Sorriso, 02/04/12 INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO SINDICATO

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INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO
SINDICATO RURAL DE SORRISO
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Soja cai forte às vesperas do USDA
Os preços da soja recuaram de forma acentuada
nesta quinta-feira, às vésperas da divulgação do
relatório do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos sobre as intenções de plantio dos produtores
americanos para a próxima safra. Num dia de
indicadores econômico-financeiros negativos, o
contrato de maio caiu em 12 pontos, fechando o dia a
13 dólares e 55 centavos o bushel. O enfraquecimento
de outros mercados pesou sobre este comportamento,
mas ainda assim a soja continuou a se manter
relativamente bem em comparação com os outros
grãos como milho e trigo. Prossegue a expectativa de
que o número a ser divulgado pelo USDA nesta sextafeira indicará uma área de plantio maior para a nova
safra americana, com a maioria dos analistas
estimando algo em torno de 75,5 milhões de acres,
contra pouco menos de 75 milhões plantados no ano
passado. Outro relatório importante a ser divulgado
pelo USDA nesta sexta-feira é sobre a posição dos
estoques americanos de soja em 1º de Março. No
Brasil, o câmbio fechou a quinta-feira com leve recuo
de 0,05%, com o dólar cotado a R$ 1,825 para compra
e R$ 1,827 para venda. Fonte: Agrinvestor/SOJAnews
Apenas 7% da pluma de MT é industrializada
Mato Grosso, que sozinho produz metade do algodão
nacional, deve produzir este ano pouco mais de 990
mil toneladas de pluma. Entretanto, apenas 7% do que
sai das lavouras estaduais é processado na indústria
têxtil local, transformado em fios e tecidos, conforme
dados da Associação Mato-grossense de Produtores
de Algodão (Ampa). Na fábrica de Sérgio Ricardo da
Silva Antunes, a BLM, todo o tecido utilizado vem de
grandes mercados nacionais e internacionais, boa
parte, certamente, produzido com o algodão exportado
da safra mato-grossense. Conforme Décio Tocantins,
60% dessa pluma é comercializada e industrializada
no Brasil. Ele lembra que aqui, o algodão começou a
ser plantado em escala comercial há 20 anos, mas a
produção cresceu somente nos últimos 15 anos, por
meio do Programa de Incentivo ao Algodão de Mato
Grosso (Proalmat). Tocantins destaca que o Estado
tem capacidade de aumentar bastante a produção. O
cerrado oferece clima e solo propícios, condições que
aliadas aos recursos tecnológicos disponíveis para
todo o processo produtivo, do plantio à colheita, se
tornam idéias e estimulam o interesse pelo aumento
da área. A estimativa do Instituto Mato-grossense de
Economia Agropecuária (Imea) para esta safra
(2011/12) – as lavouras estão em pleno
Sorriso, 30/05/17
ANO 2012.
N.º 062.
30/03/2012.
Sexta - Feira
desenvolvimento no campo e devem começar a ser
colhidas entre o final de maio e começo de junho – é
de uma expansão na produção de pluma de quase 6%
em relação à temporada anterior, de 937,36 mil
toneladas para pouco mais de 992 mil. Em relação à
área plantada, depois de uma ampliação de mais de
70% na safra 2010/11, a superfície atual se mantém
quase inalterada. Reflexo nítido da expansão no
campo se observa nas exportações. O algodão
encerrou o exercício 2011 com saldos excepcionais
tanto em valorização da arroba como em volume
embarcado. De acordo com dados da Federação das
Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o
volume físico comercializado aumentou em 40% sobre
o saldo de 2010. Em relação às cifras, foram
negociados US$ 732,32 milhões, 80% a mais que a
receita do ano anterior. Fonte: Diário de Cuiabá
Produtores de MT querem garantias sobre
cobranças de royalties da soja
A introdução da nova variedade de soja transgênica
no mercado brasileiro pela Monsanto, a Intacta RR 2
PRO, em substituição à RR (Roundup Ready),
predominantemente utilizada nas lavouras do país já
movimenta o setor produtivo. A empresa ainda não
definiu o valor que será cobrado pela tecnologia e
pretende defini-lo após encontros com representantes
do setor. Em Mato Grosso, uma reunião está
programada para a sexta-feira (30) junto à Associação
dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja),
em Cuiabá. Na unidade federada, a maior parcela das
áreas destinadas à oleaginosa é ocupada pela
transgenia. Entre as safras 2010/11 e 2011/12, o
percentual cresceu de 57% para 70%. Em números,
avançou de 3,7 milhões de hectares para alcançar
quase 5 milhões de hectares, conforme o Instituto
Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos
Fávaro, somente os produtores de Mato Grosso
pagam, em royalties pelo uso da soja RR, o lucro
equivalente a 5 milhões de sacas de soja colhidas. O
dirigente defende a adoção da transgenia nas
lavouras como forma de alavancar a produção e ter o
produtor rural disponibilidade de contar com
