Sorriso, 14/11/11 INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO SINDICATO

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INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO
SINDICATO RURAL DE SORRISO
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Soja: plantio em MT desacelera mas chega a
85% da área
O ritmo do plantio da soja entre a 6ª e 7ª semana
apresentou desaceleração. Mesmo assim, o plantio
deste ano continua avançado em 14,9% em relação a
safra passada e já toma conta de 85,9% da área
destinada ao grão no Estado. Segundo dados do
Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária
(Imea), a área total a ser plantada no Estado é de 6,7
milhões de hectares. A principal região produtora da
soja, o Médio Norte (2,6 milhões de hectares), semeia
suas últimas hectares. No local, já foram plantadas
97,9%. Em seguida vem o Norte (42 mil hectares)
com 91,3% e o Oeste (976,7 mil hectares) com 90,9%
plantados. Sudeste (1,5 milhão de hectares) vem a
seguir com 85,3% de sua área plantada. Centro Sul
(425,4 mil hectares) já semeou 80,1%. Noroeste
(271,6 mil hectares), 73,4%. E o Nordeste (884,2 mil
hectares) que enfrenta problemas com a escassez de
chuvas com 51,2%. De acordo com o Imea, todas as
regiões mato-grossenses estão bem adiantadas em
relação ao plantio da soja na safra 2011/12.
Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, área
plantada no Estado será 5,8% maior que a destinada
ao grão na safra passada, quando foi utilizado 6,4
milhões de hectares. A expectativa é de aumento de
4,6% na comparação das safras, com produção de
21,5 milhões de toneladas para a 2011/12. Na
passada, o volume foi de 20,5 milhões de toneladas.
Fonte: Só Notícias
Lavouras de soja transgênica predominam em
MT
Lavouras ocupam mais de 25 milhões de hectares no
país. Em Mato Grosso, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), na
safra 2010/2011, 75% da soja cultivada foi
transgênica. Para a safra 2011/2012, os números
ainda não foram confirmados, mas apesar de um
pequeno aumento no investimento em soja
convencional, ainda predomina a escolha pelo plantio
transgênico no estado.
No ano de 1997, os
transgênicos ainda eram proibidos no Brasil. Muitos
produtores adotaram a tecnologia, mesmo que
ilegalmente, alegando que a soja transgênica tinha
menor custo de produção e manejo mais fácil. A
permissão para o cultivo de soja transgênica no Brasil
não aconteceu rapidamente. Houve muita discussão
entre órgãos de pesquisa, de meio ambiente e até do
Sorriso, 30/05/17
ANO 2011.
N.º 210.
11/11/2011.
Sexta - Feira
Idec, o Instituto de Defesa do Consumidor. A soja
transgênica tem dentro dela o gene de uma bactéria
resistente ao principal herbicida usado nas lavouras:
o glifosato. O gene foi introduzido na soja e com isso,
quando o glifosato é passado na lavoura, todas as
plantas em volta morrem, com exceção da planta
geneticamente modificada. Apenas em 2004, uma
medida provisória autorizou, pela primeira vez, o
plantio. Mas apesar das vantagens argumentadas por
alguns produtores, o uso intensivo dessa tecnologia
começou a demonstrar alguns problemas. Algumas
plantas, como a buva, se tornaram resistentes ao
glifosato, e começaram a se espalhar pelo Brasil. Mas
não impediu a expansão das lavouras geneticamente
modificadas: elas ocuparam 74% da área de soja no
Brasil em 2010. No Rio Grande do Sul praticamente
tudo é transgênico. Em Mato Grosso, maior estado
produtor do país, essa tecnologia também avançou,
mas ainda divide espaço com as lavouras
convencionais. Quem planta soja transgênica precisa
pagar royalties, uma taxa cobrada pela empresa que
desenvolveu a tecnologia. Por outro lado, alguns
mercados pagam premiações pela soja convencional
elevando o preço pago por ela. Segundo o gerente
técnico da Aprosoja, Nery Ribas, não se pode afirmar
que uma é melhor que a outra. “Os custos e a
produtividade da convencional e da transgênica são
parecidos. O que costuma variar é o manejo. Então,
cada produtor coloca na balança as vantagens que
enxerga em cada uma durante o cultivo e
comercialização e toma suas decisões”, avalia. Em
algumas regiões, a soja convencional ainda conquista
a preferência dos agricultores. Sérgio Stefanello, que
possui propriedade em Campo Novo do Parecis,
explica: “Nossa região tem dois fatores que faz com
que se plante soja convencional. Em primeiro lugar, a
logística de exportação via Rio Amazonas feita pelas
empresas com produtos convencionais tem um valor
melhor que o produto transgênico, chegando em
algumas situações a uma diferença de US$ 2 pela
saca de 60 quilos. Em segundo lugar, o clima regional
bastante regular facilita muito o controle de ervas
daninhas, que é o objetivo hoje dos produtos
transgênicos”. Fonte: G1
Em 2012, China vai consumir 28% do óleo de
soja do mundo
A China deve consumir 12,15 milhões de toneladas
de óleo de soja a ser produzida em 2012, devorando
impressionantes 28,16% do total mundial - calculado
pelo Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) em 43,14 milhões de t. A demanda
chinesa pelo produto aproximasse à dos Estados
Unidos (8,03 mi/t.), Argentina (2,81 mi/t.) e Europa
-1-
(2,72 mi/t.) juntos. A inserção do óleo na mesa dos
chineses está crescendo ano a ano. Em 2010, por
exemplo, o consumo foi de 10,44 mi/t. e, em 2011,
deve chegar a 11,11 mi/t. A importação do derivado,
por sua vez, diminui ao passo que a China compra o
produto in natura e o processa nas indústrias de lá.
