Ano II · no 3 · Jun/Jul/Ago 2004 Informativo da Medtronic do Brasil Entrevista Comprovada a eficácia de cardiodesfibriladores implantáveis Caso Clínico As vantagens do Stent Driver, em uso no Instituto Dante Pazzanese 3 editorial 4 entrevista • Diálogo efetivo • Ensaio clínico comprova eficácia dos cardiodesfibriladores implantáveis 6 6 7 8 medtronic em destaque • Literatura: Temas de Marcapasso • Conheça o site nacional eventos médicos caso clínico • Stent Driver no dia-a-dia dos especialistas tecnologia médica • Família Marquis® • Chega ao Brasil Octopus® 4.3 10 cultura e entretenimento • Consolações da Filosofia • DVD: A Primeira Noite de um Homem 11 saiba mais 12 novidades medtronic • Glicose – Definindo padrões e tendências • Terapias e diagnósticos inovadores em gastroenterologia e urologia Destaque é uma publicação trimestral da Medtronic Comercial Ltda. Rua Joaquim Floriano, 100 – 7o andar CEP 04534-000 – São Paulo, SP Tel.: (11) 3707-3707 E-mail: [email protected] Site: www.medtronicbrasil.com.br Desenvolvimento do projeto: Lemos Publicidade Edição e impressão: Lemos Editorial e Gráficos Ltda. Rua Rui Barbosa, 70 – Bela Vista CEP 01326-010 – São Paulo, SP Tel.: (11) 3371-1855 E-mail: [email protected] Jornalista responsável: Andrea Polimeno – MTb 32.125 Tiragem: 8.000 exemplares editorial ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Diálogo efetivo Cada vez mais, a comunicação vem provando ser uma ferramenta indispensável nos relacionamentos de uma empresa. Com meios eficazes para se comunicar, cria-se um diálogo franco, humanizam-se os relacionamentos e se possibilita a difusão do conhecimento. Tendo apostado nisso, hoje a Medtronic comemora a solidificação de seus canais de comunicação junto à comunidade médico-científica, estudantes, clientes e parceiros de negócios. No início de abril, inauguramos o site nacional e as estatísticas de acesso já mostram sucesso nos resultados, como você confere na matéria da seção Medtronic em Destaque. Preocupada em levar informação da mais alta qualidade para os profissionais da saúde, técnicos e representantes, a Medtronic do Brasil criou uma nova divisão, a Divisão Médica, que teve suas atividades iniciadas em maio e é administrada pelo cirurgião cardiovascular Dr. Roberto Takeda, Gerente Médico. Conheça as funções de comunicação e suporte científico desta divisão na entrevista desta edição. Saiba, ainda, sobre o estudo que comprova a eficácia dos cardiodesfibriladores implantáveis no tratamento da insuficiência cardíaca. Completando este número da revista, repleta de boas notícias, os recursos revolucionários no tratamento do diabetes na seção Saiba Mais e as novidades da área neurológica, que fecham a edição com chave de ouro. Com a revista Destaque, esperamos contribuir com a difusão da tecnologia e do conhecimento. Este canal também é seu. Participe do diálogo. Boa leitura! David Neale Diretor-geral da Medtronic ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ entrevista ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ No mundo, morte súbita decorrente de doenças cardíacas é a causa mais freqüente de óbito. Fibrilação ventricular está presente em quase 50% dos casos de morte súbita. Ensaio clínico comprova eficácia dos cardiodesfibriladores implantáveis (CDIs) “ A terapia com o cardiodesfibrilador implantável da Medtronic apresentou resultados eficazes, tornando-se o novo padrão no tratamento da insuficiência cardíaca. Dr. Roberto Takeda 4 · Destaque “ ○ A morte súbita decorrente da fibrilação ventricular alcança proporções de epidemia e hoje é o centro das investigações científicas, que buscam entender e prevenir sua incidência. O termo “morte súbita” é aplicado quando os pacientes apresentam distúrbios de condução intracardíaca que os levam a óbito subitamente. Com grande freqüência, esses pacientes são portadores de doença de Chagas ou cardiopatia coronariana. Existem outras causas, como, por exemplo, afogamentos, choques elétricos e envenenamento. Dos casos de morte súbita, uma estatística impressiona: 50% são causados por parada cardíaca proveniente de desfibrilação ventricular ou bloqueio AV total. No combate a essa epidemia, uma boa notícia trouxe novo fôlego à comunidade de médicos e cientistas. O estudo norte-americano SCDHeFT – Sudden Cardiac Death in Heart Failure Patients (Morte Súbita em Pacientes