Boswellia serrata, Cordiapholium® e Cat´s claw Fitoterápicos úteis na Reumatologia Doutor O objetivo deste informe científico é demonstrar a eficácia do tratamento da osteoartrite e da artrite reumatóide utilizando Boswellia serrata, Cordiapholium® e Cat´s claw. As diferenças observadas entre os grupos tratados com placebo e com fitoterápicos foram estatisticamente significativas e clinicamente relevantes. Osteoartrite A osteoartrite ou osteoartrose (OA) é a doença articular mais freqüente, sendo a primeira causa de dor musculoesquelética. Por longo tempo foi entendida como uma doença degenerativa, conseqüência natural do envelhecimento. No entanto, estudos recentes têm demonstrado diferenças relevantes entre a cartilagem do idoso e a acometida pela OA (12). Além de provocar dores, sensações de rigidez e edema (inchaço), a osteoartrite pode ocasionar limitações funcionais, tais como: perda de movimentos, deformidades e incapacidade total do membro, de acordo com a articulação atingida (12). Artrite reumatóide Artrite reumatóide é uma doença auto-imune, inflamatória, caracterizada por poliartrite crônica, simétrica, erosiva e geralmente progressiva. Pode acometer também outros órgãos, sendo melhor denominada doença reumatóide (12). Em 70% dos casos a doença se inicia de forma insidiosa, comprometendo preferencialmente as pequenas articulações das mãos, de forma aditiva, simétrica e com rigidez matinal prolongada. Epidemiologia (12) Osteoartrite Artrite reumatóide Acomete 20% da população mundial, Acomete 1% da população adulta. sendo a 3ª causa de afastamento do Afeta 3 vezes mais mulheres do que trabalho no Brasil. É mais prevalente homens e apresenta maior incidência no sexo feminino. A incidência entre os 35 e os 65 anos. começa a aumentar a partir dos 40 anos de idade. Boswellia serrata no tratamento da osteoartrite de joelho: efeito antiinflamatório, analgésico e antiartrítico (1). Eficácia, segurança e tolerabilidade do extrato de Boswellia (1) . serrata no tratamento da osteoartrite de joelho Estudo designado como randomizado, duplo-cego e placebo-controlado avaliou a eficácia e a tolerabidade do extrato de Boswellia serrata no tratamento da osteoartrite de joelho em pacientes. 30 pacientes foram selecionados e divididos em 2 grupos para receber por 8 semanas: - Grupo 1: 15 pacientes receberam Boswellia serrata; - Grupo 2: 15 pacientes receberam placebo. Após 8 semanas inverteu-se as terapias, de forma que os pacientes que estavam recebendo Boswellia serrata passaram a receber placebo e viceversa. Resultados: Todos os pacientes que receberam Boswellia serrata apresentaram: - Redução da dor no joelho; Aumento da flexão do joelho; Aumento da distância percorrida; Redução da freqüência de inchaço do joelho. As diferenças observadas entre os grupos tratados com placebo e com Boswellia serrata foram estatisticamente significativas e clinicamente relevantes. A terapia com Boswellia serrata foi bem tolerada. Conclusão: o extrato de Boswellia serrata está recomendado para os pacientes com osteoartrite de joelho, com possível uso terapêutico também no tratamento das artrites. Phytomedicine. 2003 Jan;10(1):3-7. Outros estudos comprovaram: - Segundo estudo realizado em caninos com osteoartrite e com outras condições degenerativas, a terapia com Boswellia serrata, por 6 semanas, reduziu de forma estatisticamente significativa a severidade e os sinais clínicos típicos, assim como a fraqueza e a dor local (2). Schweiz Arch Tierheilkd. 2004 Feb;146(2):71-9. - A resina gomosa extraída da Boswellia serrata tem sido utilizada como um remédio tradicional na Medicina Ayurvédica na Índia para o tratamento das desordens inflamatórias (4). Wien Med Wochenschr. 