INFECÇÃO CANINA POR Trypanosoma sp. EM SERGIPE, BRASIL Marina Andrade Rangel de Sá¹, Marina Luísa Ruschel¹, Kamilla Wirginia Almeida de Jesus¹, Patrícia Oliveira Meira Santos², Leandro Branco Rocha² ¹Acadêmico de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe, AracajuBrasil ²Professor do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-Brasil. E-mail: [email protected] Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015 RESUMO A tripanossomíase canina é causada, principalmente, por protozoários de duas espécies: Trypanosoma cruzi, cujos vetores são triatomíneos hematófagos, e Trypanosoma evansi, que possuem os morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) e as moscas hematófagas das famílias Tabanidae e Stomoxidae como vetores. Ambos protozoários podem causar sinais inespecíficos na fase aguda da infecção, sendo o acometimento cardíaco e muscular liso característico da fase crônica da infecção por T. cruzi. A alta parasitemia presente na fase aguda da infecção favorece a identificação parasitária por exame direto do esfregaço sanguíneo. Os autores deste trabalho têm o objetivo de relatar um caso de Tripanossomíase canina com sintomatologia aguda inespecífica, diagnosticado através de exame direto no esfregaço sanguíneo. Os achados clínicos e as características ambientais sugerem T. evansi como agente etiológico. O animal teve excelente resposta ao tratamento com aceturato de diminazeno obtendo cura clínica. O presente relato é o primeiro a descrever tripanossomíase canina no estado de Sergipe. PALAVRAS-CHAVE: aceturato de diminazeno; Trypanosomatidae; T. cruzi; T. evansi. CANINE INFECTION BY TRYPANOSOMA SP. IN SERGIPE, BRAZIL ABSTRACT The Canine trypanosomiasis is caused mainly by two species of protozoa: Trypanosoma cruzi, whose vectors are hematophagous triatomine, and Trypanosoma evansi, which have the vampire bat (Desmodus rotundus) and bloodsucking flies Tabanidae and Stomoxidae families as vectors. Both protozoa can cause non-specific signs in the acute phase of infection, but when there is cardiac and smooth muscle disorders, is characteristic of the chronic phase of T. cruzi infection. The high parasitaemia present in the acute phase of infection improve the parasite identification by direct examination of blood film. The authors of this paper intended to report a case of canine trypanosomiasis with acute non-specific symptoms, diagnosed by direct observation of blood film. The clinical and environmental characteristics suggest T. evansi as the etiologic agent. The animal ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1200 2015 had excellent response to treatment with diminazene aceturato and obtaining clinical cure. This report is the first to describe canine trypanosomiasis in the state of Sergipe. KEYWORDS: diminazene aceturato; Trypanosomatidae; T. cruzi; T. evansi INTRODUÇÃO A infecção canina por parasitos da família Trypanosomatidae é pouco relatada no Brasil. As duas principais espécies capazes de infectar os cães, Trypanosoma cruzi e o Trypanosoma evansi, também infectam humanos, tornando a tripanossomíase canina uma zoonose. O T. cruzi, causador da doença de chagas ou tripanossomíase americana, é um protozoário hemo-flagelado pertencente à seção Stercoraria da família Trypanosomatidae (ROUX et al., 2011; BEZERRA et al., 2012; COELHO, 2013). O T. evansi é o agente etiológico do Mal das Cadeiras em equinos, espécie animal mais comumente infectada pelo protozoário, seguido da canina (DUARTE et al., 2011; SANTALUCIA et al., 2012). Recentemente, foi identificado no Brasil o Trypanosoma caninum, considerada uma nova espécie que também tem a capacidade de infectar cães (BARROS et al., 2012; PINTO et al., 2014). Os triatomíneos, principais vetores da Doença de Chagas, possuem alta capacidade adaptativa a ambientes naturais e artificiais, a diferentes microclimas de temperatura e umidade, utilizando diversas fontes de sangue na alimentação e de estruturas domiciliares como esconderijos. Existem