Em 2010, o país processou 8,73 mi/t. e importou 1,51
mi/t. de óleo; em 2011, os números devem chegar a
9,84 mi/t. e 1,32 mi/t. e, no ano que vem, 10,85 mi/t. e
1,40 milhão de tonelada. O Brasil é o terceiro maior
consumidor do derivado da soja, cujo montante a ser
consumido chegará a 5,46 milhões de toneladas. A
produção brasileira de óleo de soja, segundo a
USDA, será de 7,10 mi/t. A diferença da produção e
da demanda brasileira (somada às 200 mil t. em
estoque).vai possibilitar e exportação de 1,68 milhão
de tonelada. Mas a exportação brasileira de óleo de
soja vai ficar longe do que será vendido pela
Argentina, já que os vizinhos vão processar 7,51
milhões de t. e o consumo do país será de 2,81 mi/t.,
sobrando (somado ao estoque de 300 mil toneladas)
4,83 mi/t. para o comércio exterior. Já por parte dos
Estados Unidos, conforme a USDA, a exportação de
óleo será muito pequena se comparada a Brasil e
Argentina – apenas 680 mil toneladas no decorrer de
2012. O relatório aponta ainda que a produção
mundial do derivado da oleaginosa será de 43,07
mi/t. e o consumo de 43,14 mi/t. revelando que os
estoques vão diminuir de 2,91 mi/t. para 2,41 mi/t. – o
que deve sustentar os preços altos do produto. Fonte:
OLHAR DIRETO
Lavouras de milho e soja transgênicos crescem
em todo país
No ano de 1997, os transgênicos ainda eram
proibidos no Brasil. O plantio ilegal da soja no Rio
Grande do Sul avançou muito e em 1999 os
agricultores da região de Tupanciretã foram para as
ruas. Imagens gravadas na época por um cinegrafista
amador mostram produtores reunidos próximo à sede
da Emater para evitar a vistoria das lavouras. Carros
de fiscais do Ministério da Agricultura e até da polícia
foram bloqueados. Os produtores adotaram a
tecnologia alegando que a soja transgência tinha
menor custo de produção e manejo mais fácil. A
permissão para o cultivo de soja transgênica no Brasil
não aconteceu rapidamente. Houve muita discussão
entre órgãos de pesquisa, de meio ambiente e até do
Idec, o Instituto de Defesa do Consumidor. A soja
transgênica tem dentro dela o gene de uma bactéria
resistente ao principal herbicida usado nas lavouras:
o glifosato. O gene foi introduzido na soja. Com isso,
quando o glifosato é passado na lavoura, todas as
plantas em volta morrem, com exceção da planta
geneticamente modificada. Apenas em 2004, uma
medida provisória autorizou, pela primeira vez, o
plantio. Hoje, em Tupanciretã, todas as lavouras são
geneticamente modificadas, mas o uso intensivo
dessa tecnologia já demonstra os primeiros
problemas. Em 2007, o Globo Rural mostrou que
algumas plantas, como a buva, se tornaram
resistentes ao glifosato. Hoje a buva está se
espalhando por todo o país, um problema ainda sem
solução, mas que não impediu a expansão das
Sorriso, 30/05/17
lavouras geneticamente modificadas: elas ocuparam
74% da área de soja no Brasil em 2010. No Rio
Grande do Sul praticamente tudo é transgênico. Em
Mato Grosso, maior estado produtor do país, essa
tecnologia também avançou, mas ainda divide
espaço com as lavouras convencionais. Quem planta
soja transgênica precisa pagar royalties, uma taxa
cobrada pela empresa que desenvolveu a tecnologia.
A semente transgênica custa 20% mais do que a
convencional, mesmo assim, os agricultores
garantem que compensa. Em algumas regiões, a soja
convencional ainda conquista a preferência dos
agricultores.
Sérgio
Stefanello,
que
possui
propriedade em Campo Novo do Parecis, explica:
“Nossa região tem dois fatores que faz com que se
plante soja convencional. Em primeiro lugar, a
logística de exportação via Rio Amazonas feita pelas
empresas com produtos convencionais tem um valor
melhor que o produto transgênico, chegando em
algumas situações a uma diferença de US$ 2 pela
saca de 60 quilos. Em segundo lugar, o clima regional
bastante regular facilita muito o controle de ervas
daninhas, que é o objetivo hoje dos produtos
transgênicos”. Olhando simplesmente uma lavoura
não dá para identificar se a soja é transgênica ou
convencional. Fonte: Globo Rural
FECHAMENTO CBOT/BUSHEL/SOJA
CONTRATO
ATUAL
*DIF.
Novembro/11
1172 00
6 00
Janeiro/12
1178 ¼
2 ¾
Março/12
1188 ¾
3 00
Maio/12
1199 00
3 00
Julho/12
1207 ¾
2½
Setembro/12
1196 ½
1 00
PRÊMIOS/SOJA (CENTS/BUSHEL) PARANAGUÁ
Nov
55
Dez
79 59
Fev/Marc
61 45
DÓLAR COMERCIAL
R$ 1,767
55 40
Marc
Marc/ Abr
45 28
32
DIF.
1,36 %
COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO
SOJA
Mínimo
Máximo
DISP. TRANSG
R$ 37,80
R$ 39,00
BALCÃO
R$ 36,00
R$ 37,00
MILHO
DISPONÍVEL
R$ 16,50
R$ 17,20
BALCÃO
R$ 16,50
-------ARROZ – BALCÃO
R$ 27,00
ALGODÃO
EM PLUMA @ DISPONÍVEL
R$ 52,50
CAROÇO DO ALGODÃO TON.
R$ 280,00
SUINO – CONFINADO / QUILO
R$ 2,20
-2-
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