com Insuficiência Cardíaca) – demonstrou a eficácia da terapia com cardiodesfibriladores implantáveis (CDIs) na prevenção primária de morte súbita em pacientes portadores de insuficiência cardíaca (IC). Os resultados foram apresentados pela primeira vez durante a reunião anual do American College of Cardiology, em março deste ano. Com base nos dados obtidos no SCD-HeFT e na ação complementar aos efeitos do tratamento farmacológico, a terapia com o cardiodesfibrilador implantável da Medtronic apresentou resultados eficazes, estatisticamente comprovados na prevenção de morte súbita em portadores de IC, tornando-se o novo padrão no tratamento da insuficiência cardíaca. Ao mesmo tempo em que foram divulgados os resultados deste estudo, a Medtronic do Brasil ganhava uma divisão científica, a Divisão Médica. Sob gerência do cirurgião cardiovascular Dr. Roberto Takeda, o novo setor vem implementando e administrando atividades científicas e de suporte técnico. Nesta entrevista, ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cardiodesfibriladores implantáveis Dr. Roberto Takeda Dr. Takeda fala sobre o estudo SCD-HeFT e os objetivos da recémcriada divisão. Sua chegada coincide com uma importante notícia: os resultados do estudo SCD-HeFT. Como ele foi realizado? A pesquisa foi conduzida de forma independente pelo National Heart, Lung & Blood Institute, fundação governamental norteamericana, com o objetivo de comparar, em estudo randomizado, duplo-cego, numa população de risco (2.521 pacientes), as terapias com cardiodesfibriladores implantáveis (em 829 pacientes), medicamento (em 845 pacientes) e placebo (847 pacientes), no tratamento da insuficiência cardíaca. O que este estudo prova? Ao fim de 36 meses, ficou comprovado estatisticamente que a terapia com o CDI da Medtronic reduziu em 23% todas as causas de mortalidade, ou seja, elevou significativamente as taxas de sobrevida de portadores de IC. É um trabalho que demonstra cientificamente que o implante de desfibrilador previne morte súbita – como prevenção primária. Investir em pesquisa é, sem dúvida, o caminho para liquidar questões como esta. O que sua experiência tem mostrado? Há 30 anos trabalho com cirurgia e estimulação cardíaca e agora iniciando minha nova especialização em consultoria médica, ministrando aulas e conferências e na organização de material científico de divulgação. Não tenho dúvidas de que a pesquisa é importante para a evolução profissional em uma empresa. E agora, na Medtronic, o senhor atuará como gerente da Divisão Médica? Desde maio deste ano, estou implementando, com exclusividade na Medtronic, a Divisão que chamamos de Divisão Médica. “ O trabalho demonstra cientificamente que o CDI previne morte súbita Dr. Roberto Takeda “ ○ Como funcionará esta nova Divisão? Nós criamos esta área que dará suporte para o setor de arritmias (estimulação cardíaca) e cirurgia cardíaca. Além disso, daremos treinamentos para médicos, técnicos e representantes da empresa. Forneceremos dados para o site e para a criação de material de divulgação do ponto de vista médico-científico. Como os profissionais da saúde poderão participar das atividades desenvolvidas pela Divisão Médica? Nosso trabalho será abrangente: ministraremos treinamentos a médicos especializados, técnicos e representantes no nosso Centro de Ensino, na sede em São Paulo. Os representantes locais irão divulgar e fazer o agendamento dos cursos. Também daremos palestras para estudantes e residentes, in loco, ou seja, nas universidades. Destaque · 5 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ medtronic medtr onic em destaque ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Literatura Médica Medtronicbrasil.com.br Temas de Marcapasso Conteúdo de sucesso A Medtronic lança com exclusividade, em setembro, a segunda edição do livro Temas de Marcapasso. A obra foi cuidadosamente elaborada por Dr. Celso Salgado de Melo, consagrado especialista em marcapassos, que reuniu artigos de grandes nomes da medicina brasileira com o objetivo de incentivar e atualizar o domínio das novas concepções em sua área. Temas de Marcapasso busca fazer o elo entre especialistas em implante de marcapassos e toda a classe cardiologista, acrescida dos demais interessados em arritmias cardíacas e estimulação cardíaca artificial. Esta segunda edição, atualizada e ampliada, traz nove