St. Jude Medical R hythmNews Ano 1 - Volume 2 Apresentação .......................1 Fibrilação atrial paroxística em paciente com outr as complicações crônicas .................. 2 O algoritmo AF Supression™ se mostrou eficiente no controle da FA Compar ativo entre bainha deflectível e de Mullins...................... 5 Prezado Dr. Mais Controle. Menos Risco. O que a St. Jude Medical quer dizer com seu slogan é apresentado com seus produtos. Traduz a busca incessante de oferecer tranquilidade e sucesso para os profissionais, conforto e segurança para os pacientes. O resultado é o contínuo investimento em pesquisa e novas tecnologias. Os algoritmos St. Jude Medical permitem o monitoramento preciso dos pacientes além de personalizar a terapia. O estudo de caso descrito pelo Dr. Paul A. Levine, da universidade Loma Linda, Califórnia, apresenta o algoritmo AF Supression™ no tratamento de uma fibrilação atrial paroxística. A paciente sofre de insuficiência renal, e a terapia com drogas antiarritmicas foi evitada. A bainha Agilis™ superou a concorrente no estudo com pacientes similares O segundo estudo desta edição apresenta a comparação da ablação com a bainha deflectível Agilis™ com a de Mullins. Os procedimentos se mostraram equilibrados, com mesmo tempo de duração e complicações similares. Os resultados em longo prazo, no entanto, foram favoráveis aos pacientes que utilizaram Agilis™, tendo metade de casos com recorrência de FA do que a concorrente. Agenda de congressos...................... 8 A bainha Agilis™ representa muito bem o comprometimento da empresa em colocar maior controle nas mãos dos médicos, aumentando a eficiência dos procedimentos e reduzindo os riscos para os pacientes. Confira a programação para os eventos nacionais e internacionais Confira a agenda de congressos nacionais e internacionais neste jornal e conheça melhor a St. Jude Medical e seus produtos no site http://br.sjm.com Atenciosamente, Equipe editorial da St. Jude Medical 1 Estudo de Caso A F SuppressionTM MELHORA PROGRESSIVA DA FIBRILAÇÃO ATRIAL PAROXÍSTICA COM O ALGORITMO AF SUPPRESSION Dr. Paul A. Levine Professor de Medicina Universidade Loma Linda Loma Linda, Califórnia INTRODUÇÃO A investigação clínica do algoritmo AF SuppressionTM mostrou uma redução progressiva na incidência (definida como a porcentagem dos dias durante os quais a FA foi sintomática) 1 da fibrilação atrial (FA). No caso a seguir, o uso do algoritmo AF SuppressionTM durante 15 meses foi associado a uma redução progressiva na incidência da FA baseado na medida dos episódios gravados de troca de modo pelo gerador e nos sintomas relatados pela paciente. HISTÓRICO DA PACIENTE TM inapropriados, possivelmente ativados por uma sensibilidade de onda R por campo distante. Para avaliar esta possibilidade, o intervalo AV foi encurtado para forçar a estimulação ventricular enquanto o canal atrial intracavitário era monitorizado. Um discreto sinal de onda R por campo distante foi identificado cerca de 100 ms depois do pulso de estimulação ventricular, e o Período de Blanking Atrial Pós-Ventrículo (PVAB) foi programado para 200 ms evitando a sensibilidade de campo distante. O retorno da paciente foi agendado para 3 a 4 meses. A avaliação seguinte ocorreu em Abril de 2002. Desta vez, havia uma redução no número de episódios de AMS. No período de 4 meses, o sistema registrou 43 episódios de AMS, sendo 30 iniciados a uma freqüência atrial filtrada > 300 bpm. Haviam poucos episódios ativados por freqüências atriais menores (Figura 1). Integrity DR Model: 6336 serial: 538311 PR 6.6 3510P Serial: 08477 (3307-3.1.1a) Mode ............................................................. DDD Sensor ............................................................Passive Base Rate ....................................................... 60 Max Track Rate ............................................... 