cerca de 10 milhões de pessoas no mundo infectadas com T. cruzi, destas, 70 milhões em risco na América Latina. A tripanossomíase americana é considerada a terceira enfermidade tropical mais prevalente no planeta, responsável por cerca de 14 mil mortes por ano (LIMA, 2013; BEZERRA et al., 2014). No Brasil, alguns relatos de infecção em cães por T. cruzi foram publicados. A soropositividade canina nacional para T. cruzi varia de 0,3% a 22,7% (SILVA, 2002; SOUZA et al., 2009; MENDES et al., 2013). Alguns casos demonstram a não apresentação de sintomatologia clínica nos cães, como no município de São Domingos do Capim, no Pará, o qual mostrou uma prevalência de 31% de positividade em cães assintomáticos (SILVA et al., 2013), e também na Bahia, relatando os primeiros casos em uma região endêmica do sul do estado (JÚNIOR et al., 2013). No Mato Grosso do Sul quatro casos foram descritos em 2008 e relatados como os primeiros casos evidenciados nesse estado (SOUZA et al., 2008). No município de Araçatuba, São Paulo, através da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), foi observado a ocorrência do Trypanosoma cruzi em 42 amostras sanguíneas de cães domiciliados, das 408 coletadas (VIOL et al., 2010). Na cidade de Cuiabá, apesar de não existir relatos da Doença de Chagas em humanos, esta patologia foi diagnosticada em um cão por exame direto, encontrando formas tripomastigotas em esfregaço sanguíneo e amastigotas na microscopia de diversos órgãos e, além disso, o parasita foi identificado também através da técnica de PCR (ALMEIDA et al., 2013). Os sinais clínicos da tripanossomíase chagásica na fase aguda dependem da parasitemia. Os cães parasitados podem apresentar febre, taquicardia, pulso baixo, linfadenopatia generalizada, miocardite, hepatoesplenomegalia, letargia, anorexia, intolerância ao exercício, mucosas pálidas, diarréia, distensão abdominal e ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1201 2015 conjuntivite unilateral. Os sinais neurológicos podem estar presentes e serem fatais, como nos casos de meningoencefalite. A cronicidade da doença ocorre após 8 a 36 meses da infecção, podendo o paciente permanecer sintomático ou se tornar assintomático (BIGNARDE et al., 2008; COELHO, 2013). A tripanossomíase causada pelo T. evansi tem como principais vetores as moscas hematófagas das famílias Tabanidae e Stomoxidae, e os morcegos hematófagos Desmodus rotundus (RODRIGUES et al., 2005; DESQUESNES et al., 2013). No Brasil, a infecção equina é mais prevalente, variando conforme a estação do ano, sendo mais frequente no verão devido ao maior número de insetos hematófagos. As capivaras, por sua vez, são importantes reservatórios e fontes de infecção nos surtos de infecção por esse tripanossomatídeo (SILVA et al., 2008). Poucos relatos foram publicados acerca da infecção canina com T. evansi, a exemplo de Uruguaiana (Rio Grande do Sul), Bonito (Mato Grosso do Sul) e Santa Maria (Rio Grande do Sul) (COLPO et al., 2005; SAVANI et al., 2005; FRANCISCATO et al., 2007). Em Andradina, São Paulo, foi reportado um caso de coinfecção com Leishmania. Essas coinfecções parasitárias são observadas em regiões endêmicas, levando a um agravo clínico (COELHO et al., 2013). A infecção por T. evansi pode ter caráter agudo, subagudo e crônico. Na fase aguda, estão presentes sinais clínicos como febre intermitente, emaciação dos linfonodos palpáveis, anemia progressiva, letargia, cegueira, edema subcutâneo e alterações hemostáticas. A doença pode não ser facilmente identificada na fase subaguda, pois não há sinais clínicos evidentes. O animal, então, geralmente é diagnosticado na fase crônica, com um estado geral e sintomas mais graves, entre os quais: hálito urêmico, desidratação, vômito, estertor pulmonar, problemas oftálmicos como uveíte e ceratite (DEFONTIS et al., 2012; SANTALUCIA et al., 2012; RJEIBI et al., 2015), mucosas pálidas, com consequente perda de peso, fraqueza progressiva e inapetência (COLPO et al., 2005; FRANCISCATO