Aspectos éticos da gestão da informação e do - Rialide-BR

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Aspectos éticos da
gestão da informação e
do conhecimento
II Seminário de Gestão da Informação e do Conhecimento
Rialide-BR – BNDES
31 ago e 01 set – 2015
Profa. Dra. Patricia Zeni Marchiori – UFPR/DECiGI – [email protected]
Espaço da ética e da moral
Construtos sociais
Situados
• tempo
• espaço
Ética: estrutura macro –
normas, costumes – que
interesses inconciliáveis
norteiam asdois
ações
o atendimento de um impede o
atendimento de outro
Moral: prática concreta
(escolhas, dilemas, conflitos)
choque de
interesses
antagônicos
Embate moral
desejável
necessário
possível
se impõem:
• as motivações/atitudes do indivíduo
• as normas postas (controles e sistemas de
recompensas e punições)
• a percepção de relações de reciprocidade
exemplos clássicos
“Cosa Nostra” - Código de Honra:
• ser do sexo masculino,
• não explorar a prostituição,
• não roubar,
• manter a discrição,
• esconder os próprios sentimentos.
Ostentação de libertinagem e riqueza, jamais
noções básicas?
Ética aplicada
problematização
das morais
comunicacionais
- implícitas ou
explícitas - de
uma sociedade
[R. Capurro]
Visão do objeto informacional
Tangibilidade/conhecimento explícito
Questões “normatizadas”
http://alimenticiosjundiai.com.br/site/wp-content/uploads/2013/06/06.png
Dialética - princípios
Propriedade
Exatidão
Privacidade
Acesso
1995
"Four Ethical Issues of the Information Age“ -1986
Dialética - princípios
Escher – Sky and water II
Visão do objeto
informacional
Propriedade
Exatidão
Privacidade
Acesso
Dialética - princípios
Dado como
“informação”
Propriedade
Exatidão
Privacidade/Intimidade
Acesso
Dialética - princípios
Dado como “não
informação”
Propriedade
Exatidão
Privacidade/Intimidade
Acesso
Dialética - princípios
Equidade e
simetria?
coleta de dados consentimento
informado/consentimento livre
e esclarecido
design
ético de
sistemas
conjunto de dados
“anônimos” para
pesquisa
Dialética - princípios
Visão do
conhecimento
Knowledge is distinguished from
information by the addition of
‘‘truths, beliefs, perspectives
and concepts, judgments and
expectations, methodologies and
know-how’’ (WIIG, 1993, p.
xvi).
Propriedade (organização?)
Privacidade/Intimidade
(indivíduo?)
Dialética - princípios
Visão do
conhecimento
Propriedade (organização?)
Privacidade/Intimidade
(indivíduo?)
Até que ponto o indivíduo deve ser
obrigado a compartilhar seu
conhecimento?
Uma vez compartilhado, é propriedade do
indivíduo ou da organização?
Qual a tutela legal para a proteção
equitativa deste conhecimento?
[DULIPOVICI, BASKERVILE]
Dialética - princípios
Visão do
conhecimento
Acordos de não divulgação
Acordos de não concorrência
Acordos de conflito de
interesses
Modelo bioético
ética - obrigação deontológica
primum non nocere [primeiro, não prejudicar]
bonum facere
[fazer o bem]
[corpus hipocrático]
prima facie [perceptível ao "mero olhar“]
“obrigações que devem ser cumpridas desde que não entrem em
conflito com outras de cogência [plausibilidade/coerência
/convencimento] pelo menos igual em situações reais.”
[Sir David Ross]
Modelo bioético
ética - obrigação deontológica
não maleficência/beneficência
+
[Beauchamp/Childress]
autonomia
indivíduo - direito [humano fundamental] de decidir sobre
as questões essenciais relativas a sua vida e às
preferências pessoais
justiça – [conflito] imparcialidade, alocação de recursos,
o quê e quem priorizar
Ética da ação
Conhecimento como ética Ética do cuidado
“A escolha “excelente” não é aquela capturada por
regras gerais, porque é o caso de se verificar
esta escolha nas exigências complexas de uma
situação concreta”
[Martha Nussbaum]
“Eu percebi que se eu digo o que realmente eu
penso e sinto, as pessoas ao meu redor também
falam o que realmente pensam e sentem. A
conversação se torna uma conversação real”
[Carol Gilligan]
Ética da ação
Conhecimento como ética Ética do cuidado
qual o nível de auto-consciência?
POIS - assim com a vontade pessoal pode refletir
negativamente na coletividade…
ação coletiva pode refletir positivamente na
individualidade
percepção: o outro como interlocutor válido
estímulo à auto-governança
virtudes relembradas/reconstruídas como
centros de narrativa nos grupos
http://blogs.indiewire.com/theplaylist/10-essential-movies-about-artificial-intelligence-20150409?page=3
quem são os agentes morais??
Na esfera pública
princípios basilares – “moralidade da eficiência”
Legalidade
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.”
Impessoalidade
agente público deverá sempre atuar de forma objetiva, imparcial e neutra, com olhos voltados à
finalidade pública precípua a que se propõe, ou seja, o interesse da coletividade
Moralidade
o ato e a atividade da Administração Pública devem obedecer não só à lei, mas à própria moral,
porque nem tudo que é legal é honesto
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transparência aos atos emanados da administração
Eficiência
dita ao gestor público o dever de celeridade, eficácia, economicidade, efetividade e qualidade por
ocasião da concretização de seus atos administrativos
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