GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EXPERIÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE Abordagem integrada na atenção as pessoas com HAS, DM e fatores de risco para DCV, através de uma Ação Programática E-MAIL MAIL PARA CONTATO – [email protected] APRESENTAÇÃO Ü ALGUNS CONCEITOS Ü CONTEXTO DESTA EXPERIÊNCIA: O SSC Ü O ´PROBLEMA´:: HAS, DM E FR PARA DCV Ü COMO LIDAR COM ESSES PROBLEMAS? Ü PASSOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA AÇÃO PROGRAMÁTICA Ü ALGUNS RESULTADOS Ü ASPECTOS POSITIVOS E DIFICULDADES Ü MATERIAL PRODUZIDO NO PROCESSO AÇÕES PROGRAMÁ PROGRAMÁTICAS “ conjunto de atividades que visam organizar as ações de saúde para problemas (ou necessidades) freqüentes nas populações de um determinado território território..” ØSão instrumentos de planejamento planejamento;; ØSistematizam e organizam as ações de saúde saúde;; ØAmpliam acesso e qualificam as ações de saúde saúde;; ØAbordagem em equipe interdisciplinar interdisciplinar;; ØIntegram atividades de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde. O CONTEXTO PARA AS AÇ AÇÕES PROGRAMÁ PROGRAM ÁTICAS ØConhecer o território e identificar problemas / necessidades; ØEleger prioridades; ØDefinir os objetivos e estabelecer metas; ØDefinir e implementar as ações de saúde; ØEstabelecer qual é a equipe de trabalho e o papel de cada um; ØEstabelecer um sistema de registro e acompanhamento (vigilância em saúde); ØEstabelecer indicadores para monitoramento e avaliação; ØEducação permanente. O Serviço de Saúde Comunitária O SSC é um serviço de APS, fundado em 1983 com a Residência em Medicina de Família e Comunidade. Desde 2004 desenvolve também um Programa de Residência Integrada em Saúde da Família e Comunidade. Conta com 12 Unidades de Saúde (38 ESF) localizadas em áreas de periferia urbana de Porto Alegre, sendo responsável por uma população de 108.565 habitantes. O PROBLEMA ØPrevalência de HAS: Brasil entre 22% a 44% Porto Alegre ~26% ØPrevalência da DM: Brasil é de ~7 % Porto Alegre é de ~9 % ØPopulação total SSC: 108.565 Ø Usuários ³ 18 anos SSC: 77.839 Ø População estimada com HAS: 20.237 Ø População estimada com DM: 6.227 ABORDAGEM INTEGRADA A HAS e o DM constituem os principais fatores de risco (FR) para as doenças cardiovasculares (DCV) que são a maior causa de mortalidade no Brasil e no mundo ocidental. A possibilidade de associação entre HAS e DM é da ordem de 50% e requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias num mesmo paciente. ØProblemas de saúde freqüentes, de grande magnitude, complexos e multifatoriais; ØComo lidar de forma integral e humanizada? ØFatores de risco vinculados aos hábitos e estilo de vida; A FAVOR ØVulnerabilidade ØEntre 60 a 80 80% % dos casos de HAS e DM podem ser tratados na APS APS.. ØImplantação da Ação Programática levou à: educação permanente + atualização + qualificação para diagnóstico, tratamento e acompanhamento + avaliação sistemática sistemática.. ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO DA AÇÃO PROGRAMÁTICA a) Sensibilização e atualização das equipes equipes;; b) Busca de apoio matricial (Cardiologia e Endocrinologia);; Endocrinologia) c) Definição de objetivos, metas e indicadores para monitorar as ações ações;; d) Implantação de sistema de registro e acompanhamento;; acompanhamento e) Implementação de protocolo clínico clínico;; DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS Gerais:: Gerais Reduzir morbi morbi--mortalidade por HAS, DM e outros FR para DCV.. DCV Específicos:: Específicos a)realizar a detecção precoce, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas portadoras de HAS, DM e outros FR para DCV DCV;; b)qualificar a assistência através de educação continuada das equipes e da implementação de protocolos assistenciais;; assistenciais c)estimular a promoção de atividades individuais e coletivas de educação em saúde com a população população;; DEFINIÇÃO DE METAS E INDICADORES Metas:: Metas “Identificar, cadastrar e acompanhar 50 50% % do número de pacientes estimados com HAS e DM no período de 2 anos de implantação, acrescendo um incremento de 5% a cada ano ano.. Indicadores (proporção de ... ...)): a) HAS; DM ou HAS e DM; b) PA controlada e/ou níveis glicêmicos controlados; c) FR para DCV identificados; d) Faltosos às consultas; e) Presença de lesão em órgão alvo; f) Redução de desfechos desfavoráveis: amputações, AVC, IM e LOA (a longo prazo). ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO DA AÇÃO PROGRAMÁTICA f) Estruturação de rotinas e fluxos de referência e contracontra-referência; g) Atividades de educação permanente; h) Disponibilização de material didático; i) Orientação para os usuários do serviço de saúde; j) Avaliação sistemática. RESULTADOS RESULTADOS DIFICULDADES Ø Baixa adesão dos profissionais na atividade de preenchimento do boletim de cadastramento e acompanhamento para alimentação do banco de dados; ØBaixa adesão dos pacientes ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso; medicamentoso CONSIDERAÇÕES FINAIS Ø O monitoramento dos resultados tem sido fundamental para a avaliação sistemática dos resultados nas 12 US; Ø Equipes de APS capacitadas e com o suporte de uma AP são mais resolutivas no controle de agravos como HAS e DM; DM Ø Recomenda-se a aplicação da metodologia (implementar uma ação programática) na atenção a pessoas com HAS, DM e outros FR para DCV. MATERIAL PRODUZIDO BOLETIM DE ATENDIMENTO AO PACIENTE COM DADOS PARA O CADASTRAMENTO NA AÇÃO PROGR. E ACOMPANHAMENTO MATERIAL PRODUZIDO