et al., 2007). O esfregaço sanguíneo corado com Giemsa ou Leishman, punção aspirativa de linfonodo, método de Woo e reação da polimerase em cadeia (PCR) são algumas formas de diagnóstico da infecção por esses tripanossomatídeos. Em infecções agudas e subagudas, opta-se por hemaglutinação indireta, reação de fixação de complemento e aglutinação direta. Além disso, imunofluorescênca indireta (RIFI) e imunoensaio enzimático (ELISA) podem ser utilizados (SOUZA et al, 2008). Os testes de detecção de anticorpos, contudo, devem ser utilizados com cautela face às reações cruzadas entre T. cruzi e Leishmania spp. (CAMARGO et al., 1969; CHIARAMONTE et al., 1996; TRONCARELLI et al, 2009; LUCIANO et al., 2009; RAMÍREZ-IGLESIAS, 2011). Apesar da eficácia contra T. cruzi, o Nifurtimox tem sido pouco utilizado na terapêutica em virtude dos efeitos colaterais gastrintestinais e neurológicos. O benzimidazole é, atualmente, o medicamento de escolha para os casos de infecção chagásica na fase aguda, associado à terapia de suporte. Porém, nenhum medicamento mostrou eficácia na cura da doença na fase crônica (BIGNARDE et al., 2008). A droga usada no tratamento do T. evansi, por sua vez, é o aceturato de diminazeno, quimioterápico altamente eficaz contra tripanossomas resistentes a outros medicamentos (COLPO et al., 2005; SILVA et al., 2008). Os autores deste trabalho têm o objetivo de relatar um caso de Tripanossomíase canina em Aracaju-SE, sendo este provável primeiro relato tanto ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1202 2015 no município como no Nordeste, até o momento. Mostrando a importância de maiores estudos epimiológicos desta doença na região. MATERIAL E MÉTODOS Uma cadela da Raça Cane Corso, tigrada, seis meses de idade (FIGURA 1), criada no bairro Aruanda em Aracaju-SE, Brasil, região tropical com temperatura e umidade elevada, foi atendida no Ambulatório de Clínica e Cirurgia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe. O tutor informou que a cadela estava com diminuição de apetite, apatia, pelos opacos e caindo há 10 dias. O canino estava com vacinação e vermifugação em dia, alimentava-se exclusivamente de ração comercial superpremium, e possuía histórico de presença de carrapatos. No exame físico foram observadas mucosas oculares levemente hipocoradas, linfonodos submandibulares e poplíteos aumentados, pelagem epilando fácil e o restante dos parâmetros normais. Em virtude dos sinais clínicos inespecíficos, a lista inicial de diagnóstico diferencial foi: hemoparasitose (erliquiose e/ou babesiose), parasitos intestinais e leishmaniose. Foi solicitado hemograma completo, pesquisa de hemoparasitos em esfregaço sanguíneo, parasitológico de fezes seriado, teste para avaliação das funções hepática (AST e ALT) e renal (ureia e creatinina), além de sorologia para leishmaniose. FIGURA 1: Cadela da Raça Cane Corso, tigrada, 6 meses de idade. Fonte: Arquivo Pessoal. RESULTADOS E DISCUSSÃO A avaliação coproparasitológica e a sorologia para leishmaniose foram negativos. A avaliação laboratorial para função hepática e renal estava dentro dos parâmetros normais. O hemograma revelou leve anemia normocítica, normocrômica (hematócrito: 33 %) e trombocitopenia (plaquetas: 200mil/mm³). A avaliação do esfregaço sanguíneo, por microscopia óptica, revelou a presença de formas tripomastigotas de Trypanosoma, sendo este gênero o único hemoparasito identificado. Morfologicamente, os parasitos identificados apresentavam aspecto fusiforme, contorcido em forma de C, flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito, núcleo central, ovalado e vermelho ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1203 2015 (FIGURA 2). Esse estágio evolutivo está presente na fase aguda da doença no sangue circulante e constitui a forma infectante para os vertebrados (REY, 2008). FIGURA 2: Formas evolutivas tripomastigota de Trypanosoma encontradas em três diferentes lâminas de esfregaço sanguíneo. Aspecto fusiforme, contorcido em forma de C, flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito, núcleo central, ovalado e vermelho. Fonte: Arquivo Pessoal. Não foi possível realizar a diferenciação entre as espécies de Trypanosoma no esfregaço, pois a morfologia entre elas é extremamente parecida. Portanto, esfregaços de sangue não são suficientes para concluir diferenciação entre espécies de Trypanosoma (ROCHA & SILVA et al., 1975). A sintomatologia apresentada pelo animal (aumento de linfonodos, anemia, letargia e trombocitopenia), representam sintomas inespecíficas que podem ocorrer no T. evansi e T. cruzi. A sintomatologia específica causada pelo T. cruzi não foi observada (BIGNARDE, 2008; SILVA et al., 2008; TOCHETTO et al., 2010; SANTANA et al., 2012). O tutor da cadela relatou que nas proximidades da residência há criação de capivara e equinos em regiões alagadas, ambiente propício para os principais vetores do T. evansi, as moscas hematófagas das famílias Tabanidae e Stomoxidae, relatando também que já viu este tipo de mosca na residência. Esta informação nos leva a suspeita de que se trada de um caso de T. evansi (RODRIGUES et al., 2005; SILVA et al., 2008; DESQUESNES et al., 2013). Outro aspecto que pode reforçar a suspeita de T. evansi é que a sorologia para leishmaniose deu negativa. Na literatura há relatos de reação cruzada entre T. cruzi e leishmania (LUCIANO et al., 2009; MORAIS et al., 2013). No entanto, não há relatos de reação cruzada com o T. evansi. A terapia empregada foi o aceturato de diminazeno, 3,5 mg/kg por via subcutânea, duas doses com intervalo de sete dias. DOYLE et al. (2007) estudando esta terapia em camundongos usando a via intramuscular. Por se tratar de um cão filhote e a medicação ser bastante tóxica, optou-se aqui a via subcutânea. O animal não apresentou qualquer efeito colateral da medicação e 10 dias após a primeira dose, ocorreu melhora no quadro hematológico e clínico, e não foram observadas formas parasitarias em esfregaço sanguíneo. Sete meses pós-tratamento, o animal encontrava-se em perfeito estado clínico. SANTANA et al. (2012) relataram casos de T. cruzi nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. No entanto, não existe relatos de T. evansi nesta região, sendo este o primeiro caso relatado no Nordeste. Por se tratar de uma ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1204 2015 zoonose, torna-se importante relatar a ocorrência desta doença nas diferentes regiões (TOCHETTO et al., 2010). Este relato levanta uma importante necessidade de levantamento epidemiológico da doença na região, inclusive estudos com PCR para identificação da espécie. No caso relatado, seria importante também diferenciar se não se trata da nova espécie identificada no Brasil recentemente, o Trypanosoma caninum (BARROS et al., 2012; PINTO et al., 2014). CONCLUSÕES O diagnóstico parasitológico do Trypanosoma no esfregaço de sangue é eficaz na fase aguda. O parasita está presente no bairro Aruanda, município de Aracaju-SE. O aceturato de diminazeno, 3,5 mg/kg por via subcutâneo em duas doses com intervalo de sete dias é eficaz no tratamento da sintomatologia na fase aguda da doença. REFERÊNCIAS ALMEIDA, A. B. P. F; PAULA, D. A. J.; OTTON, M. L. P.; JAUNE, F. W.; CRUZ, R. A. S.; MADEIRA, M. F.; NAKAZATO, L.; MENDONÇA, A. J.; PESCADOR, C. A.; SOUSA, V. R. F. Natural Infection by Trypanosoma cruzi in One Dog in Central Western Brazil: A Case Report. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v.55, n.4, p. 287-289, São Paulo, 2013. BARROS, J. H. S.; ALMEIDA, A. B. P. F.; FIGUEIREDO, F. B.; SOUSA, V. R. F.; FAGUNDES, A.; PINTO, A. G. S.; BAPTISTA, C.; MADEIRA, M. F. Occurrence of Trypanosoma caninum in areas overlapping with leishmaniasis in Brazil: what is the real impact of canine leishmaniasis control? Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 106, n. 7, p. 419-23, 2012. BEZERRA, C. M.; CAVALCANTI, L. P. G.; SOUZA, R. C. M.; BARBOSA, S. E.; XAVIER, S. C. 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