I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 MED-B51: Monografia Associações do escore de desnutrição-inflamação com mortalidade e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO Raissa Borges Peixoto Salvador (Bahia), Agosto, 2016 II UFBA/SIBI/Bibliotheca Gonçalo Moniz: Memória da Saúde Brasileira Peixoto, Raissa Borges Associações do escore de desnutrição-inflamação com mortalidade e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO / Raissa Borges Peixoto. -- Salvador, 2016. 89 f. : il Orientador: Antonio Alberto da Silva Lopes. TCC (Graduação - Medicina) -- Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, 2016. 1. Escore de Desnutrição Inflamação. 2. Hemodiálise. 3. Insuficiência Renal Crônica. 4. Mortalidade. 5. Qualidade de vida. I. Lopes, Antonio Alberto da Silva. II. Associações do escore de desnutrição-inflamação com mortalidade e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO. III UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Associações do escore de desnutrição inflamação com mortalidade e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO Raissa Borges Peixoto Professor orientador: Antônio Alberto da Silva Lopes Orientador tutor: Marcelo Barreto Lopes Monografia de Conclusão do Componente Curricular MED-B60/2016.2, como pré-requisito obrigatório e parcial para conclusão do curso médico da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, apresentada ao Colegiado do Curso de Graduação em Medicina. Salvador (Bahia) Agosto, 2016 IV Monografia: Associações do escore de desnutrição-inflamação com mortalidade e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO, de Raissa Borges Peixoto. Professor orientador: Antônio Alberto da Silva Lopes Orientador tutor: Marcelo Barreto Lopes COMISSÃO REVISORA Antônio Alberto da Silva Lopes (Presidente), Professor do Departamento de Medicina Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia. Isabel Cristina Britto Guimarães, Professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia. Angela Marisa de Aquino Miranda Scippa, Professora do Departamento de Neurociências e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia. TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO: Monografia avaliada pela Comissão Revisora, e julgada apta à apresentação pública no X Seminário Estudantil de Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA, com posterior homologação do conceito final pela coordenação do Núcleo de Formação Científica e de MED-B60 (Monografia IV). Salvador (Bahia), em ___ de _________ de 2016. V Aos meus pais, Juarez Peixoto e Gilvania Peixoto VI EQUIPE Raissa Borges Peixoto, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Correio-e: [email protected]; Professor orientador: Antônio Alberto da Silva Lopes. Correio-e: [email protected]; Orientador tutor: Marcelo Barreto Lopes. Estudante do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde. Correio-e: [email protected]; Jéssica dos Santos Moreira de Café Fernandes, Estudante de Medicina (FMBUFBA). Pedro Guimarães Silva, Estudante de Medicina (FMB-UFBA). Priscila da Silva Carvalho, Estudante de Medicina (FMB-UFBA). Vívian Ferreira Da Silva Rocha, Estudante de Nutrição (UNEB). Jean Michell Correia Monteiro, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA). Lucas Lopes Resende, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA). Bárbara de Alencar Leite Costa, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA). Gentil Aurélio Silva Luz Júnior, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA). Dra. Luciana Ferreira da Silva, Doutora em Medicina e Saúde, Professora de Nutrição. Dra. Cácia Mendes Matos, Nefrologista, Doutora em Medicina e Saúde, Coordenadora do PROHEMO no INED. Dra. Angiolina Campos Kraychete, Nefrologista, Mestre em Medicina e Saúde, Coordenadora do PROHEMO no INED. Dra. Marcia Tereza Silva Martins, Nefrologista, Mestre em Medicina e Saúde, Coordenadora do PROHEMO na CLINIRIM Dra. Fernanda Albuquerque da Silva, Nefrologista, Coordenadora do PROHEMO na NEPHRON-Barris. Dra. Gildete Barreto Lopes, Doutora em Medicina e Saúde, Coordenadora do PROHEMO no Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, UFBA. VII INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências do Hospital Universitário Professor Edgard Santos CLÍNICAS DE DIÁLISE DE SALVADOR, BA Instituto de Nefrologia e Diálise (INED) Clínica NEPHRON – Barris Clínica NEPHRON - Itapuã Clínica do Rim e da Hipertensão Arterial (CLINIRIM) FONTES DE FINANCIAMENTO 1. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) 2. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). VIII AGRADECIMENTOS Ao meu Professor Orientador, Doutor Antônio Alberto da Silva Lopes, pela disposição e por todo conhecimento compartilhado, contribuindo muito para o desenvolvimento dessa monografia e para minha formação acadêmica; Ao meu Orientador Tutor, Marcelo Barreto Lopes, pela disponibilidade e orientação, contribuindo muito para o desenvolvimento dessa monografia; À Doutora Gildete Irene Barreto Lopes, pelo trabalho e dedicação no Estudo Prospectivo do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção (PROHEMO); Às colegas Jéssica Moreira, Priscila Carvalho e Vívian Rocha pela colaboração nas coletas dos dados Médicos e Nutricionais; À equipe do PROHEMO, pela contribuição direta à realização deste trabalho; À minha comissão revisora, Dra. Angela Scippa e Dra. Isabel Guimarães, pelas considerações pertinentes, fundamentais para o desenvolvimento final dessa monografia. 1 Sumário I. Índice de quadros e tabelas .......................................................................................2 II. Siglas e abreviações ...................................................................................................3 III. Resumo .......................................................................................................................4 IV. Objetivos .....................................................................................................................5 V. Fundamentação teórica .............................................................................................6 VI. Revisão da literatura .................................................................................................7 VII. Revisão do estado de conhecimento referente aos objetivos de pesquisa .....14 VIII. Métodos ...............................................................................................................18 VIII.1. Desenho de estudo ............................................................................................. 18 VIII.2. Amostra ............................................................................................................. 18 VIII.3. Critérios de inclusão/exclusão ........................................................................... 18 VIII.4. Variáveis ............................................................................................................ 18 VIII.5. Estratégias para reduzir probabilidade de viés .................................................. 18 VIII.6. Instrumentos de coleta de dados ........................................................................ 19 VIII.7. Operacionalização das variáveis e critérios diagnósticos .................................. 20 VIII.8. Poder do estudo ................................................................................................. 21 VIII.9. Análise estatística .............................................................................................. 21 VIII.10. Aspectos éticos .................................................................................................. 22 IX. Resultados ................................................................................................................23 X. Discussão ..................................................................................................................27 XI. Conclusões ................................................................................................................31 XII. Summary ............................................................................................................32 XIII. Referências bibliográficas .................................................................................33 XIV. Anexos .................................................................................................................38 XIV.1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido................................................... 39 XIV.2. Formulário Geral ............................................................................................... 41 XIV.3. Formulário Nutricional ...................................................................................... 56 XIV.4. Formulário de QVRS ......................................................................................... 63 XIV.5. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa........................................................... 78 2 I. ÍNDICE DE QUADROS E TABELAS QUADROS Quadro I. Classificação da Doença Renal Crônica.......................................................7 Quadro II. Critérios Diagnósticos de Depleção Energético – Proteica na Insuficiência Renal Crônica ............................................................................................................. 9 TABELAS Tabela 1. Características dos pacientes no grupo total e de acordo com o Escore de Desnutrição-Inflamação (N=627) .............................................................................24 Tabela 2. Médias de escores e diferenças de escores do componente mental (MCS) de qualidade de vida relacionada à saúde de acordo com o Escore de Desnutrição – Inflamação ................................................................................................................ 25 Tabela 3. Médias de escores e diferenças de escores do componente físico (PCS) de qualidade de vida relacionada à saúde de acordo com o Escore de Desnutrição – Inflamação ................................................................................................................ 25 Tabela 4. Hazard Ratio Não Ajustada e Ajustada para idade usando a Regressão de Cox para o Risco de Morte do Escore de Desnutrição Inflamação (N=627) ........... 26 3 II. HDM Siglas e Abreviações Hemodiálise de Manutenção PROHEMO Estudo Prospectivo do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção QVRS Qualidade de Vida Relacionada à Saúde TFG Taxa de Filtração Glomerular ESRD Doença Renal em Estágio Final DRC Doença Renal Crônica MIS Malnutrition-Inflammation-Score IMC Índice de Massa Corpórea TIBC Capacidade Total de Ligação de Ferro CEP Comitê de Ética em Pesquisa SGA Análise Subjetiva Global SCDI Síndrome Complexa de Desnutrição-Inflamação DEP Depleção Energético Proteica 4 III. RESUMO ASSOCIAÇÕES DO ESCORE DE DESNUTRIÇÃO-INFLAMAÇÃO COM MORTALIDADE E QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM PACIENTES EM HEMODIÁLISE DE MANUTENÇÃO: ESTUDO PROHEMO. Inflamação e depleção proteico-energética (DEP) apresentam elevada taxa de prevalência e forte associação com mortalidade e má qualidade de vida em pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise de manutenção (HDM). Objetivo: Investigar se o estado de inflamação e DEP, determinado pelo Escore de Desnutrição Inflamação (MIS) está associado com mortalidade e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), e se os resultados são similares em homens e mulheres. Métodos: Estudo prospectivo de coorte, “Estudo Prospectivo do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção” (PROHEMO) em desenvolvimento em clínicas de diálise de Salvador, incluindo 627 pacientes. Variável preditora: MIS (limites 0 a 30; maior valor indica pior estado nutricional), comparando ≥6 e <6; Desfecho: Mortalidade e QVRS; Variável avaliada como modificadora de efeito: Sexo; Covariáveis: Sociodemográficas, meses em diálise, dose de hemodiálise, variáveis laboratoriais e comorbidades. Resultados: Os pacientes com MIS≥6 eram mais velhos e apresentavam menores níveis de hemoglobina, creatinina e albumina, e menor Índice de Massa Corpórea. Pacientes com menor pontuação no MIS apresentaram melhores pontuações no sumário do componente físico do QVRS. A mortalidade foi maior em pacientes com MIS ≥ 6 (HR=1,51; IC 95% 1,1 – 2,0). Não houve modificação de efeito nas associações pela variável sexo. Conclusões: Os resultados indicam que a determinação do MIS ajuda a identificar aqueles pacientes com pior estado nutricional e pior QVRS, com consequente menor probabilidade de sobrevida no curso do tratamento. Palavras chave: 1. Escore de Desnutrição Inflamação. 2. Hemodiálise. 3. Insuficiência renal crônica. 4. Mortalidade. 5. Qualidade de vida. 5 IV. OBJETIVOS GERAIS Investigar se existe associação entre o Escore de Desnutrição Inflamação e mortalidade, em análises não ajustadas e ajustadas para variáveis consideradas como potencialmente confundidores em pacientes com doença renal crônica em programa de hemodiálise de manutenção. Investigar se existe associação entre o Escore de Desnutrição Inflamação e qualidade de vida relacionada à saúde, em análises não ajustadas e ajustadas para variáveis consideradas como potenciais confundidores em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise de manutenção. ESPECÍFICO Investigar se as associações do Escore de Desnutrição e Inflamação com mortalidade e qualidade de vida diferem entre homens e mulheres. 6 V. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A incidência de Doença Renal Crônica (DRC) em hemodiálise de manutenção (HDM) tem aumentado progressivamente ao longo dos últimos anos. Em pacientes em terapia de substituição renal, a má nutrição tem se mostrado uma forte preditora de morbimortalidade e de menores índices de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Apesar de ser um problema comum, o estado nutricional de pacientes em diálise não costuma ser propriamente valorizado em muitos centros de diálise. Existem métodos simples de avaliação nutricional, como o Escore de Desnutrição-Inflamação (MIS) que podem auxiliar o diagnóstico precoce de depleção energético-proteica (DEP), o que seria de grande utilidade para reduzir a morbidade e mortalidade (1). Apesar de já existir na literatura estudos apontando as associações do escore de desnutrição e inflamação com mortalidade e QVRS, existe uma carência de trabalhos científicos que avaliam a associação desse escore com mortalidade e QVRS de forma distinta em homens e mulheres. Por esse motivo, este estudo torna-se necessário tendo em vista a diferença de perfis de letalidade e desnutrição entre homens e mulheres. Embora o sexo não seja uma característica modificável, as diferenças observadas entre os gêneros tratados cronicamente por hemodiálise são importantes para identificar pacientes que necessitam de cuidados específicos para melhorar o estado nutricional e a QVRS, e consequentemente a sobrevida. (2). A investigação deste tema é importante para avaliação do estado nutricional dos pacientes em HDM, contribuindo com a prevenção do desenvolvimento de desnutrição severa e suas possíveis consequências, como maior taxa de hospitalização, morbidade e menor sobrevida, e para o desenvolvimento de intervenções nutricionais focadas para melhorar o estado nutricional e, portanto, a sobrevivência, além de contribuir para aumentar o conhecimento na área de nutrição de pacientes em hemodiálise. 