2002;152(15-16):373-8. Cat´s claw no tratamento da artrite reumatóide ativa (5) . Extrato de alcalóide pentacíclico da Uncaria tomentosa apresenta eficácia e segurança em pacientes com artrite reumatóide ativa tratados com sulfassalazina ou hidroxicloroquina (5). Estudo randomizado e duplo-cego avaliou a segurança e a eficácia clínica do extrato do alcalóide pentacíclico da Uncaria tomentosa em pacientes com artrite reumatóide. 40 pacientes tratados com sulfassalazina ou hidroxicloroquina foram selecionados para participar desse estudo randomizado de 52 semanas de duração e com 2 fases: Durante a 1ª fase do estudo, que durou 24 semanas, os pacientes foram tratados com o extrato de Uncaria tomentosa ou placebo. Durante a 2ª fase do estudo, que durou 28 semanas, todos os pacientes receberam o extrato de Uncaria tomentosa. Resultados: - Após 24 semanas de tratamento com o extrato de Uncaria tomentosa, foi observada redução maior do número de articulações dolorosas, quando comparado ao tratamento com placebo; - Após a 2ª fase do tratamento, os pacientes que receberam o extrato de Uncaria tomentosa apresentaram redução do número de articulações dolorosas e inchadas de forma superior ao placebo. Conclusão: em pacientes tratados com sulfassalazina ou hidroxicloroquina a terapia com o extrato de alcalóide pentacíclico da Uncaria tomentosa demonstrou benefício e segurança no tratamento de pacientes com artrite reumatóide ativa. J Rheumatol. 2002 Apr;29(4):678-81. Comment in: J Rheumatol. 2002 Apr;29(4):656-8. Cat´s claw no tratamento da osteoartrite de joelho (6) . Eficácia e segurança do extrato de Uncaria guianensis* no tratamento da osteoartrite de joelho (6). O objetivo desse estudo foi avaliar a habilidade do Cat´s claw no tratamento da osteoartrite de joelho, coletando dados de segurança e tolerabilidade, e comparando “in vitro” a atividade antioxidante e antiinflamatória entre a Uncaria guaianensis e a Uncaria tomentosa. 45 pacientes com osteoartrite de joelho foram selecionados e divididos para receber, por 4 semanas: 30 pacientes receberam extrato seco de Uncaria guaianensis 15 pacientes receberam placebo Resultados: Resultados “in vivo” - Cat´s claw não promoveu efeitos deletérios em nível sanguíneo e na função hepática ou outros efeitos adversos quando comparado ao placebo; - Os scores para dor, avaliados por médicos e pacientes, foram significativamente reduzidos, com benefícios ocorrendo logo na 1ª semana de tratamento. Resultados “in vitro” - Resultados “in vitro” mostraram a equivalência do efeito varredor de radicais livres entre a Uncaria tomentosa e a Uncaria guaianensis, assim como na inibição da produção do TNF-alfa. Conclusão: Cat´s claw é considerado tratamento da osteoartrite de joelho. um tratamento efetivo no Inflamm Res. 2001 Sep;50(9):442-8. * Uncaria guaianensis: é uma espécie aparentada da Uncaria tomentosa. Possui os mesmos alcalóides que a Uncaria tomentosa e é também conhecida como Cat´s claw. É originária da Bolívia (7). Ambas as espécies (U. guaianensis e U. tomentosa) apresentam equivalência terapêutica como antioxidante (6). Segundo estudo realizado pelo Departamento de Farmacologia da Universidade de São Paulo, Brasil,, Cordia verbenacea apresenta, além da atividade antiinflamatória, efeito protetor da mucosa gástrica (3) . Cordia verbenacea: efeitos antiinflamatórios e gastroprotetores comprovados cientificamente (3). 9 A administração oral do extrato de Cordia verbenacea inibiu significativamente o edema induzido pela Nistatina. Efeito da aplicação tópica do Extrato de Cordia verbenacea no edema produzido por óleo de Cróton em orelhas de ratos. Tratamento Inibição do Edema (%) Extrato de Cordia verbenacea Naproxeno Dexametasona 50,9 29,5 75,7 9 Cordia verbenacea promoveu importante gastroprotetor, reduzindo significativamente as gástricas. efeito lesões Conclusão: Cordia verbenacea apresenta efeito antiinflamatório comparável à Dexametasona e superior ao naproxeno, além de apresentar efeito gastroprotetor. J Ethnopharmacol. 