52% dos recifenses foram vítimas do Aedes aegypti

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52% dos recifenses foram vítimas do Aedes aegypti
Pesquisa realizada pelo Instituto Exatta com exclusividade para a Folha revelou adoecimento pelo
mosquito
Tue Jan 12 07:56:00 BRT 2016 - Renata Coutinho, da Folha de Pernambuco
Bruno Campos/Folha de Pernambuco
Calhas, telhas e até caixa d’água estão no alvo das ações da Secretaria de Saúde
Mais da metade dos recifenses tiveram alguma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em
2015. Uma pesquisa encomendada pela Folha ao Instituto Exatta verificou junto à população que
52% dos moradores da Capital afirmam ter tido dengue, zika ou chikungunya. A faixa etária com
mais relatos de adoecimento foi entre os 34 e 44 anos, seguido daqueles com idades entre 45 e 59
anos. O levantamento ouviu 1,6 mil pessoas maiores de 16 anos, entre 23 e 29 de dezembro de
2015.
Quem sentiu na pele os reflexos de uma das doenças transmitidas pelo Aedes na Capital tenta
proteger o resto da família eliminando focos do mosquito vetor das doenças. “Depois que contraí
chikungunya tive mais cuidado em relação aos criadouros do mosquito. É importante termos
consciência do nosso papel nesse combate. Mesmo assim alguns vizinhos não fazem o dever de casa
e por isso aqui no bairro muita gente ficou doente”, contou o vendedor Jair Barbosa, 65 anos. Ele é
morador do Alto do Mandu, um dos bairros com maior infestação do Aedes.
Secretária-executiva em Vigilância à Saúde do Recife, Cristiane Penaforte comentou a pesquisa. “O
paciente dizer que já teve alguma virose é muito das informações que ele recebe na rua, na mídia.
Não acho que seja difícil, quando se têm seis vírus circulantes, a probabilidade que alguém em algum
momento da vida ter sido acometido. Agora não se pode desconsiderar que são doenças em que os
sinais e sintomas são muito parecidos com outras doenças exantemáticas”, comentou, destacando
que a notificação do caso depende da busca do paciente pelo serviço de saúde, do registro feito pelo
profissional e, ainda, do diagnóstico laboratorial da doença.
A gestora antecipou que os dados da última semana de dezembro junto com a primeira de janeiro
indicam uma nova alta das virores, principalmente da chikungunya. Com relação ao boletim
divulgado no dia 30 de dezembro, o aumento de casos suspeitos de chikungunya foi de 43,1% - já
são 236 confirmados. Já o zika vírus teve 183 casos notificados e oito confirmados. É de se levar em
conta que apenas a partir de 10 de dezembro começaram as notificações próprias para zika, que
durante todo o ano foi incluída como dengue nos registros ou colocada fora das estatísticas.
Mudança no clima preocupa
Após as chuvas do final de semana passado, o sol voltou a aparecer ontem na Capital. A água que
ficou acumulada em calhas, garrafas, pneus e demais recipientes favorece o aumento de focos do
Aedes, levando a Secretaria de Saúde do Recife a ficar atenta à questão meteorológica.
“Fazemos esse acompanhamento do índice pluviométrico e do volume de chuva que caiu para fazer
bloqueios em bairros de maior risco”, adiantou Cristiane Penaforte. Os bloqueios são realizados
pelos agentes de combate a endemias. Só no final de semana passado, os profissionais visitam 3 mil
imóveis na Zona Sul.
E as chuvas do último final de semana podem voltar a acontecer. Segundo o meteorologista da
Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Roberto Pereira, o temporal é reflexo do sistema
de Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que favorece a formação de nuvens e precipitações. O
fenômeno está ocorrendo no Nordeste, mas vem perdendo força. Ele pode durar até 15 dias. Em
Pernambuco, a previsão é que se desloque mais para o Sertão. “Na RMR, a possibilidade de chuva
mais significativa e generalizada diminuiu bastante”, disse o especialista.
Como Se Recuperar de Chikungunya
3 Partes:Identificando os sinais e sintomasTratando os sintomas da doençaPrestando atenção
às complicações e prevenindo o chikungunya
O chikungunya é um vírus transmitido aos humanos através da picada de um mosquito
infectado. Esses mosquitos também podem transmitir outras doenças como a dengue e a febre
amarela. O chikungunya pode ser encontrado no mundo inteiro, incluindo o Caribe, as
regiões tropicais da Ásia, da África, da América do Sul e da América do Norte. Não há
nenhuma cura ou vacina para a doença e os tratamentos se focam apenas no alívio dos
sintomas.[1] É importante identificar os sinais e sintomas do chikungunya para tratá-los e
também ficar de olho nas possíveis complicações.
