infeccao canina Corrigido - Centro Científico Conhecer

Propaganda
INFECÇÃO CANINA POR Trypanosoma sp. EM SERGIPE, BRASIL
Marina Andrade Rangel de Sá¹, Marina Luísa Ruschel¹, Kamilla Wirginia Almeida de
Jesus¹, Patrícia Oliveira Meira Santos², Leandro Branco Rocha²
¹Acadêmico de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe, AracajuBrasil
²Professor do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de
Sergipe, Aracaju-Brasil. E-mail: [email protected]
Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015
RESUMO
A tripanossomíase canina é causada, principalmente, por protozoários de duas
espécies: Trypanosoma cruzi, cujos vetores são triatomíneos hematófagos, e
Trypanosoma evansi, que possuem os morcegos hematófagos (Desmodus
rotundus) e as moscas hematófagas das famílias Tabanidae e Stomoxidae como
vetores. Ambos protozoários podem causar sinais inespecíficos na fase aguda da
infecção, sendo o acometimento cardíaco e muscular liso característico da fase
crônica da infecção por T. cruzi. A alta parasitemia presente na fase aguda da
infecção favorece a identificação parasitária por exame direto do esfregaço
sanguíneo. Os autores deste trabalho têm o objetivo de relatar um caso de
Tripanossomíase canina com sintomatologia aguda inespecífica, diagnosticado
através de exame direto no esfregaço sanguíneo. Os achados clínicos e as
características ambientais sugerem T. evansi como agente etiológico. O animal teve
excelente resposta ao tratamento com aceturato de diminazeno obtendo cura clínica.
O presente relato é o primeiro a descrever tripanossomíase canina no estado de
Sergipe.
PALAVRAS-CHAVE: aceturato de diminazeno; Trypanosomatidae; T. cruzi; T.
evansi.
CANINE INFECTION BY TRYPANOSOMA SP. IN SERGIPE, BRAZIL
ABSTRACT
The Canine trypanosomiasis is caused mainly by two species of protozoa:
Trypanosoma cruzi, whose vectors are hematophagous triatomine, and
Trypanosoma evansi, which have the vampire bat (Desmodus rotundus) and
bloodsucking flies Tabanidae and Stomoxidae families as vectors. Both protozoa can
cause non-specific signs in the acute phase of infection, but when there is cardiac
and smooth muscle disorders, is characteristic of the chronic phase of T. cruzi
infection. The high parasitaemia present in the acute phase of infection improve the
parasite identification by direct examination of blood film. The authors of this paper
intended to report a case of canine trypanosomiasis with acute non-specific
symptoms, diagnosed by direct observation of blood film. The clinical and
environmental characteristics suggest T. evansi as the etiologic agent. The animal
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1200
2015
had excellent response to treatment with diminazene aceturato and obtaining clinical
cure. This report is the first to describe canine trypanosomiasis in the state of
Sergipe.
KEYWORDS: diminazene aceturato; Trypanosomatidae; T. cruzi; T. evansi
INTRODUÇÃO
A infecção canina por parasitos da família Trypanosomatidae é pouco
relatada no Brasil. As duas principais espécies capazes de infectar os cães,
Trypanosoma cruzi e o Trypanosoma evansi, também infectam humanos, tornando a
tripanossomíase canina uma zoonose. O T. cruzi, causador da doença de chagas ou
tripanossomíase americana, é um protozoário hemo-flagelado pertencente à seção
Stercoraria da família Trypanosomatidae (ROUX et al., 2011; BEZERRA et al., 2012;
COELHO, 2013). O T. evansi é o agente etiológico do Mal das Cadeiras em equinos,
espécie animal mais comumente infectada pelo protozoário, seguido da canina
(DUARTE et al., 2011; SANTALUCIA et al., 2012). Recentemente, foi identificado no
Brasil o Trypanosoma caninum, considerada uma nova espécie que também tem a
capacidade de infectar cães (BARROS et al., 2012; PINTO et al., 2014).
Os triatomíneos, principais vetores da Doença de Chagas, possuem alta
capacidade adaptativa a ambientes naturais e artificiais, a diferentes microclimas de
temperatura e umidade, utilizando diversas fontes de sangue na alimentação e de
estruturas domiciliares como esconderijos. Existem cerca de 10 milhões de pessoas
no mundo infectadas com T. cruzi, destas, 70 milhões em risco na América Latina. A
tripanossomíase americana é considerada a terceira enfermidade tropical mais
prevalente no planeta, responsável por cerca de 14 mil mortes por ano (LIMA, 2013;
BEZERRA et al., 2014).
