INCLUSÃO DIGITAL INCLUSION DIGITAL Resumo: O nosso país precisa e muito de escolas publicas que tenha um projeto de inclusão digital porque o mundo de hoje se movimenta em cima da tecnologia(computador), as pessoas que não tem nenhum conhecimento de computador estão sendo discriminadas essas pessoas são chamadas de analfabetas digitalmente e isso é muito ruim. Palavras – chaves: Inclusão Digital e Telecentros. Abstract: Our country needs a lot of public schools and that has a digital inclusion project because the world today is moving up the technology (computer), people who have no computer knowledge are being discriminated against these people are called digitally illiterate and is very bad. Keywords: Digital Inclusion and Telecentres. Autor: Jhonathan Malinski da Silva INTRODUÇÃO Como alfabetizar digitalmente a maioria das pessoas? Vamos criar mecanismo que possibilite o acesso a alfabetização digitalmente a maioria da população. Porque muitas pessoas são discriminadas por não serem alfabetizados digitalmente. Hoje em dia a maioria das empresas está buscando profissionais que tenham no mínimo conhecimento básico em informática. A grande maioria da população não sabe utiliza as ferramentas do computador, pois não recebem informação sobre elas. Contudo, sua utilização não pode ser isolada e devemos também estar atentos às demais Tecnologias de Informação que podem ser muito úteis nesse processo. A Sociedade da Informação está baseada em tecnologias de informação está baseado em tecnologias de informação e comunicação que envolve a aquisição, o armazenamento, o processamento e a distribuição da informação por meios eletrônicos. A Sociedade da Informação conforme SOUZA (2003, p.5) “essas tecnologias não transformam a sociedade por si só, mas são utilizadas pelas pessoas em seus contextos sociais, econômicos e políticos, criando uma nova comunidade local e global”. A Sociedade da Informação está se construindo em meio a diferentes condições e projetos de desenvolvimento social, econômico e político, segundo estratégias adequadas a casa contexto; os princípios e metas de inclusão social e econômica de diversidade e identidade culturais, de sustentabilidade do padrão de desenvolvimento, às diferenças, de equilíbrio regional de participação social e de democracia política, devem ser respeitados na construção de uma sociedade da informação que possa incluir todos brasileiros. De acordo com ISABEL (2007, p.8) “Inclusão Digital é gerar igualdade de oportunidade na sociedade da informação a partir da Constatação de que o acesso aos modernos meios de comunicação, especialmente a Internet, gera para o cidadão um diferencial no aprendizado e na capacidade de ascensão financeira”. Muitos brasileiros não teriam condições de adquirir equipamentos e serviços para gerar este acesso, há cada vez mais o reconhecimento e o empenho governamental, social, técnico, econômico de se encontrar soluções para garantir tal acesso. A metodologia empregada nesse artigo é a pesquisa bibliográfica. INCLUSÃO DIGITAL A Inclusão Digital acontece quando utilizamos recurso da informática para oferecer a todos que por sem classificar por classes socioeconômicas , a princípio se importando com o conhecimento das ferramentas; de alternativas simples , que não trazem um benefício significativos utilizado de maneira tão ineficaz. Então o estudo desse material tem que fazer uma introdução a informática de modo geral não ficando presos aos conceitos e práticas superficiais do conteúdo, temos que partir do pressuposto que a informática na era digital é uma necessidade e não um acessório; ou seja sempre haverá alguém que saiba apenas manusear o básico no entanto temos que lembrar que a ousadia de saber mais especificamente sobre esse conteúdo . Um profissional com poucas saídas é considerado mão de obra comum levando em consideração a inovação, qualificação, capacitação em áreas adversas que o mercado busca como profissional de uma empresa. Desenvolver softwares para melhor ministrar aulas de acordo com a necessidade do educando, utilizando modelos específicos para cada módulo de aprendizagem facilitando o processo de aprendizagem do conteúdo curricular. A Inclusão Digital pode ser considerada como um processo facilitador no desenvolvimento e auxílio da promoção da educação, inserção social e desenvolvimento de economias locais da comunidade assistida. É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo digital divide, que em inglês significa algo como divisória digital. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas. “Atualmente apenas cerca de 20% da população brasileira tem acesso à Internet. Considera-se a partir do percentual apresentado, que o acesso às VIII Tecnologias de Informação e Comunicação não contempla toda a sociedade. Desta maneira, torna-se necessário criar estratégias que propiciem o acesso de forma universal, ou seja, abranger e promover democraticamente a inclusão digital e a capacitação para a utilização dessas tecnologias de acordo com a necessidade do indivíduo.”, (REBÊLO, 2005). Como uma das estratégias que pode vir a contribuir de forma significativa para a amenização deste quadro, identifica-se a educação como o principal elemento na formação de uma sociedade fundamentada na informação, no conhecimento e no aprendizado. A inclusão digital na educação, atualmente, ainda é sonho devido a vários motivos, dentre eles, se destacam a utilização de técnicos em informática, que são contratados com a função de ensinar a utilização correta do computador, e os recursos (programas), que não são desenvolvidos pelos educadores, e sim por profissionais de informática que apresentam os aplicativos de uma forma generalizada, e em sua maioria sem adequação as particularidades dos diversos métodos pedagógicos existentes, ou simplesmente traduzem, para língua portuguesa, os softwares de uma outra realidade educacional, como exemplo os softwares desenvolvidos para educação norte americana, mas as instituições de caráter público é que sentem maior dificuldade em realizar a inclusão digital, seja na aquisição de equipamentos, ou mesmo na capacitação de seu corpo docente para lidar com essa tecnologia. “Inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias a informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails. Mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.”(WIKIPEDIA,2010). “A Inclusão Digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente.” (WIKIPEDIA,2010).A pessoa precisa saber no que esta mexendo. Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem e facilite acessibilidade para usuários com deficiência. “Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.”(BARBOSA,2007). A inclusão deve atingir todos os alunos dentro de uma classe e não somente os alunos portadores de necessidades especiais. A inclusão não difere, ela tem como foco o aluno e precisa atingir a todos, com o objetivo de desenvolvimento de aprendizagem para todos. Cabe ao professor, ser o facilitador desta inclusão, direcionando um novo olhar e ouvindo atentamente a cada um deles. Com os esforços de inclusão digital outros públicos também compõem o alvo de seu trabalho: idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso, dentre outros. A idéia é que as Tecnologias da Informação vieram para ficar e, no futuro, quem não estiver "incluído digitalmente" viverá sob uma limitação social importante, perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania, aliado a isto existe a necessidade do acesso pleno à educação. A atuação e a forma de tratamento do aluno da Escola Inclusiva é diferente na sua forma de tratamento em relação as escolas tradicionais. Uma das diretrizes elaborada para essa instituição é a de que os professores mantenham uma maior proximidade com os alunos, focando, assim, a captação das suas maiores dificuldades, como por exemplo, qual o facilitador para um maior entendimento das aulas. Onde o resultado esperado é um maior nível de aprendizagem. A inclusão representa um grande desafio, mas a superação pode ocorrer com o entrosamento dos pais, escola e funcionários, com a troca dos professores de classe regular e dos educadores especializados, revisão das estratégias de ensino, formação continuada para os educadores e a consolidação da inclusão através da elaboração de políticas públicas de formação em serviço pelos órgãos governamentais. “Aprender é adquirir conhecimentos, construir saberes que são ferramentas para desenvolver seu trabalho. O professor vai aprendendo a ensinar enfrentando cotidianamente diversas situações que lhe possibilitam construir tais ferramentas.”(TARDIF, 2002). Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas. Dois novos conceitos são incorporados as políticas de inclusão digital: a acessibilidade de todos às TIs, neste caso, não somente a população deficiente; e a competência de uso das tecnologias na sociedade da informação. “O termo inclusão digital, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos computadores.”, (REBÊLO, 2005). Inclusão Digital tem sido uma expressão muito utilizada nos últimos tempos. Sua importância passou a ser percebida pelos órgãos governamentais, iniciativa privada e organizações da Sociedade Civil. Mas a Inclusão Digital passou a ser conhecida nos quatro cantos do país graças a uma iniciativa, fruto de uma idéia que passou a se difundir e ganhar notoriedade, que se concretizou a constituição do Comitê para Democratização da Informática (CDI), criada em 1995 por Rodrigo Baggio, uma Organização Não Governamental (ONG), que tem como objetivo promover a Inclusão Digital em comunidades carentes, utilizando-se das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) como instrumento para a construção e o exercício da cidadania. Hoje estão espalhados comitês nas várias cidades do país, mais especificamente em comunidades de baixa renda, mobilizando a comunidade local. Seu crescimento só foi possível graças a ajuda de várias empresas privadas