Núcleo 2.7 - Psicologia Hospitalar - PUC-SP

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Curso de Psicologia
Núcleo 2.7 - Psicologia Hospitalar (2012)
Núcleo 2.7 - Psicologia Hospitalar
DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS: Depto de Psicologia do Desenvolvimento e Depto de
Psicodinâmica
COORDENADOR: Maria Cecilia Roth
PROFESSORES: Adrianna Loduca Ribeiro
Marcia Almeida Batista
Marisa Santanna Penna
Ana Laura Schliemann
Regina Célia Gorodscy ( deverá voltar da licença)
ÊNFASE: PSICOLOGIA, PRÁTICAS CLÍNICAS E SAÚDE
JUSTIFICATIVA:
As oportunidades de mudança da prática do psicólogo junto ao sistema nacional de saúde vêm
se apresentando pela busca da “humanização” da prestação e consumo de serviços saúde no
Sistema Único de Saúde (SUS). Política prioritária na atual conjuntura, a “humanização”
expressa a crítica ao viés que generaliza e reduz a abordagem aos problemas e necessidades
de saúde de indivíduos e grupos da população, ao discurso abstrato da patologia e aos
procedimentos da clínica. Em contrapartida, a implantação de práticas de acolhimento, o esforço
em estabelecer adesão e vínculos entre os usuários e os serviços de saúde, cria para o
psicólogo o espaço de exercício de uma escuta qualificada da dor e do sofrimento, das
necessidades e demandas da população usuárias aos serviços públicos. Além disso, os serviços
de saúde privados também carecem da mesma prática uma vez que o sofrimento se dá,
também, por conta presença da doença.
Esses serviços incluem desde o paciente internado em instituições hospitalares, que muitas
vezes é um usuário que já passou por vários outros serviços de saúde antes da internação, e os
usuários de ambulatórios, prontos socorros e Unidades Básicas de Saúde (UBS),e redes
particulares que fazem rede com a instituição hospitalar, porém em outro nível de assistência
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RELAÇÃO DO NÚCLEO COM A FORMAÇÃO ATÉ O 4º ANO
A relação com núcleo 2 (4º ano) e com a formação até então, diz respeito ao fato da Psicologia
Hospitalar ser uma atividade na área de saúde em que a demanda psicológica não é a central
nem a determinante para a presença do paciente na instituição. Por este motivo uma acurada
capacidade diagnóstica e de intervenção, seja no âmbito individual, familiar ou institucional, é
fundamental, o que faz com que todas as disciplinas da grade curricular do curso de psicologia,
voltadas para este objetivo sejam requisitadas neste trabalho. Aproveita a experiência que os
alunos tiveram em diversas instituições de Saúde no Núcleo de Saúde do 4º ano, como
observadores ou coordenadores de grupo. No núcleo 3.1 - A prática da Psicologia Hospitalar no
contexto das políticas publicas e da Saúde terão a oportunidade de aprofundar a experiência,
pois no quinto ano o atendimento é individual e não mais em duplas ou grupos de alunos.
O núcleo se propõe a oferecer aos alunos uma visão ampla das possibilidades de ação
psicológica, desde o acolhimento, atendimento em ambulatório, atendimento nas enfermarias ou
quartos, participação em programas preventivos e promoção de saúde na instituição hospitalar,
considerando diferentes linhas teóricas e suas contribuições para a área em questão, abrindo
perspectivas para futuras especializações.
RELAÇÃO COM A ÊNFASE:
Através dos estágios e das discussões sobre as repercussões do adoecimento na vida do
individuo e as inter relações com a vida social, familiares e de trabalho, o aluno será levado a
discutir e relacionar de que forma o Sistema de Saúde beneficia ou não nesse desfecho, e refletir
sobre o lugar da Psicologia neste contexto e processo
OBJETIVOS DO NÚCLEO:
Os objetivos principais do núcleo de A prática da Psicologia Hospitalar no contexto das políticas
de Saúde é preparar o aluno, futuro psicólogo(a), a intervir nesse processos:
como psicólogo(a) de uma instituição hospitalar junto a pacientes portadores de afecções
orgânicas diversas;
de diagnóstico e intervenções rápidas, instrumentalizando-o com técnicas adequadas;
no trabalho institucional, fornecendo subsídios para a compreensão dessa dinâmica, suas
características específicas e como ela interfere no processo de adoecimento dos pacientes,
familiares e funcionários;
assumir postura crítica frente as intervenções considerando as políticas publicas de saúde, e
como psicólogo que trabalha em equipes multi ou interdisciplinares.