110 Max Sensor Rate ..................................................120 A. Sensitivity ......................................................... 0,5 Auto Mode Switch .................................................DDI Atrial Tachycardia Detection Rate ......................160 AMS Base Rate ................................................. 60 Post Vent. Atrial Blanking (PVAB) ......................... 200 Auto Mode Switch Histogram Date Read .................................. 10 Apr 200 Mode Switch Occurrences .............43 Date Last Cleared ........................ 12 Dec 2001 14:50 Note: The above values were obtained when the histogram was interrogated. Na primeira avaliação pós-implante, aproximadamente 2 meses, os diagnósticos do marcapasso revelaram um número de episódios de Trocas de Modo (AMS) associado a uma freqüência de pico atrial maior que 300 bpm, consistente a uma fibrilação atrial. A distribuição dos eventos mostrados pelo Histograma de Troca de Modo do dispositivo também sugeriu que muitos episódios eram 2 Counts >300 276 251 226 201 176 151 126 100 - 300 275 250 225 200 175 150 125 30 1 1 2 1 4 4 0 0 Duration >300 30 300 1 275 1 250 2 225 1 200 4 175 4 150 0 125 0 100 Peak Filtered Rate Avg Peak Rate Uma mulher de 86 anos com um marcapasso Integrity µ DR modelo 5336 (St. Jude Medical) implantado em 2001 devido a uma disfunção do nó sinusal sintomática com fraqueza profunda e pré-síncopes. Antes do implante ela também descreveu uma sensação periódica de palpitação na qual ela sentia-se fraca. Até então uma fibrilação atrial paroxística era suspeitada, mas esta arritmia não foi documentada antes do implante. >48h 0m 48h 0m 24h 0m 8h 0m 3h 0m 1h 0m 20m 0s 6m 0s 3m 0s 1m 0s 0m os Counts 0 0 0 0 0 0 2 3 17 21 >48h 0m 24h 0m - 48h 0m 8h 0m - 24h 0m 3h 0m - 8h 0m 1h 0m - 3h 0m 20m 0s - 1h 0m 6m 0s - 20m 0s 3m 0s - 6m 0s 1m 0s - 3m 0s 0m 0s - 1m 0s 0 0 0 0 0 0 2 3 17 21 Mode Switch Duration Figura 1 – Dados diagnósticos do marcapasso 6 meses pós-implante mostraram 43 episódios de AMS Nenhum dos episódios teve uma duração suficiente para sugerir anticoagulantes. A decisão tomada foi não adicionar agente antiarrítmico daquela vez, mas sim para usar as vantagens do algoritmo AF Suppression. A freqüência básica foi aumentada de 60 para 70 ppm e o algoritmo AF Suppression ligado. A paciente foi avaliada novamente 3 meses depois e ainda se queixava de alguns episódios de palpitação mas ela disse que estavam melhores. Nenhuma alteração foi feita em seu sistema de estimulação, nem foi adicionada terapia com antiarrítmicos. Quando ela retornou em Janeiro de 2003, houve uma grande redução no número de episódios de AMS, mas alguns poucos agora duraram horas (Figura 2). A paciente já estava em um regime complicado de drogas devido a outros problemas crônicos. Mesmo que o aumento da duração dos pequenos episódios foi de preocupação, nem a duração de episódios individuais tão pouco seus sintomas justificavam a adição de outras medicações ao mesmo tempo. A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos encontrando novas maneiras de aumentar o controle deixado nas mãos dos que salvam vidas. Mais Controle. Menos Risco. Integrity DR Model: 6336 serial: 538311 PR 6.6 3510P Serial: 08477 (3307-3.1.1a) Mode ............................................................. DDD Sensor ............................................................Passive Base Rate ....................................................... 70 Max Track Rate ............................................... 110 Max Sensor Rate ..................................................120 A. Sensitivity ......................................................... 0,5 Auto Mode Switch .................................................DDI Atrial Tachycardia Detection Rate ......................160 AMS Base Rate ................................................. 