Parte 1 de 3: Identificando os sinais e sintomas
1.
1
Procure pelos sintomas da fase aguda. Essa fase compreende o curto período de
tempo em que você apresenta os sintomas do chikungunya[2], que podem permanecer
ocultos por um período entre dois e doze dias após a picada. O mais comum é que eles
apareçam após o sétimo dia e durem cerca de dez dias.[3] Você pode sofrer os
seguintes sintomas durante a fase aguda:
o
Febre: a febre normalmente varia entre 38,8 °C e 40,5 °C e normalmente dura
de três dias a uma semana.[4][5] Ela pode ser bifásica (em que desaparece por
alguns dias e ressurge enfraquecida mais tarde). Nesse período o vírus se
acumula na corrente sanguínea, espalhando-se para diferentes partes do corpo.
o
o
Artrite (dor nas articulações): você provavelmente notará a artrite nas
articulações das mãos, dos calcanhares, dos joelhos e dos ombros, nunca nos
quadris.[6] Cerca de 70% das pessoas apresentam uma dor que se espalha de
uma articulação para a outra.[7] A sensação normalmente piora pela manhã,
mas melhora com exercícios moderados. As articulações também podem ficar
inchadas ou sensíveis ao toque e você pode sofrer uma inflamação nos tendões
(tenossinovite).[8] A dor deve desaparecer em até três semanas, sendo que a
mais aguda deve melhorar após a primeira semana.
Erupções cutâneas: cerca de metade dos pacientes que sofrem do vírus
apresentam essas lesões na pele. O tipo mais comum é uma erupção
morbiliforme (maculopapular), que é vermelha e apresenta pequenas
protuberâncias. Ela deve surgir entre três e cinco dias após o início da febre e
desaparecer dentro de três ou quatro dias. As erupções normalmente surgem
nos membros superiores e se espalham para o rosto e o tronco.[9] Olhe-se no
espelho sem camisa e procure por calombos vermelhos que cocem. Lembre-se
de checar as costas, o pescoço e as axilas.
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2.
2
Conheça os sintomas da fase subaguda. Essa fase ocorre entre um e três meses após
a fase aguda. O sintoma principal é a artrite, mas desordens de vasoconstrição, como
o fenômeno de Raynaud, também podem ocorrer.
o
O fenômeno de Raynaud é uma doença que causa diminuição no fluxo
sanguíneo das mãos e dos pés em resposta ao frio ou o estresse. Confira as
pontas dos dedos e veja se estão frias e escuras.
3.
3
Reconheça os sintomas da fase crônica. Essa fase ocorre normalmente após três
meses do aparecimento da doença e é marcada pela continuação das dores nas
articulações. Cerca de 33% dos pacientes sofrem de artralgia (dores nas articulações)
por quatro meses, 15% por vinte meses e 12% por três a cinco anos.[10] Um estudo
descobriu que 64% dos pacientes relatou enrijecimento das articulações ou dor por
mais de um ano após a infecção inicial.[11] Você também pode sofrer relapsos de
febre, astenia (fraqueza ou falta de energia), artrite (inflamação ou inchaço das
articulações) em diversas articulações e tenossinovite (inflamação dos tendões).
o
o
Se você possui problemas subjacentes nas articulações, como a artrite
reumatoide, você tem mais chances de desenvolver o estágio crônico da
doença.[12]
Existem alguns casos de artrite reumatoide após a infecção inicial, mas eles
são raros. O tempo médio do aparecimento dos sintomas é de cerca de dez
meses.[13]
4. 4
Conheça os outros sintomas. Apesar da febre, das erupções cutâneas e das dores
serem os sintomas mais comuns e óbvios, muitos pacientes enfrentam outros
problemas, que podem incluir:[14]
o
o
o
o
o
o
Mialgia (dores nas costas e nos músculos)
Dor de cabeça
Dor de garganta
Dor abdominal
Constipação
Inchaço nos nódulos linfáticos do pescoço
5. 5
Diferencie o chikungunya de outras doenças similares. Como muitos dos sintomas
das doenças transmitidas por mosquitos são parecidos, é importante aprender a
diferenciá-las. As doenças similares ao chikungunya incluem:
o
o
o
o
o
Leptospirose: note qualquer dor nas panturrilhas ao andar. Confira também se
a parte branca dos olhos está vermelha, o que pode significar uma hemorragia
subconjuntival causada pela erupção de pequenos vasos sanguíneos. Tente
lembrar se entrou em contato com animais de fazenda ou com água
contaminada, pois esses são modos de transmissão conhecidos.