capítulos inéditos, com abordagens essenciais e indispensáveis. A obra conta com a colaboração de nomes consagrados na área de estimulação cardíaca, como o do Dr. José Carlos Pachón, diretor do Serviço de Marcapasso do Instituto Dante Pazzanese; do Dr. José Carlos Silva Andrade, da Escola Paulista de Medicina; do Dr. Domingo Braile, chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital das Clínicas da Unicamp, e de muitos outros autores que compõem a elite da estimulação cardíaca nacional. Entrou na rede em abril o novo site da Medtronic. Trata-se da versão nacional do grande portal de informações e de atualização médicocientífica da Medtronic.com. O endereço brasileiro, www.medtronicbrasil.com.br, traz tudo sobre a empresa, informações aos pacientes e aos profissionais, além de um conteúdo exclusivo sobre saúde. Com aproximadamente 400 acessos em abril, o site nacional comemora o sucesso alcançado em pouco mais de um mês. O departamento de tecnologia se prepara para colocar no ar ainda mais conteúdo e novas seções dinâmicas. Por meio do site, o internauta já pode fazer o download da revista Destaque e ler suas páginas na tela. Pela página de contato, os leitores podem se comunicar com a Medtronic, dar suas sugestões ou tirar suas dúvidas. Não deixe de conferir. eventos médicos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 53rd International Congress of the European Society for Cardiovascular Surgery Local: Ljubljana, Eslovênia De 2 a 5/6/2004 Informações: www.cardio2004.org XI Congresso Nacional de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular Local: Centro de Convenções, Hotel Serrano – Gramado, RS De 3 a 5/6/2004 XI Congresso de Cardiologia de Brasília Local: Hotel Blue Tree Park, Brasília (DF) De 3 a 5/6/2004 Informações: (61) 224-5489 [email protected] 64th American Diabetes Association Congress Local: Orlando, Flórida (EUA) De 4 a 8/6/2004 Informações: www.diabetes.org XXVI Congresso Soc. Bras. Hemod. e Cardiologia Intervencionista Local: Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa (PB) De 9 a 11/6/2004 Informações: (11) 3849-5034 [email protected] 6 · Destaque ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 21o Congresso de Cardiologia da SOCERJ Local: Centro de Convenções Riocentro, Rio de Janeiro (RJ) De 17 a 19/6/2004 Informações: (21) 2552-1868 [email protected] XIII Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da SOCESP Local: Centro de Convenções de Rebouças, São Paulo (SP) De 10 a 14/7/2004 Informações: (11) 3179-0044 [email protected] IX Congresso Brasileiro Multidisciplinar/Profissional em Diabetes Local: São Paulo (SP) De 23 a 25/7/2004 Informações: (11) 5572-6559 (11) 5549-6704 XV Congresso Pernambucano de Cardiologia Local: Memorial da Medicina de Pernambuco, Recife (PE) De 5 a 7/8/2004 Informações: (81) 3221-5743 [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ caso clínico Stent Driver no dia-a-dia dos especialistas Entrevista com o Dr. Fausto Feres, Diretor do Serviço de Cardiologia Invasiva do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), São Paulo (SP). Há quanto tempo o IDPC vem utilizando o Stent Driver? Desde dezembro de 2003 e mais efetivamente há três meses, com ótimos resultados imediatos. Quanto aos resultados tardios, teremos dados mais precisos dentro de cinco a seis meses, a respeito de quantos pacientes necessitaram de uma nova intervenção devido à reestenose. Quais as características mais importantes no Stent Driver? As características mais importantes são: ser de cobalto cromo, enquanto a maioria dos stents é de aço inoxidável, ter hastes finas, baixo perfil e conseqüentemente apresentar maior flexibilidade e navegabilidade. Como essas características beneficiam o procedimento? Hoje sabemos que, quanto mais fina for a haste do stent e dependendo do seu desenho, mais flexibilidade ele terá. Por outro lado, se for muito fina, não conseguimos ver o stent pela radioscopia. Então, a engenharia, ligada à medicina, desenvolveu uma haste mais fina, mas visível – o que não seria possível com o aço inoxidável convencional. Assim, foi desenvolvido o Stent Driver, que é de cromo cobalto. Suas hastes são mais finas, o que faz com que ele seja mais flexível. Consegue maior poder de navegabilidade dentro da coronária, mesmo por segmentos mais tortuosos. E, sendo mais flexível, moldase melhor em