90 Post Vent. Atrial Blanking (PVAB) ......................... 200 -- Auto Mode Switch Histogram Date Read .................................. 15 Jan 2003 14:50 Mode Switch Occurrences .............22 Date Last Cleared ........................ 10 Jul 2002 13:17 -22 Note: The above values were obtained when the histogram was interrogated. Counts >300 276 251 226 201 176 151 126 100 - >48h 0m 48h 0m 24h 0m 8h 0m 3h 0m 1h 0m 20m 0s 6m 0s 3m 0s 1m 0s 0m os 9 0 1 0 2 6 4 0 0 300 275 250 225 200 175 150 125 Duration Avg Peak Rate Peak Filtered Rate >300 9 300 0 275 1 250 0 225 2 200 5 175 4 150 0 125 0 100 Number of Occurrences Counts 0 0 0 0 >48h 0m 24h 0m - 48h 0m 8h 0m - 24h 0m 3h 0m - 8h 0m 1h 0m - 3h 0m 20m 0s - 1h 0m 6m 0s - 20m 0s 3m 0s - 6m 0s 1m 0s - 3m 0s 0m 0s - 1m 0s 2 2 3 5 0 0 0 0 2 2 3 5 4 6 4 6 Number of Occurrences Figura 2 – Dados diagnósticos do marcapasso 15 meses pós-implante mostraram 22 episódios de AMS Na avaliação em Julho de 2003, a paciente espontaneamente comentou que não havia sentido sensação de palpitação nos últimos meses. Durante o intervalo da avaliação de 6 meses, os diagnósticos revelaram apenas um evento de AMS com uma duração menor que 1 minuto. Este evento foi registrado em uma freqüência atrial baixa (Figura 3). Na avaliação de Dezembro de 2003 e Junho de 2004, não havia nenhum episódio de troca de modo. Além disso, mesmo em Junho de 2003, a insuficiência renal da paciente havia progredido tanto que ela está em tratamento regular de hemodiálise. Em geral, as incidências da FA medida pelos contadores de AMS nesta paciente diminuíram desde a ativação do algoritmo AF SuppressionTM seis meses depois do implante. Integrity DR Model: 6336 serial: 538311 PR 6.6 3510P Serial: 08477 (3307-3.1.1a) Mode ............................................................. DDD Sensor ............................................................Passive Base Rate ....................................................... 70 Max Track Rate ............................................... 110 Max Sensor Rate ..................................................100 A. Sensitivity ......................................................... 0,5 Auto Mode Switch .................................................DDI Atrial Tachycardia Detection Rate ......................160 AMS Base Rate ................................................. 90 Post Vent. Atrial Blanking (PVAB) ......................... 200 Auto Mode Switch Histogram Date Read .................................. 10 Apr 200 Mode Switch Occurrences .............43 Date Last Cleared ........................ 12 Dec 2001 14:50 Note: The above values were obtained when the histogram was interrogated. Counts Peak Filtered Rate 1 Number of of Occurrences Number Occurrences >300 276 251 226 201 176 151 126 100 - 300 275 250 225 200 175 150 125 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Duration Avg Peak Rate >300 0 300 0 275 0 250 0 225 0 200 0 175 150 0 125 0 100 48h 0m 48h 0m 24h 0m 8h 0m 3h 0m 1h 0m 20m 0s 6h 0s 3h 0s 1h 0s 0m 0s Mode Switch Occurrences 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Counts >48h 0m 24h 0m - 48h 0m 8h 0m - 24h 0m 3h 0m - 8h 0m 1h 0m - 3h 0m 20m 0s - 1h 0m 6m 0s - 20m 0s 3m 0s - 6m 0s 1m 0s - 3m 0s 0m 0s 1 - 1m 0s 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Number of Occurrences Figura 3 – Dados diagnósticos do marcapasso 21 meses pós-implante mostraram 1 episódio de AMS DISCUSSÃO Durante a investigação clínica do algoritmo AF SuppressionTM, a estimulação com base atrial foi associada com uma redução progressiva na incidência da FA sintomática; esta redução foi significativamente maior em pacientes que usaram este algoritmo1. Além disso, demonstrando a eficácia do algoritmo, este estudo proporcionou um suporte maior, aumentando o nível de evidência para o efeito de proteção da estimulação