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Concluindo, o aluno ao final do curso deve estar apto a:
identificar a demanda do paciente e intervir dentro das possibilidades apresentadas pelas
condições tanto físicas quanto psicológicas do mesmo;
trabalhar em equipe contribuindo com informações sobre o paciente que são da
especificidade do psicólogo, mas que devem ajudá-los na ampliação da compreensão do
mesmo;
identificar aspectos psicossociais subjacentes as doenças diversas;
orientar e atender familiares e cuidadores de pacientes internados ou que seguem em
tratamento ambulatorial, quando necessário;
identificar a necessidade de continuidade de atendimento psicológico pré e pós a
hospitalização, e
encaminhar pacientes e familiares para serviços do SUS, quando oportuno.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO DO NÚCLEO:
A auto avaliação do núcleo ocorre em dois mementos, a saber no final do
primeiro semestre e no final do segundo semestre., da seguinte forma:
1)
os
professores
do
núcleo,
juntos,
reúnem-se
com
cada
aluno
individualmente. Nesta avaliação é solicitado que o aluno se auto avalie em
relação
ao
núcleo:
aprendizagem,
envolvimento,
desenvolvimento
das
atividades solicitadas,dificuldades sentidas, avaliação de cada disciplina.
2) os professores individualmente dão ao aluno um feed back a respeito de
como
o
vêem
na
aula,
em
relação
a
aprendizado,
envolvimento,
responsabilidade, etc.
3) Essas avaliações ficam guardadas e no segundo encontro ( ao final do ano)
, é dada ao aluno para que ele avalie o que ele considera que mudou ao longo
semestre, bem como os professores também dão a sua avaliação f inal.
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Programa 1: Aspectos psicológicos do adoecimento
Professora: Maria Cecília Roth
Nº créditos: 02
EMENTA
O programa pretende discutir os aspectos psicológicos do adoecimento, diferenciando o impacto
de uma doença aguda e da doença crônica no curso do adoecimento e das relações familiares,
sociais e de trabalho.
Este programa tem por objetivo discutir as diversas formas de concepção de saúde e doença,
procurando identificar as noções de senso comum e os conceitos de saúde sobre os quais
trabalham os demais profissionais da área, levando o aluno a elaborar um conceito próprio de
saúde que lhe permita identificar a demanda de atendimento psicológico em pacientes
hospitalizados ou que seguem em tratamento ambulatorial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• A noção de saúde e doença: senso comum e da medicina;
• A noção de saúde e doença para o trabalho enquanto psicólogo, com pacientes afetados
organicamente;
• Aspectos psicológicos e emocionais do paciente crônico e do paciente agudo,
• “O paciente precisa de atendimento!” A que demanda está o psicólogo atendendo?
• Formas de abordagem do paciente hospitalizado: entrevista, consulta, anamnese, entrevista
psicológica.
• O que eu escrevo no prontuário?” Por que, para quem e como registrar a evolução do
paciente no prontuário do paciente.
• A questão da medicalização no hospital
• Transplante de órgãos, aspectos médicos, legais e psicológicos: receptores e doadores.
• A família da pessoa doente
• Urgências e emergências no hospital Geral:
• O atendimento psicológico no Pronto Socorro:
Tentativa de suicídio
Abuso sexual
Politraumatizados
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• Atendimento psicológico em UTI ( adulto e neo natal)
• O psicólogo na equipe de cuidados paliativos
• Atuação do psicólogo na equipe de transplantes
• Atendimento psicológico domiciliar
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
- presença
- participação em aula
- Apresentação de seminários
- Provas semestrais
- Discussões clinicas
- Reflexões sobre o conteúdo dado em aula através da apresentação de casos clínicos
BIBLIOGRAFIA
Kubler Ross, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 2005
Simoneti, A. Manual de Psicologia Hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010
Roth, Mª C.O atendimento psicológico domiciliar in Novos Rumos na Psicologia da Saúde,
São Paulo: Pioneira, 2002
Bibliografia Complementar
Felicio, J. L. As famílias de pacientes com doenças crônicas e graves: funcionamentos mais
característicos. In: O Mundo da Saúde, ano 27, vol. 27, n. º 3. – São Paulo: Centro Universitário
São Camilo, 2003.