segmentos angulados, moldando-se e não esticando a artéria. Podemos acrescentar ainda que, por ele ter um perfil mais baixo, consegue também ultrapassar as lesões graves e localizadas em segmentos ou porções difíceis de serem alcançadas na árvore coronária. E quanto à reestenose na utilização do Driver? Apesar de ainda não estar demonstrado por estudos randomizados que o cobalto pode oferecer menor índice de reestenose em relação ao aço, o número de pacientes que precisaram de um novo procedimento após o implante do Stent Driver, em alguns registros, é baixo, algo em torno de 5%. Pela nossa experiência, tendo implantado o Driver em cerca de 140 pacientes nos últimos dois meses, poderemos falar de reestenose apenas nos próximos 4 meses. Mesmo com os registros mostrando baixos índices, eu costumo dizer que nada melhor do que a própria experiência do médico utilizando e vendo os seus resultados a longo prazo. Como nós temos um setor de profissionais com muita dedicação dentro do instituto, acompanhando a evolução dos pacientes, nós poderemos dizer se o índice de reestenose de 5% corresponde àquilo que encontramos na prática clínica. A princípio, eu posso falar de resultados imediatos, que são ótimos. É um stent que confirma todas aquelas características que falei anteriormente: navega bem, é flexível, consegue atingir lesões difíceis de serem alcançadas e é bem visível. Esta avaliação não é somente minha; os médicos de nosso serviço que vêm utilizando o Stent Driver também compartilham desta opinião. Como o senhor avalia que será o uso do stent convencional versus stent farmacológico no futuro no Brasil? Se puder ser utilizado o farmacológico, tem que ser para todo mundo, porque, sem dúvida, é melhor do que o convencional. E todos devem ter o direito ao stent farmacológico, não se pode elitizar sua aplicação. No entanto, infelizmente, há um grande obstáculo, que é o custo. Está provado que o stent farmacológico é melhor no quesito “paciente não ter que voltar para uma nova intervenção”. No quesito redução de infarto e óbito, o farmacológico se equipara aos convencionais. Mas tem a questão da reestenose. Com o uso dos stents convencionais, entre 10% e 20% dos pacientes têm a necessidade de voltar para uma nova intervenção, devido à reestenose. Com o farmacológico, estes índices caem para níveis ao redor de 3%. Agora, existem os subgrupos de pacientes que poderiam se beneficiar mais com o uso dos stents revestidos com medicamentos. Aí, incluem-se aqueles com diabetes, com lesões longas e obstruções localizadas em vasos de fino calibre. Há mais algum ponto que o senhor gostaria de mencionar? Mais importante do que o stent a ser utilizado é (o médico efetuar) uma seleção perfeita, uma indicação precisa (dos pacientes que realmente precisam ser tratados com intervenções percutâneas). O médico deve sempre se ater a indicações precisas. Destaque · 7 ○ ○ ○ ○ ○ tecnologia médica ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Família Marquis® Em todo o mundo, estima-se que um número muito pequeno de pessoas com risco de morte súbita receba um cardiodesfibrilador automático (CDI). Só nos Estados Unidos morrem, aproximadamente, 450 mil pessoas de parada cardíaca a cada ano, sendo a fibrilação ventricular a causa mais comum. No estudo recém-finalizado, o SCD-HeFT – Sudden Cardiac Death in Heart Failure Patients (Morte Súbita em Pacientes com Insuficiência Cardíaca) – demonstrou-se, em pacientes com insuficiência cardíaca (classes II e III), uma redução significativa da taxa de mortalidade nos pacientes portadores do CDI da Medtronic, ao contrário do grupo de pacientes que receberam a terapia farmacológica, que não apresentou diferenças significativas com o grupo placebo (veja mais detalhes da pesquisa na Entrevista desta edição). A Medtronic continuamente esforça-se para criar meios de otimizar a performance dos seus dispositivos, combinando a alta tecnologia dos CDIs e caboseletrodos. Ao lado da já estabelecida efetividade e segurança das terapias oferecidas pelos CDIs da família GEM, a nova plataforma Marquis® auxilia o médico, com o Cardiac CompassTM Trends, a monitorar a progressão da doença, permitindo definir a melhor estratégia terapêutica para o seu paciente. Com apenas 36 cc, os geradores Marquis® DR e VR incorporam mais de 20 novas características das quais ressaltam-se: • Novo