1991 Feb;31(2):239-47. Outros estudos comprovaram: Cordia verbenacea reduziu a formação do granuloma de forma similar à fenilbutazona em modelos animais (8,9). 9 Cordia verbenacea promoveu a inibição significativa do edema carragenina-induzido em modelos animais; 9 Cordia verbenacea promoveu efeito antiinflamatório e redução da formação de granuloma similar à Fenilbutazona em modelos animais; 9 Cordia verbenacea promoveu a redução da permeabilidade vascular à histamina intracutânea em modelos animais; 9 Experimentos toxicológicos toxicidade muito baixa. subagudos indicaram uma Planta Med. 1990 Feb;56(1):36-40. Farmaco, 50: 4, 1995 Apr, 245-56 Uncaria tomentosa, mais comumente conhecida como Cat´s claw, é uma planta tradicionalmente utilizada no tratamento da artrite(10). Os componentes ativos são os alcalóides Boswellia serrata tem sido utilizada na Medicina Tradicional Indiana no tratamento da artrite reumatóide e em outras condições inflamatórias. Os marcadores farmacológicos da Boswellia serrata são os ácidos boswélicos. Seu uso está associado ao alívio da dor em processos inflamatórios (13). Mecanismo de Ação Boswellia serrata - Estudo in vitro demonstrou que a Boswellia serrata decresce a síntese de leucotrienos (3). - Segundo resultados de outro estudo, os ácidos boswélicos são os responsáveis pela atividade antiinflamatória da Boswellia serrata. Seu mecanismo de ação está baseado na inibição da biossíntese de leucotrienos em granulócitos neutrofílicos através da inibição nãoredox e não-competitiva da 5-lipooxigenase (4). - Outros mecanismos propostos baseiam-se na inibição, por alguns ácidos boswélicos, da enzima elastase em leucócitos, na inibição da proliferação e na indução da apoptose. Cat´s claw – Uncaria tomentosa - - Apresenta ação antiinflamatória (6). - Protege contra o estresse oxidativo “in vitro” (10). - Inibe a ativação do NF-kappaB (10). - Reduz a atividade da enzima mieloperoxidase (10). Atenua a apoptose peroxinitrito-induzida em macrófagos (10) . Cordia verbenacea – Cordiapholium® - - Apresenta efeito antiinflamatório marcante (8). Reduz a permeabilidade vascular à histamina intracutânea - Apresenta importante efeito gastroprotetor, reduzindo significativamente o número de lesões gástricas (11). (8) . Indicação e posologia Boswellia serrata Cat´s claw Cordiapholium® Indicação Osteoartrite de joelho (1), artrite reumatóide e outros processos inflamatórios (13). Osteoartrite de joelho (6) e artrite reumatóide ativa (5). Doenças reumáticas em geral. Posologia 150 a 400 mg 3 vezes ao dia, por 2 a 3 meses (13). 500 a 1000 mg 1 a 3 vezes ao dia (14). 150 mg 3 vezes ao dia. Doses maiores podem ser utilizadas a critério médico. FORMULÁRIO Sugerido pelo “Phytomedicine. 2003 Jan;10(1):3-7 “ 1.Cápsulas de Boswellin® Boswellin® ____________300 mg(13) - Extrato obtido da planta Boswellia serrata. A ação terapêutica dos ácidos boswélicos pode estar na exclusiva inibição da enzima lipooxigenase-5, que previne a formação de leucotrienos inflamatórios (4). Mande 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia. Sugerido pelo “J Rheumatol. 2002 Apr;29(4):678-81” 2. Cápsulas de Unha-de-gato Cat´s Claw E. padron. 1,27%_500 mg(14) - Ação antiinflamatória. Inibe ativação do NF-kappaB (10). a Mande 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia. 2. Cápsulas de Cordiapholium® Cordiapholium® E. padron._150 mg Sugerido pelo “J Ethnopharmacol. 