7 VI. REVISÃO DA LITERATURA VI. 1. Doença Renal Crônica A doença renal crônica (DRC) foi definida em 2002 pela Kidney Disease Outcome Quality Initiative (KDOQI) baseando-se em três componentes: um componente anatômico ou estrutural, através de marcadores de dano renal; um componente funcional baseado na taxa de filtração glomerular (TFG) e um componente temporal. Assim, por meio dessa definição, seria portador de DRC qualquer indivíduo que, independente da causa, apresentasse TFG < 60 ml/min/1,73m2 ou a TFG > 60 ml/min/1,73m2 associada a pelo menos um marcador de dano renal parenquimatoso presente há pelo menos três meses (3). A DRC é uma condição que cursa com perda progressiva e irreversível da função renal, resultando em um processo adaptativo no qual o paciente, de forma geral, permanece assintomático durante os estágios iniciais da doença. A DRC é classificada em 5 estágios de acordo com a TFG (Tabela I). Quando a TFG encontra-se menor que 15ml/min/1,73 m², o estado clínico é marcado com insuficiência renal terminal, acompanhado usualmente por sintomas de uremia e necessidade do início da terapia de substituição renal (3). Quadro I. Classificação da Doença Renal Crônica. ESTÁGIO TFG (ml/min/172m2) TERMOS 1 >90 Normal ou alta 2 60 a 89 Ligeiramente diminuída 3ª 45 a 59 Ligeira a moderadamente diminuída 3b 30 a 44 Moderada a severamente diminuída 4 15 a 29 Severamente diminuída 5 <15 Insuficiência renal TFG: Taxa de Filtração Glomerular Segundo o censo de 2012, promovido pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, foi-se estimado que, no dia 1º de Julho de 2012, havia 97.586 pacientes em estágio terminal de doença renal (ESRD) e que faziam uso de diálise crônica em todo o Brasil. De acordo com a distribuição baseada no sexo, estimou-se que 57,7% correspondiam ao sexo masculino. O número de portadores de DRC tem aumentado progressivamente ao 8 longo dos últimos anos, comparado às estimativas do censo realizado no ano 2000 (42.695 pacientes), o número de pacientes em diálise foi duplicado (4). A diabetes e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) são as principais causas de DRC em todos os países desenvolvidos e em muitos em desenvolvimento (5). O censo de 2012 mostrou que no Brasil, a HAS é o diagnóstico de base dos pacientes em diálise em 33,8% dos casos, seguido de Diabetes com 28,5%, glomerulonefrite (12,6%), doença renal policística (4,3%), e outras causas com 11,4% (4). VI. 2. Estado nutricional dos pacientes em hemodiálise A desnutrição é um problema prevalente em pacientes com DRC em hemodiálise de manutenção (HDM), estando relacionada tanto à morbidade quanto mortalidade (1, 6, 7). Este achado é evidenciado pela associação entre marcadores nutricionais e taxas de mortalidade (8, 9). Mas, apesar de ser um problema comum, o estado nutricional de pacientes em diálise é frequentemente ignorado em muitos centros de diálise, enquanto métodos simples de avaliação nutricional podem ter um impacto favorável no manejo do paciente (1), e o diagnóstico precoce seria de grande utilidade para reduzir a morbimortalidade (10). A depleção energético-proteica (DEP) acomete uma grande proporção dos pacientes em diálise, sendo um importante fator de risco para morbimortalidade, principalmente por eventos cardiovasculares (11, 12). A DEP é definida como o estado de redução corporal de proteína, com ou sem depleção de gordura ou um estado de capacidade funcional diminuída. Estudos apontam que a DEP nos pacientes em diálise pode ser consequência de um processo crônico inflamatório comum em pacientes com ESRD (11). Estudos que usaram a Avaliação Subjetiva Global (SGA), um sistema de pontuação semiquantitativo baseado na história clínica e exame físico, apontam que a prevalência de DEP em pacientes em diálise é em torno de 23 a 76% dos pacientes em HDM, sendo a variabilidade provavelmente relacionada a fatores como idade, comorbidades e qualidade de diálise (4). Segundo Stenvinkel et al, pelo menos dois tipos de DEP podem ocorrer em pacientes em diálise. O primeiro tipo é associado com a própria síndrome urêmica e é caracterizado pela redução modesta nos níveis de albumina sérica, ausência de comorbidades significantes, níveis normais de citocinas pró-inflamatórias e baixa 9 ingestão energético-proteica por causa da anorexia urêmica. O outro tipo, definido como Síndrome do Complexo Desnutrição-Inflamação (SCDI), é caracterizado por hipoalbuminemia, maior gasto energético em repouso, aumento do estresse oxidativo, aumento do catabolismo proteico, altos níveis de proteína c reativa e citocinas próinflamatórias, e presença de comorbidades (13). A SCDI se caracteriza pelo surgimento de anorexia, perda muscular, anemia refratária ao tratamento, aterosclerose acelerada, diminuição da QVRS, hospitalização e aumento da mortalidade em pacientes em HDM (11). Quadro II – Critérios Diagnósticos de Depleção Energético – Proteica na Insuficiência Renal Crônica. Critérios Diagnósticos 1 – Bioquímica sérica - Albumina sérica<3,8g/100mL¹ - Pré-albumina (transtirretina) <30mg/100mL¹ - Colesterol sérico<100mg/100mL¹ 2 – Massa muscular - Redução da massa muscular em 5% em 3 meses ou 10% em 6 meses - Circunferência muscular do braço: redução maior do que 10% em relação ao percentil 50 da população² - Creatinina sérica 3 – Massa Corporal - IMC<23kg/m² ³ - Perda ponderal não intencional:5% em 3 meses ou 10% em 6 meses - % Gordura corporal total<10% 4 – Ingestão dietética - Ingesta proteica<0,8/kg/dia por no mínimo 2 meses (não intencional) - Ingesta energética<25kcal/kg/dia por no mínimo 2 meses Diagnóstico: ao menos 3 dos 4 critérios (preferencialmente, cada critério deve ser documentado em 3 ocasiões separadas por 2 a 4 semanas. IMC: índice de massa corporal; 1 – Não válida de baixas concentrações forem secundárias a perda urinária ou gastrointestinal anormal, doença hepática ou medicações redutores do colesterol; 2 – Realizada por profissional treinado; 3 – Considerar peso sexo; muscular e ingestão de carne Adaptado de: Foque et al. A proposed nomenclature and diagnostic criteria for protein-energy wasting in acute and chronic kidney disease. Kidney International. Fevereiro 2008, 73 (4):391-8 Para o diagnóstico de DEP (Quadro II), quatro critérios foram estabelecidos: os critérios bioquímicos, envolvendo níveis séricos de albumina, transtirretina e colesterol; baixo peso corporal, perda ponderal ou redução total da gordura corporal; a diminuição da massa muscular e a baixa ingestão proteico-energética (14). Estudos apontam que a ingestão proteica e energética está frequentemente inadequada em pacientes em hemodiálise, com uma ingestão energética em torno de 24 a 27kcal/kg/dia e com uma ingestão proteica que varia de aproximadamente 0,94 a 1g/kg/dia de proteína. Sendo que a necessidade energético-proteica é maior nesses pacientes do que em pessoas saudáveis, 10 por causa da perda dialítica de aminoácidos, acidose metabólica e comorbidades geralmente presentes (15). Outras ferramentas também podem ser utilizadas para este diagnóstico, como questionários de avaliação do apetite, análise da massa e composição corporal e outros marcadores laboratoriais, como capacidade total de ligação ao ferro, ureia e citocinas inflamatórias, além de sistemas de escore nutricional, como o MIS e a SGA. (14). VI. 3. Avaliação do Estado Nutricional A avaliação nutricional inclui medidas antropométricas, bioquímicas e funcionais. Todavia, nenhuma dessas variáveis atualmente usadas para avaliação é um indicador completo do estado nutricional, porque tanto a hidratação quanto a resposta inflamatória podem significativamente alterar índices nutricionais independentemente de mudanças no verdadeiro estado nutricional. Isso mostra que essa avaliação é particularmente difícil em pacientes em HDM, nos quais a inflamação crônica frequentemente está presente (15). Vários métodos de avaliação do estado nutricional desses pacientes estão disponíveis. Mas ainda não existe consenso sobre a melhor maneira para diagnosticar desnutrição nos pacientes em diálise. Alguns métodos têm utilizado critérios subjetivos, como a SGA, um instrumento para avaliação semiquantitativa do estado nutricional com base na história e exame físico. A história é composta por cinco componentes: perda de peso durante os últimos seis meses, sintomas gastrointestinais, ingestão de alimentos, capacidade funcional e comorbidades. O exame físico inclui dois componentes: perda de gordura subcutânea e perda de massa muscular. Estes dois componentes são classificados de 0 a 3, representando normal a significativamente anormal (16). Os dados são pontuados subjetivamente, e os pacientes são classificados em A, bem nutrido; B, leve a moderada desnutrição; e C, desnutrição grave, tornando o diagnóstico extremamente dependente da experiência do observador (10). Exames laboratoriais que servem de indicadores nutricionais objetivos, como a albumina sérica, creatinina sérica, índice de massa corpórea (IMC), Índice de risco nutricional geriátrico (GNRI) e nível de proteína C reativa (PCR), também têm sido utilizados para avaliar o estado nutricional dos pacientes em HDM (17). O GNRI é um escore objetivo de triagem nutricional, calculado usando a equação: GNRI= (1.489 x albumina [g/L]) + [41.7 x {peso corporal/peso corporal ideal}]. Estudos 11 comparativos mostram que o GNRI é um simples e completo escore nutricional, apresentando excelente confiabilidade intra e interexaminadores, mas apresenta uma fraca validade preditiva (18). Dentre esses indicadores nutricionais objetivos, o nível de albumina sérica é o que apresenta uma associação mais forte com hospitalização e mortalidade (17). No entanto, esse marcador, apesar de largamente utilizado, apresenta limitações, pois a menor concentração de albumina é explicada em parte pelo estado de inflamação crônica dos pacientes. Rene´e et. al mostraram que a albumina sérica não é um preditor independente de risco de mortalidade quando ajustada para os marcadores do estado nutricional, da ingestão de proteína, e da inflamação (19). Outro estudo também aponta que a combinação de três principais critérios diagnósticos da DEP, como a albumina, circunferência média do braço e massa corporal tem alto poder preditivo para o diagnóstico de DEP, mas sendo estes independentemente associados com outros marcadores nutricional-inflamatórios relevantes, corroborando que um único marcador nutricional não identifica as complexas interações aditivas sobre o estado nutricional dos pacientes em hemodiálise (12). Além disso, as medidas bioquímicas e antropométricas diferem significativamente entre os pacientes bem nutridos e desnutridos, indicando que medidas individuais não são abrangentes o suficiente para determinar o estado nutricional de pacientes em diálise (20). Sendo assim, nenhuma dessas medidas individuais fornece avaliação completa do estado nutricional e, portanto, Kidney National Fundation Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (KDOQI) recomenda uma avaliação coletiva de vários parâmetros nutricionais para pacientes em HDM (21). O MIS representa um avanço em relação às medidas individuais na avaliação do estado nutricional. É um instrumento para avaliação quantitativa do estado nutricional mais abrangente do que seu antecessor SGA, adicionando três novos itens: IMC, nível de albumina sérica e capacidade de ligação total do ferro (TIBC) (22). O MIS tem 10 componentes, cada um com quatro níveis de gravidade, de 0 (normal) a 3 (severamente anormal). A soma de todos os 10 componentes do MIS varia de 0 a 30; sendo que uma pontuação mais elevada reflete um grau mais grave de desnutrição e inflamação (22). Apesar de alguns estudos terem proposto valores do MIS para classificar o estado nutricional, a ausência de pontos de corte pré-estabelecidos dificulta testar a capacidade 12 do método em avaliar o grau de DEP. Em um trabalho que incluiu pacientes em HDM, a amostra foi dividida em quartis de pontuação do MIS, e notou-se que os marcadores objetivos do estado nutricional diferiram somente entre o 1º e 4º quartil. Esse resultado sugere reduzida capacidade do MIS em diferenciar o grau de DEP (23). Assim, sabe-se que desnutrição e inflamação estão intimamente ligadas e frequentemente presentes em pacientes em diálise. Estudo anterior de pacientes submetidos à terapia renal de substituição tem mostrado que o MIS correlaciona com vários marcadores biológicos de inflamação e que reflete, portanto, tanto depleção energético-proteica quanto inflamação em pacientes com transplante renal (22). Além disso, é uma ferramenta útil para predizer a severidade de disfunção endotelial, uma vez que pacientes com maior pontuação no MIS apresentam maior nível sérico de proteína C reativa, LDL oxidada e VCAM-1, molécula de adesão ao endotélio vascular (24). A literatura aponta também a tendência muito forte de aumento da mortalidade associada a maiores valores no MIS. (25). Estudos recentes têm encontrado fortes associações entre os níveis de citocinas pró-inflamatórias e mortalidade em pacientes com DRC, sendo a previsibilidade de mortalidade do MIS igual ao nível de IL-6 e um pouco mais elevada do que o nível de PCR, testes dispendiosos e não disponíveis rotineiramente, e significativamente melhor do que cada um de seus 10 componentes, do que a SGA e do que o nível de pré-albumina sérica. (16). VI. 4. Qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes em hemodiálise A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) refere-se a um conjunto de aspectos relacionados à saúde do indivíduo, segundo a percepção subjetiva do paciente sobre o seu estado de saúde e sobre os aspectos não-médicos do seu contexto de vida (26). O conceito de QVRS leva em consideração o bem estar do paciente, pelos domínios físico, psicológico (ou mental) e social de saúde, cada qual incluindo uma diversidade de componentes (27). Sendo assim, pode ser afetada por diversos fatores, incluindo as manifestações clínicas da doença, os efeitos colaterais do tratamento, e a qualidade do relacionamento do paciente com os membros da família e com os prestadores de cuidados de saúde (28). A relevância dos indicadores de QVRS não ocorre apenas porque ela é um 13 aspecto básico de saúde, mas também porque existe uma estreita relação com morbidade e mortalidade (27). Para avaliação da QVRS dos pacientes em HDM, utiliza-se o KDQOL-SF, instrumento já traduzido e validado para a população brasileira. Este é um dos instrumentos mais completos disponíveis atualmente, porque inclui aspectos gerais de saúde e aspectos específicos da doença renal, permitindo uma avaliação mais completa das dimensões que são relevantes para esse tipo de paciente (26). O KDQOL-SF avalia domínios genéricos e específicos de doença renal, como os sintomas/problemas, efeitos e carga imposta pela doença renal na vida do paciente, situação em relação ao trabalho, função cognitiva, qualidade da interação social, função sexual, sono, suporte social, encorajamento da equipe de diálise e satisfação do paciente com o tratamento. Estudos mostram que entre as escalas específicas da doença renal, a carga imposta pela doença é o aspecto com menor pontuação média no questionário de QVRS (29). A literatura também aponta que a QVRS em pacientes em HDM é significativamente menor em pacientes mais velhos, mulheres, desempregados e em pacientes com níveis de albumina inferior a 3,5g/dL. Lopes et. al mostraram que entre os fatores socioeconômicos, desemprego foi o mais fortemente associado com menor QVRS (30). Geralmente, a porcentagem de pacientes que continuam trabalhando é baixa, e isso mostra como é importante para esses pacientes evitar perder o emprego enquanto estão fazendo tratamento dialítico (27). Apesar dos avanços cada vez maiores na terapia dialítica para aumentar a expectativa de vida de pacientes com ESRD, o impacto negativo da doença e seu tratamento afetam a QVRS (26). A terapia de substituição renal, embora corrija parcialmente os sintomas experimentados pelo paciente, provoca alterações adicionais no seu estilo de vida. Durante o tratamento, os pacientes referem uma redução da QVRS, como resultado da ansiedade prévia e no momento do tratamento, da perda da autonomia, da dificuldade em lidar com uma doença irreversível, do problema em se deslocar 3 vezes por semana para clínicas de diálise, da queda dos níveis de vitalidade, da limitação para a realização das atividades da vida diária, e da falta de suporte por parte dos familiares e amigos, prejudicando assim, tanto a saúde física quanto a saúde psíquica do paciente (31). 