Leiria Histórica uma nova urbanidade Estudo de Enquadramento Estratégico Relatório Final PT6010 . Abril 2008 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 ÍNDICE Sumário executivo ................................................................................................. 4 1 | Apresentação do estudo................................................................................. 7 2 | Contextualização da área de estudo............................................................ 12 2.1 | Nota sobre a área de estudo............................................................... 12 2.2 | Caracterização da área de estudo ...................................................... 15 Estrutura urbana ................................................................................... 15 Acessibilidades, transportes e estacionamento .................................. 17 Caracterização física ............................................................................ 22 Caracterização dos usos e ocupação ................................................. 25 2.3 | Envolvente socioeconómica ................................................................ 30 2.4 | Gestão territorial................................................................................... 35 Nota de enquadramento ...................................................................... 35 Políticas de âmbito nacional e regional................................................38 Instrumentos de gestão territorial......................................................... 42 2.5 | Síntese e diagnóstico........................................................................... 47 3 | Estratégia de intervenção ............................................................................. 55 3.1 | Considerandos iniciais......................................................................... 55 3.2 | Trunfos e visão para um futuro desejável............................................ 56 3.3 | Objectivos da intervenção ................................................................... 61 4 | Plano de intervenção..................................................................................... 65 4.1 | Acções propostas................................................................................ 65 4.2 | Zonas e unidades de intervenção........................................................ 70 4.3 | Investimento......................................................................................... 74 Pressupostos para a estimativa de investimento................................. 74 Investimento global estimado............................................................... 78 4.4 | Entidades envolvidas e parcerias ........................................................ 82 4.5 | Fontes de financiamento mobilizáveis................................................. 87 4.6 | Definição de prioridades...................................................................... 91 5 | Próximos passos - operacionalização ......................................................... 94 2 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 A NE X O S Anexo 1 - Documentação de referência Anexo 2 - Peças desenhadas - diagnóstico / caracterização 1. Limite da área de estudo – ACRRU 2. Limites da ACRRU e dos IGT 3. Rede viária 4. Parqueamento automóvel 5. Estado de conservação do parque edificado 6. Número de pisos 7. Usos do parque edificado 7.1. Piso térreo 7.2. Restantes pisos Anexo 3 - Peças desenhadas - proposta de intervenção 1. Planta das unidades de intervenção 2. Planta de localização das acções 3. Identificação das acções prioritárias de intervenção 3.1. Acções prioritárias – Cenário A 3.2. Acções prioritárias – Cenário B Anexo 4 - Matriz de acções Anexo 5 - Investimento - estimativa preliminar 1. Investimento – cenário global 2. Investimento – definição de prioridades (Cenários A e B) Anexo 6 - Fontes de financiamento mobilizáveis 1. Financiamento – cenário global 2. Financiamento – definição de prioridades (Cenários A e B) 3 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 S UM ÁRIO EXECUT IVO A consolidação de uma política de cidades, forte e coerente, associada à reabilitação, renovação e revitalização das áreas urbanas centrais a partir da adaptação dos tecidos urbanos a novas formas de ocupação e de apropriação, constituem um objectivo fundamental do Governo e da União Europeia, com repercussões ao nível local e, no caso da cidade de Leiria, da respectiva Autarquia. O tema da reabilitação deixou de estar associado apenas ao parque edificado para passar a incluir os domínios social e funcional das cidades, na dupla perspectiva da melhoria das condições de qualidade de vida colectiva e individual. Nessa medida, a consideração dos espaços públicos, das infra-estruturas, da concretização de políticas de eficiência energética e de conforto ambiental, a introdução de novas tecnologias, a revitalização económica e a promoção da coesão social, são, seguramente, algumas das questões que se deverão acautelar de forma a garantir a desejável abrangência da reabilitação. A cidade de Leiria ocupa um lugar de indiscutível referência na História de Portugal passada e recente, no panorama do desenvolvimento económico nacional e nas recentes políticas de requalificação urbana que, através do Programa Polis, reformularam a importância da apropriação do espaço público como um dos mais elevados actos de cidadania. Esse posicionamento tem vindo a ser reforçado pelas qualidades que a cidade demonstra enquanto espaço urbano capaz de, em todas as suas dimensões, se adaptar à evolução. Inserido num território inegavelmente dinâmico, o centro histórico de Leiria desde sempre se afirmou como um dos “rostos” da cidade. As suas características únicas (tanto pela sua responsabilidade histórica no crescimento urbano da cidade, como pelos valores patrimoniais que integra) foram, lentamente, sofrendo um processo de desqualificação física que tem sido reconhecido e assumido pelo Município, o qual tem dedicado especial atenção à gestão e ordenamento daquela parte do território, designadamente por via da elaboração (em curso) de um plano de pormenor para o centro histórico. 4 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Esse plano (que se encontra em fase de elaboração), surgiu na sequência de um plano de salvaguarda elaborado pela Autarquia, que sempre demonstrou preocupação pela necessidade de adaptação constante às exigências urbanísticas das políticas de ordenamento do território. Numa perspectiva de validação das soluções propostas, o PPCH – Plano de Pormenor do Centro Histórico – tem vindo a servir de orientação à actual política de gestão urbanística para a área que dele faz parte. Tendo presente a importância dos contextos regional e nacional em que se insere o concelho de Leiria, a Câmara Municipal pretende continuar a criar condições para potenciar a afirmação da cidade que integra uma região em desenvolvimento, para o que será necessário assegurar, naturalmente, a recuperação do seu centro histórico. O presente Estudo de Enquadramento Estratégico tem como objecto de estudo a área definida como ACRRU – Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística de Leiria, tal como declarada pelo Decreto Regulamentar n. º15/2001, de 22 de Março, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de Novembro. A construção da estratégia de intervenção proposta suporta-se na identificação das intenções e objectivos da Autarquia, bem como na realização de um diagnóstico que resultou dos trabalhos de reconhecimento in loco do território em análise. A visão de futuro proposta assenta num conjunto de “trunfos” intrínsecos, dos quais se destacam, em primeiro lugar, a proximidade “cidade velha”/“cidade(s) nova(s)”, em segundo lugar, a singularidade da imagem da cidade de Leiria, e, por último, a excelência do ambiente/espaço urbano, consubstanciando assim a “recentralização” do centro histórico de Leiria, afirmando a capacidade e oportunidade de este espaço do passado ter um lugar de excelência no futuro da cidade. Essa visão é, assim, formulada numa perspectiva alargada à cidade e considerando as interrelações que se estabelecem entre os seus diversos espaços e componentes, o que justifica a importância específica atribuída à possibilidade de articular convenientemente o núcleo antigo e os espaços de desenvolvimento urbano mais recente que o envolvem. 5 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 A visão de futuro estabelecida pressupõe a definição de dois objectivos globais para a intervenção a desenvolver neste território. Por um lado, a revitalização social e económica do centro histórico e, por outro (ainda que fortemente articulado com o anterior), a articulação do centro histórico com a envolvente. Deles propõe-se dar resposta a cinco objectivos específicos: (1) a promoção das relações espaciais e melhoria das condições de mobilidade; (2) a criação e valorização de espaços públicos: (3) a reabilitação do parque edificado com valorização dos elementos notáveis; (4) a criação de âncoras funcionais;, e (5) a promoção do centro histórico. O Estudo de Enquadramento Estratégico propõe a concretização de um conjunto de 58 acções tendo-se, no entanto, seleccionado, entre elas, as consideradas prioritárias e, como tal, estabelecido dois cenários alternativos - cenários A e B - cujas estimativas preliminares de investimento atingem montantes na ordem dos 19 e 10,5 milhões de euros, respectivamente. No que concerne às fontes de financiamento mobilizáveis, considerou-se que os objectivos e intervenções propostos são enquadráveis nas medidas de política regional, nacional e comunitária em vigor, designadamente no que se refere às orientações da política de cidades, bem como às prioridades definidas para a valorização do território da Região Centro, tendo-se, para o efeito, considerado também os cenários global e prioritários. Nesse contexto considerou-se, entre outros, e com carácter previsional, a possibilidade de recurso a financiamento público da Autarquia e a financiamento comunitário por via do Programa Operacional da Região Centro, no que concerne ao Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos e aos respectivos domínio de intervenção específico da Política das Cidades/Parcerias para a Regeneração Urbana. Nessa medida, os respectivos instrumentos previstos no quadro daquela política poderão constituir um importante meio para a revitalização desta área e, nessa medida, para a prossecução da visão definida para o centro histórico e para a cidade de Leiria. Considera-se que o presente Estudo de Enquadramento Estratégico reúne as condições necessárias para servir de base, num primeiro momento, à constituição de um contrato de regeneração urbana entre a Autarquia e os diversos actores urbanos envolvidos (de modo a que Leiria possa integrar o conjunto de 60 cidades que o Governo pretende ver financiadas pelo QREN no âmbito das parcerias urbanas) e, num segundo momento, à operacionalização da estratégia por via da constituição de uma Sociedade de Reabilitação Urbana. 6 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 1 | APR ES ENT AÇÃO DO ES T UD O Considerando o posicionamento da cidade de Leiria e do respectivo centro histórico nos diversos contextos territoriais em que se inserem, bem como o desejável desenvolvimento equilibrado do espaço urbano, a Autarquia reconheceu a necessidade de desenvolver um trabalho de reflexão estratégica para a Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRRU) de Leiria. Este Estudo traduz uma estratégia integrada de desenvolvimento urbano, articulando as vertentes social, económica e ambiental, tendo por referência as intenções da Autarquia e de outros agentes locais relevantes, reflectidas nos estudos, projectos e instrumentos de gestão territorial em elaboração ou em vigor. Neste enquadramento, o Estudo de Enquadramento Estratégico para a Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística de Leiria, que agora se apresenta, deverá constituirse, simultaneamente, como: 1) Documento de estratégia que permita dotar a Autarquia de um suporte para o relançamento do centro histórico da cidade de Leiria; 2) Ferramenta de apoio à tomada de decisões futuras; 3) Elemento de suporte à reformulação do Plano de Pormenor do Centro Histórico de Leiria; 4) Proposta de modelo operacional para a implementação das acções a desenvolver. O documento que agora se apresenta – o Relatório Final do Estudo em apreço – foi elaborado na sequência da apresentação dos documentos anteriores, designadamente o Documento de Metodologia e o Documento de Estratégia. Na sequência das respectivas validações por parte da Câmara Municipal e, especificamente, da estratégia apresentada para a área de estudo, o actual documento apresenta o plano de intervenção que concretiza a estratégia preconizada. 7 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 No que respeita à metodologia adoptada, o Estudo de Enquadramento Estratégico foi desenvolvido em três fases, nomeadamente: 1) Primeira fase – Objectivos e Metodologia –, que consistiu na estabilização dos objectivos e da própria metodologia do Estudo bem como na recolha de informação (documental, cartográfica, estatística e de outras naturezas), cuja análise permitiu enquadrar todo o trabalho desenvolvido e, em particular, suportar o “diagnóstico estratégico”; 2) Segunda fase – Diagnóstico e Estratégia de Intervenção –, que implicou a análise do enquadramento territorial a várias escalas, a identificação das intenções e objectivos mais relevantes da Autarquia e aquelas preconizadas nos Instrumentos de Gestão Territorial eficazes e em elaboração com implicações na construção de uma estratégia para a área de intervenção. Esse trabalho constituiu a base para a elaboração do diagnóstico de síntese e para a formulação da estratégia de intervenção, que teve como ponto de partida a definição de trunfos e de uma visão para o território. Ainda nesta fase foi elaborada uma proposta preliminar de Plano e Intervenção, com indicação e descrição de um conjunto de acções; 3) Terceira fase – Plano de Intervenção –, que consistiu na estabilização da estratégia, na aferição dos objectivos e na definição detalhada das acções que integram o Plano de Intervenção proposto. Consequentemente, foi desenvolvido um plano de investimento e um quadro de fontes de financiamento mobilizáveis para cada acção proposta, bem como as possíveis parcerias a estabelecer para a concretização de cada uma delas. O presente Estudo de Enquadramento Estratégico – Relatório Final integra, cumulativamente, os produtos das três fases, de acordo com o diagrama metodológico seguinte: 8 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 CONTEÚDO PRODUTO DOCUMENTO DE METODOLOGIA FASE 1 ESTABILIZAÇÃO DA METODOLOGIA ANÁLISE DOCUMENTAL VALIDAÇÃO PELA C.M.LEIRIA CONTEÚDO RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO FASE 2 ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO PRODUTO DOCUMENTO DE ESTRATÉGIA VALIDAÇÃO PELA C.M.LEIRIA CONTEÚDO CONSOLIDAÇÃO DA ESTRATÉGIA FASE 3 PROPOSTA DE PLANO DE INTERVENÇÃO PRODUTO ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO (RELATÓRIO FINAL) VALIDAÇÃO PELA C.M.LEIRIA Acompanhando este faseamento, e para a prossecução dos objectivos definidos, foram desenvolvidas as seguintes tarefas de suporte: 1) Reconhecimento do território – Trata-se, fundamentalmente, da recolha in loco de dados de caracterização do território e da envolvente, dos aspectos mais relevantes das dinâmicas locais (designadamente em termos funcionais) e ainda de outros elementos de suporte ao desenvolvimento do Estudo. Para além da recolha formal e sistematizada de informação, este “trabalho de campo” permitiu percepcionar as relações da população e agentes locais (tais como residentes, comerciantes, trabalhadores e visitantes) com o espaço em análise. 9 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 2) Análise documental, estatística e cartográfica – Considerando o imenso manancial de informação já produzida e disponível sobre a área em estudo e outros assuntos relacionados, foi efectuada a recolha, tratamento e análise da documentação de referência (ver anexo 1). Foi considerado um amplo leque de elementos, entre os muitos estudos e outra documentação, fornecidos maioritariamente pela Câmara Municipal de Leiria, que constituíram um suporte essencial para o trabalho de diagnóstico realizado. Se, por um lado, a informação estatística analisada permitiu complementar e sustentar, quantitativamente, a caracterização do território, por outro, a informação cartográfica permitiu uma leitura territorializada de algumas das componentes de caracterização. A caracterização que se apresenta é relativamente breve dado que, e face às indicações da Câmara Municipal de Leiria, não se pretende reproduzir ou repetir a informação já disponível, mas, antes, interpretá-la e considerá-la como base para o presente trabalho. 3) Análise de planos, projectos, intenções e propostas existentes – Esta análise permitiu efectuar o enquadramento da área de intervenção nos instrumentos de gestão territorial, às várias escalas. Para tal, foram considerados não apenas os documentos de orientação estratégica e regulamentares (que impõem opções ou regras específicas para a ocupação, uso e transformação deste território), mas também os respectivos elementos de caracterização considerados, após uma análise crítica, no diagnóstico agora apresentado. Através da análise dos instrumentos de gestão territorial e de outros documentos, foi igualmente possível identificar algumas intenções e anseios da Autarquia e de outros agentes com eventuais implicações na construção da estratégia para a área de intervenção. 4) Articulação com a Câmara Municipal de Leiria – Ao longo das várias fases do trabalho, a equipa técnica da Parque EXPO manteve um permanente contacto com a Autarquia através dos interlocutores designados para o efeito, de forma a obter informação dos diversos serviços da Câmara Municipal. Foi, assim, possível recolher documentação de suporte e informações diversas com relevância para o desenvolvimento dos trabalhos. No que concerne à estrutura do presente documento, devem considerar-se os seguintes pontos (para além do presente de carácter introdutório): O ponto 2 – Contextualização da Área de Estudo –, para além de uma nota sobre a área (2.1), integra a caracterização da área de intervenção (2.2), a sua envolvente socioeconómica (2.3) e 10 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 ainda um conjunto de elementos de contextualização relativos à gestão do território (2.4), sendo finalizado por uma síntese e diagnóstico (2.5). O ponto 3 – Estratégia de Intervenção – apresenta os considerandos (3.1), os trunfos e visão para o território (3.2) e os pressupostos e objectivos da estratégia preconizada para a intervenção (3.3). No ponto 4 – Plano de Intervenção –, identificam-se as acções a desenvolver (4.1), as zonas e unidades de intervenção (4.2), as entidades envolvidas e a identificação de possíveis parcerias (4.3), o investimento estimado para a intervenção (4.4) e as fontes de financiamento mobilizáveis (4.5). Conclui-se o plano de acção com uma matriz de acções que correlaciona os itens anteriores por cada uma das acções propostas (4.6) e com a definição de prioridades de intervenção e respectiva calendarização (4.7). O Estudo de Enquadramento Estratégico termina com o ponto 5 – Próximos Passos –, onde se tecem os cenários possíveis para a operacionalização da estratégia de intervenção proposta. 11 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 2 | CONT EXT UALI Z AÇÃO DA ÁREA DE ES T UD O 2.1 | NOTA SO BRE A ÁRE A D E EST UD O A área que é objecto do presente Estudo corresponde à Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRRU) de Leiria1, abrangendo cerca de 40 hectares. Nesta área da cidade está também estabelecida uma delimitação do centro histórico que, de acordo com os serviços da Autarquia (DHRU – Divisão de Habitação e Reabilitação Urbana), abrange uma área de cerca de 30 hectares2. Figura 01 | Limite da ACRRU 1 Decreto Regulamentar n.º 15/2001, de 22 de Março, ao abrigo da Lei dos Solos – Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de Novembro. 2 Para além do limite de Centro Histórico considerado pelos serviços da Autarquia, deve considerar-se também a existência de outros limites relevantes nesta área, como é o caso do limite do Plano de Pormenor do Centro Histórico (em elaboração) e o limite da área classificada como “Núcleo Histórico” no PDM em vigor. 12 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 02 | A ACRRU e o centro histórico A ACRRU e o centro histórico encontram-se integrados no núcleo central da cidade, cuja dinâmica social e funcional é, em grande medida, resultante das dinâmicas que, no passado e actualmente, se verifica(ra)m nesta área. Assim, não parece fazer sentido confinar a reflexão sobre este território, nem a definição de uma estratégia de desenvolvimento, a uma delimitação sem tradução efectiva nas dinâmicas que o caracterizam. Nesse sentido, a contextualização do território agora apresentada, tal como a posterior definição de uma estratégia de intervenção, considera um entendimento em sentido lato de “centro histórico”, sem se restringir ao rigor de nenhum daqueles limites (ainda que, quando necessário, se considerem os limites da ACRRU, formalmente identificada como “área de estudo”3). Por outro lado, a contextualização deste território considera outras escalas, onde se estabelecem relações de natureza diversa (entre espaços urbanos, entre o meio urbano e o meio rural, entre Leiria e outros centros urbanos), enquadrando-se a área de estudo na cidade e esta no concelho e na região em que se insere. 3 Para a caracterização da população e do parque habitacional foram utilizados dados do Recenseamento Geral da População e da Habitação de 2001, com desagregação ao nível da subsecção, definida pelo INE. Dado que a área em estudo (ACRRU) não tem correspondência exacta com os limites das subsecções, e para aproximar os dados disponíveis à mesma, foi feita a sobreposição de ambos os limites, tendo sido excluídas da análise três subsecções, cuja área ultrapassava largamente o limite da Área Crítica e onde se verificava uma reduzida presença de edifícios habitacionais. 13 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 03 | Concelho de Leiria e Perímetro Urbano Figura 04 | Perímetro Urbano e ACRRU 14 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 2.2 | CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ESTRUTU RA U RB ANA O trabalho de caracterização da área de estudo tem como finalidade a apreensão e compreensão das dinâmicas recentes e presentes na área de estudo, a fim de permitir suportar a definição da estratégia e com o objectivo de criar as condições que se consubstanciem em dinamização económica, social e cultural deste território. A área de intervenção é caracterizada por um tecido urbano que agrega traçados diferenciados resultantes de uma evolução histórica amplamente documentada. A evolução deste tecido reflecte um forte condicionamento às características naturais do território – uma morfologia acidentada, declivosa, onde se eleva um morro e se encaixa o curso do rio Lis. O desenho actual testemunha a influência destes elementos no desenvolvimento da cidade. Do centro histórico de Leiria faz parte o monumento de excelência que melhor assinala a génese medieval da cidade – o Castelo de Leiria e respectivas fortificações – e que, numa situação morfologicamente sobranceira sobre o território, ocupa uma posição de relevo na sua história e na sua imagem. Este conjunto corresponde ao núcleo fundacional da cidade. Do núcleo intramuros (cuja muralha configura uma forma oval) ter-se-á desenvolvido o restante núcleo urbano, na encosta sul, devido à exposição solar favorável e às inclinações mais suaves, em oposição à encosta norte. Este tecido tem como eixo fundamental a actual Rua Barão de Viamonte (antiga Rua Direita, ainda hoje conhecida como tal) que estrutura toda a vila medieval e para a qual convergem as outras ruas, permitindo visualizar, claramente, a típica estrutura de “espinha de peixe” medieval onde aquela via cumpre a função de “espinha dorsal”. Devido aos condicionamentos físicos, principalmente a norte da Rua Direita, originaram-se espaços contidos, ruas estreitas e sinuosas e espaços públicos irregulares, cuja configuração permanece até aos dias de hoje. 15 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Na zona sul da área de estudo, junto ao antigo Mercado de Santana, é possível encontrar uma malha urbana diferenciada do resto do conjunto, quarteirões e ruas de maiores dimensões, mais regulares, que derivaram de uma urbanização do início do século XX. No “casco” histórico encontram-se importantes elementos patrimoniais construídos (onde se inclui um vasto conjunto de património classificado – monumentos nacionais e imóveis de interesse público –, bem como outros elementos de interesse patrimonial que importa proteger) e diversos espaços públicos relevantes para a dinâmica funcional da cidade. Destes, destacam-se o dédalo de ruas perpendiculares à Rua Direita, o Terreiro (actual Largo Cândido dos Reis) e os largos e praças adjacentes aos monumentos religiosos, dos quais se salienta a Praça Rodrigues Lobo, cuja configuração se foi “aperfeiçoando”, desde Leiria quinhentista até se tornar no espaço público de acolhimento por excelência que chegou aos dias de hoje. Figura 05 | Vista geral da cidade a partir do castelo Outro elemento fundamental da área em estudo é o rio Lis, que testemunha um processo de profundas alterações que, em vários momentos, decorreram na cidade e que se manifestaram 16 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 tanto no seu leito como nas áreas que lhe são adjacentes. Esse processo de contínua transformação em ambas as margens veio dar lugar a uma sequência de espaços mutáveis, entre os quais figura o actual Rossio de Leiria. Figura 06 | Traçado do Rio Lis no centro urbano ACESSIBILIDADES, TRANSP ORTES E EST ACIONAMENTO Na cidade de Leiria, a rede viária apoia-se numa estrutura radioconcêntrica que se desenvolve em torno do centro urbano. Ainda que esta se encontre inacabada (traduzindo diversos constrangimentos de tráfego), tem-se vindo a proceder à sua conclusão e ao desenvolvimento de trabalhos que permitem uma maior hierarquização e, consequentemente, a um melhor funcionamento. Já o centro histórico não possui uma estrutura viária bem definida, sendo esta influenciada directamente pelas características morfológicas da cidade e pelo seu desenvolvimento urbano. Contudo, deve considerar-se a seguinte hierarquia viária, no que respeita às infra-estruturas viárias existentes na área em estudo e na sua envolvente: Ê Vias colectoras e distribuidoras, que correspondem a vias estruturantes da cidade de Leiria, servindo também a ACRRU, e permitem a distribuição e colecta de fluxos para o seu interior. Estas constituem uma circular externa à rede viária existente no seu interior, como, por 17 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 exemplo, a Estrada da Marinha Grande, a Avenida 25 de Abril, a Rua Mouzinho de Albuquerque e a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra; Ê Vias distribuidoras locais que, entre as vias locais, são as que possuem maior fluxo, visto terem localizações e ligações privilegiadas, possuem como principais funções a acessibilidade directa a edifícios e a distribuição de fluxos por outras vias de acesso local. É o caso da Rua Comandante João Belo, da Avenida Ernesto Korrodi e da Rua Barão de Viamonte (antiga Rua Direita); Ê Vias de acesso local que têm como principal função a acessibilidade directa ao edificado, como, por exemplo, a Rua Alfredo Keil, a Rua Padre António e a Rua D. Afonso Henriques; existem ainda vias de acesso local muito estreitas ou que terminam em becos sem passagem para veículos, onde o fluxo diário é muito reduzido ou mesmo nulo; algumas encontram-se inclusivamente “bloqueadas” por veículos estacionados, pelo que são maioritariamente utilizadas pelo peão (é o caso da Travessa do Barão Salgueiro e da Rua 31 de Janeiro); Ê Vias pedonais ou de acesso condicionado que possuem, essencialmente, fluxo de peões, como, por exemplo, a Rua da Graça e a Rua D. Dinis. Com o objectivo de vencer os elevados declives do território, algumas das ruas são em escadaria, como é o caso das Escadas de Santo Estêvão e Travessa da Beneficência. (Ver anexo 2 – Peça Desenhada 3) O caso concreto do recentemente intervencionado Rossio configura uma situação de alteração da sua condição de espaço de circulação que desempenha, não existindo quaisquer restrições à circulação automóvel de segunda-feira a sábado, mas transformando-se, ao domingo, num espaço de utilização exclusiva dos peões e de veículos prioritários. No que diz respeito à morfologia, as vias que se localizam no interior do núcleo histórico são, maioritariamente, estreitas, sinuosas, com diversos estrangulamentos, não incentivando a adopção de velocidades elevadas. Ainda assim, pelo facto de a maioria das ruas não possuir passeios, existem conflitos evidentes entre fluxos automóvel-peão, principalmente nos locais onde o estacionamento é abusivo e/ou o tráfego mais intenso, como é o caso da Rua Direita. 18 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 07 | Rua Direita (conflito automóvel / peão) O núcleo histórico é afectado por fluxos de atravessamento, principalmente quando as vias colectoras e distribuidoras se encontram mais congestionadas, “subvertendo” as funções da rede, passando a rede interna a constituir uma alternativa às vias circulares. Na zona sul da área de estudo, fora do núcleo histórico, as vias assumem outro perfil (mais largas com passeios), sendo os conflitos automóvel-peão quase inexistentes. No que concerne ao estacionamento, esse é um dos principais problemas da área de estudo. O facto de a população residir maioritariamente na periferia da cidade origina fortes deslocações pendulares, apoiadas, sobretudo, pelo transporte individual, que geram problemas em relação ao estacionamento automóvel. Nas zonas com maior actividade comercial e de serviços, e por isso com maior pressão, o estacionamento à superfície é taxado, permitindo uma maior rotatividade dos lugares. Recentemente foram construídos vários parques de estacionamento subterrâneo que procuram responder à procura existente, tais como os da Fonte Luminosa e do Centro Cultural Mercado Santana. Existem igualmente parques de estacionamento na envolvente, com destaque para o parque de superfície junto ao estádio e os da Fonte Quente e do Largo de Infantaria 7, bem como alguns parques privados que podem complementar a resposta às necessidades dos residentes e utilizadores desta área. À excepção do parque localizado junto ao estádio municipal, o estacionamento nestes parques é pago, sendo as respectivas tarifas diferenciadas por tipo de utilizador. 19 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 08 | Parque de Estacionamento junto ao estádio e ao complexo de piscinas municipais Nas zonas da área de estudo maioritariamente habitacionais, não existe qualquer controlo que permita disciplinar a ocupação das vias e dos espaços adjacentes pelos automóveis, estando, no entanto, prevista a implementação de um sistema baseado na utilização de um cartão de utente. Figuras 09, 10 e 11 | Ocupação viária indisciplinada nas ruas do centro histórico Para além dos espaços públicos (alguns significantes) que se encontram ocupados por estacionamento não autorizado, constata-se que outros, onde o estacionamento é permitido, correspondem a áreas que possuem condições favoráveis para serem usufruídas sobretudo pelo peão, o que nessas circunstâncias não é possível. É o caso dos largos do Terreiro e da Sé (ainda que com características e condições de ocupação muito distintas). 20 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 12 | Largo do Terreiro Figura 13 | Sé Catedral e Envolvente (destaque para a ocupação do adro da Sé para estacionamento automóvel) A oferta de transporte público colectivo na cidade de Leiria é claramente dominada pelo transporte rodoviário. A estação rodoviária de Leiria, onde funcionam diversas operadoras e serviços, encontra-se numa área contígua ao território em estudo, estando prevista a sua relocalização. Do ponto de vista das condições de circulação no centro histórico e na envolvente, esta mudança será positiva, uma vez que “aliviará” o centro de uma carga de trânsito ainda bastante pesada. Por outro lado, prevê-se que a área onde se perspectiva a reinstalação da central rodoviária deverá estar próxima do centro, pelo que se deverá manter a facilidade de acesso a este equipamento e aos serviços associados. 21 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Os serviços de transportes urbanos não são muito utilizados para deslocações dentro do núcleo central da cidade, mas sobretudo para ligações entre este e as áreas envolventes (Barreira, Parceiros, Barosa, etc.). O miniautocarro Mobilis, criado pela Autarquia, possui um percurso regular circular, servindo zonas urbanas de equipamentos ou outras funções de utilização colectiva, assegurando igualmente a ligação a outras carreiras urbanas4. Existe ainda um percurso especial que estabelece a ligação entre o Rossio e o Largo de S. Pedro, junto à entrada do Castelo. Merece destaque o facto de não existir um meio de transporte que circule no interior da área em estudo que favoreça a população nela residente, ou mesmo quem procure conhecer o centro histórico. A sua implementação viria a permitir “vencer” com maior facilidade a morfologia acidentada do território, ligando mais estreitamente a zona alta à zona baixa do centro da cidade. C A RA C T E R I Z A Ç Ã O F Í S I C A No que diz respeito ao edificado da área em estudo e, mais concretamente, quanto à sua época de construção, deve referir-se que a maior parte dos edifícios existentes datam do século XIX e do início do século XX (até aos anos 40). Existem ainda alguns edifícios ainda mais antigos, concentrando-se, maioritariamente, junto à Sé, ao Castelo e ao Terreiro, de que é exemplo o edifício onde, actualmente, está instalada a Biblioteca Municipal. Os edifícios mais recentes, construídos em finais do século XX, localizam-se na envolvente à Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e no Bairro dos Anjos, na margem direita do rio. Segundo os Censos, entre os cerca de 700 edifícios habitacionais existentes (ainda que não exclusiva ou maioritariamente), mais de 35% foram construídos antes de 1919 e mais de 30% entre essa data e 1945. De então até aos dias de hoje, o ritmo de construção nesta área tem vindo a diminuir, sendo muito poucos os edifícios de habitação construídos nos últimos anos. 4 Este miniautocarro circula em dois sentidos (daí existirem dois percursos); a sua frequência é de 15 minutos em período diurno e de 60 minutos em período nocturno. 