Jornal da

Propaganda
Jornal da
SOGIBA
Impresso
Especial
Nº 9912260030/DR/BA
SOGIBA
CORREIOS
Associação de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia
A
ANO 19 • Nº 111 • ANO 2014
A
sensação de despedida dá o tom a esta edição do Jornal da Sogiba,
que marca o fim da gestão da atual diretoria após três anos de muito
trabalho. Nas próximas páginas você encontrará um balanço do que
foi realizado pela Associação no período de 2012 a 2014, uma retrospectiva
em fotos dos fatos e eventos mais importantes, além de notícias e novidades.
Não deixe de conferir também o artigo científico especial desta edição e
nossas dicas de filme e leitura.
Editorial
A Valsa do Adeus
A
pós três anos de
gestão,
estamos
nos despedindo de
vocês.
Foram, com certeza, três
anos muito intensos, priorizando as atividades da
SOGIBA, vividas de tal forma que já posso antever
algo semelhante à síndrome de abstinência pelo carinho e zelo que dediquei a esta sociedade no meu dia a dia, de forma
quase integral. A minha família que o diga!
Porém, ao assumir este compromisso, já pressentia
que não poderia ser de outra forma, face aos desafios que se descortinavam: três congressos, inúmeros cursos, jornadas e sessões de atualização, além
dos movimentos em defesa da nossa especialidade.
Por outro lado, também não consigo imaginar um
presidente sem tempo disponível para a Sogiba,
cada vez mais exigente nas suas demandas e que,
portanto, irá requerer do meu sucessor toda a dispo-
SOGIBA - ASSOCIAÇÃO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA BAHIA
Av. ACM, 2.487, Edf. Fernandez Plaza, sala 2304, CEP 40280-000
Salvador - Bahia Telefax: (71) 3351-5907 – e-mail: [email protected]
site: www.sogiba.com.br
DIRETORIA DA SOGIBA – Triênio 2012-2014
Presidente: Ana Luiza Moura Fontes
Vice-presidente: Wigberto Cunha Azevedo
Secretário Geral: Alexandre Silva Dumas
Primeira Secretária: Karen dos Santos Abbehusen Dorea
Tesoureiro: James José de Carvalho Cadidé
Diretora Científica: Tatiana Magalhaes Aguiar
Diretora Cultural: Licia de Fátima Amorim Simões
Diretora de Divulgação: Maria José Andrade Carvalho
COMISSÃO CIENTÍFICA - Presidente: Marcelo de Amorim Aquino; Membros: Antonio Carlos Vieira Lopes; Leomar D’ Cirqueira Lírio; Margarida Santos Matos; Marcelo Esteve
COMISSÃO DE ÉTICA E DEFESA PROFISSIONAL - Presidente: João Paulo
Queiroz Farias; Membros: Celso Lima Viana; Maria do Carmo Botelho; Denise dos Santos Barata; Vera Lúcia Souza Bretones
COMISSÃO DE ENSINO E RESIDÊNCIA MÉDICA - Presidente: Rone Peterson
Oliveira; Membros: Amado Nizarala de Ávila; David da Costa Nunes Junior; Karina Adami; Sylvia Viana Pereira Aragão
COMISSÃO DE EVENTOS - Presidente: Paulo Galvão Spinola; Membros:
Claudia Margareth Smith; Margarida Silva' Nascimento; Mari Celeste de
Moraes Ferreira; Ilmar Cabral de Oliveira – Comitês: Medicina Fetal: Manoel Curvelo Sarno; Mastologia: João Crisóstomo Lucas Neto; Ultra-sonografia: Clodoaldo Cadete;
2
nibilidade – física e emocional!
Quero aproveitar este espaço para agradecer a
cada um de vocês que frequentou nossas atividades científicas, congressos e cafés da manhã sempre concorridos, o que nas palavras do nosso “eterno professor” significa que valeu a pena, já que “na
organização de um espetáculo o grande indicador
é a plateia cheia”!
Gostaria também de agradecer as nossas secretárias Vera e Conceição, eficientes e proativas, e que
tanto facilitaram os nossos trabalhos.