1991 Feb;31(2):239-47” Potente antiinflamatório. Extrato padronizado de Cordia verbenacea. Mande 90 cápsulas. Tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia. Apresenta efeito gastroprotetor Associações úteis 1. Cápsulas de Cordiapholium® + Boswellin® Cordiapholium® E. - Potente antiinflamatório. Extrato padron._______________200 mg padronizado de Cordia verbenacea. - A ação terapêutica dos ácidos boswélicos pode estar na exclusiva Boswellin® _____________ 300 mg inibição da enzima lipooxigenase-5, que previne a formação de leucotrienos inflamatórios. Mande 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia ou a critério médico. 2. Cápsulas de Cordiapholium® + Unha-de-gato Cordiapholium® E. padron._ 200 mg - Potente antiinflamatório. Extrato padronizado de Cordia verbenacea. - Ação antiinflamatória. Inibe a Cat´s Claw E. padron. ____ 300 mg ativação do NF-kappaB (10). Mande 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia ou a critério médico. 3. Cápsulas de Cat´s claw + Boswellin® - Ação antiinflamatória. Inibe a ativação do NF-kappaB (10). - A ação terapêutica dos ácidos boswélicos pode estar na exclusiva Boswellin® _____________ 300 mg inibição da enzima lipooxigenase-5, que previne a formação de leucotrienos inflamatórios. Mande 60 cápsulas. Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia ou a critério médico. Cat´s Claw E. padron. ____ 300 mg Terapias tópicas 1. Solução tópica de Diclofenaco sódico Terapia sugerida pelo “CMAJ. 2004 Aug 17;171(4):333-8” Diclofenaco sódico _______1,5%(15) - Antiinflamatório. Inibe a COX-1 e a COX-2. Solução de DMSO a 45,5% qsp 30 g - Veículo com DMSO, um “Chemical penetration enhancer” com propriedade antiinflamatória e analgésica. Aplicar na região afetada 4 vezes ao dia ou conforme orientação médica. 2. Gel de Nimesulida a 1% (18) Sugerido pelo “Eur J Clin Pharmacol. 1998 Sep;54(7):541-7” Nimesulida _________________1% - Antiinflamatória e analgésica. Inibe seletivamente a COX-2 e apresenta ação antinociceptiva. Gel alcoólico qsp ___________ 30 g - Veículo. Aplicar na região afetada 3 vezes ao dia. 3. Creme de Ibuprofeno (16) Sugerido pelo “J Rheumatol. 2004 Mar;31(3):565-72.” Ibuprofeno _________________ 5% - Antiinflamatório e analgésico. Inibidor da COX-1 e COX-2. Creme não-iônico qsp________ 30 g - Veículo. Aplicar na região afetada 3 vezes ao dia. 4. Gel de Meloxicam (17) Sugerido pelo “Skin Pharmacol Appl Skin Physiol. 2002 Mar-Apr;15(2):10511.” Meloxicam _________________ 1% - Antiinflamatório e analgésico. Inibidor seletivo da COX-2. Gel alcoólico qsp ___________ 30 g - Veículo. Aplicar na região afetada 3 vezes ao dia. 5. Gel de Piroxicam (18) Piroxicam _________________ 1% Sugerido pelo “Eur J Clin Pharmacol. 1998 Sep;54(7):541-7” - Antiinflamatório e analgésico. Inibe a COX-1 e 2. Gel de natrosol qsp _________ 30 g - Veículo. Aplicar na região afetada 3 vezes ao dia. Referências Bibliográficas 1. Kimmatkar N, Thawani V, Hingorani L, Khiyani R. Efficacy and tolerability of Boswellia serrata extract in treatment of osteoarthritis of knee--a randomized double blind placebo controlled trial. MS Orthopedics, Indira Gandhi Medical College, Nagpur, India. Phytomedicine. 2003 Jan;10(1):3-7. 2. Reichling J, Schmokel H, Fitzi J, Bucher S, Saller R. Dietary support with Boswellia resin in canine inflammatory joint and spinal disease. Institut fur Pharmazie und Molekulare Biotechnologie (IPMB), Abteilung Biologie, Ruprecht-KarlsUniversity Heidelberg, Germany. [email protected] Schweiz Arch Tierheilkd. 2004 Feb;146(2):71-9. 3. Sander O, Herborn G, Rau R. [Is H15 (resin extract of Boswellia serrata, "incense") a useful supplement to established drug therapy of chronic polyarthritis? Results of a double-blind pilot study] Rheumatologische Klinik, Evangelisches Fachkrankenhaus Ratingen. Z Rheumatol. 1998 Feb;57(1):11-6. 