22 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 15 | Edifícios segundo a época de construção Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001. A volumetria predominante é de dois a três pisos, encontrando-se edifícios mais altos nas áreas de construção mais recente, como é o caso da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra. Os Censos de 2001 confirmam esta situação, predominando no parque habitacional os edifícios com um e dois pisos (mais de 50%), sendo que menos de 5% têm cinco pisos ou mais. Figura 16 | Edifícios habitacionais segundo o número de pisos (%) Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001. De acordo com os levantamentos constantes nos Planos de Pormenor do Centro Histórico, de Leiria Centro e de Santo Agostinho (Instrumentos de Gestão Territorial abrangidos, parcialmente, pela ACRRU), o parque edificado da área em estudo encontra-se maioritariamente em razoável estado de conservação, ainda que cerca de um quarto dos edifícios se encontre em mau estado e em ruína. As intervenções recentes têm tido tradução numa melhoria progressiva do estado geral de conservação da área em estudo. Se alguns dos edifícios que necessitavam de intervenção estão já a ser objecto de reabilitação ou possuem projectos devidamente aprovados, casos há em que, apesar de licenciadas há algum tempo, as obras ainda não foram concretizadas. 23 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 17A | Edificado segundo o estado de conservação (% de número de edifícios) Fontes: CML, Planos de Pormenor do Centro Histórico, de Leiria Centro e de Santo Agostinho. Figura 17B | Edificado segundo o estado de conservação (% de área bruta de construção nos 706 685 m2 de área bruta de construção da ACRRU) Fontes: CML, Planos de Pormenor do Centro Histórico, de Leiria Centro e de Santo Agostinho. Para além das deficiências associadas à degradação do edificado, um número reduzido mas não negligenciável de fogos apresentava, em 2001, carências ao nível de infra-estruturas básicas. Figura 18 | Alojamentos familiares de residência habitual sem infra-estruturas básicas (n.º) Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001. Quanto à caracterização física do espaço público que integra o centro histórico, reforça-se a importância da estrutura e da configuração medieval que, como antes se referiu, apresentam um desenho que, quase na íntegra, preserva as características originais. Naturalmente, o mesmo não se poderá referir quanto à sua materialidade, tanto no que diz respeito aos pavimentos, como às redes de infra-estruturas e aos vários elementos urbanos que o integram. 24 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Por associação ao dédalo de ruas estreitas e irregulares que integram essa zona, coexistem também alguns largos e praças, grande parte deles com dimensões que contrastam com a dimensão das ruas. A habitual sequência “rua – largo – rua” é, de certo modo, única pelo facto de as ruas se abrirem a espaços exteriores de dimensão significativa, ao invés de pequenos largos episódicos, como usualmente se regista noutras cidades de génese idêntica. Do conjunto de espaços públicos destacam-se o Largo Cândido dos Reis com 2300 m2 (antigo “Terreiro” e ainda hoje designado como tal), a Praça Rodrigues Lobo com 2700 m2 (antiga Praça de S. Martinho) e toda a área que integra o “Rossio de Leiria”, com 26 000 m2, que é constituído pelo Largo Goa Damão e Diu (vulgarmente denominado por “Fonte Luminosa”), pelo Largo 5 de Outubro de 1910 e pelo Jardim Luís de Camões. Na envolvente à Avenida Combatentes da Grande Guerra, a relação entre o edificado e o espaço público é bastante diferente, na medida em que a actual configuração resulta de um plano elaborado já no século XX, com base no plano de reformulação do antigo Convento de Sant’Ana e respectiva cerca (demolidos em 1916). Por esse motivo, o desenho urbano apresenta um conjunto de espaços de configuração mais regular e, por isso, bastante distinta da ilustrada anteriormente. No que diz respeito à relação que se estabelece entre os espaços exteriores e o espaço edificado (e de acordo com a informação constante dos Planos de Pormenor desenvolvidos ou em desenvolvimento na área de estudo), a área ocupada pelo espaço edificado representa cerca de 37% da área total da ACRRU, correspondendo o restante a espaços livres exteriores. Desses espaços livres, uma grande parte representa o espaço que está afecto ao domínio público, sendo de destacar a área ocupada pelo Rossio que corresponde a mais de 10.3% dos 25,3 hectares de espaços exteriores. CARACTERIZAÇÃO DOS USOS E OCUPAÇÃO De acordo com a estrutura urbana já brevemente caracterizada, na área de estudo é possível encontrar duas áreas distintas também em termos de usos e de tipos de utilização que lhes estão associados. Assim, dever-se-ão considerar duas áreas: uma essencialmente residencial, a norte da Rua Direita, e outra, a sul, mais multifuncional, onde se concentram as actividades de comércio e serviços juntamente com alguma habitação ainda existente. 25 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Quanto ao tecido comercial (tanto do núcleo histórico da cidade como da área em estudo), deve referir-se a sua diversidade e dinâmica ainda significativas. Têm ainda um peso relevante os estabelecimentos de venda de artigos pessoais, tais como roupa, calçado e acessórios, embora se evidencie uma tendência de perda da sua importância, face à oferta (de natureza distinta) que surge noutras áreas da cidade, designadamente em novas superfícies comerciais. Figuras 19 e 20 | Espaços comerciais na Rua Direita Os restaurantes, cafés e bares, sobretudo com esplanada, são os estabelecimentos que revelam maior dinâmica, o que, nos últimos anos, se tem vindo a traduzir numa crescente afluência de pessoas ao centro. A maior parte das lojas e dos serviços presentes (sobretudo dos serviços com atendimento ao público) encontra-se instalada no piso térreo de edifícios habitacionais (segundo os Censos, cerca de um terço dos edifícios habitacionais da área de estudo partilham esta função com outras), embora se encontrem alguns edifícios exclusivamente dedicados a estas funções. Figura 21 | Usos do edificado no piso térreo (% de área ocupada) Fontes: CML, Planos de Pormenor do Centro Histórico, de Leiria Centro e de Santo Agostinho. 26 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 22 | Usos do edificado nos pisos acima do piso térreo (% de área ocupada) Fontes: CML, Planos de Pormenor do Centro Histórico, de Leiria Centro e de Santo Agostinho. Embora muitos dos fogos estejam ocupados em regime de arrendamento (ou estejam devolutos), a maior parte dos proprietários da área de estudo reside na cidade, o que pode revelar-se um factor facilitador do seu envolvimento no desenvolvimento de acções de reabilitação do património habitacional. Para além de serviços pessoais e sociais de natureza privada, é possível encontrar nesta área alguns equipamentos, embora a maioria dos serviços públicos (equipamentos culturais, de ensino, etc.) se localize nas imediações do centro histórico, servindo não só a zona central da cidade mas toda a área urbana. Pese embora a tendência de esvaziamento populacional que se tem vindo a registar, à semelhança de outros centros históricos do território nacional, em Leiria a função residencial continua a ter grande relevância. Em 2001, residiam na área de estudo cerca de 1750 pessoas, maioritariamente em idade activa, correspondendo a população idosa (com 65 ou mais anos) a cerca de 25%. Embora se trate de uma estrutura etária envelhecida, quando comparada com a de outros centros históricos, pode ser considerada uma população relativamente jovem. Figura 23 | Residentes por grupos etários (%) Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001. Após um período de “quase abandono” do espaço público, por falta de oferta de actividades potenciadoras das vivências urbanas exteriores, o panorama alterou-se significativamente nos últimos anos, em resultado – directo ou indirecto – das intervenções de requalificação realizadas no âmbito do Programa Polis, sobretudo na envolvente ao rio Lis. É, agora, evidente 27 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 uma maior procura da utilização dos espaços públicos por diversas faixas populacionais e em diversos períodos do dia, para actividades de lazer activo ou passivo. Esta alteração na apropriação dos espaços públicos da cidade pode ser testemunhada na Praça Rodrigues Lobo que, não tendo sido alvo de qualquer tipo de intervenção física naquele âmbito, foi registando alterações nos padrões de vivência por influência da proximidade aos espaços requalificados, como a Fonte Quente, o Parque da Cidade, o Marachão e, mais recentemente, o Rossio. Outra alteração significativa tem a ver com os diferentes tipos de apropriação consoante se trate do período nocturno ou diurno. Assim, ao longo do tempo, têm-se verificado oscilações na intensidade dessa ocupação e nos seus locais preferenciais. Os estabelecimentos de animação nocturna são os que têm maior responsabilidade no fomento da atractividade do centro à noite. Até há cerca de, sensivelmente, um ano, o epicentro polarizador dessas actividades era o Largo Cândido dos Reis (Terreiro), pela procura dos vários espaços nocturnos que aí existiam. Esta utilização (sazonal por se encontrar associada aos períodos da actividade académica dinamizada, principalmente, pelo Instituto Politécnico de Leiria), de difícil compatibilidade com a função residencial que coexiste na envolvente, foi-se deslocalizando em direcção à Praça Rodrigues Lobo, tendo-se disseminado pelas ruas que lhe acedem. A própria Praça, que viu aumentar exponencialmente a oferta de estabelecimentos de utilização diurna (que se estende até ao período da noite), é cada vez mais procurada como espaço de permanência. Figuras 24 e 25 | Praça Rodrigues Lobo – ocupação diurna (esplanadas e feiras) 28 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 De uma forma geral, também a ocupação diurna da baixa da cidade se intensificou, por um lado, pelo reforço do papel social e socializante da Praça Rodrigues Lobo (que acolhe regularmente múltiplos eventos de natureza diversa), por outro, pela proximidade dos novos espaços valorizados e requalificados e, por outro ainda, pela implantação de usos-âncora, como é o caso do edifício “O Paço” (intervenção na antiga “Casa do Bispo”), onde está instalada, entre outras, uma loja de vestuário de uma cadeia internacional e que é, ela própria, uma âncora da atractividade do e ao centro histórico. 29 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 2.3 | ENVO LVE NTE S OCI OEC ON ÓMIC A Nos últimos anos, têm-se desenvolvido no território nacional, e mais particularmente entre Lisboa e Porto, processos de urbanização com desenvolvimentos em sentidos opostos, identificando-se áreas mais dinâmicas e outras com movimentos de regressão. Em geral, às áreas mais dinâmicas está associada uma estrutura polinucleada cuja evolução ocorreu, maioritária e espontaneamente, ao longo dos eixos viários, de que são exemplo os concelhos de Aveiro, Coimbra e Leiria. A estrutura destas cidades consolidou-se, essencialmente, pelas dinâmicas populacionais das últimas décadas, em resultado do reforço da concentração no litoral com reflexo no esvaziamento dos territórios do interior. Esta concentração tem conduzido à expansão das áreas urbanas, potenciada, entre outros factores, pela melhoria das condições gerais de mobilidade. Com uma localização privilegiada no “corredor urbano-industrial” do litoral ocidental, Leiria assume – em conjunto com Coimbra e Aveiro – um papel de destaque enquanto centro polarizador do território litoral da Região Centro. Integrada na NUT III Pinhal Litoral, a cidade de Leiria, também capital de distrito, polariza um território estruturado por um sistema urbano constituído por cerca de 300 mil habitantes, que registou, na última década, uma taxa de crescimento de 13%5. Neste quadro, Leiria tem-se assumido como um centro polarizador ao nível regional, sobretudo devido à oferta de uma gama de serviços especializados, como os de saúde, de ensino superior e de comércio. A área em estudo encontra-se totalmente integrada na freguesia de Leiria, uma das 29 freguesias do concelho (a maioria classificada pelo INE como “predominantemente urbana” e apenas três – Coimbrão, Memória e Santa Catarina da Serra – “predominantemente rurais”). O concelho tem uma superfície total de 566 km2 e cerca de 120 mil habitantes6 (correspondendo a uma densidade populacional de 214 hab./km2). Entre 1991 e 2001, registou 5 Consideram-se integrados neste sistema, para além de Leiria, os concelhos de Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. 6 Cf. INE, Censos 2001. 30 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 um crescimento demográfico de 16,6%, o que evidencia uma dinâmica demográfica forte e com uma tónica positiva deste crescimento na base da estrutura etária. Neste sentido, Leiria é um concelho jovem (em 2001 cerca de 32% da população tinha até 24 anos) e apresenta um índice de envelhecimento de 907. Figura 26 | Evolução da população no concelho de Leiria (n.º de residentes) Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação 2001, INE. É de salientar que a quase totalidade das freguesias teve uma evolução demográfica positiva no período 1991-2001, mas assume destaque o crescimento da freguesia de Leiria e das freguesias adjacentes, merecendo particular destaque a freguesia de Marrazes. A cidade de Leiria, que ocupa uma área de 39,4 km2, concentra mais de 35% da população residente no concelho, conforme mostra a figura seguinte. Trata-se de uma área de forte densidade populacional (superior a 1000 hab./km2) que, no último período intercensitário, registou um crescimento de cerca de 33%. É ainda de destacar o facto de, na cidade, a média de idades dos residentes ser de 36 anos8, o que revela uma população muito jovem. Figura 27 | População no concelho e na cidade de Leiria (n.º de residentes) Fonte: Atlas das Cidades de Portugal (com base em informação dos Censos de 2001), INE, 2002. 7 8 Por cada 100 residentes com menos de 15 anos existem 90 com 65 e mais anos. Cf. Atlas das Cidades de Portugal (com base em informação dos Censos de 2001), 2002, INE. 31 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 A presença de serviços e a criação de empregos têm sido alguns dos principais factores de atracção de residentes na cidade e na envolvente, contribuindo para o seu crescimento. Com efeito, a dinâmica do concelho não se limita ao crescimento populacional, estendendo-se às actividades económicas. Em termos de actividades produtivas, o concelho de Leiria assume um papel relevante na extracção de areias e argilas e na indústria transformadora, correspondendo a uma das principais áreas de tradição industrial do país. Juntamente com Pombal e Marinha Grande, formam um eixo industrial com expressão nacional em sectores que tiveram a sua origem nas dinâmicas endógenas destes territórios. No sector terciário, o comércio, o alojamento e a restauração têm ganho expressão à semelhança do que se regista na generalidade das áreas urbanas ao longo da costa ocidental. Neste sentido, a cidade de Leiria tem registado um incremento deste tipo de serviços, impulsionado quer pelo crescimento populacional na cidade e no concelho, quer pelo seu papel de capital de distrito, relevante na Região Centro do país. O turismo, ainda que com uma expressão reduzida na cidade, também tem sido uma alavanca para o aumento e para a diversificação da oferta de serviços. Com efeito, a cidade de Leiria, enquanto sede administrativa de concelho e de distrito, assume um papel de destaque no que se refere à concentração de actividades e serviços diversos, que fazem dela uma cidade com forte raio de atracção e a coloca numa posição estruturante e de polarização do território envolvente, particularmente no contexto do conjunto dos concelhos do sistema urbano sob influência mais directa, como a Batalha, Porto de Mós e Alcobaça. No que respeita ao ensino, destaca-se em Leiria o papel do Instituto Politécnico, que tem dado especial enfoque à articulação com o tecido empresarial, principalmente na difusão e adaptação das novas tecnologias, cabendo-lhe, à semelhança das “cidades médias com universidades de maior expressão […], um importante papel de apoio às empresas na inovação tecnológica”9. 9 Vale, Mário (2005), “Indústria, Políticas e Território”, in Geografia de Portugal, Actividades Económicas e Espaço Geográfico, Círculo de Leitores, Lisboa, p. 225. 32 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Leiria localiza-se junto ao principal “corredor” de ligação entre o Norte e o Sul do país, tendo uma situação claramente favorável em termos de acessibilidades rodoviárias. Ao nível regional e nacional, a cidade é servida por diversas infra-estruturas, destacando-se: Ê Ligações Norte-Sul a Lisboa, ao Porto e às principais cidades da Região Centro, através da A1 – sendo uma via estruturante da rede rodoviária nacional, esta auto-estrada, permite a ligação de Leiria a outras infra-estruturas rodoviárias relevantes; Ê Ligações a Lisboa e à zona Litoral Oeste, como por exemplo a Alcobaça e às Caldas da Rainha, através da A8; Ê Ligações alternativas a Lisboa e ao Porto através do IC2 – representa, actualmente, uma importante ligação de Leiria aos concelhos vizinhos, como é o caso de Pombal e Batalha, desempenhando também funções de circular externa da cidade de Leiria, visto que é utilizada como alternativa às vias internas existentes, permitindo a articulação do centro da cidade com as periferias; Ê Ligação à Figueira da Foz através da EN109, existindo uma alternativa a esta estrada, a A17 (em conclusão), com origem na A8 e destino final em Aveiro; Ê Ligação à Marinha Grande através da EN242. Encontra-se ainda prevista uma ligação directa da A8 com a A1. Ao nível dos serviços de transporte público interurbanos e de longo curso (expressos), Leiria é servida por duas operadoras: a Rodoviária do Tejo e a Rede Nacional de Expressos. Existe ainda um serviço de autocarros rápidos entre Leiria e Marinha Grande, Batalha e Fátima. Em termos de acessibilidades ferroviárias, Leiria é servida pela Linha do Oeste, através de uma estação localizada no lugar de Gândara (a cerca de 2,5 km do centro da cidade), garantindo-se as ligações à cidade por transporte colectivo rodoviário. Esta linha estabelece a ligação entre a estação do Cacém (Linha de Sintra) à Figueira da Foz (ramal da Figueira da Foz) e só a partir destas linhas é que existe ligação à Linha do Norte, linha estruturante da rede ferroviária nacional. A ligação a Lisboa, por exemplo, além de não ser directa, exige um tempo de percurso de cerca de quatro horas (cerca do dobro do conseguido em transporte colectivo rodoviário). Por esse motivo, a utilização do comboio implica, frequentemente, a opção pela estação de Pombal em detrimento da de Leiria. 33 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 É de referir que se encontra prevista uma estação da linha de alta velocidade, no troço que liga Lisboa ao Porto, em Leiria (mais especificamente na freguesia da Barosa) que, caso se concretize, deverá colmatar o défice que existe na cidade em termos de transporte ferroviário de longo curso. 34 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 2 . 4 | G E S T Ã O T E R R I T O RI A L NOT A DE EN QU AD RAME NTO Dadas as características, a complexidade e a sensibilidade do centro histórico de Leiria, este tem sido encarado pela Autarquia como um espaço da cidade que requer uma atenção particular no que diz respeito à sua gestão e ao ordenamento urbano. Desde o final da década de 80 do século XX que é reconhecida a degradação do parque edificado e a necessidade da sua reabilitação. Contudo, só mais tarde, foram relevadas as questões do despovoamento (habitantes e utilizadores em geral) e da perda de qualidade do seu espaço público. Com suporte na experiência portuguesa mais ou menos generalizada no que diz respeito à reabilitação urbana, a primeira medida com repercussões relevantes em Leiria foi a existência de um Gabinete Técnico Local10. Nesse sentido, a CML “agarrou” a oportunidade promovida por esse enquadramento legal, tendo constituído o GTL em 1985 e que funcionou até 1987. Do trabalho produzido resultou uma proposta de Plano de Salvaguarda do Centro Histórico de Leiria, que traduzia, pela primeira vez, orientações para a gestão do centro histórico através da definição de regras para a protecção do património urbano. Contudo, com o passar dos anos, veio-se a reforçar e a confirmar a necessidade de intervir no centro histórico que, continuamente, se foi degradando, tanto no que diz respeito ao património construído como no que respeita às suas condições de utilização. Por esse motivo e pelo consequente declínio da função habitacional, a Autarquia foi tomando algumas medidas (ainda de um modo avulso) ao ritmo do que o enquadramento legal nacional ia possibilitando, destacando-se a implementação de medidas que decorrem do Plano de Pormenor do Centro Histórico (desde 2001, data do início da sua elaboração), embora esse instrumento não se encontre ainda eficaz. 10 Os Gabinetes Técnicos Locais, foram criados em 1985, ao abrigo do PRU – Programa de Reabilitação Urbana, através de um apoio técnico e financeiro às autarquias. Mais tarde, em 1988, o programa foi relançado por via PRAUD – Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas. 35 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Dentro de um pacote considerável de medidas, destacam-se, diacronicamente, as seguintes: Ê O PROCOM (Decreto-Lei n.º 184/94, de 1 de Julho), programa nacional cujo objectivo primordial era a revitalização do tecido comercial, promoveu também, talvez de uma forma pioneira, a requalificação do espaço público. Deste Programa resultou a elaboração do “Projecto Especial de Urbanismo Comercial do Centro Histórico de Leiria”11. Ê A declaração da ACRRU – Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (Decreto Regulamentar n.º 15/2001, de 22 de Março, ao abrigo da Lei dos Solos – DecretoLei n.º 794/76, de 5 de Novembro), tendo como objectivo “recuperar urbanisticamente o referido Centro Histórico, evitando a respectiva degradação e garantindo a sua conservação e beneficiação, dotando-o de infra-estruturas urbanísticas adequadas à sua dimensão e dignidade e garantindo condições de salubridade à população residente”. Para além dos poderes conferidos à Autarquia para a concretização de acções sobre o edificado, a declaração da ACRRU veio também permitir o acesso a apoios financeiros, como o REHABITA, sendo-lhe atribuída, através deste programa, o direito de preferência para a aquisição de imóveis. Ê Na perspectiva de reunir num documento único as orientações que a Autarquia pretende ver implementadas no centro histórico e, naturalmente, ver sistematizado num levantamento actual a caracterização da situação existente, foi determinada a elaboração do Plano de Pormenor do Centro Histórico (PPCH) com vista a colmatar a ausência de um plano urbanístico capaz de estabelecer regras claras para a ocupação, uso e transformação do solo12. Ê Outra medida que veio alterar as condições do centro histórico, particularmente no que diz respeito à relação com a população e com a própria cidade, recentralizando, em certa medida, a sua importância e o seu significado no desenvolvimento desta, foi a intervenção desenvolvida no âmbito do Programa Polis (2001-2007). Inicialmente, esta intervenção abrangia apenas os espaços adjacentes ao rio Lis dentro do núcleo urbano da cidade, que incluía já o Rossio de Leiria e, por isso, todos os espaços públicos da “baixa” que se 11 No âmbito destes trabalhos, a CML procedeu à requalificação das infra-estruturas enterradas em grande parte da “baixa” da cidade, ainda que este tipo de intervenção não estivesse contemplado no apoio concedido ao abrigo do PROCOM, confinado aos estabelecimentos e ao espaço público “de superfície”. 12 Sobre este plano, ver subponto seguinte, relativo aos instrumentos de gestão territorial. 36 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 consideram ainda parte do centro histórico. A área de intervenção viria a ser alargada no sentido de abranger o restante centro histórico por se considerar que esse tecido urbano é indissociável do rio Lis, elemento estrutural da génese e crescimento da urbe. Assim, a área de intervenção do Programa (cerca de 125 ha) incluiu o centro histórico e a frente ribeirinha dentro do núcleo urbano da cidade, visando, genericamente, a prossecução dos seguintes objectivos específicos para esta área: Ê O reordenamento dos fluxos de mobilidade viária e pedonal, através da construção de parques de estacionamento dissuasores, da criação de percursos pedonais e ciclovias, promovendo as ligações entre o centro histórico e o rio, permitindo a requalificação do espaço público, o aumento das áreas reservadas a peões e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida urbana. Ê A valorização do património histórico, natural e edificado, numa óptica integrada de requalificação urbana, que, associados aos novos percursos, pretende proporcionar o despertar das populações para o respeito pelo património, numa perspectiva de desenvolvimento turístico e da melhoria da qualidade de vida das populações. Os instrumentos de gestão territorial elaborados no âmbito deste Programa, com efeitos na área do presente Estudo, são os seguintes: PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho; PP3 – Plano de Pormenor de Leiria Centro e PP4 ou PPCH (ainda que a sua elaboração tenha sido determinada, pela Câmara Municipal de Leiria, anteriormente )13. Ê Das medidas pontuais operadas no centro histórico, destaca-se também a operação Euro 2004 que, não obstante ter tido uma intervenção específica na reconstrução do estádio municipal e na sua envolvente, influenciou, em grande medida, o centro histórico, nomeadamente com a construção de um parque de estacionamento central (da responsabilidade da Câmara Municipal), sob o actual Largo Goa, Damão e Diu. Ê Mais recentemente, outras medidas foram também tomadas pela Autarquia, como (1) a criação de um sistema de incentivos com a dispensa de pagamento de taxas de urbanização dentro da ACRRU – 2004 (ao abrigo do Regulamento Municipal das Operações Urbanísticas); (2) a redução do IMI sobre os imóveis existentes na ACRRU por deliberação da Assembleia Municipal (2006); e (3) o PRECH – Programa de Reabilitação dos Edifícios 13 Sobre estes planos, ver subponto seguinte, relativo aos instrumentos de gestão territorial. 37 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 do Centro Histórico (aprovado mas ainda por publicar), que se traduz num regulamento para a atribuição de comparticipação financeira do município para a realização de obras em imóveis localizados no centro histórico de Leiria. Ê Noutra vertente, imaterial e de acções de dinamização do centro histórico, foi constituída recentemente, uma UAC – Unidade de Acompanhamento e Coordenação (Março de 2007), que integra as Câmaras Municipais de Leiria, Porto de Mós e Batalha e a ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, beneficiária dos apoios financeiros previstos no regulamento de execução do URBCOM e que deverá promover um conjunto de actividades de dinamização dos três centros históricos. Ê Ainda na perspectiva de dinamização do tecido comercial, outra medida prevista é o recurso ao MODCOM – Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio, que visa a modernização e a revitalização da actividade comercial, em especial, em áreas com predomínio do comércio independente de proximidade, em zonas urbanas ou rurais. Contudo, a situação presente permite concluir que a aplicação deste conjunto de medidas ficou aquém de uma necessária intervenção integrada neste tecido. Até porque o esforço público nem sempre tem sido seguido pelos inúmeros proprietários dos edifícios e outros agentes da referida zona. É nesse sentido que se considera fundamental – partindo das acções realizadas e retomando outras previstas ao abrigo dessas medidas não concretizadas que, ainda hoje, façam sentido propor – implementar uma acção integrada com base nos actuais pressupostos de reabilitação e regeneração urbanas e nas características que a cidade de Leiria apresenta, designadamente como resultado da sua dinâmica recente. POLÍTI CAS DE ÂMBITO NACIONAL E REGIO NAL No quadro das políticas de âmbito nacional e regional, são de destacar as que respeitam ao ordenamento do território e às cidades. Nessa medida, far-se-á uma referência particular ao Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), ao Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Centro e à Política de Cidades Polis XXI. Estes documentos revelam-se particularmente importantes para a cidade de Leiria, devido ao facto 38 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 de esta constituir um dos centros urbanos estruturantes do modelo territorial definido no PNPOT, situação que será considerada como pressuposto do PROT-Centro e que é também identificada como condição para aceder aos instrumentos que virão a concretizar a Política de Cidades Polis XXI. O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT)14 reconhece a degradação dos centros históricos como um dos principais problemas de ordenamento do território português. No diagnóstico estratégico da Região Centro refere-se expressamente que “os processos de conurbação nas zonas de urbanização difusa e o crescimento das cidades para as periferias misturaram diferentes funções e vocações de uso do solo, ao mesmo tempo que os centros históricos sofreram processos de abandono e degradação”. Nesse sentido, uma das opções estratégicas territoriais para a Região Centro é, precisamente, “ordenar os territórios urbanos e, em particular, qualificar as periferias das cidades e revitalizar os centros históricos”. No Plano de Acção do PNPOT reconhece-se que “existe uma clara associação entre o crescimento das periferias e o abandono dos núcleos urbanos centrais” e que, pese embora o “grande esforço das autarquias para reabilitar os núcleos históricos e as áreas centrais das aglomerações urbanas” nos últimos anos, “não se conseguiu contrariar suficientemente o seu abandono”. Conclui-se, portanto, ser “necessário reforçar a intervenção neste domínio”. Assim, no âmbito de um dos objectivos específicos do PNPOT – Promover um desenvolvimento urbano mais compacto e policêntrico no Continente, contrariar a construção dispersa, estruturar a urbanização difusa e incentivar o reforço das centralidades intra-urbanas –, encontra-se a medida prioritária, “incentivar novas parcerias para o desenvolvimento de programas integrados de reabilitação, revitalização e qualificação das áreas urbanas”. Na Proposta Preliminar de Modelo Territorial do Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro (PROT-Centro)15, é reconhecido o papel da cidade de Leiria como um dos pilares do “policentrismo regional”, cuja organização e valorização se consideram fundamentais para a afirmação da região. 14 Lei n.º 58/2007, publicado no Diário da República n.º 170, Série I, de 4 de Setembro de 2007. Documento de Junho de 2007, elaborado pela equipa técnica do Plano para submeter à apreciação e validação da Comissão Mista de Coordenação. 15 39 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 28 | Síntese do Sistema Urbano da Região Centro Fonte: Proposta Preliminar de Modelo Territorial do PROT-Centro. Nesta medida, no contexto do sistema urbano Leiria-Marinha Grande (que, além daquelas cidades, integra a Batalha, Porto de Mós e Pombal) e tendo em conta a necessidade de contrariar o “efeito-sombra” da proximidade à conurbação metropolitana de Lisboa, é destacada a “necessidade de reforçar a importância urbana e funcional de Leiria”. Por outro lado, dando sequência às opções territoriais para a Região Centro definidas no PNPOT, um dos objectivos estratégicos do PROT-Centro é “ordenar os territórios urbanos e, em particular, qualificar as periferias das cidades e revitalizar os centros históricos”. É, pois, evidente a relevância reconhecida no PROT-Centro de uma intervenção no centro histórico de Leiria, não só na perspectiva do ordenamento da cidade, mas também numa óptica mais ampla de reforço e afirmação externa do sistema urbano da Região Centro. Foi recentemente apresentada a Política de Cidades Polis XXI16 que o Governo pretende desenvolver nos próximos anos. Os três instrumentos de política que deverão vir a concretizá-la 16 Cf. Política de Cidades Polis XXI, documento disponibilizado à Comunicação Social pelo Gabinete do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Abril de 2007. 40 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 são aplicáveis aos centros urbanos estruturantes do modelo territorial do PNPOT (onde se enquadra a cidade de Leiria). A Política de Cidades Polis XXI tem os seguintes objectivos operativos: Ê Qualificar e integrar os distintos espaços de cada cidade; Ê Fortalecer e diferenciar o capital humano, institucional, cultural e económico de cada cidade; Ê Qualificar e intensificar a integração da cidade na região envolvente; Ê Inovar nas soluções para a qualificação urbana. Para atingir esses objectivos propõem-se as seguintes dimensões de intervenção: Ê Regeneração urbana: coloca o enfoque em espaços intra-urbanos específicos e visa a coesão e coerência do conjunto da cidade e a qualificação dos factores determinantes da qualidade de vida da população; envolve a articulação de diferentes componentes (habitação, reabilitação e revitalização urbanas, coesão social, ambiente, mobilidade, etc.). Ê Competitividade/Diferenciação: coloca a ênfase na cidade enquanto nó de redes de inovação e de competitividade de âmbito nacional ou internacional, e visa o reforço do seu papel e da sua capacidade competitiva e a valorização dos factores de diferenciação; envolve o apoio a estratégias de afirmação internacional, a criação de equipamentos urbanos e infra-estruturas diferenciadores em termos de inserção em redes nacionais e internacionais, a cooperação entre cidades portuguesas para a valorização partilhada de recursos, potencialidades e conhecimento e, ainda, a cooperação a grande escala com cidades estrangeiras. Ê Integração regional: coloca a ênfase nas interacções cidade-região e no reforço do “efeito cidade” como factor de desenvolvimento das áreas sob sua influência directa; envolve iniciativas que visam estruturar aglomerações, ganhar dimensão urbana, fomentar complementaridades e economias de aglomeração, e racionalizar e qualificar os equipamentos e serviços que a cidade disponibiliza à sua região. 41 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Para a concretização daqueles objectivos e dimensões, foram estabelecidos três instrumentos de política: Ê Parcerias para a regeneração urbana: correspondem a programas de acção orientados para a revitalização integrada de espaços intra-urbanos. Ê Redes urbanas para a competitividade e inovação: correspondem a redes de actores urbanos envolvidos num processo de cooperação estratégica para o reforço dos factores de competitividade, do potencial económico e da projecção internacional de uma cidade ou de redes de cidades organizadas, quer numa relação de proximidade quer numa base temática. Ê Acções inovadoras para o desenvolvimento urbano: visa estimular novas soluções para os problemas e as procuras urbanas, e tem tradução ao nível intra-urbano e da cidade-região. A matriz seguinte sistematiza a correspondência entre os instrumentos de política e as dimensões de intervenção definidas na Política de Cidades Polis XXI. Quadro 01 | Matriz de instrumentos de política e dimensões de intervenção da Política de Cidades Polis XXI Regeneração urbana Competitividade / Diferenciação Integração regional Parcerias para a regeneração urbana Redes urbanas para a competitividade e inovação Acções inovadoras para o desenvolvimento urbano I N S T R U M E N T O S D E G E S T Ã O T E R RI T O R I A L Plano Director Municipal de Leiria O Plano Director Municipal de Leiria, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 84/95, de 13 de Julho, encontra-se actualmente em revisão. 