BAIXA IDADE MÉDIA INTRODUÇÃO Período: o Século XII – Século XV: Formações sociais da Europa Ocidental e Central: Profundas transformações: o Estruturas econômicas e sócias. o Transformações: Simultaneidade: Crise do Feudalismo; Alinhamento de novas condições: o Econômico-sociais: MP Capitalista. Produção voltada para a autossuficiência produção voltada para o mercado; Trocas em espécie trocas monetárias; Surgimento: o Organização empresarial; o Espírito de lucro; o Racionalismo econômico. MP Feudal: o Perdendo predominância: MP pré-capitalistas. Crise do feudalismo: Fatores: o Estruturais: Internos ao feudalismo. o Conjunturais: Externos ao feudalismo. Domínio: o Estruturado economicamente: Produção necessária para a autossuficiência; Área territorial constante: Uma produção máxima: o Adiante: Mais área; Inovações técnicas. Nisso, reside o primeiro aspecto da crise: o Séc. V – X, Europa: Migrações e invasões estado de guerra: Alto índice de moralidade; Elemento do não crescimento demográfico. o Por volta do ano 1000: Invasões cessaram acomodação política e militar: Em torno dos feudos. Taxas de mortalidade baixaram: Domínio não conseguiam manter a autossuficiência. Paz segurança vias de comunicação: Trocas inter-regionais na Europa. o Dentro disso: Marginalização social: Estamento servil: o Muitos servos eram expulsos dos domínios: Menores infrações. o Vilões: Deixavam espontaneamente os feudos: Não dependiam dos senhores para proteção; Busca de melhores oportunidades. o Populações começaram A emigrar: Povoando novas áreas. Marginalizou-se: Mendicância; Banditismo. Se tinha capital: Práticas comerciais. Estamento senhorial: o Não escapou: Não havia mais feudos: Distribuir: o Filhos herdeiros; o Outros benificiários. Limite para divisão da propriedade agrária: o Senão inviável e improdutiva: Herança: apenas primogênitos; Secundogênitos: outro meio para sobreviver carreira eclesiástica, casamento por interesse ou marginalização social. AS CRUZADAS Nome dado: o Conjunto de 8 expedições militares de cristãos do Ocidente: Oriente com objetivo: Libertar o Santo Sepulcro e a Terra Santa: o Das mãos dos muçulmanos. Só foram possíveis: Contingente de mão de obra militar: o Disponível pela crise feudal. Constituem: Forma de preservar: o Estruturas feudais: Representaram o afastamento: Da Europa: o Massa humana marginalizada. Fatores determinantes: o Espiritualidade e o sentimento religioso: Homem medieval: Servidor; Satisfação material; Obrigação religiosa. o Cisma do Oriente: Retomada da supremacia papal. o Apoio do Imperador Bizantino: Diminuição das pressões muçulmanas. o Impedimento das peregrinações: Turcos seljúcitas: Convertidos ao islamismo. Papa Urbano II: o Recebeu pedido de ajuda: Imperador Bizantino Sleixo Comneno: Contra os muçulmanos. o Convocou o Concílio de Clermont: Guerra Santa contra o Islão. Cruzadas mais importantes: o Ocorreram entre 1095 e 1270: 1ª Cruzada: Cruzada dos Nobres: o Única que tomou Jerusalém. 3ª Cruzada: Cruzada dos Reis: o Participaram: Reis: Inglaterra; França. Imperador: Sacro Império. 4ª Cruzada: Cruzada de Veneza: o Fundamentalmente econômica: Desviada para Constantinopla. EXERCÍCIOS 1; 10 e 15. O RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO Consequência das Cruzadas: o Reestabelimento do contato com o Oriente: Entrada de produtos na Europa: Intensificação das relações comerciais no Ocidente: o Novos núcleos comerciais novos centros urbanos; o Volta da importância do Mar Mediterrâneo. Desenvolvimento das atividades comerciais mediterrâneas: o Vida a vários portos do Ocidente: Gênova; Pisa; Nápoles; Amalfi; Bari; Veneza; Marselha. o Comerciantes italianos: Organizaram entrepostos comerciais: Diversas cidades do Mediterrâneo. Muitas vezes: o A