4. Ammon HP. [Boswellic acids (components of frankincense) as the active principle in treatment of chronic inflammatory diseases] Lehrstuhl Pharmakologie fur Naturwissenschaftler, Pharmazeutisches Institut der Universitat Tubingen, Deutschland. [email protected] Wien Med Wochenschr. 2002;152(15-16):373-8. 5. Mur E, Hartig F, Eibl G, Schirmer M. Randomized double blind trial of an extract from the pentacyclic alkaloid-chemotype of uncaria tomentosa for the treatment of rheumatoid arthritis. Department of Internal Medicine, Innsbruck University Hospital, Austria. [email protected] J Rheumatol. 2002 Apr;29(4):678-81. Comment in: J Rheumatol. 2002 Apr;29(4):656-8. 6. Piscoya J, Rodriguez Z, Bustamante SA, Okuhama NN, Miller MJ, Sandoval M. Efficacy and safety of freeze-dried cat's claw in osteoarthritis of the knee: mechanisms of action of the species Uncaria guianensis. Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Facultad de Medicina, Lima, Peru. Inflamm Res. 2001 Sep;50(9):442-8. 7. Sertie JA, Basile AC, Panizza S, Oshiro TT, Azzolini CP, Penna SC. Pharmacological assay of Cordia verbenacea. III: Oral and topical antiinflammatory activity and gastrotoxicity of a crude leaf extract. Department of Pharmacology, Universidade de Sao Paulo, Brazil. J Ethnopharmacol. 1991 Feb;31(2):239-47. 8. Sertie JA, Basile AC, Panizza S, Matida AK, Zelnik R. Anti-inflammatory activity and sub-acute toxicity of artemetin. Department of Pharmacology, Universidade de Sao Paulo, Brasil. Planta Med. 1990 Feb;56(1):36-40. 9. Ficarra R; Ficarra P; Tommasini S; Calabrò ML; Ragusa S; Barbera R; Rapisarda A Leaf extracts of some Cordia species: analgesic and anti-inflammatory activities as well as their chromatographic analysis. Dipartimento Farmaco-Chimico, Università di Messina, Italy. Farmaco, 50: 4, 1995 Apr, 245-56 10. Sandoval-Chacon M, Thompson JH, Zhang XJ, Liu X, Mannick EE, Sadowska-Krowicka H, Charbonnet RM, Clark DA, Miller MJ. Antiinflammatory actions of cat's claw: the role of NF-kappaB. LSU Medical Center, Department of Paediatrics and Stanley S. Scott Cancer Center, New Orleans, LA 70112, USA. Aliment Pharmacol Ther. 1998 Dec;12(12):1279-89. 11. Sertié JA; Basile AC; Panizza S; Oshiro TT; Azzolini CP; Penna SC Pharmacological assay of Cordia verbenacea. III: Oral and topical antiinflammatory activity and gastrotoxicity of a crude leaf extract. Department of Pharmacology, Universidade de Säo Paulo, Brazil. J Ethnopharmacol, 31: 2, 1991 Feb, 239-47 12. Prado, F. C.; Ramos, J.; Valle, J. R. Atualização Terapêutica 2003. 21ª Edição Editora: Artes Médicas. 13. http://www.supplementwatch.com/supatoz/supplement.asp?supplementId=72 14. The Veterinary Institute of Integrative Medicine. Disponível em: http://www.viim.org/therapeutics/monographs/monograph.asp?category=catsclaw 15. Bookman AA, Williams KS, Shainhouse JZ. Effect of a topical diclofenac solution for relieving symptoms of primary osteoarthritis of the knee: a randomized controlled trial. CMAJ. 2004 Aug 17;171(4):333-8. 16. Trnavsky, K., Fischer, M., Vogtle-Junkert, U., Schreyger, F.. Efficacy and safety of 5% ibuprofen cream treatment in knee osteoarthritis. Results of a randomized, double-blind, placebocontrolled study. J Rheumatol. 2004 Mar;31(3):565-72. 17. Gupta, S.K., Bansal, P., Bhardwaj, R.K., Jaiswal, J., Velpandian, T.. Comparison of analgesic and anti-inflammatory activity of meloxicam gel with diclofenac and piroxicam gels in animal models: pharmacokinetic parameters after topical application. Skin Pharmacol Appl Skin Physiol. 2002 Mar-Apr;15(2):105-11. 18. Sengupta S, Velpandian T, Kabir SR, Gupta SK. Analgesic efficacy and pharmacokinetics of topical nimesulide gel in healthy human volunteers: double-blind comparison with piroxicam, diclofenac and placebo. Eur J Clin Pharmacol. 