42 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 O regulamento do PDM (artigo 6.º – categorias de uso do solo) estabelece uma área que classifica como “Núcleo Histórico da Cidade de Leiria” (delimitado na respectiva Carta de Ordenamento à escala 1:25 000 e na Planta de Delimitação do Aglomerado Urbano à escala 1:10 000), referindo que este “corresponde a uma zona de alto valor histórico, cultural e ambiental, integrando edificações de especial interesse arquitectónico e urbanístico, pelo que deverão ser conservadas, recuperadas e valorizadas as características gerais das malhas urbanas e as características arquitectónicas dos edifícios de maior interesse patrimonial”. Será desejável que, no âmbito da revisão em curso, o limite do centro histórico seja articulado com os demais limites considerados para a área em causa, mais concretamente com aquela que a Divisão de Habitação e Reabilitação Urbana considera como limite do centro histórico e com o delimitado no âmbito da elaboração do Plano de Urbanização de Leiria. Plano de Urbanização da Cidade de Leiria Já numa escala aproximada à cidade (perímetro urbano), encontra-se em elaboração o Plano de Urbanização da Cidade de Leiria. Este instrumento de gestão territorial classifica a área do centro histórico como “solo urbanizado” (na subcategoria predominante de “zonas habitacionais a manter” e na de “zonas de equipamento a manter”) e ainda como “estrutura ecológica urbana” onde se enquadram as “zonas verdes de recreio e lazer” que, nesta área, correspondem à encosta do castelo. O Plano de Urbanização refere ainda (e enquanto o Plano de Pormenor do Centro Histórico não estiver eficaz) que se devem genericamente preservar as características do parque edificado do centro histórico, privilegiando as intervenções de recuperação e o respeito pelos edifícios com interesse arquitectónico. Para esta zona (considerada sensível pelo seu valor histórico e urbanístico), o referido plano delimita uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG 2 – Centro Histórico da Cidade de Leiria) coincidindo com o limite do Plano de Pormenor do Centro Histórico, também em elaboração. Na última versão da proposta de regulamento do Plano estão previstos os objectivos, programa e regime específico para esta unidade que, concretamente, lhe atribui as regras de ocupação 43 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 do solo conforme a categoria de solo urbanizado em que estiver abrangido (artigo 60.º), sem contradizer as disposições propostas no PPCH. PP3 – Plano de Pormenor de Leiria Centro O PP3 – Plano de Pormenor de Leiria Centro (28,5 ha) é um dos três planos de pormenor que incluem os planos do Sistema Rio, elaborados no âmbito do Programa Polis. A proposta de plano encontra-se concluída, aguardando-se a sua apresentação e aprovação em Assembleia Municipal. Parte do centro histórico encontra-se incluída na área de intervenção deste plano, pelo que apenas nessa área (4,1 ha) se sobrepõem, simultaneamente, o plano e a área abrangida pela ACRRU. PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho O PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (14,2 ha) é também um dos três planos de pormenor que incluem os planos do Sistema Rio, elaborados no âmbito do Programa Polis. O plano encontra-se eficaz, tendo sido publicado em Junho de 2006. Apenas uma pequena área do plano integra uma parte da ACRRU (3,8 hectares), considerando-se, contudo, relevante articular as suas intenções com a proposta a realizar no âmbito do presente Estudo, tanto na área de estudo como na sua envolvente. PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico O Plano de Pormenor do Centro Histórico (33,4 ha) encontra-se em elaboração (preparação da Discussão Pública), tendo surgido na sequência do Plano de Salvaguarda elaborado pela Autarquia no âmbito dos trabalhos do GTL. Pode dizer-se que as disposições constantes deste instrumento de gestão territorial reúnem o conjunto de necessidades que a Autarquia tem vindo a sentir na gestão urbanística deste território. É por isso que, desde o arranque dos trabalhos para a elaboração deste plano (que 44 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 decorreram sempre com a orientação da Câmara Municipal), este instrumento tem sido um elemento essencial para a definição das regras para a gestão do centro histórico. Este Plano de Pormenor começou a ser elaborado em 1999/2000 por iniciativa da CML, tendo mais tarde sido “absorvido” na área de intervenção do Programa Polis. Nesse sentido, e na sequência da necessidade de estruturar essa zona de intervenção mais vasta, que era a área de intervenção do Programa Polis, foram criados mais três planos de pormenor (designados de Planos de Pormenor do Sistema Rio) aos quais se juntou, numa mesma zona de intervenção, o PPCH. Confrontando a área do Plano de Pormenor com a da ACRRU, apenas 26,2 hectares integram ambos os limites. Em termos estratégicos, este plano aponta para a necessidade de uma política urbana e urbanística para o centro histórico, através da qualificação da paisagem urbana, do património edificado e dos espaços públicos. Quanto à paisagem urbana, no âmbito deste plano, foram-lhe atribuídas como mais-valias: (1) o valor da propriedade pelo seu enquadramento físico; (2) o valor estratégico dessa paisagem para o município; (3) o valor histórico e documental; (4) o conjunto de valores paisagísticos, urbanos e arquitectónicos que apresenta; e (5) o valor social e a identidade colectiva da cidade. Quanto ao património edificado, o plano constitui um elemento estruturante para a sua qualificação através do estabelecimento de regras para a ocupação, uso e transformação. À Autarquia cabe o papel pró-activo de desenvolver e aplicar o processo de reabilitação, desde logo: (1) no património fundiário de que é proprietária; (2) no património do Estado ou de pessoas de interesse colectivo; (3) no património classificado e/ou em vias de classificação; e (4) no património privado que representa a maior fatia do parque edificado deste centro histórico, ainda que a iniciativa e envolvimento dos privados seja fundamental ao processo de requalificação. Quanto ao espaço público, o plano apoia-se nas diversas medidas que têm vindo a ser implementadas ao abrigo de programas de incentivos, como o PROCOM e o URBCOM, e de programas, como o PRAUD e o Polis, sempre com a responsabilidade da Autarquia na concertação e mobilização de interesses. 45 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 No que diz respeito à proposta de plano propriamente dita, o PPCH prevê a reestruturação dos usos, o reordenamento das acessibilidades internas e a requalificação do espaço público. Prevê ainda, ao nível do edificado, a salvaguarda das edificações existentes e a construção de novos edifícios em áreas definidas para esse efeito. Quanto à salvaguarda do edificado, o PPCH (após a consideração das suas características e correspondente valoração) sistematiza cinco categorias de classificação (A, B, C, D e E), desde os que interessa preservar na sua totalidade aos que não possuem características arquitectónicas sujeitas a condicionamentos de salvaguarda. Figura 29 | Limites da ACRRU e dos Planos de Pormenor 46 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 2.5 | SÍNTESE E DIAGNÓSTICO O trabalho de análise da área de intervenção e da sua envolvente, efectuado de forma directa (com observação e recolha de informação no local) e indirecta (através da consulta, tratamento e interpretação de informação de natureza diversificada), permitiu sistematizar os principais elementos de caracterização relevantes para o presente Estudo de Enquadramento Estratégico. Como síntese da caracterização da área, evidencia-se uma segmentação do centro histórico em “duas áreas”, em resultado das dinâmicas de ocupação e utilização: uma, a “zona alta”, a norte da Rua Direita e que se estende pela colina do castelo, de carácter essencialmente habitacional, mais “tranquila”; outra, a “zona baixa”, abrangendo a área a sul da Rua Direita, onde se concentram as actividades económicas, a animação, os espaços públicos mais vivenciados. Entre os aspectos positivos que se podem identificar na ACRRU de Leiria e na respectiva envolvente territorial, destacam-se os seguintes: Ê A cidade de Leiria tem uma situação geográfica claramente favorável, quer no contexto regional, quer nacional, nomeadamente, considerando o quadro de acessibilidades que vem sendo progressivamente melhorado. Este posicionamento, associado ao dinamismo económico que caracteriza a cidade e a região que polariza, contribui para o reforço da importância do núcleo urbano e do seu centro histórico em particular. Ê A cidade de Leiria e o seu núcleo central estão associados a um processo de evolução urbana que permitiu manter as tradicionais características de multifuncionalidade, mas também a concentração de uma elevada quantidade de valores patrimoniais significativos, tanto no que refere ao edificado como aos espaços públicos. Ê Recentemente, foram desenvolvidas diversas intervenções no espaço urbano (designadamente no âmbito do Programa Polis) que vieram melhorar a qualidade do espaço público da cidade, em particular do núcleo central e da sua ligação à envolvente. Ê Estas são algumas das razões que justificam que o centro histórico continue a ser o cartãode-visita da cidade para os visitantes e turistas, com particular ênfase na “imagem de marca” constituída pela Praça Rodrigues Lobo e pela paisagem urbana que a enquadra, com o seu casario envolvente e o morro encimado pelo castelo. 47 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ê A Praça Rodrigues Lobo constitui-se como um espaço público de excelência e referência e, muitas vezes, ponto de chegada, que observou recentemente um espontâneo “renascimento”, que trouxe uma reapropriação do espaço, quer de dia quer de noite, concentrando cafés, restaurantes e bares. A “oferta” diversificada na praça e na envolvente reflecte-se numa utilização diversificada, quer por vários grupos (p. ex., diferentes faixas etárias), quer em resposta a múltiplas necessidades (refeição, estadia, encontro, consumo, etc.). Ê A diversidade da oferta comercial existente no centro histórico, sobretudo na área de cariz mais terciário (Avenida Heróis de Angola), tem vindo a ser reforçada, designadamente com a instalação de estabelecimentos vocacionados para segmentos de procura muito específicos (surf, tatuagens, acessórios, etc.), que lhe conferem uma heterogeneidade particular, mas também de lojas de cadeias de franchising (sobretudo de vestuário e acessórios), aumentando a atractividade da área baixa do centro histórico. Ê A dinâmica da actividade comercial está patente no elevado número de estabelecimentos recentes, ainda que também se verifique o fecho de muitos outros. Esse dinamismo também é evidente no segmento da restauração e animação nocturna, com novos “produtos” e oferta mais diversificada. Ê As intervenções urbanas, de natureza fundamentalmente física, e a dinâmica socioeconómica que se tem vindo a desenvolver (designadamente na sequência das operações no âmbito do Programa Polis) são, simultaneamente, causa e consequência de um reposicionamento da importância do centro histórico na opinião pública da cidade. Paralelamente, estão presentes na cidade, e na ACRRU em particular, alguns aspectos negativos que importa considerar na definição de uma estratégia de intervenção, para que possam, na medida do possível, ser minimizados, eliminados ou, ainda, transformados em mais-valias: Ê A expansão da cidade e a consequente descentralização das funções, localizadas tradicionalmente no centro histórico, traduziu-se numa gradual perda de importância do carácter de multifuncionalidade desta área, destacando-se o declínio da função habitacional. 48 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ê Com efeito, à semelhança do que se verificou em muitos outros centros urbanos, nas últimas décadas registou-se uma tendência generalizada de despovoamento e esvaziamento social do centro histórico de Leiria. Ê Algumas tendências que poderiam contrariar esse esvaziamento têm tido, por vezes, efeitos contrários. A instalação de algumas actividades com características específicas, por exemplo de animação nocturna, apesar de contribuirem para uma maior dinamização do centro, têm feito surgir novos conflitos entre tipos de utilizadores e utilizações, particularmente evidentes entre a função residencial e as actividades de animação nocturna. Ainda assim, uma tendência de relocalização dessas actividades para áreas do centro histórico menos “habitadas” (p. ex., Praça Rodrigues Lobo) veio atenuar esse confronto. Ê Muitos dos estabelecimentos presentes não acompanham as tendências de modernização, verificando-se que o tecido comercial tradicional está em perda (sobretudo na parte norte da área em estudo), desaparecendo muitos dos estabelecimentos de comércio especializado (p. ex., ferragens) ou alimentar (p. ex., pequenas mercearias) que, até há pouco tempo, eram a imagem de muitas das ruas do centro histórico. Ê O centro histórico tem vindo a sofrer um processo de degradação progressiva do parque edificado (em parte por se tratar maioritariamente de habitação arrendada), incluindo valores patrimoniais relevantes que se mantêm degradados e subaproveitados. Ê Esta área apresenta problemas de acessibilidade decorrentes das condicionantes à utilização de transporte individual e da ausência de transportes públicos que sirvam directamente esta área. O veículo ecológico Mobilis (semelhante ao utilizado no interior de outros centros históricos) serve apenas a área urbana na envolvente ao centro histórico, não tendo capacidade de captar utilizadores de curto trajecto. Ê O castelo de Leiria, embora seja uma referência incontornável da imagem da cidade, apresenta uma dinâmica de utilização ainda muito reduzida face ao seu potencial. As fracas condições de acesso e a ausência de actividades e serviços, capazes de promover uma maior atractividade, são algumas das causas para o subaproveitamento desta estrutura. Ê Pesem embora as intervenções de requalificação do espaço público em algumas áreas, as condições de conforto urbano são deficientes, designadamente ao nível da iluminação pública, com reflexo nas condições e percepção de segurança. Por outro lado, a 49 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 apropriação desadequada de alguns espaços por estacionamento traduz-se igualmente numa subvalorização dos mesmos. Se em alguns casos essa desadequação se deve à ocupação de áreas em que o estacionamento não é autorizado (a fiscalização poderia resolver o problema), noutros casos verifica-se que é permitido o estacionamento em lugares que possuem condições mais favoráveis para serem usufruídos pelo peão do para o automóvel (p. ex., largos do Terreiro e da Sé). Considerando os aspectos positivos e negativos presentes na área de intervenção, bem como algumas tendências que se vão desenhando neste território, pode identificar-se um conjunto de expectativas de evolução futura que importa considerar na concepção de uma intervenção estratégica, como a que se pretende no âmbito do presente Estudo. Assim, em termos de tendências favoráveis de evolução futura, podem expectar-se as seguintes: Ê A cidade de Leiria tem assistido ao desenvolvimento de uma oferta comercial e de serviços em áreas adjacentes ao centro histórico (p. ex., Avenida Heróis de Angola e extensões), devendo o mesmo acontecer, num futuro próximo, com a renovação da zona a norte do Castelo, junto ao Estádio Municipal, e a introdução de novas actividades comerciais. A complementaridade desta oferta com a que se encontra no centro histórico poderá constituir um factor adicional de atracção para este, para o que concorrerá a concretização de eixos de ligação física e funcional entre as várias áreas. Ê A eventual libertação do espaço, actualmente ocupado pelo Terminal Rodoviário, na Avenida Heróis de Angola (que deverá ser relocalizado), e a instalação de um novo espaço comercial, poderá constituir-se como um reforço da actual âncora no Rossio (edifício “O Paço”). Ê Estes novos espaços podem contribuir para a introdução de segmentos mais “massificados”, incluindo algumas lojas-âncora, com uma forte capacidade de atracção de (novos) consumidores/utilizadores para o centro histórico, numa perspectiva de complementaridade com o comércio tradicional e com o “comércio alternativo” já existentes. A diversificação da oferta comercial existente tem contribuído para captar novos consumidores, o que pode vir a ser reforçado e, consequentemente, a promover uma maior heterogeneidade da procura, gerando, por sua vez, n ovas ofertas. 50 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ê No que respeita à intervenção no parque edificado, é de relevar o crescente interesse por parte do sector da construção pela reabilitação (em contraponto à construção nova), não só por sensibilização face às necessidades presentes, mas também pela identificação de áreas de mercado com forte potencial de crescimento (embora esse reconhecimento esteja longe de ser suficiente para inverter a actual lógica de priorização da construção nova). Ê Os equipamentos culturais existentes (e a criar) no centro histórico e na envolvente apresentam um forte potencial de utilização, que nem sempre está aproveitado, o que pode ser conseguido através de uma maior estruturação e articulação da oferta de eventos, com reflexos positivos na valorização e revitalização desses equipamentos e do espaço em que se inserem. Ê A intervenção poderá favorecer o desenvolvimento de parcerias público-privadas no processo de revitalização urbana, nomeadamente na promoção comercial conjunta de algumas áreas, valências e competências. Quanto às expectativas negativas, podem vir a confirmar-se as seguintes: Ê Persistência do processo de perda demográfica e de desvitalização social do centro histórico com repercussões em termos socioeconómicos e, em termos globais, no abandono do centro. Ê Diminuição de algumas funções relevantes no centro histórico, como o comércio tradicional ainda existente, face à ausência de intervenções de modernização, tendo por consequência (e causa) o desaparecimento dos segmentos da população que servem (sobretudo população envelhecida). Aquela tendência poderá ser reforçada se persistir e predominar a tendência de deslocalização social e económica para áreas mais periféricas da cidade de Leiria. Ê Todos esses processos podem ter consequências negativas no agravamento do estado de conservação do património edificado. Ê Manutenção de um sector imobiliário forte (mercado de construção) e ainda dominante na gestão do território, interessado no investimento em novas áreas de construção. 51 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ê Excessiva especialização do centro histórico em segmentos comerciais “alternativos” e incapacidade de atrair segmentos mais massificados, afastando a generalidade da população. Paralelamente, um favorecimento excessivo do “comércio de massas” poderá ser igualmente nocivo. A intervenção na Área Crítica de Leiria deverá valorizar um conjunto de oportunidades latentes no actual contexto e abertas por perspectivas positivas de evolução futura. Assim, merecem destaque os seguintes elementos: Ê Uma intervenção nesta área permitirá estimular uma nova dinâmica no seu “interior”, mas também reforçar e valorizar as dinâmicas de relacionamento com a envolvente, dinâmicas essas fundamentais para a sua própria vitalidade. Este reforço deverá passar pela abertura de nova(s) “porta(s)” para o núcleo histórico, através da criação ou valorização de percursos de ligação à/da área envolvente. Presentemente, esses percursos, embora existam, não são “percepcionados” pela população, ou não são suficientemente “atractivos” para funcionarem como tal. Esta situação é particularmente notória na encosta norte do morro do Castelo, onde foi recentemente criado um acesso pedonal – desde a Avenida 25 de Abril até à entrada do Castelo – através da criação do Parque Verde da Encosta do Castelo (no âmbito do Programa Polis). Ê A dinâmica comercial existente deverá ser aproveitada para a criação de um comércio que se afirme perante públicos diversos, tendo como factores de excelência a qualidade e a tradição, a que se deve aliar a diferenciação e a inovação. Ê Uma estratégia de revitalização do centro da cidade deverá traduzir-se num incremento dos factores de atracção desta área, face a potenciais residentes, bem como a agentes sociais e económicos, que poderá concorrer, ainda que indirectamente, para o “controlo” da ocupação e da expansão da periferia da cidade de Leiria. Ê A população e as actividades que venham a ser atraídas para esta área constituem um potencial de gentrification do centro histórico. Este processo poderá decorrer da fixação de novos residentes permanentes, de city users (que temporariamente se instalem na cidade) e de estabelecimentos (comércio, serviços, etc.), ou da frequentação, mais ou menos regular, por visitantes (consumidores, utilizadores de serviços, turistas, etc.), numa lógica de preenchimento de espaços disponíveis (e não de substituição de ocupantes). 52 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ê A intervenção a desenvolver poderá dar continuidade à intervenção do Programa Polis, designadamente na requalificação do espaço público, através da implementação de projectos já concluídos para áreas ainda não intervencionadas na “zona alta” do centro histórico (dando também continuidade às realizações apoiadas pelo PROCOM), bem como à implementação e divulgação do projecto de informação dos valores culturais e patrimoniais. Ê A criação de “âncoras” na área de intervenção – sejam estas comerciais (lojas de referência), de equipamentos (culturais, de saúde, de apoio social) e/ou serviços, inclusivamente públicos (p. ex., loja do cidadão e serviços municipais) – poderá constituir uma oportunidade de dinamização de toda a estrutura económica e social local. Ê A intervenção deverá traduzir-se numa melhoria das condições de conforto urbano, nomeadamente das condições de fruição e apropriação do espaço público, através, por exemplo, da instalação de mobiliário urbano e de iluminação adequada. Ê O desenvolvimento de um projecto de marketing territorial, em complemento e estreita articulação com as acções físicas que venham a ser definidas, constitui um instrumento fundamental para a promoção de valores endógenos e da imagem da cidade, tanto numa perspectiva de reforço da identidade local (dirigindo-se para os habitantes e agentes locais), como de promoção externa (dirigindo-se para os visitantes e outros agentes externos). Ê A estratégia a desenvolver deverá constituir uma oportunidade de sensibilização e “sedução” dos agentes privados com maior capacidade financeira (nomeadamente do sector da construção e imobiliário) para o investimento na reabilitação do edificado (à semelhança de algumas iniciativas pontuais já concretizadas e/ou em curso). Ê A intervenção neste território deverá potenciar a relação do centro histórico com a área de equipamentos e com a área comercial a desenvolver a norte, sob pena de esta se tornar um factor crítico da valorização e afirmação do centro histórico. Não obstante este conjunto de oportunidades, importa ter presentes alguns factores críticos condicionantes da concretização da estratégia proposta. Ê Em primeiro lugar, é de recordar que a cidade de Leiria registou nos últimos anos um processo de expansão urbana muito significativo. A ocupação das periferias, quer por áreas 53 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 predominantemente habitacionais, quer por equipamentos e serviços, teve um alcance que não encontra paralelo em muitas outras cidades portuguesas. Esse processo veio acentuar a tendência de descentralização de actividades face ao centro “tradicional” da cidade, favorecido igualmente pela progressiva degradação e desvitalização desta área. Ê Esta tendência parece estar longe de ser invertida, nomeadamente, face aos projectos em curso e previstos nas periferias da cidade que, podendo favorecer a afirmação de novas centralidades, podem condicionar o potencial de atracção do centro. Ê Esta situação poderá reflectir-se num “desaproveitamento” dos espaços que venham a ser objecto de intervenção (ou que já o tenham sido) no centro histórico (sejam espaços públicos, fogos ou equipamentos), e que não tenham capacidade de atrair novos utilizadores e/ou ocupantes. Ê Nesse contexto, a intervenção a desenvolver em nada contribuiria para a efectiva revitalização do centro histórico, concorrendo apenas para a sua reabilitação física, o que, a prazo, se traduziria no acentuar dos processos de degradação e de abandono do centro histórico. Ê A não realização de uma intervenção no centro histórico de Leiria, ou o desenvolvimento de uma estratégia incapaz de atenuar os processos de degradação deste território, terá também reflexo numa perda do carácter da arquitectura vernacular que caracteriza e distingue o conjunto urbano. 54 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 3 | ES T RAT ÉGI A DE INT ERVENÇÃO 3.1 | CONSIDERANDOS INICIAIS O Estudo de Enquadramento Estratégico para Leiria, para além de enquadrar as orientações definidas pela Autarquia e acolher os respectivos contributos, pretende apresentar propostas de actuação que, tendo como denominador comum os princípios de equilíbrio territorial e de desenvolvimento necessários à cidade e, especificamente, à ACRRU, terão em consideração: Ê A consolidação urbana do centro histórico e da envolvente; Ê A reabilitação do edificado, adequando-o às exigências da vida moderna, garantindo a preservação da identidade histórica e cultural daquele centro; Ê A valorização dos valores patrimoniais, através da criação das necessárias infra-estruturas de apoio e de dinamização, permitindo o reconhecimento do centro histórico como um pólo de identidade cultural e turístico; Ê A “recuperação” da função habitacional no centro histórico, tendencialmente em declínio; Ê A revitalização das actividades económicas, através do reconhecimento do centro histórico como centro de comércio, de serviços e de emprego; Ê A promoção da articulação entre o centro histórico e a envolvente imediata, melhorando a mobilidade (viária e pedonal) e garantindo soluções de parqueamento consentâneas com a vida e a utilização dos espaços públicos, reconhecendo o centro histórico como centro nevrálgico da vida urbana e, por isso, de atravessamento, de passeio, de encontro e de lazer; Ê A integração do património público (da Autarquia e do Estado) na vivência do centro histórico, nomeadamente por via da sua refuncionalização e reactivação; Ê A definição dos pressupostos de uma estratégia de marketing territorial, de forma a reconhecer e a diferenciar o centro histórico no contexto da cidade e da região. 55 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 3.2 | TRUNFOS E VIS ÃO PARA UM FUTURO DESEJÁVEL A visão de futuro para o centro histórico da cidade de Leiria assenta num conjunto de “trunfos”, que o diagnóstico efectuado anteriormente permitiu identificar, dos quais se destacam três principais. Em primeiro lugar, a proximidade “cidade velha”/“cidade(s) nova(s)”, sobretudo física, mas também funcional. A proximidade entre o núcleo mais antigo da cidade e as áreas urbanas, que se desenvolveram ao longo do século XX e mesmo mais recentemente, poderá potenciar o “reposicionamento” do centro e ser “aproveitada” para articular e integrar o núcleo mais antigo da cidade nas dinâmicas das áreas mais recentes. Esta articulação e esta integração revelamse essenciais para garantir uma resposta adequada às crescentes e generalizadas preocupações de inversão das tendências de esvaziamento e declínio. Nas “cidades novas” inclui-se, naturalmente, a envolvente à Avenida Combatentes da Grande Guerra e à Avenida Heróis de Angola, bem como a futura zona comercial e cultural que irá existir entre o mercado e o estádio municipais. Figura 30 | Zona de Expansão da Cidade a Norte – Ao fundo o Castelo e o Estádio Municipal 56 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 31 | O Estádio Municipal e a envolvente, vistos do Castelo Em segundo lugar, destaca-se a singularidade da imagem da cidade de Leiria, associada, em grande medida, ao Castelo e ao morro onde se localiza. Como imagem externa, estes elementos introduzem um recorte particular e de referência na imagem da cidade, reconhecido a distâncias consideráveis, tendo-se tornado, também por isso, num símbolo que identifica a cidade de Leiria. Estes elementos estão igualmente presentes no interior da área urbana, nomeadamente, nos alinhamentos visuais que surgem ao longo dos percursos no centro histórico: o olhar “de baixo para cima” encontra persistentemente o Castelo, através de eixos visuais que despertam nos “utilizadores” da cidade a vontade de “explorar” o território. Figura 32 | Vista do Largo do Terreiro para o Castelo 57 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figuras 33, 34 e 35 | Alinhamentos visuais desde as ruas perpendiculares à Rua Direita Em terceiro lugar, a excelência do ambiente/espaço urbano. O centro histórico e a sua envolvente são marcados pela proximidade ao rio Lis, pelas áreas arborizadas e por um conjunto de espaços públicos que as recentes intervenções urbanas permitiram requalificar e devolver aos cidadãos, recolocando-os nos seus circuitos de passagem e de fruição. Este ambiente físico de qualidade, que encontra correspondência na percepção por parte da população, reveste-se de grande importância como suporte à revalorização (também simbólica) do centro histórico. Figura 36 | Praça Rodrigues Lobo 58 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 37 | Parque da Cidade Figura 38 | Rossio de Leiria – Largo 5 de Outubro de 1910 Reconhecendo que o futuro do centro histórico condiciona, em grande medida, o futuro de toda a cidade de Leiria – a sustentabilidade da cidade de per si, a manutenção do papel que desempenha face ao território rural envolvente, o reforço do seu posicionamento na rede urbana regional e nacional –, a visão proposta, embora focalizada no centro histórico (objecto específico do Estudo de Enquadramento Estratégico), pressupõe um olhar mais amplo. Essa visão é, assim, formulada numa perspectiva alargada à cidade, considerando as inter-relações que se estabelecem entre os seus diversos espaços e componentes, o que justifica a importância específica atribuída à possibilidade de articular convenientemente o núcleo antigo e os espaços de desenvolvimento urbano mais recente que o envolvem. 59 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Aqueles três “trunfos” constituem a base para a formulação da visão de futuro que se pretende para o centro histórico da cidade de Leiria, ou seja, do desígnio que preside à estratégia de intervenção. Leiria é hoje uma cidade que soube adaptar-se às exigências dos novos padrões da vida urbana, mantendo o carácter que lhe está subjacente. Nesse sentido, também o centro histórico – o lugar onde a História foi deixando testemunhos de cada época – se deverá afirmar como um espaço do passado com lugar de excelência no futuro. Ou seja, o centro histórico de Leiria deverá constituir-se como um espaço aprazível, moderno, activo e cosmopolita, física e funcionalmente articulado com os novos espaços e dinâmicas da cidade. Mantendo a sua identidade (e, portanto, preservando as suas memórias), o centro histórico deverá ser capaz de “fazer parte” da cidade contemporânea, para nela desempenhar um papel de relevo em termos de funcionalidades e de competitividade urbana. Para tal, o centro histórico deverá acolher funções úteis e necessárias para a “vida” urbana, quer se trate de actividades económicas, geradoras de riqueza, ou de equipamentos e serviços que sirvam os residentes de toda a cidade (e inclusivamente de áreas mais vastas), ou ainda de actividades culturais, lúdicas ou outras, potenciadoras do capital sociocultural, igualmente crucial para a sustentabilidade urbana. Nesta visão de cidade onde se quer que o passado tenha um papel futuro afirmativo, destacam-se as estruturas urbanas que marcaram a génese e o desenvolvimento urbano da cidade, designadamente, os seus núcleos religiosos e as suas igrejas fundadoras. A esta funcionalidade do passado (que legou no tecido urbano vários elementos presentes nos dias de hoje), atribui-se uma especial importância que se reflecte adiante (ponto 4.2) na definição das unidades de intervenção. Complementarmente aos aspectos funcionais, importa reforçar as ligações físicas do centro histórico com os territórios envolventes, através da eliminação de eventuais “barreiras urbanas” (físicas ou simbólicas) e do estabelecimento e promoção da utilização de eixos (sobretudo pedonais) de articulação. Estas dimensões consubstanciam a “recentralização” do centro histórico de Leiria, afirmando a capacidade e a oportunidade de este espaço do passado ter um lugar de excelência no futuro da cidade. 