades perante a sociedade, o Conselho de nossa
Irmandade se manifestou, em relação ao
exercício findo, em reunião ao final de
abril. Dentre outros temas, examinou a
documentação referente a 2015, compreendendo prestação de contas e relatórios, aprovados pela maioria dos conselheiros presentes.
Palavra do provedor
Prezado(a) amigo(a),
Em meio às dificuldades inerentes à hora
que vive a nação, não podemos nos dobrar às circunstâncias adversas e ao pessimismo. Em verdade, recorrendo a uma
velha lição do escritor inglês Kipling: o
homem sofrido, pelo infortúnio, não deve
curvar-se como o junco, mas fremir como
o carvalho. É um ensinamento válido para
os homens e para as empresas, sobretudo
para instituições como a nossa às quais
compete zelar pela saúde, pelo bem-estar social e pela vida. Estamos quase no
meio do ano e, felizmente, temos conse-
Também se evidencia especial contentamento ao verificar que desenvolvemos
projetos de revitalização de enfermarias
na Santa Casa, dentro do programa estabelecido, mesmo com algum atraso decorrente de dificuldades momentâneas.
Além da parte eminentemente material,
mantivemos nossa atenção voltada para a
segurança do paciente.
A Clínica de Endocrinologia mantém seu
foco no diabetes, sem evidentemente
menosprezar as demais patologias. Aliás,
vale lembrar que o Instituto de Ensino e
Pesquisa da Santa Casa BH obteve há
alguns anos o reconhecimento do ‘Mestrado Profissional em Educação em Diabetes’ pela CAPES, o que é motivo de
orgulho para todos nós. Por outro lado,
unimo-nos na Campanha de Combate ao
Aedes aegypti, cuja epidemia tanto preo-
cupa as autoridades e a população.
Mais uma vez identificados com nossas
causas - que antes de tudo são de interesse público -, a Santa Casa recebeu a
visita de parlamentares federais mineiros,
entre os quais Eduardo Barbosa e Padre
João. Vieram conhecer de perto nossas
instalações e programas, ambos interessados no êxito de nosso trabalho.
Ressaltamos ainda o Centro de Especialidades Médicas da SCBH, que passou
a oferecer o serviço de fonoaudiologia a
pacientes de cirurgia bariátrica, único no
estado. Destaque também para a Maternidade Hilda Brandão, que iniciou a realização de colostroterapia.
Por fim, seria omissão nossa se não registrássemos a visita ao Centro Administrativo do GSCBH da sra. Laura Medioli,
conselheira da Irmandade, que se dispôs
a participar ativamente dos projetos de
captação de recursos para a Santa Casa.
É um apoio valioso.
Esperemos maio… até breve.
Saulo Levindo Coelho
Provedor
ESPAÇO LEITOR
“Agradeço aos representantes do corpo clínico do Hospital São Lucas - em especial ao dr. Ivan, dr. Gilson, dr. Leonardo e
dr. Bernardo - e à equipe de enfermagem - entre eles Luana, Gleiber, Dinalva, Elenice, Cilene e Edilene - pelo atendimento a
mim dispensados durante o meu período de internação. Manifesto a minha gratidão pela sensibilidade, humanismo, profissionalismo, competência, carinho, alegria, dedicação e cuidados com que fui tratada. Sinto uma gratidão imensa por Deus
ter colocado vocês em minha vida. Os gestos de compreensão, ternura e respeito manifestados pelo coração de vocês contribuíram para o meu breve estabelecimento. Peço a Deus que os ilumine e os abençoe sempre nesta maravilhosa missão de
amor ao próximo e de promoção da vida. Recebam o meu agradecimento e de toda a minha família. Nosso afetuoso abraço!”
Maria do Carmo Valente Duarte Ferreira - Belo Horizonte, MG
EXPEDIENTE
Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
de Belo Horizonte
.
Provedor
Saulo Levindo Coelho
1º Secretário
Roberto Otto Augusto de Lima
2º Secretário
José Ângelo Lima Duarte
Agostinho Patrus Filho, Carlos Batista Alves de Souza, Jésus
Trindade Barreto Júnior, João Batista do Couto, José Fernando
Aparecido de Oliveira, José Luiz Magalhães, Laura Medioli, Luiz
Felippe de Lima Vieira, Marco Aurélio Jarjour Carneiro, Maria Regina
Calsolari, Maurício Brandi Aleixo, Newton de Paiva Ferreira Filho,
Olguinha Géo Leite Soares, Oswaldo Fortini Levindo Coelho e
Reynaldo Arthur Ramos Ferreira.
Conselho Fiscal
Amilcar Viana Martins, Carlos Ediber Richard Carvalhais, Christiano
Renault, Delson de Miranda Tolentino, João Afonso Baeta Costa
Machado e Márcio Teixeira de Carvalho.
Secretária da Irmandade
Abadia Nunes do Nascimento
Diretor Clínico
Flávio Mendonça Andrade da Silva
Vice-diretor Clínico
Kleber Costa Castro Pires
Comitê Executivo Operacional
Superintendente-geral
Porfírio Marcos Rocha Andrade
Superintendente de Assistência à Saúde
Guilherme Gonçalves Riccio
Superintendente de Planejamento, Finanças e Rec. Humanos
Gonçalo de Abreu Barbosa
Santa Casa Notícias
Registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas de Belo Horizonte sob
o número 911, Livro B, em 10.08.1991
Av. Francisco Sales, 1111 - Santa Efigênia - BH - CEP 30150-221
(31) 3238.8280 - [email protected]
Editor: Manoel Hygino dos Santos (MG 00582 JP)
Jornalistas: Almir Gomes / Mariana Branco
Estagiários: Emmanuel Ferreira / Igor Penaforte
Revisão: Rodrigo Almeida (5.817/MG)
Projeto gráfico: G30 MKT & COM
Diagramação: Assessoria de Comunicação do GSCBH
Impressão: Gráfica e Editora 101 | Tiragem: 4.000 exemplares
Assessor de Comunicação Institucional - Grupo Santa Casa BH
Rodrigo Almeida
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veículos de comunicação desde que citada a fonte: Santa Casa
Notícias - Grupo Santa Casa BH.
