Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico A Healthy Young Man Presenting with Multiple Rib Fractures Lindsey Harle1, Clayton Chan2, Nadhipuram V. Bhagavan3, Carlos N. Rios1,4, Cheryl E. Sugiyama4, Miki Loscalzo4, Jane Uyehara-Lock1,4 and Stacey A.A. Honda1,4,* Um Homem Jovem Saudável que Apresentava Múltiplas Fraturas na Costela Lindsey Harle1, Clayton Chan2, Nadhipuram V. Bhagavan3, Carlos N. Rios1,4, Cheryl E. Sugiyama4, Miki Loscalzo4, Jane Uyehara-Lock1,4 and Stacey A.A. Honda1,4,* 1 Department of Pathology and 3 Department of Anatomy, Biochemistry and Physiology, John A. Burns School of Medicine, University of Hawaii, Honolulu, HI; 2 Department of Oncology and 4 Department of Pathology, Kaiser Foundation Hospital, Honolulu, HI. * Envie correspondência para esse autor para: Pathology/Regional Laboratory, Kaiser Foundation Hospital, 3288 Moanalua Road, Honolulu, HI 96819. E-mail [email protected]. CASO Um homem saudável de 32 anos se apresen- referência, 0.69–2.09 g/L), e tou inicialmente com dor no esterno e na cos- (intervalo de referência, 0.48–2.74 g/L). Nós tela direita após levantar um objeto pesado. O realizamos eletroforese de proteína sérica paciente também relatou várias fraturas na costela 1 ano antes associadas com tosse. No (SPEP)5 e imunofixação usando o Sebia Hydrasys®. SPEP não mostrou banda mono- exame, o paciente tinha flacidez nas costelas clonal na região bilaterais. Raio X do tórax revelou múltiplas banda na região β com uma reduzida concen- fraturas curadas da sexta, sétima e oitava tração de costelas. Exame ósseo demonstrou elevada referência, 6–14 g/L). Eletroforese e imunofi- captação no esterno e bilateralmente nas costelas. xação sérica mostrou uma proeminente banda monoclonal na região β e hipogamaglobuli- Hemograma completo estava normal com exceção de uma contagem de plaquetas de 61 000/uL (intervalo de referência, 130 000–440 000/uL). Fosfatase alcalina, creatinina, e cálcio estavam dentro dos intervalos de referência. Proteína total e albumina estavam 67 g/L (intervalo de referência, 61–79 g/L) e 44 g/L (intervalo de referência, 35–48 g/L), respectivamente. Concentrações de Ig estavam reduzidas: IgG 6.07 g/L (intervalo de referência, 7.51–15.60 g/L), IgA 0.31 g/L (intervalo de IgM 0.10 g/L mas sim uma inexplicada -globulina de 3.9 g/L (intervalo de nemia. Estudos de imunofixação para IgG, IgA, e IgM foram negativos para a presença de bandas monoclonais. β2-Microglobulina estava elevada em 3.51 mg/L (intervalo de referência, <1.85 mg/L). Coleta de urina de 24 horas foi significativa para a proteína total de 0.54 g/24 h (intervalo de referência , <0.15 g/24 h); urina eletroforese em proteína da (UPEP) e imunofixação revelaram bandas monoclonais de cadeia leve . 2 Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS 1. Listar os achados significativos e atípicos nesse caso. 2. Devido aos resultados da SPEP e imunofixação do paciente, que testes adicionais deveriam ser realizados pelo laboratório? 3. Qual é o diagnóstico diferencial de uma banda monoclonal que mostra tingimento para cadeias leves, mas não para IgG, IgA ou IgM? ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE Uma biópsia da medula óssea revelou medula após o tratamento com melfalan de alta dose. hipercelular com número elevado de células Após o ASCT, IgD sérica era 0.007 g/L (<0.18 atípicas plasmócitos abrangendo 85% da po- g/L) e biópsia da medula óssea mostrou 3%– pulação das células. Análise cromossômica 5% de células plasmáticas demonstrou um cariótipo anormal com trans- siduais. O paciente foi subsequentemente tra- locação entre os braços longos dos cromos- tado com talidomida com boa resposta. Bióp- somas 11 e 14, sugestivo de risco prognósti- sia de repetição da medula óssea realizada 5 co padrão meses após ASCT não mostrou evidência de (1). Citometria de fluxo mostrou monoclonais re- uma população monoclonal de linfócitos B população de células plasmáticas com expressão de IgD de superfície, cadeia nais residuais, e concentrações de IgD no leve plasma permaneceram perto de 0.03 g/L. , antígeno 1 associado às células do plasma (PCA-1), e CD38. IgD