1998 Sep;54(7):541-7. APOIO FARMACOTÉCNICO Solução de DMSO a 45,5% com diclofenaco sódico DMSO Diclofenaco de sódio Agua Destilada qsp 45,5% 1,5% 100% Modo de Preparo: - Pesar o diclofenaco de sódio, solubilizar num qs de DMSO. Adicionar a água e homogeneizar. Gel de DMSO DMSO ______________________50% Gel de natrosol________________ qsp Modo de Preparo: • Incorporar o DMSO no gel de natrosol lentamente, sob agitação. Lista de Fornecedores Boswellin® Cat´s claw Cordiapholium Diclofenaco sódico Ibuprofeno Meloxicam Naproxeno Nimesulida Piroxicam Galena Purifarma Gerbras Purifarma/ Gerbrás/ Via Farma outros, ver lista Purifarma/ Gerbrás/ Via Farma outros, ver lista Purifarma/ Gerbrás/ Via Farma outros, ver lista Purifarma/ Gerbrás/ Via Farma outros, ver lista Purifarma/ Gerbrás/ Via Farma outros, ver lista Purifarma/ Gerbrás/ Via Farma outros, ver lista e e e e e e Osteoartrite A osteoartrite, antes conhecida como osteoartrose ou simplesmente artrose, corresponde a um grupo de problemas que resulta em alterações anatômicas, com conseqüentes repercussões nas juntas (articulações), principalmente em: joelhos; quadris; mãos; coluna vertebral. Algumas vezes, apenas uma única articulação (junta) é comprometida, mas em outras situações, poucas ou muitas delas podem ser afetadas ao mesmo tempo e com intensidades diferentes. Além de provocar dores, sensações de rigidez e edema (inchaço), a osteoartrite pode ocasionar limitações funcionais, tais como: perda de movimentos; deformidades; incapacidade total do membro, de acordo com a articulação atingida. É uma doença muito freqüente, tanto que, segundo a experiência médica, a maioria das pessoas acima de 65 anos e cerca de 80% daquelas que já passaram dos 75 anos acabam sofrendo dessa enfermidade. Pode surgir sem uma causa aparente, sendo então considerada primária ou idiopática (sem causa conhecida) ou ter um fator identificado que favoreça seu aparecimento (fator predisponente); é a chamada osteoartrite secundária. Diversas condições têm sido relacionadas como agentes causais de osteoartrite secundária, particularmente as doenças metabólicas, distúrbios anatômicos, traumas, artrites e infecções. Artrite reumatóide Fonte: http://www.msdbrazil.com/content/patients/sua_saude/reumaticas/artrite/artrite1.html O que é Artrite Reumatóide? A Artrite Reumatóide é uma doença inflamatória crônica severa, debilitante, com localização variada mais comumente nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, com dores e deformidades progressivas, considerada até o momento incurável. A expectativa de vida pode ser reduzida tanto em homens como em mulheres com artrite reumatóide e aqueles pacientes com o tipo mais grave da doença apresentam as mais altas taxas de mortalidade; por essa razão, muitos reumatologistas estão desenvolvendo estratégias terapêuticas mais agressivas para essa doença. É muito freqüente, aproximadamente 10% das manifestações articulares são devido a Artrite Reumatóide. A origem da doença está relacionada com distúrbios emocionais ou ao sistema imunológico (auto-imune). Quem pode ter Artrite Reumatóide? A Artrite Reumatóide acomete homens e mulheres de todas as idades, com picos de incidência em adultos jovens e mulheres em pré-menopausa. A sua incidência é maior entre mulheres entre 50 e 70 anos, tendo uma relação de prevalecência de 2 a 3 mulheres para 1 homem. Como se manifesta a Artrite Reumatóide? A Artrite Reumatóide é caracterizada pela inflamação da membrana (sinovial) que forra a cápsula fibrosa que envolve e protege as articulações. O início é insidioso com sintomas gerais: febrícula, mal-estar, sudorese, perda do apetite, emagrecimento, moleza, angústia e irritabilidade. O começo pode também simular outras doenças, como: tenossinovite, manifestações pulmonares, fibromialgia, etc, ou atingir a