nacionais, multinacionais e órgãos multilaterais. A Inclusão Digital (ID) é uma ação positiva e tem, nesse contexto, um papel importante a desempenhar visto que cada vez mais o conhecimento é considerado riqueza e poder. É bom lembrar que ID não se restringe apenas ao acesso às tecnologias e seu respectivo uso, mas sim à capacitação para a utilização das TICs, fazendo concomitantemente com que o indivíduo possa decidir como e para que utilizá-la. Sem falar que o domínio da informática hoje vira peça fundamental no mundo do trabalho, mesmo nos cargos mais simples.Num país de contrastes como o nosso, no qual somos uma das 15 potências econômicas do mundo, estamos no quesito desigualdade sociais numa situação muito sofrida, somos a quarta nação mais desigual do mundo, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2002. Para se obter de forma consistente a Inclusão Digital (ID), e conseqüentemente diminuir a distância entre ricos e pobres, deve haver por parte das iniciativas governamentais três preocupações básicas, “Nos últimos anos, tem sido apregoado aos quatro cantos do Brasil a necessidade de se fazer a inclusão digital para aqueles indivíduos que não têm acesso às tecnologias de informação e comunicação ou simplesmente TIC‟s, como são mais comumente conhecidas. Três pilares formam um tripé fundamental para que a inclusão digital aconteça: TIC‟s, renda e educação. Não é difícil vaticinar que sem qualquer um desses pilares, não importa qual combinação seja feita, qualquer ação está fadada ao insucesso. Atualmente, segundo o Mapa de Exclusão Digital divulgado no início de Abril/2003 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) juntamente com outras entidades, aproximadamente 12% dos brasileiros têm computador em suas residências e pouco mais de 8% encontram-se conectados à Internet. Até quando continuará a inépcia do governo brasileiro? (se é que „ele‟ tem qualquer real intenção de promover a inclusão digital). “(MENDES,2003). que para alcançar a Inclusão Digital são necessários -: Tecnologias de Informação e comunicação (TICs), renda e educação. Segundo o autor do texto: "É preciso que os formuladores de política pública do governo percebam que a exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo em que a exclusão digitala profunda a exclusão socioeconômica".(MENDES,2003). Para ampliar o universo de pessoas com acesso às novas tecnologias, ou seja, participante ativa e de forma sustentável desse processo de Inclusão Digital, é essencial melhorar as condições de vida, dando uma educação de qualidade, tornando possível um uso efetivo e consciente do porquê estão aprendendo a usá-la e quais os benefícios que pode usufruir para melhorar sua realidade. A renda seria um item básico, o indivíduo deve ter condições mínimas de manter uma linha telefônica, um computador com acesso à internet, fazendo uso para obter informações das mais diversas na rede, ampliando ainda mais seu mundo. Aí sim aprender as mais variadas formas de uso das Tecnologias da Informação e Comunicação à disposição da sociedade hoje. Sendo assim, computadores e conexões são insuficientes se não usadas de forma efetiva, sendo as pessoas envolvidas, estimuladas no seu uso, com condições de pagar pelo mesmo e mais importante,que saibam porque estão usando.Nos países em desenvolvimento, como é o caso do nosso, os projetos de Inclusão Digital (ID) só serão bem sucedidos no momento em que forem integrados a ações que contemplem este tripé: Educação de qualidade, Renda e Acesso aos conhecimentos em TICs. Para tanto, é fundamental o empenho do Estado na execução de políticas públicas com este objetivo. Só assim pode haver uma real melhoria da qualidade de vida e uma construção de uma sociedade mais justa. Inclusão Digital e Telecentros “A evolução tecnológica avança em velocidade tamanha,mas ainda insuficiente em vista da quantidade de pessoas que são excluída digitalmente principalmente nos últimos tempos, que é inconcebível ao ser humano acompanhá-la, ou seja, a capacidade de invenção do ser humano jamais vai chegar a acompanhar a capacidade de desenvolvimento tecnológico, sendo que eles nunca andaram juntos.” (VASCONCELOS,2010). Existem predição de estudiosos na área da sociologia, que acreditam que no ano de 2015 a grande maioria das pessoas, diante da tamanha e veloz evolução tecnológica, não terão o que fazer no mercado de trabalho, por não conseguirem, ou na grande maioria das vezes não terem chances, de andar passo a passo com o desenvolvimento. Diante de tamanha evolução, é de caráter urgente as medidas que devem ser tomadas no sentido de dar oportunidade e tempo para que pessoas excluídas do mundo da informação possam se qualificar. Vivemos em uma época que o ser com capacidade de raciocinar que ignora ou indispõe de possibilidades para o uso de um micro-computador, estará a total exclusão digital e conseqüentemente, em um futuro próximo, sofrerá a exclusão social. Com o quadro que se apresenta na atualidade, qual seja, a