No Brasil, alguns relatos de infecção em cães por T. cruzi foram publicados. A
soropositividade canina nacional para T. cruzi varia de 0,3% a 22,7% (SILVA, 2002;
SOUZA et al., 2009; MENDES et al., 2013). Alguns casos demonstram a não
apresentação de sintomatologia clínica nos cães, como no município de São
Domingos do Capim, no Pará, o qual mostrou uma prevalência de 31% de
positividade em cães assintomáticos (SILVA et al., 2013), e também na Bahia,
relatando os primeiros casos em uma região endêmica do sul do estado (JÚNIOR et
al., 2013). No Mato Grosso do Sul quatro casos foram descritos em 2008 e relatados
como os primeiros casos evidenciados nesse estado (SOUZA et al., 2008). No
município de Araçatuba, São Paulo, através da Reação de Imunofluorescência
Indireta (RIFI) e pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), foi observado a
ocorrência do Trypanosoma cruzi em 42 amostras sanguíneas de cães domiciliados,
das 408 coletadas (VIOL et al., 2010). Na cidade de Cuiabá, apesar de não existir
relatos da Doença de Chagas em humanos, esta patologia foi diagnosticada em um
cão por exame direto, encontrando formas tripomastigotas em esfregaço sanguíneo
e amastigotas na microscopia de diversos órgãos e, além disso, o parasita foi
identificado também através da técnica de PCR (ALMEIDA et al., 2013).
Os sinais clínicos da tripanossomíase chagásica na fase aguda dependem da
parasitemia. Os cães parasitados podem apresentar febre, taquicardia, pulso baixo,
linfadenopatia generalizada, miocardite, hepatoesplenomegalia, letargia, anorexia,
intolerância ao exercício, mucosas pálidas, diarréia, distensão abdominal e
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1201
2015
conjuntivite unilateral. Os sinais neurológicos podem estar presentes e serem fatais,
como nos casos de meningoencefalite. A cronicidade da doença ocorre após 8 a 36
meses da infecção, podendo o paciente permanecer sintomático ou se tornar
assintomático (BIGNARDE et al., 2008; COELHO, 2013).
A tripanossomíase causada pelo T. evansi tem como principais vetores as
moscas hematófagas das famílias Tabanidae e Stomoxidae, e os morcegos
hematófagos Desmodus rotundus (RODRIGUES et al., 2005; DESQUESNES et al.,
2013). No Brasil, a infecção equina é mais prevalente, variando conforme a estação
do ano, sendo mais frequente no verão devido ao maior número de insetos
hematófagos. As capivaras, por sua vez, são importantes reservatórios e fontes de
infecção nos surtos de infecção por esse tripanossomatídeo (SILVA et al., 2008).
Poucos relatos foram publicados acerca da infecção canina com T. evansi, a
exemplo de Uruguaiana (Rio Grande do Sul), Bonito (Mato Grosso do Sul) e Santa
Maria (Rio Grande do Sul) (COLPO et al., 2005; SAVANI et al., 2005;
FRANCISCATO et al., 2007). Em Andradina, São Paulo, foi reportado um caso de
coinfecção com Leishmania. Essas coinfecções parasitárias são observadas em
regiões endêmicas, levando a um agravo clínico (COELHO et al., 2013).
A infecção por T. evansi pode ter caráter agudo, subagudo e crônico. Na fase
aguda, estão presentes sinais clínicos como febre intermitente, emaciação dos
linfonodos palpáveis, anemia progressiva, letargia, cegueira, edema subcutâneo e
alterações hemostáticas. A doença pode não ser facilmente identificada na fase
subaguda, pois não há sinais clínicos evidentes. O animal, então, geralmente é
diagnosticado na fase crônica, com um estado geral e sintomas mais graves, entre
os quais: hálito urêmico, desidratação, vômito, estertor pulmonar, problemas
oftálmicos como uveíte e ceratite (DEFONTIS et al., 2012; SANTALUCIA et al.,
2012; RJEIBI et al., 2015), mucosas pálidas, com consequente perda de peso,
fraqueza progressiva e inapetência (COLPO et al., 2005; FRANCISCATO et al.,
2007).