ABRIL DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS
ASSEMBLEIA-GERAL DO CONSELHO DA IRMANDADE
Os dirigentes do Grupo Santa Casa BH se reuniram em assembleia-geral com
membros do Conselho da Irmandade da Santa Casa BH, no dia 25 de abril,
para discussão de diversos assuntos de interesse da instituição. Durante o encontro, foi realizada eleição de um terço dos membros do Conselho Superior
da Irmandade e apresentados relatórios, balanços e contas relativas ao exercício de 2015, além de dados assistenciais, econômicos e financeiros. Promovida no Salão Nobre, a reunião contou com a presença do provedor da Santa
Casa BH, Saulo Coelho, dos superintendentes do GSCBH, de parlamentares,
médicos, empresários, magistrados e representantes da sociedade.
Em um de seus pronunciamentos,
o provedor Saulo Coelho destacou
que, apesar das dificuldades econômicas, a Santa Casa BH teve o
maior faturamento hospitalar SUS
do Brasil em 2015: “isso demonstra
a relevância da instituição na prestação de serviços de saúde em Minas
Gerais, mas traz problemas mais
complexos porque a maior parte da
verba do hospital é proveniente da receita SUS. Com o atraso dos repasses
pelo poder público, nossas atividades ficam seriamente comprometidas. Estamos abertos ao diálogo e contamos com o apoio dos irmãos associados,
do corpo clínico, dos funcionários e dos pacientes para tornar a Santa Casa
cada dia melhor”.
O superintendente de Planejamento, Finanças e Recursos Humanos,
Gonçalo Barbosa, apresentou informações sobre o contexto financeiro
da Santa Casa BH no ano passado
e as receitas do Grupo: “destaco a
redução do deficit da instituição em
74% - R$ 23.268 milhões em 2015
ante R$ 90.549 milhões em 2014.
Outro fato significativo foi a reestruturação financeira feita com recursos do programa ‘BNDES Saúde’, além
do reconhecimento da moratória do PROSUS (total de R$ 26 milhões), da
conquista da adimplência trabalhista e da manutenção da Certidão Negativa
de Débito, que permitiu a captação de cerca de R$ 15 milhões em emendas
parlamentares. Iniciamos também o projeto para reduzir em 15% os custos
operacionais da instituição e estamos empenhados em buscar estratégias
para a diversificação de receitas para fortalecer o Grupo Santa Casa BH”.
Ao apresentar uma panorâmica dos serviços
prestados nas unidades assistenciais do Grupo
Santa Casa BH, o superintendente de Assistência à Saúde, dr. Guilherme Riccio, ressaltou a
representatividade do hospital: “recebemos pacientes de 579 municípios mineiros e realizamos
cerca de 30% dos atendimentos SUS da Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2015.
No entanto, diante deste cenário nacional de
absoluta desassistência, a ordem é priorizar os
atendimentos. Estabeleceremos prioridades e manteremos os serviços absolutamente essenciais, entre eles os oferecidos pela maternidade, unidades de
Tratamento Intensivo e clínicas de Neurologia e Cardiologia, além dos atendimentos oncológicos e de nefrologia. Esse é mais um desafio a ser enfrentado
pelo corpo clínico e funcionários da instituição para redução de custos”.
Por fim, o superintendente adjunto de Assistência à Saúde, dr. Gláucio Nangino, destacou o
trabalho do Núcleo de Segurança do Paciente e
o Programa de Gestão de Risco: “a preocupação com a segurança do paciente está presente
em todas as atividades assistenciais do Grupo
Santa Casa BH. Para esse trabalho de médio e
longo prazos foram criados diversos protocolos
para alcançar o triplo objetivo - que os pacientes
fiquem satisfeitos com o tratamento, que seja
possível dispensar a eles o melhor resultado que a medicina pode proporcionar e que o custo disso seja compatível com a receita do hospital. Já o gerenciamento de risco irá mapear em todos os setores assistenciais e nas áreas
administrativas os possíveis riscos a que os pacientes estão submetidos. Essa
é uma estratégia preventiva para evitar danos e trazer mais segurança e sustentabilidade à instituição.
APOIO DOS MEMBROS DO CONSELHO DA IRMANDADE DA SCBH
“Conheço a seriedade do trabalho realizado na Santa Casa BH e acredito que podemos montar um ‘grupo de pressão’ (lobby) - com participação de
representantes da sociedade - para solicitar diretamente respostas dos gestores públicos. Será uma oportunidade para pedir ajuda, apresentar os problemas
da instituição e mostrar sua representatividade para a saúde pública no município e no Estado. Ofereço meu tempo para essa atividade em nome da nossa
política de salvar pessoas”.
Maria Elvira Salles Ferreira
“Vivenciamos a difícil realidade da Santa Casa BH e somos testemunhas do esforço de todos os dirigentes para mantê-la em pleno funcionamento. Me
comprometo a ajudar a divulgar os verdadeiros problemas enfrentados pelo hospital, buscando soluções e contribuindo para a sua melhoria”.
Marco Aurélio Jarjour Carneiro
“Presto minha solidariedade aos dirigentes da Santa Casa BH e assumo o compromisso de participar deste ‘grupo de pressão’ para mostrar a relevância da
instituição na prestação de serviços de saúde ao povo mineiro. Sugiro também a retomada do projeto da criação da Faculdade de Medicina da Santa Casa BH,
que será mais uma fonte de renda para o hospital. Estou à disposição para ajudar no que for necessário para concretizar esse projeto”.
Paulo Lamac
INDICADORES - A cada edição, dados de destaque da instituição
Participação da Santa Casa BH, em 2015, na prestação de serviços de saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde:
PARTICIPAÇÃO DA SANTA CASA EM 2015
PRINCIPAIS SERVIÇOS REALIZADOS PARA O SUS
Tratamento sob cuidados prolongados
Tratamento dialítico em pediatria
Internações para transplante
Coleta e acondicionamento de medula
Cirurgia oncológica
Cirurgia de mama
Cirurgia do aparelho circulatório
Cirurgia do sistema nervoso central
Cirurgias do aparelho da visão
Partos em gestação de alto risco
Fonte: DATASUS (2015)
BELO HORIZONTE
MINAS GERAIS
53%
15%
20%
39%
28%
32%
23%
22%
34%
15%
11%
4%
15%
38%
10%
10%
7%
7%
11%
5%
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SANTA CASA NOTÍCIAS | ABRIL DE 2016
COM A SUA CONTRIBUIÇÃO...