atrial contra o desenvolvimento de taquiarritmias atriais2-4. Em termos de impacto potencial do remodelamento cardíaco induzido eletrofisiologicamente, isto também reforça o resultado lógico de que “FA gera FA”, teoria avançada de Wijfels5, Alessie6 e outros; i.e., que a prevenção de episódios sustentados de taquiarritmias atrias podem desencorajar o surgimento espontâneo de tais arritmias. Neste caso, usando o algoritmo AF SuppressionTM durante um período de 15 meses resultou numa redução progressiva no número de episódios de FA medidos pelos contadores de Troca de Modo Automática do marcapasso. O efeito benéfico tem continuado nos anos seguintes. O histórico natural da fibrilação atrial paroxística é que ela progride. Nesse caso particular, seu ritmo atrial foi estabilizado sem necessidade de terapia farmacológica concomitante. Foi particularmente benéfica proporcionando-lhe outra condição médica (insuficiência renal) que mais adiante complicaria a necessidade de terapia farmacológica. 3 SOBRE O ALGORITMO AF SUPPRESSIONTM O Algoritmo AF SuppressionTM é projetado para manter a frequência atrial estimulada ligeiramente acima da frequência intrínseca do paciente. Ele executa isso monitorando continuamente o ritmo da frequência atrial e periodicamente reduz a frequência de estimulação gradualmente, em busca da atividade atrial. Com o AF SuppressionTM ativado, na detecção de 2 eventos atriais intrínsecos dentro de um ciclo de 16 eventos cardíacos causa um aumento na freqüência de estimulação atrial. Esta frequência é mantida de acordo com o número de Ciclos de SobreEstimulação programado, que logo após o sistema inicia uma busca pela frequência intrínseca estendendo gradualmente o intervalo de estimulação atrial. Desta maneira a estimulação atrial é mantida contínua. A busca regular pelo ritmo intrínseco atrial e o ajuste automático da frequência ligeiramente acima da frequência intrínseca do paciente previne o paciente de ser estimulado a frequências elevadas e ao mesmo tempo preserva a variação normal da frequência circadiana e reposta em frequência. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS Ao longo do tempo, o algoritmo AF SuppressionTM foi reduzindo progressivamente a incidência da fibrilação atrial numa paciente sintomática com disfunção do nó sinusal. Esta redução foi encontrada sem o uso de medicações antiarrítmicas ou outras terapias médicas. 1. Carlson MD, Ip J, Messenger J, et al. A ventricular pacing for sick-sinus syndrome. new pacemaker algorithm for the treatment Lancet 1997; 350:1210-6. PEB, et al. Long-term follow-up of patients from a randomised trial of atrial versus of atrial fibrillation. Results of the Atrial Dynamic Overdrive Pacing Trial (ADOPT). 5. Wijffels MCEF, Kirchoff CJHJ, Dorland J Am Coll Cardiol 2003; 42:627-33. R et al. Atrial fibrillation begets atrial fibrillation. A study in awake chronically 2. Feuer JM, Shandling AH, Messenger JC. instrumented goats. Circulation 1995; Influence of cardiac pacing mode on the 92:1954-68. long-term development of atrial fibrillation. Este progresso tempo-dependente aparentemente é consistente com as teorias atuais sobre os efeitos do remodelamento cardíaco. Os diagnósticos adicionais existentes nos dispositivos da St. Jude Medical podem fornecer uma ajuda incalculável numa avaliação e administração dos pacientes com FA paroxística. 4 Am J Cardiol 1989; 64:1376-9. 6. Alessie MA. Atrial electrophysiologic remodeling: Another vicious circle? J 3. Hesselson AB, Parsonnet V, Bernstein AD, et al. Deleterious effects of long-term single-chamber ventricular pacing in patients with sick sinus syndrome: The hidden benefits of dual-chamber pacing. J Am Coll Cardiol 1992; 19:1542-9. 