O esfregaço sanguíneo corado com Giemsa ou Leishman, punção aspirativa
de linfonodo, método de Woo e reação da polimerase em cadeia (PCR) são algumas
formas de diagnóstico da infecção por esses tripanossomatídeos. Em infecções
agudas e subagudas, opta-se por hemaglutinação indireta, reação de fixação de
complemento e aglutinação direta. Além disso, imunofluorescênca indireta (RIFI) e
imunoensaio enzimático (ELISA) podem ser utilizados (SOUZA et al, 2008). Os
testes de detecção de anticorpos, contudo, devem ser utilizados com cautela face às
reações cruzadas entre T. cruzi e Leishmania spp. (CAMARGO et al., 1969;
CHIARAMONTE et al., 1996; TRONCARELLI et al, 2009; LUCIANO et al., 2009;
RAMÍREZ-IGLESIAS, 2011).
Apesar da eficácia contra T. cruzi, o Nifurtimox tem sido pouco utilizado na
terapêutica em virtude dos efeitos colaterais gastrintestinais e neurológicos. O
benzimidazole é, atualmente, o medicamento de escolha para os casos de infecção
chagásica na fase aguda, associado à terapia de suporte. Porém, nenhum
medicamento mostrou eficácia na cura da doença na fase crônica (BIGNARDE et al.,
2008). A droga usada no tratamento do T. evansi, por sua vez, é o aceturato de
diminazeno, quimioterápico altamente eficaz contra tripanossomas resistentes a
outros medicamentos (COLPO et al., 2005; SILVA et al., 2008).
Os autores deste trabalho têm o objetivo de relatar um caso de
Tripanossomíase canina em Aracaju-SE, sendo este provável primeiro relato tanto
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1202
2015
no município como no Nordeste, até o momento. Mostrando a importância de
maiores estudos epimiológicos desta doença na região.
MATERIAL E MÉTODOS
Uma cadela da Raça Cane Corso, tigrada, seis meses de idade (FIGURA 1),
criada no bairro Aruanda em Aracaju-SE, Brasil, região tropical com temperatura e
umidade elevada, foi atendida no Ambulatório de Clínica e Cirurgia do Departamento
de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe. O tutor informou que a
cadela estava com diminuição de apetite, apatia, pelos opacos e caindo há 10 dias.
O canino estava com vacinação e vermifugação em dia, alimentava-se
exclusivamente de ração comercial superpremium, e possuía histórico de presença
de carrapatos. No exame físico foram observadas mucosas oculares levemente
hipocoradas, linfonodos submandibulares e poplíteos aumentados, pelagem
epilando fácil e o restante dos parâmetros normais. Em virtude dos sinais clínicos
inespecíficos, a lista inicial de diagnóstico diferencial foi: hemoparasitose (erliquiose
e/ou babesiose), parasitos intestinais e leishmaniose. Foi solicitado hemograma
completo, pesquisa de hemoparasitos em esfregaço sanguíneo, parasitológico de
fezes seriado, teste para avaliação das funções hepática (AST e ALT) e renal (ureia
e creatinina), além de sorologia para leishmaniose.
FIGURA 1: Cadela da
Raça
Cane
Corso,
tigrada, 6 meses de idade.
Fonte: Arquivo Pessoal.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A avaliação coproparasitológica e a sorologia para leishmaniose foram
negativos. A avaliação laboratorial para função hepática e renal estava dentro dos
parâmetros normais. O hemograma revelou leve anemia normocítica, normocrômica
(hematócrito: 33 %) e trombocitopenia (plaquetas: 200mil/mm³).
A avaliação do esfregaço sanguíneo, por microscopia óptica, revelou a
presença de formas tripomastigotas de Trypanosoma, sendo este gênero o único
hemoparasito
identificado.
Morfologicamente,
os
parasitos
identificados
apresentavam aspecto fusiforme, contorcido em forma de C, flagelo e membrana
ondulante em toda a extensão lateral do parasito, núcleo central, ovalado e vermelho
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1203
2015
(FIGURA 2). Esse estágio evolutivo está presente na fase aguda da doença no
sangue circulante e constitui a forma infectante para os vertebrados (REY, 2008).