E, finalmente, a toda a equipe de gestão, pois
sempre trabalhamos no plural, com especial agradecimento a Zezé e a Lícia, parceiras e irmãs,
confidentes das alegrias e também “dos sustos e
assombrações”, e que nos levaram sempre à superação de todas as adversidades.
No fundo do meu coração, a Valsa do Adeus jamais será tocada em sua plenitude, pois sempre
haverá espaço para um até breve ou até logo!
Muitíssimo obrigada!
Ana Luiza Fontes
Presidente da SOGIBA
REGIONAIS DA SOGIBA
Regional Sertão – Feira de Santana
Presidente: Dr. Francisco Mota
Regional Sul – Itabuna/Ilhéus
Presidente: DR. Viriato Luiza Corrêa Neto
Vice–Presidente: Antonio Augusto Monteiro
Primeira Secretária: Dóris Marta Vilas Boas L. Reis
Tesoureiro: Jose Slaib Filho
COMISSÃO CIENTÍFICA - Karen Freire, Eduardo Leahy e Ernesto Silveira
Regional Sudeste – Vitória da Conquista
Presidente: Dr. Absolon Duque dos Santos
Regional Nordeste – Paulo Afonso
Representante: Francisco Pereira de Assis
Regional Oeste – Barreiras
Representante: Peres Embiruçu Barreto Junior
Regional Chapada – Jacobina
Representante: Cilmara Melo Nunes de Souza
Regional Recôncavo – Santo Antonio de Jesus
Representante: Luiz Christian Darwim Ferraz Souto
JORNAL DA SOGIBA - Jornalistas responsáveis:
Inês Costal (MTB 3366/BA) e Patrícia Conceição (MTB 2641/BA)
Arte - Mirela Cardoso - tel: 71 9733-3669
Editoração Eletrônica e Impressão - GENSA Gráfica (71) 3503-3555
[email protected]
Crônica
Promessas
Por Hilton Pina
Médico ginecologista e escritor
E
le a vira pela primeira vez de modo súbito,
quando se preparava para deixar o sol do Porto da Barra, num desses sábados da vida. A
razão venceu a relutância do coração e ele, sem
querer, se viu subindo as escadas, devagar, tentando saborear cada minuto daquela visão incomparável deitada solenemente na areia. Jurou a si
mesmo que voltaria lá no dia seguinte, apesar de
ser domingo, praia cheia, incomodativa, promessa
que não conseguiu cumprir. E nem no fim de semana seguinte. E ela, sem saber, passou a fazer parte
dos seus pensamentos e dos seus desejos imaginários. Até que um dia sua esperança tornou-se realidade.
Da amurada do Porto pôde revê-la, emoldurada
na areia, com o azul infinito do mar lhe servindo de
cenário. Desceu os degraus o mais rápido que suas
pernas permitiam, imaginando uma maneira de
abordá-la, de iniciar um papo sob qualquer pretexto. Pedir um cigarro, mesmo não sendo fumante, o
óleo de bronzear, coisa que detestava, fosse lá o
que fosse ele queria era estar junto. Apenas estar.
E de repente, não mais que de repente, aproxima-se dela um desses garotões que povoam o mar de
surfistas do Porto e ele fica ali, atordoado pelo que
vê e frustrado pelo que ouve. Após uma hora de “e
aí, veio?”, “tô em alfa”, “se liga, cara”, entremeados
por longos períodos de mudez e ausência com o
uso do celular, ele se sentiu afundar na areia movediça do ilógico.
Como ele gostaria de falar com ela sobre as ondas do mar que se confundiam com a suavidade
das ondas do corpo dela, do seu olhar melancólico
que encurtava as distâncias, do seu sorriso tímido e
convidativo, dos seus desejos de lhe segurar a mão
e se perder nos seus enigmas. Com muito esforço
conseguiu se livrar da areia que soterrava os seus
sonhos e jurou por todos os santos dessa Bahia insana que jamais voltaria ali, no Porto, muito menos
para vê-la. Promessa que até hoje ainda não conseguiu cumprir.