4. Andersen HR, Nielsen JC, Thomsen Cardiovasc Electrophysiol 1998; 9:1378-93. Mais Controle. Menos Risco. A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos encontrando novas maneiras de aumentar o controle deixado nas mãos dos que salvam vidas. Navegação Por Bainha Deflectível Par a A blação da Fibrilação Atrial 1 SINOPSE DE UM ESTUDO CLÍNICO DA UNIVERSIDADE DE LEIPZIG, ALEMANHA RESUMO Pesquisadores da Alemanha e Suiça realizaram um estudo comparativo sobre resultados da ablações de Fibrilação Atrial (FA) utilizando dois tipos de bainha: de ablação quando as lesões de RF não forem transmurais, ou quando houver falhas (ou buracos) entre as lesões de ablação. Novas tecnologias de bainha direcionável servem para melhorar a estabilidade e navegação do cateter e o contato com a parede atrial esquerda. Essas bainhas direcionáveis podem ser controladas manualmente ou por robôs. OBJETIVO DO ESTUDO • Bainha Transeptal com curva fixa convencional (Mullins, fabricada pela Cook) • Bainha Deflectível Bi-direcional controlada manualmente (Agilis, fabricada pela St. Jude Medical). O estudo foi realizado para comparar os resultados dos procedimentos de ablação de FA executados com bainhas transeptais convencionais (grupo Mullins) com os procedimentos executados com bainhas direcionáveis controladas manualmente (grupo Agilis™). MÉTODOS Participaram do estudo 83 pacientes em cada grupo. O tratamento com a bainha Agilis resultou em: • Menor utilização de energia de RF • Maiores índices de isolamento completo das Veias Pulmonares (VP) • Índices de complicações similares (<5%) • Menores índices de cardioversões pós-operatórios • Menor utilização de medicações antiarrítmicas • Menor índice de recorrência • Melhores resultados para o tratamento da FA • Tempo de procedimento similar Os mesmos cateteres de mapeamento e ablação foram usados para todos os pacientes. O cateter de ablação usou uma corrente de radiofrequência (RF) para criar lesões circulares ao redor das veias pulmonares de todos os pacientes. Lesões adicionais foram criadas entre as linhas de ablação circulares, ânulo mitral e ao longo do teto atrial esquerdo em pacientes com FA persistente. Detalhes adicionais sobre o procedimento são discutidos no artigo completo. Para este estudo comparativo, os pesquisadores identificaram pacientes no grupo Mullins que apresentavam características similares aos pacientes do grupo Agilis. Eles conseguiram parear 83 pacientes de cada grupo com equivalência em vários critérios, incluindo: • Sexo (73% do sexo masculino) • Idade (média de 55 anos) • Tipo e duração da FA • Outras doenças cardíacas • Ablações de FA anteriores INTRODUÇÃO Ao tratar a Fibrilação Atrial (FA), os médicos normalmente tentam executar ablação ao redor de toda a circunferência das veias pulmonares. Isso pode ser difícil pelos seguintes motivos: Como mostra a Figura 1, os dois grupos apresentaram boa equivalência em relação a essas variáveis clínicas. • Anatomia atrial esquerda complexa • Nível de contato com a parede atrial esquerda • Falta de estabilidade do cateter Recorrências no tratamento da FA podem ocorrer após o procedimento 55 RESULTADOS Os pesquisadores relataram que a bainha direcionável aumentou a estabilidade do cateter e permitiu um manuseio preciso. Com isso, os médicos puderam aumentar a pressão aplicada pela ponta do cateter de ablação, o que foi útil em regiões com paredes atriais espessas. “Em comparação com as tecnologias controladas por robôs, a bainha direcionável controlada manualmente traz consigo as vantagens da simplicidade, boa relação custo-benefício, feedback tátil para o médico e disponibilidade de um desenho adequado do cateter irrigado.” (Dr. Piorkowski) Tempo de procedimento Não houve diferença estatística no tempo médio de procedimento, tempo de aplicação de RF ou tempo de fluoroscopia entre os grupos. (veja a Tabela 1). Energia de radiofrequência (RF) liberada O valor total de energia de RF liberada (média) foi significantemente menor para o grupo Agilis em comparação com o