Benfeitorias realizadas na instituição com recursos e valores arrecadados por meio de emendas
parlamentares, doações de pessoas físicas e jurídicas, contas da Cemig, boletos bancários, cartões de
crédito, sentenças judiciais e pelo hotsite ‘Captação de Recursos’.
Nos 3 primeiros meses de 2016, a Central de Doações do GSCBH intensificou
o trabalho para captação de recursos destinados à realização de obras de
infraestrutura na Santa Casa BH. Neste período, foram utilizados R$ 292.359,35
na aquisição de materiais de construção. Deste total, R$ 35.970,43 foram
direcionados para a reforma da Unidade de Transplantes (foto), em funcionamento
no 13º andar do hospital, permitindo a disponibilização de 8 leitos/dia e 3
consultórios para prestação de atendimento ambulatorial na especialidade.
Outro setor contemplado foi o Centro de Diagnóstico e Tratamento. Cerca de
R$ 256.388,92 estão sendo utilizados para reforma e ampliação deste setor,
incluindo a revitalização de salas de endoscopia, colonoscopia e broncoscopia.
Receitas (em reais)
MARÇO
Doações - contas da CEMIG
110.941,00
Doações - boleto bancário
3.313,00
Doações - cartão de crédito
990,00
Doações - dinheiro
100,00
Doações - sentenças judiciais
2.014,46
Doações - hotsite ‘Captação de Recursos’
340,00
Total 117.698,46
Fonte: Provedoria da Santa Casa BH
AVOSC
COMO DOAR
Os interessados em efetuar doações para a Santa Casa BH
podem contribuir por meio de débito em conta da Cemig (acima
de R$ 5,00) ou por depósitos em qualquer agência bancária
na conta ‘Doação da Santa Casa’ (banco Sicoob Credicom,
número 756, agência 4027, conta 1.600.001-3). As doações
em dinheiro podem ser feitas pelo hotsite santacasabh.org.
br/doacoes ou pessoalmente na Provedoria da Santa Casa
BH - rua Álvares Maciel, 611 - Santa Efigênia - BH. Para mais
informações, ligue para a Central de Doações: (31) 3274-7377.
REVITALIZAÇÃO
No dia 20 de abril, a Associação das Voluntárias da
Santa Casa BH (AVOSC)
realizou Assembleia Geral
Ordinária com o intuito de
apresentar seus resultados
operacionais referentes ao
ano de 2015.
Durante a reunião, realizada no Salão Nobre da instituição com maciça presença das voluntárias, foram aprovados o Balanço, o Relatório Anual e o Quadro de
Horas do período.
Mantendo o compromisso
de melhorar o funcionamento da Santa Casa BH,
os dirigentes do GSCBH
estão realizando todos os
esforços para acelerar a
revitalização das enfermarias e agilizar os serviços
de manutenção predial.
Até o momento, já foram
reformadas e pintadas as enfermarias do 4º A (leitos de Neurologia
e Neurocirurgia), 6º B (leitos de Clínica Médica e Gastroenterologia foto) e 9º A (leitos pós-cirúrgico).
CAFÉ DA MANHÃ COM A UNIDAS
No dia 11 de abril, o Hospital São Lucas promoveu - em parceria com a SantaCoop BH
(cooperativa dos médicos que prestam serviços à instituição) - um encontro especial com
representantes dos convênios filiados à União Nacional das Instituições de Autogestão em
Saúde (UNIDAS). O objetivo foi possibilitar aos visitantes uma apresentação dos serviços e
destacar a qualidade dos atendimentos e o padrão de hotelaria do HSL. Durante a reunião,
o diretor administrativo da unidade, dr. Ivan da Mota Black, ressaltou a abertura da unidade
para novas parcerias: “queremos disponibilizar o São Lucas como mais uma opção de
assistência eficaz em Belo Horizonte”.
Além do dr. Ivan da Mota Black, estiveram presentes representantes do corpo clínico e
gestores do GSCBH. Pela UNIDAS, compareceram: Estevão Andrade e dra. Claudia de
Oliveira (Usisaúde); Einstein Romero Durães (Gerente Regional MG-PASA); Ana Salvador
(Credenciamento-PASA); Daniele Maira (ArcelorMittal); Grace Kelly e Juliana Ferreira
(FUNDAFFEMG); Adriana Marinho de Almeida Couto, Humberto Henriques e Rosemary Faria Corrêa Vilela (Saúde Caixa); Oberdan
Moreira Rocha (GEAP); Reginaldo Augusto dos Passos (CAPSESP); Gisele Gomes (USISAÚDE) e Adriana Gonçalves Soares (AMMP).
ABRIL DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS
SEGURANÇA DO PACIENTE
As diretrizes e ações vinculadas ao ‘Programa Nacional de Segurança do Paciente’ estão sendo cumpridas efetivamente nas unidades assistenciais do Grupo Santa Casa BH. Para destacar sua importância,
diversas reportagens apresentarão os protocolos adotados pela instituição. Nesta edição, o protocolo
“assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos”.
o local, o funcionamento dos equipamentos e os procedimentos
necessários. Além de fazer o checklist cirúrgico, é preciso e documentar no prontuário a avaliação pré-anestésica, anamnese,
exame físico, consentimento informado e identificação precisa do
paciente.
Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Hospital São Lucas,
Maria Cecília Moreira, o protocolo tem o paciente como centro
do cuidado e seu cumprimento garante a qualidade dos serviços
prestados: “atendendo-o de forma mais segura conseguimos
evitar possíveis erros e melhorar continuamente a assistência.
Por esse motivo, é imprescindível a participação de toda a equipe multiprofissional neste processo de verificação”.