60 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 3.3 | OBJECTIVOS DA INTE RV ENÇÃO Antes ainda de se definirem os objectivos da intervenção proposta, importa estabelecer os respectivos pressupostos, neste caso, dois pontos de partida tidos em consideração na definição da estratégia. A intervenção proposta considera as orientações de base, bem como as propostas estruturantes do Plano de Pormenor do Centro Histórico de Leiria, integrando-as numa estratégia de âmbito territorial mais abrangente, mas que acolhe os objectivos principais desse plano. Com efeito, como foi oportunamente referido, embora este plano se encontre ainda em elaboração, é o principal instrumento de apoio à gestão municipal desta área, o que revela a sua importância para a Autarquia. Por outro lado, foi considerada a perspectiva de abordagem e de intervenção no território preconizada na intervenção desenvolvida no âmbito do Programa Polis. A coerência da intervenção proposta naquele contexto e a avaliação positiva dos resultados já obtidos reforçam a necessidade de lhes dar continuidade, designadamente, através da inclusão das acções previstas e ainda não concretizadas no Plano de Intervenção. A visão de futuro estabelecida pressupõe dois objectivos globais para a intervenção a desenvolver neste território. Por um lado, a revitalização social e económica do centro histórico e, por outro, ainda que fortemente articulado com o anterior, a articulação do centro histórico com a envolvente. A revitalização pretendida deverá resultar da manutenção da população e das funções urbanas que se encontram actualmente nesta área, mas também da atracção e fixação de novos residentes e actividades. Considerando as reflexões mais recentes sobre os centros históricos e o papel que podem ter na cidade contemporânea, o repovoamento não pode ser visto como objectivo último da intervenção e panaceia para a sua revitalização. Ainda que se procure atrair novos residentes, as exigências actuais, em termos de condições de conforto habitacional e a própria organização social/familiar, são incompatíveis com um eventual desejo de recuperar os 61 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 quantitativos pulacionais de outrora17. Por outro lado, é de esperar que uma parte dos novos utilizadores contribua apenas para uma ocupação pontual, mais ou menos temporária (city users). Ao nível das actividades, é desejável que as existentes actualmente tenham condições de manutenção e modernização e, simultaneamente, que se potencie a atracção de novos segmentos, mais “jovens” e qualificados (produtos e serviços inovadores e de qualidade). Em ambos os casos importa garantir que não se trata de um processo de “substituição”, mas antes do “preenchimento” de espaços disponíveis e a disponibilizar por novos ocupantes mantendo, simultaneamente, os actuais. A relevância da articulação do centro histórico com a envolvente decorre da evidência de que os territórios nunca podem ser pensados isoladamente. A análise e a reflexão sobre um dado território devem ter presente o contexto em que este se insere para que a actuação sobre ele possa ser desenvolvida numa lógica integrada. No caso particular do centro histórico de Leiria, esta premissa ganha particular relevância, uma vez que a articulação territorial é condição necessária para a inclusão do centro histórico nas dinâmicas contemporâneas da cidade de Leiria. A interligação que se pretende deve ser tomada, principalmente, numa perspectiva funcional, implicando, todavia, também a consideração da perspectiva física. O reconhecimento dessa importância ganha corpo com a inclusão no Plano de Intervenção de acções em territórios que se localizam fora da ACRRU. Trata-se de acções complementares das demais e, numa perspectiva territorialmente integrada, relevantes para a concretização da estratégia global preconizada para o centro histórico. Partindo daqueles objectivos globais, estabelecem-se cinco objectivos específicos: 17 O Plano de Pormenor do Centro Histórico refere, concretamente, que “[...] reabilitar o centro histórico é, em primeiro lugar, repovoá-lo, criando condições não só para a fixação da população residente, como também para atrair mais população” e que “[...] o repovoamento do centro histórico constitui o principal objectivo estratégico do Plano e deverá estar presente como desígnio fundamental da política urbana e urbanística para este território” (PPCH, proposta de Relatório, pp. 8 e 16). 62 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ê Promoção das relações espaciais e melhoria das condições de mobilidade Trata-se de responder à necessidade de reforçar as relações entre os vários espaços do centro histórico e entre esta área e a envolvente urbana. Pressupõe: (1) a manutenção da permeabilidade de acessos já existentes (p. ex., entre o Bairro dos Anjos, na margem direita do rio, e o centro da cidade); (2) a valorização de ligações entre espaços funcionalmente distintos e em risco de desarticulação (p. ex., entre os dois lados da Rua Direita); (3) a promoção da utilização de eixos já existentes, ainda que pouco perceptíveis pelos utilizadores da cidade (p. ex., ligação do Castelo à parte norte, através do Parque Verde da Encosta do Castelo); e ainda (4) a criação de novos eixos de ligação (p. ex., ligação entre a baixa e o Castelo ou da nova área habitacional de Santo Estêvão ao centro da cidade). Destaca-se a necessidade de criação de um corredor de circulação entre o rio e o centro histórico, através da potenciação dos espaços públicos já existentes entre o Marachão/Parque da Cidade e a Praça Rodrigues Lobo como “espaço público – porta” de acesso ao núcleo. Ê Criação e valorização de espaços públicos Pressupõe a criação de novos espaços públicos na cidade, mas também a requalificação de alguns espaços existentes, que pode passar pela sua refuncionalização, conferindo-lhes usos ou formas de utilização mais consentâneas com a fruição e a apropriação dos mesmos pela população. Ê Reabilitação do parque edificado com valorização dos elementos notáveis Embora esteja fortemente ligado aos dois objectivos anteriores, uma vez que implica intervenções ao nível dos espaços públicos e do edificado, considera-se importante destacar daqueles este objectivo específico. Encontra-se associado a elementos notáveis do património edificado existente no centro histórico, particularmente de carácter religioso, com um potencial de valorização relevante, quer ao nível dos edifícios quer dos espaços públicos adjacentes. Poderá implicar a introdução ou reconversão de usos. Tem em conta a resolução dos problemas de degradação do parque edificado do centro histórico e a melhoria das respectivas condições de uso. Poderá passar por pequenas intervenções de beneficiação, mas também por obras estruturais, ou mesmo pela demolição e reconstrução dos edifícios. Poderá também compreender a alteração dos usos 63 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 dos edifícios ou parte deles. Em ambos os casos dever-se-á privilegiar a manutenção do carácter essencial desta área, em termos formais e funcionais. Ê Criação de âncoras funcionais Muitos edifícios e espaços do centro histórico de Leiria encontram-se subaproveitados face às suas potencialidades, parecendo “reclamar” uma função/papel na cidade. Considera-se, por isso, que existem condições para o acolhimento de equipamentos e serviços. A criação/instalação no centro histórico de funções de referência para a cidade contribuirá para a integração do centro histórico na cidade, dotando-o de funções efectivamente úteis à vida urbana. Para além de dar resposta às necessidades específicas da população (residente no local, mas também em áreas mais afastadas), permitirá atrair novos segmentos da população (nomeadamente flutuante) e, desta forma, contribuir para a revitalização desta área. Ê Promoção do centro histórico Este objectivo, embora esteja subjacente aos anteriores, constituindo um objectivo transversal, pode materializar-se em acções específicas no âmbito do marketing territorial, designadamente de natureza imaterial, que complementem as intervenções físicas a desenvolver. Tem em vista promover um conjunto de “representações” do centro histórico, quer junto dos “locais” (residentes, trabalhadores e outros utilizadores frequentes) quer junto de visitantes e outros actores externos. Reconhecendo o trabalho que vem sendo feito neste domínio por várias entidades, este objectivo deverá ser prosseguido em articulação com as acções já em curso, potenciandoas e projectando-as para o exterior. 64 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 4 | PLANO DE I NT ERVENÇÃ O 4.1 | ACÇÕES PROPOSTAS No âmbito da definição das acções propostas, considerou-se relevante adoptar o critério da sua distribuição por objectivos em alternativa a uma possível elencagem territorial pelas unidades de intervenção física propostas no ponto seguinte. (Não obstante, apresenta-se essa informação correlacionada, mais adiante, numa matriz). Esse critério acompanha todo o Plano de Intervenção devendo-se referir o facto de muitas das acções poderem, cumulativamente, dar resposta a mais do que um dos objectivos definidos. Por outro lado, algumas acções têm um carácter imaterial e transversal, sem tradução territorial específica, havendo também algumas localizadas fora da Área Crítica, mas claramente complementares das restantes e também fundamentais para a concretização da estratégia preconizada. Optou-se por incluir neste leque de acções as que estão previstas pela Autarquia e aquelas que fizeram parte das propostas do Programa Polis – por via do seu Plano Estratégico e dos seus Planos de Pormenor (acções Polis, investimentos complementares e outros investimentos) – que não foram ainda concretizadas, mas que, igualmente, se revelam pertinentes para a concretização da estratégia. As acções elencadas no quadro seguinte, encontram-se caracterizadas no Anexo 4 – Matriz de Acções, com informação detalhada a respeito de cada uma delas, designadamente, sobre o seu conteúdo descritivo, a sua localização, a sua articulação com outras acções (tanto por relações de dependência como pela necessidade de garantir continuidades conceptuais ou físicas entre elas), a sua estimativa de investimento e respectivas fontes de financiamento mobilizáveis e, ainda, sobre possíveis parcerias com entidades públicas e/ou privadas. 65 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Quadro 03 | Listagem de acções propostas OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE Acção 1.1. Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Acção 1.2. Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de ligação do Largo da Sé ao Paço Episcopal Acção 1.3. Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Acção 1.4. Construção de Parque de Estacionamento no Rossio Acção 1.5. Criação de um Percurso Mobilis no Centro Histórico Acção 1.6. Criação de um Sistema Integrado de Tarifação Acção 1.7. Construção de Parque de Estacionamento na Avenida Ernesto Korrodi Acção 1.8. Construção de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral Acção 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos Acção 1.9.1. Requalificação da Rua dos Mártires Acção 1.9.2. Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI – Rua Henrique Sommer – Rua da Restauração – Rua António Costa – Largo Rainha Santa Isabel e transversais a nascente. Acção 1.9.3. Requalificação do eixo Rua José Jardim – Rua Magalhães Pessoa Acção 1.9.4. Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Acção 1.9.5. Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado Acção 1.10. Elaboração de um Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna para o Centro Histórico 66 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS Acção 2.1. Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte Acção 2.2. Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo Acção 2.2.1. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3) Acção 2.2.2. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Acção 2.3. Criação do Jardim da Vala Real Acção 2.4. Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Acção 2.5. Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Acção 2.6. Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Acção 2.7. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar Acção 2.8. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP Acção 2.9. Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal Acção 2.10. Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Acção 2.11. Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Acção 2.12. Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Acção 2.13. Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Acção 2.14. Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Acção 2.15. Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo 67 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS Acção 3.1. Reabilitação do conjunto edificado da Praça Rodrigues Lobo Acção 3.2. Reabilitação de estruturas religiosas Acção 3.2.1. Reabilitação da Igreja e do Convento dos Capuchos Acção 3.2.2. Reabilitação da Igreja da Misericórdia Acção 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes Acção 3.3.1. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria Acção 3.3.2. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Comissão de Iniciativa Acção 3.3.3. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Mouzinho de Albuquerque Acção 3.3.4. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Tenente Valadim entre o Largo Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7 Acção 3.4. Reabilitação de Edificado com outros usos Acção 3.4.1. Reabilitação do Edifício da Antiga Associação de Futebol de Leiria Acção 3.4.2. Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio Acção 3.4.3. Reabilitação do Edifício da Antiga Direcção de Finanças de Leiria Acção 3.4.4. Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção 3.4.5. Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água Acção 3.4.6. Reabilitação dos Edifícios da Antiga Garagem Ford Acção 3.4.7. Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício "Rocha Marques” Acção 3.4.8. Reconversão da Antiga Casa do Dr. Verde Acção 3.4.9. Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção 3.5. Reabilitação do Edificado 68 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS Acção 4.1. Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro Acção 4.2. Criação do Núcleo Museológico do Castelo Acção 4.3. Criação de um “Centro de Turismo” Acção 4.4. Criação de Estrutura Edificada com Valências de Jardim Infantil e Creche Acção 4.5. Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Acção 4.6. Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária Acção 4.7. Reconversão do Antigo Edifício da Moagem Acção 4.8. Reconversão do Convento de Santo Agostinho Acção 4.9. Reconversão do Quartel dos Bombeiros e Envolvente OBJECTIVO 5. PROMOÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO Acção 5.1. Elaboração de um Plano de Marketing Territorial e de um Plano de Comunicação e Informação Acção 5.2. Promoção do Turismo Cultural, Profissional e do Conhecimento 69 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 4.2 | ZONAS E UNI D ADE S DE I NTE RVE NÇÃ O A morfologia deste território e os elementos naturais presentes na Área Crítica permitem distinguir várias “zonas”, cujas características e dinâmicas predominantes de ocupação e uso – porque condicionadas também por essas características físicas – apresentam igualmente diferenças expressivas. Assim, as propostas de intervenção são apresentadas por zonas e unidades de intervenção, cuja definição decorre da morfologia e das funcionalidades presentes e/ou dominantes em cada espaço. Não obstante, algumas das acções propostas ultrapassam os limites da Área Crítica, estando fora destas zonas e unidades. Considera-se a sua implementação complementar das demais acções e coerente com a estratégia preconizada. Assim, é possível identificar duas zonas, cujos limites são estabelecidos pelos elementos naturais: Ê Zona Alta: corresponde à área a noroeste da Rua Direita, que se estende pelo morro do castelo. Dentro da zona alta entendeu-se ser necessário identificar dois tipos de espaços: um cuja configuração se distingue da restante zona (conhecido por aí se ter desenvolvido o Arrabalde D’Aquém), e outro que corresponde à restante área, efectivamente, alta no que respeita à sua morfologia. Ê Zona Baixa: corresponde à área que se localiza a sudeste da Rua Direita, onde também se podem identificar duas áreas distintas, separadas pelo troço do rio Lis. Em função dos objectivos e dos domínios de intervenção definidos, estas zonas foram desagregadas em Unidades de Intervenção, cuja designação retoma um tema estruturante do desenvolvimento de Leiria – a fundação de igrejas, que acompanhou, no tempo e no espaço, a expansão da cidade. 70 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 39 | Zonas e Unidades de Intervenção UI1. São Pedro Área a norte da Rua Pêro Alvito, marcada pela relação com o Castelo e respectivo morro. Tratase de uma unidade formada por edifícios de relevo (a Igreja de S. Pedro e o antigo Paço Episcopal), bem como por espaços públicos de referência, que estabelecem relação entre o Castelo e o tecido urbano que se estende até ao rio. UI2. Santo Estêvão Área que integra a zona a sul da Avenida Ernesto Korrodi e a norte do Largo Cândido dos Reis e da Rua D. Afonso Henriques. Esta zona inclui ainda o eixo da Rua José Estêvão, da Rua Alfredo Keil e da Travessa das Amoreiras e é identificada pela localização da antiga Mouraria e pelo núcleo religioso de Santo Estêvão. Trata-se de uma área predominantemente residencial, que se distingue das demais pela malha viária, pela dimensão dos quarteirões e pela volumetria dos edifícios. 71 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 UI3. Santiago Área que integra o espaço a partir do qual se desenvolveu o Arrabalde D’Aquém. Como outros aglomerados urbanos contemporâneos, este desenvolveu-se a partir de uma estrutura religiosa polarizada pela Igreja de Santiago, já inexistente. UI4. São Martinho/Sé Área que integra a zona do tecido urbano mais consolidado do centro histórico entre o Largo Cândido dos Reis e a Rua D. Afonso Henriques (a norte), a Rua Comandante João Belo e a Rua João de Deus (a sudoeste), o Rossio e o rio Lis (a sul) e a Rua Mouzinho de Albuquerque (a sudeste). Integra valores patrimoniais assinaláveis, como a Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia e a Praça Rodrigues Lobo e o Rossio, como espaços públicos de referência. Também marcante foi a existência da Igreja de São Martinho, que terá sido, durante a Idade Média, a mais importante estrutura religiosa de Leiria que polarizou o aglomerado populacional, a partir do qual se desenvolveu toda a baixa da cidade. UI5. Sant’Ana Área estruturada pela Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e pontuada pelo antigo Mercado de Santana, onde outrora existiu o Convento e a Cerca de Sant’Ana. Esta zona, de carácter fortemente comercial, pode considerar-se uma das ligações principais entre a cidade velha e a cidade nova que cresceu para sul. UI6. Espírito Santo Está compreendida entre a Unidade de Intervenção de Sant’Ana e a Ponte Hintze Ribeiro, incluindo, para além da Igreja do Espírito Santo, valores de referência, como a Fonte das Três Bicas. Como elemento estruturante deste espaço, destaca-se a Rua Tenente Valadim que acompanha, nesta zona, o percurso do rio Lis. UI7. Anjos Na margem direita do rio Lis e ainda inserida na ACRRU, encontra-se a unidade que integra o conhecido Bairro dos Anjos a norte da Rua Conde Ferreira e Rua de Tomar (onde existiu a Ermida dos Anjos), e o núcleo constituído pelas unidades moageiras junto à vala medieval. 72 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Quadro 03 | Matriz de Acções por Unidades de Intervenção e Objectivos Específicos OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ZONA ZONA ALTA A UNIDADE DE INTERVENÇÃO Promoção das relações espaciais e melhoria das condições de mobilidade UI1 Acção 1.5 Acção 1.6 Santo Estêvão B Acção 2.9 Acção 2.14 Reabilitação do parque edificado com valorização dos elementos notáveis Acção 3.5 São Pedro UI2 ZONA ALTA Criação e valorização de espaços públicos UI3 Santiago Criação de âncoras funcionais Promoção do centro histórico Acção 4.1 Acção 4.2 Acção 4.3 Acção 1.5 Acção 1.6 Acção 1.7 Acção 2.11 Acção 2.12 Acção 3.5 Acção 1.9.1 Acção 1.5 Acção 1.6 Acção 2.2.2 Acção 3.5 Acção 3.1 UI4 São Martinho / Sé ZONA BAIXA A Acção 1.2 Acção 1.4 Acção 1.5 Acção 1.6 Acção 1.8 Acção 2.1 Acção 2.10 Acção 2.13 Acção 2.15 UI5 UI6 Espírito Santo Acção 1.5 Acção 4.5 Acção 3.4.6 Acção 1.6 Acção 1.9.3 Acção 3.5 Acção 1.1 Acção 1.5 Acção 1.6 Acção 1.9.2 Acção 1.9.3 Acção 3.3.4 Acção 2.6 UI7 Anjos Acção 1.3 Acção 1.5 Acção 1.6 Acção 1.9.1 Acção 1.9.2 FORA DA ACRRU ACÇÕES TRANSVERSAIS / IMATERIAIS Acção 1.9.3 Acção 1.9.4 Acção 1.10 Acção 3.4.8 Acção 3.5 Acção 3.4.2 Acção 1.1 B Acção 3.4.1 Acção 3.4.3 Acção 3.4.9 Acção 3.5 Sant’Ana ZONA BAIXA Acção 3.2.2 Acção 3.3.1 Acção 3.3.3 Acção 2.3 Acção 2.4 Acção 2.5 Acção 2.2.2 Acção 2.2.1 Acção 2.7 Acção 2.8 Acção 3.4.4 Acção 3.4.5 Acção 3.4.7 Acção 3.5 Acção 3.2.1 Acção 3.3.2 Acção 3.3.3 Acção 3.3.4 Acção 4.7 Acção 4.2 Acção 4.6 Acção 4.8 Acção 4.9 Acção 5.1 Acção 5.2 73 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 4 . 3 | I N V E S T I M E NT O PRESSUPOSTOS PARA A ESTIMATIV A DE INVESTIMENTO O presente ponto apresenta a estimativa preliminar dos investimentos associados às acções propostas no presente Estudo, que formalizam, territorialmente, a estratégia de intervenção para o centro histórico de Leiria. A avaliação do investimento foi elaborada com base em valores indicativos obtidos a partir de projectos similares de dimensão e contextualização idênticas (benchmarking, Parque Expo, 2007), à excepção das situações (adiante elencadas) em que a Câmara Municipal de Leiria forneceu valores baseados na realidade local como referências a considerar. Deste modo, e adoptando critérios de prudência, efectuam-se as estimativas orçamentais dos investimentos propostos, considerando a actual caracterização das acções e os respectivos indicadores físicos, cujas medições foram realizadas para o efeito. Nesse sentido, deve atender-se à possibilidade de estas estimativas poderem vir a sofrer ajustamentos tanto por via da dinâmica do processo como do próprio território. Assim, os quadros 04 e 06 apresentam os pressupostos de referência subjacentes à estimativa do investimento por benchmarking efectuado pela Parque Expo e aqueles fornecidos pela Câmara Municipal. Quadro 04 | Valores de referência por benchmarking Espaço Público Nível 1 Intervenção ligeira € 30,00 / m2 de área de espaço público Implica a manutenção do desenho urbano existente. Inclui aquisição e implementação de mobiliário urbano e iluminação pública. Nível 2 Intervenção média € 70,00 / m2 de área de espaço público Inclui novo desenho urbano com substituição de revestimentos, ordenamento de tráfego e estacionamento de superfície. Nível 3 Intervenção profunda € 100,00 / m2 de área de espaço público Inclui os trabalhos dos níveis anteriores e a introdução e/ou substituição de infra-estruturas. 74 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Espaço Público Verde Nível 1 Intervenção ligeira € 30,00 / m2 de área de espaços verdes Implica a manutenção das espécies vegetais existentes. Inclui aquisição e implementação de mobiliário urbano e iluminação pública. Nível 2 Intervenção média € 40,00 / m2 de área de espaços verdes Inclui novo desenho urbano e introdução de novas espécies vegetais. Nível 3 Intervenção profunda € 70,00 / m2 de área de espaços verdes Inclui a construção de raiz dos espaços verdes e a introdução de infra-estruturas. Parques de Estacionamento € 350,00 / m2 de área bruta de construção Construção de parques de estacionamento subterrâneos. Passadiços € 2.200,00 / m linear Construção de passadiços sobreelevados. Elevadores € 12.000,00 / m2 Construção de elevadores panorâmicos. Pontes Pedonais € 5.000,00 / m2 de área de tabuleiro Construção de pontes pedonais. Demolições € 50,00 / m2 de área bruta de construção Reabilitação do Edificado Nível 1 Intervenção ligeira € 100,00 / m2 de área bruta de construção Inclui intervenções superficiais na fachada do edifício e substituição pontual de elementos da cobertura. Aplica-se a edifícios em bom estado de conservação. Nível 2 Intervenção média € 550,00 / m2 de área bruta de construção Inclui intervenção em vãos, substituição total da cobertura, reforço da estrutura, reparação da fachada e reestruturações espaciais pontuais. Aplica-se a edifícios em razoável e em mau estado de conservação, nos casos em que, de acordo com os instrumentos de gestão territorial, apenas seja possível este tipo de intervenção. Nível 3 Intervenção profunda € 800,00 / m2 de área bruta de construção Inclui os trabalhos anteriores e intervenção na estrutura do edifício. Aplica-se a edifícios a reconverter totalmente, em mau estado de conservação ou em ruína, nos casos em que, de acordo com os instrumentos de gestão territorial, seja possível este tipo de intervenção. Novas Construções € 800,00 / m2 de área bruta de construção 75 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Numa óptica de projecção de investimento, atente-se que os valores unitários, e por consequência globais, considerados para o efeito não incluem o Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA). Tal visa que, posteriormente, em função da tipologia definitiva do promotor e do enquadramento legal do mesmo, se possa aplicar, em concreto, a taxa de IVA correspondente e incorporar os valores obtidos no modelo económico-financeiro resultante. A construção do modelo de investimento teve, igualmente, por base a incorporação, para cada uma das acções, de um valor associado à componente de “estudos, projectos, fiscalização e gestão da sua implementação”. Em termos genéricos, considerou-se um valor-padrão unitário resultante da aplicação de uma taxa de 8% sobre a estimativa preliminar da totalidade das rubricas consideradas no investimento (“aquisição de terrenos”; “aquisição de edifícios”; “demolições”; e, “construções”); quando não se apresenta qualquer valor por acção, é porque o mesmo já se encontra incorporado no valor atribuído às restantes rubricas. Para o cálculo do valor de investimento da acção 3.5 – Reabilitação do Edificado –, que trata, basicamente, de todo o edificado que inclui a ACRRU, à excepção dos edifícios contemplados individualmente em acções próprias (e que correspondem às acções 3.1, 3.2.2, 3.4.1, 3.4.2, 3.4.3, 3.4.4, 3.4.5, 3.4.6, 3.4.7, 3.4.8, 3.4.9, 4.1, 4.3 e 4.7.), foi necessário considerar o estado de conservação de todo o edificado, calculado em função da sua área bruta de construção. Assim, considerando a área bruta de construção da ACRRU – 706 685 m2, aos quais se retiraram os 29 754 m2 que correspondem às acções enumeradas anteriormente –, apresentase, no quadro seguinte, a distribuição do estado de conservação do edificado dos 676 931 m2 em causa (conforme figura 07B da página 23) considerando os três níveis de intervenção de acordo com os pressupostos estabelecidos. Quadro 05 | Estado de conservação do edificado m2 de abc % Nível de intervenção Edificado em bom estado de conservação 115.078 17 N1 (100 € / m2) Edificado em razoável estado de conservação 460.313 68 N2 (550 € / m2) Edificado em mau estado de conservação 88.001 13 N3 (800 € / m2) Edificado em ruína 13.539 2 N3 (800 € / m2) 76 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Quadro 06 | Valores de referência fornecidos pela Câmara Municipal de Leiria Iluminação Cénica € 28,00 / m2 de área de superfície a iluminar Valor determinado em função da empreitada de iluminação cénica já concretizada no âmbito do Programa Polis. Infra-estruturas Viárias Construção de vias € 70,00 / m2 Reperfilamento de vias / Eliminação de Barreiras Arquitectónicas € 25,00 / m2 Inclui trabalhos superficiais de remoção de elementos, de repavimentação e de realinhamentos de passeios. Aquisição de Terrenos € 400,00 / m2 de área de terreno Aquisição de Edifícios € 200,00 / m2 de área bruta de construção Edifícios em mau estado de conservação ou em ruína € 350,00 / m2 de área bruta de construção Edifícios em razoável estado de conservação € 750,00 / m2 de área bruta de construção Edifícios em bom estado de conservação Pontualmente, a Câmara Municipal de Leiria forneceu ainda informações específicas sobre algumas acções, designadamente: O valor a estimar para a concretização da acção 1.9.5 – Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado – deverá incluir um valor para a aquisição dos terrenos envolvidos de 209 700,00 €, por se tratar de uma negociação já em curso com os proprietários. O conjunto de terrenos a adquirir para a concretização da acção 2.3 – Criação do Jardim da Vala Real – foi avaliado no âmbito do Programa Polis, pelo que se deverá considerar um valor de referência de aquisição de terreno de 200,00 € / m2. 77 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Ao valor a estimar para a concretização da acção 2.8 – Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP – deverá acrescer o valor para a reformulação da Ponte Hintze Ribeiro (que inclui a construção da passagem sob a mesma de ligação ao futuro Jardim da Vala Real) de 163 316,00 €. Ao valor a apurar para a concretização da acção 2.11 – Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico – deverá acrescer o valor de requalificação do espaço público da mouraria estimado pela Câmara Municipal em 750 000,00 €. Considerando o tipo de trabalhos de requalificação do espaço público a realizar no âmbito da acção 2.12 – Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira –, o valor de referência a considerar para a estimativa de investimento deverá ser de 50,00 € / m2. O valor a considerar para a estimativa da acção 4.2 – Criação do Núcleo Museológico do Castelo – deverá ser de 470 000,00 €. No que diz respeito à componente de “estudos, projectos, fiscalização e gestão da sua implementação”, a Autarquia referiu como casos particulares as acções 3.4.3 e 4.8, relativamente às quais foi aplicada uma taxa de 4% pelo facto de se referirem a acções em que existem já projectos de base realizados; a acção 3.5, relativamente à qual se considerou uma taxa média de 5% decorrente de se tratar de uma acção que engloba uma grande multiplicidade de intervenientes, muitos dos quais com estudos e projectos já executados; e, as acções 2.2.2 e 2.12, cujos projectos estão a ser desenvolvidos em conjunto e que, por tal, se convencionou imputar a cada acção a proporção relativa ao peso de cada um dos investimentos parciais relativamente ao valor agregado de ambos os investimentos. INVESTIMENTO G LOBAL ESTI MADO Os investimentos para a realização das acções descritas no ponto anterior atingem um montante global previsional de, sensivelmente, 438 milhões de euros. Deste montante, 91% corresponde à promoção de investimento de iniciativa exclusivamente privada e 9% à promoção pública, através da Câmara Municipal de Leiria, embora salvaguardando que a distribuição da participação financeira dos vários agentes poderá não reflectir a mesma repartição. 78 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 40 | Promoção pública e privada do investimento global (milhões de euros) Conforme revela a leitura do gráfico anterior, o investimento privado detém um papel determinante na concretização dos objectivos e da estratégia estabelecida, considerando-se, naturalmente, o conjunto de todas as acções propostas (o qual se convencionou designar de cenário global). Contudo, se a esse cenário se “retirar” a acção 3.5 – Reabilitação do edificado –, por se tratar de uma acção de iniciativa exclusivamente privada que abrange o “grosso” do parque edificado da ACRRU (salvo as excepções tratadas caso a caso), o montante previsional de investimento passa a ser de, sensivelmente, 75 milhões de euros e a repartição da tendência de promoção das acções altera-se significativamente, conforme comprova o gráfico seguinte. Figura 41 | Promoção pública e privada do investimento global excluindo a acção 3.5 (milhões de euros) Através da análise à distribuição do montante global do investimento por cada um dos objectivos específicos preconizados na estratégia de intervenção, é possível também compreender a importância relativa de cada um, ficando, naturalmente, o objectivo 3 com a maior parte do investimento global, pelo facto de incluir a acção 3.5. 79 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Quadro 07 | Investimento global previsto por objectivos Objectivo Euros % 7.861.025,00 2 21.696.307,00 5 386.484.080,00 88 21.786.306,00 5 Objectivo 1 Promoção das relações espaciais e melhoria das condições de mobilidade Objectivo 2 Criação e valorização de espaços públicos Objectivo 3 Reabilitação do parque edificado com valorização dos elementos notáveis Objectivo 4 Criação de âncoras funcionais Objectivo 5 Promoção do centro histórico – não foi quantificado dada a especificidade e a natureza imaterial das suas acções. Figura 42 | Investimento global previsto por objectivos (milhões de euros) Figura 43 | Investimento global previsto por objectivos (excluindo a acção 3.5) (milhões de euros) 80 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Foi desenvolvida uma matriz – cenário global – com a estimativa dos valores de investimento para cada uma das acções (exceptuando o caso das acções 1.5, 1.6, 1.10, 5.1 e 5.2, dadas as suas especificidades e naturezas imateriais e/ou transversais), que se apresenta no anexo 5. O mesmo anexo inclui ainda o plano de estimativa de investimento para dois cenáros possíveis de concretização – cenários A e B – conforme se refere adiante no ponto 4.6 – Definição de Prioridades. 81 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 4.4 | ENTID ADE S E NVOLVID AS E P ARCE RI AS Apesar de uma diversificada participação financeira dos vários agentes envolvidos na dinamização e operacionalização do Plano de Intervenção (como se verá a seguir), à Câmara Municipal de Leiria caberá o papel de principal agente da operação urbana, não só pelas responsabilidades enquanto promotor directo de grande parte das acções, mas também como o actor-chave de alavancagem para o envolvimento dos restantes actores urbanos enquanto parceiros da estratégia preconizada. Face à diversificada natureza das acções e ao conjunto de actores que estão automaticamente envolvidos (e exceptuando as acções de iniciativa exclusivamente privada), propõe-se, para cada uma das acções e sempre que possível, o estabelecimento de parcerias, quer públicas quer público-privadas, na perspectiva de dar corpo às orientações e medidas de política que reforçam a importância das parcerias, como é o caso da Política de Cidades Polis XXI. A filosofia de intervenção preconizada na Política de Cidades pressupõe, explicitamente, que as candidaturas a apresentar neste âmbito se apoiem “em programas de acção estratégicos, elaborados a partir de uma visão partilhada dos objectivos e opções de desenvolvimento da cidade pelos vários actores envolvidos e que garantem a convergência de actuação desses vários actores”. Por outro lado, a sua concretização baseia-se no “recurso generalizado ao princípio da contratualização”, nomeadamente “ao nível local, através do estabelecimento de parcerias sólidas”. Nesse sentido, a materialização de cada acção e o alcance dos objectivos específicos definidos no âmbito da estratégia de intervenção dependem do envolvimento dos parceiros urbanos que a Autarquia deve promover. O quadro seguinte indica os responsáveis pela iniciativa – pública ou privada – da concretização de cada uma das acções que integram o Plano de Intervenção para Leiria e as entidades envolvidas nas propostas de parcerias para a sua concretização. 82 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Quadro 08 | Acções e parcerias propostas ACÇÃO INICIATIVA PARCERIAS PROPOSTAS Acção 1.1 CML Parceria público-privada CML / privados Acção 1.2. CML Parceria pública CML / IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) Acção 1.3. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 1.4. Privados Parceria público-privada CML / privados Parceria público-privada CML / Rodoviária do Tejo Parceria público-privada CML / Rodoviária do Tejo Parceria público-privada CML / APVE (Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico) Parceria público-privada CML / Portugal Telecom Acção 1.5. CML Acção 1.6. CML Parceria público-privada CML / privados (gestão dos parques de estacionamento, agentes culturais, etc.) Acção 1.7. CML Parceria pública CML / Segurança Social Acção 1.8. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 1.9.1. CML Parceria público-privada CML / APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) (em curso) Acção 1.9.2. CML Parceria pública CML / ICVM (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade) Parceria público-privada CML / APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) (em curso) Acção 1.9.3. CML Parceria pública CML / ICVM (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade) Parceria público-privada CML / APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) (em curso) Acção 1.9.4. CML Parceria pública CML / ICVM (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade) Parceria público-privada CML / APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) (em curso) Acção 1.9.5. CML Parceria pública CML / ICVM (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade) Parceria público-privada CML / privados (em curso) Acção 1.10. CML Parceria pública CML / IPL (Instituto Politécnico de Leiria) Acção 2.1. CML - - 83 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Acção 2.2.1. CML - - Acção 2.2.2. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 2.3. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 2.4. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 2.5. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 2.6. CML Parceria público-privada CML / APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) (em curso) Acção 2.7. Acção 2.8. CML CML Parceria pública CML / ICVM (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade) Parceria pública CML / DGP (Direcção-Geral do Património) Parceria público-privada CML / Cruz Vermelha Portuguesa Parceria público-privada Câmara Municipal de Leiria / EDP (em curso) Acção 2.9. Grupo Pestana Parceria público-privada CML / ENATUR / Grupo Pestana Acção 2.10. CML CML Parceria público / Paróquia de Leiria Acção 2.11. CML Parceria público-privada CML / Entidades privadas que tutelam as infra-estruturas Parceria pública CML / Entidades públicas que tutelam as infra-estruturas Acção 2.12. CML - - Acção 2.13. CML Parceria público-privada CML / APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) (em curso) Parceria pública CML / ICVM (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade) Acção 2.14. CML Parceria pública CML / IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) Acção 2.15. CML - - Acção 3.1. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 3.2.1. CML Parceria público-privada CML / DGP (Direcção-Geral do Património) Acção 3.2.2. CML Parceria público-privada CML / SCM (Santa Casa da Misericórdia) Acção 3.3.1. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 3.3.2. CML Parceria público-privada CML / privados 84 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Acção 3.3.3. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 3.3.4. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 3.4.1. Privados - - Acção 3.4.2. Privados - - Acção 3.4.3. Centro Pastoral de Leiria Parceria público-privada CML / Centro Pastoral de Leiria Acção 3.4.4. Junta de Freguesia de Leiria Parceria público-privada Junta de Freguesia / CML / privados Acção 3.4.5. Privados - - Acção 3.4.6. Privados - - Acção 3.4.7. Privados - - Acção 3.4.8. Privados Parceria público-privada Privados / Orfeão de Leiria / CML Acção 3.4.9. CML Parceria público-privada CML / privados Acção 3.5. Privados - - Acção 4.1. Grupo Pestana Parceria público-privada CML / ENATUR / Grupo Pestana Acção 4.2. CML Parceria pública CML / IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) / DRCC (Delegação Regional da Cultura do Centro) / Região de Turismo Leiria – Fátima Parcerias público-privadas CML / Agentes culturais Parceria pública CML / RTLF (Região de Turismo Leiria – Fátima) Parceria pública CML / ISS (Instituto de Segurança Social) Parceria público-privada CML / IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) Acção 4.3. CML Acção 4.4. CML Acção 4.5. CML - - Acção 4.6 Privados Parceria público-privada Privados / Rodoviária do Tejo / CML Acção 4.7. Privados - - Acção 4.8. CML Parceria pública CML / IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) (em curso) Acção 4.9. Privados Parceria público-privada Privados / Bombeiros Voluntários de Leiria 85 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Acção 5.1. CML Parcerias público-privadas CML / UAC (Agência de Promoção e Desenvolvimento dos Centros Urbanos) / ACILIS (Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós) / RTLF (Região de Turismo Leiria – Fátima) Acção 5.2. CML Parcerias público-privadas CML / UAC (Agência de Promoção e Desenvolvimento dos Centros Urbanos) / ACILIS (Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós) / RTLF (Região de Turismo Leiria – Fátima) / Agentes Culturais / Nerlei / Outros 86 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 4.5 | FONTES DE FI NANCIAMENTO MOBILIZÁVEIS A implementação do QREN – nomeadamente no âmbito da Política de Coesão Económica e Social e do Objectivo de Convergência, e, em particular, da estratégia prioritária de Qualificação das Cidades e do Território – consagra a aplicação de instrumentos operacionais e financeiros para o período 2007-2013, os quais poderão ser potenciadores e incentivadores da execução das acções identificadas neste contexto, ao nível da intervenção estratégica para a ACRRU de Leiria. Sob reserva de uma definição e apreciação mais detalhadas e completas dos parâmetros de caracterização dos projectos – necessárias para uma eventual apresentação de candidatura a financiamento –, bem como do desenvolvimento das disposições e decisões operacionais e financeiras inerentes ao processo de gestão do QREN e dos Programas Operacionais, foi elaborado um quadro de enquadramento previsional das acções e o respectivo plano de financiamento, que, em consequência, apresentam um carácter eminentemente indicativo face aquilo que poderão vir a ser os dados mais concretos, como resultado da formalização e aprovação de uma candidatura no âmbito do QREN. O enquadramento e o plano de financiamento elaborados para este efeito tiveram como base as informações e os dados, quantitativos e qualitativos, decorrentes da projecção de investimento efectuada sobre as acções, assim como os objectivos e as tipologias gerais de acções elegíveis estabelecidos nos eixos prioritários dos Programas Operacionais e em regulamentos específicos adjacentes. À semelhança da estimativa preliminar de investimento, foi desenvolvida uma matriz – para um cenário global – em que foram consideradas aquelas que, à partida, poderão vir a ser as fontes de financiamento público mobilizáveis para cada uma das acções ilustradas no plano de investimento, que se apresenta no anexo 6. Neste contexto, considerou-se uma taxa de subvenção indicativa de 70% (via FEDER) para a totalidade das acções identificadas para o conjunto dos quatro Objectivos, visto todas elas remeterem para um enquadramento previsional no regulamento específico Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana, inclusa no Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos do PO Centro. Complementarmente, e dando resposta ao expresso na 87 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 regulamentação sobre esta tipologia de financiamento, considerou-se para o caso de “aquisição de terrenos” uma condicionante particular associada à projecção do valor de financiamento: a taxa de subvenção recai, nesta rubrica, sobre uma despesa elegível equivalente, no máximo, a 10% do total do investimento da acção. Quanto à acção 3.5 – Reabilitação do edificado –, tendo em conta que a configuração da mesma remete para um cariz previsional de iniciativa exclusivamente privada, considerou-se, para efeito de enquadramento nas fontes de financiamento mobilizáveis no âmbito do QREN, a possibilidade de se recorrer a uma tipologia de operação incluída no regulamento específico Política de Cidades – Parceria para a Regeneração Urbana, que elege, na qualificação do espaço público e do ambiente urbano, o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”. Neste contexto – e, naturalmente, desconhecendo-se ainda em pormenor os projectos que, em termos de execução, irão sustentar esta acção –, optou-se por considerar a elegibilidade de uma verba correspondente a 1% do valor do investimento associado, a ser afecta, na prática, a um eventual apoio técnico a concretizar pela Câmara Municipal junto dos moradores da ACRRU que submetam projectos de reabilitação do seu edificado. Deste modo, e ressalvando uma vez mais o cariz previsional, quer da estimativa de investimento, quer da taxa de subvenção imputada a cada acção, apurou-se um valor global de financiamento comunitário de aproximadamente 44 milhões de euros, correspondendo a 10% do valor total de investimento associado a esta intervenção, na ordem de 438 milhões de euros. Deste montante, 36% encontra-se afecto ao Objectivo 3, o que se reforça no facto de ser este o Objectivo que mobiliza maior nível de investimento associado (88%). 88 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 44 |Financiamento potencialmente mobilizável Numa óptica de análise complementar, ao não contemplar qualquer investimento associado à acção 3.5, verifica-se que o nível de financiamento “cai” para 41 milhões de euros, o equivalente a 55% do total de 75 milhões de investimento estimado para este cenário de intervenção. Nesta situação, constata-se que passa a ser o Objectivo 4 aquele que capta, potencialmente, maior nível de financiamento FEDER, na ordem de 37% do valor global. Figura 45 |Financiamento potencialmente mobilizável (excluindo a acção 3.5) Por fim, a título meramente indicativo e em função dos elementos de enquadramento do PO Centro disponíveis à data, observa-se que a totalidade de financiamento comunitário hipoteticamente incorporável no conjunto das acções previstas – 44 milhões de euros – corresponde a cerca 18% do total previsto de 250 milhões de euros para o período de 89 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 execução do QREN 2007-2013 e no que concerne à operacionalização do Eixo 2 deste Programa. À semellhança da estimativa preliminar de investimento, foi desenvolvida uma matriz – cenário global – com as fontes de financiamento mobilizáveis para cada uma das acções ilustradas no plano de investimento, que se apresenta no anexo 6. O mesmo anexo inclui ainda o plano de finaciamento para os cenários A e B referidos adiante no ponto 4.6 – Definição de Prioridades. 90 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 4.6 | DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES O sucesso da implementação da estratégia definida para a cidade de Leiria depende de uma eficaz concretização do conjunto de acções propostas, validando, assim, os cinco objectivos preconizados. Contudo, e não obstante de se envidarem esforços para a concretização de todas as acções, considerou-se relevante estabelecer prioridades de actuação, tendo por base as características de cada uma delas (incluindo as respectivas implicações processuais e financeiras) e, ainda, as prioridades da própria Autarquia. Nesse sentido e em estreita articulação com a Câmara Municipal, considerou-se relevante eleger as acções que constituem dois cenários alternativos ao cenário global de actuação. No cenário A, os investimentos seleccionados decorrem de uma primeira leitura objectiva daquelas que poderão vir a ser as acções essenciais para uma intervenção estruturada no território. Para a realização destas acções, a estimativa de investimento atinge um montante global previsional de 19 milhões de euros e corresponde ao conjunto de acções de iniciativa pública, pelo qual o território reclama com maior premência. No quadro seguinte apresenta-se, para este cenário, a distribuição do investimento previsto por objectivos, permitindo concluir que a “criação e valorização do espaço público”’ é o objectivo ao qual está afecta a maior parte do investimento. Figura 46 |Investimento previsto – Cenário A 91 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 47 |Financiamento potencialmente mobilizável – Cenário A Já o cenário B (que atinge um montante global previsional de 10,6 milhões de euros) corresponde ao conjunto de acções que, dentro do cenário A, mais urge implementar e que a Autarquia pretende constitituir como plano de acção a candidatar às parcerias, para a regeneração urbana no âmbito do Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades do PO CENTRO. No âmbito deste cenário, o quadro seguinte ilustra a distribuição do investimento previsto por objectivos, de onde se conclui que a “criação de âncoras funcionais” e a “criação e valorização de espaços públicos” são os objectivos de relevo que estão, indiscutivelmente, associados à necessidade de regeneração urbana do território, à qual se irá associar, numa fase seguinte, a reabilitação do edificado não contemplado nesta fase. Figura 48 |Investimento previsto – Cenário B 92 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 Figura 49 |Financiamento potencialmente mobilizável – Cenário B Ambos os cenários se encontram ilustrados em anexo, relativamente à Estimativa Preliminar de Investimento e às Fontes de Financiamento Mobilizáveis, respectivamente, nos anexos 5 e 6. 93 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 5 | PRÓX IM OS PASS OS - OPERAC IONALI Z AÇÃO A estratégia de intervenção definida bem como as acções identificadas, pressupõem uma abordagem integrada, não só na componente de planeamento e programação, mas também ao nível da sua gestão. Com efeito, o sucesso global da operação urbana proposta depende de uma gestão integrada da mesma que garanta a coordenação e articulação das diversas acções a empreender. Neste contexto, e face à tipologia das acções propostas para a área de intervenção, bem como o facto de nelas estarem envolvidas várias entidades em parcerias, a estabelecer ou em curso (públicas ou privadas), julga-se que, de entre as várias possibilidades para a operacionalização da estratégia, será de considerar a constituição de uma Sociedade de Reabilitação Urbana pela Câmara Municipal de Leiria. O regime jurídico das SRU – Decreto-Lei n.º 104/2004 de 7 de Maio – constitui uma forte ferramenta à disposição dos Municípios (por si ou em parceria com a Administração Central e em articulação com os privados interessados), para assegurar a implementação de operações de reabilitação urbana. Este regime encontra-se actualmente em revisão, a fim de se articular com a política de cidades e permitir um maior envolvimento nas operações de requalificação do espaço público que esteja abrangido nas estratégias de reabilitação. Tendo presente os objectivos preconizados para o centro histórico de Leiria, o modelo das SRU poderá vir a ser considerado como a solução mais adequada para a intervenção, por se tratar de um modelo suportado numa abordagem integrada e dinâmica do território. A constituição de uma entidade dessa natureza permitirá assegurar a execução eficaz das acções, bem como a articulação e concertação entre os agentes públicos (de várias tutelas e âmbitos geográficos) e os privados envolvidos. Por outro lado, o facto de estar já delimitada a ACRRU na cidade de Leiria facilita a tramitação do processo, uma vez que se trata de uma condição necessária para a aplicação daquele regime jurídico excepcional. 94 | 95 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO D E ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINA L | ABRIL 2008 A intervenção que se propõe desenvolver nesta área, tendo em conta os objectivos preconizados, bem como a natureza das acções, encontra enquadramento na Política de Cidades, designadamente na dimensão da “regeneração urbana”. Nessa medida, os instrumentos de política, “parcerias para a regeneração urbana”, previstos no quadro daquela Política poderão constituir um importante meio para a revitalização desta área e, nessa medida, para a prossecução da visão definida para o centro histórico e para a cidade de Leiria. O facto de Leiria constituir um dos centros urbanos estruturantes do modelo territorial definido no PNPOT permite enquadrá-la na Política de Cidades, uma vez que se trata de uma condição para aceder aos instrumentos financeiros que virão a concretizá-la no âmbito da implementação do QREN. Contudo, seja qual for o modo de actuação e os meios a mobilizar, e conforme foi já oportuno referir, a Autarquia deve assumir-se como o catalisador do processo de implementação da intervenção proposta, ainda que a gestão da intervenção possa ser assegurada por uma entidade especificamente criada para o efeito. 95 | 95 A NEXO 1 | DOCUMENTAÇ ÃO DE REFERÊNCIA L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 1 | ABRIL 2008 INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL E OUTROS ELEMENTOS DE GESTÃO URBANÍSTICA Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro (elementos disponíveis) CCDR-C Em elaboração Plano Director Municipal de Leiria CML 1995 Proposta de Revisão do Plano Director Municipal de Leiria Relatório - Julho de 2006 CML Em elaboração (Julho de 2006) Projecto de Intervenção Urbana – Capuchos / Porto Moniz/ Jericó (proposta inicial) CML 2002 CML/PLURAL 2005 Plano de Pormenor de São Romão / Olhalvas - PP1 (última versão) LeiriaPolis Em elaboração (Outubro de 2006) Plano de Pormenor de Santo Agostinho - PP2 LeiriaPolis 2006 Plano de Pormenor de Leiria Centro - PP3 (última versão) LeiriaPolis Em elaboração (Setembro de 2006) CML/LeiriaPolis Em elaboração (Março de 2006) Elementos sobre a situação dos processos no Centro Histórico de Leiria – Projectos e Obras 2000-2007 CML 2007 PRECH - Programa de Reabilitação dos Edifícios do Centro Histórico CML 2007 Projecto Especial de Urbanismo Comercial do Centro Histórico de Leiria GIPP/ACIL/CML/ DGC 1998 Estudo de Tráfego da Cidade de Leiria Universidade de Coimbra 1998 CML/Parque EXPO/ MAOT 2001 CEDRU/AMAE 2003 Plano de Urbanização de Leiria (última versão) Plano de Pormenor do Centro Histórico da Cidade de Leiria PPCH (última versão) ESTUDOS DIVERSOS Plano Estratégico do Programa Polis em Leiria Estudo Estratégico da Alta Estremadura Estudo de Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Leiria GECICUniversidade de Lisboa 2005 2|3 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 1 | ABRIL 2008 Estudo sobre “A Relação das Pessoas com o Centro Histórico de Leiria” CML 2006 Estudo Socio-Demográfico do Centro Histórico da Cidade de Leiria (Conclusão) CML 2006 Projecto de Intervenção do Centro Urbano de Leiria CML 2006 CEDRU/AMLEI 2007 Plano Estratégico e de Acção para o Território da Comunidade Urbana de Leiria Leiria em Números CML Programa de Concurso da Grande Superfície Comercial CML 2007 Plano de Marketing Territorial: Revitalização Comercial do Centro Histórico de Leiria Agência para a Promoção e Desenvolvimento dos Centros Urbanos de Leiria, Batalha e Porto de Mós 2007 Projecto Mobilidade Sustentável para o Município de Leiria IPL / Agência Portuguesa do Ambiente / CML 2008 Inventário de Monumentos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana IHRU várias Topsistema/CML várias Cartografia à escala 1:500 Municípia/LeiriaPoli s 2001 Arquivo Fotográfico Digital LeiriaPolis Imprensa escrita desde 2001 a 2007 Outros elementos Cartografia de base do concelho de Leiria às escalas 1:10.000, 1:5.000, 1:2.000 3|3 A NEXO 2 | PE ÇAS DESENHAD AS - DIAGNÓSTICO / CARAC TERIZAÇ ÃO PT 601010 IV 1.0 R1 PT6010 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Limite da Área de Estudo - ACRRU Limite da ACRRU .0 ANEXO 2 1 Relatório Final | Abril 2008 PT 601020 IV 2.0 R1 PT6010 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Limites da ACRRU e dos IGT PPCH - Plano de Pormenor do Centro Histórico PP3 - Plano de Pormenor de Leiria Centro PP2 - Plano de Pormentor de Santo Agostinho Limite do Centro Histórico Limite da ACRRU .0 ANEXO 2 2 Relatório Final | Abril 2008 PT 601030 IV 3.0 R1 PT6010 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Rede Viária Zonas Pedonais ou de Trânsito Condicionado Vias de Acesso Local (tipo II) Vias de Acesso Local (tipo I) Via Distribuidoras Locais Vias Colectoras e Distribuidoras LImite da ACRRU .0 ANEXO 2 3 Relatório Final | Abril 2008 PT 601040 IV 4.0 R1 PT6010 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Estacionamento 4 .0 ANEXO 2 Estacionamento Desordenado Subterrâneos Superfície Parques de Estacionamento Estacionamento gratuito Estacionamento pago Reservado a moradores Condicionado Estacionamento na via pública Limite da ACRRU Relatório Final PT 601050 IV 5.0 R1 PT6010 Bom Ruína Mau Razoável 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Edificado - Estado de Conservação Limite da ACRRU .0 ANEXO 2 5 Relatório Final | Abril 2008 PT 601060 IV 6.0 R1 PT6010 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Edificado - Número de Pisos >6 5 4 3 2 1 Número de Pisos Limite da ACRRU .0 ANEXO 2 6 Relatório Final | Abril 2008 PT 601071 IV 7.1 R1 2 Leiria 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Devoluto Outros Equipamentos Edificado - Usos do Piso Térreo PT6010 Serviços Comércio Habitação Estacionamento Limite da ACRRU .1 ANEXO 2 7 Relatório Final | Abril 2008 PT 601072 IV 7.2 R1 Devoluto Outros 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Edificado Edificado - Usos-dos Usos Restantes dos Restantes Pisos Pisos PT6010 Serviços Comércio Habitação Equipamentos Limite da ACRRU .2 ANEXO 2 7 Relatório Final | Abril 08 A NEXO 3 | PEÇAS DESENHAD AS - PROPO STA DE INTERVENÇÃO PT 601010 IV 1.0 R0 UI.2 UI.5 UI.3 UI.4 UI.1 UI.6 UI.7 PT6010 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Unidades de Intervenção Anjos Espírito Santo Santa Ana São Martinho ZONA BAIXA Santiago Santo Estevão São Pedro ZONA ALTA Limite das Unidades de Intervenção Limite da ACRRU UI.7 UI.6 UI.5 UI.4 UI.3 UI.2 UI.1 .0 Anexo 3 1 Relatório Final | Abril 08 3.2.1 1.9.1 2.11 1.9.1 2.2.2 2.11 2.12 1.7 2.11 2.11 2.2.1 1.9.3 2.1 3.4.6 2.11 3.4.3 4.2 2.2.2 3.1 3.1 2.15 3.1 4.5 2.1 3.4.1 3.2.2 3.1 1.9.3 3.4.9 2.11 2.11 4.3 2.14 3.3.1 2.10 4.1 4.2 2.14 1.9.4 1.9.3 2.9 1.2 2.13 3.3.3 2.5 1.4 2.10 3.3.3 3.3.1 1.8 2.14 1.9.2 3.3.3 1.1 3.4.7 1.4 2.4 3.4.5 3.4.8 4.6 3.4.4 1.9.5 2.3 3.4.2 3.3.4 3.3.2 4.6 1.3 1.9.2 2.6 4.7 1.9.4 3.3.4 2.7 2.8 3.3.2 4.8 3.3.2 4.9 Limite da ACRRU Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de ligação do Largo da Sé ao Paço Episcopal Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Construção de Parque de Estacionamento no Rossio Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo Acção 2.2. Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Acção 2.6. Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Acção 2.13. Acção 3.3.4. Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro Criação do Núcleo Museológico do Castelo Criação de um "Centro de Turismo" Acção 4.3. PT6010 1:2000 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Localização das Acções Reconversão do Quartel dos Bombeiros e Envolvente Reconversão do Convento de Santo Agostinho Acção 4.8. Acção 4.9. Reconversão do Antigo Edifício da Moagem Acção 4.7. Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária Acção 4.2. Acção 4.5. Acção 4.6. Acção 4.1. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS OBJECTIVO 4 Reconversão do Edifício "Costa Oliveira" e do Edifício "Rocha Marques" Reconversão do Edifício da Casa do Dr. Verde Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção 3.4.8. Acção 3.4.9. Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água Reabilitação do Edifício da Antiga Direcção de Finanças de Leiria Reabilitação dos Edifícios da Antiga Garagem Ford Acção 3.4.7. Acção 3.4.6. Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio Acção 3.4.4. Acção 3.4.5. Acção 3.4.3. Reabilitação do Edifício da Antiga Associação de Futebol de Leiria Reabilitação do Edifício da Junta de Freguesia Acção 3.4.2. Acção 3.4.1. Reabilitação de Edificado com outros usos Acção 3.3.2. Acção 3.3.3. Acção 3.4. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Comissão de Iniciativa Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Mouzinho de Albuquerque Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Tenente Valadim entre o Largo Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7 Acção 3.3.1. Acção 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes Acção 3.2.1. Reabilitação da Igreja e do Convento dos Capuchos Acção 3.2.2. Reabilitação da Igreja da Misericórdia Acção 3.1. Reabilitação do conjunto edificado da Praça Rodrigues Lobo Acção 3.2. Reabilitação de estruturas religiosas REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS OBJECTIVO 3 Acção 2.15. Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo Acção 2.14. Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Acção 2.12. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal Acção 2.11. Acção 2.9. Acção 2.10. Acção 2.8. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Acção 2.5. Acção 2.7. Acção 2.4. Criação do Jardim da Vala Real Acção 2.3. Acção 2.2.2. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Acção 2.2.1. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 2 e 3) Acção 2.1. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS OBJECTIVO 2 Acção 1.9.2. Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel e transversais a Nascente Acção 1.9.3. Requalificação do eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Acção 1.9.4. Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Acção 1.9.5. Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado Acção 1.7. Construção de Parque de Estacionamento na Avenida Ernesto Korrodi Acção 1.8. Construção de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral Acção 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos Acção 1.9.1. Requalificação da Rua dos Mártires Acção 1.4. Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Acção 1.2. Acção 1.3. Acção 1.1. 2 .0 Anexo 3 CUT ME TO FORGET DON'T PT 601020 IV 2.0 R0 OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE Relatório Final | Maio 2008 PT 601031 IV 3.1 R0 2.11 2.11 2.12 2.2.2 2.11 2.2.1 1.9.3 2.11 4.2 3.4.9 2.11 4.5 2.10 4.2 2.14 1.9.3 2.14 2.13 1.9.3 2.5 1.9.2 1.1 2.4 3.4.4 2.3 1.3 2.6 192 2.8 4.8 Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo Acção 2.15. Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção 3.4.9. Acção 4.8. PT6010 Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Reconversão do Convento de Santo Agostinho Acção 4.5. 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Acções Prioritárias - Cenário A Criação do Núcleo Museológico do Castelo Acção 4.2. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS OBJECTIVO 4 Reabilitação do Edifício da Junta de Freguesia Acção 3.4.4. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS OBJECTIVO 3 Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Acção 2.12. Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Acção 2.11. Acção 2.14. Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Acção 2.10. Acção 2.13. Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP Acção 2.8. Acção 2.5. Acção 2.6. Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Acção 2.4. Acção 2.2.1. Extensão do parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3) Acção 2.2.2. Extensão do parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Acção 2.3. Criação do Jardim da Vala Real CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS OBJECTIVO 2 Acção 1.3. Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Acção 1.9.2. Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel e transversais aNascente. Acção 1.9.3. Requalificação do eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Acção 1.9.4. Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Acção 1.9.5. Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado Acção 1.1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE OBJECTIVO 1. Limite da ACRRU .1 Anexo 3 3 Relatório Final | Abril 2008 PT 601032 IV 3.2 R0 2.11 2.11 2.12 2.11 1.9.3 2.11 2.11 1.9.3 2.15 3.4.9 4.5 2.11 2.14 2.14 2.13 2.14 2.5 1.9.2 1.1 2.4 3.4.4 2.3 1.9.2 2.6 1.3 2.8 4.8 Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos PT6010 Acção 4.8. 1:3500 Estudo de Enquadramento Estratégico Leiria Acções Prioritárias - Cenário B Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Reconversão do Convento de Santo Agostinho Acção 4.5. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS OBJECTIVO 4 Acção 3.4.9. Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção 3.4.4. Reabilitação do Edifício da Junta de Freguesia REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS OBJECTIVO 3 Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Acção 2.12. Acção 2.14. Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Acção 2.11. Acção 2.13. Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP Acção 2.8. Acção 2.5. Acção 2.6. Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Acção 2.4. Acção 2.2.2. Extensão do parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4 Acção 2.3. Criação do Jardim da Vala Real CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS OBJECTIVO 2 Acção 1.3. Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Acção 1.9.1. Requalificação da Rua dos Mártires Acção 1.9.2. Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel e transversais a Nascente Acção 1.9.3. Requalificação do eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Acção 1.9.4. Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Acção 1.1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE OBJECTIVO 1. Limite da ACRRU .2 Anexo 3 3 Relatório Final | Abril 2008 A NEXO 4 | MATRIZ DE ACÇÕES L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 OBJ ECTIV O 1. PROM OÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIA IS E MELHORIA DA S CO NDIÇÕ ES DE MOBILIDA DE Acção 1.1. Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos. Acção 1.2. Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de ligação do Largo da Sé ao Paço Episcopal. Acção 1.3. Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira. Acção 1.4. Construção de Parque de Estacionamento no Rossio. Acção 1.5. Criação de um Percurso Mobilis no Centro Histórico. Acção 1.6. Criação de um Sistema Integrado de Tarifação. Acção 1.7. Construção de Parque de Estacionamento na Avenida Ernesto Korrodi. Acção 1.8. Construção de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral. Acção 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos. Acção 1.9.1. Requalificação da Rua dos Mártires. Acção 1.9.2. Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI – Rua Henrique Sommer – Rua da Restauração – Rua António Costa – Largo Rainha Santa Isabel e transversais a nascente. Acção 1.9.3. Requalificação do eixo Rua José Jardim – Rua Magalhães Pessoa. Acção 1.9.4. Requalificação da Avenida Marquês de Pombal. Acção 1.9.5. Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado. Acção 1.10. Elaboração de um Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna para o Centro Histórico. 2 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.1. Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Descrição Esta ponte pedonal faz parte do conjunto de atravessamentos pedonais que constituiu o projecto de referência da intervenção Polis em Leiria, da autoria dos ateliês MVRDV e AFA Associados. A ponte pedonal de ligação da Rua Tenente Valadim ao futuro Jardim da Vala Real e ao largo da antiga Ponte dos Três Arcos foi o único atravessamento não executado, por ser necessária a aquisição do terreno que irá servir de suporte ao Jardim da Vala Real e que irá receber um dos três apoios da referida estrutura. De acordo com as intenções preestabelecidas, esta ponte – já designada de T(H)REE BRIDGE por se tratar de uma estrutura com três apoios – virá a permitir o acesso a três espaços descontínuos, e assegurar a continuidade da rede de espaços públicos entretanto valorizados no âmbito das recentes intervenções. L o cal iz ação 3 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.3. – Criação do Jardim da Vala Real; Acção 2.5. – Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos. Inve st ime nto € 347 760,00 (Não inclui o valor das aquisições de terrenos por se incluirem na acção 2.3.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Deverá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos onde se irá construir o Jardim da Vala Real, não existindo ainda qualquer formalização em protocolo. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO /Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3BL2) (ainda que não exactamente com a mesma localização). Tem projecto-base. Não tem projecto de execução. 4 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.2. Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de ligação do Largo da Sé ao Paço Episcopal Descrição Decorre de uma acção prevista no âmbito do Plano Estratégico do Programa Polis que previa a criação de uma ligação pedonal desde o Largo da Sé ao morro do Castelo junto à Igreja de S. Pedro, de modo a vencer o desnível existente (cerca de 27 metros) e a facilitar as deslocações. Associada à intervenção de requalificação da envolvente à Sé Catedral, considera-se agora que essa ligação se poderá concretizar desde o tardoz desse edifício ao espaço livre adjacente ao edifício do antigo Paço episcopal, através da construção de um acesso mecânico vertical e de um passadiço de ligação horizontal. A concretização desta acção poderá vir a contribuir para o aumento dos fluxos turísticos à zona alta do centro histórico, incluindo o Castelo e estruturas adjacentes já existentes e a criar. L o cal iz ação 5 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.10 – Requalificação do Largo da Sé e Envolvente. Inve st ime nto € 444 960,00 (Não inclui o valor das aquisições necessárias por se considerar na acção 1.8.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o IGESPAR. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO/Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, Plano Estratégico (Acção 7.2) (ainda que não exactamente com a mesma localização). Não tem projecto. 6 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.3. Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Descrição A criação de uma ligação pedonal entre a Rua Conde Ferreira e o futuro Jardim da Vala Real permitirá, por um lado, assegurar a continuidade da circulação pedonal junto ao rio Lis que se pretendeu promover com a intervenção do Programa Polis na cidade e, por outro, favorecer a acessibilidade a um “espaçoenclave” dentro da área urbana. A relevância desta acção é marcada pela importância do eixo urbano que integra a Rua Conde Ferreira e pela localização de excelência do espaço livre que virá receber o Jardim da Vala Real. L o cal iz ação 7 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.3. – Criação do Jardim da Vala Real. Inve st ime nto € 94 600,00 (Não inclui o valor das aquisições necessárias por terem sido consideradas na acção 2.3.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos onde se irá construir o Jardim da Vala Real, não existindo ainda qualquer formalização em protocolo, conforme referido na acção 1.1. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP3 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção integrada na acção 3BD10) Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução para a Zona 3 da intervenção Polis em Leiria. 