SUMÁRIO
Artigo: Tratamento conservador da hiperplasia complexa com Atipias (Hrh).....................................................4
Balanço da atual gestão da Sogiba...................................................................................................................6
Dicas de leitura, filme e música..........................................................................................................................8
Notícias..............................................................................................................................................................11
Retrospectiva em fotos......................................................................................................................................12
3
Artigo
Tratamento conservador da hiperplasia complexa com
Atipias (Hrh) em pacientes jovens
Carlo Tantini e Gérsia Araújo Viana
A
4
Centro de Medicina Reprodutiva – CENAFERT, Salvador (BA)
hiperplasia complexa com atipias (HRH) é uma
patologia estrógeno-dependente frequente
em mulheres na peri pós-menopausa. Nessa
fase evolutiva, são comuns os ciclos anovulatórios, o
que explica a patogênese da doença, pois a produção de estrógenos não é devidamente balanceada
pela progesterona.
A transformação maligna da HRH ocorre em um percentual alto, estimada em torno de 30% dos casos.
Desse modo, o achado desse quadro disfuncional
em pacientes com uma faixa etária de 50 anos tem
indicação de histerectomia total, com ou sem anexectomia, a depender da idade e da paciente, de
modo a evitar longos e desgastantes follow-ups assim como a frequente progressão da doença.
Essa conduta está de acordo com a conclusão dos
colegas patologistas que definiram, inapropriadamente, mas com eficácia, a HRH como câncer in
situ, considerando a dificuldade no diagnóstico diferencial com adenocarcinoma endometrial altamente diferenciado.
Achado comum é a presença de focos endometriais nos quais quadros fisiológicos coexistem com
hiperplasia simples sem atipias e com zonas de HRH
até chegar ao adenocarcinoma.
Esses diferentes estágios de progressão no sentido
oncológico da doença esclarecem a gênese do tumor, contudo, por outro lado, geram muita dificuldade para a conclusão de um diagnóstico de certeza.
O problema surge quando essa patologia é diagnosticada em pacientes jovens com desejo de gravidez (cerca de 5% dos casos). A decisão em relação à cirurgia demolitiva não é proponível como
abordagem inicial, tendo em vista a necessidade
de preservar o potencial reprodutivo da paciente e,
desse modo, o médico tem a obrigação deontológica de propor um tratamento conservador.
Nosso estudo incluiu inicialmente 52 pacientes com
idade entre 25 e 41 anos que foram submetidas à
histeroscopia diagnóstica com biópsia endometrial
devido a sangramento uterino anormal. Após screening endometrial completo, 29 pacientes foram
excluídas do estudo visto que o diagnóstico da doença não foi confirmado pelo patologista em uma
segunda avaliação.
Desse modo, nossa casuística, rigorosamente selecionada, inclui 23 pacientes com idade entre 28
e 32 anos, que tiveram diagnóstico confirmado de
HRH.
É importante sublinhar que, para chegarmos ao
diagnóstico de certeza, mantivemos sempre os
mesmos critérios de rigor: em todos os casos, a biópsia foi repetida e lida por um outro patologista;
nos casos duvidosos, as pacientes foram submetidas a uma redução endometrial ressectoscópica
de modo a obter material endometrial de toda cavidade uterina, o que permitiu excluir absolutamente a presença de um adenocarcinoma ou de uma
patologia disfuncional menor.
Todas as pacientes participantes do estudo assinaram um termo de consentimento – conscientes
dos riscos da tentativa de conservar o útero – assim
como da estratégia terapêutica e do rigoroso follow-up.
Relacionamos a seguir, três casos exemplares de
boa conduta diagnóstica e terapêutica de pacientes participantes do nosso estudo.
Exemplos de esquemas terapêuticos
A primeira paciente, com idade de 28 anos, entrou
para nossa casuística em 1983. Esse caso nos permitiu avaliar a importância de um novo exame para
a época: a histeroscopia diagnóstica.
A possibilidade de examinar inteiramente a cavidade uterina e de realizar biópsias dirigidas nos casos
de patologias focais representou um avanço qualitativo quando comparado à curetagem às cegas.
Desse modo, sentimo-nos mais seguros na indicação do tratamento conservador.
