CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS LEILIANE ALVES DE SOUZA SEXO, TIPO DE ZUMBIDO E PRESENÇA DE ALTERAÇÃO AUDITIVA EM INDIVÍDUOS COM QUEIXA DE ZUMBIDO Porto Velho 2016 LEILIANE ALVES DE SOUZA SEXO, TIPO DE ZUMBIDO E PRESENÇA DE ALTERAÇÃO AUDITIVA EM INDIVÍDUOS COM QUEIXA DE ZUMBIDO Artigo apresentado ao Centro Universitário São Lucas de Porto Velho (Rondônia), como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fonoaudiologia. Orientadora: Fga. Esp.Tamier Viviane Souza Costa. Porto Velho 2016 LEILIANE ALVES DE SOUZA SEXO, TIPO DE ZUMBIDO E PRESENÇA DE ALTERAÇÃO AUDITIVA EM INDIVÍDUOS COM QUEIXA DE ZUMBIDO Artigo apresentado à Comissão Examinadora do Centro Universitário São Lucas, como requisito de aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Fonoaudiologia. Orientadora Esp. Tamier Viviane Souza Costa. Porto Velho,05 de dezembro de 2016. Avaliação/Nota: BANCA EXAMINADORA Mª. Fernanda Soares Aurélio Patatt CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS Esp. Liliane Barbosa Rodrigues CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS Esp. Tamier Viviane Souza Costa CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS SEXO, TIPO DE ZUMBIDO E PRESENÇA DE ALTERAÇÃO AUDITIVA EM INDIVÍDUOS COM QUEIXA DE ZUMBIDO1 Leiliane Alves de Souza 2 RESUMO: O presente estudo objetivou caracterizar indivíduos com queixas de zumbido quanto ao sexo, tipo de zumbido (pitch) e presença de alteração auditiva. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter transversal. Participaram desta pesquisa 94 sujeitos, com queixa de zumbido, com idades entre 18 e 56 anos, usuários e não usuários da Clínica de Fonoaudiologia do Centro Universitário São Lucas. Todos os aspectos éticos foram preconizados e todos os participantes concordaram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Todos os participantes foram submetidos à realização de anamnese seguida de audiometria tonal liminar. O sexo feminino compôs 67,0% (n=63) da amostra enquanto que 33,0% (n=31) foi composta pelo sexo masculino. Do número total de sujeitos participantes a média de idade apresentada foi de 34,1 anos, com idade mínima de 18 e máxima de 56 anos, com intervalo de confiança de 2,2 anos e desvio padrão de 10,8. Desses sujeitos 61,7% (n=58) apresentaram queixa de zumbido de pitch agudo e 37,2% (n=35) do tipo grave. Ao se analisar possível presença de perda auditiva constatou-se que 67,0% (n=63) da população estudada apresentou limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade, o que demonstrou significância estatística quando comparado à presença de alteração auditiva. Conclui-se que as pessoas que apresentam queixa de zumbido são, em sua maioria, do sexo feminino, queixam-se de zumbido de pitch agudo e possuem limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. PALAVRAS CHAVE: Zumbido. Audiometria. Perda auditiva. ABSTRACT: The present study aimed to characterize individuals with tinnitus complaints regarding sex, type of tinnitus (pitch) and presence of auditory alteration. It is a quantitative cross-sectional research. A total of 94 subjects, complaining of tinnitus, aged between 18 and 56 years, users and non-users of the Speech Therapy Clinic of Centro Universitário São Lucas participated in this study. All ethical aspects were advocated and all the participants agreed and signed the free and informed consent form. All participants were submitted to anamnesis followed by pure tone audiometry. The female sex composed 67.0% (n = 63) of the sample, while 33.0% (n = 31) was composed by the male sex. From the total number of participants, the average age presented was 34.1 years, with a minimum age of 18 and a maximum of 56 years, with a confidence interval of 2.2 years and a standard deviation of 10.8. Of