8 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.4. Descrição Construção de Parque de Estacionamento no Rossio Face à recente transformação deste território realizada no âmbito do Programa Polis e às futuras intervenções a operar na envolvente (designadamente, a futura reconversão do quarteirão que acolhe as actuais instalações da rodoviária), propõe-se a construção de um parque de estacionamento no subsolo da “Praça Paulo VI”, por associação à criação da nova âncora comercial no referido quarteirão. Deste modo será possível complementar a oferta de estacionamento existente no parque da Fonte Luminosa, cuja capacidade, de acordo com as expectativas de uma futura e renovada dinâmica do centro histórico, poderá não ser suficiente. Esta acção tem como antecedente a aglutinação de duas acções previstas no âmbito do Plano Estratégico do Programa Polis, que previa a criação de dois parques de estacionamento subterrâneos. Um, na “Praça Paulo VI” (que previa uma capacidade de 250 lugares), e outro, no Largo 5 de Outubro de 1910 (que previa uma capacidade aproximada de 130 lugares). L o cal iz ação 9 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 Ar t ic ul a ç ã o c o m o ut r a s a c çõ e s Acção 4.6. – Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária. Inv e st im e nto € 1 564 927,00 Pa r c er ia s / E nt ida de s e nv o l v ida s Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os investidores privados envolvidos na reformulação do quarteirão em causa e/ou da Autarquia com a Rodoviária do Tejo com base na necessária negociação da relocalização das suas futuras instalações. F o nte s de F ina ncia m e nto PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. Ob se r v a ç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP3 – Plano de Pormenor de Leiria Centro (Acção 4E3, conforme parcela 11 da Planta de Implantação do PP3). 10 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.5. Criação de um Percurso Mobilis no Centro Histórico D escr ição Propõe-se a criação de um novo percurso do Mobilis em associação ao já existente (de frequência variável) entre o Posto de Turismo e o Castelo, abrangendo locais estruturantes integrados no centro histórico. Deste modo, pretende-se reduzir o tráfego rodoviário dentro do centro histórico e, simultaneamente, promover uma maior utilização dos espaços/equipamentos nele existentes. A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.6. – Criação de um Sistema Integrado de Tarifação; Acção 1.10. – Elaboração de um Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna para o Centro Histórico. Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e a Rodoviária do Tejo, no âmbito do contrato existente para a concessão dos transportes públicos urbanos, e com a Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico, para o apoio técnico necessário à implementação deste serviço. Por outro lado se, no âmbito do Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna a elaborar, se considerar pertinente estabelecer um regime de acessos condicionados ao Centro Histórico com a utilização do Mobilis (solução esta já em ponderação pela Autarquia), poderá vir a estabelecer-se uma parceria públicoprivada com a Portugal Telecom a fim de utilizar as respectivas infra-estruturas para a electrificação de uma rede de pilaretes a criar. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana; PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Mobilidade Territorial; POVT / Eixo VII – Infra-Estruturas para a Conectividade Territorial / Mobilidade Territorial. O b s e rvaç õ e s A implementar de acordo com as definições do Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna, a elaborar. 11 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.6. Descrição Criação de um Sistema Integrado de Tarifação Na perspectiva de promover uma estreita relação entre a utilização dos parques de estacionamento, os transportes públicos e os espaços de visitação (Castelo e museus), propõe-se a criação de um modelo integrado de tarifação que funcione em cada um desses pontos. A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.5. – Criação de um Percurso Mobilis no Centro Histórico; Acção 1.10. – Elaboração de um Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna para o Centro Histórico. Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e as entidades privadas responsáveis pela gestão dos parques de estacionamento e por agentes culturais públicos ou privados que pretendam promover a actividade turística e cultural. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana; PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Mobilidade Territorial; POVT / Eixo VII – Infra-Estruturas para a Conectividade Territorial / Mobilidade Territorial. O b s e rvaç õ e s A implementar de acordo com as definições do Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna, a elaborar. 12 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.7. Construção de Parque de Estacionamento na Avenida Ernesto Korrodi Descrição A fim de atenuar os efeitos nefastos do estacionamento desordenado no centro histórico e de colmatar uma carência objectiva que é a ausência de um espaço específico para esse efeito, propõe-se a construção de um parque de estacionamento na zona alta, mais exactamente na Avenida Ernesto Korrodi junto ao Arquivo Distrital de Leiria. L o cal iz ação 13 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s 2.11. Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico. Inve st ime nto € 1 057 510,00 (Inclui o valor da aquisição do terreno.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria pública entre a Câmara Municipal e a Segurança Social que é, actualmente, a entidade proprietária do terreno em causa. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. 14 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.8. Descrição Criação de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral A criação de um parque de estacionamento junto à Sé (mais exactamente no local do antigo cemitério da cidade) é uma proposta do Plano de Pormenor do Centro Histórico, em elaboração, e tem como pressuposto fundamental o reordenamento da ocupação massiva automóvel existente junto à referida estrutura religiosa. Em estudo elaborado pela Autarquia, o acesso ao referido parque de estacionamento deverá realizar-se pelo Largo Cónego Maia evitando-se, assim, o atravessamento viário no largo e até mesmo no espaço religioso que é o adro da Sé. Esta acção é, naturalmente, indissociável da requalificação do espaço público à superfície e da criação de novas áreas públicas no espaço do antigo cemitério. L o cal iz ação 15 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.2. – Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de ligação do Largo da Sé ao Paço Episcopal Acção 2.10. – Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Inve st ime nto € 2 729 993,00 (Inclui os valores de aquisição dos terrenos, dos edifícios e da demolição dos mesmos.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos e dos edifícios em causa, nos quais se inclui a Paróquia de Leiria. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 9). Não tem projecto. 16 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos A c ç ão 1.9. 1. Requalificação da Rua dos Mártires Descrição À semelhança das acções 1.9.2., 1.9.3., 1.9.4. e 2.6., esta acção circunscreve-se na área de intervenção do Projecto de Mobilidade da Cidade de Leiria (no âmbito da “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”) e tem como principal objectivo promover a eliminação das barreiras arquitectónicas, através do reperfilamento desses eixos urbanos e da introdução de medidas que promovam a melhoria das condições de apropriação do espaço público e dos valores de conforto urbano. L o cal iz ação 17 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.9.2. – Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI – Rua Henrique Sommer – Rua da Restauração – Rua António Costa – Largo Rainha Santa Isabel e transversais a nascente; Acção 1.9.3. – Requalificação do eixo Rua José Jardim – Rua Magalhães Pessoa; Acção 1.9.4. – Requalificação da Avenida Marquês de Pombal. Inve st ime nto € 176 818,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Para a concretização desta acção deve considerar-se a parceria público-privada existente entre a Autarquia e a APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território), esta última entidade é responsável pela “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”, na qual Leiria se insere desde 2004 como entidade fundadora da rede. Para a implementação de acções de sensibilização, poderá considerar-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 18 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos A c ç ão 1.9. 2. Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI – Rua Henrique Sommer – Rua da Restauração – Rua António Costa – Largo Rainha Santa Isabel e transversais a nascente Descrição À semelhança das acções 1.9.1., 1.9.3., 1.9.4. e 2.6., esta acção circunscreve-se na área de intervenção do Projecto de Mobilidade da Cidade de Leiria (no âmbito da “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”) e tem como principal objectivo promover a eliminação das barreiras arquitectónicas, através do reperfilamento desses eixos urbanos e da introdução de medidas que promovam a melhoria das condições de apropriação do espaço público e dos valores de conforto urbano. L o cal iz ação 19 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.9.1. – Requalificação da Rua dos Mártires; Acção 1.9.3. – Requalificação do eixo Rua José Jardim – Rua Magalhães Pessoa; Acção 1.9.4. – Requalificação da Avenida Marquês de Pombal. Inve st ime nto € 197 575,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Para a concretização desta acção deve considerar-se a parceria público-privada existente entre a Autarquia e a APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território), esta última entidade é responsável pela “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”, na qual Leiria se insere desde 2004 como entidade fundadora da rede. Para a implementação de acções de sensibilização, poderá considerar-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Rua António Costa Tem projecto. Largo Rainha Santa Isabel 20 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos A c ç ão 1.9. 3. Requalificação do eixo Rua José Jardim – Rua Magalhães Pessoa Descrição À semelhança das acções 1.9.1., 1.9.2., 1.9.4. e 2.6., esta acção circunscreve-se na área de intervenção do Projecto de Mobilidade da Cidade de Leiria (no âmbito da “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”) e tem como principal objectivo promover a eliminação das barreiras arquitectónicas, através do reperfilamento desses eixos urbanos e da introdução de medidas que promovam a melhoria das condições de apropriação do espaço público e dos valores de conforto urbano. L o cal iz ação 21 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.9.1. – Requalificação da Rua dos Mártires; Acção 1.9.2. – Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI – Rua Henrique Sommer – Rua da Restauração – Rua António Costa – Largo Rainha Santa Isabel e transversais a nascente; Acção 1.9.4. – Requalificação da Avenida Marquês de Pombal. Inve st ime nto € 127 067,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Para a concretização desta acção deve considerar-se a parceria público-privada existente entre a Autarquia e a APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território) esta última entidade é responsável pela “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”, na qual Leiria se insere desde 2004 como entidade fundadora da rede. Para a implementação de acções de sensibilização, poderá considerar-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. Rua Magalhães Pessoa 22 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos A c ç ão 1.9. 4. Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Descrição À semelhança das acções 1.9.1., 1.9.2., 1.9.3. e 2.6., esta acção circunscreve-se na área de intervenção do Projecto de Mobilidade da Cidade de Leiria (no âmbito da “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”) e tem como principal objectivo promover a eliminação das barreiras arquitectónicas, através do reperfilamento desses eixos urbanos e da introdução de medidas que promovam a melhoria das condições de apropriação do espaço público e dos valores de conforto urbano. L o cal iz ação 23 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.9.1. – Requalificação da Rua dos Mártires; Acção 1.9.2. – Requalificação do conjunto de eixos Rua João XXI – Rua Henrique Sommer – Rua da Restauração – Rua António Costa – Largo Rainha Santa Isabel e transversais a nascente; Acção 1.9.3. – Requalificação do eixo Rua José Jardim – Rua Magalhães Pessoa. Inve st ime nto € 371 586,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Para a concretização desta acção deve considerar-se a parceria público-privada existente entre a Autarquia e a APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território), esta última entidade é responsável pela “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”, na qual Leiria se insere desde 2004 como entidade fundadora da rede. Para a implementação de acções de sensibilização, poderá considerar-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 24 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.9. Requalificação de Eixos Urbanos A c ç ão 1.9. 5. Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado Descrição A construção do prolongamento da Avenida General Humberto Delgado apresenta-se como uma acção necessária à colmatação de uma lacuna existente na ligação de duas zonas próximas da cidade, a partir daquela que tem como eixo estruturante a Avenida Marquês de Pombal. Na outra extremidade do troço de via existente, localizam-se os terrenos privados que a a Câmara Municipal pretende adquirir para a implementação desta acção. L o cal iz ação 25 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.9.4. – Requalificação da Avenida Marquês de Pombal. Inve st ime nto € 748 229,00 (Inclui o valor previsto pela Autarquia para as necessárias expropriações.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 26 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 1.1 0. Elaboração de um Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna para o Centro Histórico Descrição Com a elaboração deste estudo pretende-se promover a melhoria das condições de mobilidade, privilegiando os utilizadores do centro histórico, bem como o reforço da sua articulação com a estrutura viária exterior. Outro dos aspectos a considerar é a necessidade de estabelecer uma maior articulação entre os transportes urbanos e o novo percurso do Mobilis (a criar), bem como a minimização dos pontos de conflito entre os veículos motorizados e o peão, seja através da supressão de um dos sentidos viários em vias de dois sentidos, ou da circulação de veículos motorizados (excepto veículos prioritários e de emergência ou, em alguns casos, tráfego local), ou da inversão de sentidos em algumas vias, de modo a melhorar o acesso a determinada área, serviço ou equipamento. Este estudo deverá ainda avaliar a viabilidade dos parques de estacionamento propostos face à oferta e à procura existentes e previstas, devendo ser realizado em concertação com o Plano de Mobilidade Sustentável em elaboração para o concelho. A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.5. – Criação de um Percurso Mobilis no Centro Histórico; Acção 1.6. – Criação de um Sistema Integrado de Tarifação. Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá estabelecer-se uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto Politécnico de Leiria. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana; PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Mobilidade Territorial; POVT / Eixo VII – Infra-Estruturas para a Conectividade Territorial / Mobilidade Territorial. 27 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 OBJ ECTIV O 2. C R I A Ç Ã O E V A L O RI ZA Ç Ã O D E E SPA Ç O S PÚ B L I C O S Acção 2.1. Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte. Acção 2.2. Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo. Acção 2.2.1. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3). Acção 2.2.2. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4). Acção 2.3. Criação do Jardim da Vala Real. Acção 2.4. Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia. Acção 2.5. Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos. Acção 2.6. Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo. Acção 2.7. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha. Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar. Acção 2.8. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP. Acção 2.9. Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal. Acção 2.10. Requalificação do Largo da Sé e Envolvente. Acção 2.11. Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico. Acção 2.12. Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira. Acção 2.13. Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia. Acção 2.14. Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito. Acção 2.15. Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo. 28 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1. Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte Descrição O eixo urbano constituído pelo Terreiro (Largo Cândido dos Reis) e pela Rua Direita (Rua Barão de Viamonte) é um dos eixos estruturantes da cidade antiga e, por esse motivo, impõe-se a revalorização do seu espaço público e a “actualização” dos seus elementos, de modo a favorecer uma maior e melhor apropriação do mesmo. Ainda que este eixo tenha sido intervencionado no âmbito do PROCOM, considera-se também que, funcionalmente, se deva repensar o seu papel, pelo que se deverá prever o reordenamento viário dos espaços no âmbito do estudo integrado de mobilidade interna e das acessibilidades a elaborar para o centro histórico. L o cal iz ação 29 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.10. – Elaboração de em Estudo Integrado de Acessibilidades e Mobilidade Interna para o Centro Histórico; Acção 2.10. – Requalificação do Largo da Sé e Envolvente. Inve st ime nto € 95 636,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Não estão previstas parcerias. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Largo Cândido dos Reis Não tem projecto. Rua Barão de Viamonte 30 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.2. Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo A c ç ão 2.2. 1. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3) Descrição Na sequência da construção do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 1), no âmbito da intervenção do Programa Polis, prevê-se concretizar a sua extensão, por um lado, pela necessária criação de novos espaços públicos de fruição privilegiada e, por outro, para estabelecer ligações pedonais daquele parque com o Largo Serafim Lopes Pereira que polariza, em termos de espaço público, a “zona alta” do centro histórico. Em complemento a esta intervenção, deverá prever-se a requalificação da Rua Anzebino da Cruz Saraiva, dando continuidade à operação realizada no âmbito do Programa Polis. L o cal iz ação 31 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.2.2. – Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4). Inve st ime nto € 6 640 028,00 (Inclui o valor de aquisição dos terrenos.) Par ce r i as / E nt id ad e s E n v o l vi d as Não estão previstas parcerias. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acções 10 e 11). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução para o Parque Verde da Encosta – Zona 7. 32 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.2. Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo A c ç ão 2.2. 2. Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Descrição Na sequência da construção do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 1), no âmbito da intervenção do Programa Polis e da proposta da sua extensão para poente (designada de “Fonte do Pocinho”), a Autarquia pretende fomentar a extensão deste espaço de modo a promover e a franquear as suas acessibilidade e apropriação. Nesse sentido, a ligação com a Avenida 25 de Abril torna-se fundamental (pontualmente, algumas ligações foram, entretanto, promovidas), pois este eixo urbano e o parque verde poderão cumprir a função de “ponte” entre a cidade antiga e a “cidade nova” que, brevemente, se irá consolidar junto ao estádio municipal. L o cal iz ação 33 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.2.1. – Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3). Inve st ime nto € 685 152,00 (Inclui o valor de demolição dos edifícios existentes.) Par ce r i as / E nt id ad e s E n v o l vi d as Poderá estabelecer-se uma parceria públicoprivada entre a Câmara Municipal e os proprietários do terreno. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. 34 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.3. Descrição Criação do Jardim da Vala Real A criação de um jardim na plataforma existente entre o leito do rio Lis e a Rua Conde Ferreira virá permitir, por um lado, assegurar a continuidade da circulação pedonal junto ao rio Lis, que se pretendeu promover com a intervenção do Programa Polis na cidade e, por outro, favorecer a acessibilidade a um “espaçoenclave” dentro da área urbana. As refuncionalizações dos edifícios que lhe estão adjacentes (após intervenções de reabilitação e reconversão) poderão ter um papel relevante na dinamização deste espaço, de situação e localização de excelência. L o cal iz ação 35 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.1. – Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos; Acção 1.3. – Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira; Acção 3.4.2. – Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio; Acção 3.4.4. – Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia; Acção 3.4.5. – Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água; Acção 3.4.7. – Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício “Rocha Marques”; Acção 4.7. – Reconversão do Antigo Edifício da Moagem. Inve st ime nto € 1 212 026,00 (Inclui o valor de aquisição dos terrenos.) Par ce r i as / E nt id ad e s E n v o l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos onde se irá construir o Jardim da Vala Real, não existindo ainda qualquer formalização em protocolo. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3BD3). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 3 da Intervenção Polis. 36 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.4. Descrição Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia A requalificação do espaço envolvente ao edifício ocupado pela Junta de Freguesia (confinante com o Jardim da Vala Real, a criar) articula-se com as acções propostas de reabilitação e ampliação das suas actuais instalações, com a reabilitação da restante massa edificada existente na envolvente e com a valorização da praça da antiga Ponte dos Três Arcos, e espaços públicos anexos que, actualmente, se apresentam “retalhados” e com pouca conectividade entre eles. L o cal iz ação 37 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.3. – Criação do Jardim da Vala Real; Acção 2.5. – Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos; Acção 3.4.2. – Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio Acção 3.4.4. – Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia; Acção 3.4.5. – Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água; Acção 3.4.7. – Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício “Rocha Marques”. Inve st ime nto € 98 716,00 (Inclui os valores de aquisição do edifício e respectiva demolição.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e o proprietário do edifício a demolir. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3A e Acção 3BD10). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 3 da Intervenção Polis. 38 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.5. Descrição Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos A valorização deste espaço, onde, em tempos, existiu a antiga Ponte dos Três Arcos de ligação à Rua Tenente Valadim, reveste-se de uma grande importância face à conectividade de espaços públicos que se pretende fomentar com a implementação das acções da envolvente, entre as quais se integra a construção da ponte de ligação ao Jardim da Vala Real e à Rua Tenente Valadim. Este largo deverá ser potenciado como um espaçorótula e de interface com as zonas do Rossio de Leiria e do Parque da Cidade, impondo-se, também por isso, a sua qualificação. L o cal iz ação 39 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.1. – Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real: Acção 2.4. – Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia; Acção 3.4.5. – Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água; Acção 3.4.7. – Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício “Rocha Marques”. Inve st ime nto € 59 087,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e o proprietário do edifício “Costa Oliveira” se, de acordo com o constante no PP2, se pretender “abrir” o referido edifício para criar um novo espaço público adjacente ao referido largo. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3BD4). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 3 da Intervenção Polis. 40 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.6. Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Descrição Esta acção complementa a intervenção entre a Rua Tenente Valadim e o Largo de Santo Agostinho, pelo que, à semelhança dos eixos urbanos relativos às acções 1.9.1., 1.9.2., 1.9.3. e 1.9.4., tem também projecto da Câmara Municipal elaborado no âmbito da referida “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”. L o cal iz ação 41 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Requalificação da Rua Tenente Valadim (não contemplada no presente Plano de Intervenção por se encontrar em curso). Inve st ime nto € 56 346,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Para a concretização desta acção deve considerar-se a parceria público-privada existente entre a Autarquia e a APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território), esta última entidade é responsável pela “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”, na qual Leiria se insere desde 2004 como entidade fundadora da rede. Para a implementação de acções de sensibilização, poderá considerar-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3AE12). Tem projecto. 42 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.7. Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar Descrição Esta acção deverá promover a requalificação dos espaços livres adjacentes à margem esquerda do rio Lis, entre o Convento de Santo Agostinho (futuro Museu da Arqueologia) e o tardoz do edifício do ex-DRM, para utilização pública, conforme preconizado no âmbito da intervenção do Programa Polis. O projecto inclui a construção de um edifício de apoio (também já previsto) ligado à utilização do novo espaço público e da “Ponte-Bar”, já construída. Esse edifício (projectado como “casa de chá”) tem também projecto de execução elaborado no âmbito da intervenção da Zona 3 da intervenção Polis. L o cal iz ação 43 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.8. – Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP; Acção 4.8 – Reconversão do Convento de Santo Agostinho. Inve st ime nto € 2 401 640,00 (Inclui valores de aquisição de terrenos – DRM – e de edifícios para demolição – Cruz Vermelha Portuguesa.) Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria pública entre a Câmara Municipal de Leiria e a Direcção-Geral do Património (Ministério da Defesa) e uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal de Leiria e a Cruz Vermelha Portuguesa. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3AE7 e Acção 3AE9). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 3 da Intervenção Polis (inclui projecto de execução do edifício a construir, conforme parcela 9 da Planta de Implantação do PP2). 44 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.8. Descrição Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP Na margem direita do rio Lis, outra acção relevante no âmbito da requalificação do espaço público é a que se propõe para a envolvente aos edifícios da EDP, numa perspectiva de continuidade do percurso já criado no âmbito do Programa Polis desde a Ponte dos Caniços, propondo-se o seu prolongamento até à Ponte Hintze Ribeiro e dela em diante através do futuro Jardim da Vala Real. Assim, estão incluídos nesta acção os trabalhos de reformulação da ponte para promover a melhoria das condições de passagem de um espaço para outro. A EDP possui instalações num conjunto edificado que se foi desenvolvendo e proliferando numa das zonas paisagisticamente mais ricas do troço urbano do rio Lis. Assim, e com base num acordo que está em curso entre a Autarquia e essa entidade, está prevista a sua relocalização de forma a “devolver” ao domínio público mais uma área nobre do espaço urbano. L o cal iz ação 45 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.3. – Criação do Jardim da Vala Real; Acção 2.8. – Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar. Inve st ime nto € 488 666,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Está em curso a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal de Leiria e a EDP. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3AD1 e Acção 3L1). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 3 da Intervenção Polis. 46 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.9. Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal Descrição Esta acção deverá incluir todo o espaço que envolve o edifício do antigo Paço Episcopal (ocupado actualmente pela PSP), incluindo o actual parque de estacionamento da PSP (que deveria manter esta função de utilização pública) e o espaço livre existente no tardoz do edifício, de vistas privilegiadas para a cidade. Este espaço deveria cumprir a função de espaço público de utilização colectiva, prevendo porém um espaço livre exterior a integrar na unidade hoteleira, a instalar no edifício do antigo Paço. L o cal iz ação 47 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.11. – Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico. Inve st ime nto € 6 583 778,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a constituição de uma parceria público-privada entre o Grupo Pestana, a ENATUR e a CML. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 7). 48 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1 0. Descrição Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Por associação à acção 1.8., propõe-se promover a requalificação do espaço envolvente à Sé Catedral, de forma a reordenar um conjunto de espaços públicos nobres da cidade (incluindo a Rua D. Sancho I) que estão, actualmente, desactualizados. Esta acção decorre de uma acção proposta no âmbito do Plano de Pormenor do Centro Histórico em elaboração e prevê a negociação dos espaços livres e construídos existentes entre a Rua Mouzinho de Albuquerque e o tardoz do edifício da Sé, que permitam a construção do parque de estacionamento a construir. L o cal iz ação 49 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.2. – Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de ligação do Largo da Sé ao Paço Episcopal; Acção 1.8. – Construção de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral. Inve st ime nto € 586 259,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos e dos edifícios em causa, nos quais se inclui a Paróquia de Leiria. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 9). Não tem projecto. 50 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1 1. Descrição Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Esta acção prevê a requalificação do espaço público da “zona alta” do centro histórico, conforme projecto elaborado pela Câmara Municipal, numa perspectiva de continuidade aos trabalhos de requalificação executados na “zona baixa” no âmbito do PROCOM. Esta zona inclui a zona do Largo de S. Pedro e acessos ao Castelo, a antiga mouraria junto ao antigo Convento de Santo Estêvão, a Avenida Ernesto Korrodi, a Rua Alfredo Keil e seus prolongamentos, e as ruas transversais à mesma de ligação ao Terreiro e à Rua D. Afonso Henriques. L o cal iz ação 51 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.9.1. – Requalificação da Rua dos Mártires; Acção 2.1. – Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte; Acção 2.2.1. – Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3); Acção 2.12. – Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira. Inve st ime nto € 2 263 805,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Deverá prever-se a concretização de parcerias públicas e públicoprivadas entre a Câmara Municipal de Leiria e as várias entidades que tutelam as infra-estruturas presentes na área de intervenção. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 4). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 7 da Intervenção Polis. Av. Ernesto Korrodi Escadas de Santo Estêvão Largo de S. Pedro 52 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1 2. Descrição Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira A concretização desta acção irá permitir que o Largo Serafim Lopes Pereira – um espaço de constante transferência e movimento de pessoas (pelo facto de se localizar frente à Escola Secundária Domingues Sequeira) – se assuma como espaço de qualidade, com as condições adequadas a essa função. No âmbito do Programa Polis, esteve prevista a construção de um parque de estacionamento subterrâneo (com projecto de execução elaborado), entretanto abandonado por decisão da Câmara Municipal. L o cal iz ação 53 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.2.1. – Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fases 2 e 3); Acção 2.11. – Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico. Inve st ime nto € 99 214,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Não estão previstas parcerias. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 6). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 7 da Intervenção Polis. 54 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1 3. Descrição Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Há semelhança das acções 1.9.1., 1.9.2., 1.9.3., 1.9.4. e 2.6., o Largo Cónego Maia é um espaço público que carece de valorização e requalificação, no sentido de, numa primeira fase, eliminar as barreiras arquitectónicas e de redesenhar a sua configuração. Neste propósito, tem já projecto da Câmara Municipal, elaborado no âmbito da referida rede de mobilidade. Trata-se de um pequeno largo com edifícios notáveis adjacentes (como é o caso da Sé Catedral) e que funciona, entre outros, como uma “porta” de acesso ao centro histórico. L o cal iz ação 55 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.10. – Requalificação do Largo da Sé e Envolvente. Inve st ime nto € 106 097,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Para a concretização desta acção deve considerar-se a parceria público-privada existente entre a Autarquia e a APPLA (Associação Portuguesa de Planeadores do Território), esta última entidade é responsável pela “Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”, na qual Leiria se insere desde 2004 como entidade fundadora da rede. Para a implementação de acções de sensibilização, poderá considerar-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 56 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1 4. Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Descrição A fim de completar a nova iluminação cénica criada no âmbito do Programa Polis para o Castelo e os panos de muralha envolventes, pretende-se agora estender o conceito para a barbacã, que se desenvolve ao longo da Rua Pêro Alvito, por se tratar de elementos estruturais relevantes do sistema defensivo do Castelo de Leiria. L o cal iz ação 57 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.11. – Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico. Inve st ime nto € 113 400,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria pública entre a Câmara Municipal e o IGESPAR. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. 58 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 2.1 5. Descrição Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo A Praça Rodrigues Lobo é um espaço público de referência da cidade de Leiria, pelo que importa promover a sua valorização e requalificação subjacente a uma ideia estruturante para um espaço também ele estruturante. Pretende-se considerar a reformulação do espaço tendo em vista a melhoria das condições de ocupação permanente e sazonal, bem como os elementos que o integram, designadamente, ao nível dos pavimentos, da estrutura verde, da iluminação e do mobiliário urbano. L o cal iz ação 59 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 3.1. – Reabilitação do conjunto edificado da Praça Rodrigues Lobo. Inve st ime nto € 206 457,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Não estão previstas parcerias. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. 60 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 OBJ ECTIV O 3. REABILI TAÇÃO DO PAR QUE ED IFICA DO COM VALORI ZA ÇÃO DOS E LEM ENTO S NOT ÁVEI S Acção 3.1. Reabilitação do conjunto edificado da Praça Rodrigues Lobo. Acção 3.2. Reabilitação de estruturas religiosas. Acção 3.2.1. Reabilitação da Igreja e do Convento dos Capuchos. Acção 3.2.2. Reabilitação da Igreja da Misericórdia. Acção 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes. Acção 3.3.1. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria. Acção 3.3.2. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Comissão de Iniciativa. Acção 3.3.3. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Mouzinho de Albuquerque. Acção 3.3.4. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Tenente Valadim entre o Largo Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7. Acção 3.4. Reabilitação de Edificado com outros usos. Acção 3.4.1. Reabilitação do Edifício da Antiga Associação de Futebol de Leiria. Acção 3.4.2. Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio. Acção 3.4.3. Reabilitação do Edifício da Antiga Direcção de Finanças de Leiria Acção 3.4.4. Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia. Acção 3.4.5. Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água. Acção 3.4.6. Reabilitação dos Edifícios da Antiga Garagem Ford. Acção 3.4.7. Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício "Rocha Marques”. Acção 3.4.8. Reconversão da Antiga Casa do Dr. Verde. Acção 3.4.9. Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz. Acção 3.5. Reabilitação do Edificado. 61 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.1. Reabilitação do Conjunto Edificado da Praça Rodrigues Lobo Descrição Por associação à intervenção de valorização e requalificação do espaço público da Praça Rodrigues Lobo e sob a mesma ideia estruturante de qualificar um dos espaços de utilização colectiva mais frequentados da cidade, propõe-se promover uma acção integrada conjunta de reabilitação do edificado, que constitui a frente urbana da praça. Nesse sentido, a par de várias reabilitações que têm vindo a ser realizadas nos pisos térreos, associados a espaços comerciais e, também, na sequência das propostas de valorização da imagem de outras frentes urbanas, propõe-se intervir no edificado da praça (ainda que não apenas ao nível das fachadas e coberturas), de forma a valorizar os edifícios marcantes que a integram e a fortalecer a legibilidade urbana deste espaço de referência. Destacam-se os edifícios do Ateneu, das “Gordalinas”, da tipografia Barata e da pensão Berlenga, entre outros. L o c a l iz a çã o 62 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.15. – Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo; Acção 3.3.1. – Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria. Inve st ime nto € 7 520 040,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Edifício ‘Gordalinas’ Não tem projecto. Edifício da Pensão Berlenga Edifício da Tipografia Mendes Barata 63 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.2. Reabilitação de Estruturas Religiosas A c ç ão 3.2. 2. Reabilitação da Igreja e do Convento dos Capuchos Descrição Apesar de esta estrutura religiosa (que inclui a igreja e o espaço do convento, bem como várias estruturas edificadas de apoio) e o respectivo espaço livre se localizarem fora da área de intervenção da ACRRU, considerou-se pertinente incluir no rol de acções a sua proposta de reabilitação, por se tratar de um conjunto que é património do Estado, em estado avançado de degradação, mas com elevado potencial. L o cal iz ação 64 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s - Inve st ime nto € 4 950 882,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria pública entre a CML e a DGP (Direcção-Geral do Património). Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. 65 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.2. Reabilitação de Estruturas Religiosas A c ç ão 3.2. 2. Reabilitação da Igreja da Misericórdia Descrição De acordo com o projecto da Santa Casa da Misericórdia elaborado para o efeito, propõe-se a reabilitação deste edifício notável, que se localiza em pleno centro histórico da cidade. Esta igreja do século XVI situa-se no local exacto da sinagoga da antiga judiaria, onde existiu o Hospital da Misericórdia. L o cal iz ação 66 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s - Inve st ime nto € 210 100,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal de Leiria e a Santa Casa da Misericórdia. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 67 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes A c ç ão 3.3. 1. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio Descrição No sentido de promover a coesão da legibilidade urbana, propõese a valorização da imagem do conjunto edificado do Rossio, a fim de complementar as recentes intervenções realizadas no âmbito do Programa Polis. Inclui as fachadas do Largo Goa, Damão e Diu, do Largo 5 de Outubro de 1910 e do Largo das Forças Armadas, num total de, aproximadamente, 1728 m2 de área de fachada a reabilitar. L o cal iz ação 68 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.15. – Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo. Inve st ime nto € 93 312,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP3 – Plano de Pormenor de Leiria Centro (Acção 4E7 e 4E10). 69 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes A c ç ão 3.3. 2. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Comissão de Iniciativa Descrição No sentido de promover a coesão da legibilidade urbana, propõese a valorização da imagem do conjunto edificado da Rua Comissão de Iniciativa, a fim de complementar a intervenção realizada no âmbito do Programa Polis. Inclui as fachadas dos edifícios adjacentes ao Parque da Cidade, num total de, aproximadamente, 3405 m2 de área de fachada a reabilitar. L o cal iz ação 70 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 Inve st ime nto € 183 870,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre a CML e os privados no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP3 – Plano de Pormenor de Leiria Centro (Acção 4D7). 71 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes A c ç ão 3.3. 3. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Mouzinho de Albuquerque Descrição A Rua Mouzinho de Albuquerque é um dos eixos viários que mais tem desqualificado a sua imagem, ainda que dela façam parte vários edifícios de interesse arquitectónico. No sentido de promover a coesão da legibilidade urbana, propõese a valorização da imagem do seu conjunto edificado, considerando uma área aproximada de 6186 m2 de área de fachada a reabilitar. L o cal iz ação 72 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 3.3.1. – Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria. Inve st ime nto € 334 044,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 73 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.3. Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes A c ç ão 3.3. 4. Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Tenente Valadim entre o Largo Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7 Descrição No sentido de promover a coesão da legibilidade urbana, propõese a valorização da imagem do conjunto edificado da Rua Tenente Valadim, a fim de complementar as intervenções a realizar no âmbito dos projectos de mobilidade, elaborados pela Autarquia. Inclui as fachadas dos edifícios desde o Largo Alexandre Herculano ao Largo de Infantaria, num total de, aproximadamente, 4659 m2 de área de fachada a reabilitar. L o cal iz ação 74 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.6 – Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo. Inve st ime nto € 251 586,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 2AE11, Acção 3BE3 e Acção 3BE2). 75 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 1. Reabilitação do Edifício da Antiga Associação de Futebol Descrição Por se tratar de um edifício notável com uma localização privilegiada no centro histórico, propõe-se a reabilitação deste edifício, considerando também o seu actual estado de conservação. L o cal iz ação 76 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.10. – Requalificação do Largo da Sé e Envolvente. Inve st ime nto € 776 800,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos ( e s t i ma ti va p r e l i m i na r) Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 77 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 2. Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio Descrição Por se tratar de um edifício notável com uma localização privilegiada junto ao Rio Lis (cujo projecto se julga ser do Arquitecto Ernesto Korrodi), propõe-se a reabilitação deste edifício, considerando também o seu actual estado de conservação. L o cal iz ação 78 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.4. – Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia. Inve st ime nto € 286 400,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 79 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 3. Reabilitação do Edifício da Antiga Direcção das Finanças de Leiria Descrição Por se tratar de um edifício notável com uma localização privilegiada (no antigo Terreiro e na antiga Rua Direita) e considerando o actual estado de conservação do edifício, propõese a sua reabilitação. L o cal iz ação 80 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.1. – Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte. Inve st ime nto € 908 544,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre a CML e o Centro Pastoral de Leiria, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para autoreabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos ( e s t i ma ti va p r e l i m i na r) Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 81 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Descrição A reabilitação e ampliação do edifício ocupado pela Junta de Freguesia articula-se, directamente, com a acção de requalificação do seu espaço público envolvente, na medida em que está prevista uma demolição e a construção de um edifício de apoio, que promoverá a ligação entre o actual edifício e aquele a adquirir para as instalações da Junta. Assim, esta acção implica a aquisição de um edifício para ampliação das instalações, a construção de outro e uma demolição (pertença do domínio público), existindo já projecto elaborado no âmbito do Programa Polis. A reabilitação do edifício a adquirir (com frentes em altimetrias distintas) permitirá criar uma ligação física com o Jardim da Vala Real, vindo a beneficiar, de acordo com o respectivo projecto de execução, os utilizadores de ambos os espaços. L o cal iz ação 82 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.3. – Criação do Jardim da Vala Real; Acção 2.4. – Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia. Inve st ime nto € 380 000,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e o proprietário do edifício a adquirir. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3A e Acção 3BD10). Tem projecto elaborado no âmbito do Projecto de Execução da Zona 3 da Intervenção Polis (inclui projecto do edifício a construir conforme parcela 6 da Planta de Implantação do PP2). 83 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 5. Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água Descrição Por se tratar de um conjunto edificado com uma localização privilegiada junto ao Rio Lis e considerando o seu actual estado de conservação, propõe-se a sua reabilitação. L o cal iz ação 84 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.5. – Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos; Acção 3.4.4. – Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia; Acção 3.4.7. – Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício “Rocha Marques”. Inve st ime nto € 413 856,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos ( e s t i ma ti va p r e l i m i na r) Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 85 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 6 . Reabilitação dos Edifícios da Antiga Garagem Ford Descrição Trata-se do conjunto de edifícios onde esteve instalado o antigo Grémio Literário e Recreativo, no gaveto entre a Rua Comandante Almeida Henriques e a Rua Machado dos Santos, pelo que, considerando o seu interesse arquitectónico e o seu actual estado de conservação, se propõe a sua reabilitação. L o cal iz ação 86 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 Inve st ime nto € 4 675 968,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 87 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 7. Reconversão dos Edifícios “Costa Oliveira” e “Rocha Marques” Descrição Por se tratar de um conjunto edificado com uma localização privilegiada junto ao Rio Lis e considerando o seu actual estado de conservação, propõe-se a sua reabilitação e reconversão funcional. L o cal iz ação 88 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.5. – Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos; Acção 3.4.4. – Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia; Acção 3.4.5. – Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água. Inve st ime nto € 794 880,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. Edifício “Rocha Marques” Edifício “Costa Oliveira” 89 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. A c ç ão 3.4. 8. Descrição Reabilitação de Edificado com Outros Usos Reconversão do Edifício da Antiga Casa do Dr. Verde Trata-se de um conjunto de espaços livres e edificados de interesse arquitectónico, com uma localização privilegiada junto ao Rio Lis, propondo-se a sua reabilitação e reconversão funcional. L o cal iz ação 90 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 Art ic ulação co m o utr as Acção 3.3.4. – Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua acções Tenente Valadim, entre o Largo Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7. Inve st ime nto € 962 650,00 Par ce r i as / E nt id ad e s Poderá prever-se a concretização de uma parceria públicoprivada entre e nvo lvi d as a CML, os proprietários e o Orfeão de Leiria, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. 91 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.4. Reabilitação de Edificado com Outros Usos A c ç ão 3.4. 9. Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Descrição A reabilitação dos edifícios que integram o conjunto edificado da casa onde viveu Eça de Queiroz impõe-se na medida em que este se encontra em bastante mau estado de conservação. A Autarquia prevê a criação de um espaço museológico relacionado com a estada de Eça de Queirozna cidade e com o período romântico da vida urbana leiriense. L o cal iz ação 92 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.1. – Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte; Acção 4.5. – Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública. Inve st ime nto € 533600,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Está em curso uma parceria público-privada entre a Câmara Municipal e o proprietário do edifício, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 93 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 3.5. Descrição Reabilitação do Edificado A presente acção – reabilitação do edificado – refere-se ao conjunto de edifícios que integram a ACRRU (área de intervenção do presente estudo), à excepção daqueles que são tratados individualmente em acções próprias. Este edificado é, maioritariamente, propriedade de particulares, de cariz residencial e de arquitectura vernacular e constitui, a par das restantes acções propostas, uma prioridade de actuação. Também a par do espaço público, a intervenção no edificado deve contribuir solidariamente para a melhoria progressiva dos padrões de vivência deste espaço. O tipo de intervenção a desenvolver deverá seguir orientações decorrentes da estratégia global de intervenção, sendo determinante para a concretização da visão para o centro histórico e para a cidade de Leiria. Assim, o conceito de “reabilitação” nesta acção deve ser tomado em sentido lato, uma vez que pode implicar obras profundas, inclusivamente a demolição e reconstrução dos edifícios, conforme as regras estabelecidas nos instrumentos de gestão territorial ou orientações da Autarquia. Estas situações devem, contudo, assumir-se como pontuais, de forma a não produzirem uma alteração do carácter, da imagem e da identidade deste centro histórico. 94 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 Inve st ime nto € 363 207 548,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de parcerias público-privadas entre a CML e os privados, no sentido de a primeira dar o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento específico das parcerias para a regeneração. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 1, Acção 2, Acção 3A e Acção 3B – áreas de intervenção prioritárias, Rehabita). 95 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 OBJ ECTIV O 4. CR IAÇÃO DE Â NCOR A S FU NCION AIS Acção 4.1. Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro. Acção 4.2. Criação do Núcleo Museológico do Castelo. Acção 4.3. Criação de um “Centro de Turismo”. Acção 4.4. Criação de Estrutura Edificada com Valências de Jardim Infantil e Creche. Acção 4.5. Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública. Acção 4.6. Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária. Acção 4.7. Reconversão do Antigo Edifício da Moagem. Acção 4.8. Reconversão do Convento de Santo Agostinho. Acção 4.9. Reconversão do Quartel dos Bombeiros e Envolvente. 96 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.1. Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro Descrição Decorre de uma acção prevista no âmbito do Programa Polis (PP4, Acção 7.8.) e prevê a reconversão do edifício do antigo Paço Episcopal (actuais instalações da PSP) para uma unidade hoteleira. L o cal iz ação 97 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.9. – Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal. Inve st ime nto € 2 544 696,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Prevê-se a concretização de uma parceria entra a Câmara Municipal de Leiria, a ENATUR e o Grupo Pestana. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 7). Não tem projecto. 98 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.2. Descrição Criação do Núcleo Museológico do Castelo Por associação ao conjunto de equipamentos culturais existentes junto ao Castelo (no qual se integram o espaço museológico da Torre de Menagem e o MIMO – Museu da Imagem em Movimento, a instalar junto à Igreja de S. Pedro), bem como às propostas de criação do “Centro de Turismo”, no edifício ocupado pela JUVE, e de reconversão do antigo Paço Episcopal, sugere-se a criação de um núcleo museológico que possa vir a abranger toda a zona amuralhada. Para além das acções materiais envolvidas – como a reabilitação de estruturas existentes, a requalificação dos edifícios de utilização colectiva e do espaço público (introdução de sinalética específica, inserção de mobiliário urbano, iluminação e outros), deverão considerar-se as acções imateriais que lhe estão associadas, como é o caso do desenvolvimento dos conteúdos museológicos para o MIMO e respectiva implementação, a criação de percursos de interpretação do património histórico-cultural, a produção de suportes de informação, a promoção de actividades lúdicas relevantes para potenciar a atractividade ao espaço, entre outros. L o cal iz ação 99 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 4.3. – Criação de um Centro de Turismo; Acção 5.1. – Elaboração de um Plano de Marketing Territorial e de um Plano de Comunicação e Informação; Acção 5.2. – Promoção do Turismo Cultural, Profissional e do Conhecimento. Inve st ime nto € 470 000,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de parcerias públicas entre a CML, o IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), a DRCC (Delegação Regional da Cultura do Centro) e a Região de Turismo Leiria – Fátima, bem como parcerias privadas entre a CML e os agentes culturais locais. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. Ao centro, Igreja de S. Pedro, futuras instalações do MIMO e edifício da JUVE. À direita, o antigo Paço Episcopal. Alcáçova do Castelo de Leiria 100 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.3. Criação de um “Centro de Turismo” Descrição Pretende-se criar um novo ponto de apoio ao turista que complemente o Posto de Turismo existente no Rossio, junto ao Castelo, uma área de grande importância para esta actividade. Este equipamento poderá vir a instalar-se junto às novas instalações do MIMO (edifício da JUVE), no Pólo Museológico do Castelo, ou noutro local que permita a articulação com estes equipamentos municipais. Para além da promoção turística, este Centro poderá também constituir um espaço de divulgação da cultura e dos produtos da cidade, do concelho e da região. L o cal iz ação 101 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 4.1. – Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro; Acção 4.2. – Criação do Núcleo Museológico do Castelo. Inve st ime nto € 104 500,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria pública entre a CML e a Região de Turismo Leiria – Fátima. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP4 – Plano de Pormenor do Centro Histórico (Acção 8). Edifício da JUVE junto às futuras instalações do MIMO. 102 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.4. Descrição Criação de Estrutura Edificada com Valências de Jardim Infantil e Creche Decorre da necessidade de dotar o centro histórico destes equipamentos, eventualmente, para a reinstalação futura de “O Ninho” (actualmente ocupa a área entre a Sé e a Rua Mouzinho de Albuquerque, onde se propõe a construção do parque de estacionamento no âmbito da acção 1.8.). Os equipamentos, com localização a definir, poderão ser complementados com um espaço de diversão infantil aberto à população. Par ce r i as / E nt id ad e s Poderá prever-se a concretização de uma parceria pública entre a CML e nvo lvi d as e o ISS (Instituto de Segurança Social) e uma parceria público-privada entre a Autarquia e uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). 103 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.5. Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Descrição Trata-se de uma acção fundamental para o centro histórico, dada a relevância do espaço em causa, que se localiza num quarteirão ocupado pelas ruínas do antigo edifício onde viveu o Tenente Miranda (entre a Rua Direita, a Rua Manuel António Rodrigues e a Travessa da Tipografia), vulgarmente denominado por “o buraco”. Com a concretização do projecto já elaborado e aprovado pela Câmara Municipal, valorizar-se-á a frente urbana da antiga Rua Direita e criar-se-á um espaço de utilização colectiva por via do novo “Edifício-Praça Eça de Queiroz”, a construir. L o cal iz ação 104 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.1. – Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte; Acção 3.4.9. – Reabilitação do Conjunto Edificado da casa Eça de Queiroz. Inve st ime nto € 1 001 600,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Não estão previstas parcerias. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 105 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.6. Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária Descrição O edifício que acolhe as instalações da Central Rodoviária integra um quarteirão a reformular e a reconverter funcionalmente por estar prevista a relocalização deste equipamento, bem como por se tratar de um espaço privilegiado do centro da cidade. Face às características do actual edifício, dever-se-á promover um maior contacto entre a actividade terciária da Avenida Heróis de Angola e os percursos pedonais nas margens do rio Lis (Marachão), bem como com o próprio centro histórico. L o cal iz ação 106 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 1.4. – Construção do Parque de Estacionamento do Rossio. Inve st ime nto € 8 400 942,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Está prevista a concretização de uma parceria público-privada entre os proprietários, a Rodoviária do Tejo e a Câmara Municipal de Leiria. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos ( e s t i ma ti va p r e l i m i na r) Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Tem projecto. 107 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.7. Descrição Reconversão do Antigo Edifício da Moagem Trata-se do antigo edifício da moagem de Leiria, que tem localização privilegiada junto ao rio Lis e ao futuro Jardim da Vala Real, pelo que se propõe a sua refuncionalização de modo a dinamizar a utilização do referido jardim. L o cal iz ação 108 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.3. – Criação do Jardim da Vala Real. Inve st ime nto € 568 000,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Não estão previstas parcerias. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana, exclusivamente para o “apoio técnico aos moradores para auto-reabilitação dos edifícios e habitações”, conforme referido no regulamento em causa. O b s e rvaç õ e s Não tem projecto. 109 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.8. Reconversão do Convento de Santo Agostinho Descrição A reconversão do Convento de Santo Agostinho para Museu de Arqueologia e as intervenções nos espaços públicos envolventes ao edifício da Cruz Vermelha Portuguesa e ao antigo edifício do Distrito de Recrutamento Militar (prevê-se também refuncionalizar para unidade museológica) permitirá potenciar este novo pólo cultural da cidade, associado às demais intervenções realizadas no âmbito do Programa Polis, das quais se destaca a musealização do antigo moinho de papel. O Convento de Santo Agostinho foi já intervencionado no âmbito de um projecto elaborado pelo IPPAR, ainda que agora seja necessário desenvolver um projecto de conteúdos para adaptá-lo às novas funções de museu. L o cal iz ação 110 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.7. – Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar. Inve st ime nto € 2 350 920,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Está em curso uma parceria entre a Câmara Municipal de Leiria e o IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico). Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3AE6). 111 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 4.9. Reconversão do Quartel dos Bombeiros e Envolvente Descrição No âmbito da intervenção do Programa Polis, esteve prevista a concretização de uma acção complementar para a reconversão do actual quartel dos Bombeiros Voluntários de Leiria e respectivo espaço livre envolvente. Nesse sentido, retoma-se agora essa intenção por se considerar pertinente a criação de uma nova unidade hoteleira no centro da cidade, junto ao rio Lis e aos novos espaços requalificados no âmbito da intervenção do Programa Polis em Leiria. L o cal iz ação 112 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 2.7. – Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar Inve st ime nto € 6 345 648,00 Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderá prever-se a concretização de uma parceria público-privada entre os Bombeiros Voluntários de Leiria e privados. Fo nte s de Financi amen to PO CENTRO / Eixo 2 – Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos / Política das Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O b s e rvaç õ e s Antecedentes – Programa Polis, PP2 – Plano de Pormenor de Santo Agostinho (Acção 3AD5). 113 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 OBJ ECTIV O 5. Acção 5.1. PROM OÇÃO DO CE NTRO HI STÓR ICO Elaboração de um Plano de Marketing Territorial e de um Plano de Comunicação e Informação. Acção 5.2. Promoção do Turismo Cultural, Profissional e do Conhecimento. 114 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 5.1. Elaboração de um Plano de Marketing Territorial e de um Plano de Comunicação e Informação Descrição A elaboração dos Planos de Marketing Territorial e de Comunicação e Informação pressupõe uma leitura integrada do território e da sua dinâmica; desejavelmente, deverão ser desenvolvidos a uma escala supramunicipal, de forma a abranger os concelhos da envolvente e, sobretudo, potenciar uma cobertura “chapéu” que permita uma maior projecção, optimização de recursos a aplicar e retorno do investimento a realizar. Será ainda decisivo identificar, neste contexto, os factores-chave de reconhecimento e de notoriedade que, estrategicamente, possam alavancar os valores, os activos e a projecção de futuro do territórioalvo junto dos cidadãos, quer daqueles que o habitam permanentemente, quer dos que o visitam esporadicamente. Estes Planos visam, por um lado, estabelecer um programa de acções de carácter material e imaterial que, no seu conjunto, promovam a dinamização de novos modelos de articulação, funcionamento e gestão dos espaços e dos equipamentos existentes, sejam eles dos domínios patrimonial, cultural, económico ou social, ou ainda, por exemplo, relacionados com segmentos específicos da oferta comercial. Por outro lado, deverse-ão promover medidas de sensibilização, informação e divulgação dos actores e agentes urbanos envolvidos – as pessoas, as organizações e as empresas como “alma” do território –, levando-os a catalisar uma abordagem una e coerente para as novas dinâmicas do território, as quais, à escala da cidade ou da região, possam representar o incremento da actividade económica, social e/ou cultural; como tal, a melhoria dos padrões de urbanidade, da qualidade de vida dos cidadãos e do reconhecimento e notoriedade do território-alvo da intervenção. O Plano de Marketing Territorial a elaborar deverá ainda promover a concepção e instalação de sinalética (de informação e orientação), e a definição dos respectivos conteúdos histórico-culturais, dando assim continuidade ao projecto de sinalética criado no âmbito da 115 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 intervenção do Programa Polis – “Perlis – Percursos Urbanos do Lis”. Considera-se que a elaboração destes planos deva ser acompanhada e monitorizada por um organismo que tenha, no âmbito das suas actividades, a dimensão do marketing territorial, com trabalho desenvolvido junto dos agentes locais e com um profundo conhecimento do território, pelo que se propõe que essa entidade seja a Unidade de Acompanhamento e Coordenação de Leiria. A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 5.2. – Promoção do Turismo Cultural, Profissional e do Conhecimento; Restantes acções propostas no âmbito deste Estudo. Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderão promover-se várias parcerias público-privadas entre a CML e a ACILIS (Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós), a RTLF (Região de Turismo Leiria –Fátima) e os “actores urbanos” envolvidos directa ou indirectamente na promoção do território. À UAC de Leiria caberia o papel de articular intenções e objectivos, e de implementar os planos. 116 | 117 L EIR I A H IS TÓ RI C A, UM A NO V A UR B AN I DADE ESTUDO DE ENQUADR AMENTO ESTR ATÉGICO | RELATÓRIO FINAL - ANEXO 4 | ABRIL 2008 A c ç ão 5.2. Promoção do Turismo Cultural, Profissional e do Conhecimento Descrição A promoção do turismo cultural, profissional e do conhecimento configura-se, para o território-alvo, como um imperativo face à necessidade, natural, de potenciar o retorno do investimento associado à intervenção estratégica global preconizada a prazo. De facto, a atracção de visitantes à cidade – valorizando as dimensões associadas aos bens e saberes culturais, actividade empresarial e profusão de know-how – é um vector de estruturação e desenvolvimento económico e social decisivo para a consolidação das apostas estratégicas apontadas a prazo para a cidade. Esta acção – que mais correctamente se deverá considerar como um objectivo e estar intimamente interligada com o Plano de Marketing Territorial – deverá, nos seus conteúdos, contemplar um conjunto concertado e concentrado de operações (de carácter material e imaterial, cuja concretização possa promover, intensificar e valorizar o sector do turismo no centro histórico, na cidade e na região. Pretende-se, assim, apostar em “novos” segmentos turísticos, de alto valor acrescentado, considerando o elevado potencial do território em análise para tal, nomeadamente no que concerne ao vasto e rico património cultural, à abrangente rede de equipamentos de suporte à actividade das empresas e dos profissionais, e à renovada e dirigida oferta de serviços de ensino e de actividades correlacionadas. A r t i c ul a ç ão c o m o u t r a s a c ç õ e s Acção 5.1. – Elaboração de um Plano de Marketing Territorial e de um Plano de Comunicação e Informação; Restantes acções propostas no âmbito deste Estudo. Par ce r i as / E nt id ad e s e n vo l vi d as Poderão promover-se várias parcerias público-privadas entre a CML e a ACILIS (Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós), a RTLF (Região de Turismo Leiria – Fátima) e com o envolvimento de agentes culturais diversos, de entidades como o NERLEI e outros, articulados pela UAC de Leiria. 