Utilizamos inicialmente progestogênios por via oral
e, quando obtivemos uma primeira regressão da
patologia, procedemos com a inserção de DIU de
progesterona natural (Progestasert), realizando controles com biópsia endometrial a cada 3/6 meses.
Esse tratamento levou à remissão da hiperplasia e
permitiu a essa paciente a obtenção de gravidez
após 3 anos de terapia. A gestação evoluiu de forma fisiológica e o parto cesáreo não ocorreu por
indicação obstétrica, mas pelo risco intrínseco. Após
2 anos de ciclos menstruais regulares, a paciente reapresentou uma hiperplasia sem atipias citológicas.
A opção pelo DIU medicado com levonogestrel (Mirena), que era disponível em 1985, provocou uma
resposta endometrial com rápida atrofia e pseudodecidualização apenas 4 meses após sua inserção.
Esse efeito se explica pela ação biológica deste
dispositivo correspondente a 50 vezes o efeito da
progesterona natural. A terapia foi suspensa após o
vencimento do DIU e prosseguimos com o follow-up
histeroscópico e bióptico até a menopausa.
O segundo exemplo envolveu uma paciente de 31
anos, com follow-up de mais de 10 anos. Inicialmente exprimia desejo de gravidez, mas decidiu não ter
filhos por uma escolha pessoal.
A estratégia terapêutica incluiu o uso de análogos
do GnRH até o desaparecimento do quadro histológico, o que ocorreu 4 meses após o início da
terapia. A seguir, passamos a um tratamento de
manutenção com DIU medicado com Levonogestrel (Mirena). Graças à confirmação histológica da
remissão da hiperplasia (atrofia endometrial com
pseudodecidualização estromal), prosseguimos
com o follow-up histeroscópico-bióptico inicialmente
a cada 3 meses, passando a controles semestrais. O
dispositivo foi mantido até seu vencimento (5 anos),
visto que a paciente não exprimia desejo de gravidez e, após a remoção, os ciclos menstruais recomeçaram de modo cíclico, além de o seguimento não ter demonstrado recidiva da doença até os
controles atuais.
O terceiro exemplo refere-se a uma paciente de
32 anos apresentando espessamento endometrial
maior que 25mm, aspecto polipoide e quadro de
sangramento uterino anormal. Nesse caso, realizamos uma redução endometrial ressectoscópica,
com o objetivo de obter
uma amostra endometrial satisfatória e reduzir o
tecido endometrial patológico (“debulking”). Prosseguimos com a inserção
de DIU medicado com levonogestrel (Mirena), mas
a resposta não foi completa, visto que não houve
melhora significativa da
sintomatologia
hemorrágica com persistência
do quadro de hiperplasia
complexa, porém sem atipias celulares.
Considerando o forte desejo reprodutivo da paciente, insistimos no tratamento
conservador,
associando à terapia local, análogos do GnRH, o
que foi interrompido após
6 meses devido ao risco
de perda de massa óssea.
Para nossa surpresa, após
suspensão da terapia,
houve recidiva do quadro de metrorragia, assim
como espessamento disomogêneo do endométrio compatível com HRH.
Diante da persistência do quadro, uma nova redução endometrial foi realizada, como última tentativa
de tratamento. Por um lado, o procedimento excluiu
a presença de adenocarcinoma do endométrio,
mas, por outro, demonstrou o mesmo quadro de hiperplasia complexa com atipias, que não havia sido
modificado após dois anos de terapia. Diante desse
resultado, não restou outra alternativa senão a histerectomia.
A forte relação médico-paciente que foi instaurada durante o período de tratamento, assim como
o acompanhamento com psicólogos, tiveram uma
grande importância no suporte necessário para ajudar a paciente a enfrentar o trauma de uma cirurgia
mutilante do ponto de vista reprodutivo.
Casuística e conclusões
Resumindo, a mostra casuística compreende 23
pacientes, que tiveram diagnóstico de HRH com
idade entre 28 e 32 anos, cujo tratamento conservador apresentou os seguintes resultados: 73,9% (17
pacientes) evoluíram com uma regressão estável da
doença num período de 12 meses; 21,7% (5 pacientes) responderam parcialmente à terapia e uma
paciente (4,3%) progrediu para adenocarcinoma
endometrial.