FIGURA 2: Formas evolutivas tripomastigota de Trypanosoma encontradas em
três diferentes lâminas de esfregaço sanguíneo. Aspecto fusiforme,
contorcido em forma de C, flagelo e membrana ondulante em toda a
extensão lateral do parasito, núcleo central, ovalado e vermelho.
Fonte: Arquivo Pessoal.
Não foi possível realizar a diferenciação entre as espécies de Trypanosoma
no esfregaço, pois a morfologia entre elas é extremamente parecida. Portanto,
esfregaços de sangue não são suficientes para concluir diferenciação entre espécies
de Trypanosoma (ROCHA & SILVA et al., 1975).
A sintomatologia apresentada pelo animal (aumento de linfonodos, anemia,
letargia e trombocitopenia), representam sintomas inespecíficas que podem ocorrer
no T. evansi e T. cruzi. A sintomatologia específica causada pelo T. cruzi não foi
observada (BIGNARDE, 2008; SILVA et al., 2008; TOCHETTO et al., 2010;
SANTANA et al., 2012).
O tutor da cadela relatou que nas proximidades da residência há criação de
capivara e equinos em regiões alagadas, ambiente propício para os principais
vetores do T. evansi, as moscas hematófagas das famílias Tabanidae e Stomoxidae,
relatando também que já viu este tipo de mosca na residência. Esta informação nos
leva a suspeita de que se trada de um caso de T. evansi (RODRIGUES et al., 2005;
SILVA et al., 2008; DESQUESNES et al., 2013).
Outro aspecto que pode reforçar a suspeita de T. evansi é que a sorologia
para leishmaniose deu negativa. Na literatura há relatos de reação cruzada entre T.
cruzi e leishmania (LUCIANO et al., 2009; MORAIS et al., 2013). No entanto, não há
relatos de reação cruzada com o T. evansi.
A terapia empregada foi o aceturato de diminazeno, 3,5 mg/kg por via
subcutânea, duas doses com intervalo de sete dias. DOYLE et al. (2007) estudando
esta terapia em camundongos usando a via intramuscular. Por se tratar de um cão
filhote e a medicação ser bastante tóxica, optou-se aqui a via subcutânea. O animal
não apresentou qualquer efeito colateral da medicação e 10 dias após a primeira
dose, ocorreu melhora no quadro hematológico e clínico, e não foram observadas
formas parasitarias em esfregaço sanguíneo. Sete meses pós-tratamento, o animal
encontrava-se em perfeito estado clínico.
SANTANA et al. (2012) relataram casos de T. cruzi nos Estados da Paraíba e
Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. No entanto, não existe relatos de T. evansi
nesta região, sendo este o primeiro caso relatado no Nordeste. Por se tratar de uma
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1204
2015
zoonose, torna-se importante relatar a ocorrência desta doença nas diferentes
regiões (TOCHETTO et al., 2010).
Este relato levanta uma importante necessidade de levantamento
epidemiológico da doença na região, inclusive estudos com PCR para identificação
da espécie. No caso relatado, seria importante também diferenciar se não se trata
da nova espécie identificada no Brasil recentemente, o Trypanosoma caninum
(BARROS et al., 2012; PINTO et al., 2014).
CONCLUSÕES
O diagnóstico parasitológico do Trypanosoma no esfregaço de sangue é
eficaz na fase aguda. O parasita está presente no bairro Aruanda, município de
Aracaju-SE. O aceturato de diminazeno, 3,5 mg/kg por via subcutâneo em duas
doses com intervalo de sete dias é eficaz no tratamento da sintomatologia na fase
aguda da doença.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. B. P. F; PAULA, D. A. J.; OTTON, M. L. P.; JAUNE, F. W.; CRUZ, R.
A. S.; MADEIRA, M. F.; NAKAZATO, L.; MENDONÇA, A. J.; PESCADOR, C. A.;
SOUSA, V. R. F. Natural Infection by Trypanosoma cruzi in One Dog in Central
Western Brazil: A Case Report. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São
Paulo, v.55, n.4, p. 287-289, São Paulo, 2013.
BARROS, J. H. S.; ALMEIDA, A. B. P. F.; FIGUEIREDO, F. B.; SOUSA, V. R. F.;
FAGUNDES, A.; PINTO, A. G. S.; BAPTISTA, C.; MADEIRA, M. F. Occurrence of
Trypanosoma caninum in areas overlapping with leishmaniasis in Brazil: what is the
real impact of canine leishmaniasis control? Transactions of the Royal Society of
Tropical Medicine and Hygiene, v. 106, n. 7, p. 419-23, 2012.