Para garantir o monitoramento e a prevenção de danos na assistência à saúde - especificamente durante procedimentos cirúrgicos - foram adotadas diversas ações capazes de reduzir os
casos de mortalidade cirúrgica e de incidentes ou eventos adversos. Por assegurar o aumento da segurança na realização de
cirurgias, no paciente correto e no local indicado, esse protocolo
está incluído no desafio global para a segurança do paciente elemento central na estruturação da saúde pública. Para o seu
pleno cumprimento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma ‘Lista de Verificação de Cirurgia Segura’.
De acordo com o ‘Programa Nacional de Segurança do Paciente’ - aderido pelo GSCBH em maio de 2014 - diversos fatores
permitem que um procedimento cirúrgico seja feito de forma
segura: “profissionais capacitados, ambiente, equipamentos e
materiais adequados para a realização do procedimento, conformidade com a legislação vigente, entre outros. No entanto, este
protocolo trata especificamente da utilização sistemática da Lista
de Verificação de Cirurgia Segura como uma estratégia para reduzir o risco de incidentes cirúrgicos”.
O Comitê de Gerenciamento de Risco Assistencial e Núcleo de
Segurança do Paciente do GSCBH se baseou nas orientações
legais da OMS e no ‘Manual de Cirurgia Segura’, proposto pelo
Colégio Brasileiro de Cirurgiões, para desenvolver o ‘Protocolo
Sistêmico de Cirurgia Segura’ da instituição, sempre atento aos
parâmetros de qualidade e ao contexto hospitalar. Após diversas
reuniões com representantes do núcleo, dos centros cirúrgicos e
dos serviços de Anestesiologia e de Cirurgia, foi desenvolvida a
‘Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica’.
De acordo com a gerente da Unidade de Cuidados Cirúrgicos
da Santa Casa BH, Lilian Leite, a adesão ao protocolo teve início
em 2015 com o desenvolvimento dessa lista: “desde então, são
realizadas capacitações periódicas para orientar todos os profissionais de saúde do setor a utilizá-la. Atualmente, estamos em
período de readequação junto ao corpo clínico. O envolvimento
dos médicos nesse processo é fundamental para que o protocolo seja efetivamente colocado em prática”.
O preenchimento da lista de verificação é responsabilidade do
técnico de enfermagem que acompanha a cirurgia e deve ser
feito obrigatoriamente no decorrer do procedimento (antes da indução anestésica, da incisão cirúrgica e do paciente sair da sala
de cirurgia) com envolvimento do anestesiologista, do cirurgião
e, quando possível, do paciente. É fundamental que se verifique
CUIDADOS AMBULATORIAIS
O protocolo relacionado à cirurgia segura também está em vigor
nas unidades ambulatoriais do Grupo Santa Casa BH. Na Clínica
de Olhos SCBH - que integra o Núcleo de Segurança do Paciente Ambulatorial - foi adotada a dupla checagem,
além da utilização da lista
de verificação durante os
procedimentos. Na segunda conferência, é o
técnico de enfermagem
que faz novamente a
conferência do olho a ser
operado com o paciente
e o médico. Recentemente, foi implementado
também o uso da pulseira de identificação do paciente no mesmo lado do olho operado. Esses tipos de intervenções garantem,
ainda mais, a segurança dos pacientes.
Eventos adversos no mundo
Estudos baseados em dados de 56 países apontam
que o volume anual de cirurgias de grande porte foi
estimado entre 187 e 281 milhões, o que representa,
aproximadamente, uma cirurgia para cada 25
pessoas por ano. Uma revisão sistemática realizada
em 2008 sobre a ocorrência de eventos adversos
em pacientes internados revelou que 1 em cada 150
pacientes hospitalizados morre em consequência
de um incidente. O mesmo estudo comprovou que
quase dois terços dos eventos adversos ocorridos
em ambiente hospitalar foram associados ao cuidado
cirúrgico. Segundo diferentes estudos e métodos de
avaliação, as taxas de eventos adversos em cirurgia
geral variam entre 2% e 30%.
Fonte: Quality and Safety in Health Care - Qualidade e
Segurança nos Cuidados de Saúde
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SANTA CASA NOTÍCIAS | ABRIL DE 2016
TODA ATENÇÃO AO DIABETES
Dados recentes da OMS reforçaram a atenção a um dos grandes problemas de saúde da
atualidade: 1 em cada 11 adultos no mundo tem diabetes. Segundo a entidade, hoje são 422
milhões de adultos com a doença, sendo que o número quadruplicou desde 1980. Frente a
gravidade apontada pelas estatísticas, o combate ao diabetes foi o tema adotado para o Dia
Mundial da Saúde (7 de abril) de 2016.
Os principais fatores indicados como causadores deste quadro foram o aumento da obesidade
e do sedentarismo. As propostas da OMS neste sentido incluem estímulo às ações de redução
da inatividade física e às dietas saudáveis como forma de desonerar os serviços de saúde.
No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, em 2015 foram registradas 137,4 mil
internações por agravos da doença no SUS, a um custo de R$ 92 milhões. O número de
pessoas que morrem por causa do diabetes no País ainda é alto: 58.017 óbitos em 2013.
A Clínica de Endocrinologia da Santa Casa BH possui ambulatórios setorizados na área de diabetes (Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2,
Diabetes gestacional, Diabetes pós-transplante e Pé diabético). O serviço conta ainda com programas de mestrado, residência médica
e especialização. Focado no atendimento multidisciplinar, o Centro de Especialidades Médicas da instituição conta com atendimento de
endocrinologistas e médicos residentes, nutricionistas, enfermeiras, psicólogas, educadores físicos e fisioterapeutas.
Segundo a Coordenadora do Ambulatório de Diabetes tipo 1 da Santa Casa BH, dra. Janice Reis, ter uma equipe
com várias formações contribui para promover educação, melhorias na qualidade de vida e bom controle da
doença: “os principais objetivos são o alcance das glicemias dentro das metas para a idade a fim de prevenir as
complicações crônicas da doença (retinopatia, neuropatia, nefropatia). Já as maiores dificuldades são mudanças
nos hábitos de alimentação e atividade física. O diagnóstico, seguido de uma boa orientação, não é pautado em
uma vida restrita pela doença, mas sim em uma vida saudável”.