força, contra os muçulmanos. o Através desse comércio: Mercadorias do Oriente: Se espalharam pelo mundo Ocidental. Intensificação do uso de especiarias: o Canela; o Açúcar; o Cravo-da-índia; o Outros temperos. Outros produtos também eram importados pelos europeus: o Sedas; o Café; o Algodão; o Marfim; Além de algumas tecnologias: o Em algumas áreas do conhecimento. Renascimento do Comércio: o Crescimento das cidades; o Desenvolvimento de uma classe de comerciantes; o Difusão do espírito do lucro; o Racionalismo econômico. Num primeiro momento: o Comerciantes itinerantes: Fixaram-se ao redor de: Um castelo (burgo); Palácio episcopal; Cruzamento das estradas e dos rios. Origem aos núcleos comerciais cidades. Além dessas novas cidades: o As antigas: Que existiam desde o Império Romano: Foram reativadas. Algumas delas: Principalmente na Itália: o Nunca deixaram de ter comércio. Cidades medievais: o Crescimento desordenado; o Nenhuma infraestrutura: Ruas estreitas e sinuosas; Sem sistema de esgoto; Edificações de madeira. o Condições: Epidemias e incêndios: Frequentes; Devastar cidades inteiras. Termos demográficos: o Cidades: Constituída por elementos dedicados: Ao comércio e ao artesanato; Diferenciados em dois grupos: o Produção dedicada ao mercado externo: Grupo mais forte rico: Controlava a cidade: o Politicamente; o Administrativamente. Chamados de burgueses: o Origem: Grande burguesia. o Produção dedicada ao consumo local: Chamados de burgueses: Origem: o Pequena burguesia. Viviam também: Elementos do clero e na nobreza: o Principalmente da pequena nobreza. Cidades medievais: o Em suas origens: Agregadas a algum feudo: Dependência de um senhor feudal; Pagamento de tributos senhor feudal: o Elemento nocivo ao desenvolvimento: Habitantes: Tendência a se organizar emancipação; Formação: o Comunas medievais: Independência em relação ao feudo; Governo e legislação próprios. Organizações: o De artesãos: Corporações de Ofício. o De comerciantes: Guildas. o Negociavam com os senhores feudais: Emancipação das cidades; Obtinham as Cartas de Franquia: Deixavam de estar: o Sujeitas à autoridade feudal. Outra vezes: Emancipação: o Só vinha através de guerras. o Corporação de Ofício: Agregava: Profissionais de uma mesma atividade: o Em uma cidade. Rígida intervenção na produção: Fixação de quantidades: o A serem produzidas. Controlar: o Qualidade; o Preços; o Remuneração das pessoas envolvidas. Unidade de produção: Artesanato urbano: o Oficina: Proprietário: Mestre; Dono: o Da matéria-prima; o Ferramentas; o Meios de produção; Ele próprio trabalhava: o Ficando: Resultado da produção; Lucros. Auxiliar o mestre: Oficiais ou Companheiros: o Geralmente parentes próximos; o Recebiam salário pelo trabalho; o Podiam viram mestres: Expansão do mercado; Permissão da Corporação de Ofício Instalação de uma nova oficina. Antes de ser Oficial: o Aprendizado na infância: Aprendiz; Subordinado ao Mestre; Aprendizado da profissão. Sistema de produção artesanal: o Adequava-se às necessidades: De consumo local. o Desenvolvimento comércio de longa distância: Novas relações de trabalho: Artesãos: o Dependência de comerciantes: Matéria-prima; Pagava uma remuneração; Devolvia o produto acabado; Chamados: Jornaleiros: o Trabalhavam por jornada. Comerciante que intervinha nessa produção: o Chamado: Comerciante Manufatureiro. Comércio a longa distância: o Entraves feudais problemas para o seu desenvolvimento: Inúmeros pedágios: Como: o Estradas; o Portos; o Pontes. Pagamento: o Encarecia o preço das mercadorias: Redução do número de pessoas: Adquirir mercadorias; Restrição nas margens de lucros: Dos comerciantes. Veneza: o República aristocrática: Primeira potência marítima do Mediterrâneo: Posição estratégica: o Entre o Oriente e o Ocidente. Quarta Cruzada: o Monopólio no comércio com Constantinopla. Gênova: o Segunda força marítima do Mediterrâneo: Libertar a região da pirataria muçulmana; Século XIII: Instalação de entrepostos comerciais: o Região da Crimeia: Mar Negro. A partir disso: o Concorrente de Veneza. 