Dengue: veja se entrou em contato com mosquitos ou foi picado em climas
tropicais. A dengue é mais comum na África, na América do Sul, na América
Central, no Caribe, na Índia e no sul da América do Norte. Olhe no espelho
para ver se existem lesões na pele, vermelhidão ao redor da parte branca dos
olhos, sangramento na gengiva e no nariz. O sangramento é a principal
diferença entre a dengue e o chikungunya.
Malária: observe se entrou em contato com mosquitos em regiões conhecidas
como focos de transmissão na África, na Índia, no Oriente Médio, no Sudoeste
da Ásia e na América do Sul. Preste atenção ao sentir calafrios, apresentar
febre e transpirar. Esses "eventos" podem durar entre seis e dez horas. Você
pode experimentar relapsos dessas fases.
Meningite: procure por surtos locais em áreas ou instalações muito
congestionadas. Você pode ter contraído a doença ao andar por essas regiões.
Cheque sua temperatura e note qualquer enrijecimento ou dor no pescoço.
Dores de cabeça graves e fadiga também podem acompanhar a doença.
Febre reumática: ocorre com maior frequência em jovens de até quinze anos
de idade. Procure por dores migratórias nas articulações (conforme uma
articulação melhora, outra piora) e por uma febre com condições parecidas
com as do chikungunya. As diferenças notáveis nas crianças incluem
movimentos corporais descontrolados, pequenos nódulos subcutâneos
indolores e lesões circulares planas ou levemente elevadas (eritema
marginado) que apresentem uma espécie de "anel" rosado em volta.[15]
Parte 2 de 3: Tratando os sintomas da doença
1.
1
Saiba quando procurar atenção médica. Um profissional pode coletar amostras de
sangue para realizar exames e procurar a presença de doenças transmitidas por
mosquitos. Ele deve ver se você apresenta qualquer um dos seguintes sintomas:[16]
o
o
o
o
o
Febre por mais de cinco dias
Tontura (possivelmente devido a um problema neurológico ou desidratação)
Dedos frios (fenômeno de Raynaud)
Sangramento subcutâneo ou na boca (também é um sintoma da dengue)
Baixa produção de urina (pode ser decorrente da desidratação, que pode levar
a danos renais)
 Caso apresente uma dor insuportável nas articulações e não sinta alívio
após o uso recomendado de anti-inflamatórios, o médico pode
prescrever a ingestão de 200 mg de hidroxicloroquina uma vez ao dia
ou de 200 mg de fosfato de cloroquina uma vez ao dia por até quatro
semanas.
2. 2
Entenda os exames clínicos do chikungunya. O médico recolherá amostras de
sangue para realizar exames laboratoriais e obter um diagnóstico. O método
enzimaimunoensaio procurará anticorpos específicos que combatam o vírus em seu
organismo. Esses anticorpos normalmente se desenvolvem no fim da primeira semana
da doença e se espalham no período entre a terceira semana e o fim do segundo mês
da contaminação. Caso o exame dê negativo, o médico pode repeti-lo para ver se
houve um aumento dos níveis de anticorpos.[17][18]
o
o
Os exames de culturas virais também conferirão o crescimento. Eles
normalmente são realizados nos primeiros três dias da doença, quando o vírus
está se espalhando rapidamente.[19][20]
Os métodos RT-PCR (reação da transcriptase reversa seguida pela reação em
cadeia da polimerase) utilizam proteínas específicas para replicar genes do
vírus chikungunya. Se a pessoa estiver realmente infectada, o exame
demonstrará um nível mais alto do que o normal desses genes em um
gráfico.[21][22]
3. 3
Descanse. Não há nenhum tratamento ou cura para a doença, tampouco uma vacina
que a previna. Os tratamentos existentes servem apenas para controle dos sintomas. A
Organização Mundial de Saúde recomenda que você fique em casa descansando para
permitir que o corpo se recupere. Fique em um ambiente nem muito úmido nem muito
quente para não piorar as dores nas articulações.[23]
o
Aplique uma compressa fria para reduzir as dores e as inflamações. Você pode
utilizar um saco de vegetais congelados ou um saco com gelos. Envolva a
compressa em uma toalha e coloque-a sobre a área dolorida. Evite colocar o
gelo diretamente na pele, pois isso pode machucá-la.
4.