várias articulações, geralmente as maiores, sendo simétrica (direita e esquerda). Apresentam sinais evidentes de inflamação: dor, rigidez matinal (mais intensa após despertar), artrite em três ou mais áreas articulares, edema, calor, rubor, aumento dos gânglios, anemia e nódulos subcutânios. Qualquer articulação sinovial pode apresentar a inflamação da artrite reumatóide, sendo que algumas com mais conseqüências. Entre ela podemos destacar: - Mãos; - Joelhos; - Pés; - Cotovelos; - Ombros; - Têmporo-mandibular; - Coluna cervical. As principais complicações geradas pela doença são: - Deformidades progressivas com perda funcional; - Desgaste das juntas (artrose); - Ruptura de tendões; - Instabilidade da coluna cervical Como deve ser o tratamento da Artrite Reumatóide? A Artrite Reumatóide é uma doença de difícil tratamento. Até 75% dos pacientes apresentam melhora quando são tratados com baixas doses de um número mínimo de medicações durante o primeiro ano da doença, porém 10% ou mais são eventualmente incapacitados por ela. Os pacientes que apresentam diagnóstico de artrite reumatóide precisam receber informações sobre a doença, seu curso, as diferentes modalidades terapêuticas, os efeitos colaterais induzidos pela medicação, as conseqüências da doença e as técnicas para ocultar o problema. O tratamento da artrite reumatóide poderá ser realizado pelo paciente de duas maneiras: tratamento não farmacológico e tratamento farmacológico. - Tratamento Não Farmacológico: O repouso completo no leito durante um curto período de tempo pode ser benéfico para pacientes com doença grave ativa e dolorosa, mas períodos regulares de repouso podem ser recomendados para pacientes com sintomas menos graves. Além disso, aparelhos para mobilização podem poupar a articulação em locais específicos de inflamação. Programas de exercícios também podem contribuir para a prevenção de deformidades e a manutenção da massa muscular, embora eles devam ser iniciados cuidadosamente se o processo inflamatório agudo ainda estiver ativo. Exercícios e fisioterapia oferecem maior sucesso quando iniciados após a inflamação ter sido suprimida. Vários dispositivos encontram-se disponíveis para ajudar os pacientes com artrite reumatóide a realizar as tarefas diárias. Sapatos ortopédicos e outros tipos de calçados podem também ser muito úteis. - Tratamento Farmacológico: O tratamento farmacológico da artrite reumatóide tem sido tradicionalmente dividido em medicações de primeira e de segunda linhas. Os agentes de primeira linha, incluindo AINEs, aspirina e coxibs exercem rápido efeito supressor dos sinais de inflamação, tais como dor e rigidez, mas, infelizmente, eles não alteram a progressão do dano articular, conforme evidenciado por estudos que utilizaram radiografias seriadas. As medicações de segunda linha são aquelas que conseguem modificar o curso da doença. Dentre estas, podemos destacar a sulfassalazina, a hidroxicloroquina, o metotrexato, a azatioprina, os sais de ouro, a penicilamina, a ciclofosfamida e a ciclosporina. Atualmente as medicações modificadoras da doença estão sendo usadas no início do processo patológico para ajudar a prevenir complicações e incapacidade. Devido a este fato, os agentes de segunda linha estão sendo classificados agora como medicações anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs), medicações indutoras de remissão (RIDs) ou medicações anti-reumáticas de ação lenta (SAARDs). Elaborado por www.consulfarma.com Direitos Autorais Protegidos pela Lei 9610 de 19 de Fev. de 1998. Estas informações devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotados na clínica, e são de distribuição e uso exclusivo de médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários devidamente inscritos em seus C.R.s.