1407: Fundação primeiro banco público da Europa: o Símbolo da grandeza comercial de Gênova. Flandres: o Região norte da Bélgica; o Terceiro grande centro do comércio: Atividade: Desenvolvida: o Cidades espalhados por seu litoral. Comércio internacional: Desenvolvimento: o Industrias de tecido. Comércio do norte da Europa: o Controlado pelos mercadores: Grande Hansa Germânica (Liga Hanseática): Formado: o Grande número de cidades: Lübeck (atual norte da Alemanha); Londres; Brugues (Belgica); Bergen (Noruega); Novgorod (atual Rússia). Principais produtos de comércio: o Cereais; o Pescado; o Pele; o Madeira; Importava: o Tecidos da Flandres; o Lã da Inglaterra; o Especiarias do Oriente; o Vinho e sal do sul da Europa. Comércio feito: o Rotas marítimas. Rotas Terrestres: o Também eram importantes; o Mais importante: Rota de Champagne: Norte da Itália à Flandres. o Populações locais se aproveitavam das RT: Realizar comércio (feira): Produtos agrários de primeira necessidade: o Habitantes mais próximos. Núcleos comerciais temporários. Senhores feudais: o Grande interesse: Forma de comércio: Região ponto estratégico internacional; Aumentava suas rendas: o Cobrança de impostos: Sobre comerciantes. A partir do século XIII: o Sedentarização do comércio: Feiras começaram: Entrar em decadência. Economia europeia: o Durante a Baixa Idade Média: Período de grande expansão: Século XII – início do século XIV: o Constante prosperidade. Século XIV: o Período de depressão. Século XV até ¾ do século: o Notável recuperação dificuldades. Período de depressão: Crise do Século XIV: o Justificado: Diminuição da população europeia: Prejudicou as atividades econômicas. Retração demográfica: o Peste Negra: Epidemia introduzida em 1348; Propagou-se com incrível rapidez; Dizimou um terço da população europeia. Tal fato: o Produção e consumo diminuíssem; o Escassez de mão de obra: Valorizou trabalho rural: Elevou remuneração; Senhores feudais: o Menos dispostos: Substituir relações servis de produção. o Início do processo de endurecimento do feudalismo: Números senhores feudais: Reafirmar leis: o Garantia contra as fugas dos servos; Feudos da Igreja: o Tomaram as medias mais reacionárias. Vários movimentos sociais: Dificultar esse endurecimento: o Provocou profundas modificações: Regime de servidão: Mais importantes: o Rebeliões de jornaleiros de Flandres (1323-1328); o Insurreições camponesas na França (1358); o Revoltas dos camponês na Inglaterra (1381). Em consequência: Desses movimentos sociais: o Senhores feudais: Relações servis contratos de renda anual fixa; Pago aos senhores pelos trabalhadores. Passados os efeitos da retração: o Economia europeia: Retomou ritmo de crescimento inicial. o População: Voltou a crescer. o Produção aumentou: Dinamizando o crescimento populacional: Novas relações sociais e de trabalho. o Último quartel do século XV: Tornaram-se graves os obstáculos: Crescimento econômico: o Crise de Crescimento do Século XV: Crise de Crescimento do Século XV: o Expansão marítima: Comerciantes europeus: Abriram: o Novos mercados; o Rotas comerciais. Variedade para explorar: Mercados fornecedores: o Produtos alimentícios; o Especiarias à preço baixo: Ampliação do consumo do produto. o Metais preciosos: Aliviaram a escassez monetária. Consumidores de produtos artesanais; AS TRANSFORMAÇÕES CULTURAIS O desenvolvimento de rotas: o entre os diversos povos: reduziram as distâncias: facilitando: o comércio