117 | 117 A NEXO 5 | INVESTIMENTO - ESTIMATIVA PRELIMINAR - Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal 2.6 2.7 2.8 2.9 Acção Acção Acção Acção - Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 Acção Acção Acção Acção Acção Acção 400 € - 400 € - Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 2.4 2.5 Acção 200 € - 400 € - Acção Criação do Jardim da Vala Real 2.2.2 Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Acção 2.3 Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 2 e 3) 2.2.1 Acção Acção Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo 2.1 2.2 Acção Acção OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 209.700 € - 1.9.4 Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Acção Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado - 1.9.3 Requalificação do Eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Acção 1.9.5 - 400 € Construção de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral Requalificação de Eixos Urbanos 1.8 1.9 Acção Acção 400 € Construção de Parque de Estacionamento na Avenida Ernesto Korrodi 1.7 Acção Acção - - Construção de Parque de Estacionamento no Rossio 1.4 Acção Requalificação do Conjunto de Eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da 1.9.2 Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel - Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira 1.3 Acção 1.9.1 Requalificação da Rua dos Mártires - Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de Ligação Largo da Sé - Paço Episcopal 1.2 Acção Acção - Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 1.1 Acção OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE Acção CUSTO PARCIAL - - - - - - 11.966 - 4.487 - - - 4.489 - 15.091 € - 1 - - - - 1.127 1.306 - - - - 13.515.400 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 4.786.400 € 0€ 1.794.800 € 0€ 0€ 0€ 897.800 € 0€ 6.036.400 € 0€ 1.182.727 € 209.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 450.800 € 522.227 € 0€ 0€ 0€ 0€ [€] - - - - - - - - 350 € - - 350 € - - - - - - - - - 350 € - - - - - [ € / m2 ] - - - - - - - - 319 - - 80 - - - - - - - - - 2.494 - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ € / m2 ] AQUISIÇÃO DE EDIFÍCIOS AQUISIÇÃO DE TERRENOS ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA - CENÁRIO GLOBAL 28.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 28.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 872.900 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 872.900 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL - - - - - - 50 € 50 € 50 € - - 50 € - 50 € - - - - - - - 50 € - - - - - [ € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO - - - - - - 2.261 1.491 319 - - 151 - 392 - - - - - - - 2.494 - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE INTERVENÇÕES: DEMOLIÇÕES 230.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 113.050 € 74.550 € 15.950 € 0€ 0€ 7.550 € 0€ 19.600 € 0€ 0€ 124.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 124.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL 70 € 28 € 70 € 50 € 100 € 70 € 100 € 100 € 70 € / 800 € 25 € 100 € 100 € 70 € 30 € 40 € 30 € 50 € 25 € 25 € 25 € 25 € 350 € 350 € 350 € 2.200 € .220 € / 12.000 2.220 € / 800 € [ € ou € / m2 ] 2.731 3.750 1.516 1.963 15.388 7.755 11.966 2.508 4487 / 346 2.254 591 632 4.489 20.704 15.091 2.952 10.771 14.863 5.083 7.903 7.073 3.084 1.306 4.140 43 40 / 27 22 / 342 [ Unid / m2ou m ] CUSTO UNITÁRIO QUANTIDADE INTERVENÇÕES: CONSTRUÇÕES 7.314.826 € 191.164 € 105.000 € 106.097 € 98.170 € 2.263.805 € 542.832 € 1.196.641 € 414.116 € 590.890 € 56.346 € 59.087 € 63.166 € 314.226 € 621.106 € 603.628 € 88.552 € 5.225.502 € 538.529 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 176.818 € 1.079.371 € 456.949 € 1.449.007 € 94.600 € 412.000 € 322.000 € [€] CUSTO PARCIAL 21.088.926 € 191.164 € 105.000 € 106.097 € 98.170 € 2.263.805 € 542.832 € 6.096.091 € 488.666 € 2.401.640 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 1.212.026 € 640.706 € 6.640.028 € 88.552 € 7.405.829 € 748.229 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 176.818 € 2.527.771 € 979.175 € 1.449.007 € 94.600 € 412.000 € 322.000 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES) 8% 8% - 1% - 8% 8% - - - - - - 7% - 8% - - - - - 8% 8% 8% - 8% 8% [ % Investimento ] COEFICIENTE DE IMPUTAÇÃO 607.381 € 15.293 € 8.400 € - 1.043 € - 43.427 € 487.687 € - - - - - - 44.446 € - 7.084 € 455.196 € - - - - - 202.222 € 78.334 € 115.921 € - 32.960 € 25.760 € [€] CUSTO PARCIAL ESTUDOS, PROJECTOS, GESTÃO E FISCALIZAÇÃO 21.696.307 € 206.457 € 113.400 € 106.097 € 99.214 € 2.263.805 € 586.259 € 6.583.778 € 488.666 € 2.401.640 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 1.212.026 € 685.152 € 6.640.028 € 95.636 € 7.861.025 € 748.229 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 176.818 € 2.729.993 € 1.057.510 € 1.564.927 € 94.600 € 444.960 € 347.760 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) 1|4 - 3.4.5 Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água 3.4.6 Reabilitação dos Edifícios da Antiga Garagem Ford 3.4.7 Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício "Rocha Marques” 3.4.8 Reconversão da Antiga Casa do Dr. Verde 3.4.9 Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção Acção Acção Acção - - - Criação do Núcleo Museológico do Castelo Criação de um “Centro de Turismo” Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária Reconversão do Antigo Edifício da Moagem Reconversão do Convento de Santo Agostinho Reconversão do Quartel dos Bombeiros e Envolvente 4.2 4.3 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 Acção Acção Acção Acção Acção Acção Acção OBJECTIVOS 1. + 2. + 3. + 4. - Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro 4.1 Acção OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS - - 3.4.4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção Reabilitação do Edificado - 3.4.3 Reabilitação do Edifício da Antiga Direcção de Finanças de Leiria Acção Acção 3.5 - 3.4.2 Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio Acção Acção - 3.4.1 Reabilitação do Edifício da Antiga Associação de Futebol de Leiria 3.4 Acção - Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Tenente Valadim entre o Largo Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7 Reabilitação de Edificado com outros usos 3.3.4 Acção Acção - Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Mouzinho de Albuquerque 3.3.2 Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Comissão de Iniciativa 3.3.3 Acção - 3.3.1 Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria Acção - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7.468 - TOTAL GLOBAL 400 € - Acção Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes 3.2.2 Reabilitação da Igreja da Misericórdia Acção 3.3 Reabilitação da Igreja e do Convento dos Capuchos 3.2.1 Acção Acção Reabilitação do Conjunto Edificado da Praça Rodrigues Lobo Reabilitação de Estruturas Religiosas 3.1 3.2 Acção Acção OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS 17.685.327 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 2.987.200 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 2.987.200 € 0€ [€] CUSTO PARCIAL - - - - - - - - - - - - - - 200 € - - - - - - - - - - [ € / m2 ] - - - - - - - - - - - - - - 266 - - - - - - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ € / m2 ] AQUISIÇÃO DE EDIFÍCIOS AQUISIÇÃO DE TERRENOS 954.100 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 53.200 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 53.200 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL 50 € - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 50 € - [ € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO 2.732 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1.743 - [ m2 ] QUANTIDADE INTERVENÇÕES: DEMOLIÇÕES 579.150 € 136.600 € 136.600 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 87.150 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 87.150 € 0€ [€] CUSTO PARCIAL 667 1.888 / 1.407 920 5.412 100 € / 800 € 550 € 800 € 550 € 100 € / 800 € 550 € 470.000 € 550 € 2.750 / 6.830 4.110 710 14.143 384 / 1.204 190 1 4.284 100 € / 550 € / 115.078 / 460.313 / 800 € 101.540 800 € 100 € / 550 € 800 € 800 € 479 212 / 266 / 116 800 € 1.092 800 € 358 971 4.659 6.186 3.405 1.728 382 6.378 / 1.090 12.660 [ Unid / m2ou m ] 100 € / 800 € / 800 € 800 € 800 € 50 € 50 € 50 € 50 € 550 € 100 € / 800 € 550 € [ € ou € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO QUANTIDADE INTERVENÇÕES: CONSTRUÇÕES 397.421.178 € 20.278.450 € 5.739.000 € 2.260.500 € 568.000 € 7.778.650 € 1.001.600 € 104.500 € 470.000 € 2.356.200 € 364.602.400 € 345.911.950 € 533.600 € 962.650 € 736.000 € 4.329.600 € 383.200 € 326.800 € 873.600 € 286.400 € 776.800 € 232.950 € 309.300 € 170.250 € 86.400 € 210.100 € 1.509.800 € 6.963.000 € [€] CUSTO PARCIAL 416.639.755 € 20.415.050 € 5.875.600 € 2.260.500 € 568.000 € 7.778.650 € 1.001.600 € 104.500 € 470.000 € 2.356.200 € 367.729.950 € 345.911.950 € 533.600 € 962.650 € 736.000 € 4.329.600 € 383.200 € 380.000 € 873.600 € 286.400 € 776.800 € 232.950 € 309.300 € 170.250 € 86.400 € 210.100 € 4.584.150 € 6.963.000 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES) 8% 4% - 8% - - - 8% 5% - - 8% 8% 8% - 4% - - 8% 8% 8% 8% - 8% 8% [ % Investimento ] COEFICIENTE DE IMPUTAÇÃO 21.187.963 € 1.371.256 € 470.048 € 90.420 € - 622.292 € - - - 188.496 € 18.754.130 € 17.295.598 € - - 58.880 € 346.368 € 30.656 € - 34.944 € - - 18.636 € 24.744 € 13.620 € 6.912 € - 366.732 € 557.040 € [€] CUSTO PARCIAL ESTUDOS, PROJECTOS, GESTÃO E FISCALIZAÇÃO 437.827.717 € 21.786.306 € 6.345.648 € 2.350.920 € 568.000 € 8.400.942 € 1.001.600 € 104.500 € 470.000 € 2.544.696 € 386.484.080 € 363.207.548 € 533.600 € 962.650 € 794.880 € 4.675.968 € 413.856 € 380.000 € 908.544 € 286.400 € 776.800 € 251.586 € 334.044 € 183.870 € 93.312 € 210.100 € 4.950.882 € 7.520.040 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) 2|4 - - Requalificação de Eixos Urbanos Requalificação do Conjunto de Eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel 1.9 1.9.2 1.9.3 Requalificação do Eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa 1.9.4 Requalificação da Avenida Marquês de Pombal 1.9.5 Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado Acção Acção Acção Acção Acção - - 2.13 Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia 2.14 Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Acção Acção Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Reconversão do Convento de Santo Agostinho 4.5 4.8 Acção Acção OBJECTIVOS 1. + 2. + 3. + 4. Criação do Núcleo Museológico do Castelo 4.2 Acção OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS TOTAL GLOBAL - - - - 3.4.9 Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção Reabilitação de Edificado com outros usos - 3.4 3.4.4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção Acção OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS - - 2.11 Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico 2.12 Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Acção Acção - - Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP 2.8 2.10 Requalificação do Largo da Sé e Envolvente - Acção Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo 2.6 Acção - - 200 € - 400 € 209.700 € - Acção Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 2.4 2.5 Acção Acção Criação do Jardim da Vala Real 2.3 Acção Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 2 e 3) 2.2.1 2.2.2 Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Acção Acção Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo 2.2 Acção - Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira 1.3 Acção - Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 1.1 Acção OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS CUSTO PARCIAL - - - - - - - - - - - - - - - 4.489 - 15.091 € 1 - - - - 7.143.900 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 6.934.200 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 897.800 € 0€ 6.036.400 € 209.700 € 209.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] - - - - 200 € - - - - - - - - 350 € - - - - - - - - - [ € / m2 ] - - - - 266 - - - - - - - - 80 - - - - - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ € / m2 ] AQUISIÇÃO DE EDIFÍCIOS AQUISIÇÃO DE TERRENOS ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA - CENÁRIO A 81.200 € 0€ 0€ 0€ 0€ 53.200 € 0€ 53.200 € 28.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 28.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL - - - - - - - - - - 50 € - - 50 € - 50 € - - - - - - - [ € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO - - - - - - - - - - 1.491 - - 151 - 392 - - - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE INTERVENÇÕES: DEMOLIÇÕES 101.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 101.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 74.550 € 0€ 0€ 7.550 € 0€ 19.600 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL 550 € 100 € / 800 € 470.000 € 800 € 100 € / 800 € / 800 € 28 € 70 € 50 € 100 € 70 € 100 € 25 € 100 € 100 € 70 € 30 € 40 € 50 € 25 € 25 € 25 € 2.200 € 2.220 € / 800 € [ € ou € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO 4.110 384 / 1.204 1 667 212 / 266 / 116 3.750 1.516 1.963 15.388 7.755 2.508 2.254 591 632 4.489 20.704 15.091 10.771 14.863 5.083 7.903 43 22 / 342 [ Unid / m2ou m ] QUANTIDADE INTERVENÇÕES: CONSTRUÇÕES 11.491.437 € 3.732.100 € 2.260.500 € 1.001.600 € 470.000 € 860.400 € 533.600 € 326.800 € 5.247.579 € 105.000 € 106.097 € 98.170 € 2.263.805 € 542.832 € 414.116 € 56.346 € 59.087 € 63.166 € 314.226 € 621.106 € 603.628 € 1.651.357 € 538.529 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 94.600 € 322.000 € [€] CUSTO PARCIAL 18.818.237 € 3.732.100 € 2.260.500 € 1.001.600 € 470.000 € 913.600 € 533.600 € 380.000 € 12.311.479 € 105.000 € 106.097 € 98.170 € 2.263.805 € 542.832 € 488.666 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 1.212.026 € 640.706 € 6.640.028 € 1.861.057 € 748.229 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 94.600 € 322.000 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES) 4% - - - - 8% - 1% - 8% - - - - - 7% - - - - - - 8% [ % Investimento ] COEFICIENTE DE IMPUTAÇÃO 213.496 € 90.420 € 90.420 € - - 0€ - - 97.316 € 8.400 € - 1.043 € - 43.427 € - - - - - 44.446 € - 25.760 € - - - - - 25.760 € [€] CUSTO PARCIAL ESTUDOS, PROJECTOS, GESTÃO E FISCALIZAÇÃO 19.031.733 € 20-05-2008 3.822.520 € 2.350.920 € 1.001.600 € 470.000 € 913.600 € 533.600 € 380.000 € 12.408.796 € 113.400 € 106.097 € 99.214 € 2.263.805 € 586.259 € 488.666 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 1.212.026 € 685.152 € 6.640.028 € 1.886.817 € 748.229 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 94.600 € 347.760 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) - 1.9.4 Requalificação da Avenida Marquês de Pombal 1.9.5 Acção Acção - 2.11 Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Acção - - - 2.14 Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Acção Reconversão do Convento de Santo Agostinho 4.8 Acção OBJECTIVOS 1. + 2. + 3. + 4. Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública 4.5 Acção OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS TOTAL GLOBAL - - - 3.4.9 Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção Reabilitação de Edificado com outros usos - 3.4 3.4.4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção Acção OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS - 2.12 Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira 2.13 Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Acção Acção - Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP 2.6 2.8 - Acção Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 2.5 Acção - 200 € 209.700 € Acção Criação do Jardim da Vala Real Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia 2.3 2.4 Acção Acção OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado - 1.9.3 Requalificação do Eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Acção - Requalificação do Conjunto de Eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel 1.9.2 Acção - Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Requalificação de Eixos Urbanos 1.3 1.9 Acção - Acção Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 1.1 OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE Acção CUSTO PARCIAL - - - - - - - - - - - - 4.489 1 - - - - - 1.107.500 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 897.800 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 897.800 € 209.700 € 209.700 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] - - - 200 € - - - - - - - 350 € - - - - - - - [ € / m2 ] - - - 266 - - - - - - - 80 - - - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ m2 ] QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO [ € / m2 ] AQUISIÇÃO DE EDIFÍCIOS AQUISIÇÃO DE TERRENOS ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA - CENÁRIO B 81.200 € 0€ 0€ 0€ 53.200 € 0€ 53.200 € 28.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 28.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL - - - - - - - - 50 € - - 50 € - - - - - - - [ € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO - - - - - - - - 1.491 - - 151 - - - - - - - [ m2 ] QUANTIDADE INTERVENÇÕES: DEMOLIÇÕES 82.100 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 82.100 € 0€ 0€ 0€ 0€ 74.550 € 0€ 0€ 7.550 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ [€] CUSTO PARCIAL 550 € 100 € / 800 € 800 € 100 € / 800 € / 800 € 28 € 70 € 50 € 100 € 100 € 25 € 100 € 100 € 70 € 50 € 25 € 25 € 25 € 2.200 € 2.220 € / 800 € [ € ou € / m2 ] CUSTO UNITÁRIO 4.110 384 / 1.204 667 212 / 266 / 116 3.750 1.516 1.963 15.388 2.508 2.254 591 632 4.489 10.771 14.863 5.083 7.903 43 22 / 342 [ Unid / m2ou m ] QUANTIDADE INTERVENÇÕES: CONSTRUÇÕES 9.253.871 € 3.262.100 € 2.260.500 € 1.001.600 € 860.400 € 533.600 € 326.800 € 3.480.013 € 105.000 € 106.097 € 98.170 € 2.263.805 € 414.116 € 56.346 € 59.087 € 63.166 € 314.226 € 1.651.357 € 538.529 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 94.600 € 322.000 € [€] CUSTO PARCIAL 10.524.671 € 3.262.100 € 2.260.500 € 1.001.600 € 913.600 € 533.600 € 380.000 € 4.487.913 € 105.000 € 106.097 € 98.170 € 2.263.805 € 488.666 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 1.212.026 € 1.861.057 € 748.229 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 94.600 € 322.000 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES) 4% - - - 8% - 1% - - - - - - - - - - - 8% [ % Investimento ] COEFICIENTE DE IMPUTAÇÃO 125.562 € 90.420 € 90.420 € - 0€ - - 9.382 € 8.400 € - 982 € - - - - - - 25.760 € - - - - - 25.760 € [€] CUSTO PARCIAL ESTUDOS, PROJECTOS, GESTÃO E FISCALIZAÇÃO 10.650.232 € 3.352.520 € 2.350.920 € 1.001.600 € 913.600 € 533.600 € 380.000 € 4.497.295 € 113.400 € 106.097 € 99.152 € 2.263.805 € 488.666 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 1.212.026 € 1.886.817 € 748.229 € 371.586 € 127.067 € 197.575 € 94.600 € 347.760 € [€] CUSTO TOTAL ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) 4 |4 A NEXO 6 | FONTES DE FINANCIAMENTO MOBILIZÁVEIS ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA INVESTIMENTO: ESTIMATIVA PRELIMINAR CENÁRIO GLOBAL FINANCIAMENTO FEDER: PROJECÇÃO PRELIMINAR FINANCIAMENTO NACIONAL: PROJECÇÃO PRELIMINAR [€] [%] [€] [€] OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE 7.861.025 € 2% 4.757.599 € 3.103.425 € OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 21.696.307 € 5% 6.672.713 € 15.023.594 € OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS 386.484.080 € 88% 16.954.089 € 369.529.990 € OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS 21.786.306 € 5% 15.250.414 € 6.535.892 € 437.827.717 € 100% 43.634.816 € 394.192.902 € TOTAL INVESTIMENTO ESTIMADO INVESTIMENTO: ESTIMATIVA PRELIMINAR CENÁRIO A FINANCIAMENTO FEDER: PROJECÇÃO PRELIMINAR FINANCIAMENTO NACIONAL: PROJECÇÃO PRELIMINAR [€] [%] [€] [€] OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE 1.886.817 € 10% 1.188.661 € 698.156 € OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 12.408.796 € 65% 4.317.611 € 8.091.185 € 913.600 € 5% 639.520 € 274.080 € 3.822.520 € 20% 2.675.764 € 1.146.756 € 19.031.733 € 100% 8.821.556 € 10.210.177 € OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS TOTAL INVESTIMENTO ESTIMADO INVESTIMENTO: ESTIMATIVA PRELIMINAR CENÁRIO B FINANCIAMENTO FEDER: PROJECÇÃO PRELIMINAR FINANCIAMENTO NACIONAL: PROJECÇÃO PRELIMINAR [€] [%] [€] [€] OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE 1.886.817 € 18% 1.188.661 € 698.156 € OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 4.497.295 € 42% 2.582.493 € 1.914.803 € 913.600 € 9% 639.520 € 274.080 € 3.352.520 € 31% 2.346.764 € 1.005.756 € 10.650.232 € 100% 6.757.438 € 3.892.795 € OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS TOTAL INVESTIMENTO ESTIMADO 1 |5 Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira Construção de Parque de Estacionamento no Rossio Construção de Parque de Estacionamento na Avenida Ernesto Korrodi Construção de Parque de Estacionamento junto à Sé Catedral Requalificação de Eixos Urbanos 1.3 1.4 1.7 1.8 1.9 Acção Acção Acção Acção Acção 748.229 € 1.9.4 Requalificação da Avenida Marquês de Pombal 1.9.5 Acção Acção Requalificação do Espaço Livre Envolvente ao Edifício do Antigo Paço Episcopal Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Valorização e Requalificação da Praça Rodrigues Lobo 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 Acção Acção Acção Acção Acção 2.8 Acção Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP 2.7 Acção 2.9 Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da Cruz Vermelha Portuguesa e do Antigo Distrito de Recrutamento Militar 2.10 Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo 2.6 Acção Acção Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 2.5 Acção Acção Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia 2.4 Acção 21.696.307 € 206.457 € 113.400 € 106.097 € 99.214 € 2.263.805 € 586.259 € 6.583.778 € 488.666 € 2.401.640 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € 685.152 € 1.212.026 € Criação do Jardim da Vala Real Acção 6.640.028 € 2.3 Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 2 e 3) 2.2.1 Acção 2.2.2 Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo 2.2 Acção 95.636 € Acção Requalificação do Largo Cândido dos Reis e da Rua Barão de Viamonte 2.1 Acção OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 7.861.025 € 371.586 € 1.9.3 Requalificação do Eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Acção Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado 127.067 € 1.9.2 197.575 € 176.818 € 2.729.993 € 1.057.510 € 1.564.927 € 94.600 € 444.960 € 347.760 € Acção Requalificação do Conjunto de Eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel 1.9.1 Requalificação da Rua dos Mártires Construção de Acesso Mecânico e Passadiço de Ligação Largo da Sé - Paço Episcopal 1.2 Acção Acção Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 1.1 Acção OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PROGRAMA OPERACIONAL CUSTO TOTAL [ € ] Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 31% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 61% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER OBSERVAÇÕEFUNDO / VIA COMPARTICIPAÇÃO Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana REGULAMENTO ESPECÍFICO / DOMÍNIO INTERVENÇÃO Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos EIXO ENQUADRAMENTO QREN ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA - CENÁRIO GLOBAL Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% TAXA SUBVENÇÃO INDICATIVA 6.672.713 € 144.520 € 79.380 € 74.268 € 69.450 € 1.584.663 € 410.381 € 1.593.213 € 342.066 € 550.424 € 39.442 € 41.361 € 69.102 € 282.804 € 479.606 € 845.088 € 66.945 € 4.757.599 € 391.649 € 260.111 € 88.947 € 138.303 € 123.773 € 1.626.991 € 411.254 € 1.095.449 € 66.220 € 311.472 € 243.432 € FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO 15.023.594 € 61.937 € 34.020 € 31.829 € 29.764 € 679.141 € 175.878 € 4.990.565 € 146.600 € 1.851.216 € 16.904 € 17.726 € 29.615 € 929.222 € 205.546 € 5.794.940 € 28.691 € 3.103.425 € 356.580 € 111.476 € 38.120 € 59.273 € 53.045 € 1.103.002 € 646.256 € 469.478 € 28.380 € 133.488 € 104.328 € FINANCIAMENTO NACIONAL FONTES DE FINANCIAMENTO: PROJECÇÃO INDICATIVA 2 |5 3.2.2 Reabilitação da Igreja da Misericórdia Acção Acção 413.856 € 4.675.968 € 794.880 € 962.650 € 533.600 € 3.4.5 Reabilitação dos Edifícios dos Antigos Moinhos de Água 3.4.6 Reabilitação dos Edifícios da Antiga Garagem Ford 3.4.7 Reconversão do Edifício “Costa Oliveira” e do Edifício "Rocha Marques” 3.4.8 Reconversão da Antiga Casa do Dr. Verde 3.4.9 Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção Acção Acção Acção Acção Criação do Núcleo Museológico do Castelo Criação de um “Centro de Turismo” Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Reconversão do Edifício das Actuais Instalações da Central Rodoviária Reconversão do Antigo Edifício da Moagem Reconversão do Convento de Santo Agostinho Reconversão do Quartel dos Bombeiros e Envolvente 4.2 4.3 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 Acção Acção Acção Acção Acção Acção Acção OBJECTIVOS 1. + 2. + 3. + 4. Reconversão do Edifício do Antigo Paço Episcopal para Equipamento Hoteleiro 4.1 Acção OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS 437.827.717 € 21.786.306 € 6.345.648 € 2.350.920 € 568.000 € 8.400.942 € 1.001.600 € 104.500 € 470.000 € 2.544.696 € 386.484.080 € 363.207.548 € 380.000 € 3.4.4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção Reabilitação do Edificado 908.544 € 3.4.3 Reabilitação do Edifício da Antiga Direcção de Finanças de Leiria Acção 3.5 286.400 € 3.4.2 Reabilitação do Edifício da Pensão Beira-Rio Acção Acção 776.800 € 3.4.1 Reabilitação do Edifício da Antiga Associação de Futebol de Leiria Acção Reabilitação de Edificado com outros usos 251.586 € Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Tenente Valadim entre o Largo 3.3.4 Alexandre Herculano e o Largo de Infantaria 7 3.4 334.044 € 3.3.3 Acção Acção 183.870 € 3.3.2 Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Comissão de Iniciativa Acção Valorização da Imagem do Conjunto Edificado da Rua Mouzinho de Albuquerque 93.312 € 3.3.1 Valorização da Imagem do Conjunto Edificado do Rossio de Leiria 210.100 € 4.950.882 € 7.520.040 € Acção Valorização da Imagem de Conjuntos Edificados Relevantes Reabilitação da Igreja e do Convento dos Capuchos 3.2.1 Acção 3.3 Reabilitação de Estruturas Religiosas Acção Reabilitação do Conjunto Edificado da Praça Rodrigues Lobo 3.1 3.2 Acção Acção OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PROGRAMA OPERACIONAL CUSTO TOTAL [ € ] Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 10% 70% Artº 8 alínea d) ponto 1 / Artº 8 alínea d) ponto 2 / Artº 8 alínea d) ponto 2 / Artº 8 alínea c) ponto 2 / Artº 8 alínea a) ponto 3 / Artº 8 alínea a) ponto 9 / Artº 8 alínea d) ponto 2 / Artº 8 Artº 8 alínea d) ponto 2 / 4% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - po Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea d) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea d) - p Urbana TOTAL GLOBAL TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER OBSERVAÇÕEFUNDO / VIA COMPARTICIPAÇÃO Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana REGULAMENTO ESPECÍFICO / DOMÍNIO INTERVENÇÃO Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos EIXO ENQUADRAMENTO QREN ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) 15.250.414 € 43.634.816 € Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 4.441.954 € 1.645.644 € 397600 5.880.659 € 701.120 € 73.150 € 329.000 € 1.781.287 € 16.954.089 € 2.542.453 € 373.520 € 673.855 € 556.416 € 3.273.178 € 289.699 € 266.000 € 635.981 € 200.480 € 543.760 € 176.110 € 233.831 € 128.709 € 65.318 € 147.070 € 1.583.681 € 5.264.028 € FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% TAXA SUBVENÇÃO INDICATIVA 394.192.902 € 6.535.892 € 1.903.694 € 705.276 € 170.400 € 2.520.283 € 300.480 € 31.350 € 141.000 € 763.409 € 369.529.990 € 360.665.095 € 160.080 € 288.795 € 238.464 € 1.402.790 € 124.157 € 114.000 € 272.563 € 85.920 € 233.040 € 75.476 € 100.213 € 55.161 € 27.994 € 63.030 € 3.367.201 € 2.256.012 € FINANCIAMENTO NACIONAL FONTES DE FINANCIAMENTO: PROJECÇÃO INDICATIVA 3 |5 371.586 € 748.229 € Requalificação do Conjunto de Eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel 1.9.2 1.9.3 Requalificação do Eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa 1.9.4 Requalificação da Avenida Marquês de Pombal 1.9.5 Acção Acção Acção Acção Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP 2.4 2.5 2.6 Acção Acção Acção 113.400 € 2.14 Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Acção 4.5 4.8 Acção Acção Reconversão do Convento de Santo Agostinho Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública Criação do Núcleo Museológico do Castelo OBJECTIVOS 1. + 2. + 3. + 4. 4.2 Acção OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS 533.600 € 3.4.9 Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção 19.031.733 € 3.822.520 € 2.350.920 € 1.001.600 € 470.000 € 913.600 € 380.000 € Acção Reabilitação de Edificado com outros usos 3.4 3.4.4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS 12.408.796 € 99.214 € 106.097 € 2.12 Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira 2.13 Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia Acção Acção Acção 2.263.805 € 2.11 Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico Acção 488.666 € 586.259 € 2.8 2.10 Requalificação do Largo da Sé e Envolvente Acção 56.346 € 59.087 € 98.716 € 685.152 € 1.212.026 € Criação do Jardim da Vala Real 2.3 Acção 6.640.028 € 2.2.2 Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 4) Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo (Fase 2 e 3) Acção 1.886.817 € 197.575 € Acção Criação da Extensão do Parque Verde da Encosta do Castelo 2.2 2.2.1 Acção OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado 127.067 € Requalificação de Eixos Urbanos 1.9 Acção 94.600 € Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira 1.3 Acção 347.760 € Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 1.1 Acção PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 46% 70% Artº 8 alínea d) ponto 2 / Artº 8 alínea c) ponto 2 / Artº 8 alínea d) ponto 2 / Artº 8 alínea d) - 70% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 35% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 63% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos TOTAL TOTAL FEDER FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER OBSERVAÇÕESFUNDO / VIA COMPARTICIPAÇÃO Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana REGULAMENTO ESPECÍFICO / DOMÍNIO INTERVENÇÃO Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos EIXO PROGRAMA OPERACIONAL CUSTO TOTAL [ € ] OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE ENQUADRAMENTO QREN ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA - CENÁRIO A 2.675.764 € 8.821.556 € Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 1.645.644 € 701.120 € 329.000 € 639.520 € 373.520 € 266.000 € 4.317.611 € 79.380 € 74.268 € 69.450 € 1.584.663 € 410.381 € 342.066 € 39.442 € 41.361 € 69.102 € 282.804 € 479.606 € 845.088 € 1.188.661 € 391.649 € 260.111 € 88.947 € 138.303 € 66.220 € 243.432 € Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% TAXA SUBVENÇÃO INDICATIVA FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO 10.210.177 € 1.146.756 € 705.276 € 300.480 € 141.000 € 274.080 € 160.080 € 114.000 € 8.091.185 € 34.020 € 31.829 € 29.764 € 679.141 € 175.878 € 146.600 € 16.904 € 17.726 € 29.615 € 929.222 € 205.546 € 5.794.940 € 698.156 € 356.580 € 111.476 € 38.120 € 59.273 € 28.380 € 104.328 € FINANCIAMENTO NACIONAL FONTES DE FINANCIAMENTO: PROJECÇÃO INDICATIVA 4|5 488.666 € 2.263.805 € 99.152 € 106.097 € 113.400 € Requalificação do Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos Requalificação do Espaço Público Envolvente ao Antigo Liceu Rodrigues Lobo Requalificação Urbana da Envolvente aos Edifícios da EDP 2.5 2.6 2.8 2.11 Requalificação do Espaço Público da Zona Alta do Centro Histórico 2.12 Valorização e Requalificação do Largo Serafim Lopes Pereira 2.13 Valorização e Requalificação do Largo Cónego Maia 2.14 Iluminação da Barbacã na Rua Pêro Alvito Acção Acção Acção Acção Acção Acção Acção 4.8 Acção Reconversão do Convento de Santo Agostinho Construção do Centro Cívico e Respectiva Praça Pública OBJECTIVOS 1. + 2. + 3. + 4. 4.5 Acção OBJECTIVO 4. CRIAÇÃO DE ÂNCORAS FUNCIONAIS 533.600 € 3.4.9 Reabilitação do Conjunto Edificado da Casa Eça de Queiroz Acção 10.650.232 € 3.352.520 € 2.350.920 € 1.001.600 € 913.600 € 380.000 € Acção Reabilitação de Edificado com outros usos 3.4 3.4.4 Reabilitação e Ampliação do Edifício da Junta de Freguesia Acção OBJECTIVO 3. REABILITAÇÃO DO PARQUE EDIFICADO COM VALORIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NOTÁVEIS 4.497.295 € 56.346 € 59.087 € 98.716 € Requalificação do Espaço Envolvente à Junta de Freguesia 2.4 Acção 1.212.026 € Criação do Jardim da Vala Real 2.3 Acção OBJECTIVO 2. CRIAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 1.886.817 € 748.229 € 1.9.5 Acção Construção do Prolongamento da Avenida General Humberto Delgado 127.067 € 371.586 € 197.575 € 1.9.3 Requalificação do Eixo Rua José Jardim - Rua Magalhães Pessoa Requalificação do Conjunto de Eixos Rua João XXI - Rua Henrique Sommer - Rua da Restauração - Rua António Costa - Largo Rainha Santa Isabel 1.9.2 Acção 94.600 € 1.9.4 Requalificação da Avenida Marquês de Pombal Requalificação de Eixos Urbanos 1.9 Acção Acção Criação de Acesso ao Jardim da Vala Real desde a Rua Conde Ferreira 1.3 Acção 347.760 € Acção Construção da Ponte Pedonal de Ligação da Rua Tenente Valadim ao Futuro Jardim da Vala Real e ao Largo da Antiga Ponte dos Três Arcos 1.1 Acção OBJECTIVO 1. PROMOÇÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS E MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PO CENTRO PROGRAMA OPERACIONAL CUSTO TOTAL [ € ] Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 63% 70% Artº 8 alínea c) ponto 2 / Artº 8 alínea d) ponto 2 / Artº 8 alínea d) - 70% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 57% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos 63% Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Financiamento Comunitário face ao Investimento Elegível Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração alínea a) - pon Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos TOTAL GLOBAL TOTAL FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER TOTAL FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER OBSERVAÇÕESFUNDO / VIA COMPARTICIPAÇÃO Política das Cidades - Parcerias para a Regeneração - alínea a) - p Urbana REGULAMENTO ESPECÍFICO / DOMÍNIO INTERVENÇÃO Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos EIXO ENQUADRAMENTO QREN ESTIMATIVA PRELIMINAR (INTERVENÇÕES E PROJECTOS) ESTUDO DE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA A ACRRU DE LEIRIA - CENÁRIO B 2.346.764 € 6.757.438 € Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 1.645.644 € 701.120 € 639.520 € 373.520 € 266.000 € 2.582.493 € 79.380 € 74.268 € 69.406 € 1.584.663 € 342.066 € 39.442 € 41.361 € 69.102 € 282.804 € 1.188.661 € 391.649 € 260.111 € 88.947 € 138.303 € 66.220 € 243.432 € Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% Financiamento via eixos com taxa máxima entre alternativas 70% 70% 70% 70% 70% 70% 3.892.795 € 1.005.756 € 705.276 € 300.480 € 274.080 € 160.080 € 114.000 € 1.914.803 € 34.020 € 31.829 € 29.746 € 679.141 € 146.600 € 16.904 € 17.726 € 29.615 € 929.222 € 698.156 € 356.580 € 111.476 € 38.120 € 59.273 € 28.380 € 104.328 € FINANCIAMENTO NACIONAL FONTES DE FINANCIAMENTO: PROJECÇÃO INDICATIVA TAXA SUBVENÇÃO INDICATIVA FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO 20-05-2008