BEZERRA, C. M.; CAVALCANTI, L. P. G.; SOUZA, R. C. M.; BARBOSA, S. E.;
XAVIER, S. C. C.; JANSEN, A. M.; RAMALHO, R. D.; DIOTAIUT, L. Domestic,
peridomestic and wild hosts in the transmission of Trypanosoma cruzi in the
Caatinga area colonised by Triatoma brasiliensis. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz (Impresso), v. 109, p. 887-898, 2014.
BEZERRA, W. S.; MENEGUETTI, D. U. O.; CAMARGO, L. M. A. A busca de
fármacos para tratamento da tripanossomíase americana: 103 anos de
negligência. Revista Saúde. Santa Maria, Vol. 38, n. 1, 2012.
BIGNARDE, J. M. P.; SANT’ANA, T. M.; MONTEIRO, M. E. Z.; BOTTARI, F.;
NEVES, M. F. Doença de Chagas em Cães. Revista Científica Eletrônica de
Medicina Veterinária, v. 6, n. 11, 2008.
CAMARGO M. E.; REBONATO, C. Cross reactivity in fluorescence tests for
Trypanosoma and Leishmania antibodies: A simple inhibition procedure to ensure
specific results. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v. 18,
n. 4, p. 500-505, 1969.
CHIARAMONTE, M. G.; ZWIRNER, N. W.; CAROPRESI, S. L.; HEREDIA, V.;
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1205
2015
TARANTO, N. J.; MALCHIODI, E. L. Study of cases of leishmaniasis in the Province
of Salta: evidences of mixed infection with Trypanosoma cruzi and Leishmania spp.
Europe PubMed Central. Buenos Aires, v. 56, n. 3, p. 259-268, 1996.
COELHO, A. R. B. Tripanossomíase americana: uma revisão com ênfase na
Medicina Veterinária. 2013, 27 f. Monografia (Bacharelado em Medicina
Veterinária) Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Universidade de
Brasília, Brasília, 2013.
COELHO, W. M. D; COELHO, J. C. A.; TEIXEIRA, W. F. P.; COELHO, N. M. D.;
OLIVEIRA, G. P.; LOPES, W. D. Z.; CRUZ, B. C.; MACIEL, W. G.; SOARES, V. E.;
BRESCIANI, K. D. S. Detection of Co-infections by Leishmania chagasi,
Trypanosoma evansi, Toxoplasma gondii and Neospora caninum in dogs. Ars
Veterinaria, Jaboticabal, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 169-174, 2013.
COLPO, C. B.; MONTEIRO, S. G.; STAINKI, D. R.; COLPO, E. T. B.; HENRIQUES,
G. B. Natural infection by Trypanosoma evansi in dogs. Ciência Rural, Santa Maria,
Rio Grande do sul, v. 35, n. 3, p. 717-719, 2005.
DEFONTIS, M.; RICHARTZ, J.; ENGELMANN, N.; BAUER, C.; SCHWIERK, V. M.;
BUSCHER, P.; MORITZ, A. Canine Trypanosoma evansi infection introduced into
Germany. Veterinary Clinical Pathology, v. 41, n. 3, p. 369-374, 2012.
DESQUESNES, M.; DARGANTES, A.; LAI, D. H.; LUN, Z. R.; HOLZMULLER, P.;
JITTAPALAPONG, S. Trypanosoma evansi and surra: a review and perspectives on
transmission, epidemiology and control, impact, and zoonotic aspects. BioMed
Research International., 2013, 20 p.
DOYLE, R. L.; SILVA, A. S.; MONTEIRO, S. G.; SANTURIO, J. M.; GRAÇA, D. L.
Eficácia de medicamentos no controle da infecção experimental por Trypanosoma
evansi em ratos. Acta Scientiae Veterinariae, v. 35, n. 1, p. 67-71, 2007.
DUARTE, D. P.; OTT T.; LAZZAROTTO, C. R.; AGUIAR F. C.; SCHNEIDER, B.;
FERREIRA,H. B.; MILETTI, L. C. Desenvolvimento de um imunoensaio para
diagnóstico diferencial da tripanossomíase de interesse veterinário: Um
levantamento preliminar da proteômica de tripomastigotas de Trypanosoma evansi
usando a abordagem LC/MS/MS para o diagnóstico diferencial. Revista de
Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 9, n. 3, 2011.
