AMOR E PAZ Instituição Espírita e Beneficente “Amor e Paz” Fundada em 01/05/1945 | Alameda dos Arapanés, 707 | 04.524-001 | São Paulo | SP www.amorepaz.net | [email protected] | 11 5055-1635 Presidente - Anesia Tessitore Schultz Número 154 | Janeiro de 2014 ARTIGO O mal do século RICHARD SIMONETTI 1. Fala-se que a depressão é o mal do século. Estamos diante de um distúrbio próprio dos tempos atuais? Uma síndrome da modernidade? Será mais apropriado considerar que é um mal antigo com nome novo. Se falarmos em melancolia, perceberemos que ela sempre esteve presente na vida humana. Os melancólicos de ontem são os deprimidos de hoje. Hipócrates, há dois milênios e meio , definia assim a melancolia: Uma afecção sem febre, na qual o Espírito, triste, permanece sem razão fixado em uma mesma ideia, constantemente abatido. É mais ou menos isso o que sente o indivíduo em depressão, com a impressão de que a vida perdeu a graça. 2. A origem é espiritual ou se trata de problema físico? É o caso da galinha e do ovo. Quem nasceu primeiro? A depressão pode ser consequência de influências espirituais, tanto quanto uma obsessão pode instalar-se a partir da vulnerabilidade provocada pela depressão. As duas causas confundem-se. 3. O tratamento espiritual no Centro Espírita ajuda? Sem dúvida. Considerando que sempre já um componente espiritual na origem ou na consequência da depressão, recursos como o passe magnético, as sessões de desobsessão, a água magnetizada, são extremamente eficientes. 4. E quanto ao tratamento médico? É indispensável. A medicação da Terra trata do aspecto físico do problema. A medicação do Céu trata do aspecto espiritual. Imperioso lembrar sempre que a Medicina está na Terra como fruto da misericórdia divina. Os médicos são agentes de Deus em favor da saúde humana, ainda que nem sempre tenham consciência disso ou se comportem como tais. 5. Seu livro mais recente, “Depressão, um caso de superação”, é um romance. O que o levou a optar por esse gênero literário? O paciente com depressão experimenta dificuldade para concentrar a atenção numa leitura. O romance, por ter fio narrativo sustentado por uma história, exige menor esforço mental. Por outro lado, é sempre atraente para quem tem o problema, porquanto permite uma associação com o drama vivido pela personagem. 6. Funciona como tratamento para a depressão? Eu diria um coadjuvante, já que não podemos tratar de depressão apenas com leituras. Não obstante, há no livro esclarecimentos oportunos sobre o assunto e um roteiro existencial inspirado na Doutrina Espírita. 7. O subtítulo, “um caso de superação”, significa que a história gira em torno de um paciente que venceu a depressão. É alguém especial, com disposição para vencer o mal? Pessoas especiais, Espíritos iluminados, não sofrem desse mal. O livro narra a trajetória de um médico, alguém que, aparentemente, jamais deveria experimentar a depressão, em face dos recursos à sua disposição como profissional de saúde. Esse conceito é equivocado. Não há nenhuma raça, profissão ou posição social que nos isente. A árdua jornada desse homem, em busca da cura, extrapolando as fronteiras da medicina é um exemplo de que é possível vencê-la. Depende do paciente. 8. Disseminam-se no meio espírita técnicas magnéticas específicas para tratamento de depressão? O que dizer a respeito? São eficientes, desde que os pacientes sejam informados de que se trata de um tratamento de superfície, que cuida de sintomas. Como ensinava Jesus, todos os males procedem do coração, sustentados por nossa maneira de pensar e agir. Imperioso que o tratamento magnético seja complementado com orientações doutrinárias, em palestras, cursos, livros, oferecendo-se aos pacientes subsídios para a cura definitiva, a partir de sincero esforço de renovação, à luz do Evangelho. (Transcrito da RIE - Revista Internacional de Espiritismo, editora O Clarim, dezembro de 2013, página 615) ■ Missão do homem inteligente na terra FERDINANDO, ESPÍRITO PROTETOR, BORDÉUS, 1862 - E. S. E. CAP. VII 13. Não vos orgulheis do que sabeis, porque esse saber tem limites bem estreitos no mundo em que habitais. Mas suponho que sejais uma dessas sumidades inteligentes desse globo e não tendes nenhum direito para disso vos envaidecerdes. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que ele quer que dela useis para o bem de todos; porque é uma missão que vos dá, colocando em vossas mãos o instrumento com a ajuda do qual podeis desenvolver, a vosso turno, as inteligências retardatárias e as conduzir a Deus. A natureza do instrumento não indica o uso que dele se deve fazer? A enxada que o jardineiro coloca entre as mãos de seu operário não lhe mostra que ele deve cavar? E que diríeis se esse operário, ao invés de trabalhar, levantasse a enxada para com ela tingir seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece ser expulso. Pois bem, não ocorre o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência parar destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não ergue contra seu senhor a enxada que lhe foi dada para roçar o terreno? Tem ele o direito ao salário prometido e não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? E o será, não duvideis disso, e arrastará existências miseráveis e cheias de humilhações até que se curve diante d’Aquele a quem tudo deve. A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem empregada; se todos os homens dotados, se servissem dela segundo os desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil para fazer a Humanidade avançar; infelizmente, muitos fazem dela um instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as outras faculdades e, entretanto, não lhe faltam lições para adverti-lo de que uma poderosa mão pode lhe retirar aquilo que ela mesma lhe deu. ■ ARTIGO O ser coletivo da reunião No DVD da Suely Schubert, “Mediunidade – o que você precisa saber”, ela cita o seguinte texto de Manoel Philomeno de Miranda, do livro “Nos bastidores da obsessão”, que nos alerta quanto a seriedade das reuniões mediúnicas: “As reuniões espíritas são compromissos graves assumidos perante a consciência de cada um, regulamentados pelo esforço, pontualidade, sacrifício e perseverança dos seus membros. Somente aqueles que sabem perseverar sem postergarem o trabalho de edificação interior, se fazem credores da assistência dos Espíritos interessados na sementeira da esperança e da felicidade na Terra – programa sublime presidido por Jesus das Altas Esferas. Nas reuniões sérias, os seus membros não podem compactar com a negligência aos deveres estabelecidos em prol da ordem geral e da harmonia para que a infiltração dos espíritos infelizes não as transformem em celeiros de balbúrdia, em perfeita conexão com a desordem e o caos”. É necessário o nosso esforço, e muitas vezes o sacrifício, para mantermos a pontualidade e a assiduidade nas reuniões mediúnicas. Manter pontualidade significa não chegar atrasado. Manter a assiduidade significa não faltar. Isto requer o nosso esforço e perseverança. Muitas vezes, requer um sacrifício inicial, para abrirmos mão de alguma coisa e priorizarmos a nossa dedicação para a reunião mediúnica. Com o decorrer do tempo, percebemos os benefícios destas reuniões e assim este sacrifício inicial deixa de existir. A assiduidade e a pontualidade são necessárias, pois a espiritualidade conta com a nossa presença para realizar a programação das atividades planejadas. No segundo parágrafo, Manoel coloca a condição essencial para conseguirmos os créditos da equipe espiritual: saber perseverar sem postergar o trabalho de edificação interior. A transformação interior é fundamental. Precisamos da reforma íntima para conseguirmos créditos, pois a equipe espiritual precisa confiar em nós. A programação espiritual é feita não somente considerando-se a assiduidade e a pontualidade dos integrantes do grupo, como também, e principalmente, da condição moral de cada médium. (Transcrito da Apostila de Desenvolvimento Mediúnico do Amor e Paz, 1ª edição, página 64) ■ Coral Amor e Paz: participe! Bondade Vê-se a miséria desditosa Perambulando numa praça; Sob o seu manto de desgraça Clama o infortúnio abrasador. Eis que a Fortuna se lhe esconde; E passa o gozo, muito ao largo; E ela chora, ao gosto amargo, O seu destino, a sua dor. Mas eis que alguém a reconforta: É a bondade. Abre-lhe a porta; E a fada, à luz dessa manhã, Toda sexta na sede do Amor e Paz: - Teoria musical: das 16 às 17h - Ensaio do coral: das 18 às 20hs Inscrições no local com a maestrina Louise Ribeiro. ■ Diz-lhe, a sorrir: – Tens frio e fome? Pouco te importe qual meu nome, Chega-te a mim: sou tua irmã. Você sabia? João de Deus (Transcrito do livro PARNASO DE ALÉM TÚMULO) » Seja um voluntário na realização dos trabalhos assistenciais da casa. Procure os dirigentes das sessões para maiores informações. HORÁRIOS DAS ATIVIDADES 2ª feira 14:00 e 18:45 3ª feira 11:00 e 18:30 4ª feira 19:30 5ª feira 14:00 e 19:00 6ª feira 19:00 Sábado 14:30 » Grupo de Estudos de “O Livro dos Espíritos”: segundas, das 18h30 às 19h; e quartas, das 18h50 às 19h20. » Se possível, colabore financeiramente com a Casa para a manutenção normal.