Muitos diabéticos vivem sem saber que tem a doença ou descobrem quando possuem complicações como
pé diabético, insuficiência renal crônica e retinopatia diabética. O pé diabético é uma das complicações mais
frequentes e é caracterizado por feridas na pele e falta de sensibilidade. Números do Ministério da Saúde apontam
que cerca de 20% das internações por diabetes ocorrem por lesões nos membros inferiores. Os ambulatórios do
GSCBH contam com um serviço preventivo ao pé diabético e uma equipe que rastreia o paciente em risco para
feridas e amputações.
MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO EM DIABETES
O Grupo Santa Casa BH obteve em 2011 o reconhecimento do Mestrado
Profissional em Educação em Diabetes - oferecido por seu Instituto de
Ensino e Pesquisa - pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES). Trata-se do primeiro mestrado do país voltado para
educação em diabetes, com o objetivo primordial de capacitar profissionais
de saúde como “educadores em diabetes”.
Estes educadores são profissionais da área de saúde capazes de
atender e instruir o diabético em todas as áreas envolvidas no tratamento
interdisciplinar, visando os cuidados diários. Com isso, observam-se
reduções nas complicações crônicas da doença e nos gastos na área de
saúde.
Na função de coordenadora do curso, a dra.
Janice Reis (foto) sinaliza para a necessidade
de formação de profissionais capacitados:
“é importante tanto promover cursos e
eventos para envolver mais pessoas ao
redor do assunto quanto preparar melhor os
profissionais de saúde para que sejam mais
completos no tratamento da doença e na
educação dos pacientes e familiares”.
DIABETES
São três as principais formas do diabetes: o
tipo 1 (o corpo não produz insulina suficiente),
tipo 2 (o corpo produz insulina, mas não
consegue utilizá-la bem) e diabetes gestacional.
O diabetes é uma doença caracterizada por
elevados níveis de glicose no sangue e ocorre
quando o pâncreas não produz o hormônio
insulina (que regula os níveis de açúcar ) ou não
consegue utilizar a insulina produzida. O tipo 2
responde pela maioria dos casos registrados
e que poderiam ser evitados. De acordo com
a dra. Janice Reis, “nem todos os tipos de
diabetes podem ser evitados, mas o tipo 2, em
muitos casos, sim. Como mencionamos, as
principais medidas são evitar o sedentarismo e
buscar a boa alimentação para manutenção do
peso normal”.
Saiba mais sobre o curso e inscreva-se: santacasabh.org.br/pesquisas
RECONHECIMENTO
A experiência do Grupo Santa Casa BH no planejamento e na realização da ‘Campanha de Combate ao Mosquito Aedes
aegypti’ foi publicada no portal Comunidade de Práticas, acessado frequentemente por trabalhadores do Sistema Único
de Saúde em busca de boas práticas capazes de contribuir para o dia a dia da saúde no País. Com a publicação, o portal
reconhece a importância da campanha da instituição direcionada aos seus pacientes e funcionários.
Coordenada pelo setor de Gestão Ambiental e com envolvimento de outros setores estratégicos da instituição, a
campanha - que teve início em fevereiro deste ano - tem colaborado para garantir a efetividade de procedimentos
preventivos e ações de vistoria nos 4 grandes quarteirões que abrigam as 6 unidades do GSCBH na região hospitalar,
beneficiando cerca de 15 mil pessoas diariamente.
ABRIL DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS
BOAS PRÁTICAS NAS UTI’S
Por ser referência estadual na prestação de serviços em unidades de tratamento intensivo, a Santa Casa BH participou de uma
importante pesquisa nacional sobre a utilização de checklist diários nas UTI’s - Adulto. O resultado desse trabalho, coordenado
pelo Ministério da Saúde, foi publicado no mês abril no JAMA (Jornal da Associação Médica Americana), referência mundial na
publicação de artigos científicos na área de saúde.
Na Santa Casa BH, o estudo foi desenvolvido pelo coordenador médico das UTI’s - Adulto, dr. Cláudio Dornas, pelo médico
horizontal da Unidade Cardiológica, dr. Paulo César Correa, e pela gerente das UTI’s - Adulto e do setor Transplantes da Santa
Casa BH, Mara Moura, com apoio de 4 funcionários que realizaram a coleta das informações nas unidades de Tratamento
Intensivo Clínico, Pós-operatório, Cardiovascular e Neurológico.
A pesquisa foi promovida em duas fases: antes e após a implantação do questionário. Para a proposição do checklist, foi
definido um conjunto de medidas a serem implementadas, no tratamento diário de pacientes, capazes de influenciar na melhora
do seu quadro clínico. Entre os itens checados destacam-se a utilização de respirador, sondas, cateteres, uso de antibiótico,
sedação e profilaxia para evitar novas doenças e complicações. Com o preenchimento adequado do questionário, o médico
consegue ter uma visão global dos procedimentos realizados e, se necessário, modificá-los de acordo com a condição do
paciente, permitindo que ele sinta menos dor, tenha menos infecção e fique menos tempo sedado.
De acordo com o coordenador médico das UTI’s - Adulto, dr. Cláudio Dornas, a pesquisa foi muito bem planejada e a Santa
Casa BH participou ativamente enviando informações de grande quantidade de pacientes: “com base na realidade das UTI’s
do hospital, o resultado comprovou que devemos manter o planejamento diário para melhorar a organização dos processos, a
qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes”.
ESTREITANDO LAÇOS
No dia 5 de abril, Laura Medioli (na foto, à direita) - conselheira da Irmandade da Santa
Casa BH - foi recebida na Provedoria da instituição pelo provedor Saulo Coelho e pelo
superintendente-geral, dr. Porfírio Andrade, para discussão de projetos de captação de
recursos para a SCBH. Participaram também do encontro o superintendente adjunto
de Suporte à Saúde, Carlos Eloy Guimarães, o superintendente adjunto de Recursos
Humanos, Carlos Renato Couto, o superintendente adjunto de Assistência à Saúde, dr.
Gláucio Nangino, o superintendente adjunto Jurídico e de Auditoria Interna, dr. João
Costa Aguiar Filho, e a gerente do setor de Qualidade, Juliana Teixeira.
