ISSN: 2316-2678 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO DA SAÚDE FRENTE A INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: DISCUTINDO O TRABALHO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR EM UM CENTRO DE NEFROLOGIA DA REGIÃO DO CARIRI. kariny guedes alves menezes goncalves , RAYANNE DE LIMA SANTOS , LUANA MÁRCIA BARROS COSTA , MARIA JESSICA PEREIRA DOS SANTOS Orientador: NADYA RAVELLA SIEBRA DE BRITO Área: saúde Modalidade: oral Instituição de Ensino: unileao INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica -IRC- afeta de maneira gradativa e irreversível o funcionamento dos rins. O sistema renal exerce a função de filtração do sangue, formação de glóbulos vermelhos, regulação da pressão arterial e no controle do balanço químico e líquido do corpo. Quando os pacientes são diagnosticados com IRC eles são submetidos a hemodiálise, que ocorre duas ou três vezes por semana. A IRC pode apresentar várias consequências, dentre elas a perda da libido, a queda da pressão arterial, a restrição ao consumo de líquidos, sensação de cansaço constante, podem apresentar tendência a um quadro depressivo, entre outros. É um processo árduo e é imprescindível o acompanhamento de um profissional da psicologia. OBJETIVO: é discorrer sobre a atuação do psicólogo hospitalar no tratamento de pacientes com IRC, que consiste em auxiliá-los no enfrentamento dos principais desafios da doença, acolhendo suas angústias e demandas assim como de seus familiares. METODOLOGIA: Essa pesquisa foi desenvolvida em um centro de nefrologia do município de Juazeiro do Norte- CE, através de uma entrevista semiestruturada que abordava tanto o trabalho do psicólogo como também a relação do profissional com os familiares. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foi perceptível que apesar da psicologia ainda encontrar certa resistência em sua atuação no nível da atenção terciária, é imprescindível o trabalho realizado por esses profissionais nos centros de atendimento aos pacientes renais. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) discorre que o profissional psicólogo hospitalar trabalha visando o bem-estar físico e emocional de seus pacientes. O psicólogo acolhe o paciente em um momento de muita angústia e sofrimento, momento esse que se torna decisivo para a adesão do tratamento e no seu decorrer, pois se faz presente os desafios físicos, psicológico e sociais. E ainda é importante a sua atuação com a família para que a mesma apoie o paciente; em caso de abandono ajudar o paciente a suportar o sofrimento para manutenção da sua vida. CONCLUSÃO: Diante dos sofrimentos advindos da doença é de suma importância a presença de um profissional da psicologia para auxiliar as pessoas submetidas ao tratamento e sua família, com o intuito de fazer com que o paciente não desista de lutar pela sua vida compreendendo a irreversibilidade de sua doença, aderindo e permanecendo no tratamento. Palavras-chave: Psicologia hospitalar, saúde, paciente, doença