FRANCISCATO, C.; LOPES, S. T. A.; TEIXEIRA, M. M. G.; MONTEIRO, S. G.;
WOLKMER, P.; GARMATZ, B. C.; PAIM, C. B. Cão naturalmente infectado por
Trypanosoma evansi em Santa Maria, RS, Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37,
n. 1, p. 288-291, 2007.
JÚNIOR, N. F. L.; ALMEIDA, V. A.; CARVALHO, F. S.; ALBUQUERQUE, R.; SILVA,
F. L. First report of Trypanosoma cruzi infection in naturally infected dogs from
southern Bahia, Brazil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária,
Jaboticabal, v. 22, n. 1, p. 182-185, 2013.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1206
2015
LIMA, A. C. B. Natural infection of Triatoma brasiliensis brasiliensis, Caicó, Rio
Grande do Norte by trypanosoma cruzi and the study of antimicrobial peptides
in different triatomine species (hemiptera, heteroptera, reduviidae). 2013, Tese
(Mestrado), Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013. 55 f.
LUCIANO, R. M.; LUCHEIS, S. B.; TRONCARELLI, M. Z.; LUCIANO, D. M.;
LANGONI, H. Avaliação da reatividade cruzada entre antígenos de Leishmania spp.
e Trypanosoma cruzi na resposta sorológica de cães pela técnica de
imunofluorescência indireta (RIFI). Brazilian Journal of Veterinary Research and
Animal Science, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 181-187, 2009.
MENDES, R. S.; SANTANA, V. L.; JANSEN, A. N.; XAVIER, S. C. C.; VIDAL, I. F.;
ROTONDANO, T. E. F.; SOUZA, A. P. Aspectos epidemiológicos da Doença de
Chagas canina no semiárido Paraibano. Pesquisa Veterinária Brasileira, Patos,
Paraíba, v. 33, n. 12, p. 1459-1465, 2013.
MORAIS, A. N.; SOUSA, M. G.; MEIRELES, L. R.; JUNIORM N. K.; UMEZAWA, E.
S. Canine visceral leishmaniasis and Chagas disease among dogs in Araguaína,
Tocantins. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, Jaboticabal
v.22, n.2, 2013.
PINTO, A. G. S.; TOMA, H. K.; FIGUEIREDO, F. B.; MADEIRA, M. F. Evaluation of
18S rDNA PCR assay using skin fragments as a diagnostic test for Trypanosoma
caninum. Veterinary Parasitology, v. 20, n. 1-2, p. 343-346, 2014.
RAMÍRES-IGLESIAS, J. R.; ELEIZALDE, M. C.; GÓMEZ-PIÑERES, E.; MENDOZA,
M. Trypanosoma evansi: A comparative study of four diagnostic techniques for
trypanosomosis using rabbit as an experimental model. Experimental Parasitology,
v. 128, n. 1, p. 91–96, 2011.
REY, L. Parasitologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
RJEIBI, M. R.; HAMIDA, T. B.; DALGATOVA, Z.; MAHJOUB, T.; REJEB, A.; DRIDI,
W.; GHARBI, M. First report of surra (Trypanosoma evansi infection) in a Tunisian
dog. Parasite, v. 22, n. 3, 2015.
ROCHA E SILVA, E. O.; ANDRADE, J. C. R.; LIMA, A. R. Importância dos Animais
Sinantrópicos no Controle da Endemia Chagásica. Revista Saúde Pública, São
Paulo, v. 9, p. 371-381, 1975.
RODRIGUES, A.; FIGHERA, R. A.; SOUZA, T. M.; SCHILD, A. L.; SOARES, M. P.;
MILANO, J.; BARROS, C. S. L. Surtos de tripanossomíase por Trypanosoma evansi
em eqüinos no Rio Grande do Sul: aspectos epidemiológicos, clínicos,
hematológicos e patológicos. Pesquisa Veterinária Brasileira, Santa Maria, v. 25,
n. 4, p. 239-249, 2005.
SANTALUCIA, S.; CASTRO, J. L. C.; RAISER, AL. G.; CASTRO, V. S. P.;
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1207
2015
BRASEIRO, C. R.; CORRÊA, L. F. D. Uveíte associada à infecção por Trypanosoma
evansi em cães no município de Uruguaiana, RS, Brasil. Ciência Rural, v. 42, n. 12,
2012.