14 VII. REVISÃO DO ESTADO DE CONHECIMENTO REFERENTE AOS OBJETIVOS DE PESQUISA DA MONOGRAFIA Essa revisão de literatura foi realizada para melhor conhecimento dos objetivos de pesquisa dessa monografia, com ênfase em trabalhos de boa qualidade metodológica que avaliem as associações entre o MIS e mortalidade e QVRS em pacientes com DRC em terapia renal de substituição, bem como avaliar diferenças dessas associações entre os gêneros. Foram feitas pesquisas no PUBMED baseada na população de indivíduos adultos (idade ≥ 18 anos) em HDM e as variáveis de predição, MIS, e de resultado, mortalidade e QVRS. Termos utilizados para a pesquisa de artigos de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise com o MIS sendo preditor de mortalidade. (((((((((((((dialysis[Title/Abstract]) OR hemodialysis[Title/Abstract]) OR haemodialysis[Title/Abstract]) OR endstage renal disease[Title/Abstract]) OR "Chronic Kidney Disease"[Title/Abstract]) OR "Chronic Kidney Failure"[Title/Abstract]) OR Endstage renal disease[Title/Abstract]) OR "maintenance hemodialysis"[Title/Abstract]) OR "renal replacement therapy"[Title/Abstract]) OR ESRD[Title/Abstract]) OR chronic renal insufficiency[Title/Abstract]) OR "chronic renal ((((Malnutrition-Inflammation Score[Title/Abstract]) failure"[Title/Abstract]) OR malnutrition AND inflammation score[Title/Abstract]) OR "Malnutrition Inflammation Score"[Title/Abstract])) AND ((((((((((((quality of life[Title/Abstract]) OR health-related quality of life[Title/Abstract]) OR HRQOL[Title/Abstract]) OR Kidney Disease Quality of Life ShortForm[Title/Abstract]) OR KDQOL-SF[Title/Abstract]) OR physical component summary[Title/Abstract]) OR mental component summary[Title/Abstract]) OR PCS[Title/Abstract]) OR MCS[Title/Abstract])) OR ((((((((mortality[Title/Abstract]) OR mortalities[Title/Abstract]) OR survival[Title/Abstract]) OR death rates[Title/Abstract]) OR death[Title/Abstract]) OR death rate[Title/Abstract]) OR death risk[Title/Abstract])))) Foram identificados 58 estudos pela pesquisa no MEDLINE. Destes, foram selecionados 10 estudos em conformação com os critérios pré-estabelecidos, a partir da leitura do abstract. Foram excluídos estudos realizados com indivíduos em diálise peritoneal e com doença renal crônica não dependentes de diálise. Após a leitura dos trabalhos selecionados, foram identificados novos estudos que permitiram maior aprofundamento do tema. 15 VII. 1. Escore de Desnutrição-Inflamação como preditor de Mortalidade em pacientes em hemodiálise de manutenção Considerando a elevada prevalência de DEP em pacientes com ESRD e sua estreita associação com morbimortalidade, o diagnóstico nutricional merece atenção especial nesse grupo de pacientes. Mas como não há ainda um método único capaz de diagnosticar com fidedignidade a condição nutricional do paciente com DRC, tem se recomendado o emprego de vários marcadores, os quais podem ser objetivos e/ou subjetivos. Dentre os marcadores nutricionais subjetivos, os métodos compostos de avaliação do estado nutricional têm ganhado destaque. Estes métodos se baseiam em uma combinação de elementos subjetivos e objetivos do estado nutricional, os quais fornecem um conjunto de informações sobre a condição e o grau de déficit nutricional. No contexto da DRC, o MIS é um dos métodos compostos mais empregados tanto na prática clínica quanto em estudos (8). No trabalho original do MIS, Kalantah et. al revelaram que ele pode avaliar de forma confiável o estado nutricional e inflamatório de pacientes em hemodiálise de manutenção e pode identificar indivíduos com alto risco de eventos mórbidos ou fatais graves. Nesse mesmo trabalho, o aumento da pontuação do MIS se associou com pior condição nutricional e com maiores taxas de hospitalizações e mortalidade (16). Outros estudos mostraram associações de valores mais altos desse escore (indicando maior probabilidade de desnutrição) com maior mortalidade em pacientes em HDM, apontando sua relevância clínica como marcador de inflamação e desnutrição (14, 25). Estudo realizado com 378 pacientes comparando o valor preditivo de desfecho de diversos marcadores da Síndrome do Complexo Desnutrição-Inflamação, mostram que o MIS é um bom preditor de mortalidade e que parece ser uma ferramenta útil, de curto prazo para estratificar o risco de pacientes em hemodiálise (23). 16 VII. 2. Escore de Desnutrição-Inflamação como preditor de Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes em hemodiálise de manutenção A desnutrição, além de ser um forte preditor de morbimortalidade, está associada com a presença de comorbidades e redução do QVRS. Estudos mostram que o MIS, comparado a outros instrumentos de avaliação do estado nutricional, como SGA, albumina, creatinina e IMC, é o que melhor se correlaciona com a QV em pacientes em HDM (32). Rambod et. al mostraram que os pacientes em hemodiálise com os mais altos quartis de MIS tiveram os piores resultados em todas escalas e dimensões do questionário KDQOL- SF-36 (14). Outros estudos também mostram que esse escore apresenta altas correlações negativas com o QVRS, significando que um pior estado nutricional está associado a uma pior QV nesses pacientes em hemodiálise (33, 34, 35, 36). Esse foi um achado clinicamente relevante, pois a QV por si só é um importante preditor de sobrevida nos pacientes em HDM. Estudos mostram que pontuações mais baixas para os principais componentes de QVRS foram fortemente associadas com maior risco de morte e hospitalização em pacientes em hemodiálise, independente de uma série de fatores demográficos e comorbidades (27). Mapes et. al, inclusive, mostraram que as medidas de QVRS, particularmente o Sumário do Componente Físico – PCS, apresentam maior capacidade de identificar pacientes em risco de morte e hospitalização do que a albumina sérica, marcador anteriormente considerado como chave nos pacientes em hemodiálise (37). VII. 3. A QUESTÃO DO GÊNERO Estudos apontam para uma diferença entre o perfil de risco de mortalidade relacionada à desnutrição entre homens e mulheres, mostrando que a desnutrição é significativamente mais frequente no sexo feminino (20). Um trabalho (38) demonstrou que todos os pacientes com ESRD, cursando com desnutrição classificada como grave eram mulheres; o estudo de Lopes et. al (21) mostrou que os homens têm significantemente menor chance de terem creatinina sérica menor ou igual a 7,5 mg/dl, albumina sérica menor ou igual a 3,5 g/dl, e IMC menor ou igual a 22 kg/m2, ou seja, menor chance de serem considerados caquéticos e consequente menor risco de 17 mortalidade. Além de que em homens, o valor de IMC acima de 25 kg/m² seria um fator protetor relacionado a uma melhor sobrevida. Isso porque o aumento do IMC no sexo masculino é devido ao aumento de massa muscular justificando o efeito de proteção. Já no sexo feminino, o IMC elevado seria predominantemente em decorrência da elevada taxa de massa de gordura, já bem estabelecida como preditora de piores prognósticos (39). Estudos também sugerem diferenças importantes entre homens e mulheres em termos de inflamação como um preditor de mau prognóstico. A literatura também aponta diferenças na QVRS em homens e mulheres, mostrando que as mulheres apresentam menores pontuações no componente físico dessa escala e maior incômodo devido aos sintomas da insuficiência renal do que os homens, independentemente da idade e da presença de comorbidades (30). Lopes et. al no estudo DOPPS mostrou que as mulheres apresentam menores pontuações nos domínios de capacidade física, dor corporal e vitalidade (30). Mas as razões para a má qualidade de vida em mulheres não estão esclarecidas e parecem estar relacionadas com fatores psicológicos e sociais, ao invés da doença em si. O papel social desenvolvido pela mulher e a mudança deste papel como um resultado da doença, bem como a depressão, são fatores que podem estar relacionados à má QVRS de mulheres em HDM (27). VII. 4. CONCLUSÕES As evidências encontradas nessa revisão apontam fortemente para a validade do MIS como preditor de mortalidade e QVRS nos pacientes em hemodiálise de manutenção. As evidências mostram diferenças no perfil de risco de mortalidade e QV em homens e mulheres. Diante disso, a investigação das diferenças das associações do MIS com mortalidade e QVRS em homens e mulheres pode fornecer informações importante no que tange ao papel preditivo do MIS quanto ao sexo. 18 VIII. PACIENTES E MÉTODOS VIII. 1. Desenho do estudo Estudo de coorte prospectivo baseado no “Estudo Prospectivo do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção” (PROHEMO). VIII. 2. Amostra Os pacientes que fizeram parte do estudo são tratados por hemodiálise, três vezes por semana, em quatro clínicas participantes do PROHEMO, Clinirim, Nephron Barris, Nephron Itapuã e INED, selecionadas de acordo com o consentimento demonstrado pelas diretoras das clínicas. O PROHEMO é coordenado pelo Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências do Hospital Universitário Professor Edgard Santos. VIII. 3. Critérios de Inclusão / Exclusão Foram incluídos no estudo pacientes com idade igual ou superior a 18 anos que concordaram com a participação, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. Não fizeram parte do estudo pacientes em trânsito, ou seja, em tratamento temporário na clínica e/ou menores de 18 anos de idade. VIII. 4. Variáveis Variável preditora: Indicador de estado nutricional representado pelo Escore de Desnutrição-Inflamação. Variável de resultado: Mortalidade e QVRS. Variável tratada como potencial modificadora de efeito: Sexo. Covariáveis: Sociodemográficas (idade, raça, classe econômica, estado civil, moradia com familiares, nível educacional), meses em diálise, dose de diálise pelo Kt/V, variáveis da avaliação laboratorial de rotina (hemoglobina, creatinina, fósforo, PTH) e comorbidades (insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica, doença cerebrovascular, diabetes mellitus). VIII. 5. Estratégias para reduzir probabilidade de vieses de informação Para redução da possibilidade de viés de informação os entrevistadores foram devidamente treinados para a adequada coleta de dados. Medidas foram adotadas para reduzir falta de dados (missing data) e perda de acompanhamento. 19 VIII. 6. Instrumentos para coleta de dados Os dados sociodemográficos, laboratoriais, medicamentos, bem como dados de comorbidades e etiologia da doença renal foram coletados utilizando o formulário médico (denominado formulário geral) desenhado especificamente para o PROHEMO, sendo este aplicado o mais breve possível da data de admissão do paciente no estudo. O formulário nutricional é composto por diversos itens, incluindo variáveis antropométricas, laboratoriais e dados de história e exame físico para determinação do MIS. O MIS apresenta quatro seções: história nutricional, exame físico, IMC e os exames laboratoriais. A História nutricional é formada por: mudanças do peso seco nos últimos seis meses, mudanças na ingestão alimentar, sintomas gastrointestinais (apetite, diarreia, vômitos, náuseas, anorexia grave), capacidade funcional e comorbidades. A seção de exame físico é constituída por dois componentes, perda de gordura subcutânea e sinais de perda muscular. A perda de gordura subcutânea é avaliada em quatro áreas do corpo: pálpebras inferiores, tríceps, bíceps, e tórax. Os sinais de perda de massa muscular são obtidos através da análise de sete locais: região temporal, clavículas, espaços intercostais, quadríceps, joelho e músculos interósseos. O IMC, uma relação entre o peso seco (em quilogramas) e altura ao quadrado (em metros quadrados), foi selecionado para representar a padronizada relação peso/altura, sendo classificado em quatro níveis de 0 a 3, representando o IMC superior a 20, de 18 a 19,99, 16 a 17,99, e menos do que 16kg/m2, respectivamente. A quarta seção do MIS inclui dois valores laboratoriais: albumina sérica e capacidade de ligação ao ferro (TIBC), que são exames que fazem parte da avaliação de rotina de pacientes em HDM (22). O MIS foi determinado pelo uso do método mais recentemente proposto, que não inclui o número de anos em que os pacientes estão em diálise. Os dados do Formulário Nutricional foram colhidos em data mais próxima possível da data de coleta do Formulário Geral. Questionário de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde: A versão para a língua portuguesa do KDQOL-SF foi utilizada para determinar escores de QVRS. O instrumento combina 36 itens genéricos do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), versão 1.0 com 43 itens mais específicos com foco em problemas renais. Os itens são combinados para determinar 8 aspectos genéricos (Capacidade Física, 20 Limitação de Atividade por Problemas Físicos, Dor Corporal, Saúde Geral, Bem estar emocional, Limitação de Atividades por Problemas Emocionais, Funcionamento Social e Vitalidade) e 11 aspectos específicos de doença renal (Sintomas/Problemas, Efeitos da Doença Renal, Carga Imposta pela Doença Renal, Situação em Relação ao Trabalho, Função Cognitiva, Qualidade da Interação Social, Função Sexual, Sono, Suporte Social, Encorajamento da Equipe de Diálise e Satisfação do Paciente). Os escores destas escalas podem variar de 0 a 100. Os maiores escores significam melhor QVRS. Duas medidas compostas foram determinadas utilizando os oito domínios do SF-36, o sumário do componente físico (PCS), incluindo itens de saúde geral, capacidade física, dor corporal e funcionamento social e o sumário do componente mental (MCS), incluindo itens de vitalidade, funcionamento social, bem estar emocional e saúde mental. VIII. 7. Operacionalização das Variáveis e Critérios Diagnósticos Raça: A raça do paciente foi classificada pelo entrevistador como branca, mulata e negra seguindo características fenotípicas propostas por Krieger (40) e Azevêdo (41) e comumente usadas para classificar grupos raciais em estudos desenvolvidos na Bahia. Escolaridade: Os pacientes foram classificados em analfabeto, primário incompleto, primário completo, ginasial incompleto, ginasial completo, colegial incompleto, colegial completo, superior incompleto, superior completo. Para determinadas análises, as características foram agrupadas em ≤ fundamental e >fundamental. Classe Econômica: Para determinar a classe econômica (A, B, C, D, E) o critério da Classificação Econômica Brasil foi usado. Esta classificação considera posse de bens de consumo. Pacientes das classes D e E foram categorizados como pobre ou muito pobres (42). Escore de Desnutrição-Inflamação: Para determinar o escore de desnutrição e inflamação, o formulário nutricional do PROHEMO contendo os 10 componentes do MIS foi usado. O MIS é composto por 10 componentes, cada um com quatro níveis de gravidade, de 0 (normal) a 3 (severamente anormal). A soma de todos os 10 componentes varia de 0 (normal) a 30 (severamente desnutridos); sendo que uma pontuação mais elevada reflete um grau mais grave de desnutrição e inflamação. O ponto de corte do escore para desnutrição foi definido como 6 nesse estudo. 21 Comorbidades – Foi solicitado ao médico nefrologista responsável pelo tratamento do paciente para indicar a presença ou ausência das seguintes comorbidades: doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, câncer, trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, tromboembolismo pulmonar, asma, diabetes mellitus, depressão, infecção por vírus B e C, hipertensão arterial, AIDS, hepatopatia crônica, pancreatite crônica e doença imunológica. Variáveis Laboratoriais. Os dados de exames laboratoriais fazem parte da rotina de avaliação dos pacientes tratados cronicamente por hemodiálise. Foram usados os dados mais próximos da entrada do paciente no estudo. VIII. 8. Poder do estudo O poder estatístico para a amostra fixa de 627 pacientes para diferença de mortalidade foi de aproximadamente 96% para um erro tipo 1 de 5%, com um número de 263 expostos, relação não exposto/exposto de 1,2 e mortalidade de 25% no grupo não exposto e mortalidade 60% maior no grupo exposto. Para QVRS, o poder estatístico foi de aproximadamente 94% para erro tipo 1 de 5%. O número de pacientes no grupo exposto foi 252, com relação não exposto/exposto de 1,2, além de escore de 45 pontos no grupo não exposto (grupo com maior escore), desvio padrão de 10 pontos nos dois grupos e diferença de 3 pontos entre os grupos. As estimativas foram feitas usando o seguinte sintax no STATA versão 12.1 para Mac: sampsi .13 .6, alpha(.05) n1(300). Para as análises específicas para homens e mulheres não foi alcançado um poder de 80%, particularmente para as análises restritas ao sexo feminino que representam em torno de 40%. VIII. 9. Análise estatística As análises descritivas desta monografia foram realizadas no sentido de detectar dados faltosos (missing values), inconsistência dos dados indicando possíveis erros e verificar se a forma de distribuição é condizente com testes paramétricos. Testes convencionais como qui-quadrado e exato de Fisher foram usados para comparar proporções. Teste t e Mann Whitney foram usados para testes de diferenças envolvendo 22 variáveis quantitativas. Modelos de regressão de Cox, específicos para homens e mulheres, com diversos níveis de ajustes para potenciais confundidores, foram usados para investigar associações entre MIS e mortalidade. O gráfico log-log foi utilizado para testar a premissa de proporcionalidade da hazard ratio. Modelos para níveis crescentes de ajustes incluíram variáveis sociodemográficas (idade, raça, classe econômica, estado civil, moradia com familiares, nível educacional), meses em diálise, dose de diálise, variáveis da avaliação laboratorial de rotina (hemoglobina, creatinina, fósforo, PTH) e comorbidades. Modelos de regressão linear, específicos para homens e mulheres, com diversos níveis de ajustes para potenciais confundidores, foram usados para investigar associações entre MIS e QVRS. Modelo incluindo coeficiente de interação sexo*MIS com ponto de corte 6 foi usado para testar possível efeito modificador do sexo nas associações do MIS com mortalidade e QVRS. As análises estatísticas foram feitas no centro coordenador do PROHEMO localizado no Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências do Hospital Universitário Professor Edgard Santos utilizando o software IBM SPSS versão 21 para Mac (IBM SPSS Statistics, Version 21.0. Armonk, NY: IBM Corp) e a versão 12 do software STATA para Mac (StataCorp. 