INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO SINDICATO RURAL DE SORRISO www.sindicatoruraldesorriso.com.br E-mail: [email protected] Fone/Fax (66) 3544-4205 AV. Marginal Esquerda, 1.415, Cx. Postal 192 - Bom Jesus Sorriso-MT CEP: 78890-000 Soja cai forte às vesperas do USDA Os preços da soja recuaram de forma acentuada nesta quinta-feira, às vésperas da divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sobre as intenções de plantio dos produtores americanos para a próxima safra. Num dia de indicadores econômico-financeiros negativos, o contrato de maio caiu em 12 pontos, fechando o dia a 13 dólares e 55 centavos o bushel. O enfraquecimento de outros mercados pesou sobre este comportamento, mas ainda assim a soja continuou a se manter relativamente bem em comparação com os outros grãos como milho e trigo. Prossegue a expectativa de que o número a ser divulgado pelo USDA nesta sextafeira indicará uma área de plantio maior para a nova safra americana, com a maioria dos analistas estimando algo em torno de 75,5 milhões de acres, contra pouco menos de 75 milhões plantados no ano passado. Outro relatório importante a ser divulgado pelo USDA nesta sexta-feira é sobre a posição dos estoques americanos de soja em 1º de Março. No Brasil, o câmbio fechou a quinta-feira com leve recuo de 0,05%, com o dólar cotado a R$ 1,825 para compra e R$ 1,827 para venda. Fonte: Agrinvestor/SOJAnews Apenas 7% da pluma de MT é industrializada Mato Grosso, que sozinho produz metade do algodão nacional, deve produzir este ano pouco mais de 990 mil toneladas de pluma. Entretanto, apenas 7% do que sai das lavouras estaduais é processado na indústria têxtil local, transformado em fios e tecidos, conforme dados da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa). Na fábrica de Sérgio Ricardo da Silva Antunes, a BLM, todo o tecido utilizado vem de grandes mercados nacionais e internacionais, boa parte, certamente, produzido com o algodão exportado da safra mato-grossense. Conforme Décio Tocantins, 60% dessa pluma é comercializada e industrializada no Brasil. Ele lembra que aqui, o algodão começou a ser plantado em escala comercial há 20 anos, mas a produção cresceu somente nos últimos 15 anos, por meio do Programa de Incentivo ao Algodão de Mato Grosso (Proalmat). Tocantins destaca que o Estado tem capacidade de aumentar bastante a produção. O cerrado oferece clima e solo propícios, condições que aliadas aos recursos tecnológicos disponíveis para todo o processo produtivo, do plantio à colheita, se tornam idéias e estimulam o interesse pelo aumento da área. A estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) para esta safra (2011/12) – as lavouras estão em pleno Sorriso, 30/05/17 ANO 2012. N.º 062. 30/03/2012. Sexta - Feira desenvolvimento no campo e devem começar a ser colhidas entre o final de maio e começo de junho – é de uma expansão na produção de pluma de quase 6% em relação à temporada anterior, de 937,36 mil toneladas para pouco mais de 992 mil. Em relação à área plantada, depois de uma ampliação de mais de 70% na safra 2010/11, a superfície atual se mantém quase inalterada. Reflexo nítido da expansão no campo se observa nas exportações. O algodão encerrou o exercício 2011 com saldos excepcionais tanto em valorização da arroba como em volume embarcado. De acordo com dados da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o volume físico comercializado aumentou em 40% sobre o saldo de 2010. Em relação às cifras, foram negociados US$ 732,32 milhões, 80% a mais que a receita do ano anterior. Fonte: Diário de Cuiabá Produtores de MT querem garantias sobre cobranças de royalties da soja A introdução da nova variedade de soja transgênica no mercado brasileiro pela Monsanto, a Intacta RR 2 PRO, em substituição à RR (Roundup Ready), predominantemente utilizada nas lavouras do país já movimenta o setor produtivo. A empresa ainda não definiu o valor que será cobrado pela tecnologia e pretende defini-lo após encontros com representantes do setor. Em Mato Grosso, uma reunião está programada para a sexta-feira (30) junto à Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), em Cuiabá. Na unidade federada, a maior parcela das áreas destinadas à oleaginosa é ocupada pela transgenia. Entre as safras 2010/11 e 2011/12, o percentual cresceu de 57% para 70%. Em números, avançou de 3,7 milhões de hectares para alcançar quase 5 milhões de hectares, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, somente os produtores de Mato Grosso pagam, em royalties pelo uso da soja RR, o lucro equivalente a 5 milhões de sacas de soja colhidas. O dirigente defende a adoção da transgenia nas lavouras como forma de alavancar a produção e ter o produtor rural