MALÁRIA MALÁRIA MALÁRIA

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MALÁ
MALÁRIA
MALÁRIA
PROTOZOÁRIOS
Sarcomastigophora
Mastigophora
Apicomplexa
Sarcodina
• Agente Etioló
Etiológico:
Ciliophora
Babesia
Trypanosoma
Entamoeba
Eimeria
Leishmania
Acanthamoeba
Isospora
Giardia
Naegleria
Sarcocystis
Trichomonas
Endolimax
Toxoplasma
Iodomoeba
Plasmodium
Balantidium
• Plasmodium vivax Î Terçã benigna
• Plasmodium falciparum Î Terçã maligna
• Plasmodium malariae Î Quartã benigna
• Plasmodium ovale Î Terçã benigna
• Morfologia:
Fígado
Mosquito
Cryptosporidium
MALÁRIA
HOMEM
Hemácia
• Morfologia:
• Morfologia:
• Esporozoí
Esporozoíto
• Trofozoí
Trofozoíto jovem
• Trofozoí
Trofozoíto maduro ou amebó
amebóide
• Esquizonte
• Rosá
Rosácea ou meró
merócito
• Merozoí
Merozoíto
• Macrogametó
Macrogametócito
• Microgametó
Microgametócito
• Ovo ou zigoto
• Oocineto
• Oocisto
MALÁRIA
• Biologia:
• Hábitat
• Homem Î Fígado e Hemá
Hemácias
• Mosquito Î Estômago e Glândulas salivares
• Ciclo: Heteroxênico
• Homem: H.I. Î Assexuada - Esquizogonia (Merogonia)
Merogonia)
• Anopheles:
Anopheles: H.D. Î Sexuada - Conjugaç
Conjugação
• Homem:
• Fase Exoeritrocí
Exoeritrocítica ou Ciclo pré
pré-eritrocí
eritrocítico ou Ciclo
tissular
• Fase Eritrocí
Eritrocítica
1
• Patogenia:
MALÁRIA
• As
manifestaç
manifestações clí
clínicas e patoló
patológicas estão
condicionadas ao ciclo eritrocí
eritrocítico assexuado.
• Destruiç
Destruição das hemá
hemácias e conseqü
conseqüente liberaç
liberação dos
parasitos na circulaç
circulação.
• Liberaç
Liberação de metabó
metabólitos na circulaç
circulação.
• A passagem dos parasito pelo fí
fígado não é patogênica e
não determina sintomas
• Desta forma o mecanismo patogênico da malá
malária
fundamentafundamenta-se nos seguintes fenômenos:
• Destruiç
Destruição dos eritró
eritrócitos parasitados;
• Toxicidade resultante da liberaç
liberação de citocinas;
• Seqü
Seqüestros dos eritró
eritrócitos parasitados na rede capilar –
P. falciparum;
falciparum;
• Lesão capilar por imunocomplexos – P. malariae.
malariae.
MALÁRIA
• Patogenia:
• Destruiç
Destruição dos eritró
eritrócitos parasitados
• Presente em todos os tipos de malá
malária;
• Desenvolvimento de ANEMIA
• Em alguns casos a anemia não se relaciona com a
parasitemia.
parasitemia. Sua gênese pode estar ligado a outros
fatores:
• Destruiç
Destruição de eritró
eritrócitos nãonão-parasitados pelo
sistema imune;
• Participaç
Participação de autoauto-anticorpos com afinidades tanto
para o parasito como para o eritró
eritrócito;
• Disfunç
Disfunção da medula óssea estimulada por aç
ação de
citocinas
MALÁRIA
• Patogenia:
• Toxicidade resultante da liberaç
liberação de citocinas
• Seria uma ativaç
ativação e mobilizaç
mobilização de cé
células
imunocompetentes (monó
(monócitos e macró
macrófagos);
• Essas cé
células são ativadas por produtos do parasito
(hemozoí
hemozoína),
na), essa ativaç
ativação irão induziinduzi-las a produzir
tais citocinas endó
endógenas;
• As citocinas endó
endógenas agem no parasitos, entretanto,
pode provocar transtorno para o hospedeiro: Febre e
Mal estar;
• Citocinas:
• Fator de necrose tumoral – TNF
• Interleucina – 1 (IL(IL-1, ILIL-6 e ILIL-8)
MALÁRIA
• Patogenia:
• Toxicidade resultante da liberaç
liberação de citocinas
• O TNFTNF-α está
está elevada tanto na malá
malária por P. vivax
quanto a por P. falciparum;
falciparum;
• O TNFTNF-α está
está associado com o pior prognó
prognóstico da
malá
malária falciparum.
falciparum.
• AcreditaAcredita-se que esta citocina estimula,
estimula, de forma direta, o
endoté
endotélio;
• Ela també
também estimula, de forma indireta, molé
moléculas de
citoaderência;
• O estí
estímulo no endoté
endotélio promove a saí
saída de lí
líquidos para o
espaç
espaço tecidual de órgão nobres – Pulmão e Rins.
• As citocinas també
também inibem a gliconeogênese Æ
Hipoglicemia.
MALÁRIA
• Patogenia:
• Seqü
Seqüestros dos eritró
eritrócitos parasitados na rede
capilar.
