recomendações ao paciente com rinite alérgica

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Dr. Luiz Carlos Bertoni - CRM-PR 5779
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RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE COM RINITE ALÉRGICA
(CONTROLE DE ALERGENOS E IRRITANTES)
Estas informações são importantes para as pessoas com manifestações
de rinite alérgica, que geralmente costumam ter os sintomas agravados quando
em contato com substâncias alergênicas e/ou irritantes.
A poeira domiciliar é constituída de uma mistura de substâncias vivas ou
inertes como ácaros, descamações de pele humana, de animais e/ou de aves,
detritos de insetos, bolores, mofos, ceras, inseticidas e outras substâncias de
uso caseiro. Formada diariamente, a poeira quanto mais velha mais alergia
produz.
Lembramos que as poeiras de locais abertos (ruas e estradas) são
constituídas de terra e areia, portanto sem importância alérgica.
O tratamento da rinite alérgica repousa sobre quatro medidas: educação,
profilaxia (controle de alérgenos e irritantes), medicamentosa e vacina
antialérgica.
O nariz entupido cronicamente pode provocar uma série de alterações
principalmente nas crianças como, respiração bucal, alterações torácicas,
modificações do céu da boca e alterações na arcada dentária. Algumas das
complicações da obstrução nasal; anormalidade de fala, dificuldade de
aprendizado, anormalidades no crescimento facial e dental, problemas
psicossociais, sinusites e infecções de ouvido de repetição.
O nariz além de ser um órgão do sentido (olfato), desempenha funções
como filtração, aquecimento e umidificação do ar que respiramos. Também
protege o organismo da inalação de gases irritantes ou tóxicos.
O tratamento com vacina deve ser feito no mínimo de um ano, fazendo-se
a avaliação no final deste período. Em pacientes que exigem tratamento com
vacina antialérgica para que se obtenha melhor resultado, torna-se
indispensável que os responsáveis (no caso de criança) por elas compreendam
as normais a seguir:
1- Na rinite alérgica acontece o seguinte fenômeno: quando mais a pessoa fica
exposta aos alérgenos, quantidades cada vez menores são capazes de
desencadear crises de coceira (nariz, garganta, ouvidos e olhos), espirros,
coriza e nariz entupido. Daí a importância que assume o controle ambiental.
2- Espirrar é um ato consciente. Quando o alérgico se levanta e começa a
espirrar, não é porque está frio ou úmido, e sim porque acordou.
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3- Manter a residência ventilada e dormir em quarto arejado. A média de dormir
é oito horas por noite. Usar diariamente aspirador de pó ou pano úmido em toda
residência, principalmente nos locais em que permaneça por mais tempo. Evitar
estantes de livros no quarto.
4- Evitar tapetes, carpetes e cortinas no quarto de dormir. Dar preferência a
pisos laváveis e cortinas tipo persianas ou de material que possa ser limpo com
pano úmido. Camas e berços não devem ser colocados lateralmente junto à
parede.
5- Os cobertores e blusas de lã geralmente são antialérgicos, porém pelo fato de
permanecerem guardados o ano inteiro tornam-se depósito de poeiras e mofos.
Deverão ser lavados antes do uso e depois a cada trinta dias enquanto
permanecerem em uso. Evitar bichos de pelúcia, almofadões, acolchoados de
lã, penas ou algodão, pois se tornam depósitos de poeira e são difíceis de lavar.
6- Revestir o travesseiro e o colchão com tecido impermeável próprio para
este fim. Para maior conforto, usar fronhas e lençóis de algodão.
7- As roupas de cama devem ser lavadas com água morna (55 ºC) para eliminar
os ácaros.
8- O paciente deve abster-se de espanar, varrer, arrumar camas, gavetas,
estantes, etc. Evitar permanecer em casa nas horas de limpeza, se ficar em
casa, improvisar uma máscara com pano úmido.
9- Se o alérgico dormir no mesmo quarto com outra pessoa, esta deverá seguir
as mesmas orientações.
10- Evitar o uso de inseticidas, inclusive os espirais, “spray” e aparelhos elétricos
repelentes de insetos.