grupo Mullins (P< 0,005). “Junto com a tendência de um número reduzido de pulsos de RF e a incidência significativamente superior de isolamento completo da veia pulmonar (VP) com conceitos de linha idênticos e dados de procedimento comparáveis, esses parâmetros comprovam uma melhor estabilidade do cateter com melhor contato com a parede atrial esquerda e uma entrega de energia mais eficiente usando uma bainha transeptal direcionável.” (Dr. Piorkowski) Complicações nos procedimentos Não houve diferenças na incidência de complicações do procedimento por grupo de tratamento (veja a Tabela 2). 2,4% 4,8% 1,2% 2,4% • Bainha deflectível Agilis – 94.498J • Bainha convencional Mullins 111.864J Isolamento das veias pulmonares Ablações realizadas com a bainha deflectível Agilis tiveram índices maiores em relação a efetividade de isolamento completo das veias pulmonares comparando com ablações realizadas com bainha convencional Mullins (veja a Figura 2). As diferenças estatísticas foram significativas (P< 0,0005). 6 1,2% 2,4% Mais Controle. Menos Risco. Cardioversões e reablações As cardioversões foram necessárias em menos pacientes do grupo Agilis que no grupo Mullins depois do procedimento. Quatro pacientes do grupo Agilis e dezenove pacientes do grupo Mullins precisaram de procedimentos de reablação para tratar recorrências de FA que foram sintomáticas e refratárias a medicamentos (veja a Tabela 3). A St. Jude Medical dedica-se a reduzir riscos encontrando novas maneiras de aumentar o controle deixado nas mãos dos que salvam vidas. Medical), que registrou um ECG contínuo por uma semana em cada um dos seguintes momentos: • Antes da ablação • Imediatamente após a ablação • 3 meses após a ablação • 6 meses após a ablação A Figura 4 ilustra que as recorrências de FA foram menos comuns entre pacientes tratados com Agilis. As diferenças não foram estatisticamente significativas antes da cirurgia, mas os resultados foram significativamente melhores entre os pacientes de Agilis após 3 meses (P=0,018) e após 6 meses (P=0,009). “Os resultados do nosso estudo mostram que uma nova abordagem de mapeamento e ablação da FA baseada na navegação do cateter somente por uma bainha direcionável controlada manualmente com manuseio passivo do cateter de ablação em si resultou em um aumento muito significativo da eficácia da ablação em tempos de intervenção semelhantes e com taxas de complicação semelhante.” (Dr. Piorkowski) Medicamentos pós-ablação Todos os pacientes receberam betabloqueador, se tolerado. Os anticoagulantes orais foram administrados por pelo menos 6 meses. As drogas antiarrítmicas foram prescritas conforme o necessário, e foram necessárias entre menos pacientes tratados com Agilis que entre os tratados com Mullins (veja a Figura 3). REFERÊNCIAS 1. Piorkowski C, Kottkamp H, Gerds-Li JH, et al. Steerable Sheath Catheter Navigation for Ablation of Atrial Fibrillation: A CaseControl Study. PACE. 2008;31(7):863873. Recorrências de FA Cada paciente usou um monitor de ECG por Holter durante 7 dias (Lifecard CF, da Del Mar Reynolds 7 O RhythmNews é um boletim informativo da St. Jude Medical Brasil, uma publicação trimestral, distribuído gratuitamente aos médicos. Redação e Revisão: André Veiga, Douglas Melatto, Leonardo Annunziato, Felippe Viotto, Marco Aurélio Santos. Colaborador: Cassiano Couto. Editoração e Impressão: Kids Bureau e Gráfica www.kidsbureau.com.br Tel.: 11 6306-5849 - 11 7853-1707 Entre em contato pelo e-mail: [email protected] Visite nosso site: http://br.sjm.com St. Jude Medical Brasil Ltda. Rua Frei Caneca, 1380 01307-002 - São Paulo - SP Tel 11 5080-5400 Fax 11 5080-5423 br.sjm.com ST. JUDE MEDICAL, o símbolo com nove quadrados e MORE CONTROL. LESS RISK. são marcas registradas da St. Jude Medical, Inc. e das suas empresas coligadas. ©2010 St. Jude Medical. 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