2011. The STATA Statistical Software: Release 12. College Station, TX: StataCorp LP). Diferenças com valores de P (probabilidade de erro tipo I) inferiores a 5% (P<0,05) obtidos em testes bicaudais foram descritas como estatisticamente significantes. VIII. 10. Aspectos éticos O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Número do parecer 1.104.632). Em cada unidade de diálise um censo foi realizado com os dados de identificação de todos os pacientes e cada um recebeu um número de registro. Os pacientes com idade ≥18 anos foram informados sobre o estudo e convidados a participar. Os pacientes receberam material impresso (Anexo 1) informando sobre o objetivo da pesquisa e que os dados de identificação não entravam no banco de dados, sendo mantidos em sigilo e resguardados para fins de publicação em revistas cientificas. 23 IX. RESULTADOS A Tabela 1 mostra as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais da amostra total e de acordo com o MIS dos 627 pacientes analisados. Entre os participantes do estudo, há 59,2% pacientes do sexo masculino e predomínio de não brancos, com 63,7% mulatos e 28,6% negros. A média de idade da população total foi 48,4±14,2 anos. Os pacientes com MIS ≥6 eram mais velhos (p=0,01) e menos frequentemente tinham cateter como acesso vascular (12,3%). Não houve diferença de nível educacional, estado civil e classe econômica entre os pacientes com MIS < 6 e ≥ 6. Em relação à análise laboratorial, os indivíduos com MIS ≥6 apresentaram em relação àqueles com pontuação no MIS inferior a 6, menores níveis médios de hemoglobina, 9,8 vs 10,4g/dL, albumina, 3,8 vs 4,0g/dL, e creatinina, 10,0 vs 11,0mg/dL (p<0,001). Em relação às medidas antropométricas, os pacientes com MIS ≥ 6 apresentaram menor IMC, 22,3 vs 23,7kg/m² (p<0,001). A proporção de portadores de Diabetes e Insuficiência Cardíaca foi maior no grupo com pior estado nutricional. Diabetes foi a comorbidade mais prevalente na população analisada (18,6%), seguida de Insuficiência Cardíaca (11,5%), Doença Coronariana (9,6%), Doença cerebrovascular (4,9%), Doença Vascular Periférica (3,4%) e Neoplasias malignas (2,1%). As médias e diferenças de médias dos escores do Sumário do Componente Mental (MCS) da QVRS de acordo com o MIS em homens e mulheres foram demonstrados na Tabela 2. Tanto os pacientes do sexo feminino (diferença 2,4; p=0,199), quanto do sexo masculino (diferença 1,07; p=0,11), bem como a população total (diferença 1,9; p=0,14) com MIS ≥ 6 tenderam a apresentar menores pontuações no MCS, mas não houve significância estatística na análise sem ajuste e com ajuste para idade, raça, nível educacional, moradia com família, meses em diálise, Ktv, acesso vascular, níveis séricos de hemoglobina e creatinina, uso de eritropoietina, diabetes, insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. 24 Tabela 1. Características dos pacientes no grupo total e de acordo com o escore de desnutrição-inflamação (N=627). Escore de Desnutrição-Inflamação ≥6 <6 N=263 N=364 N Total N=627 Idade, média ± DP 627 48,4±14,2 50,1±15,4 47,2±13,1 0,011 Homens, N (%) 627 371 (59,2) 138 (52,5) 233 (64) 0,004 Raça, N (%) 626 Características Valor de P 0,843 Branca 48 48 (7,7) 22 (8,4) 26 (7,1) Mulata 399 399 (63,7) 166 (63,4) 233 (64) Negra 179 179 (28,6) 74 (28,2) 105 (28,8) Acesso por cateter, N (%) 627 77 (12,3) 44 (16,7) 33 (9,1) 0,004 Nível Educacional <2o grau, N (%) 627 238 (38,0) 107 (40,7) 131 (36,0) 0,232 Casado, N (%) 627 260 (41,5) 110 (41,8) 150 (41,2) 0,877 Pobre ou Muito Pobre, N (%) 627 368 (58,7) 158 (60,1) 210 (57,7) 0,550 Hemoglobina, média±DP 627 10,1±1,7 9,8±1,8 10,4±1,6 <0,001 Cálcio, média±DP 624 9,2±0,9 9,2±0,9 9,2±0,8 0,983 Fósforo, média±DP 627 5,2±1,7 5,1±1,6 5,3±1,8 0,251 PTH, mediana (IIQ) 613 228,4 (381,8) 200 (357,1) 237,2(382,6) 0,054 Albumina, média±DP 622 3,9±0,5 3,8±0,5 4,0±0,5 <0,001 Creatinina, média±DP 626 10,6±3,3 10,0±3,0 11,0±3,4 <0,001 IMC, média±DP 627 22,7±3,8 22,3±3,4 23,7±3,7 <0,001 Kt/V, média±DP 622 1,46±0,2 1,47±0,2 1,45±0,2 0,218 Meses em diálise, mediana (IIQ) 613 34,6 (63,5) 38,3 (73,9) 32,8 (56,3) 0,387 Diabetes, N (%) 619 115 (18,6) 64 (24,8) 51 (14,1) 0,001 Insuficiência Cardíaca, N (%) 615 71 (11,5) 47 (18,4) 24 (6,7) <0,001 Doença Coronariana, N (%) 617 59 (9,6) 29 (11,3) 30 (8,3) 0,219 Doença Vascular Periférica, N (%) 613 21 (3,4) 10 (3,9) 11 (3,1) 0,569 Doença Cerebrovascular, N (%) 617 30 (4,9) 16 (6,2) 14 (3,9) 0,183 Neoplasia Maligna, N (%) 611 13 (2,1) 6 (2,4) 7 (2,0) 0,744 Teste Mann Whitney U foi usado para comparar PTH e meses em diálise. Teste exato de Fisher quando os dados não foram consistentes com as premissas do qui-quadrado. N = Número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável. IIQ = Largura do Intervalo Interquartil (quartil 75 – quartil 25). 25 Tabela 2. Médias de escores e diferenças de escores do Sumário do Componente Mental (MCS) de Qualidade de Vida Relacionada à saúde de acordo com o Escore de Desnutrição – Inflamação. Média±DP Diferenças de média (IC 95%) MIS < 6 MIS≥6 Não Ajustado Ajustado Valor de P Geral 49,1±11,8 46,6±12,4 -2,4 (-4,4; -0,5) -1,9 (-3,9; 0,1) 0,14 Homens Geral 50,2±10,8 48,3±11,9 -1,9 (-4,4; 0,4) -1,07 (-3,7; 1,6) 0,111 Mulheres 47,1±13,3 44,9±12,8 -2,1 (-5,4; 1,1) -2,4 (-5,8; 0,9) 0,199 Ajuste para idade, raça, nível educacional, moradia com família, meses em diálise, Ktv, acesso vascular, níveis séricos de hemoglobina e creatinina, uso de eritropoietina, diabetes, insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. P de interação sexo*MIS ponto de corte 6 para MCS=0.927. Como evidenciado na Tabela 3, os pacientes com MIS < 6 apresentaram melhores pontuações no Sumário do Componente Físico (PCS) da QVRS. Essa associação foi evidenciada mesmo após o ajuste para idade, raça, nível educacional, moradia com família, meses em diálise, Ktv, acesso vascular, níveis séricos de hemoglobina e creatinina, uso de eritropoietina, diabetes, insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular e doença vascular periférica e esteve presente tanto na população total (diferença de média 3,2; p<0,001), quanto nos sexos feminino (diferença de média 3,2 pontos; p=0,02) e masculino (diferença de média 3,3; p<0,001). Tabela 3. Médias de escores e diferenças de escores do componente físico (PCS) de qualidade de vida relacionada à saúde de acordo com o Escore de Desnutrição – Inflamação. Média±DP Diferenças de média MIS < 6 MIS≥6 Não Ajustado Ajustado Valor de P Geral 42,3±9,4 37,7±10,2 -4,5 (-6,1; -2,9) -3,2 (-4,8 - -1,5) <0,001 Homens 43,1±9,4 38,5±10,0 -4,5(-6,6; -1,4) -3,3 (-5,6 - -1,0) Mulheres 40,8±9,3 36,9±10,4 -3,9 (-6,3; -1,4) -3,2 (-5,7; -0,8) <0,001 0,02 Ajuste para idade, raça, nível educacional, moradia com família, meses em diálise, Ktv, acesso vascular, níveis séricos de hemoglobina e creatinina, uso de eritropoietina, diabetes, insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. P de interação sexo*MIS com ponto de corte 6 para PCS = 0,882. 26 A mortalidade nos pacientes com MIS ≥6 foi maior tanto na amostra geral, quanto em homens e mulheres. Foram 13,2 casos de mortalidade/100 pessoas.ano em pacientes com MIS≥6, em comparação com 7,4 casos/100 pessoas.ano nos pacientes com MIS < 6, 15,7 vs 7,9 casos/100 pessoas.ano nos homens e 10,7 vs 6,5 casos/100 pessoas.ano nas mulheres (Tabela 4). Regressão de Cox sem ajustes e com ajustes para variáveis potencialmente confundidoras foi utilizada para investigar associações entre o Escore de desnutrição – Inflamação e mortalidade (Tabela 4). Na análise ajustada, o Hazard ratio (HR) foi de 1,51 (IC 95% 1,1 – 2,0) na amostra total, sugerindo que pacientes com MIS igual ou superior a 6 apresentam um risco de morte 51% maior do que pacientes com pontuação inferior a 6. Para o sexo masculino, o risco foi ainda maior, apresentando um Hazard ratio de 1,68 (IC 95% 1,1 – 2,4), enquanto no sexo feminino, o risco de morte em pacientes com MIS≥6 foi 36% maior do que os pacientes com MIS inferior a 6 (IC 95% 0,8 – 2,2). Tabela 4. Hazard Ratio Não Ajustada e Ajustada para idade usando a Regressão de Cox para o Risco de Morte do Escore de Desnutrição Inflamação (N=627) Mortalidade (casos/100 pessoas.ano) Hazard ratio (IC 95%) MIS < 6 MIS ≥ 6 Não Ajustado Ajustado* Geral 7,4 13,2 1,81 (1,3 – 2,4) 1,51 (1,1 – 2,0) Homens 7,9 15,7 2,03 (1,4 – 2,8) 1,68 (1,1 – 2,4) Mulheres 6,5 10,7 1,69 (1,0 – 2,7) 1,36 (0,8 – 2,2) *Ajuste para idade, raça, nível educacional, moradia com família, meses em diálise, Ktv, acesso vascular, níveis séricos de hemoglobina e creatinina, uso de eritropoietina, diabetes, insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. IC 95% = Intervalo de confiança de 95%. P de interação sexo*MIS com ponto de corte 6 para mortalidade = 0,829. O coeficiente de interação sexo*MIS com ponto de corte 6 foi usado para testar possível efeito entre sexo e MIS na associação entre MIS e mortalidade, e entre MIS e os componentes PCS e MCS. Os coeficientes de interação sexo*MIS≥6 foram 0,937 (IC 95% 0,5 - 1,7; p= 0,829) para mortalidade, -0,242 (IC 95% -3,4; 2,9 – p=0,882) para o PCS e -0,187 (IC 95% -4,2; 3,8 – p=0,927) para o MCS, mostrando que as associações de MIS com mortalidade, PCS e MCS não são modificadas pelos efeitos da variável sexo. 27 X. DISCUSSÃO Os resultados da presente monografia usando dados do PROHEMO chamam atenção para associação do comprometimento do estado nutricional com mortalidade e QVRS em pacientes adultos em HDM na cidade de Salvador. Os dados sugerem que a presença de uma pontuação no Escore de Desnutrição-Inflamação, igual ou superior a 6, indicando pior estado nutricional, é um fator que contribui para aumentar a mortalidade e reduzir a QVRS em pacientes em HDM. No PROHEMO, o MIS tem sido utilizado por ser um instrumento que propicia uma avaliação detalhada do estado nutricional e de inflamação, sendo que escores mais altos são indicativos de pior estado nutricional e maior grau de inflamação (14). Estudos prévios têm chamado atenção para a tendência de comprometimento do estado nutricional nos pacientes em HDM e sua associação significativa com maior mortalidade e redução na QVRS (14, 16). Entre os indicadores nutricionais, o MIS tem sido o indicador que apresenta a associação mais forte e significativa com mortalidade (23, 25). No presente estudo, os pacientes com uma pontuação igual ou superior a 6 apresentaram um risco de morte 51% maior do que pacientes com pontuação inferior a 6. O achado de aumento da mortalidade em pontuações mais altas do MIS tem sido encontrado em outros trabalhos desenvolvidos fora do Brasil (14, 25, 36). Vogt et. al mostraram que o aumento de 1 unidade aumenta em 15% o risco de mortalidade (25). Dados de outro estudo sugerem que pacientes em HDM com uma pontuação no MIS maior do que 4-5 tem um risco significativo de mortalidade em 1 ano. Esse trabalho de Ho et. al, que incluiu 257 pacientes em HDM acompanhados por até 12 meses para eventos de mortalidade, merece atenção por mostrar que a chance de morte dos pacientes com valores de pontuação acima de 5 era de 80% e acima de 8 de 100% (36). Já Rambod et. al mostraram em seu estudo que cada incremento de 2 unidades no MIS está associado com um risco 2 vezes maior de morte e que o risco de mortalidade aumenta substancialmente em pacientes com MIS maior do que 4-5 (14). Nesse estudo, uma pontuação de 6 foi adotada como ponto de corte. Não há consenso, entretanto, na literatura para o valor de ponto de corte ideal para identificar os pacientes de alto risco para desfechos ruins. Ho et. al mostraram que um valor de MIS entre 4 e 5 é um bom ponto de corte para identificar os pacientes com alto risco de 28 mortalidade em um ano (36). Um trabalho, entretanto, desenvolvido com 100 pacientes acompanhados por 12 meses para avaliar mortalidade como desfecho primário, sugeriu que 6,5 é o ponto de corte ideal no MIS para predizer mortalidade (43). Entre os indicadores nutricionais, o MIS também é o indicador que apresenta melhor correlação com os componentes de QVRS (32). Estudos anteriores mostraram uma menor QVRS, tanto mentalmente, quanto fisicamente, em pacientes com desnutrição grave em comparação com aqueles com ligeira a moderada desnutrição (35). Resultados de um estudo prévio mostraram que pacientes em HDM com níveis mais elevados de MIS apresentavam menores escores na maioria dos aspectos e dimensões de QVRS, porém a avaliação foi restrita às questões genéricas do SF-36 (14). Esse achado é importante porque estudos têm mostrado que menores pontuações apresentam associações significativas com maior mortalidade, sendo a QVRS por si só um preditor de sobrevida na população de pacientes com ESRD. Em um estudo com 1.000 pacientes em 3 centros de diálise nos Estados Unidos, as pontuações mais baixas no Sumário do Componente Físico (PCS) foram associadas com maior risco de morte e hospitalização em 2 anos (44). Os resultados também mostram que os pacientes com escores mais altos no MIS, ambos os gêneros tenderam a apresentar menores pontuações no Sumário do Componente Mental (MCS), porém sem significância estatística. Rambod et al., no entanto, revelaram em seu estudo em 2009 que o MIS foi associado com aspectos mentais e psicológicos da qualidade de vida, havendo uma diferença de 9 pontos no escore MCS comparando os pacientes com MIS≤2 e os pacientes que apresentaram MIS≥8 (14). Bilgic et. al também mostraram que o aumento do MIS está correlacionado com baixas pontuações no escore MCS (33). Na análise da associação do MIS com o PCS, os resultados do presente estudo mostraram que os pacientes com MIS < 6 apresentaram melhores pontuações, tanto no sexo feminino, quanto no sexo masculino. Observou-se um redução de 3,2 pontos na média do PCS dos pacientes com MIS igual ou superior a 6. O achado de escores mais baixos de QVRS em pacientes com baixas pontuações no MIS observado no PROHEMO é consistente com o que tem sido observado em outros trabalhos desenvolvidos fora do Brasil. (14, 33, 34). Os resultados de Rambod et. al mostraram uma diferença superior a 29 10 pontos no escore PCS entre os pacientes com MIS≤2 e os pacientes que apresentavam MIS≥8 (14). Os resultados do presente estudo sugerem que a maior proporção de pacientes com MIS≥6 com diabetes, e com níveis reduzidos de hemoglobina, contribuem, pelo menos parcialmente, pelos menores escores de QVRS nesses pacientes em HDM. Dados de estudos prévios mostram que a presença de comorbidades, principalmente diabetes, é fator chave para deterioração da qualidade de vida em pacientes dialíticos (45). Valderrábano et. al mostraram que a anemia é uma das condições com maior impacto negativo, uma vez que quando tratados com eritropoietina para redução da anemia, esses pacientes apresentavam melhora nas três dimensões da qualidade de vida, com aumento da capacidade funcional, nível de energia e atividade, melhora do sono, mobilidade, apetite, relações sociais e da percepção geral do estado de saúde (27). Nesse estudo, os resultados foram ajustados tanto para diabetes quanto para concentração de hemoglobina sérica, mostrando uma redução após o ajuste nas diferenças de pontuações nos componentes PCS e MCS. Nesse estudo, os pacientes com MIS igual ou superior a 6 apresentaram menor IMC. O menor IMC, apesar de uma redução pequena, nesse grupo, pode ter contribuído, pelo menos parcialmente, com a maior mortalidade nos pacientes com MIS igual ou superior a 6. Esse