these subjects, 61.7% (n = 58) presented a complaint of acute pitch tinnitus and 37.2% (n = 35) of the severe type. When analyzing the possible presence of auditory alteration, 67.0% (n = 63) of the studied population presented auditory thresholds within the standards of normality, which demonstrated statistical significance when compared to alteration auditory. It is concluded that people who present tinnitus complaints are mostly female, complain of acute tinnitus and have auditory thresholds within the standards normality. KEYWORDS: Tinnitus. Audiometry. Hearing Loss. 1 Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fonoaudiologia sob orientação da professora Esp. Tamier Viviane Souza Costa E-mail: [email protected] 2 Leiliane Alves de Souza, graduanda em Fonoaudiologia do Centro Universitário São Lucas, 2016. E- mail: [email protected] 4 1 INTRODUÇÃO Segundo Fukuda (2000) o zumbido é classificado como uma percepção de som não relacionada ao ambiente, sendo produzido pelo próprio sistema auditivo ou por outras estruturas vizinhas. É uma manifestação que pode ser causada por diversos fatores e afecções metabólicas, otológicas, cardiovasculares, neurológicas, odontológicas, farmacológicas e psicológicas que podem estar presentes conjuntamente em um mesmo paciente (KNOBEL, 2001). A existência do zumbido pode vir a ser um fator de grande repercussão na vida de um indivíduo, pois pode causar insônia, dificuldade de concentração em atividades do dia a dia ou até mesmo em atividades profissionais e em sua vida social (SANCHEZ et al., 2005). Em alguns casos o zumbido pode alterar o equilíbrio emocional do indivíduo provocando ou acentuando situações de ansiedade e depressão (SANCHEZ, 2003). Estudo relata que, além dos transtornos mencionados anteriormente, existe uma possível relação entre presença de zumbido e ocorrências de suicídio (LEWIS, 1994). A literatura é controversa quando se trata da influência do sexo no predomínio do zumbido, contudo alguns estudos relatam um modesto aumento da prevalência deste sintoma no sexo feminino (SANCHEZ, 2003). Ao se estudar a prevalência do zumbido em indivíduos com limiares dentro dos padrões de normalidade Urnau e Tochetto (2011) observaram que a maior parte de sua amostra relata zumbido de pitch agudo. O zumbido está vigorosamente associado a pacientes portadores de perdas auditivas e estudos afirmam que 85 a 96% dos sujeitos com tal queixa apresentam algum tipo de perda auditiva, podendo indicar que o zumbido acontece em decorrência da perda auditiva existente (FOWLER, 1994; SANCHEZ et.al, 2004). Porém há casos de indivíduos com limiares dentro dos padrões de normalidade que relatam queixas de zumbido, entretanto em porcentagem menor (KNOBEL, 2001; ESTEVES et al., 2012). Em virtude de não existirem estudos que visem caracterizar indivíduos com queixa de zumbido na região norte, torna-se cada vez mais necessária a realização de pesquisas envolvendo tal sintoma. 5 Mediante ao exposto, o objetivo do presente estudo foi caracterizar indivíduos com queixa de zumbido quanto ao sexo, tipo de zumbido (pitch) e presença de alteração auditiva. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter transversal, que faz parte de um estudo maior intitulado “Relação entre Zumbido e Alterações do sistema Eferente Olivococlear Medial”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário São Lucas sob o número 1.737.915/2016 (ANEXO A). A coleta de dados ocorreu no período compreendido entre abril e julho de 2016 na clínica de Fonoaudiologia do Centro Universitário São Lucas, mediante autorização da coordenação desta clínica (ANEXO B), que é referência na região Norte e funciona como espaço de prestação de serviços e que tem como objetivo auxiliar na formação profissional e atender a comunidade. Para