variedades resistentes aos insetos e tolerantes, por
exemplo, ao herbicida Glifosato. Ele diz que a
definição de custos para a utilização das sementes de
Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) deve
ocorrer em consenso. A introdução da nova variedade
de soja transgênica no mercado brasileiro pela
Monsanto, a Intacta RR 2 PRO, em substituição à RR
(Roundup Ready), predominantemente utilizada nas
lavouras do país já movimenta o setor produtivo. A
empresa ainda não definiu o valor que será cobrado
pela tecnologia e pretende defini-lo após encontros
com representantes do setor. Em Mato Grosso, uma
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reunião está programada para a sexta-feira (30) junto
à Associação dos Produtores de Soja e Milho do
Estado (Aprosoja), em Cuiabá. Na unidade federada,
a maior parcela das áreas destinadas à oleaginosa é
ocupada pela transgenia. Entre as safras 2010/11 e
2011/12, o percentual cresceu de 57% para 70%. Em
números, avançou de 3,7 milhões de hectares para
alcançar quase 5 milhões de hectares, conforme o
Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária
(Imea). De acordo com o presidente da Aprosoja,
Carlos Fávaro, somente os produtores de Mato
Grosso pagam, em royalties pelo uso da soja RR, o
lucro equivalente a 5 milhões de sacas de soja
colhidas. O dirigente defende a adoção da transgenia
nas lavouras como forma de alavancar a produção e
ter o produtor rural disponibilidade de contar com
variedades resistentes aos insetos e tolerantes, por
exemplo, ao herbicida Glifosato. Ele diz que a
definição de custos para a utilização das sementes de
Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) deve
ocorrer em consenso. Produtores de Mato Grosso
querem garantias sobre cobranças de royalties da
soja. Fonte: Do G1 MT
Presidente da CNA defende novo Código para
aumentar produção sustentável de alimentos
A presidente da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu,
destacou, nesta quinta-feira, em Londres, na
Inglaterra, a importância do novo Código Florestal
para o aumento da produção de alimentos de forma
sustentável. Durante a Cúpula de Agricultura
Sustentável, promovida pelo jornal Financial Times, a
senadora afirmou que ”só o Brasil tem autoridade
moral para dizer que é sustentável, porque se
enquadra nos três pilares de sustentabilidade hoje
defendidos pelos organismos internacionais: social,
econômico e ambiental”. “Somos a sexta economia do
mundo, temos 56% da população na classe média e,
do ponto de vista ambiental, temos 61% de
preservação dos nossos biomas”, disse a senadora.
“Isso mostra que o Brasil não descuida da questão
social e tampouco da ambiental”, disse ela. Durante
sua apresentação, a presidente da CNA ressaltou que
o agronegócio no Brasil hoje representa 37% de todos
os empregos no País, 22% do Produto Interno Bruto
(PIB) e 37% de todas as exportações, sendo
responsável pelo saldo positivo da balança comercial
brasileira nos últimos 15 anos. Em seu discurso, ela
também destacou a criação do programa Agricultura
de Baixo Carbono (ABC), em que o Governo destinou
quase US$ 2 bilhões em créditos com juros baixos
para que os produtores recuperem as áreas
degradadas. A senadora Kátia Abreu ainda rebateu
críticas de ONGs ambientais, que argumentam que o
novo Código Florestal vai aumentar o desmatamento
no Brasil e dar anistia a desmatadores. Ela salientou
que a nova lei não contém nenhum artigo que preveja
o aumento do desmatamento e, sobre a anistia,
esclareceu que os produtores que quiserem ficar livres
de suas multas serão obrigados a recuperar as áreas
desmatadas. “Ou seja, não há perdão puro e simples.
As multas serão convertidas em serviços de
recuperação ambiental”, disse. A presidente da CNA
Sorriso, 30/05/17
também salientou o amplo apoio dos parlamentares
ao novo Código: ”A frente ambientalista possui 237
deputados, mas na votação da Câmara de Deputados,
o Código Florestal foi aprovado com apenas 63 votos
contrários e uma abstenção. Isso mostra que o projeto
tem apoio até mesmo entre os ambientalistas”, disse.
Segundo a senadora Kátia Abreu, a decisão pelo voto
é exemplo da democracia que vive o Brasil e que o
País quer continuar crescendo de forma sustentável.
Fonte: AgroNotícias
FECHAMENTO CBOT/BUSHEL/SOJA
CONTRATO
ATUAL
*DIF.
Maio/12
1403 00
47 ½
Julho/12
1408 ¼
47 00
Agosto/12
1400 ½
49 ¾
Setembro/12
1376 00
49 ¾
Novembro/12
1358 00
53 ¼
Janeiro/13
1354 ½
48 ½
Março/13
1338 00
43 ¼
DÓLAR COMERCIAL
R$ 1,824
DIF.
-0,16%
COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO
SOJA
Máximo
Mínimo
DISP. CONV
R$ 47,00
----DISP. TRANSG
R$ 46,00
R$ 44,00
BALCÃO
R$ 44,10
R$ 42,00
MILHO
DISPONÍVEL
R$ 21,00
----BALCÃO
--------FUTURO
R$ 14,70
R$ 14,00
ARROZ – BALCÃO
R$ 30,00
----ALGODÃO
EM PLUMA @ DISPONÍVEL
----CAROÇO DO ALGODÃO TON.
-----SUINO – CONFINADO / QUILO
R$ 1,60
-2-
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