Após 2 anos de tratamento, houve 2 recidivas da
doença e uma evolução para câncer. O follow-up
dessas pacientes até o momento é de 5 a 30 anos.
Após três anos de terapia, não houve nenhum caso
de progressão da doença.
Em relação aos resultados reprodutivos, obtivemos,
até o momento, cinco gestações com quatro crianças nascidas e cinco histerectomias
realizadas a pedido
das pacientes, seja
por terem realizado
o desejo reprodutivo ou por renunciar
à necessidade de
continuar com o
folllow-up.
A nossa experiência no tratamento
conservador
da
HRH reforçou nossa
convicção de que
cirurgias demolitivas em pacientes
jovens podem ser
evitadas.
Existem
amplos
dados na literatura que confirmam
a ocorrência de
remissão da patologia após o
tratamento
conservador,
com
manutenção
da
capacidade reprodutiva e um consistente número de
gestações, inclusive em jovens com diagnóstico de
adenocarcinoma endometrial focal.
Podemos concluir que as opções de tratamento
conservador diante de diagnóstico histológico de
HRH incluem: DIU de Levonogestrel, análogos do
GnRH, progestogênios orais e redução endometrial
ressectoscópica. Esses podem ser propostos desde
que a paciente esteja consciente do risco de evolução para adenocarcinoma e concorde em participar de um follow-up rígido, histeroscópico bióptico
de resposta à terapia. A rígida monitorização dessas
pacientes permite, nos casos de falha da terapia
conservadora, programar imediatamente o tratamento cirúrgico demolitivo.
A bibliografia pode ser solicitada a: [email protected] / [email protected]
5
Reportagem
Um balanço dos três anos de
gestão da diretoria da Sogiba
(2012-2014)
N
o dia 28 de outubro de 2011 uma nova diretoria, eleita pelo voto direto de seus associados, tomava posse na Sogiba com a
missão de conduzir a associação no período de
2012 a 2014 e grandes desafios pela frente: a realização de dois Congressos Baianos de Ginecologia
e Obstetrícia (2012 e 2014); a organização de um
Congresso Brasileiro, em 2013; o fomento à participação de associados e associadas nas atividades
científicas; e o estímulo à associação de ginecologistas e obstetras ainda distantes da Sogiba.
Três anos depois, a atual diretoria se despede para dar espaço a um novo grupo, uma nova
gestão e novos desafios. Antes da despedida final,
porém, queremos revisitar estes anos tão intensos e
relembrar tudo que foi concretizado, entre inúmeros cursos, jornadas e sessões de atualização, três
congressos, e os vários movimentos em defesa da
nossa especialidade.
Atualização científica
A gestão teve início com uma programação surpreendente e interessante para atender às
expectativas de todos. Focamos nas sessões científicas do Centro Médico Aliança, buscamos patrocínios, resgatamos o coffee break para conforto
dos participantes procedentes dos consultórios, in-
6
vestimos na pontualidade no início e final de cada
uma das atividades. Com a adoção destas medidas, conquistamos a credibilidade de nossos associados, que voltaram a participar das sessões em
grande número.
O mesmo sucesso se repetiu nos cafés da
manhã organizados no Hotel Fiesta, onde o aumento no número de participantes nos levou, em alguns
momentos, a ampliar a quantidade de vagas, que
já se mostrava insuficiente para atender à crescente
demanda. Neste sentido, consideramos excelente
a resposta dos associados e associadas ao trabalho
realizado.
Outra atividade de destaque foi a realização de oito encontros com residentes e estudantes
de Medicina através do Ciago – Circuito Integrado de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia.
A programação contou com temas propostos e
abordados pelos serviços de residência médica,
sempre com apoio dos coordenadores de residência da capital e do interior do estado. Com patrocínio da indústria farmacêutica, os encontros têm
como objetivo não apenas a atualização científica,
mas também a aproximação e o fortalecimento
da especialidade, com vistas à captação de novos
profissionais da área em uma tentativa de suprir o
mercado de especialistas em tocoginecologia, tão
carente para atender a demanda.
