Planserv apoia fiMarço Roxofl para ampliar conscientização

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Secretaria da Administração - Governo da Bahia -
Planserv apoia “Março Roxo” para ampliar conscientização sobre a epilepsia
Notícias
Postado em: 20/03/2017 14:03
Apesar de ser conhecida há tanto tempo, ainda hoje a doença é cercada por preconceitos, motivo
pelo qual foi criado o movimento “Março Roxo”, que busca informar a sociedade sobre a doença.
Março é o mês dedicado à conscientização a respeito da epilepsia, uma das condições mais antigas
que atingem o ser humano. Apesar de ser conhecida há tanto tempo, ainda hoje a doença é cercada
por preconceitos, motivo pelo qual foi criado o movimento “Março Roxo”, que busca informar a
sociedade sobre a doença. “Apoiamos esta data porque entendemos que a conscientização das
pessoas através do conhecimento é a melhor forma de vencer qualquer tipo de preconceito”, conta a
Coordenadora Geral do Planserv, Cristina Cardoso.
Quando as pessoas entendem que a epilepsia não é contagiosa nem causada por nenhum ser
místico do mal, como equivocadamente acreditam alguns, elas lidam melhor com as manifestações
da doença, quando ocorrem. Qualquer pessoa pode desenvolver epilepsia ao longo da vida e quem
tem o diagnóstico “deve conhecer bem o que a Ciência reúne de dados sobre a patologia, inclusive
por uma questão de autoconhecimento. Quanto mais informações tiver sobre sua condição, mais
fácil será lidar com possíveis preconceitos que, infelizmente, persistem em nossa sociedade”, alerta
a psicóloga da Coordenação de Prevenção do Planserv, Márcia Deocleciano.
A psicóloga sugere, ainda, que pacientes com epilepsia recebam o devido suporte familiar (a família
também precisa compreender o problema), participem de grupos e redes de apoio e, sobretudo,
“não abram mão de sua vida social nem dos seus objetivos de vida por conta da patologia que, na
maioria dos casos, não prejudica as atividades laborais e permite uma inserção normal no ambiente
de trabalho e na sociedade”, completa.
Esclarecimentos – De acordo com o Ministério da Saúde, as causas mais comuns da epilepsia são
uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por
exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas ou drogas.
Há casos em que a origem da doença está relacionada a uma má formação congênita do cérebro.
As crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras. As convulsivas são quando a
pessoa contrai os músculos involuntariamente. Neste caso, alguns sintomas podem (ou não)
acompanhar as convulsões: perda de consciência, espuma nos lábios, mordida na língua (causada
pela contração muscular) e eliminação de urina e fezes (pelo relaxamento dos esfíncteres). Além
disso, podem ocorrer ausências, quando a pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio
por alguns segundos ou quando a pessoa não tem controle de seus atos, fazendo movimentos
automáticos, como caminhar sem direção.
O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais
anormais, que são a origem das crises epilépticas. Casos com crises frequentemente e
incontroláveis são candidatos à intervenção cirúrgica. “Como em muitos casos as crises epiléticas
não são previsíveis, essas pessoas precisam de ajuda principalmente para lesões ou fraturas
http://www.saeb.ba.gov.br
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durante as convulsões”, alerta a enfermeira Ângela Nolasco, Coordenadora de Prevenção do
Planserv.
Algumas dicas nesse sentido são: manter a calma e tranqüilizar as pessoas ao redor; evitar que o
paciente caia bruscamente ao chão; mantê-lo em lugar seguro, com a cabeça protegida com algo
macio; não impedir seus movimentos durante a crise e retirar objetos próximos que possam
machucá-lo. Vale a pena afrouxar as roupas, se for preciso. Além disso, não é necessário jogar
água, dar tapas nem oferecer nada para o paciente cheirar. O ideal é permanecer ao lado da pessoa
até que ela recupere a consciência. Se a crise convulsiva durar mais que cinco minutos sem sinais
de melhora, peça ajuda médica. E, quando a crise passar, é muito importante deixar a pessoa
descansar.
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