de bens físicos; o troca de ideias entre os países. o Nesse ambiente receptivo: começam a ser abertas novas escolas: todo o continente: o inclusive em cidades e vilas menores; o Atendimento: Necessidades da formação do $ismo. No campo intelectual: o as mudanças são também fruto: do contato com o mundo oriental e árabe: através: o Cruzadas; o Reconquista da península Ibérica. O mundo islâmico: o Encontrava-se bastante avançado: Em termos intelectuais e científicos. o Os autores árabes: Mantido durante muito tempo: Um contato regular com as obras clássicas gregas: o Aristóteles, por exemplo. Trabalho de tradução: o Valioso para os povos ocidentais: Maior contato com as suas raízes eruditas, um tanto "esquecidas". o Na Espanha (Toledo), seja no sul de Itália: Tradutores europeus produziram: Traduções que permitiram avanços importantes: o Astronomia; o matemática; o biologia e; o medicina, Formaram o núcleo: o Evolução intelectual europeia dos séculos seguintes. Por volta de 1150: o fundadas as primeiras universidades medievais: Bolonha (1088); Paris (1150); Oxford (1167) o em 1500: já seriam mais de setenta. o Ponto de partida: Modelo atual de universidade. Algumas dessas instituições: recebiam da Igreja ou de reis: o Título de Studium Generale; o Consideradas os locais de ensino: Mais prestigiados da Europa, o seus acadêmicos: encorajados a partilhar documentos; dar cursos em: outros institutos por todo o continente. As universidades medievais eram também: o Locais de pesquisa e produção do saber; o Focos de vigorosos debates o Muitas polêmicas: Ficam evidentes: Crises em que estiveram envolvidas; Pelas intervenções: o Sofreram do poder real e eclesiástico. A filosofia natural: Estudada nas universidades: o Tratava do estudo objetivo: Da natureza e do universo físico; o Esse era um campo: Independente e separado da teologia; Entendido como uma área de estudo: Essencial em si mesma; Bem como: o Um fundamento: Para a obtenção de outros saberes. Outro fator importante: o Para o florescimento intelectual do período: Atividade cultural das novas ordens mendicantes: Especialmente: o Dominicanos; o Franciscanos. o Ao contrário de ordens monásticas: Vida contemplativa nos mosteiros; Essas novas ordens: Dedicadas à convivência no mundo leigo; Procuravam defender a fé cristã: o Pela pregação e pelo uso da razão. o A integração: Dessas ordens nas universidades medievais: Proporcionava a infraestrutura necessária: o Para a existência: Comunidades científicas: Gerou muitos frutos para o estudo da natureza. Juntando os fatores: o Influxo de textos gregos; o Ordens mendicantes; o Multiplicação das universidades: Agiram conjuntamente: Nesse novo mundo que: o Se alimentava do turbilhão das cidades em crescimento. Em 1200: o Já havia traduções latinas: Razoavelmente precisas: Dos principais trabalhos dos autores antigos: o Mais cruciais para a filosofia: Aristóteles; Platão; Euclides; Ptolomeu; Arquimedes. o Nessa altura: A filosofia natural: Contida nesses textos: o Começou a ser trabalhada e desenvolvida: Por intelectuais notáveis do escolasticismo: Geraram novas tendências: o Uma abordagem mais concreta e empírica da natureza: Representando um antecipação do pensamento moderno. Pensamento escolástico: o Suplantou o pensamento conformista de Santo Agostinho: Considerava a natureza humana: Corrupta e degenerada; Apregoava a fé: Único caminho para a salvação. o Maior representante: Tomás de Aquino: Entendia que o progresso humano: o Observava os desígnios de Deus; o Dependia do esforço do homem Predestinação agostiniana livre-arbítrio: o Valorização: Dos atributos racionais do homem; o Advogando: Não haver conflito entre a fé e a razão. Sobre a arte: o Ver apostila, página 355. EXERCÍCIOS 3; 11; 12; 13.