evolução frenética da tecnologia, com enfoque maior na área dos computadores, vem se falando cada vez mais em inclusão digital. Qual o significado deste termo? Para que serve? Isto diminuirá ou aumentará o índice de pessoas excluídas do avanço tecnológico? Primeiramente é bom esclarecer que a inclusão digital está intimamente ligada a inclusão social, pelo fato de haver uma democratização do acesso à informação disponibilizando tecnologia à população. Cabe ressaltar que o principal objetivo não é disponibilizar a tecnologia em si, mas sim a integração perfeita do digitalmente na sociedade. indivíduo excluído Diante do exposto, quando se terá um resultado para reverter a situação do analfabetismo digital? Simples: A exclusão digital acabará quando o "usuário aprende que o computador é um meio de acesso à educação, ao trabalho, ao contato e troca com a sua comunidade, ao pensamento crítico e ao exercício pleno de sua cidadania"(VASCONCELOS,2010). Impossível falar em inclusão digital sem sabermos o que são os Telecentros. Segundo o autor Sérgio Amadeu da Silveira, Telecentro é considerada a "forma mais ampla de acesso físico ao computador e à Internet. Completando o significado, relata ainda o mesmo autor que "telecentro é um espaço físico em que são colocados alguns computadores conectados à Internet para uso comunitário, em geral gratuito."(ANTUNES,2004). Como forma de esclarecer melhor o significado de telecentro, "um centro de alta tecnologia que oferece serviços totalmente informatizados à população em geral e ao segmento econômico, além de ser um grande apoio ao processo educativo local."(EDUARDO,2002).Em outro sentido, pode-se dizer que serve como um item de tecnologia alavancador sócio-econômico-cultural de determinada região urbana ou área remota. Lúcio Eduardo Darelli, um dos fundadores do primeiro Telecentro da América Latina. Pelo exposto acima, é indiscutivel a necessidade da inclusão digital de grande parte da população excluída deste universo tecnológico. Precisam ser tomadas medidas de urgência por estarmos à beira de um colapso revolucionário social, diante do elevando número de cidadãos desconhecedores de informações vitais, que dão condições de trabalho e sobrevivência no mudo capitalista em que vivemos. Falando em números, podemos citar algumas estatísticas para comprovar que grande parte da população brasileira é digitalmente excluída. Se não vejamos: “18,5 milhões de pessoas com mais de 16 anos, aproximadamente 10%, acessa a Internet de qualquer local – casa, trabalho ou escola. Quando focalizamos na questão renda, a exclusão fica mais explícita: 80% da população das classes A e B têm acesso à Internet. Já na classe C, este percentual cai para 23%, enquanto nas classes D e E, temos ínfimos 6%.”(ANTUNES,2004). Conclusão Embora existam empedimentos ao incremento da inclusão digital em nosso país, é necessária a adoção de políticas públicas voltadas a este objetivo, sob pena de criarmos em pouco tempo um abismo quase intransponível entre a população brasileira, ou seja, os alfabetizados digitalmente e os excluídos digitais. Não se trata aqui de políticas "faz-de-conta" que circundam o meio em que vivemos, e sim de medidas efetivas que disponibilizem e capacitem pessoas para sua inserção no mundo digital e aos serviços dele decorrentes, básicos para o exercício de sua cidadania. Aqui, cabe ainda a participação da sociedade organizada, preenchendo lacunas deixadas pelos órgãos estatais, como também, participando efetivamente deste processo com a adoção de medidas que façam com que a população seja informada a importância deste tema para o seu crescimento individual, bem como para a evolução social, educacional, cultural e econômica do Brasil como um todo. Fazendo a relação entre a inclusão digital e o analfabetismo, chegamos à conclusão de que na realidade existem duas espécies principais de exclusão digital que devem ser analisadas. A exclusão das pessoas alfabetizadas e a exclusão dos analfabetos. Procuramos destacar essas duas espécies de indivíduos, justamente por haver um tratamento diferenciado no que toca a inclusão digital. Vejamos: Para pessoas que sabem ler e escrever, sem sombra de dúvida será mais viável e atrativo o uso, interesse e incentivo ao computador. Tratando das pessoas analfabetas, a passagem pelo processo educacional tradicional é condição primordial para que aconteça sua inclusão futura no mundo digital. Acreditamos que os recursos para inclusão digital deverão partir principalmente de entes privados, posto que o Estado deve se preocupar muito mais com outras necessidades básicas da população esquecidas ao longo do tempo. Deste modo para que possamos futuramente acabar com o analfabetismo digital, precisamos primeiramente erradicar o analfabetismo que assola e predomina no Brasil. REFERÊNCIAS ANTUNES, Simone. “CDI – Semana da Inclusão Digital”. http://simoneaaantunes.wordprerss.com/, 2004, acessado 18 de maio de 2010. 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