esta pesquisa foram adotados os seguintes critérios de inclusão: possuir idade entre 18 e 59 anos e de queixa de zumbido uni ou bilateral. A amostra foi definida por conveniência, ou seja, participaram aqueles com maior acessibilidade. Noventa e sete sujeitos foram abordados, tanto na recepção da clínica supracitada, bem como em pontos da cidade de Porto Velho (RO) tais como avenidas, terminais de transporte coletivo e praças da cidade. Acadêmicos da instituição na qual a coleta de dados foi realizada também foram convidados a compor a amostra do presente estudo. Todos foram esclarecidos sobre os objetivos e procedimentos empregados nesta pesquisa e concordaram em participar da mesma assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o termo de autorização que permitia as pesquisadoras acompanharem o atendimento audiológico, quando era realizado pelos estagiários. Destes, dois foram excluídos devido alteração na meatoscopia, sendo encaminhados para o médico otorrinolaringologista, e um foi excluído por não finalizar a avaliação audiológica. A partir disto, participaram da presente pesquisa, 94 indivíduos usuários ou não da clínica supracitada. 6 Para o desenvolvimento do estudo utilizou-se de formulário contendo dados de identificação do paciente, dados gerais da saúde do paciente, queixas e achados audiológicos (APÊNDICE B), visando organização dos resultados da coleta. Para a realização da anamnese foi utilizado o proposto pelo setor de audiologia da clínica na qual foi realizada a coleta de dados (ANEXO C). Para realização da meatoscopia foi utilizado otoscópio marca Heidji. A audiometria tonal foi realizada utilizando-se cabina acústica e audiômetro da marca Amplaid, modelo A117 Plus ou audiômetro da marca Interacoustics, modelo AD229b. Primeiramente foi realizada anamnese e realizado preenchimento do formulário da coleta de dados. Posteriormente era realizada a meatoscopia, sendo que os sujeitos que não apresentaram alteração neste procedimento eram encaminhados à realização de avaliação audiológica, com audiometria tonal e logoaudiometria. Tais procedimentos foram realizados por estagiários do setor de audiologia clínica, sob supervisão, e pelas próprias pesquisadoras. Os resultados foram compilados e tabulados em planilhas do Excel e submetidos à análise estatística com o teste Igualdade de Duas proporções, visando caracterizar os indivíduos quanto ao sexo, tipo de zumbido (pitch) mais relatado e presença de alteração auditiva. Também foi utilizada análise descritiva para definir média, mediana, desvio padrão e intervalo de confiança para a idade. O nível de significância adotado foi de 5%. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente estudo a média de idade encontrada nos sujeitos avaliados foi de 34,1 anos, com idade mínima de 18 e máxima de 56 anos, com intervalo de confiança de 2,2 e desvio-padrão de 10,8. O achado do presente estudo corrobora o encontrado em pesquisa desenvolvida com 52 indivíduos que verificou idade média de sujeitos com queixa de zumbido de 29 anos (STEINMETZ et al., 2009), porém diverge do averiguado em pesquisa desenvolvida no hospital universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro que apontou média de idade de indivíduos com queixa de zumbido de 60,14 anos (PINTO et al., 2008). Tal divergência possivelmente deva-se ao fato de que 7 muitos participantes da presente pesquisa eram estudantes da instituição na qual o estudo foi realizado, resultando em uma idade média significativamente menor ao obtido no último estudo referido. Em análise quanto ao gênero mais acometido pelo sintoma do zumbido, o presente estudo observou que mulheres referem esta queixa com mais frequência, demonstrando significância estatística quando comparado ao gênero masculino (tabela1). Tabela 1 – Predomínio de zumbido de acordo com o gênero SEXO N % Feminino 63 67,0% Masculino 31 33,0% P-valor <0,001* Teste aplicado: Igualdade de duas proporções Legenda: N - Número de sujeitos; % - Porcentagem; * - Valor significante. Bem como verificado neste estudo, pesquisa desenvolvida com 147 sujeitos na cidade de São Paulo, evidenciou predomínio da queixa de zumbido no sexo feminino (61,9%) (MOREIRA et al., 2011). Em contrapartida, pesquisadores afirmam que a prevalência de zumbido é maior em indivíduos do sexo masculino e relacionam este achado a exposição a ruídos ocupacionais, tendo em vista que os homens realizam funções que exigem maior exposição a ruídos do que as mulheres (STEINMETZ et. al., 2009). Cabe ressaltar que existem diversos fatores que podem estar associados à presença da queixa de zumbido, não somente o ruído (KNOBEL, 2001) (Tabela 1). Em relação ao pitch do zumbido relatado pelos participantes deste estudo durante anamnese, que fora classificado como grave e agudo, observou-se prevalência da queixa no zumbido de pitch agudo (tabela 2). Tal dado corrobora com o que fora evidenciado por estudo realizado em São Paulo onde foi verificado que o zumbido de pitch agudo foi o mais frequente em sua amostra. (MORAES e GIL, 2012). Também fora evidenciado pela literatura que o zumbido de indivíduos que queixam-se de pitch agudo, se situa nas frequências agudas, mais precisamente nas frequências de 6 e 8 KHz (URNAU e TOCHETTO, 2011). 8 Tabela 2 – Predomínio do pitch do zumbido relatado em anamnese TIPO DE ZUMBIDO PITCH N % Agudo 58 61,7% Grave 35 37,2% P-valor <0,001* Teste aplicado: Igualdade de duas proporções Legenda: N - Número de sujeitos; % - Porcentagem; * - Valor significante. Buscou-se caracterizar a audição dos indivíduos estudados e o presente estudo constatou que há significância estatística para a prevalência de limiares dentro da normalidade, o que fora evidenciado pela tabela 3. Tabela 3 – Caracterização audiológica em indivíduos com zumbido AUDIÇÃO N % Limiares Normais 63 67,0% P-valor <0,001 Perda Auditiva 31 33,0% Teste aplicado: Igualdade de duas proporções Legenda: N - Número de sujeitos; % - Porcentagem; * - Valor significante. Indo de encontro ao obtido no presente estudo, Esteves (2012), em pesquisa desenvolvida com 22 sujeitos com queixa de zumbido, observou que 68,2% destes indivíduos apresentaram algum tipo de perda auditiva. Esta divergência possivelmente também deve-se ao fato da amostra desta pesquisa contar com a participação de adultos jovens estudantes da instituição de ensino na qual o estudo foi desenvolvido. Este estudo contribui com a Fonoaudiologia, pois não há pesquisas semelhantes a esta na região norte que também traga dados importantes sobre a presença ou ausência de perda auditiva em indivíduos com zumbido, assim como o pitch mais relatado pelos mesmos. Sendo assim, novos estudos caracterizando a audição desses sujeitos também são necessários para melhor compreender o zumbido, etiologia e tratamento desta afecção e contribuir com a literatura atual. O presente estudo apresentou como limitação a dificuldade encontrada em recrutar sujeitos com disponibilidade e interesse em participar da pesquisa. Diante de tal dificuldade, as pesquisadoras foram em busca de participantes em diversos 9 pontos da cidade de Porto Velho-RO, o que pode ter resultado em uma amostra reduzida. 