271 – po / a psicologia hospitalar em sua interface com a gestalt

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VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar
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PO - 271
A PSICOLOGIA HOSPITALAR EM SUA INTERFACE COM A GESTALTTERAPIA: EXPERIÊNCIAS DE CONTATO NA CIRURGIA CARDÍACA
Mariana Silveira Córdova, Cristiane Ferreira Esch
Rio de Janeiro, Hospital Universitário Pedro Ernesto Setor de Cirurgia Cardíaca
Este trabalho pretende discutir as especificidades do trabalho do psicólogo hospitalar, bem como a
possível contribuição da Gestalt-Terapia a este campo de atuação. As reflexões apresentadas são o
resultado de estudo teórico e experiência profissional enquanto residente de psicologia do curso de
Especialização em Psicologia Clínico-Institucional – modalidade residência. Assim, existem algumas
questões que norteiam este estudo, dentre as quais destacamos: como se apresenta o homem em
um contexto tão complexo como o é o ambiente hospitalar; quais as possíveis formas de atuação do
psicólogo neste contexto, considerando-se as particularidades da realização deste trabalho; quais as
repercussões emocionais dos pacientes, familiares e profissionais de saúde em relação ao adoecimento,
à hospitalização e à necessidade de cirurgia. Finalmente, nos propomos a discutir os desafios inerentes à
construção de um trabalho em equipe que funcione de modo integrado. Estas questões serão abordadas
a partir de uma aproximação teórica entre a Psicologia Hospitalar e a concepção de homem e de mundo
da Gestalt-Terapia, com base nos dados gerados em atendimentos psicológicos, realizados no setor de
Cirurgia Cardíaca do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desse modo, pudemos perceber, através dos
casos clínicos, por um lado, a maneira como os pacientes, familiares e equipe lidaram com questões
relativas ao sofrimento, ao processo de morrer, ao reconhecimento da necessidade do outro e, por outro
lado, as dificuldades de diálogo e troca em uma equipe multidisciplinar. Existe a necessidade de um maior
número de trabalhos que articulem propostas e práticas clínicas, assim como modelos de intervenção
para que se possa lançar luz sobre uma questão complexa e delicada como o trabalho do psicólogo do
hospital e mais especificamente na cirurgia cardíaca. Conclui-se que é inegável a conexão entre a prática
hospitalar e a Gestalt-Terapia, já que esta teoria oferece, como ponto de partida, uma visão global do ser
humano, tendo como conseqüência a orientação de um tratamento integrado.
Palavras-chave: Psicologia Hospitalar, Gestalt-Terapia, adoecimento, hospitalização, equipe, paciente,
família.
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