4
Tome medicamentos para a dor. Caso esteja apresentando febre ou dores nas
articulações, tome um paracetamol. Tome dois comprimidos de 500 mg com água até
quatro vezes ao dia. Como a febre pode causar desidratação e desequilíbrio de
eletrólitos, tente beber pelo menos dois litros d'água com um pouco de sal (que simula
o sódio dos eletrólitos) por dia.
o
o
Se você possui problemas renais ou hepáticos pré-existentes, consulte um
médico antes de tomar paracetamol.
Não tome aspirinas ou outro medicamentos anti-inflamatórios não esteroides
como ibuprofeno, naproxeno, etc.. O chikungunya pode imitar outras doenças
transmitidas por mosquitos, como a dengue, o que pode causar sangramentos
excessivos. As aspirinas e os anti-inflamatórios não esteroides podem afinar o
sangue e aumentar os sangramentos. O médico deve antes verificar se você
não está com dengue antes de receitá-los.
5.
5
Exercite-se. Você deve realizar apenas exercícios moderados para não agravar as
dores nos músculos ou articulações. Se possível, marque uma consulta com um
fisioterapeuta para realizar um tratamento que fortaleça os músculos ao redor das
articulações e reduza a dor e a rigidez. Tente exercitar-se pela manhã, quando as
juntas estão mais rígidas. Experimente alguns desses movimentos simples:
o
o
o
o
Sente-se em uma cadeira. Estique uma perna paralela ao chão e mantenha a
posição por dez segundos antes de abaixá-la. Faça o mesmo com a outra
perna. Repita o processo várias vezes ao dia, fazendo entre duas e três séries
de dez repetições por perna.
Fique de pé e junte as pernas. Erga os calcanhares e fique nas pontas dos pés.
Abaixe os calcanhares e descanse. Repita o procedimento várias vezes.
Deite-se de lado e erga uma perna. Mantenha-a no ar por alguns segundos e
abaixe-a. Repita dez vezes, inverta o lado e repita com a outra perna. Faça
uma série de dez levantamentos para cada perna várias vezes ao dia.
Você também pode realizar exercícios aeróbicos de baixo impacto. A ideia é
não realizar movimentos agressivos ou utilizar pesos.
6. 6
Utilize óleos ou pomadas para combater a irritação cutânea. Se você apresentar
ressecamento (xerose) ou coceira na pele (erupção morbiliforme), saiba que não é
necessário nenhum tratamento, mas que é possível tratar a coceira e reconstruir as
condições naturais da pele. Aplique óleos minerais, pomadas hidratantes ou loções de
calamina.[24] Se você apresentar uma erupção com coceira, tome anti-histamínicos
orais, como a difenidramina, seguindo as instruções da bula. Isso pode impedir que as
células inflamatórias liberem as proteínas que causam a coceira.
o
o
Pontos hiperpigmentados persistentes podem ser clareados com produtos à
base de hidroquinona.[25]
Como existem diversas pomadas e loções para o tratamento de irritações
cutâneas, você pode perguntar a melhor opção para seu caso para um médico.
7. 7
Experimente remédios de ervas. Acredita-se que muitas combinações de ervas e
plantas podem ajudar a aliviar os sintomas do chikungunya. Por mais que sejam
encontrados em farmácias, você deve consultar um médico antes de experimentar
remédios ou suplementos de ervas. As principais opções são:[26]
o
o
Eupatorium perfoliatum: esse é o remédio homeopático mais utilizado no
tratamento do chikungunya. Trata-se de um extrato de erva que deve ser
utilizado enquanto você ainda está apresentando os principais sintomas. Ele
pode aliviar as dores nas articulações. Tome seis gotas puras por um mês
enquanto os sintomas persistirem.
Equinácea: esse extrato de flor é utilizado no tratamento dos sintomas do
chikungunya. Ele trabalha para melhorar a eficácia do sistema imunológico do
organismo. Tome quarenta gotas por dia, divididas em três doses diárias.
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Parte 3 de 3: Prestando atenção às complicações e prevenindo o chikungunya
1.
1
Fique de olho em complicações cardíacas. Preste atenção especial nas arritmias
cardíacas, que podem ser fatais.[27] Posicione os dedos indicador e médio levemente
sobre a parte interna do pulso da mão oposta. Tente sentir a artéria radial. Conte
quantas batidas sentir em um minuto. A contagem considerada normal varia entre
sessenta e cem batidas por minuto. Além disso, veja se o ritmo é uma batida
constante: batidas extras ou pausas anormais podem sinalizar arritmias. Um médico
também pode realizar um eletrocardiograma, em que eletrodos são fixados em seu
peito para checar o ritmo cardíaco.
o
O vírus chikungunya pode invadir o tecido cardíaco e causar inflamação
(miocardite), o que pode causar a arritmia.