11- Evitar odores fortes: perfumes, saches, desinfetantes, água sanitária,
fumaça, gasolina, querosene, ceras... Dar preferência a pastas e sabões em pó
para a limpeza de banheiro e cozinha. Evitar casas pintadas recentemente ou
fechadas por muito tempo.
12- Evitar ambientes empoeirados como: bibliotecas, sótãos, porões, adegas,
tulhas, celeiros, etc.
13- FUMO: Os fumantes geralmente pioram o quadro geral da rinite. A fumaça
do cigarro pode desencadear crises e ser um facilitador de resfriados ou gripes.
É um irritante da mucosa nasal muito poderoso.
14- Evitar vaporizadores no quarto, estes aparelhos umedecem muito o
ambiente facilitando o aparecimento de bolores e fungos, os quais são
prejudiciais às pessoas. Nos períodos do ano que são muito secos é preferível
estender uma toalha molhada no ambiente ou colocar uma vasilha com água
num canto do cômodo.
15- Elimine o mofo das paredes de sua casa: faça as correções necessárias e
aplique no local fenol a 10%. (use mascara plástica para proteger os olhos, pois
o fenol queima.)
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16- Tomar banho à temperatura ambiente no verão; no inverno amorne a água
para tornar seu banho agradável.
17- Na gravidez: ocorrem mudanças hormonais que podem causar rinite,
melhorando após o parto.
SUBSTÂNCIAS QUE INTERFEREM NA FISIOLOGIA NASAL
18- Evite o abuso de gotas nasais. Nos primeiros sete dias estes medicamentos
apresentam um bom resultado, com o passar do tempo o nariz passa apresentar
o “efeito rebote” (obstrução nasal) além da rinite química. O “efeito rebote” e a
rinite química pioram a rinite alérgica.
19- Evitar os medicamentos anti-hipertensivos do grupo dos betabloqueadores
(propranolol, nodulol, atenol, pindolol, metoprol), alfametildopa, reserpina,
guanetidina e drogas psicossedativas, pois piora a rinite.
REMÉDIOS
20- Evite o uso de AAS (ácido acetilsalisílico), aspirina, diflunisal,
indometacina, sulindaco, etodolaco, pois podem desencadear ou agravar as
crises de alergias respiratórias.
21- Evite o uso de antiinflamatórios não-hormonais como: diclofenaco,
tolmetina; naproxeno, ibuprofeno, fenoprofeno, cetoprofeno, flurbiprofeno,
oxaprozina; ácido mefenâmico, ácido flufenâmico, ácido meclofenâmico,
nabumetona, apazona, nimesulida, aceclofenaco, benzidamida, cetoralac,
glucametacina, loxoprofeno (nomes genéricos), pois podem desencadear ou
agravar as crises de alergias respiratórias. Os alérgicos devem evitá-los.
ALIMENTOS E REFRIGERANTES
22- Evite o uso de produtos que contenham corantes como, amarelo crepúsculo,
azul brilhante, azul de Indantreno RS (azul de alizarina), bordeaus S (amaranto),
eritrosina, escarlate GN, indigotina, ponceaus 4R, tartrazina, vermelho sólido E,
vermelho 40;
23- Evitar corantes artificiais encontrados nos doces, bombas, mostarda,
chips, maionese, margarina, etc. Abstenha de balas coloridas artificialmente.
Gelatinas, geléias, licores e leites coloridos. Pós para geléias, mingaus, pudins
e sorvetes artificiais.
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24- Abster-se de refrigerantes de laranja, uva e cereja, tubaínas (gasosas),
refrescos de groselha, framboesa ou similar, geladinhos, isotônicos e
refrescos em pó, porém sucos de frutas naturais são permitidos.
AS DÚVIDAS E PERGUNTAS DEVERÃO SER LEVADAS AO SEU ALERGISTA PARA ESCLARECIMENTO.
IMPORTANTE
As informações disponíveis no site www.alergiarespiratoria.com.br possui
caráter informativo e educativo. No caso de consulta procurar seu médico de
confiança para diagnóstico e tratamento.
Dr. Luiz Carlos Bertoni
Alergista - Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI)
Membro - World Allergy Organization (WAO)
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