Na ocasião, a conselheira visitou o antigo prédio da Maternidade Hilda Brandão - que atualmente abriga o Centro Administrativo do
GSCBH - e o local onde será implantado o Memorial Santa Casa BH. De acordo com Laura Medioli, o encontro foi uma excelente
oportunidade para estreitar laços com os dirigentes da instituição: “estou muito feliz por estar aqui e me inteirar do trabalho da
Santa Casa. Conheço a seriedade e abrangência dos serviços de saúde prestados há mais de um século pelo hospital e me
comprometo a divulgá-los. Juntos, buscaremos também recursos para desenvolvimento de projetos em benefício dos pacientes”.
Essa é a primeira de uma série de visitas institucionais para promover a aproximação dos conselheiros da Irmandade da SCBH à
realidade do hospital. O objetivo é promover parcerias para colocar em evidência a importância dos serviços de saúde prestados
pelo GSCBH aos usuários do SUS.
APOIO DA BANCADA FEDERAL
A Provedoria da Santa Casa
BH recebeu, no dia 25 de
abril, a visita do deputado federal e presidente da Federação das Apaes do Estado
de Minas Gerais (Feapaes-MG), Eduardo Barbosa (na
foto, o 2º da dir. pra esq.), e
da coordenadora da Unidade Mineira da Universidade Corporativa da Rede Apae (Uniapae-MG), Maria do Carmo Menicucci. Os visitantes foram recebidos
pelo provedor do GSCBH, Saulo Coelho; pelo superintendente
adjunto de Recursos Humanos, Carlos Renato Couto; e pelo diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH, Erlon Campelo. O encontro teve como o objetivo estreitar relações entre as entidades.
Em breve, a Uniapae-MG ofertará um curso de Paralisia Cerebral
em parceria com o IEP. Durante a visita, o parlamentar expressou
satisfação com os resultados que esta aproximação pode trazer:
“temos muito orgulho da Santa Casa, pois se trata de um patrimônio do Estado pela sua história de prestação de serviços. Fico
feliz por termos aqui um instituto de ensino para ampliar parcerias que nos possibilitarão opções na formação de profissionais
da Rede Apae em Minas Gerais. Isso viabilizará também construir
uma trajetória de capacitação continuada para quem trabalha com
pessoas com deficiência. Quando há a possibilidade de fazer um
trabalho conjunto, todas as instituições envolvidas ganham”.
Já no dia 29, outra visita à
Provedoria foi feita pelo deputado federal Padre João
(na foto, ao centro). Depois
de se inteirar sobre o cenário
da Santa Casa BH, o parlamentar comentou: “é uma
alegria receber informações
sobre a situação do hospital
e do grande público atendido por ele. Quando a gente destina
uma emenda parlamentar, estamos cientes que ajudamos também a população mais pobre de todo o Estado. Fico feliz por essa
pequena contribuição neste processo”.
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ABRIL DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS
EM BENEFÍCIO DOS BEBÊS
Para fortalecer o sistema imunológico dos bebês prematuros e evitar o desmame precoce, a equipe multidisciplinar da Maternidade
Hilda Brandão SCBH iniciou, no final de março, a realização da colostroterapia. Essa é mais uma ação proposta pela equipe
do Posto de Coleta de Leite Humano da unidade que intensificou os cuidados com o aleitamento materno, especialmente na
Unidade Neonatal. Desde 2004, a maternidade é certificada como ‘Hospital Amigo da Criança e da Mulher’ e cumpre os 10
requisitos para estimular a amamentação exclusiva até os 6 meses de vida.
Na terapia colostral, o colostro - leite dos primeiros dias de vida - não é utilizado somente para nutrição dos recém-nascidos
prematuros, mas também como suplemento imunológico por ser rico em fatores de proteção. Esse tratamento é indicado para
bebês de muito baixo peso (com menos de 34 semanas) e funciona como uma primeira vacina. Para retirar o colostro e doar
aos seus filhos, as puérperas são orientadas sobre o uso de paramentação (luvas, gorro e máscara), as técnicas de ordenha e o
processo de higienização das mãos.
De acordo com coordenadora de enfermagem da Neonatologia, Naiara Guerra, esta terapia é eficaz para o neonato pelos
diversos nutrientes presentes no colostro: “esse leite está repleto de anticorpos produzidos pela mãe, é rico em imunoglobulina
tipo A, fatores de crescimento e citocinas anti e pós-inflamatórias que colaboram para redução das chances de infecção. Estudos
constatam que grande parte dos recém-nascidos prematuros que receberam o colostro nas primeiras 48 horas de vida não
apresentaram enterocolite necrotizante (infeção de intestino)”.
Na Unidade Neonatal, a colostroterapia é administrada na mucosa da orofaringe (bochecha). O local possui maior vascularização
e acelera o processo de interação das substâncias com o sistema imune. Administrado em 2 gotas, esse leite colabora para
a diminuição de possíveis infecções no período de internação na UTI Neonatal. A mãe também é beneficiada com a terapia
colostral. O processo estimula a produção do leite e faz com que ela tenha alimento suficiente para oferecer ao seu filho quando
ele tiver condições de sugar o seio. Além disso, aumenta o vínculo da puérpera com o neonato, fazendo com que ela se sinta
mais valorizada.
CAFÉ COM O PROVEDOR
O tradicional ‘Café com o Provedor’ - espaço aberto para trocar
ideias e propor novidades - está de volta. No dia 19 de abril, o
provedor da Santa Casa BH, Saulo Coelho, o superintendente de
Planejamento, Finanças e Recursos Humanos, Gonçalo Barbosa,
e o superintendente adjunto de Recursos Humanos, Carlos Renato
Couto, se reuniram com 12 funcionários de diversos setores do
Grupo Santa Casa BH para um delicioso café da manhã.
Na oportunidade, foram discutidas melhorias e atividades
pertinentes ao cotidiano da instituição. Além disso, funcionários
que estão se aposentando pelo ‘Programa Preparatório para
Aposentadoria’ (oferecido pelo setor de Gestão de Pessoas)
foram homenageados com placas comemorativas.
Para o provedor Saulo Coelho, a retomada do ‘Café com o Provedor’ se deve ao reconhecimento do valor e da opinião dos funcionários:
“foi um encontro muito proveitoso no qual tivemos a oportunidade de integrar a equipe, ouvir sugestões, trocar experiências e esclarecer
dúvidas. Estou muito feliz pela retomada dessa atividade”.