Os Congressos
A esta ampla e diversificada programação
científica somou-se a realização de dois Congressos
Baianos e um Congresso Brasileiro. Os eventos regionais contaram com a participação média de 800
congressistas, que puderam desfrutar uma grade
científica apurada, com ênfase na atualização dos
tocoginecologistas baianos. Em uma rápida avaliação, os congressos foram considerados positivos
sob o ponto de vista da participação, excelentes
em termos de programação científica e rentáveis
quanto aos aspectos financeiros, com excedente
de recursos para a Sogiba.
O Congresso Brasileiro - promovido em parceria pela Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Comissão
local - aconteceu entre 13 e 16 de novembro de
2013, em Salvador. Apesar dos problemas referentes à estrutura e organização do Centro de Convenções da Bahia, o evento teve um saldo positivo no
que diz respeito aos aspectos financeiro e científico.
Defesa Profissional e aspectos financeiros
No campo da Ética e Defesa Profissional,
a Sogiba teve postura atuante, com presença em
reuniões e debates, participação em movimentos
médicos como passeatas e atos públicos, doações
financeiras e viagem a Brasília, em agosto de 2013,
para representar a defesa do Movimento Médico
no Congresso Nacional.
No que diz respeito aos aspectos financeiros, a diretoria conseguiu patrocínio para quase todos os eventos e edições do Jornal da Sogiba, além
da ampliação do número de sócios com pagamentos de anuidade em dia – houve um aumento
médio de 20% de sócios quites com suas anuidades, comprovado por dados preliminares coletados
em 26/08/2014, que apontam um total de 566 sócios adimplentes em 2014.
O aumento da adimplência favoreceu o
aporte financeiro à gestão e permitiu a oferta de
atividades científicas sem custos aos associados,
além da finalização da reforma da sala de recepção e auditório na sede da Sogiba, e a reforma
completa da sala de reuniões da diretoria, entregue aos associados em 19 de agosto de 2014. Para
as próximas gestões, foi deixado suporte financeiro
suficiente para dar continuidade ao trabalho desenvolvido até então.
Divulgação e Festas
O Jornal da Sogiba voltou a ser distribuído
bimestralmente, com a inclusão de outros temas
além da esfera científica e a aproximação do perfil
de revista, bastante elogiado pelos leitores.
O site da Sogiba foi reformulado através da
contratação da empresa de Marketing “Lead One”,
que modernizou a imagem da Sociedade e deixou
a página oficial mais dinâmica e atrativa.
E por último, mas não menos importante,
para a confraternização dos associados realizamos
a Festa de Posse no Hotel Fiesta, logo no início da
gestão, a Festa do Congressista no XIX Congresso
Baiano, e a Festa de Confraternização no final do
ano de 2013.
Confira algumas atividades realizadas
nesses três anos de gestão!
• 26 Sessões Científicas no Centro Médico Aliança
• 11 Cafés da Manhã Científicos
• 8 Encontros Científicos (Ciago) com residentes e estudantes de medicina
• Seminário de Controvérsias em Reprodução Humana (13 e 14 de abril/2012)
• Jornada de Interpretação de Exames (1º e 2 de junho/2012)
• Jornada de Atualização em GO de Jacobina (13 e 14 de julho/2012)
• 19º Congresso Baiano de GO (25 a 27 de outubro/2012)
• Simpósio Nacional de Reprodução Humana (24 e 25 de maio/2013)
• 55º Congresso Brasileiro de GO (13 a 16 de novembro/2013)
• Simpósio de Doenças da Mama no Consultório do Ginecologista (9 de agosto/2014)
• Curso de Educação Médica Continuada: Vacinação da Mulher e Patologia do Trato Genital Inferior
(27 de setembro/2014)
• 20º Congresso Baiano de GO (23 a 25 de outubro/2014)
7
Variedades
Dica de livro
O Dia da Mudança
O
livro “O Dia da Mudança”, da terapeuta Adriana
Medeiros, discute caminhos para colocar em prática mudanças a partir da história de vida de um
personagem fictício. O livro é narrado em primeira pessoa e
aborda dúvidas e conflitos durante e após um processo de
transformação.