é o chamado paradoxo da sobrevida, ou fenômeno da epidemiologia reversa, em que fatores, como o menor IMC, marcador associado ao aumento da sobrevida na população em geral, tornam-se fatores de risco paradoxalmente fortes para o aumento da mortalidade em pacientes em HDM (36). A literatura aponta uma diferença entre o perfil de risco de mortalidade relacionada à desnutrição entre homens e mulheres, mostrando que a desnutrição é significativamente mais frequente no sexo feminino (20). O estudo de Lopes et. al (21) mostrou que os homens têm significantemente menor chance de terem albumina sérica menor ou igual a 3,5 g/dl, e IMC menor ou igual a 22 kg/m2, ou seja, menor chance de serem considerados caquéticos e consequente menor risco de mortalidade. Nesse estudo, entretanto, 52,5% dos pacientes com MIS igual ou superior a 6 eram homens e o risco de morte no sexo masculino foi 68% maior nos pacientes com pontuações mais altas, enquanto no sexo feminino o risco de morte foi apenas 38% maior nesse mesmo subgrupo 30 de pacientes. Apesar do risco de morte aumentado para MIS≥6 no sexo masculino, a associação com mortalidade não foi modificada pela variável sexo. Encontra-se também na literatura uma diferença na QVRS em homens e mulheres em HDM. O achado de escores mais baixos em mulheres do que em homens sido observado em diversos trabalhos, inclusive em um estudo prévio do PROHEMO (46). No entanto, as verdadeiras razões para menores escores de QVRS em mulheres do que em homens ainda não estão devidamente esclarecidas. Entre os possíveis determinantes devem ser considerados os fatores psicológicos, sociais, depressão e o menor suporte social recebido pelas mulheres do que homens (27). Diante dessa diferença observada em homens e mulheres, esse estudo teve também como objetivo avaliar as diferenças das associações do MIS com QVRS em homens e mulheres, buscando informações no que tange ao papel preditivo do MIS no sexo masculino e feminino. No entanto, os resultados mostraram que não houve modificação de efeito na associação entre MIS e os escores PCS e MCS pela variável sexo. Esse é o primeiro estudo a avaliar o efeito da variável sexo nas associações entre MIS com mortalidade, PCS e MCS em pacientes em HDM. Entre as limitações do estudo, a não análise laboratorial de marcadores diretos de inflamação como IL-6 e PCR, que poderiam ser variáveis ajustadas na análise das associações de MIS com mortalidade, PCS e MCS. Esses marcadores séricos são padrão ouro para o diagnóstico de inflamação e permitiriam melhor identificação do complexo inflamação-desnutrição nesses pacientes. Além disso, a ausência de um ponto de corte padrão universalmente aceito para o MIS, definido nesse estudo como 6, pode limitar a sua capacidade em graduar a DEP nesses pacientes. Como o estudo é observacional não é possível concluir se a associação entre MIS e mortalidade é causal. Os resultados apoiam o desenvolvimento de ensaio clínico para investigar se intervenções nutricionais em pacientes com menores valores de MIS são efetivas para melhorar a sobrevida dos pacientes em HDM. 31 XI. CONCLUSÕES O estudo sugere que: 1. A determinação do MIS em pacientes em hemodiálise de manutenção ajuda a identificar aqueles com pior QVRS. 2. A determinação do MIS em pacientes em HDM ajuda a identificar os pacientes com menor probabilidade de sobrevida no curso do tratamento, apontando a utilidade desse indicador nutricional para a prática clínica. 3. Não há modificação de efeito pela variável sexo na associação entre MIS e mortalidade, e entre MIS e os Sumários do componente físico e do componente mental do questionário de QVRS. 32 XII. SUMMARY ASSOCIATIONS OF MALNUTRITION-INFLAMMATION SCORE WITH MORTALITY AND QUALITY OF LIFE RELATED TO HEALTH IN MEN AND WOMEN IN MAINTENANCE HEMODIALYSIS: STUDY PROHEMO. Inflammation and protein-energy depletion have high prevalence rate and strong association with mortality and poor quality of life in patients with chronic kidney disease (CKD) undergoing maintenance hemodialysis (HDM). Objective: This study was developed to investigate associations of the state of inflammation and protein-energy depletion, determined by the Malnutrition-Inflammation Score (MIS), with mortality and quality of life, and if the results are similar in men and women. Methods: Prospective cohort study, "Prospective Study of the Prognosis of Patients on Maintenance Hemodialysis" (PROHEMO) developing in dialysis clinics in Salvador, including 627 patients. Predictor variable: MIS (range 0-30; higher MIS indicates worse nutritional status) comparing ≥6 to <6; Outcome: mortality and health-related quality of life (HRQoL); Variable evaluated as modifying effect: Sex; Covariates: Sociodemographic, months on dialysis, hemodialysis dose, laboratory variables and comorbidities. Results: Patients with MIS≥6 were older and had lower levels of hemoglobin, creatinine and albumin, and lower body mass index. Patients with lower scores in MIS showed better scores in the summary of the physical component of HRQOL. Cox regression with adjustment for potential confounders showed that mortality was higher in patients with MIS ≥ 6 (HR = 1.51; 95% CI 1.1 to 2.0). There was no effect of change in associations by gender variable. Conclusions: The study suggests that the determination of the MIS may be used to identify those patients with poor nutritional status and poor quality of life, with a consequent lower probability of survival in the course of treatment. Key words: 1. Malnutrition Inflammation Score. 2. Hemodialysis. 3. Chronic Kidney Disease. 4. Mortality. 5. Quality of life. 33 XIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Asgarani F, Mahdavi-Mazdeh M, Lessan-Pezeshki KH, Makhdoomi A, Nafar M. Correlation between modified subjective global assessment with anthropometric measurements and laboratoary parameters. Acta Med Iran. 2004; 42(5):331-337. 2. Lopes GB, Martins, MTS, Matos CM, Amorim JL, Leite EB, Miranda EA, Lopes AA. Comparações de medidas de qualidade de vida entre mulheres e homens em hemodiálise. Rev Assoc Med Bras 2007; 53(6): 506-509. 3. National Kidney Foundation. K/DOQI clinical practice guidelines for chronic kidney disease: evaluation, classification and stratification. 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Este paciente participou da Fase 1 (partfase1): 1[ ]sim 2 [ ]não Mesmo que tenha participado da fase I deve preencher todos os dados V 3.Clínica/Serviço da Diálise atual (clindial_f2): 1[ ]INED 2 [ ]N Barris 3[ ] CLINIRIM 4[ ] N Itapuã V 4. Este paciente estava em hemodiálise em outra clínica (outraclinica_f2_2) 1 [ ] sim 2 [ ] não V 5. Se estava em outra clinica participante do estudo, informe qual (clindial_f2_2): 1[ ]INED 2 [ ]N Barris 3[ ] CLINIRIM 4[ ] N Itapuã 888 [ ] não se aplica V 6.Ordem (ordem_form_geral_f2_2):_________ (informado por quem entra com o dado no banco) V 7.Data do preenchimento deste questionário (datpreen_f2_2): ____/____/____ V 8.Data da assinatura do consentimento livre e esclarecido (datconsent_f2_2): ____/____/____ V 9. Este formulário foi preenchido por (preforID_f2_2): ______________ V 10. Este formulário foi conferido por (conferID_f2_2): ______________ V 11. Sexo: 1[ ]feminino 2[ ]masculino (sexo_f2_2) V 12. Data de nascimento (datanas_f2_2): ____/____/____ V 13. Idade do paciente em anos quando do preenchimento deste questionário (idade_f2_2): ____,___ anos) V 14.Raça(raça_f2_2): 1 [ ] branca 2[ ] mulata clara 3[ ]mulata média 4[ ]mulata escura 5[ ]negra 6[ ]amarela 7[ ] índio [Obs: de acordo com o critério do pesquisador] A raça para esta pergunta é de acordo com a observação do investigador. Não deve ser influenciada pela raça referida pelo paciente. 42 V 15.Estado civil (estadoci_f2_2): 1[ ] solteiro 2[ ]casado 3[ ] desquitado/divorciado 4[ ]viúvo 5[ ]vive com companheiro(a) V 16.Data (dia/mês/ano) da primeira hemodiálise nesta clínica (dadia1un_f2_2): ____/____/____ V 17.Data (dia/mês/ano) da 1ª diálise de manutenção (peritoneal ou hemodiálise), ou seja, a 1ª diálise após o paciente ser informado que tinha chegado a fase da doença que iria precisar de diálise para o resto da vida, ou seja estágio final da doença renal (EFDR) (datdia1_f2_2) ____/____/____ V 18.O tempo deste paciente em diálise de manutenção é igual ou superior a 3 meses (prevalente)? (temp3m_f2_2): 1 [ ]sim (em diálise de manutenção por tempo igual ou superior a 3 meses, prevalente) 2 [ ]não( tem menos de 3 meses, incidente) Para a necessidade de possíveis checagens coloque aqui as Iniciais do nome do paciente_____________ (Este dado não entra no banco de dados) Observação:______________________________________________________ V 19. Quanto tempo (dias, meses ou anos) antes da primeira diálise de manutenção o paciente foi ao nefrologista (coloque tempo o mais aproximado possível em dias, meses ou anos e depois transforme em meses)? O dado pode ser informado pelo paciente em dias, meses ou anos. Coloque na margem esquerda deste questionário como recebeu a informação (se foi em dias, meses ou anos). No entanto anotar abaixo e entrar com o dado no computador em meses(s). No PROHEMO 1 o tempo entrou no computador em anos. Se a informação foi em dias divida por 30 e se for informado em ano divida por 12 e entre com o resultado abaixo. _____ V 20. Confirme abaixo de acordo com a resposta anterior quanto tempo antes de iniciar a primeira diálise de manutenção o___________ paciente foimeses(s) visto por um nefrologista? (tempoemmesesviuNEFaHD_f2_2): 1[ ] menos de um mês; 2[ ] entre um mês e três meses; 3[ ] entre quatro meses e seis meses 4[ ] entre sete meses e um ano; 5[ ] mais de um ano antes V 21.Turno da diálise(turno_f2_2) 1[ ]matutino 2 [ ]vespertino 3[ ] noturno V 22.Cidade onde residia quando soube que necessitava de diálise para sempre (residiasempre_f2_2): 1[ ]Salvador 2 [ ]Outra Cidade da Bahia 3 [ ] Em outros estado 4 [ ] Em outro país V 23. Se opção em cidade onde residia quando soube que necessitava de diálise não for Salvador, informe a cidade (residiaoutra_f2_2):____888 [ ] não se aplica V 24. Onde reside atualmente (resideatual_f2_2): 1 [ ]Salvador 2 [ ]Outra Cidade 43 V 25. Tempo em minutos em deslocamento da residência para a clínica de diálise: ______ minutos (tempodesloc_f2_2) Observação: Entrar com o tempo em minutos. Se for informado em horas multiplicar por 60. V 26. O Sr.(a) já foi transplantado renal? (transplante_f2_2) 1[ ] sim 2[ ] não V 27. O Sr vinha fazendo uso de eritropoetina antes de iniciar a diálise? (eritroantes_f2_2): 1 sim [ ] 2 não [ ] V 28. Se eritropoetina antes, por quantos meses antes de iniciar diálise começou a utilizar? (meseseritroantes_f2_2) __________ mês ou meses 888[ ]não se aplica V 29. O Sr vinha fazendo uso de ferro antes de iniciar a diálise? (ferro_antes_dialise_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 30. Se sim para uso de ferro, era endovenoso ou oral? (ferro_antes_dia_EV_oral_f2_2) 1[ ]endovenoso 2[ ]oral 888[ ]não se aplica V 31. Se sim para uso de ferro, usou por quantos (mesesferroantes_f2_2) __________ mês ou meses 888[ ]não se aplica meses? PLANO DE SAÚDE V 32. Plano de saúde 1 ano antes de iniciar diálise cronicamente (plansa1a_f2_2): 1. [ ]sim 2. [ ]não 8. [ ]sem informação V 33. Plano de saúde no inicio da diálise crônica (plansain_f2_2): 1. [ ]sim 2. [ ]não V 34. Plano de saúde durante a diálise crônica (plansadu_f2_2): 1. [ ]sim 2. [ ]não V 35. A cobertura do tratamento dialítico é feita por (planHD_f2_2): 1.[ ]SUS 2.[ ] Plano Privado Saúde CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA/ABIPEME Posse de Items (colocar a quantidade referente a cada item em N) N V 36. Televisores em cores (tvcor_f2_2): V 37. Aspirador de pó (aspirapo_f2_2) V 38. Radio (radio_f2_2) V 39. Máquina de lavar (maquilav_f2_2) N 44 V 40. Banheiro (banheiro_f2_2) V 41.Videocassete DVD e/ou (vcdvd_f2_2) V 42. Automóvel (automov_f2_2) V 43. Geladeira (geladei_f2_2) V44.Empregada mensalista (emprega_f2_2) V 45. Freezer* (freezer_f2_2) V 46.Tanquinho** (tanquin_f2_2) * O freezer referido nesta classificação deve ser visto como um aparelho independente da geladeira, não devendo ser confundido como um acessório da geladeira. ** O tanquinho é elétrico (deixar claro para o paciente que liga na tomada), contudo, diferente da máquina de lavar não enxagua e não seca a roupa. V 47.O(A) senhor(a) é chefe da sua família no sentido de quem banca as despesas? (chefe_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 48.Grau de Instrução do Paciente (graipaci_f2_2): 1[ ] Analfabeto 4[ ]Ginasial incompleto 7[ ] Colegial completo 2[ ]Primário incompleto 5[ ] Ginasial completo 8[ ]Superior incompleto 3[ ] Primário completo 6[ ]Colegial incompleto 10[ ] Superior completo V 49.Grau de Instrução do Chefe da Família quando não for o (a) paciente (graichef_f2_2): 1[ ] Analfabeto 4[ ] Ginasial incompleto 7[ ] Colegial completo(1º-3º científico) 2[ ] Primário incompleto 5[ ] Ginasial completo (5ª-8ª série) 8[ ] Superior incompleto 3[ ] Primário completo( 1ª -4ª série) 6[ ] Colegial incompleto 10[ ] Superior completo (Universitário) 888 [ ] Não se aplica se o paciente for o chefe da família INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR SOBRE MORADIA E EMPREGO V 50.Condições de moradia atualmente (condmora_f2_2): 1[ ]sem teto 2[ ]mora sozinho 3[ ]mora com cuidador(a) 4[ ]mora com familiares 5[ ]mora em casa de apoio da prefeitura 6[ ] more com amigos ou conhecidos V 51. Tinha trabalho remunerado como empregado ou autônomo antes de iniciar terapia renal substitutiva? (trabante_f2_2): 1[ ] sim 2[ ] não V 52. Está trabalhando atualmente? (trabatua_f2_2): 1[ ] sim 2[ ] não V 53. Caso sim na resposta anterior, este trabalho é Remunerado como Empregado ou Autônomo? (trabremu_f2_2): 1[ ] sim 2[ ] não 888[ ] não se aplica 45 V 54. No caso de estar desempregado, está procurando emprego? (procempr_f2_2) 1[ ] sim 2[ ] não 888 [ ] não se aplica pois está trabalhando V 55. É aposentado? (aposenta_f2_2) 0 [ ] não 1[ ] aposentado por tempo de serviço 2 [ ] aposentado por invalidez 3 [ ] Encostado* *O termo “encostado” é um termo geralmente utilizado pelos pacientes significando que está em processo de aposentadoria fazendo perícias frequentes (auxilio doença também pode se equivaler) DADOS CLÍNICOS V 56. Doença renal mais provável de ter causado falência renal com necessidade de diálise (cauEFDR_f2_2): 1[ ]hipertensão arterial 2 [ ]diabetes 3[ 4[ ]glomerulonefrite secundária 7[ ]doença obstrutiva 10 [ ]glomerulonefrite (GN) primária 6[ ]rins policisticos ]Nefropatia tubulointersticial 8[ ]outra causa Consultar o nefrologista que assiste o paciente para esta resposta. A opção 5, 9 foram retirada da fase 2. V 57.Se outra causa, qual?(oucaefdr_f2_2)___________888 [ ] não se aplica Consultar o nefrologista que assiste o paciente para esta resposta. V 58.Se marcou glomerulonefrite secundária, informe qual a causa secundária ?