2.
2
Procure por complicações neurológicas. Caso você sinta febre, fadiga, confusão
mental ou distração, é possível que você esteja com uma inflamação no cérebro
(encefalite). Outro problema comum é a meningoencefalite, uma combinação da
meningite e da encefalite que causa uma inflamação no tecido da medula espinhal. Os
sintomas incluem dor de cabeça severa, rigidez ou dor no pescoço, sensibilidade à luz,
convulsões, visão dobrada, náusea e todos os sintomas da encefalite.[28]
o
o
Caso experimente danos nos nervos, começando nas pernas ou nos braços,
você pode estar sofrendo da síndrome de Guillain-Barré. Procure por uma
diminuição nas sensações, nos reflexos e nos movimentos dos dois lados do
corpo. Além disso, fique de olho em dores agudas, queimações e
entorpecimentos. Esses problemas podem aumentar gradualmente e causar
problemas respiratórios ao afetarem os nervos que controlam os músculos
respiratórios.[29]
Se estiver com dificuldade para respirar, procure atendimento emergencial
imediatamente.[30]
3.
3
Observe complicações visuais. Fique atento quanto a qualquer dor ou vermelhidão
nos olhos. Esses podem ser sinais de uma inflamação no revestimento dos olhos
causada pela conjuntivite, episclerite ou pela uveíte. Você também pode apresentar
visão turva e sensibilidade à luz ao apresentar a uveíte.
o
Se estiver com dificuldade para ver objetos próximos (visão central) ou se as
cores das coisas parecerem menos saturadas, você pode ter neuroretinite.[31]
4. 4
Procure por sinais de hepatite. Olhe-se no espelho e procure por marcas amarelas na
pele ou na parte branca dos olhos (icterícia). Esses podem ser sinais da hepatite, uma
inflamação no fígado que faz com que a bile transborde e deixe a pele amarelada.
Procure ajuda médica imediata.
o
Se não for tratada, a hepatite pode causar falha hepática.
5. 5
Fique de olho na desidratação, que pode sinalizar uma falha renal. O
chikungunya pode levar a desidratação ao impedir o funcionamento normal do fluxo
sanguíneo nos rins. Isso pode causar uma falha renal, portanto, monitore a produção
de urina. Caso sinta que está urinando pouco ou de modo mais concentrado, procure
ajuda médica imediata.
o
Um médico deve realizar exames mais precisos para avaliar o funcionamento
dos rins.
6. 6
Previna a contração do chikungunya ao viajar. Acesse o site do Centro de
Controle de Doenças do local que visitará para ver se há alguma incidência recente de
chikungunya.[32] Se vai viajar para uma área de risco, existem diversas medidas
preventivas que podem ser tomadas, que incluem:[33]
o
o
o
o
Saia durante o dia. Apesar dos mosquitos poderem picá-lo a qualquer hora, os
mosquitos que transmitem o vírus costumam ser mais ativos durante a noite.
Cubra o corpo o máximo possível para protegê-lo dos mosquitos. Vista roupas
claras para ver mosquitos e outros insetos com facilidade.
Instale uma rede de mosquitos ao redor da cama para se proteger ao dormir.
Utilize repelentes com mais de 20% de DEET. Outros ingredientes ativos que
você pode utilizar incluem o óleo de eucalipto, a picaridina e o IR3535.
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Dicas

A hidroxicloroquina e o fosfato de cloroquina são drogas utilizadas no tratamento da
artrite reumatoide que podem ser eficazes em casos graves de artrite decorrente do
chikungunya. Faça um exame de raios-x para confirmar o dano ou as alterações nas
cartilagens das articulações.[34]
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Avisos

Evite o uso da aspirina, pois ela pode causar sangramentos no estômago ou nos
intestinos. As crianças com menos de doze anos podem desenvolver a síndrome de
Reye, um problema que desenvolve complicações cerebrais e hepáticas sérias e que
pode ser fatal.
WikiHows Relacionados

Como Reconhecer os Sintomas da Febre Chikungunya
Fontes e Citações
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http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs327/en/
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American College of Cardiology-Heart Failure and Cardiomyopathies - Presentation
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following chikungunya meningoencephalitis. A Journal of Infectious Disease. June
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Emerging Infectious Diseases. 2009 Mar; 15(3): 495–496.
31. ↑ Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND
DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE
RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1):
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http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2014/chapter-2-the-pre-travelconsultation/protection-against-mosquitoes-ticks-and-other-insects-and-arthropods
34. ↑ Guidelines on clinical management of chikungunya fever. World Health
Organization. October 2008.
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