4 CONCLUSÃO Assim conclui-se que os indivíduos da amostra que apresentam queixa de zumbido são, em sua maioria, do sexo feminino, apresentam zumbido de pitch agudo e limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. REFERÊNCIAS ESTEVES, C.C. et al. Audição, zumbido e qualidade de vida: um estudo piloto. Rev. CEFAC, SãoPaulo, v. 14, n. 5, p. 836-843, 2012. FOWLER, E.P. Head noises in normal and in normal and disordered ears: significance, measurement, differentiation and treatment. ArchOtolaryngol, v. 39, n. 6, p. 498-503, 1944. FUKUDA, F.Surdezes de origem metabólica, vascular e auto-imune. Zumbidos. In: HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A,2000. KNOBEL, K.; ALMEIDA, K. Perfil dos pacientes em terapia para habituação do zumbido (TRT). FonoaudiologiaBrasil, v. 1, n. 2, p. 33-43, 2001. LEWIS, J. E.; STEPHENS, S. D. G.; MCKENNA, L. TINNITUS AND SUCIDE. Clinical Otolaryngology & Allied Sciences, v. 19, n. 1, p. 50-54, 1994. MOREIRA, M. D.; et al. Zumbido: possível associação com alterações cervicais em idosos. Arquivos Int. Otorrinolaringol. (Impr.), São Paulo, v. 15, n. 3, p. 333-337, 2011. PINTO, P. C. L.; HOSHINO, A. C.; TOMITA, S. Características dos pacientes com queixa de zumbido atendidos em ambulatório especializado-hucf. Cad. saúde colet. Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 437-448, 2008. 10 SANCHEZ, T.G. Zumbido: Análise crítica de uma experiênciade pesquisa. São Paulo, 2003 (Tese de Livre-Docência, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). SANCHEZ, T. G.et al. Zumbido em pacientes com audiometria normal: caracterização clínica e repercussões. Rev. Bras. 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(Impr.), São Paulo, v. 15, n. 3, p. 333-337, Sept. 2011 . 11 APÊNDICES APÊNDICE A – Termo de autorização para acompanhamento de atendimento TERMO DE AUTORIZAÇÃO Eu, ______________________________________________________, portador (a) do R.G sob nº ________________________, autorizo as pesquisadoras Tamier Viviane Souza Costa, Elaine Cristina Lima Ferreira, Leiliane Alves de Souza, Lindomar Pereira de Lima, Ana Carolina Almeida Portella e Fabiana Vieira de Souza, a acompanharem a minha avaliação audiológica, realizada no setor de audiologia da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas. Estou ciente, que caso eu não atenda ao perfil exigido pelo estudo, fato este já elencado pelas pesquisadoras, todo o material previamente coletado (Termo de Consentimento Livre Esclarecido e este termo de autorização), será picotado e descartado em lixo reciclável. Porto Velho, ____ de ____________ de 20___. ____________________________________________ Assinatura 12 APÊNDICE B – Formulário para anotação dos resultados PROJETO: RELAÇÃO ENTRE A QUEIXA DE ZUMBIDO COM ALTERAÇÕES DO SISTEMA EFERENTE OLIVOCOCLEAR MEDIAL ROTEIRO DE ENTREVISTA E RESULTADOS I - IDENTIFICAÇÃO Nº _________________________ Nome:__________________________________________________________ Data de Nascimento:____/____/_______ Idade atual:_____ Sexo ( )M ( )F __________________________________________________________________________ II -DADOS GERAIS Apresenta zumbido? О Não O Sim О OD O OE. Tipo:___________________ Apresenta Problemas Neurológicos? O Sim O Não Esteve exposto a ruído? О Sim Quantas horas:_______Tipo de Ruído:__________ О Não Toma ou Tomou antibiótico: O Sim Qual antibiótico:___________Quanto tempo:_________ О Não Tem dificuldade em entender a fala das outras pessoas? О Sim О Não Apresenta dificuldade de atenção a presença de outro som? О Sim О Não __________________________________________________________________________ II -ACHADOS AUDIOLÓGICOS AUDIOMETRIA TONAL OD 250 HZ 500HZ VO VA OE 250 HZ 500HZ VO VA 1000 HZ 2000 HZ 3000 HZ 4000 HZ 6000 HZ 8000 HZ 1000 HZ 2000 HZ 3000 HZ 4000 HZ 6000 HZ 8000 HZ 13 ANEXOS ANEXO A –Carta de aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) 14 15 16 ANEXO B – Carta de anuência da Clínica de Fonoaudiologia do Centro Universitário São Lucas 17 ANEXO C – Roteiro de anamnese proposto pelo setor de audiologia da Clínica de Fonoaudiologia do Centro Universitário São Lucas 18 19 ANEXO D – Termo de aceite de orientação Leiliane Alves de Souza