(gnsecund_f2_2)________________ 888 [ ] não se aplica Consultar o nefrologista que assiste o paciente para esta resposta. V 59. O diagnóstico foi confirmado por biopsia renal (biorenal_f2_2): 1[ ] sim 2[ ] não V 60. Informe quanto urinou nas últimas 24 horas (diuresidual_f2_2) ________ ml (usar o copo graduado e expressar em volume) V 61. Quando soube que precisava de diálise para o resto da vida qual foi o primeiro tipo de diálise logo após diagnóstico da falência renal (estágio final da doença renal, EFDR)? – (moddia1_f2_2) 1[ ] Hemodiálise Automatizada 2[ ] CAPD 3[ ] Peritoneal Intermitente 4 [ ] Diálise Peritoneal V 62. Qual foi o tipo de acesso vascular para a sua primeira hemodiálise após saber que precisava de diálise para o resto da vida? (acessoprimeiraHD_f2_2) 1[ 2[ ]cateter 3[ ]enxerto ]fístula 46 V 63.Verifique o tipo de acesso vascular no momento da coleta destes dados e anote. (acessonacoleta_f2_2): 1[ ]fístula 2[ ]cateter temporário 3[ ]cateter permanente (ou tunelizado permcat) 4 [ ] enxerto V64.Se o acesso atual for (cateter_com_sem_acesso_permante_f2_2) cateter marque abaixo 1[ ] O acesso atual é cateter mas a fistula já foi colocada e encontra-se em fase de amadurecimento 2[ ] O acesso atual é cateter devido a problema com o acesso permanente, fistula ou enxerto 3[ ] Nunca teve fistula instalada 888 [ ] não se aplica se o acesso atual é fístula V 65.Se o acesso atual for cateter marque abaixo (cateter_localização_f2_2) 1[ ] Jugular 2[ ] Subclávia 3[ ] Femural 888 [ ] Não se aplica V 66.Se o acesso vascular atual é FISTULA qual foi o intervalo em semanas entre confecção e 1ºuso desta fístula: Resposta? (fistula_tempo_conf_uso_f2_2):____ semanas 888 [ ] não se aplica V 67.Já foi hospitalizado nos últimos 3 meses por mais de um dia? (hospita_3m_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não V 68.Qual a causa da hospitalização referida acima? (causa_hosp_3meses_f2_2) 1[ ] Colocação de cateter 2[ ] Confecção de fístula AV 3[ ] Complicação com cateter 4[ ] Internou para diálise por perda de acesso 5 [ ] Outras 888 [ ] não se aplica V 69. Se outras causas de internação, especificar (outras_hosp_3m_f2_2): _______________________888 [ ] não se aplica V 70. O senhor ou a senhora recebeu transfusão de sangue nos últimos três meses (transfusão_3_meses_f2_2) 1. [ ] Sim 2 [ ] Não V 71. Já foi submetido a paratireoidectomia (paratireoidectomia_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 72. O senhor ou senhora recebeu o diagnóstico de diabetes antes de iniciar Diálise de Manutenção?: (DmantHD_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 73. Leia para o paciente as opções abaixo para o paciente identificar a religião dele (religião_f2_2) 1 [ ]católica 2 [ ] assembléia de Deus 3 [ ]universal do reino de Deus 4 [ ]testemunha de Jeová 5 [ ]batista 6 [ ]adventista 7 [ ]espírita 8 [ ]candomblé 10[ ]nenhuma 17[ ]católica e espírita 18[ ]católica e candomblé 20[ ]cristão 21[ ]evangélica 22[ ]pentecostal 23[ ]presbiteriana 24[ ]mormo 25[ ]outra 47 V 74. Se outra religião informar qual: _____________888 [ ] não se aplica SEDE V 75. Sentir sede (vontade de beber água toda hora) é um problema para o senhor(sede_prob_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 76. Levanta ou acorda a noite com vontade de beber água por causa de sede (acorda_por_sede_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 77. Solicitar para apontar no gráfico que segue o quanto a sede se constitui em problema. Coloque X no retângulo e anote a resposta abaixo. SEDE Resposta (intensidade_porb_sede_f2_2): a resposta deve ser 888 se não se aplica ___________ PRURIDO/COCEIRA V 78. O Sr(a) apresenta coceira persistindo por mais de uma semana (coceira_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não (se a resposta for negativa para prurido/coceira anote 888 para as demais respostas para demais questões relacionadas com prurido/coceira) V 79. Tempo da coceira em semanas (coceirasemanas_f2_2) _______ semanas 888 [ ]Não se aplica V 80. Apresentava esta coceira antes de iniciar o tratamento dialítico crônico (coceira_antes_dialise_f2_2): 1. [ ] sim 2. [ ] não 888 [ ]Não se aplica V 81. Esta coceira é em todo corpo ou em determinados locais do corpo? (coceira_genera_f2_2): 1[ ]generalizado 2[ ]partes 888 [ ]Não se aplica V 82. Se a coceira não é generalizada, qual é o local ou quais são os locais ou regiões atingidos? (coceiraloc_f2_2) 1 [ ]cabeça 2 [ ]pescoço3 [ ] MMSS 4 [ ]MMII 48 5[ ] axilas 8[ ]Abdômen 11 [ ]genitália 6 [ ]torax posterior 7 [ 9[ ] lombar 12[ 10[ ]torax anterior ]Pélvis ] região glútea Resposta: _______________ 888 [ ]Não se aplica Se a coceira for no pescoço, tórax anterior e abdômen, por exemplo, a resposta será r2r6r7. Esta será uma variável string. É importante colocar o r (r minúsculo) antes do número. V 83. Momento que a coceira é mais intensa em relação a diálise (momento _coceira_dialise_f2_2): 1[ ]antes da diálise 2[ ]durante a diálise 3[ ] logo após a diálise 4[ ] independe 888 [ ]Não se aplica V 84. Quando o(a) senhor(a) está exposto ao sol o que acontece com esta coceira? (sol _coceira_f2_2): 1[ ]melhora 2[ ]piora 3[ ]fica a mesma a coisa 4[ ] marcar esta se o doente diz que não se expõe ao sol 888 [ ]Não se aplica V 85. Solicitar para apontar no gráfico a intensidade da coceira. Se não tem coceira a intensidade é zero (0). Coloque X no retângulo e anote a resposta abaixo. COCEIRA Resposta ((intensidade_coceira_f2_2) a resposta deve ser 888 se não se aplica___________ V 86. De acordo com a experiência que tem com a sua doença o(a) senhor(a) acha que esta coceira é devido a: (causacoceira_renal _pac f2_2). 1. [ ] doença renal 2. [ ] alergia 3. [ ] infecção 5.[ ] não sei 6.[ ] outra causa 888 [ 4.[ ] sarna/escabiose ]Não se aplica V 87. Se o paciente respondeu outra causa para coceira, perguntar qual (causacoceira_renal_outra_pac f2_2) Resposta: ___________________ V 88. O senhor ou a senhora dorme durante a hemodiálise? (dorme_dialise_f2_2) 1. [ ] nunca 2. [ ] As vezes 3.[ ] Sempre 49 V 89. Ao término da diálise o senhor ou senhora geralmente precisa de algum tempo para se recuperar? (recuperacao_apos_dialise_f2_2): 1. [ ] sim preciso de um certo tempo para me recuperar 2. [ ] não V 90 Se respondeu sim, quanto tempo leva para o(a) senhor(a) se recuperar depois de uma sessão de hemodiálise? (recupera_minutos_f2_2): Resposta _________ minutos. A resposta deverá ser dada em minutos. Se a resposta for em horas deverá multiplicar por 60. Se a resposta sugere metade do dia a duração será 720 minutos. Se for um dia o valor será 1440 minutos. Mais de um dia o valor sera 2160 minutos (36 horas). Pressão arterial nas 3 últimas sessões de hemodiálise mmHg mmHg V91.PA sistólica pré 1 (paspre1_f2_2) V 92. PA sistólica pós 1 (paspos1_f2_2) V 93. PA diastólica pré 1(padpre1_f2_2) V 95. PA sistólica pré 2 (paspre2_f2_2) V 94. PA diastólica pós 1(padpos1_f2_2) V 96.PA sistólica pós 2 (paspos2_f2_2) V 97. PA diastólica pré 2 (padpre2_f2_2) V 98. PA diastólica pós 2(padpos2_f2_2) V 99.PA sistólica pré 3 (paspre3_f2_2) V 100.PA sistólica pós 3 (paspos3_f2_2) V 101.PA diastólica pré 3(padpre3_f2_2) V 102.PA 3(padpos3_f2_2) diastólica pós V 103. Este paciente apresentou episódios hipotensivos necessitando reposição venosa de salina nas últimas 3 sessões de hemodiálise?(hipo3mdi_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não V 104. Se apresentou episódios hipotensivos nas três ultimas sessões de diálise, qual foi o numero de episódios?(frehip3m_f2_2) N = _____ 888 [ ] não se aplica V 105. Este paciente apresentou arritmia sintomática nas últimas 3 sessões?solicitando presença do nefrologista durante a diálise (arritmiadialise_f2_2) 1 [ ] sim 2 [ ] não COMORBIDADES V 106. DOENÇA CARDÍACA CORONARIANA (isquemia_f2_2):1. [ ]sim 2. [ ]não (Se sim indicar em qual grupo se localiza o critério diagnóstico) V 107. CRITÉRIO PARA DOENÇA CARDÍACA CORONARIANA (criteisq_f2_2): as opções indicam gravidade (3>2>1) 0. [ ] Ausente 50 1. [ ] Diagnóstico de doença cardíaca coronariana no passado; isquemia no eletrocardiograma ou outro teste diagnóstico; angina estável ou de esforço ou angina durante hemodiálise 2. [ ] História de infarto do miocárdio; evidência de infarto do miocárdio no eletrocardiograma; história de procedimento de revascularização coronariana 3. [ ] Angina de repouso; infarto agudo do miocárdio nos últimos três meses V 108. DOENÇA CEREBROVASCULAR (cerebr_f2_2):1. [ ]sim (Se sim indicar em qual grupo se localiza o critério diagnóstico) 2. [ ]não V 109. CRITÉRIO PARA DOENÇA CEREBROVASCULAR (critecer_f2_2): as opções indicam gravidade (3>2>1) 0. [ ] Ausente 1. [ ] Doença cerebrovascular no passado; estenose de carótida assintomática ou ataque isquêmico transitório (AIT); ou história de endarterectomia de carótida . 2. [ ] Múltiplos AITs, uso atual de anticoagulantes para doença cerebrovascular; acidente vascular cerebral (AVC) sem déficit ou déficit mínimo. 3. [ ] História de AVC com déficit neurológico importante. V 110. DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA (dvp_f2_2): 1. [ ]sim 2.[ ]não (Se sim indicar em qual grupo se localiza o critério diagnóstico) V 111. CRITÉRIO PARA DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA (critedvp_f2_2): as opções indicam gravidade (3>2>1) 0. [ ] Ausente 1. [ ] Diagnóstico de doença arterial periférica ou aneurisma de aorta no passado. 2. [ ] História de amputação de dígitos ou extremidades secundária a doença arterial periférica; história de revascularização periférica ou cirurgia de aneurisma; claudicação intermitente, celulite recorrente, infecção de pele ou gangrena de dedos secundária a doença arterial periférica; doença arterial no momento requerendo uso de anticoagulantes. 3. [ ] História de amputação de membros, dor em repouso secundária a doença arterial periférica; doença arterial periférica inoperável. V 112. HIPERTROFIA DE VE (hipve_f2_2): 1. [ ]sim 2. [ ]não (Se sim indicar o critério diagnóstico) V 113. CRITÉRIO PARA HIPERTROFIA DE VENTRÍCULO ESQUERDO (critehve_f2_2): 2. [ ] Ausente 6. [ ] RX de tórax 3. [ ] Diagnóstico pelo ECG* - (HVE apenas no ECG) 7. [ ] Outro Especificar: ___________________________ 4. [ ] Diagnóstico pelo ECO** (HVE apenas ECO) 5. [ ] Diagnóstico pelo ECG e ECO) * ECG=eletrocardiograma **ECO=ecocardiograma Observação: Realmente não existe a opção 1 V 114. NEOPLASIA MALIGNA (neomal_f2_2): 1. [ ]sim 2. [ ]não V 115. Especificar Sitio e Tipo de Neoplasia (neosit_f2_2):_______________ V 116. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (tvp_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não 51 V 117 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (tep_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não V 118. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (icc_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não 1[ ]sim 2[ ]não V 121. DIABETES MELITO (diabetes_f2_2) : 1[ ]sim 2[ ]não V 119 DPOC (dpoc_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 120. ASMA BRONQUICA (asma_f2_2): V 122. DEPRESSÃO (depressa_f2_2): V 123. Usa antidepressivo (adep_f2_2): 1[ ]sim 2[ 1[ ]não ]sim 2[ ]não V124.Nome do antidepressivo (nomeadep_f2_2):__________________ V 125. OUTRAS DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS (outraspsiquia_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não (psicose, história de tentativa de suicídio, internação por problema psiquiátrico) V 126. QUAL É A OUTRA PSIQUIÁTRICA? (qualpsiquiatrica_f2_2): ___________ V 127. HIV/AIDS (hivaids_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 128. INFECÇÃO POR VÍRUS B (aghbs_f2_2):1[ ]sim 2[ ]não V 129. INFECÇÃO POR VÍRUS C (hcv_f2_2): ]sim 2[ ]não 1[ V 130.HEPATOPATIA CRÔNICA (hepatcron_f2_2): 1[ V 131. HDA NOS ULTIMOS 3 MESES (histhda_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não ]sim 2[ ]não V 132.PANCREATITE CRÔNICA (pancrecro_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não V 133.HIPERTENSÃO ARTERIAL (hiperart_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 134. DOENÇAS IMUNOLÓGICAS (imunológica_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não V 135. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA IMUNOLÓGICA (imunologica_f2_2): 1[ ] LES 2[ ]Artrite Reumatóide 3 [ ] vasculite 4[ ]Outra 888[ ] não se aplica ECOCARDIOGRAMA _____________ V 136. Foi realizado Ecocardiograma (Ecocardiograma_fez_f2_2): 1 [ ] sim 2 [ ] não V 137. Data do ecocardiograma mais recente (data_eco_f2_2): ___/___/___ V 138. Hipertrofia Ventricular Esquerda (hve_f2_2) 1[ 888[ ] não se aplica se não foi feito V 139. Fração Ejeção (fraejec_f2_2): __% 888 [ ]Sim 2[ ]Não ] não se aplica se não foi feito 52 V 140. MASSA VE : (massave_f2_2): __ gramas 888 [ ] não se aplica se não foi feito V 141. Espessura do Septo Interventricular (espesepto_f2_2): ____ mm 888 [ ] não se aplica se não foi feito V 142. Relato de derrame de pericárdio (derrame_pericardio_f2_2): 1[ 2[ ]Não 888[ ] não se aplica ]Sim V 143. Conclusão do laudo quanto a disfunção (concludisf_f2_2): 1[ ]sistólica 2 [ ] diastólica 3 [ ] sistólica/diastólica 4[ ]ausência de disfunção 888 [ ]não se aplica V 144. Data do Ecocardiograma (data_eco_f2_2): ____/___/___ KTVnas 3 últimas avaliações (colocar na ordem cronológica que foi realizado) V 145. KT/V 1 (ktv1_f2_2) ____ V 146. KT/V 2 (ktv2_f2_2) ___ V 147. KT/V 3 (ktv3_f2_2) ____ V 148. Com que freqüência durante as últimas quatro semanas você deixou de tomar um ou mais de um dos medicamentos prescritos (deixou_tomar_medicamentos_f2_2) 1 [ ] Todo dia ou quase todo dia 4 [ ] Aproximadamente uma vez na 2 [ ] 4 a 5 vezes por semana semana 3 [ ] 2 a 3 vezes por semana 5 [ ] Menos do que uma vez na semana 6 [ ] Quase nunca ou nunca DADOS LABORATORIAIS DO INÍCIO DO ESTUDO Mensais V 149.Uréia (uréia_f2_2): V 151.Hematócrito (Hematoc_f2_2): 1 1 V 153.Hemoglobina (Hemoglob_f2_2): 1 V 155.Cálcio (cálcio_f2_2): V 157.Fósforo (fosforo_f2_2): 1 1 V 150. Data da Uréia (dature_f2_2): ___/___/___ V 152. Data do Hematócrito (dathtc_f2_2): ___/___/___ V 154. Data do Hemoglobina (dathba_f2_2): ___/___/___ V 156. Data do Cálcio (datcal_f2_2): ___/___/___ V 158. Data do Fósforo (datfos_f2_2): ___/___/___ V 159.Potássio (potassio_f2_2): Trimestrais V 161. Albumina (albumina_f2_2): V 163.Fosfatase Alcalina (fosfalc_f2_2): 1 V 160. Data do Potássio (datpot_f2_2): ___/___/___ 3 3 V 162.Data da Albumina (datalb_f2_2): ___/___/___ V 164.Data da Fosf Alc (datfal_f2_2): ___/___/___ V 165.Ferro (ferro_f2_2): V 167.Sat.Transferrina (satransf_f2_2): 3 3 V 166.Data do Ferro (datferro_f2_2): ___/___/___ V 168.Data da Sat.transferrina(datsatransf_f2_2): ___/___/___ 55 V 169. TIBC (tibic_f2_2): V 171.Ferritina (ferritin_f2_2): ________ 3 3 V 173.Leucócitos total (leucotot_f2_2): __ 3 V175.Bastões absoluto(bastabs _f2_2): __ 3 V177.Bastões % (bastperc_f2_2):_____ % 3 V179.Segmentado absoluto 3 (segabs_f2_2): V181.Segmentado % (segperc_f2_2): ___ 3 V183.Linfócitos absoluto(linfabs_f2_2):__ V185.Linfócitos (linfperc_f2_2):______ 3 % 3 V 170.Data da TIBC(dattibic_f2_2): ___/___/___ V 172.Data da Ferritina (datferritin_f2_2): ___/___/___ V174.Data Leucócitos total (datleucotot_f2_2): ___/___/___ V 176.Data Bastoes abstoluto (datbastabs_f2_2): ___/___/__ V 178.Data Bastoes % (datbastperc_f2_2): __/___/___ V180.Data Segmentado absoluto (datsegabs_f2_2):_/__/_ V 182.Data Segmentado % (datsegperc_f2_2): ___/___/___ V184.Data Linfócitos absoluto (datlinfabs_f2_2): __/___/__ V186.Data Linfócitos % (datlinfperc_f2_2): ___/___/__ Semestrais V 187.Creatinina (creat_f2_2): V 189.PTHi (PTHi_f2_2): Anuais V 191.Colesterol Total(colest_f2_2): V 193. HDL (coleshdl_f2_2): V 195. LDL (colesldl_f2_2): V 197.Triglicérides (triglice_f2_2): 6 6 V 188. Data da Creatinina (datcre_f2_2): ___/___/___ V 190. Data do PTHi (datpth_f2_2): ___/___/___ V 192. Data do Colesterol (datcol_f2_2): ___/___/___ V 194. Data do HDL (dathdl_f2_2): ___/___/___ V 196. Data do LDL (datldl_f2_2): ___/___/___ V 198. Data do Triglicérides (datriglice_f2_2): ___/___/___ 199.Aluminio (aluminio_f2_2):________ 12 V 200.Data Aluminio (dataluminio_f2_2): ___/___/___ TIBC=ferro/saturação de transferrina*100 12 12 12 12 Qual destas atividades o(a) Senhor(a) faz nos finais de semana e com que frequência? Raramente Frequentente Muito (menos de Pelo menos Frequentemente um final de um final de Todos ou quase semana ao semana ao todos os finais de vez ao mês) mês semana Não V 201. Ir ao shopping (irshopping_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] V 202. Ir a igreja (irigreja_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] V 203. Ir a festas (irfestas_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] V 204. Visitar parentes ou amigos 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] (visitaramigos_f2_2) V 205. Ir ao estádio para assistir uma partida de 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] futebol (futebol_f2_2) 56 V 206. Ir ao cinema ou teatro ou apresentação 1.[ ] musical (artes_f2_2) V 207. Andar, correr, andar de bicicleta ou outra 1.[ ] atividade fisica (atividade_física_final_semana_f2_2) 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ] V 208. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha da importância da FÉ OU DA CRENÇA RELIGIOSA (importância_fe_f2_2). 1[ 2[ 3[ ] Para mim, fé ou crença religiosa NÃO É IMPORTANTE ] Para mim, fé ou crença religiosa é IMPORTANTE, MAS NÃO MUITO ] Para mim, fé ou crença religiosa é MUITO IMPORTANTE V 209. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha da ajuda da FÉ OU DA CRENÇA RELIGIOSA para se ajustar a sua doença renal (ajuda_fe_ajustar _doenca_f2_2). 1[ 2[ 3[ ] Para mim, para ajustar à minha doença renal, fé ou crença NÃO AJUDA ] Para mim, para ajustar à minha doença renal, fé ou crença AJUDA, MAS NÃO MUITO ] Para mim, para ajustar à minha doença renal, fé ou crença AJUDA MUITO V 210. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha do valor de PARTICIPAR DE CULTOS RELIGIOSOS (valor_cultos_religiosos_f2_2) . 