• Ocorre na malá
malária pelo P. falciparum;
falciparum;
• O P. falciparum induz modificaç
modificações na superfí
superfície da
célula parasitada, que permitem a sua adesão à parede
endotelial dos capilares;
• Este fenômeno de aderência é mediado por proteí
proteínas
dos parasitos expressas na superfí
superfície das hemá
hemácias
infectadas e não infectadas;
• Esta citoaderência ocorre principalmente nas vênulas
de órgão vitais: Cé
Cérebro, Coraç
Coração, Fí
Fígado, Rins,
Intestino.
MALÁRIA
• Patogenia:
• Lesão capilar por deposiç
deposição de imunocomplexos
• Ocorre na malá
malária pelo P. malariae;
malariae;
• A malá
malária pode induzir a formaç
formação de imunocomplexos
os mesmos podem ser depositados nos glomé
glomérulos e
desenvolver quadros de glomerulonefrite;
glomerulonefrite;
• Este quadro altera a permeabilidade dos capilares
glomerulares,
glomerulares, isto induz uma perda maciç
maciça de proteí
proteínas
• Quadro clí
clínico:
• A fase sintomá
sintomática iniciainicia-se com um malmal-estar,
cefalé
cefaléia, cansaç
cansaço e mialgia
• O ataque paroxí
paroxístico agudo (acesso malá
malárico)
rico) Æ
Calafrio, Sudorese e Febre
2
MALÁRIA
• Quadro clí
clínico:
MALÁRIA
• Quadro clí
clínico:
• Apó
Após a fase inicial a febre assume um cará
caráter intermitente
• O paciente com malá
malária
relacionado com o momento da ruptura das hemá
hemácias
• A periodicidade dos sintomas está
está na dependência do
tempo de duraç
duração dos ciclos eritrocí
eritrocíticos de cada espé
espécie
de Plasmó
Plasmódio:
• P. falciparum Æ 36 a 48h (Terç
(Terçã maligna)
• P. vivax Æ 48h (Terç
(Terçã benigna)
• P. ovale Æ 48h (Terç
(Terçã benigna)
• P. malariae Æ 72h (Quartã benigna)
• No caso de mais de um ciclo num mesmo hospedeiro o
acesso malá
malárico pode ser diá
diário.
• Intensa debilidade fí
física
• Náuseas
• Vômitos
• Esplenomegalia
• Hepatomegalia
• Anemia Æ Mais intensa
ainda pode apresentar:
nos pacientes com
falciparum
• Leucopenia
• Plaquetopenia
• Proteinú
Proteinúria acentuada
• Hipoalbuminemia
MALÁRIA
• Epidemiologia:
• Ocorre nas áreas tropicais e subtropicais do mundo
• Atualmente são registrados no mundo cerca de 300 a 500
milhões de novos casos por ano
• 90% África Tropical Æ 1,7 milhão de mortes por ano
• O resto encontraencontra-se na Amé
América Central e do Sul, Sudeste Asiá
Asiático
e Ilhas da Oceania
• Amé
América Latina o maior nú
número de casos ocorre na
P.
• MALÁRIA GRAVE:
• Malária cerebral
• Insuficiência
renal
aguda
• Edema
pulmonar
agudo
• Hipoglicemia
• Icterícia
• Hemoglobinúria
MALÁRIA
• Epidemiologia:
• NotaNota-se uma prevalência maior:
•
•
•
•
•
Garimpeiros
Trabalhadores da agropecuá
agropecuária
Trabalhadores envolvidos em projetos de colonizaç
colonização
Migrantes que se aglomeram nas periferias dos grandes centros
Pessoas que vivem em má
más condiç
condições de habitaç
habitações associadas à
proximidades dos criadouros
Amazônia brasileira:
• 500 mil casos/ano
• As crianç
crianças e os adolescentes são as maiores ví
vítimas da
malá
malária
• No Brasil a malá
malária possui distribuiç
distribuição heterogênea,
depende da atividade desenvolvida pela populaç
população
3
MALÁRIA
• Diagnó
Diagnóstico:
MALÁRIA
Esfregaç
Esfregaço delgado
Gota espessa
• Clí
Clínico:
• É de certa forma difí
difícil, pois, assemelhaassemelha-se a outras infecç
infecções
aguda do homem.
• Pacientes semisemi-imunes ao Plasmó
Plasmódio pode ter o parasito e não
apresentar sintomatologia (Á
(África)
• Laboratorial:
• Pesquisa do parasito no sangue perifé
periférico: Gota espessa ou
esfregaç
neo
esfregaço sangüí
sangüíneo
• Diagnó
Diagnóstico:
• Laboratorial:
• Utilizaç
Utilização de anticorpos para detectar a presenç
presença de proteí
proteínas
e/ou enzimas produzidas pelos plasmó
plasmódios:
• Proteí
Proteína 2 (PfHRP
(PfHRP--2) Æ P. falciparum
• Enzima desidrogenase do lactato (pDHL)
pDHL) Æ Quatro espé
espécies
Esfregaç
Esfregaço delgado
de Plasmó
Plasmódio.
MALÁRIA
• Profilaxia:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Medidas de proteç
proteção individual:
Proteger se contra a picada do anofelino
Evitar de se aproximar das áreas de risco apó
após o entardecer
e logo ao amanhecer do dia
Usar repelente
Telar janelas e portas
Usar mosqueteiros
Quimioprofilaxia
Medidas de proteç
proteção coletivas:
Combate ao vetor adulto
Medidas de combate às larvas
Saneamento bá
básico
Medidas para melhorar as condiç
condições de vida
Busca de vacinas contra a malá
malária
4
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