O encontro será realizado mensalmente. Para o próximo café, programado para maio, foram sorteadas as seguintes pessoas: Acilino Pereira
Portela Neto, Adeilza Benevides de Souza, Aline Cristina Firmo da Silva, Ana Paula Nunes de Filippo, Anicelma da Fonseca, Barbara Rabelo
Silva, Breno Lopes Maciel, Claudeth Pereira Guimarães, Elaine Marques de Floras Oliveira, Evania Eloy Gomes, Fabiana Fernanda Vieira
Silva, Leandro Bruno Soares de Sal, Lúcia Helena Aparecida Andrade, Mariana Alves Ribeiro Taciano, Marta de Oliveira Nunes, Rita Elenimar
Rocha, Roney Coelho da Silva, Roni Joana Santana, Silvia Quirino Caldeira Alves, Sônia Maria da Silva Quirino, Sônia Maria Martins e Vanda
Alves Vieira.
REUNIÃO DA COMISSÃO PERINATAL
No dia 6 de abril, representantes da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal
de Saúde de Belo Horizonte (SMSA) se reuniram no Salão Nobre da Santa Casa
BH para tratar de assuntos relacionados à assistência obstétrica e neonatal na
Capital e na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Realizado mensalmente,
o encontro teve como pauta principal a discussão do fluxo de gestantes, com
doenças exantemáticas (dengue, zika e chikungunya), para realização da
notificação e da propedêutica laboratorial. Participaram da reunião membros
das coordenações médicas e de enfermagem da neonatologia e da obstetrícia
de maternidades de BH, além de representantes da SMSA, de associações e
entidades de classe e da sociedade civil organizada.
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FONOAUDIOLOGIA BARIÁTRICA PARA PACIENTES DO SUS
Referência estadual no tratamento clínico e cirúrgico da obesidade, o Centro de Especialidades Médicas SCBH é o único de Minas Gerais a oferecer o serviço de fonoaudiologia para pacientes
que realizaram cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde.
Além do fonoaudiólogo, a equipe multidisciplinar desta especialidade conta também com endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas.
Reconhecida pelo trabalho inovador relacionado ao processo
fisiológico da mastigação e deglutição, a fonoaudióloga Débora
Cardoso Rossi implementou no CEM SCBH o projeto ‘Intervenção fonoaudiológica em pacientes obesos grau III após cirurgia
bariátrica’, estudo de caso na linha de pesquisa da obesidade do
programa de doutorado do Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH.
O trabalho é orientado pela dra. Adriana Bosco (endocrinologista) e coorientado pela dra. Ana Teresa Britto (fonoaudióloga). A
primeira etapa da pesquisa teve início em outubro de 2013 com
a elaboração dos protocolos e do escore de mal estar e vômito tabela em que é marcada a frequência diária dos incômodos após
cada refeição. No entanto, o atendimento efetivo aos pacientes
bariátricos começou em janeiro de 2014. Desde então, cerca de
40 pessoas participaram deste estudo, perfazendo um total de 38
casos bem sucedidos.
O tratamento com duração de 90 dias - que envolve entrega de
5 tabelas de escore de mal estar e vômito somadas a 6 sessões
fonoaudilógicas - é indicado para pacientes que passaram pela
cirurgia há mais 4 meses. Após 60 dias do procedimento, a dieta
sólida é liberada e o paciente tem mais 60 dias para adaptação
alimentar. Depois desse período, caso ocorra problemas relacionados aos incômodos, após a ingesta alimentar, ele é encaminhado ao atendimento fonoaudiológico. Esse sintoma é o requisito
principal para a intervenção fonoterápica. Além disso, o paciente
deve seguir as orientações indicadas pela nutricionista e estar inserido em todos os protocolos clínicos do programa de obesidade cirúrgica.
Durante o tratamento, a fonoaudióloga apresenta a forma adequada de se alimentar e, principalmente, os cuidados necessários
para mastigação e deglutição. Essa intervenção é realizada de
acordo com o perfil de cada paciente, levando em consideração o
resultado do exame miofuncional orofacial (que verifica o posicionamento dos lábios, masseter e língua, oclusão, número de dentes e avaliação dos dentes pré-molares e molares, além da mastigação e deglutição dos alimentos protocolados nas consistências
sólida, pastosa e líquida) e as características clínicas do paciente.
Dessa forma, é possível criar um protocolo de atendimento individual para cada pessoa. Todos os treinos de mastigação e deglutição são filmados para permitir que o paciente compreenda seus
erros e, consequentemente, altere seu comportamento.
Para a fonoaudióloga responsável pelo projeto, Débora Cardoso
Rossi, a sessão fonoaudiológica é fundamental para melhorar a
qualidade de vida dos pacientes no período pós-cirúrgico: “esse é
um trabalho inovador com eficiência comprovada. Cerca de 95%
das pessoas que participaram deste estudo de caso apresentaram melhoras significativas em seu quadro clínico. Agradeço aos
gestores e à equipe da Obesidade Cirúrgica do CEM por acreditar
nesse trabalho e pelo apoio no encaminhamento dos pacientes”.
Após 4 meses da realização da cirurgia bariátrica, Kátia Germano
Nascimento Domingos garante que os únicos incômodos são mal
estar e vômito: “durante 3 anos fiquei em tratamento no CEM,
só tenho a agradecer a toda equipe multidisciplinar. Hoje a fonoaudióloga tem função primordial na minha recuperação. Agora
estou aprendendo a mastigar e engolir de forma correta alimentos
sólidos, pastosos e líquidos”.
CAPACITAÇÃO
Estão abertas as inscrições para os cursos de capacitação oferecidos em maio para enfermeiros, técnicos em enfermagem,
alunos do curso técnico em enfermagem e acadêmicos da área de saúde. Com o tema ‘Cuidados de Enfermagem com
Sondas, Drenos e Cateteres’, o curso programado para o dia 7, das 8 às 17 horas, dá orientações sobre os tipos de
sondas, drenos e cateteres, suas indicações, forma de manuseio e troca de curativos, além dos cuidados gerais e
específicos para prevenção de eventos adversos infecciosos e não infecciosos.
