Dor durante as relações sexuais? É preciso

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Dor durante as relações sexuais? É preciso buscar ajuda.
Ao contrário do que muitos pensam, nem sempre as relações sexuais são sinônimo de prazer. Para
algumas mulheres a penetração é extremamente dolorida e desconfortável. No entanto, apesar da
sensação ruim, muitas mulheres não associam a dor com possíveis doenças ginecológicas, fazendo
com que adiem a visita ao ginecologista e o problema acabe se agravando. É aí que mora o perigo.
Entre as principais causas de dor durante as relações sexuais estão a endometriose, as infecções
pélvicas, a tensão, a falta de lubrificação. Saiba como cada um desses fatores interfere na qualidade
da vida sexual feminina:
ENDOMETRIOSE
A endometriose está entre as principais causas de dor quando o pênis encosta no fundo da vagina
(chamada pelos médicos de “dispareunia de profundidade”) durante as relações sexuais. É
caracterizada pela presença do endométrio - tecido que reveste o interior do útero – fora da
cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.
Todos os meses, o endométrio fica mais espesso à espera de um bebê e quando a mulher não
engravida, ele descama e desce a menstruação. Acontece que, em alguns casos, um pouco desse
sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal. A inflamação dessas
células é um problema comum – uma das principais causas de infertilidade feminina – e quase
sempre acontece dentro do próprio útero.
Mas é possível que partes desse tecido migrem para fora do útero e se fixem em outros órgãos,
configurando a chamada endometriose externa. Nesses pontos, que tendem a sangrar antes de cada
ciclo menstrual, ocorre um processo inflamatório. O local fica fibroso e dolorido – é por isso que a
mulher com endometriose pode sentir dor quando o pênis entra em contato com as partes mais
profundas da vagina.
TRATAMENTO: No momento, ainda não há cura para a doença e não existe uma única abordagem
ideal para o tratamento da endometriose, portanto, o tratamento deve ser adaptado para cada
paciente. A remoção cirúrgica das lesões de endometriose é uma opção. A outra é a medicação. Os
medicamentos são prescritos para tratar os sintomas dolorosos da endometriose. O Allurene®
(dienogeste) é uma nova terapia oral desenvolvida pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e
aprovada para o uso exclusivo de pacientes com endometriose, oferecendo um tratamento sob
medida para a dor causada pela doença. Conforme pesquisa comportamental da Associação
Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), em parceria com a Bayer,
88% das mulheres brasileiras desconhecem uma opção de tratamento para o problema.
"É muito comum que as mulheres vivam por vários anos com a dor da endometriose antes de
receberem um diagnóstico correto. Isso, muitas vezes, significa um atraso na gestão da doença,
consequentemente, afetando de forma negativa a sua vida profissional, social e psicológica",
comenta o Dr. Maurício Simões Abrão, professor associado do Departamento de Obstetrícia e
Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e presidente da SBE.
"É importante que as mulheres conheçam mais sobre os sintomas da endometriose, em vez de
apenas ficarem pensando que a dor pélvica é ''normal''. Elas precisam saber que a dor da
endometriose é real e pode ser tratada. Por isso, é importante que falem com seus médicos. A
disponibilidade de um novo tratamento é uma boa notícia e um passo na direção certa", reforça o Dr.
Mauricio Abrão.
TENSÃO
Algumas vezes a mulher apresenta algum tipo de bloqueio de ordem emocional e, com medo da
penetração, contrai exageradamente a musculatura do períneo, dificultando a entrada e a
movimentação do pênis e propiciando um quadro de vaginismo. Muitas vezes, a tensão não é o fator
determinante, pois pode estar associada à dor causada por outros problemas como uma inflamação
local.
TRATAMENTO: É preciso investigar junto ao ginecologista qual o motivo da dor. Se for totalmente
emocional, é possível que ele indique um psicoterapeuta.
LUBRIFICAÇÃO
Falta de lubrificação pode ser um agravante quando se fala de dor nas relações sexuais. A causa
mais comum do problema é a queda da produção hormonal que geralmente acontece durante a
menopausa e faz com que a vagina perca a elasticidade e fique ressecada. No entanto, a secura
vaginal também está relacionada à amamentação, ao uso excessivo de absorventes internos, à falta
de libido etc.
TRATAMENTO: É necessário passar por uma avaliação ginecológica para determinar as causas do
problema. Dependendo do caso, o médico pode receitar desde lubrificantes locais que facilitem o ato
sexual, até reposição hormonal ou ajuda psicológica.
INFECÇÕES PÉLVICAS
Em alguns casos, a dor durante as relações advêm das infecções pélvicas, que consistem em doenças
que irritam o interior da vagina e podem causar ardor, coceira, sensação de queimação, como
herpes, candidíase, vaginose, clamídia, entre outras.
TRATAMENTO: Um ginecologista poderá avaliar a situação e dizer se há algum tipo de problema ou
não. Caso a vagina esteja irritada, é comum o médico combater o foco da infecção e, depois,
recuperar as paredes vaginais com medicação adequada.
SOBRE A BAYER HEALTHCARE PHARMACEUTICALS
A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em
mais de 150 países e está entre as 10 maiores corporações de especialidades farmacêuticas do
mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é
formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é
a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de
negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Radiologia & Intervenção.
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