Universidade Castelo Branco Aluna: Flávia C. A. de Oliveira Matricula: 2008000308 Curso: Biologia – 1º período Turma: REEADCB0111081 - A Campus: Realengo Disciplina: Anatomia de Plantas Vasculares Profº: Fabiana TUTORIA DE A1 De que modo as células do parênquima, do colênquima e do esclerênquima diferem umas das outras? Quais suas respectivas funções? As células do PARÊNQUIMA possuem apenas uma parede celular primária delgada, formada por células que nunca sofreram espessamento secundário em suas paredes. Possuem 5 divisões quanto o funcionamento e enorme diversidade quanto a forma, tamanho, composição e função. Divisões e funções: Há 5 tipos de parênquima: Sintetizador, estrutural, limítrofe, de transporte, e de armazenagem. O parênquima sintetizador é subdividido em fotossintético, meristemático e secretor. O fotossintético é rico em cloroplastos (é chamado de clorênquima) possui células de superfície aumentada em relação ao volume, a fim de aumentar e melhorar a captação de luz e gás carbônico. As células do parênquima meristemático são capazes de absorver diversas substâncias para usá-las na síntese de novas células. No geral, são idealmente pequenas a fim de facilitar a divisão celular. Já o parênquima secretor superficial das plantas possui células com paredes extremamente delgadas e permeáveis, para facilitar a passagem de substâncias secretadas. O parênquima estrutural é constituído de aerênquima e confere ao tecido leveza associada a certa rigidez. O parênquima limítrofe localiza-se na interface entre duas regiões vizinhas da planta ou entre a planta e o meio externo; epiderme ou endoderme são exemplos de parênquima limítrofe. O parênquima de transporte é composto por células de transferência que possibilitam o rápido fluxo de substâncias em várias regiões da planta. Os elementos de tubo crivado do floema também constituem células parenquimáticas de transporte. O parênquima de armazenagem é encontrado em frutos, sementes e tubérculos, por exemplo. Aí, usualmente, o parênquima armazena amido, proteínas ou óleos. Usualmente estão completamente tomadas por seu produto armazenado, de tal forma que os vacúolos estão ausentes e as outras organelas são pouco conspícuas. Plantas como cactáceas são constituídas em grande parte por um parênquima especial de armazenagem, que acumulam água. A célula do COLÊNQUIMA possui plasticidade e paredes espessas. É considerada a célula vegetal de divisão mais rápida, resultante de rápidas mudanças na forma das células, acompanhadas do alongamento das paredes. Enquanto as células do parênquima possuem várias funções, a célula colenquimática é o tecido de sustentação constituído por células vivas que apresentam a parede primária bem espessada. Sua composição também é típica: grande quantidade de substâncias pécticas e água, além de celulose. As células do colênquima se assemelham ao parênquima por possuírem protoplasto vivo, campos de pontuações primários e também por serem capazes de retomar a atividade meristemática. Podem ainda conter cloroplastos e realizar fotossíntese. O colênquima é dividido em três tipos, que se diferem com relação ao espessamento das células: Colênquima angular, lamelar e lacunar. O grau de espessamento parece estar relacionado com as necessidades da planta, pois em espécies sujeitas à ação de agentes externos (como ventos fortes) o espessamento das paredes celulares inicia-se precocemente torna-se mais acentuado do que o espessamento de espécies sob condições mais amenas. Também há o fato de as regiões mais jovens serem geralmente fotossintetizantes e, portanto, necessitam de tecidos que permitam a entrada de luz, como é o caso do colênquima. Estas regiões também são tenras, logo são mais facilmente atacadas por herbívoros, além de microorganismos, quando precisam de cicatrização e regeneração celular, o que lhes é permitido através da capacidade de o colênquima reassumir a atividade meristemática. O ESCLERÊNQUIMA também é um tecido de sustentação e assim como o colênquima, tem origem primária. A diferença entre estes é que geralmente, as células do esclerênquima não mantêm seus protoplastos vivos na maturidade e apresentam sua parede secundária lignificada, cujo espessamento é uniforme. As paredes são depositadas após as células terem atingido o seu tamanho final ou enquanto estão se alongando. Essas células ocorrem em faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares, e fornecem proteção e sustentação. Podem também ocorrer com grupos muito grandes nas cascas de frutos secos ou endocarpos de drupas e também nos envoltórios de sementes duras em tecidos parenquimáticos. O Esclerênquima é dividido em dois tipos: Esclereídeos: Células muito curtas, com paredes secundárias muito espessadas e presença de numerosas pontuações. O tecido formado é muito rígido. Existem diversos tipos de esclereídeos, que são classificados quanto sua forma. Fibras: Células esclerificadas que são longas e apresentam extremidades afiladas, volume reduzido e paredes secundárias espessas. Servem como elemento de sustentação nas partes vegetais que não se alongam mais. Podem ser classificadas em xilemáticas ou extraxilemáticas, estas últimas assim denominadas por ocorrerem em outros tecidos que não o xilema. Fontes: http://www.algosobre.com.br/biologia/parenquima.html http://www.algosobre.com.br/biologia/colenquima-e-esclerenquima.html