Para os dias 21 e 22 de maio, está programado o curso ‘Eletrocardiograma’. Com duração de 16 horas, a capacitação
prepara profissionais para realização do eletrocardiograma (ECG) e para interpretação das anormalidades do traçado
eletrocardiográfico, da análise do ritmo cardíaco normal e das principais arritmias cardíacas.
A Escola Técnica também está com inscrições abertas para o seu tradicional curso técnico em enfermagem e para
os seguintes cursos de qualificação: Assistência de Enfermagem em Oncologia; Cuidador de Idosos; Cuidados com
Recém-nascidos e Crianças; Nefrologia Aplicada para a Enfermagem; Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Neonatal;
Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Adulto e Urgência e Emergência. As inscrições podem ser feitas na secretaria
da escola - rua Domingos Vieira, 590, Santa Efigênia. Informações pelos telefones (31) 3238.8601 / 3238.8672 ou pelo
portal santacasabh.org.br.
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EXCELÊNCIA NOS RESULTADOS LABORATORIAIS
Com 18 meses de atividade e capacidade para realizar até 300 mil exames por mês, o
novo laboratório de patologia clínica da Santa Casa BH é referência entre os laboratórios
alocados dentro de hospitais em Belo Horizonte. Nesta nova etapa de funcionamento, a
unidade conquistou o ‘Certificado de Proficiência de Ensaios Laboratoriais’ emitido pela
ControlLab, empresa acreditada pelo INMETRO e especializada em atestar a qualidade do
controle externo dos exames laboratoriais. Segundo a coordenadora do laboratório, Dulce
Mendes, essa certificação é muito importante por comprovar a eficiência da unidade: “com
esse certificado evidenciamos que os resultados laboratoriais são confiáveis e garantimos a
segurança do paciente, auxiliando na conduta correta do médico, agilidade nos diagnósticos
e diminuição do tempo de internação. Estamos caminhando para obter outras certificações
específicas de laboratório que nos ajudarão no aprimoramento contínuo dos processos
internos, assegurando qualidade, confiança e rapidez na realização de exames”.
FISIOTERAPIA HOSPITALAR
O Serviço de Fisioterapia Hospitalar do Grupo Santa Casa BH conta com profissionais
capacitados para prestar atendimento diferenciado aos pacientes da Santa Casa BH,
Hospital São Lucas e Centro de Especialidades Médicas, além de dar apoio também
aos moradores do Instituto Geriátrico Afonso Pena (IGAP). O setor foi reestruturado em
2010, com a criação de uma coordenadoria própria, permitindo plantões para atender
um maior número de pacientes.
De acordo com a coordenadora de fisioterapia infantil da Santa Casa BH, Juliana
Caldas, a instituição, por sua expressão na área de saúde, oferece ao profissional um
enorme leque de oportunidades para aprendizado e experiências: “nossas principais
atividades envolvem as áreas terapêutica e de reabilitação, além do desenvolvimento
de programas de prevenção e promoção da saúde. Atuamos ainda nas áreas de
neonatologia, geriatria, oncologia, saúde ocupacional e no tratamento e prevenção de alterações respiratórias e cinético funcionais,
como distúrbios neuromusculares, músculo-esqueléticos, neuropsiquiátricos, ginéco-obstétricos e pediátricos. Como o foco
da assistência nos hospitais é a fisioterapia respiratória, o ideal é que profissionais que têm interesse por esta área busquem
especialização em fisioterapia respiratória, cardiorrespiratória, em terapia intensiva ou pneumofuncional”.
Atualmente, o fisioterapeuta especialista em fisioterapia respiratória tem atuação fiscalizada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) em unidades de terapia intensiva para pacientes adultos, pediátricos e neonatais, nas unidades de cuidados
intermediários e nas unidades de cuidados prolongados. O SUS prevê também o tratamento fisioterapêutico para pacientes
internados nas unidades não críticas de um hospital geral, pois é reconhecido que este tipo de tratamento agrega benefícios à saúde
das pessoas. Uma das portarias do Ministério da Saúde, por exemplo, exige serviço de fisioterapia 24 horas em todas as UTI’s
neonatais do país.
A continuidade do trabalho fisioterapêutico é também prevista em
portarias internas e é fundamental para um hospital de alta complexidade
como a Santa Casa BH, que possui diversidade de clínicas. Logo, a
assistência tem que ser bem pensada, como explica Juliana Caldas:
“o atendimento é planejado de acordo com as necessidades de cada
clínica. Pacientes em UTI’s são geralmente pacientes graves, em uso de
suporte ventilatório e com pouca mobilidade. Nesse caso, é prestado
tratamento fisioterapêutico passivo ou ativo assistido, visando redução
de complicações respiratórias e prevenções de sequelas motoras ou
respiratórias. Nas enfermarias, encontramos pacientes mais estáveis
e com maior mobilidade. No entanto, essa descrição é genérica, pois
pode haver pacientes crônicos mais debilitados ou que necessitam de
suporte ventilatório não invasivo”.
Há mais de 30 anos atuando na área, Juliana
descreve sua satisfação com a escolha
da profissão e o carinho com a instituição:
“eu sinto prazer em realizar tratamentos
fisioterapêuticos aos pacientes e proporcionarlhes melhora. Trabalho na Santa Casa desde
junho de 1983 e me sinto muito satisfeita
por participar da evolução desta profissão,
iniciada em Belo Horizonte há 35 anos com a
dedicação de poucos fisioterapeutas”.
FECHAMENTO AUTORIZADO - PODE SER ABERTO PELA ECT
PARA USO DOS CORREIOS
AUSENTE
NÃO PROCURADO
NÃO EXISTE O Nº INDICADO
DESCONHECIDO
INFORMAÇÃO ESCRITA POR TERCEIROS
ENDEREÇO INSUFICIENTE
MUDOU-SE
RECUSADO
ASSINATURA E Nº DO CARTEIRO:
OUTROS:
REMETENTE | Grupo Santa Casa BH | Av. Francisco Sales, 1111 | Santa Efigênia | Belo Horizonte - MG | CEP 30150-221
Juliana Caldas
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