Nigro, M. Hospitalização O impacto na criança, no adolescente e no psicólogo hospitalar,
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004
Maciel, S. C. e at; org Valdemar A. A-Calmon (2002) Novos Rumos da Psicologia da Saúde,
São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002
Mello Fº, J. & Burd, M Doença e Família São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004
Miele, Mª J. Mãe de UTI amor incondicional, São Paulo: Terceiro Nome, 2005
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Programa 2: A instituição hospitalar e seu atores:
relações interpessoais no contexto hospitalar
Professora: Marisa Santanna Penna
Nº créditos: 02
EMENTA
Os papéis dos profissionais da saúde no contexto hospitalar, e as relações
com os doentes. Os dinamismos, em geral desenvolvidos pelos pacientes,
familiares e pela equipe inter profissional como forma de enfrentamento da
doença, do adoecimento, da morte e do trabalho junto aos pacientes e com a
equipe.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Aspectos da Biossegurança aplicada ao ambiente hospitalar
• Origens da Instituição Hospitalar: templo, hospitais de campanha, mosteiros.
• Breve histórico sobre o surgimento dos hospitais como abrigo dos excluídos.
• A história da enfermagem: das irmãs de caridade às enfermeiras atuais
• O hospital contemporâneo, no Brasil – em São Paulo
• O espaço hospitalar
• A revolução tecnológica na medicina moderna
• Os hospitais “humanizados“
• Fundamentos da relação médico paciente:
• Relação médico paciente da antiguidade à medicina moderna
• Humanização da saúde: aspectos conceituais e polêmicos.
• Humanização do hospital;
• Projetos de humanização hospitalar: voluntários; ONG’s, Clown, Doutores da Alegria
• As dinâmicas psíquicas mais comuns desenvolvidas pelos profissionais diante das emoções
• Doenças e profissionais de Saúde: Bournout e Coping
• Aspectos psicodinâmicos da morte no contexto hospitalar
• O doente, a família e equipe e suas simbolizações da vida e morte, corpo: saúde e doença
• Bioética as relações dos profissionais da saúde
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
- presença em aula
- participação em aula
- Apresentação de seminários
- Provas semestrais
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- Discussões clinicas
- Reflexões sobre o conteúdo dado em aula através da apresentação de casos clinicos
BIBLIOGRAFIA
Canoas, P. Biossegurança para o Psicólogo Hospitalar, Monografia Especialização em
Psicologia Hospitalar, São Paulo: COGEAE – PUCSP, 2005
Goldenstein, E. O fator humano na prática médica: pesquisa com pediatras intensivistas
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007
Pitta, A. Hospital dor e morte como ofício, São Paulo: Hucitec. 1990
Bibliografia Complementar
Guggenbuhl-Craig, A. O abuso do poder na psicoterapia e na medicina, serviço social,
sacerdócio e magistério, São Paulo: Paulus. 2004
Hollis, J. Os pantanais da alma: nova vida em lugares sombrios, São Paulo: Paulus, 1998.
Jacoby, M O encontro analítico: transferência e relacionamento humano, São Paulo: Cultrix,
1992.
Mello Fº, J Psicossomática hoje Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Palomba, G. A. & DUARTE, I. G. & Nunes, L. A. (coord). 450 anos de história da medicina
paulistana, São Paulo: Associação Paulista de Medicina. 2004
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Programa 3: Os desafios do psicólogo na área da saúde:
estratégias de intervenção em diferentes situações
clínicas
Professora: Adrianna Loduca Ribeiro
Nº créditos: 02
EMENTA:
Este programa tem o objetivo de dar subsídios para que o aluno sinta-se preparado para intervir
em distintas situações de adoecimento fazendo uso de diversas estratégias de intervenção e
possibilidades de manejo em equipes multi e interdisciplinares. Serão abordados conceitos
contemporâneos na área da saúde como resiliência, elementos estressores, recursos de
enfrentamento, estágios de prontidão para mudança e entrevista motivacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Significado da doença na biografia do doente; a narrativa do adoecimento
• Estresse e adoecimento: resiliência, vulnerabilidade e proteção frente a situações de risco e
identificação de recursos de enfrentamento;
• Escalas, questionários e protocolos mais comuns utilizados na área da saúde (qualidade de
vida, humor, estresse)
• Dor e sofrimento: avaliação e estratégias de atuação
• Morte e luto
• Formas de intervenção: psicoterapia breve e outras possibilidades
• Revelação diagnóstica: o papel do psicólogo
• Cuidados paliativos - atendimento domiciliar e hospice
• Grau de adesão ao tratamento - estágios de prontidão
• Entrevista Motivacional
• Programas psicoeducativos
• Hipnoterapia e técnicas de intervenção
• Atendimentos emergenciais e abruptos (acidentes, tentativas de suicídio, etc)
• O atendimento em UTI e suas peculiaridades
• Apresentação do trabalho do psicólogo em diferentes situações de adoecimentos crônicos:
AIDS, câncer, obesidade mórbida, cardiopatias e outros temas escolhidos pelos alunos.