algoritmo de detecção para os sistemas ventriculares de câmara única, o Wavelet Dynamic Discrimination, que é capaz de analisar mais de 48 aspectos morfológicos do sinal intracavitário, aperfeiçoando os critérios de discriminação das arritmias supraventriculares e ventriculares, além da otimização do PR Logic para os sistemas de câmara dupla. Família 8 · Destaque • Alta performance da bateria associada ao capacitor que permite grande rapidez na aplicação das terapias de choques, variando de 5,5 segundos em início de vida a 7,7 segundos em final de vida, além do aumento da longevidade para até 10,4 e 8,6 anos nos geradores Marquis® VR e DR, respectivamente. • Novas facilidades para o seguimento de pacientes como: – telemetria 20 vezes mais rápida do que os CDIs da família GEM III; – ECG sem eletrodos, muito próximo à derivação D1, que permite a medida da onda P mesmo em CDIs de câmara única; – registro de até 14 meses dos episódios arrítmicos (Cardiac CompassTM Trends) e dos dados relacionados à insuficiência cardíaca apresentados em apenas uma página. – mais de 14 minutos de EGM registrados em dois canais para TVs e FVs e 2 minutos de registros para TSV. – registros diários da performance dos eletrodos; – tendência das amplitudes das ondas P e R, além da medida automática durante as consultas. Essas são as principais colaborações da Medtronic, que vêm ao encontro dos anseios dos médicos, garantindo segurança e efetividade no tratamento terapêutico, facilitando o seguimento dos pacientes e agregando valiosos dados diagnósticos. Marquis Mar quis® ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Chega ao Brasil Octopus 4.3 ® Cresce o número de cirurgias coronarianas sem auxílio de circulação extracorpórea. O estabilizador Octopus® 4.3 auxilia no procedimento. Na sessão de Temas Livres do Congresso da Associação Americana de Cirurgia Torácica (AATS), o Dr. John Puskas mostrou os resultados da cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) sem auxílio da circulação extracorpórea. Os resultados do cirurgião do Crowford Long Hospital da Emory University, em Atlanta, demonstram um benefício expressivo para os pacientes submetidos à revascularização “sem extra”. Dr. Puskas espera que, com a eficácia da técnica, comprovada em seus pacientes, este procedimento seja mais difundido na comunidade médica. “Ficamos animados em ver o nível de sucesso demonstrado por essa técnica em comparação à tradicional, quando a RM ‘sem extra’ é planejada e avaliada pré-operatoriamente com rigor, utilizando técnica e instrumentação adequadas”, declarou Dr. Puskas. Vantagens da cirurgia com o coração batendo (sem CEC) • Redução de complicações como hemorragia e transfusão sangüínea, ventilação prolongada e problemas renais. • Menor dano ao músculo cardíaco durante a cirurgia. • Período menor de hospitalização; diminuição de custos. • Redução significativa do índice de mortalidade. Em seus procedimentos com o coração batendo, Dr. Puskas utilizou o estabilizador de tecido Medtronic Octopus® 3, que imobiliza a região da anastomose distal por sucção. No Brasil, vários centros de cirurgia cardíaca têm utilizado o mesmo modelo de estabilizador, e a partir de agora podem contar com a maior flexibilidade do Octopus 4.3, disponível no mercado, com novo desenho exclusivo. “ Ficamos animados em ver o nível de sucesso demonstrado por essa técnica Dr. John Puskas “ ○ Conheça as características do Octopus® 4.3 • Maior flexibilidade incorporada às características do Octopus® 3. • Conexão mais estável dos braços oferece maior estabilidade. • Hastes internas permitem movimento do braço (360o ) para máximo alcance e flexibilidade. • Aspiração a vácuo através das ventosas oferece mais estabilidade ao tecido. • Conexão distal promove maior maleabilidade nas hastes maximizando a exposição. Destaque · 9 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ cultura e entretenimento ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Livro Consolações da Filosofia O escritor suíço Alain de Botton, aos 35 anos, já se tornou um best-seller. Seu trabalho, envolvendo sete livros, palestras e alguns documentários para as redes inglesas de televisão BBC e Channel 4, tem sido descrito como “filosofia para o dia-a-dia”. Brincando com os títulos de auto-ajuda, De Botton lançou Como Proust pode mudar sua vida e O escritor suíço Alain