disponibilidade de contar com variedades resistentes aos insetos e tolerantes, por exemplo, ao herbicida Glifosato. Ele diz que a definição de custos para a utilização das sementes de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) deve ocorrer em consenso. A introdução da nova variedade de soja transgênica no mercado brasileiro pela Monsanto, a Intacta RR 2 PRO, em substituição à RR (Roundup Ready), predominantemente utilizada nas lavouras do país já movimenta o setor produtivo. A empresa ainda não definiu o valor que será cobrado pela tecnologia e pretende defini-lo após encontros com representantes do setor. Em Mato Grosso, uma -1- reunião está programada para a sexta-feira (30) junto à Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), em Cuiabá. Na unidade federada, a maior parcela das áreas destinadas à oleaginosa é ocupada pela transgenia. Entre as safras 2010/11 e 2011/12, o percentual cresceu de 57% para 70%. Em números, avançou de 3,7 milhões de hectares para alcançar quase 5 milhões de hectares, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, somente os produtores de Mato Grosso pagam, em royalties pelo uso da soja RR, o lucro equivalente a 5 milhões de sacas de soja colhidas. O dirigente defende a adoção da transgenia nas lavouras como forma de alavancar a produção e ter o produtor rural disponibilidade de contar com variedades resistentes aos insetos e tolerantes, por exemplo, ao herbicida Glifosato. Ele diz que a definição de custos para a utilização das sementes de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) deve ocorrer em consenso. Produtores de Mato Grosso querem garantias sobre cobranças de royalties da soja. Fonte: Do G1 MT Presidente da CNA defende novo Código para aumentar produção sustentável de alimentos A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, destacou, nesta quinta-feira, em Londres, na Inglaterra, a importância do novo Código Florestal para o aumento da produção de alimentos de forma sustentável. Durante a Cúpula de Agricultura Sustentável, promovida pelo jornal Financial Times, a senadora afirmou que ”só o Brasil tem autoridade moral para dizer que é sustentável, porque se enquadra nos três pilares de sustentabilidade hoje defendidos pelos organismos internacionais: social, econômico e ambiental”. “Somos a sexta economia do mundo, temos 56% da população na classe média e, do ponto de vista ambiental, temos 61% de preservação dos nossos biomas”, disse a senadora. “Isso mostra que o Brasil não descuida da questão social e tampouco da ambiental”, disse ela. Durante sua apresentação, a presidente da CNA ressaltou que o agronegócio no Brasil hoje representa 37% de todos os empregos no País, 22% do Produto Interno Bruto (PIB) e 37% de todas as exportações, sendo responsável pelo saldo positivo da balança comercial brasileira nos últimos 15 anos. Em seu discurso, ela também destacou a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), em que o Governo destinou quase US$ 2 bilhões em créditos com juros baixos para que os produtores recuperem as áreas degradadas. A senadora Kátia Abreu ainda rebateu críticas de ONGs ambientais, que argumentam que o novo Código Florestal vai aumentar o desmatamento no Brasil e dar anistia a desmatadores. Ela salientou que a nova lei não contém nenhum artigo que preveja o aumento do desmatamento e, sobre a anistia, esclareceu que os produtores que quiserem ficar livres de suas multas serão obrigados a recuperar as áreas desmatadas. “Ou seja, não há perdão puro e simples. As multas serão convertidas em serviços de recuperação ambiental”, disse. A presidente da CNA Sorriso, 30/05/17 também salientou o amplo apoio dos parlamentares ao novo Código: ”A frente ambientalista possui 237 deputados, mas na votação da Câmara de Deputados, o Código Florestal foi aprovado com apenas 63 votos contrários e uma abstenção. Isso mostra que o projeto tem apoio até mesmo entre os ambientalistas”, disse. Segundo a senadora Kátia Abreu, a decisão pelo voto é exemplo da democracia que vive o Brasil e que o País quer continuar crescendo de forma sustentável. Fonte: AgroNotícias FECHAMENTO CBOT/BUSHEL/SOJA CONTRATO ATUAL *DIF. Maio/12 1403 00 47 ½ Julho/12 1408 ¼ 47 00 Agosto/12 1400 ½ 49 ¾ Setembro/12 1376 00 49 ¾ Novembro/12 1358 00 53 ¼ Janeiro/13 1354 ½ 48 ½ Março/13 1338 00 43 ¼ DÓLAR COMERCIAL R$ 1,824 DIF. -0,16% COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO SOJA Máximo Mínimo DISP. CONV R$ 47,00 ----DISP. TRANSG R$ 46,00 R$ 44,00 BALCÃO R$ 44,10 R$ 42,00 MILHO DISPONÍVEL R$ 21,00 ----BALCÃO --------FUTURO R$ 14,70 R$ 14,00 ARROZ – BALCÃO R$ 30,00 ----ALGODÃO EM PLUMA @ DISPONÍVEL ----CAROÇO DO ALGODÃO TON. -----SUINO – CONFINADO / QUILO R$ 1,60 -2-