• Comorbidades psiquiátricas associadas ao adoecimento, medicação e personalidade
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FORMAS DE AVALIAÇÃO:
- presença em aula
- participação em aula
- Apresentação de seminários
- Provas semestrais
- Discussões clinicas
- Reflexões sobre o conteúdo dado em aula através da apresentação de casos clinicos
BIBLIOGRAFIA
Helman, C.G. Cultura, Saúde e Doença, 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
Loduca, A. O tratamento da dor crônica na minha biografia- um estudo sobre a
compreensão psicológica da adesão ao tratamento na Clínica de dor. Tese de
doutoramento Psicologia Clínica PUC-SP, 2007.
Loduca, A.; Samuelian, C. Avaliação Psicológica do Doente com Dor. In: Teixeira , M. J. e outros
(org.) Dor contexto interdisciplinar, Curitiba, Editora Maio, 2002.
Bibliografia Complementar
Ferreira-Santos Psicoterapia Breve: abordagem sistematizada de situações de crise. São
Paulo: Ed. Agora, 1997
Franco, M.H.P. Estudos Avançados sobre o Luto. Campinas: Ed. Livro Pleno, 2002
Gimenez, M. G. A Mulher e o Câncer. Campinas: Editorial Psy, 1997.
Perazzo, S. O médico e a morte. Jornal O Estado de São Paulo p. 37 28 setembro de 1985.
Silva, Mª J. P. Qual a mensagem que quero transmitir quando cuido? Revista da Sociedade
Brasileira de Cancerologia: São Paulo. 2004
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Programa 4: A psicologia hospitalar: desenvolvendo o
papel profissional do psicólogo da saúde
Professora: Márcia Almeida Batista
Nº créditos: 01
EMENTA: Problematizar com os alunos as situações de dificuldade na inserção do psicólogo
na Instituição de Saúde. Utilizando a metodologia psicodramática trabalhar as duvidas, e
dificuldades encontradas pelos alunos tanto na compreensão do que é colocado nas aulas
teóricas quanto nos estágios práticos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O curso não tem um conteúdo específico pois, trabalha com o que qué trazido como questão
pelos alunos
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
- presença em aula
- participação em aula
BIBLIOGRAFIA
Miller W. R. & Rollnick S Entrevista motivacional: no cuidado da saúde. Porto Alegre: Artmed,
2009.
Sontag, S.A Doença como Metáfora. 3 ed. São Paulo: Graal, 2002
Straub, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005
Bibliografia Complementar
Ismael, S. Mª C (org) Temas de prevenção, ensino e pesquisa que permeiam o contexto
hospitalar, Casa do Psicólogo, 2005
Olivieri, D. P. O “Ser Doente”, Dimensão Humana na Formação do Profissional de Saúde,
Editora Moraes, 1985
Parkes, C.M. Luto: estudos sobre as perdas na vida adulta. São Paulo, Summus, 1998.
Pinkus, L. Psicologia do Doente, Edições Paulinas, 1988
Ross, E.K. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fonte, 1994.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Professores: Maria Cecilia Roth, Marisa Penna e Adrianna Loduca
OBJETIVOS: Instrumentalizar o aluno para o exercício da prática da psicologia hospitalar no
contexto das políticas públicas de saúde pensada como uma intervenção institucional resultante
do manejo de quatro fatores:
• a demanda (do paciente, da instituição, da família)
• as possibilidade institucionais e do sistema de saúde
• os recursos técnicos/profissionais disponíveis
• desenvolver projeto de intervenção, criativos e inovadores visando uma ampliação das
práticas atuais, específica a cada local de estágio
• Supervisoras: profs: Maria Cecilia Roth, Marisa Penna e Adrianna Loduca
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ALUNOS NO ESTÁGIO:
O núcleo cuida para que o aprendizado do aluno seja prioritário à demanda da
instituição. Esse é um importante critério para a escolha de locais de estágio,
ou seja, aqueles que respeitem o objetivo do curso. Neste sentido, o número
de atendimentos deverá seguir o ritmo de instrumentalização que o aluno
adquire no curso e, na medida das suas possibilidades também atender as
demandas institucionais.