de Botton Consolações da Filosofia (ambos pela Editora Rocco, no Brasil), em que lida diretamente com pensamentos de Sócrates, Epicuro, Sêneca, Montaigne, Schopenhauer e Nietzsche. As obras são uma tentativa de desenvolver idéias originais (sobre, por exemplo, amizade, arte, inveja, desejo e incapacidade) com a ajuda dos grandes pensadores do passado, resgatando valores para a vida contemporânea. Em seu mais recente livro, Status Anxiety, De Botton aponta para uma ansiedade universal raramente mencionada: a ansiedade sobre “o que os outros pensam de nós”, sobre “se somos julgados como bemsucedidos ou fracassados, vencedores ou perdedores”. O autor define isso, pela primeira vez, como “ansiedade do status” e considera as causas e possíveis consolos para esta condição. Trecho do livro “Todo adulto pode ser definido por duas histórias de amor. A primeira – a história da nossa busca pelo amor sexual – tão conhecida e comprovada. A segunda – a história de nossa busca pelo amor do mundo – esta é mais secreta e vergonhosa. E, no entanto, esta segunda história de amor não é menos intensa do que a primeira.” (Status Anxiety, Ed. Rocco) Lançamento em DVD A Primeira Noite de um Homem No início de junho chega às lojas e locadoras de todo o país um dos filmes mais populares de todos os tempos: A Primeira Noite de um Homem (The Graduate, EUA, 1967), estrelado por Dustin Hoffman. O premiado ator interpreta o recém-formado Benjamim, que passa o verão seduzido pela mulher do melhor amigo do pai, Mrs. Robinson (interpretada por Anne 10 · Destaque Bancroft). Para piorar a situação, Benjamim apaixona-se pela filha de Mrs. Robinson. Indicado para 7 Oscars, o filme do diretor Mike Nichols recebeu o Prêmio de Melhor Diretor e venceu três Grammys pela maravilhosa trilha sonora de Simon e Garfunkel, tornando a dupla um enorme sucesso. É uma clássica comédia para ser vista e revista. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ saiba mais ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Glicose Definindo padrões e tendências Entrevista com o Dr. Severino Farias, endocrinologista de Salvador (BA), Presidente da Comissão Eleitoral da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM. Como o sistema CGMS o tem ajudado na prática clínica? O CGMS tem modificado nos dias atuais a prática clínica do diabetologista porque o sistema fornece uma idéia muito mais dinâmica da glicemia e possibilita o acompanhamento e a orientação do paciente de forma muito mais fundamentada, tendo por base os dados contínuos de glicose, fornecidos por gráficos, mapas e também por valores quantitativos. Com o paciente utilizando por três dias o sistema, o médico tem uma ampla visão do que vem acontecendo, de forma contínua, e uma previsão do que virá a acontecer com a glicemia do paciente. Como o senhor avalia o nível de satisfação dos pacientes? Eu costumo perguntar com freqüência a opinião deles a respeito do sistema. É unânime acharem que estão controlando melhor o comportamento da glicose. O que eles dizem também é que não dói, não incomoda e podem exercer suas atividades normalmente, como trabalhar, praticar esportes, ou seja, sem perda da qualidade de vida. Além disso, interessam-se muito em acompanhar os gráficos fornecidos pelo sistema, pois podem avaliar a influência da alimentação; eles percebem comprovadamente que a glicemia baixa durante os exercícios. Notam no gráfico que, naquela hora em que estavam praticando atividade física, a glicose caiu. Eles avaliam determinados alimentos que achavam que não interferiam tanto, mas que o gráfico mostra que a glicose subiu no momento de determinada refeição. Também podem, com o CGMS, controlar a glicemia assintomática durante a madrugada. CGM CG M S: característic características as ex exclusivas clusivas Com leituras a cada 10 segundos, médias a cada 5 minutos, totalizando 288 leituras de glicose por dia, o Sistema CGMS provê um nível de detalhes sobre os padrões de glicemia do paciente nunca antes alcançado. Sua utilidade e precisão são corroboradas por mais de cem referências clínicas. Agora, o especialista pode compilar e analisar os dados de padrões e tendências da glicose em um formato gráfico lógico – aumentando o alcance das informações nas quais serão respaldadas as decisões clínicas. Identificação das excursões da glicose Avaliar quando e com que freqüência