INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO SINDICATO RURAL DE SORRISO www.sindicatoruraldesorriso.com.br E-mail: [email protected] Fone/Fax (66) 3544-4205 AV. Marginal Esquerda, 1.415, Cx. Postal 192 - Bom Jesus Sorriso-MT CEP: 78890-000 Soja: plantio em MT desacelera mas chega a 85% da área O ritmo do plantio da soja entre a 6ª e 7ª semana apresentou desaceleração. Mesmo assim, o plantio deste ano continua avançado em 14,9% em relação a safra passada e já toma conta de 85,9% da área destinada ao grão no Estado. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área total a ser plantada no Estado é de 6,7 milhões de hectares. A principal região produtora da soja, o Médio Norte (2,6 milhões de hectares), semeia suas últimas hectares. No local, já foram plantadas 97,9%. Em seguida vem o Norte (42 mil hectares) com 91,3% e o Oeste (976,7 mil hectares) com 90,9% plantados. Sudeste (1,5 milhão de hectares) vem a seguir com 85,3% de sua área plantada. Centro Sul (425,4 mil hectares) já semeou 80,1%. Noroeste (271,6 mil hectares), 73,4%. E o Nordeste (884,2 mil hectares) que enfrenta problemas com a escassez de chuvas com 51,2%. De acordo com o Imea, todas as regiões mato-grossenses estão bem adiantadas em relação ao plantio da soja na safra 2011/12. Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, área plantada no Estado será 5,8% maior que a destinada ao grão na safra passada, quando foi utilizado 6,4 milhões de hectares. A expectativa é de aumento de 4,6% na comparação das safras, com produção de 21,5 milhões de toneladas para a 2011/12. Na passada, o volume foi de 20,5 milhões de toneladas. Fonte: Só Notícias Lavouras de soja transgênica predominam em MT Lavouras ocupam mais de 25 milhões de hectares no país. Em Mato Grosso, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), na safra 2010/2011, 75% da soja cultivada foi transgênica. Para a safra 2011/2012, os números ainda não foram confirmados, mas apesar de um pequeno aumento no investimento em soja convencional, ainda predomina a escolha pelo plantio transgênico no estado. No ano de 1997, os transgênicos ainda eram proibidos no Brasil. Muitos produtores adotaram a tecnologia, mesmo que ilegalmente, alegando que a soja transgênica tinha menor custo de produção e manejo mais fácil. A permissão para o cultivo de soja transgênica no Brasil não aconteceu rapidamente. Houve muita discussão entre órgãos de pesquisa, de meio ambiente e até do Sorriso, 30/05/17 ANO 2011. N.º 210. 11/11/2011. Sexta - Feira Idec, o Instituto de Defesa do Consumidor. A soja transgênica tem dentro dela o gene de uma bactéria resistente ao principal herbicida usado nas lavouras: o glifosato. O gene foi introduzido na soja e com isso, quando o glifosato é passado na lavoura, todas as plantas em volta morrem, com exceção da planta geneticamente modificada. Apenas em 2004, uma medida provisória autorizou, pela primeira vez, o plantio. Mas apesar das vantagens argumentadas por alguns produtores, o uso intensivo dessa tecnologia começou a demonstrar alguns problemas. Algumas plantas, como a buva, se tornaram resistentes ao glifosato, e começaram a se espalhar pelo Brasil. Mas não impediu a expansão das lavouras geneticamente modificadas: elas ocuparam 74% da área de soja no Brasil em 2010. No Rio Grande do Sul praticamente tudo é transgênico. Em Mato Grosso, maior estado produtor do país, essa tecnologia também avançou, mas ainda divide espaço com as lavouras convencionais. Quem planta soja transgênica precisa pagar royalties, uma taxa cobrada pela empresa que desenvolveu a tecnologia. Por outro lado, alguns mercados pagam premiações pela soja convencional elevando o preço pago por ela. Segundo o gerente técnico da Aprosoja, Nery Ribas, não se pode afirmar que uma é melhor que a outra. “Os custos e a produtividade da convencional e da transgênica são parecidos. O que costuma variar é o manejo. Então, cada produtor coloca na balança as vantagens que enxerga em cada uma durante o cultivo e comercialização e toma suas decisões”, avalia. Em algumas regiões, a soja convencional ainda conquista a preferência dos agricultores. Sérgio Stefanello, que possui propriedade em Campo Novo do Parecis, explica: “Nossa região tem dois fatores que faz com que se plante soja convencional. Em primeiro lugar, a logística de exportação via Rio Amazonas feita pelas empresas com produtos convencionais tem um valor melhor que o produto transgênico, chegando em algumas situações a uma diferença de US$ 2 pela saca de 60 quilos. Em segundo lugar, o clima regional bastante regular facilita muito o controle de ervas daninhas, que é o objetivo hoje dos produtos transgênicos”. Fonte: G1 Em 2012, China vai consumir 28% do óleo de soja do mundo A China deve consumir 12,15 milhões de toneladas de óleo de soja a ser produzida em 2012, devorando impressionantes 28,16% do total mundial - calculado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 43,14 milhões de t. A demanda chinesa pelo produto aproximasse à dos Estados Unidos (8,03 mi/t.), Argentina (2,81 mi/t.) e Europa -1- (2,72 mi/t.) juntos. A inserção do óleo na mesa dos chineses está crescendo ano a ano. Em 2010, por exemplo, o consumo foi de 10,44 mi/t. e, em 2011, deve chegar a 11,11 mi/t. A importação do derivado, por sua vez, diminui ao passo que a China compra o produto in natura e o processa nas indústrias de lá. Em 2010, o país processou 8,73 mi/t. e importou 1,51 mi/t. de óleo; em 2011, os números devem chegar a 9,84 mi/t. e 1,32 mi/t. e, no ano que vem, 10,85 mi/t. e 1,40 milhão de tonelada. O Brasil é o terceiro maior consumidor do derivado da soja, cujo montante a ser consumido chegará a 5,46 milhões de toneladas. A produção brasileira de óleo de soja, segundo a USDA, será de 7,10 mi/t. A diferença da produção e da demanda brasileira (somada às 200 mil t. em estoque).vai possibilitar e exportação de 1,68 milhão de tonelada. Mas a exportação brasileira de óleo de soja vai ficar longe do que será vendido pela Argentina, já que os vizinhos vão processar 7,51 milhões de t. e o consumo do país será de 2,81 mi/t., sobrando (somado ao estoque de 300 mil toneladas) 4,83 mi/t. para o comércio exterior. Já por parte dos Estados Unidos, conforme a USDA, a exportação de óleo será muito pequena se comparada a Brasil e Argentina – apenas 680 mil toneladas no decorrer de 2012. O relatório aponta ainda que a produção mundial do derivado da oleaginosa será de 43,07 mi/t. e o consumo de 43,14 mi/t. revelando que os estoques vão diminuir de 2,91 mi/t. para 2,41 mi/t. – o que deve sustentar os preços altos do produto. Fonte: OLHAR DIRETO Lavouras de milho e soja transgênicos crescem em todo país No ano de 1997, os transgênicos ainda eram proibidos no Brasil. O plantio ilegal da soja no Rio Grande do Sul avançou muito e em 1999 os agricultores da região de Tupanciretã foram para as ruas. Imagens gravadas na época por um cinegrafista amador mostram produtores reunidos próximo à sede da Emater para evitar a vistoria das lavouras. Carros de fiscais do Ministério da Agricultura e até da polícia foram bloqueados. Os produtores adotaram a tecnologia alegando que a soja transgência tinha menor custo de produção e manejo mais fácil. A permissão para o cultivo de soja transgênica no Brasil não aconteceu rapidamente. Houve muita discussão entre órgãos de pesquisa, de meio ambiente e até do Idec, o Instituto de Defesa do Consumidor. A soja transgênica tem dentro dela o gene de uma bactéria resistente ao principal herbicida usado nas lavouras: o glifosato. O gene foi introduzido na soja. Com isso, quando o glifosato é passado na lavoura, todas as plantas em volta morrem, com exceção da planta geneticamente modificada. Apenas em 2004, uma medida provisória autorizou, pela primeira vez, o plantio. Hoje, em Tupanciretã, todas as lavouras são geneticamente modificadas, mas o uso intensivo dessa tecnologia já demonstra os primeiros problemas. Em 2007, o Globo Rural mostrou que algumas plantas, como a buva, se tornaram resistentes ao glifosato. Hoje a buva está se espalhando por todo o país, um problema ainda sem solução, mas que não impediu a expansão das Sorriso, 30/05/17 lavouras geneticamente modificadas: elas ocuparam 74% da área de soja no Brasil em 2010. No Rio Grande do Sul praticamente tudo é transgênico. Em Mato Grosso, maior estado produtor do país, essa tecnologia também avançou, mas ainda divide espaço com as lavouras convencionais. Quem planta soja transgênica precisa pagar royalties, uma taxa cobrada pela empresa que desenvolveu a tecnologia. A semente transgênica custa 20% mais do que a convencional, mesmo assim, os agricultores garantem que compensa. Em algumas regiões, a soja convencional ainda conquista a preferência dos agricultores. Sérgio Stefanello, que possui propriedade em Campo Novo do Parecis, explica: “Nossa região tem dois fatores que faz com que se plante soja convencional. Em primeiro lugar, a logística de exportação via Rio Amazonas feita pelas empresas com produtos convencionais tem um valor melhor que o produto transgênico, chegando em algumas situações a uma diferença de US$ 2 pela saca de 60 quilos. Em segundo lugar, o clima regional bastante regular facilita muito o controle de ervas daninhas, que é o objetivo hoje dos produtos transgênicos”. Olhando simplesmente uma lavoura não dá para identificar se a soja é transgênica ou convencional. Fonte: Globo Rural FECHAMENTO CBOT/BUSHEL/SOJA CONTRATO ATUAL *DIF. Novembro/11 1172 00 6 00 Janeiro/12 1178 ¼ 2 ¾ Março/12 1188 ¾ 3 00 Maio/12 1199 00 3 00 Julho/12 1207 ¾ 2½ Setembro/12 1196 ½ 1 00 PRÊMIOS/SOJA (CENTS/BUSHEL) PARANAGUÁ Nov 55 Dez 79 59 Fev/Marc 61 45 DÓLAR COMERCIAL R$ 1,767 55 40 Marc Marc/ Abr 45 28 32 DIF. 1,36 % COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO SOJA Mínimo Máximo DISP. TRANSG R$ 37,80 R$ 39,00 BALCÃO R$ 36,00 R$ 37,00 MILHO DISPONÍVEL R$ 16,50 R$ 17,20 BALCÃO R$ 16,50 -------ARROZ – BALCÃO R$ 27,00 ALGODÃO EM PLUMA @ DISPONÍVEL R$ 52,50 CAROÇO DO ALGODÃO TON. R$ 280,00 SUINO – CONFINADO / QUILO R$ 2,20 -2-