O aluno deverá conhecer a instituição em que fará o estágio: sua estrutura,
funcionamento, relação com o Sistema de Saúde, característica da população
atendida, equipe multiprofissional que o equipamento dispõe.
O aluno será inicialmente orientado pela psicóloga e/ou responsável da
instituição a escolher um paciente para atendimento até que adquira
conhecimento e segurança para fazer a triagem da demanda.
O aluno seguirá em atendimento com o paciente, enquanto ele permaneça
na instituição, ou: tenha alta, vá a óbito, ou transferido sendo que, a depender
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da autorização do campo de estágio, idealmente o aluno acompanhará o
paciente nas diferentes unidades dentro da instituição.
Ainda durante o primeiro semestre do curso o(s) aluno(s) poderá atender a
mais de um paciente na instituição conforme interesse e disponibilidade.
Durante o atendimento do paciente o aluno deverá participar de reuniões
interdisciplinares para discussão clínica, reuniões da equipe de psicologia,
atendimento
familiar
sempre
que
necessário,
e
outros
procedimentos
necessários para o seguimento do caso.
Ao final do(s) semestre(s) o aluno deverá entregar um relatório contendo
todas as transcrições dos atendimentos bem como a discussão clinica de cada
paciente atendido que via de regra é apresentado à psicóloga responsável da
instituição
Durante o 2º semestre o(s) aluno(s) proporá e negociará com a psicóloga da
instituição um projeto de intervenção com vista a oferecer um trabalho que
interfira positivamente numa situação diagnosticada pelo(s) aluno(s).
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
1º- presença obrigatória para cumprir as 150h
podendo ser esse número ampliado conforme exigência do local de
estágio (a semelhança do H. Emílio Ribas)
2º- entrega semanal, por escrito, dos atendimentos realizados,
3º participação no grupo de supervisão etc
INSTITUIÇÕES E CLIENTELA:
Situações e/ou locais de atuação (a confirmar o número de alunos por
instituição – negociação anual)
1.Hospital do Rim e Hipertensão
R. Borges Lagoa, 960 – Vila Clementino
Fone: 5087-8000
VAGAS: 4 - Unidades de internação: pré e pós transplante
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2. Instituto de Infectologia - Hospital Emilio Ribas
Av. Dr. Arnaldo, 165 – Cerqueira César – Metrô Clinicas Fone: 3061-5633
VAGAS: 5 - Unidades: Internação adultos
3.Hospital e Maternidade Escola da Vila Nova Cachoeirinha
Av. Deputado Emílio Carlos, 3.000 – Limão
Fone: 3859-4822
VAGAS: 4 + 1 - 1 Internação: atende puerpério, casa da gestante de alto risco e ginecologia
(cirurgia) + 1 pré parto + 1 Ambulatório e internação + 1 atendimento em grupo e individual para
gestantes com HIV + 1 atendimento a grupos de residentes (A participação nesse grupo pode
ser feita juntamente com outro estágio; não é possível fazer somente o acompanhamento desses
grupos)
4.Hospital da Aeronáutica
Fone: 62247060
VAGAS: 3 - Hospital geral, pediatria, cirurgia.
5.Hospital Darcy Vargas
R. Dr Seraphico de Assis Carvalho, 34 - Morumbi
Fone:
VAGAS: 2 - Unidades: UTI pediátrica; Enfermaria de Síndrome Nefrótica; Brinquedoteca:
atendem a grupo de pais, atendimento aos pais/familiares e grupo com os profissionais. Reunião
1 vez por semana com equipe multidisciplinar.
6. Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do HC FMUSP – Amb. de Dor
R. Ovidio Pires, 333 Cerqueira Cesar
VAGAS: 2 vagas. Segunda-feira das 13 as 18, atendimento ambulatorial de pacientes com
quadros de dores crônicas, realização de atendimentos interdisciplinares, discussões de casos
clínicos em equipe, participação em protocolos de pesquisa da equipe de psicologia do Grupo de
Dor. Os atendimentos têm o objetivo de minimizar sofrimento de pacientes e/ou familiares e
investir em qualidade de vida, procurando ajudar na adesão ao tratamento interdisciplinar. O
trabalho pode ser individual (triagem, avaliação psicológica e psicoterapia breve) ou de grupo
(terapêuticos, psicoeducativos e/ou grupo de orientação familiar), elaboração de relatório e
parecer psicológico.
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