Segundo a autora, o livro tem o objetivo de propor caminhos
para promoção de mudanças, sem o estabelecimento de padrões. A discussão promovida pela terapeuta parte do princípio de que é necessário autoconhecimento para verificar a
real necessidade de transformação e que realizá-la implica
em ser responsável por atitudes e pelas pessoas ao redor. Publicada pela Chiado Editora, a obra foi lançada em 2012 e
está em sua quinta edição.
Dica de filme
Gloria
A
protagonista Gloria, do filme homônimo, é
divorciada e solitária e, aos 58 anos, busca
diversão e companhia em bailes noturnos.
Gloria é bem resolvida sobre sua idade e segura
em seu trabalho e o filme acompanha os acontecimentos em sua vida e sua relação com a família, sem dramas profundos ou endeusamento
da protagonista. Gloria (Chile, 2013) é um filme
centrado na personalidade da personagem interpretada pela atriz chilena Paulina García, vencedora do Urso de Prata de melhor atriz no Festival
de Berlim em 2013. A rotina da personagem é
entrelaçada com o cenário chileno e enfatiza a
importância de recomeçar. O filme foi dirigido por
Sebastián Lelio.
8
Para ouvir
Encontros e Despedidas
(Milton Nascimento)
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...
www.caliper.med.br
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Lá lá Lá Lá Lá...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
PÓS GRADUAÇÃO (Lato Sensu)
Ƒ86*HP*2DQR
Ƒ86**HUDODQRV
(PIRUPDWRGH5HVLG«QFLD0ªGLFD
TREINAMENTO PRÁTICO
Ƒ'XUD¨¤RGHP«V
Ƒ'XUD¨¤RGHPHVHV
[email protected] | 71 3014.6040
9
A adequada avaliação funcional do eixo hipot
hipotálamo-hipofisário
ttálamo-hipofisário m
muitas vezes
requer a realização de testes de estímulo farmacológico que
ue permitem um estudo
dinâmico da delicada interação neuroendócrina.
O Laboratório Sabin oferece testes para avaliação do hormônio de crescimento
(Testes de Tolerância à Insulina e Teste da Clonidina) e estudos dos eixos
corticotrófico (Testes do ACTH, Teste de Tolerância à Insulina e DDAVP),
gonadotrófico (Teste GnRH) e lactotrófico (Teste do TRH).
Os exames são agendados e realizados com acompanhamento médico. O
Laboratório Sabin disponibiliza, através da sua equipe de Assessoria Médica, um canal
aberto de discussão com endocrinologista para esclarecimentos metodológicos
e critérios para interpretação dos exames. Todos os testes realizados e os seus
protocolos estão disponíveis no site www.sabin.com.br .
www.sabin.com.br |
@labsabin |
RT: Dra. Tatiana Ferraz - CRF: 3437
TESTES FUNCIONAIS EM
ENDOCRINOLOGIA DO
LABORATÓRIO
LABORATÓ
ÓRIO SABIN
SA
Laboratório Sabin
ISO
9001:
2008
Central de Atendimento: 71 3261-1314
An_Sabin_Sogiba_Salvador_12,8x16,5.indd 1
10
18/07/14 17:40
Sogiba inaugura nova sala
E
m agosto, a sala de reunião da diretoria da Sogiba foi reformada e um espaço mais acolhedor está
disponível para os associados. A nova sala pode ser considerada a casa do tocoginecologista obstetra: um confortável espaço multimídia apropriado para leitura, reuniões e encontros. Venha nos visitar!
ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO
EM PTGI
11
Retrospectiva em fotos
J
á que o ditado diz “uma imagem vale mais que mil palavras”, preparamos uma retrospectiva em
fotos dos últimos três anos de gestão. Confiram os registros fotográficos de alguns dos momentos mais
marcantes dessa trajetória!
12
19º Congresso Baiano - Os jovens voltam à SOGIBA
III Ciago 2014
19º Congresso Baiano
Posse da nova diretoria
Café da Manhã (2013)
Reunião com Regionais da SOGIBA (2012)
Congresso Baiano
Reunião no Hospital Aliança (2014)
Dia Internacional da Mulher
Um pouco de diversão
Download