os níveis de glicose do paciente estão fora de sua meta e variação. Mapas visuais e gráficos tornam mais fácil de identificar essas tendências e determinar suas causas, sem os contextos da terapia dietética, da absorção de alimentos ou da atividade física diária. Suporte nas decisões terapêuticas e na educação do paciente O CGMS identifica as interações entre refeições, exercícios, medicação e insulina, por meio dos valores glicêmicos. Com esses dados dinâmicos, o especialista pode tomar decisões bem fundamentadas a respeito dos ajustes na medicação. Os gráficos também podem ser usados para ajudar os pacientes a entender como essas interações causam impactos nos níveis de glicose no sangue. Destaque · 11 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ novidades medtronic ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Terapias e diagnósticos inovadores em gastroenterologia e urologia Gastroenterologia BRAVO – Sistema de Monitoramento de pH Esofágico Livre de Cateter Revolucionando o diagnóstico de doenças de refluxo gastroesofágico, como a DRGE – doença do refluxo gastroesofágico e a gastroparesia, a Medtronic apresenta o sistema de monitoramento de pH esofágico livre de cateter, o BRAVO. O BRAVO é composto de uma cápsula implantável, um sistema de aplicação e um pager-receiver para armazenar os dados clínicos. Pode ser facilmente aplicado com o auxílio da manometria ou da endoscopia. Com monitoramento de pH de 24 a 48 horas, permite precisão e facilidade na obtenção do diagnóstico de doenças de refluxo gástrico. Como funciona? A cápsula implantável é fixada na parede do esôfago pelas vias oral ou nasal. O local do implante pode ser encontrado por meio da manometria convencional ou da endoscopia. Após seu implante, a cápsula transmite, via telemetria, os dados para o pager-receiver que fica localizado na cintura do paciente. Em alguns dias, a cápsula se desprende da parede do esôfago e é eliminada naturalmente pelo sistema digestivo. 12 · Destaque Va n t a g e n s sobre os sistemas convencionais: • pode ser implantado durante a endoscopia; • permite monitoramento esofágico de 24 ou 48 horas, aumentando os dados clínicos; • os pacientes podem manter sua alimentação regular e sua rotina diária de atividades; • elimina o desconforto nasal e esofageal presente nos sistemas de monitoração de pH com cateteres convencionais; ´ transmite os dados por telemetria para o pager-receiver móvel, que pode ser mantido até 2 metros de distância do paciente. Urologia TUNATM – Terapia de Ablação Transuretral para hiperplasia prostática benigna A terapia de ablação para tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) – TUNATM – consiste na inovação do tratamento ambulatorial da HPB. Por meio de um procedimento minimamente invasivo que destrói o excesso de tecido prostático, possibilita o aumento do fluxo urinário. O processo de ablação dura menos de uma hora e requer procedimentos anestésicos mínimos, permitindo que o paciente volte a suas atividades normais após um intervalo entre 24 e 48 horas. Na terapia TUNA, somente o tecido obstrutivo da próstata é destruído pela ablação, utilizando para tanto a energia de radiofreqüência (RF). A uretra e o restante da próstata permanecem intactos. Estudos clínicos demonstram que a terapia TUNA oferece melhoria do fluxo urinário, poucos efeitos colaterais e adversidades em comparação com o tradicional método cirúrgico. Como funciona? A terapia TUNA leva menos de uma hora, com um tempo adicional requerido para a preparação do paciente. Primeiramente, o paciente recebe anestesia local. Após a sedação, o médico insere um cateter pela uretra do paciente. Este cateter projeta pequenas agulhas dentro do tecido obstrutivo da próstata, que emitem energia de radiofreqüência (RF) e destroem (ablação) o tecido obstrutivo, não comprometendo nenhum outro local, como a uretra e o restante da próstata. Caso o paciente não esteja em condições de urinar após o procedimento, o médico pode mandá-lo para casa com um cateter. Este cateter é necessário para 40% dos pacientes por alguns dias; 60% dos pacientes não necessitam de cateter. Assim, os pacientes estão prontos para retornar a suas atividades entre 24 e 48 horas. BRAVO e TUNA estarão disponíveis no Brasil no segundo semestre de 2004. Para mais informações, contatar a Medtronic do Brasil. MT-003 ○ ○ ○ ○