1[ 2[ 3[ ] Para mim, participar de cultos religiosos NÃO TEM VALOR ] Para mim, participar de cultos religiosos TEM VALOR, MAS NÃO MUITO ] Para mim, participar de cultos religiosos TEM MUITO VALOR V 211. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha do valor de PARTICIPAR DE CULTOS RELIGIOSOS para se ajustar a sua doença renal (valor_cultos_religiosos_ajustar_doenca_f2_2). 1[ ] Para mim, para ajustar à insuficiência renal, participar de cultos religiosos NÃO TEM VALOR 2 [ ]Para mim, para ajustar à insuficiência renal, participar de cultos religiosos TEM VALOR, MAS NÃO MUITO 3 [ ] Para mim, para ajustar à insuficiência renal, participar de cultos religiosos TEM MUITO VALOR V 212. Qual destes termos melhor classifica a sua cor ou raça? (opraca_f2_2) 1[ ] pardo 2[ ] mulato 3[ ] branco 4[ ] negro 5[ ] preto 6[ ] indígena 7[ ] amarelo asiático. Ler as opções para o(a) paciente e colocar o que ele(a) considera a sua raça ou cor. A resposta não deve interferir ou ser interferida pela raça classificada pelo orientador que já deve estar anotada na primeira página V 213. Diagnóstico de Hemoglobinopatia ?( hemoglobinopatia_f2_2): 1[ ]Sim 2[ ] Não V 214. Se tem, informe qual (diag_hemoglobinopatia_f2_2):____________ 57 TABAGISMO V215. O senhor é fumante? (fumante_f2_2) 1[ ] sim 2[ ] não 3[ ] ex-fumante V216. Caso sim, tem quanto tempo que fuma? (tempo_tabagismo_f2_2): __[ ] não se aplica V217. Caso sim, quantos cigarros fuma por dia? (num_cigarros_dia_f2_2): _ [ ] não se aplica V218. Se ex-fumante, por quanto tempo fumou: (tempo_tabagismo_ex_fumante_f2_2): ____ [ ] não se aplica V219. Se ex-fumante, quanto tempo de abstenção? (tempo_abstenção_tabagismo_f2_2): _________ [ ] não se aplica ESTILO DE VIDA V 220. Costuma ingerir bebida alcoólica? (álcool_f2_2) 1[ ] SIM 2[ ] NÃO V221. Com que frequência você ingere bebidas alcoólicas? (álcofreq_f2_2) 1[ ] diariamente 2[ ] 1-3x semana 3[ ] 4-6xsemana 4[ ] 1-3x mês 5[ ] Ocasionalmente 888[ ] NSA V222. Quanto você bebe? (álcoquan_f2_2) 1[ ] 1 copo 2[ ] 2 copos 3[ ] 3 copos 4[ ] 1 garrafa 5[ ]>1 garrafa 888[ ] Não se aplica V 223. Há quanto tempo bebe? (álcotemp_f2_2 ) 1[ ] <1ano 2[ ] 1-5anos 3[ ] 5-15anos 4[ ] >15anos 888[ ] Não se aplica V224. Você faz atividade física regular? (ativfis_f2_2 ) 0[ ] Nenhuma 1[ ] caminhada 2[ ] corrida 3[ ] Futebol 4[ ] Natação 5[ ] Bicicleta 6[ ] Outra ATENÇÂO: O código para esta variável combina atividades na ordem que aparecem acima, ex se o paciente pratica caminhada, futebol e natação o código é 134. Se corrida, natação e bicicleta, o código é 245. Se não fizer atividade física, o código é 0 (zero) ______ V224 Se outra atividade física qual? (outatfis_f2_2) _________________ V225. Com que frequência semanal executa a atividade física principal? (atfifreq_f2_2)? 1[ ] 1-2x 2[ ] 3-4x 3[ ] >5 x 4[ ] Não sabe 888[ ] Não se aplica V226. Quanto tempo de duração realiza a atividade física principal? (atfidura_f2_2)? 1[ ] <30min 2[ ] >30< 60min 3[ ] >60min 4[ ] Não sabe 888[ ] Não se aplica (NSA) CALCULO IMC V227. Altura (metros) ( altura_f2_2) ________________________________ V228. Data da aferição da altura ( dtaltura_f2_2)_______________________ V229. Peso seco sem edema ou ascite (pesoseco_f2_2) _______________Kg V230. Data da aferição do peso seco ( dtpesoseco_f2_2)_______________ 58 Anexo III - Formulário nutricional NUTRIÇÃO – Dados Clínicos, Medidas e Ingestão Alimentar (PROHEMO 2013 ) Mês da Coleta (MesColeta_f2_2): 1[ ]mes1 6[ ]mes6; 12[ ]mes12 (Preenchido por: ________________________________ V 1. Data de preenchimento (datprnut_f2_2): ______/________/_______ (dia/mês/ano) V 2. Ordem (ordemnut_f2_2): _______ (informado por quem entra com o dado no banco) Avaliação Funcional (Dinamometria) V 3. Data da dinamometria (datprdin_f2_2): ______/________/_______ (dia/mês/ano) V4. Qual o braço dominante (bdomDouE_f2_2)? 1[ ] direito 2[ ] esquerdo V5. Qual o braço da fistula em uso ou em amadurecimento (bfisdomi_f2_2)? 1[ ]direito 2[ ]esquerdo 888[ ]Não se aplica V6. Condição da fístula (condfist_f2_2): 1[ ] em uso 2[ ] em amadurecimento 888[ ] não se aplica Braço Direito (em Kg) CHECAR SE FÍSTULA MADURA E/OU AUSÊNCIA DE OUTRA CONTRA INDICAÇÃO V7. FAM 1 braço direito V8. FAM 2 braço direito (fam1_dir_f22)_________ (fam2_dir_f2_2)_________ V9. FAM 3 braço direito V10. FAM 4 braço direito (fam3_dir_f2_2)_________ (fam4_dir_f2_2)________ V11. FAM média direito(famedia_dir_f2_2)_______ V12. Sentiu dor, medo ou apresentou algum outro problema ao apertar o aparelho, ao ponto de comprometer a medida (dormed_dir_f2_2) ? 1[ ]Sim 2[ ]Não V13. Motivo do comprometimento da FAM (compfam_dir_f2_2) ? 1[ ]dor 2[ ]medo 3[ ] outro ________ 888[ ] Não se aplica Braço Esquerdo(em Kg) CHECAR SE FÍSTULA MADURA E/OU AUSÊNCIA DE OUTRA CONTRA INDICAÇÃO V14. FAM 1 braçoesquerdo V15. FAM 2 braçoesquerdo (fam1_esq_f2_2)______ (fam2_esq_f2_2)______ 59 V16. FAM 3 braço esquerdo V 17.FAM 4 braço esquerdo (fam3_esq_f2_2)______ (fam4_esq_f2_2)______ V18.FAM média esquerdo (famedia_esq_f2_2)_____ V19. Sentiu dor, medo ou apresentou algum outro problema ao apertar o aparelho, ao ponto de comprometer a medida (dormed_esq_f2_2)? 1[ ] Sim 2[ ] Não V20. Motivo do comprometimento da FAM (compfam_esq_f2_2)? 1[ ] dor 2[ ] medo 3[ ] outro ________ 888[ ] Não se aplica Avaliação Antropométrica V 21. Possui alguma deficiência QUE compromete a sua capacidade funcional (deficien_f2_2)? 0[ ]não 1[ ] visual 2 [ ] física 3[ ] auditiva 4 [ ] cadeirante V 22. Se física do tipo amputação descreva o local: __________________ V 23. Altura (m) (altura_f2_2)_____________ V 24. Forma de medida da altura (tipoaltura_f2): 1[ ] Medida 2[ ] Referida 3[ ] Estimada V 25. Peso seco sem edema ou ascite (pesoseco_f2_2) ______________ kg (anotar o valor a lápis) V 26. Presença de edema pós HD (edeposhd_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não Caso a resposta seja NÃO seguir para o item V30 V 27. O edema presente é (edelatera_f2_2): 1[ ]bilateral 2[ ]unilateral direito 3[ ]unilateral esquerdo 888[ ] Não se aplica V 28. Qual o nível do edema (grauedema_f2_2) ? 1[ ] Tornozelo 2[ ] Panturrilha 3[ ] Joelho 4[ ] Raiz da coxa 5[ ] Anasarca 6[ ] Braço 888 [ ] Não se aplica V29. Em caso de edema quanto descontar (desconede_f2_2) ? ____________ kg 888[ ] Não se aplica V30. Presença de ascite moderada ou grave (ascite_f2_2) ? 1[ ]Sim 2[ ] Não V31. Em caso de ascite, quanto descontar do peso (desconasc_f2_2) ? __________kg 888[ ] Não se aplica Ganho de Peso Interdialítico (GPID) nas 3 últimas sessões de diálise: V 32. GPID1 (gpid1_f2_2)___________ kg V 33. GPID2 (gpid2_f2_2)___________ kg obs: se o GPID for negativo colocar zero V 34. GPID3 (gpid3_f2_2)___________ kg (diálise mais próxima da coleta) Avaliação da reserva muscular, gordurosa e distribuição de gordura: V 35. Data das medidas (datmedida_f2_2): ______/________/_______ (dia/mês/ano) V 36. Circunferência do punho (cpunho_f2_2)____________ cm V 37. Circunferência do braço (cbraco_f2_2) ____________ cm V 38. Prega cutânea triciptal (mm) média de 3 medidas (pct_f2_2) ____________________________ mm 60 V 39. Porcentagem de Gordura Corpórea através do FUTREX (futrexgor_f2_2): _____________ V 40. Porcentagem da Água Corpórea através do FUTREX (futrexagua_f2_2): _____________ V 41. Circunferência da cintura (cicatriz umbilical) (ccumbigo_f2_2) ___________cm V 42. Circunferência da cintura (pontomedi) (ccpontome_f2_2) ___________ cm V 43. Circunferência do quadril (cquadril_f2_2) ___________ cm V 44. Possui doença renal policística (policist_f2_2) ? 1[ ]Sim 2[ ] Não V 45. A presença da doença policística compromete a circunferência da cintura (probpolic_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não 3 [ ] Não se aplica V 46. Tem algum outro problema (ex: hérnia)que invalida a medida da circunferência da cintura (probcirc_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não Se sim, qual o motivo ? ___________________ Malnutrition Scores História V 47. Peso usual (há 6 meses sem edema ou ascite) (pesousua6_f2_2): ________Kg obs: _________________ V 48. Peso usual (há 3 meses sem edema ou ascite) (pesousua3_f2_2): ________Kg obs: _________________ V 49. Unidade (ambulatório, clínica ou hospital) de procedência há 6 meses (unidproce_f2_2) 1[ ]Ined 2[ ]NPHB 3[ ]NITA 4[ ]Clinirim 4[ ]Outra_______________ 5[ ]Não fazia diálise V 50. Perda de peso (últimos 6 meses) (pesoperd_f2_2) : _____ Kg (V49 = V46 – V25) *Não precisa calcular V 51. O senhor(a) está fazendo dieta para emagrecer atualmente (dietemag_f2_2) ? 1[ ]sim 2[ ]não V 52. Perda de peso / peso usual (em porcentagem) (percpeso_f2_2) *Não precisa calcular 1[ ]Nenhuma 2[ ]<5% 3[ ]5-10% 4[ ]10-15% 5[ ]>15% V 53. Mudança de peso nas 2 últimas semanas (pesomud_f2_2): Peso seco há 2 semanas atrás ______ Kg 1[ ]Nenhuma 2[ ]Aumento de peso 3[ ]Diminuição do peso V 54. Reduziu a ingestão alimentar em relação ao habitual do paciente (dietamud_f2_2) ? 1[ ]Sim 2[ ]Não (Se a resposta for Não (2), pular para a questão V57) V 55. Tipo de mudança (dietatip_f2_2): 1[ ] Dieta sólida insuficiente ou Dieta líquida enriquecida 2[ ] Dieta sólida muito insuficiente ou Dieta líquida sem enriquecimento 3[ ] Dieta líquida hipocalórica (chá, suco, caldos de legumes ou de carnes) 4[ ] Jejum 888[ ] Não se aplica 61 V 56. Duração da mudança em semanas (dietadura_f2_2): ______________ 888[ ] Não se aplica V 57. Como classificar a ingestão alimentar (clasinges_f2_2) ? *Marcar apenas 1 opção 1[ ] Adequada 2[ ] Pequena redução, mudança recente 3[ ] Reduzida, mas se encontra adequada 4[ ] Reduzida, varia entre adequada e inadequada 5[ ] Ingestão menor do que o habitual, porém está adequada 6[ ] Reduzida, normalmente inadequada 7[ ] Reduzida, ingestão muito baixa Avaliação dos Sintomas Gastrointestinais V 58. Sintomas gastrointestinais (marcar a opção que descreve todos os sintomas gastrointestinais relatados pelo paciente como presentes no momento atual por mais de duas semanas) (sintgast_f2_2) obs: só considerar Diarréia se 3 ou mais dejeções líquidas/dia e Anorexia, se esta for importante 1[ ]Nenhum 2[ ]Náuseas 3[ ]Vômitos 4[ ]Diarréia 5[ ]Anorexia intensa 6[ ]Náuseas/Vômitos 7[ ]Náuseas/Diarréia 8[ ]Náuseas/Anorexia 9[ ]Vômitos/Diarréia 10[ ]Vômitos/Anorexia 11[ ]Diarréia/Anorexia 12[ ]Náusea/Vômito/Diarréia 13[ ]Náuseas/Vômitos/Anorexia 14[ ]Náuseas/Diarréia/Anorexia 15[ ]Vômitos/Diarréia/Anorexia 16[ ]Náusea/Vômito/Diarréia/Anorexia Náuseas V 59. O senhor (a) costuma ter náuseas (nauseas_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não 3[ ] Tinha quando iniciou o tratamento por hemodiálise, mas desapareceu Caso a resposta seja NÃO ou apenas no início do tratamento seguir para o item V 65 V60. Se sim, em que momento da diálise apresenta náusea (rela_nau_f2_2) ? 1[ ] Antes 2[ ] Durante 3[ ] Depois 4[ ] Em qualquer momento 5[ ] Dom ou Seg 6[ ] Não se aplica V 61. Se sim, qual a intensidade (intenause_f2_2)? 1[ ] Leve 2[ ] Moderado 3[ ] Forte V 62. Se sim qual a duração em semanas (duranause_f2_2) ? _____________________ V 63. Se sim, qual a frequência em dias durante a semana (freqnause_f2_2)?______________ V 64. Qual a frequência em dias durante o mês (freqnausm_f2_2)? ________ V 65. Qual a frequência em dias durante o ano (freqnausa_f2_2)? ________ Vômitos V 66. O senhor (a) costuma ter vômitos (freqvomit_f2_2)? 1[ ] Sim 2[ ] Não 3[ ] Tinha quando iniciou o tratamento por hemodiálise, mas desapareceu Caso a resposta seja NÃO ou apenas no início do tratamento seguir para o item V 72 V 67. Se sim, em que momento da diálise apresenta vômito (rela_vom_f2_2)? 62 1[ ] Antes 2[ ] Durante 3[ ] Depois 4[ ] Em qualquer momento 5[ ] Dom ou Seg 6[ ] Não se aplica V 68. Se sim, qual a intensidade (intenvomi_f2_2) ? 1[ ] Leve 2[ ] Moderado 3[ ] Forte V 69. Se sim qual a duração em semanas (duravomit_f2_2) ? _______________ V 70. Se sim, qual a frequência em dias durante a semana (freqvomis_f2_2) ? ______________ V 71. Qual a frequência em dias durante o mês (freqvomim_f2_2) ? ______________ V 72. Qual a frequência em dias durante o ano (freqvomia_f2_2) ? ______________ Diarreia V 73. O senhor (a) costuma ter diarreias (diarréia_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não 3[ ] Tinha quando iniciou o tratamento por hemodiálise, mas desapareceu Caso a resposta seja NÃO ou apenas no início do tratamento seguir para o item V 78 V 74. Se sim, qual a intensidade (intendiar_f2_2) ? 1[ ] Leve 2[ ] Moderado 3[ ] Forte V 75. Se sim qual a duração em semanas (duradiar_f2_2) ? _______________ V 76. Se sim, qual a freqüência em dias durante a semana (freqdiars_f2_2) ? __________ V 77. Qual a freqüência em dias durante o mês (freqdiarm_f2_2) ? ______________ V 78. Qual a freqüência em dias durante o ano (freqdiara_f2_2) ? ______________ Obstipação V 79. O senhor costuma ter obstipação (obstipac_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não 3 [ ] Não pois faço uso de laxante para evitar Caso a resposta seja NÃO seguir para o item V 83 V 80. Se sim, qual o número de dias sem evacuar (diasobsti_f2_2)? ______ V 81. O senhor precisa usar laxante (medicamento) para evacuar (usolaxan_f2_2) ? 1[ ] Sim 2[ ] Não V 82. Qual(is) o laxante que faz uso (tipolaxan_f2_2) ? ___________________ V 83.Qual a freqüência de uso de laxante na semana em dias (freqlaxan_f2_2) ? ________ dia(s) na semana Pirose V 84. O senhor costuma ter azia ou queimor (pirose_f2_2)? 1[ ] Sim 2[ ] Não 3 [ ] Não pois faço uso de medicamento (omeprazol, etc) Caso a resposta seja NÃO seguir para o item V 90 V 85. Se sim, qual a localização da dor (localpiro_f2_2)? 1[ ] Retroesternal 2[ ] Epigástrica 3[ ] Ambos V 86. Se sim, qual a intensidade (intenspir_f2_2)? 1[ ] Leve 2[ ] Moderado 3[ ] Forte V 87. Se sim qual a duração em semanas (durapiros_f2_2)? _______________ V 88. Se sim, qual a frequência em dias durante a semana (freqpiros_f2_2)? __________ V 89. Qual a frequência em dias durante o mês (freqpirom_f2_2)? _____________ V 90. Qual a frequência em dias durante o ano (freqpiroa_f2_2)? ______________ Apetite V 91. O senhor costuma ter perda de apetite (apetite_f2_2)? 63 1[ ] Sim 2[ ] Não Caso a resposta seja NÃO ou apenas no início do tratamento seguir para o item V 97 V 92. Se sim, em que momento da diálise apresenta perda de apetite (rela_apet_f2_2)? 1[ ] Antes 2[ ] Durante 3[ ] Depois 4[ ] Em qualquer momento 5[ ] Dom ou Seg 6[ ] Não se aplica V 93. Se sim, qual a intensidade (intenapet_f2_2)? 1[ ] Leve 2[ ] Moderada 3[ ] Forte V 94. Se sim qual a duração em semanas (duraapeti_f2_2)? _________________ V 95. Se sim, qual a frequência em dias durante a semana (freqapets_f2_2) ? __________ V 96. Qual a frequência em dias durante o mês (freqapetm_f2_2) ? ______________ V 97. Qual a frequência em dias durante o ano (freqapeta_f2_2) ? ______________ Avaliação Funcional Subjetiva V 98. Incapacidade funcional (relacionada ao estado nutricional) (capfunut_f2_2) ? 1[ ] Nenhuma (ou melhora) 2[ ] Dificuldade que não interfere na atividade diária 3[ ] Dificuldade c/ atividades da vida diária 4[ ] Dificuldade de deambulação 5[ ] Pouca atividade ou acamado/cadeira de rodas Caso a resposta seja a opção 1 seguir para o item V 101 V 99. Se sim, qual a duração desta incapacidade (capfudur_f2_2) ? ______________ meses V 100. Mudanças nas últimas duas semanas (capfumelh_f2_2) ? 1[ ] Apresentou melhora 2[ ] Não modificou 3[ ] Piorou 4[ ] Não se aplica V 101. Como é que o senhor (a) se sente em termos de cansaço (cansaço_f2_2)? 1[ ] Não sinto 2[ ] Sinto de vez em quando 3[ ] Estou sempre cansado Avaliação de comorbidade relacionada ao estado nutricional: V 102. Comorbidade que compromete o estado nutricional (comornut_f2_2)? 1[ ]Ausência de comorbidade 2[ ] Comorbidade leve 3[ ]Comorbidade moderada 4[ ] Comorbidade grave 5[ ] Comorbidades graves e múltiplas Quais foram as comorbidades consideradas nesta questão? _________________________________ Exame Físico V 103. Assinale as áreas com perda de gordura ? 1[ ] Bíceps 2[ ] Tríceps 3[ ] Peito 4[ ] Abaixo dos olhos 888[ ] Não se aplica Variável do tipo STRING. Se a resposta for bíceps e tríceps, responder R1R2, por exemplo. _________________________________ V 104. Local do déficit de massa gordurosa (perdgord_f2_2) ? 1[ ] Nenhuma área (0) 2[ ] Algumas áreas (1 a 2) as áreas (3 a 4) 3[ ] Todas V 105. Classificação da perda de gordura (gordclas_f2_2)? 1 [ ] Leve 2[ ] Moderada 3[ ] Grave* 4[ ] Gravíssima* 888[ ] Não se aplica 64 *Quando grave ou gravíssima, classificada como caquexia V 106. Assinale as áreas com perda muscular? 