SANTANA, V. L.; SOUZA, A. P.; LIMA, D. A. S. D.; ARAÚJO, A. L.; JUSTINIANO, S.
V.; DANTAS, R. P.; GUEDES, P. M. M.; MELO, M. A. Caracterização clínica e
laboratorial de cães naturalmente infectados com Trypanosoma cruzi no semiárido
nordestino. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 32, n. 6, p. 536-541, 2012.
SAVANI, E. S. M. M.; NUNES, V. L. B.; GALATI, E. A. B.; CASTILHO, T. M.;
ARAUJO, F. S.; ILHA, I. M. N.; CAMARGO, M. C. G. O.; D’AURIA, S. R. N.;
FLOETER-WINTER, L. M. Ocurrence of co-infection by Leishmania chagasi and
Trypanosoma evansi in a dog in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Memórias
do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 100, n. 7, p. 739-741, 2005.
SILVA L. S. Prevalência de Soropositivos para doença de chagas em uma
amostra da população de cães domiciliados da cidade de Porto Alegre. 2002,
80p. Dissertação (Mestrado em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares) –
Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
2002.
SILVA, A. P.; ANJOS, B. L.; SCHMIDT, V. A. O.; AMARAL, A. S.; IRIGOYEN, L. F.;
SCHMIDT, C.; SILVA, C. F. Doença de Chagas em um Cão. In: 35º CONBRAVET,
2008, Gramado, Rio Grande do Sul. Anais do Conbravet, resumo R0728-1, 2008.
SILVA, A. S.; COSTA, M. M.; LOPES, S. T. A.; MONTEIRO, S. G. Alterações
hematológicas em coelhos infectados experimentalmente pelo Trypanosoma evansi.
Ciência Rural, v. 38, n. 2, p. 538-542, 2008.
SILVA, P. B. Aspectos Clínicos Epidemiológicos da Infecção por Trypanosoma cruzi
em Cães Naturalmente Infectados no Município de São Domingos do Capim – Pará.
In: XXIV Seminário de Iniciação Científica da UFPA, 2013, resumo ISSN 21761213, 2013.
SOUZA, A. I.; JÚNIOR-PAULINO, D.; SOUSA, M. G.; CAMACHO, A. A. Aspectos
clínico-laboratoriais da Infecção Natural por Trypanosoma cruzi em cães de Mato
Grosso do Sul. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 5, p. 1351-1356, 2008.
SOUZA, A. I.; OLIVEIRA, T. M. F. S.; MACHADO, R. Z.; CAMACHO, A. A.
Soroprevalência da infecção por Trypanosoma cruzi em cães de uma área rural do
Estado de Mato Grosso do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 29, n. 2, p. 150152, 2009.
TOCHETTO, C.; SILVA, A. S.; PIEREZAN, F.; ZANETTE, R.; MONTEIRO, S.
Paralisia dos membros pélvicos em ratos infectados cronicamente com
Trypanosoma evansi: relato de caso. Revista da FZVA. Uruguaiana, v. 17, n. 2, p.
159-169, 2010.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1208
2015
TRONCARELLI, M. Z.; CAMARGO, J. B.; MACHADO, J. G.; LUCHEIS, S. B.;
LANGONI, H. Leishmania spp. and/or Trypanosoma cruzi diagnosis in dogs from
endemic and nonendemic areas for canine visceral leishmaniasis. Veterinary
Parasitology, v. 164, n. 2-4, p. 118-123, 2009.
ROUX, E.; VENÂNCIO, A. F.; GIRRES, J. F.; ROMAÑA, C. A. Spatial patterns and
eco-epidemiological systems – part I: multi-scale spatial modelling of the occurrence
of Chagas disease insect vectors. Geospatial Health, v. 6, n. 1, p. 41-51, 2011.
VIOL, M. A.; LIMA, V. M. F.; AQUINO, M. C. C.; GALLO, G.; ALVES, I. P.;
GENEROSO, D.; LANGONI, H.; NUNES, C. M.; PERRI, S. H. V.; LUCHEIS, S. B.;
BRESCIANI, K. D. S. Ocorrência de Trypanosoma spp. em Cães no Município de
Araçatuba, SP. In: 38º Conbravet. Anais..., Resumo 544, 2010.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1209
2015
Download