1[ ] têmpora 2[ ] clavícula 3[ ] acrômio (ombro) 4[ ] escápula 5[ ] costelas 6[ ] músculo interósseo da mão 7[ ] quadríceps 8[ ] joelho 9[ ] panturrilha 10[ ] nenhuma Variável do tipo STRING: _____________________________________ V 107. Local do déficit de massa muscular (totalmusc_f2_2)? 1[ ] Nenhuma (0 a 1) 2[ ] Algumas áreas (2 a 5) (6 a 9) 3[ ] Todas as áreas V 108. Classificação da perda de músculo (muscclas_f2_2) ? 1[ ] Leve 2[ ] Moderada 3[ ] Grave 4[ ] Gravíssima 888[ ] Não se aplica V 109. Caso o paciente apresente edema e o valor da sua albumina mais próximo for ≤ 2,8 g/dl assinale a que nível se apresenta o edema (edemanutr_f2_2). 888[ ] Não se aplica 1[ ] Tornozelo 2[ ] Joelho 3[ ] Raiz da coxa 4[ ] Anasarca DIURESE RESIDUAL V109_1 . Informe quanto urinou nas últimas 24 horas (diuresidual_nut_f2_2) ________ ml (usar o copo graduado e expressar em volume) Média da Ingestão Alimentar com Base em 3 Registros Alimentares V 110. Kcal/dia (kcaldia_f2_2)_____________ V 111. Kcal/Kg/dia (kcalkgdia_f2_2)_________ V 112. Proteínas (g)/dia (ptndia_f2_2) _________ V 113. Proteínas (g)/Kg/dia (ptnkgdia_f2_2) _________ V 114. Fibras (g)/ dia (fibradia_f2_2) _________ V 115. Colesterol (mg)/dia (colesdia_f2_2) _________ V 116. Potássio (mg)/dia (potassdia_f2_2) _________ V 117. Cálcio (mg)/dia (calciodia_f2_2) _________ 65 Anexo IV – Questionário de Qualidade de Vida relacionada à saúde ESTUDO PROHEMO – FASE II - 2011 Questionário de Qualidade de Vida Relacionada com Saúde (QVRS) Registro no Censo (regcenso):_________ Ordem(ordemQV_f2_2):_________ Data do Preenchimento (dataQV_f2_2): ____/____/____(dia/mês/ano) Quem preencheu ou orientou o preenchimento (preforQV_f2_2):_____________________ Sexo do Paciente (sexoQV_f2_2) 1( )fem 2( )mas Data Nascimento:(datanasQV_f2_2): ___/___/___(dia/mês/ano Para a necessidade de possíveis checagens coloque aqui as Iniciais do nome do paciente _____________ (Este dado não entra no banco de dados) Observação:______________________________________________________________ 66 Prezado Senhor ou Prezada Senhora Esta pesquisa inclui uma ampla variedade de questões sobre sua saúde e sua vida. Nós estamos interessados em saber como você se sente sobre cada uma destas questões. Sua Saúde 1. Em geral, você diria que sua saúde é: [Marque um X na caixa que descreve da melhor forma a sua resposta] Excelente Muito Boa Boa Regular Ruim V1_1SF_f2_2 1() 2() 3() 4() 5() 2. Comparada há um ano atrás, como você avaliaria sua saúde em geral agora? Muito melhor Um pouco melhor Aproximada- Um pouco pior Muito agora do que agora do que há mente igual há agora do que há pior agora há um ano um ano atrás um ano atrás um ano atrás do que há V2_2SF_f2_2 atrás 2() 3() 4() um ano 1() atrás 5() 67 3. Os itens seguintes são sobre atividades que você pode realizar durante um dia normal. Seu estado de saúde atual o dificulta a realizar estas atividades? Se sim, quanto? [Marque um (X) em cada linha.] Sim, Sim, Não, não dificulta dificulta dificulta muito um nada pouco (a) Atividades que requerem muito esforço, V3_3aSF_ como corrida, levantar objetos pesados, 1( ) 2( ) 3( ) f2_2 jogar uma partida de futebol (b) Atividades moderadas, tais como mover V4_3bSF_ uma mesa, varrer o chão, jogar boliche, ou 1( ) 2( ) 3( ) f2_2 caminhar mais de uma hora) (c) Levantar ou carregar compras de V5_3cSF_ 1( ) 2( ) 3( ) supermercado f2_2 V6_3dSF_ (d) Subir vários lances de escada 1( ) 2( ) 3( ) f2_2 V7_3eSF_ (e) Subir um lance de escada 1( ) 2( ) 3( ) f2_2 V8_3fSF_ (f) Inclinar-se, ajoelhar-se, ou curvar-se 1( ) 2( ) 3( ) f2_2 V9_3gSF_ (g) Caminhar mais do que um quilômetro 1( ) 2( ) 3( ) f2_2 (h) Caminhar passando por várias quadras (quarteirões) 1( ) 2( ) 3( ) V10_3hSF _f2_2 (i) Caminhar de uma esquina a outra 1( ) 2( ) 3( ) V11_3iSF _f2_2 (j) Tomar banho ou vestir-se 1( ) 2( ) 3( ) V12_3jSF _f2_2 68 4. Durante as 4 últimas semanas, você tem tido algum dos problemas seguintes com seu trabalho ou outras atividades habituais, devido a sua saúde física? Sim Não (a) Você reduziu a quantidade de tempo que passa trabalhando ou em outras V13_4aS 1( ) 2( ) atividades F_f2_2 V14_4bS (b)Fez menos coisas do que gostaria 1( ) 2( ) F_f2_2 V15_4cS (c) Sentiu dificuldade no tipo de trabalho que realiza ou outras atividades 1( ) 2( ) F_f2_2 (d)Teve dificuldade para trabalhar ou para realizar outras atividades (p.ex, V16_4dS 1( ) 2( ) precisou fazer mais esforço) F_f2_2 5. Durante as 4 últimas semanas, você tem tido algum dos problemas abaixo com seu trabalho ou outras atividades de vida diária devido a alguns problemas emocionais (tais como sentir-se deprimido ou ansioso)? Sim Não (a) Você reduziu a quantidade de tempo que passa trabalhando ou em 1( ) 2( ) outras atividades (b)Fez menos coisas do que gostaria 1( ) 2( ) (c) Trabalhou ou realizou outras atividades com menos atenção do que de costume 1( ) 2( ) V17_5aS F_f2_2 V18_5BS F_f2_2 V19_5cS F_f2_2 6. Durante as 4 últimas semanas, até que ponto os problemas com sua saúde física ou emocional interferiram com atividades sociais normais com família, amigos, vizinhos, ou grupos? Nada 1() Um pouco 2() Moderadmente 3() Bastante 4() Extremamente 5() V20_6SF_ f2_2 69 7. Quanta dor no corpo você sentiu durante as 4 últimas semanas? Nenhuma 1() Muito Leve 2() Leve 3() Moderada 4() Intensa 5() Muito Intensa 6() V21_7SF _f2_2 8. Durante as 4 últimas semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho habitual (incluindo o trabalho fora de casa e o trabalho em casa)? Nada 1() Um pouco 2() Moderadamente 3() Bastante 4() Extremamente 5() V22_8SF_f2 _2 70 9. As próximas questões são sobre como você se sente e como as coisas tem acontecido com você durante as 4 últimas semanas. Para cada questão, por favor, dê uma resposta que mais se aproxime da forma como você tem se sentido. Durante as últimas semanas quanto tempo você sentiu cada uma das experiências abaixo? Todo o tempo A maior parte do tempo Uma boa parte do tempo Alguma parte do tempo Uma parte do tempo Nenhum momento (a) Você se sentiu cheio de vida? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V23_9aSF_ f2_2 (b) Você se sentiu uma pessoa muito nervosa 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V24_9bSF_ f2_2 (c) Você se sentiu tão “para baixo” que nada conseguia anima-lo 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V25_9cSF_f 2_2 (d) Você se sentiu calmo e tranqüilo? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V26_9dSF_ f2_2 (e) Você teve muita energia? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V27_9eSF_f 2_2 (f) Você se sentiu desanimado e deprimido? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V28_9fSF_f 2_2 (g) Você se sentiu esgotado (muito cansado)? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V29_9gSF_ f2_2 (h) Você se sentiu uma pessoa feliz? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V30_9hSF_ f2_2 (i) Você se sentiu cansado? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V31_9iSF_f 2_2 71 10. Durante as 4 últimas semanas, por quanto tempo os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais, como visitar seus amigos, parentes, etc. Todo o tempo 1() A maior parte do tempo 2() Alguma parte do tempo 3() Pequena parte do tempo 4() Nenhum momento 5() V32_10SF _f2_2 11. Por favor, escolha a resposta que melhor descreve até que ponto cada uma das seguintes declarações é verdadeira ou falsa VERDADE FALSO TOTAL TOTAL Sem dúvida verdadeiro Geralmente verdadeiro Não sei Geralmente falso Sem dúvida falso (a) Parece que eu fico doente com mais facilidade do que outras pessoas 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V33_11aSF_ f2_2 (b) Eu me sinto tão saudável quanto qualquer pessoa que conheço 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V34_11bSF_ f2_2 (c) Acredito que minha saúde vai piorar 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V35_11cSF_ f2_2 (d) Minha saúde está excelente 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V36_11dSF_ f2_2 72 As Perguntas Seguintes São Mais Relacionadas coma Sua Doença Renal Sua Doença Renal 12. Até que ponto cada uma das seguintes declarações é verdadeira ou falsa para você? VERDAD E FALSO TOTAL TOTA L Sem dúvida verdadeiro (a) Minha doença renal interfere demais com a minha vida (b)Muito do meu tempo é gasto com minha doença renal (c) Eu me sinto decepcionado ao lidar com minha doença renal (d)Eu me sinto um peso para minha família Geralmente Geralmente Sem dúvida verdadeiro Não sei falso falso 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V37_12aR _f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V38_12bR _f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V39_12cR _f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V40_12dR _f2_2 73 13. Estas questões são sobre como você se sente e como tem sido sua vida nas 4 últimas semanas. Para cada questão, por favor assinale a resposta que mais se aproxima de como você tem se sentido. Quanto tempo durante as 4 últimas semanas teve as seguintes experiências? Uma Alguma A maior pequena parte Uma boa parte Nenhum parte do do parte do do Todo o momento tempo tempo tempo tempo tempo (a) Você se isolou ( se afastou) das pessoas ao seu redor? (b)Você demorou para reagir às coisas que foram ditas ou aconteceram? (c) Você se irritou com as pessoas próximas? (d) Você teve dificuldade para concentrar-se ou pensar? (e) Você se relacionou bem com as outras pessoas?. (f) Você se sentiu confuso? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V41_13aR_ f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V42_13bR_ f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V43_13cR_ f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V44_13dR_ f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V45_13eR_ f2_2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V46_13fR_ f2_2 Em 5/4/06 - modificação dos nomes de V42 em diante, consistente com os nomes no banco de dados ; 14. Durante as 4 últimas semanas, quanto você se incomodou com cada um dos seguintes problemas? 74 Não me incomod e forma alguma Fiquei um pouco incomodado Incomodeime de forma moderada Muito incomodado Extremamente incomodado (a) Dores musculares? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V47_14aR_f2_2 (b) Dor no peito? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V48_14bR_f2_2 (c) Cãibras? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V49_14cR_f2_2 (d) Coceira na pele? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V50_14dR_f2_2 (e) Pele seca?. 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V51_14eR_f2_2 (f) Falta de ar? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V52_14fR_f2_2 (g) Fraqueza ou tontura?. 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V53_14gR_f2_2 (h) Falta de apetite? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V54_14hR_f2_2 (i)Esgotamento (muito cansaço)? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V55_14iR_f2_2 (j) Dormência nas mãos ou pés? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V56_14jR_f2_2 (k) Vontade de vomitar ou indisposição estomacal 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V57_14jR_f2_2 (l) Problemas com sua via de acesso para hemodiálise (fístula ou cateter) 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V58_14lR_f2_2 75 Efeitos da Doença Renal em Sua Vida Diária 15. Algumas pessoas ficam incomodadas com os efeitos da doença renal em suas vidas diárias, enquanto outras não. Até que ponto a doença renal lhe incomoda em cada uma das seguintes áreas? Não incomod a nada Incomo da um pouco Incomo da de forma modera da Incomo da muito Incomo da extrema -mente (a) Limitação de líqüido? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V59_15a R_f2_2 V60_15b R_f2_2 V61_15c R_f2_2 (b)Limitação alimentar? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) (c) Sua capacidade de trabalhar em casa? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) (d) Sua capacidade de viajar? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V62_15d R_f2_2 (e) Depender dos médicos e outros profissionais da saúde?. 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V63_15e R_f2_2 (f) Estresse ou preocupações causadas pela doença renal? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V64_15f R_f2_2 (g)Sua vida sexual? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) (h)Sua aparência pessoal? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V65_15g R_f2_2 V66_15h R_f2_2 76 As próximas três questões são pessoais e estão relacionadas à sua atividade sexual, mas suas respostas são importantes para o entendimento do impacto da doença renal na vida das pessoas. Não 1() 16. Você teve alguma atividade sexual nas 4 últimas semanas? Sim 2( ) V67_16R_f2_2 Se a sua resposta é não, então pule, por favor, para a questão 17 e se a sua resposta é sim, então responda, por favor, as duas questões que seguem sobre satisfação e excitação sexual. NÃO POUCO MUITO Nenhum problema Pouco problema Um problema Muito problema Problema enorme (a) Nas últimas 4 semanas você teve problema em ter satisfação sexual? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V68_16aR_f2_2 (b) Nas últimas 4 semanas você teve problema em ficar sexualmente excitado(a)? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V69_16bR_f2_2 17. Para a questão seguinte, por favor avalie seu sono, usando uma escala variando de 0, (representando “muito ruim”) a 10, (representando “muito bom”). Se você acha que seu sono está meio termo entre “muito ruim” e “muito bom,” por favor marque um X abaixo do número 5. Se você acha que seu sono está em um nível melhor do que 5, mas não chega a ser muito bom, marque um X abaixo do que achar mais correto que pode ser o 6 ou 7 ou 8 ou 9. Se você acha que seu sono está pior do que 5, mas não chega a ser muito ruim, marque um X abaixo do que achar mais correto que pode ser o 4 ou 3 ou 2 ou 1. 77 Em uma escala de 0 a 10, como você avaliaria seu sono em geral? [Marque um X abaixo do número.] Muito ruim 0 ( ) Muito bom 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) V70_17R_f2_2 10 ( ) 18. Com que freqüência (ou por quanto tempo) durante as 4 últimas semanas você enfrentou algum dos problemas? Uma Uma A pequen Alguma boa maior a parte parte parte parte Todo Nenhum do do do do o momento tempo tempo tempo tempo tempo (a) Acordou durante a noite e teve dificuldade para voltar a dormir? (b)Dormiu pelo tempo necessário? (c) Teve dificuldade para ficar acordado durante o dia? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V71_18aR_f2_ 2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V72_18bR_f2_ 2 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V73_18cR_f2_ 2 78 19. Em relação à sua família e amigos, até que ponto você está insatisfeito ou satisfeito nos seguintes aspectos? MUITO INSATISFEITO SATISFEITO MUITO SATISFEIT O INSATISFEITO (a) A quantidade de tempo que você passa com sua família e amigos? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) V74_19aR _f2_2 (b) O apoio que você recebe de sua família e amigos? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) V75_19bR _f2_2 20. Durante as 4 últimas semanas, você recebeu dinheiro para trabalhar (trabalho remunerado)? Sim Não 1( ) 2( ) V76_20 R_f2_2 21. Sua saúde o impossibilitou de exercer algum trabalho pago (trabalho remunerado)? Sim Não 1( ) 2( ) V77_21R _f2_2 22. No geral como você avaliaria a sua saúde? Qual a nota de zero a dez que você atribui a sua saúde de um modo geral? A pior possível (tão ruim ou ipor do que estar morto) Meio termo entre pior e melhor A melhor possível V78_22R_f2_2 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10 ( ) 79 Satisfação Com o Tratamento 23. Pense a respeito dos cuidados que você recebe na diálise. Em termos de satisfação, como você classificaria a amizade e o interese deles demonstrado em você como pessoa? Ruim Regular Bom Muito bom Excelente O melhor V79_23R Muito ruim 1() 2() 3() 4() 5() 6() 7() _f2_2 24. Nas duas perguntas que seguem responda se o pessoal da diálise tem encorajado você a ser independente e lidar com a sua doença? VERDA DE FALS O TOTAL TOTA L Com certeza encorajou Acho Tenho que dúvida encorajou se encorajou Acho que não encorajou Com certeza não encorajou (a) O pessoal da diálise me encorajou a ser o (a) mais independente possível 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V80_24 aR_f2_2 (b)O pessoal da diálise ajudoume a lidar com minha doença renal 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V81_24 bR_f2_2 Obrigado por responder estas questões! 80 Anexo V – Parecer do Comitê de Ética 81