sérica foi descoberta ser 3.1 g/L (intervalo de referência <0.18 g/L), e concentração de IgE estava dentro dos intervalos de referência. O soro do paciente foi enviado para um laboratório de referência para investigação adicional para estudos de imunofixação da IgD e IgE, que demonstraram uma gamopatia monoclonal da IgD migrando na região β. Baseados nos achados clínicos e laboratoriais, nós demos o diagnóstico de mieloma múltiplo IgD. O paciente foi inicialmente tratado com lenalidomida e dexametasona. Um transplante au- monoclo- Aproximadamente 8 meses após ASCT, o paciente desenvolveu dor óssea multifocal e descobriu-se ter uma elevada concentração de IgD sérica de 0.54 g/L. Avaliação radio- gráfica não revelou a presença de lesões ósseas líticas. Ele foi tratado com bortezomiba por 2 meses, mas continuou a mostrar crescentes concentrações de IgD até 0.96 g/L. Quimioterapia foi então mudada para terapia de combinação de doxorubicina, vincristina, e dexametasona. Nesse regime, IgD sérica declinou durante vários meses para 0.14 g/L com gradual resolução da dor óssea. tólogo de células tronco (ASCT) foi realizado DISCUSSÃO DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO DO MIELOMA IgD Mieloma múltiplo IgD representa aproxima- 6) e são mais prováveis de apresentar sinto- damente 2% dos casos de mielomas múltiplos mas sistêmicos não específicos (2, 3). Pacientes são geralmente mais jovens febre, e fraqueza. No atual caso, apresentação do que aqueles com mieloma IgG ou IgA (4– clínica era atípica devido jovem idade (32 de fadiga, Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico anos) e falta de achados sistêmicos. Um coefi- nas séricas normais. Em nosso paciente, uma ciente homem/mulher entre 2:1 e 3:1 para leve banda monoclonal estava presente na mieloma IgD (4, 5, 7), região β, e apenas cadeias leves monoclonais comparado com um coeficiente de 1:1 visto estavam presentes na imunofixação sérica. no mieloma IgG ou doença da cadeia leve. UPEP frequentemente revela apenas Além de um pequeno ou ausente incremento sença de cadeias leves monoclonais. Esses de proteína M na eletroforese de proteína sé- achados laboratoriais — pequeno ou ausente rica, achados laboratoriais que diferenciam o incremento de proteína M na SPEP mieloma IgD dos mielomas IgG e IgA mais leve monoclonal apenas na UPEP e imunofi- comuns incluem a presença de uma predomi- xação — também são consistentes com doen- nância da cadeia leve , como visto em nosso ça da cadeia leve. Testes séricos da cadeia caso, e taxas mais altas da proteinúria de leve podem detectar elevadas concentrações Bence Jones (5, 7). de cadeias leves no soro mas não estabelecem tem sido relatado A investigação inicial de uma gamopatia monoclonal suspeita inclui eletroforese de proteína da urina e soro. A vasta maioria dos pacientes com mieloma IgG, IgA, ou IgM mostra uma banda monoclonal na SPEP. Entre 12% e 60% dos pacientes com mieloma IgD não mostram proteína monoclonal na SPEP ou imunofixação de rotina da IgG, IgA, e IgM (4, 5). Quando uma banda monoclonal está presente, entretanto, ela é geralmente de pequena magnitude e pode migrar na região ou β, onde ela pode ser "escondida" por proteí- a pre- e cadeia sua monoclonalidade e não podem diferenciar entre doença da cadeia leve e mieloma IgD ou IgE. Em pacientes com cadeias leves monoclonais no soro e/ou urina, imunofixação é necessária para excluir mieloma IgD ou IgE. Alternativamente, como feito nesse caso, determinação das concentrações de IgD e IgE podem ser usadas em combinação com os achados de uma cadeia leve monoclonal com nenhuma banda IgG, IgA, ou IgM correspondente para ajudar no diagnóstico de uma IgE ou IgD monoclonal. PONTOS PARA SEREM LEMBRADOS Características clínicas associadas com mieloma IgD, ao contrário do mieloma IgG ou IgA, incluem começo em idade jovem, rápida progressão da doença, e elevada taxa de amiloidose e envolvimento ósseo. SPEP pode revelar um pequeno ou ausente incremento de proteína M monoclonal no mieloma IgD. A maioria dos laboratórios rotineiramente não realizam imunofixação para IgD ou IgE. Teste de reflexo para IgD e IgE deve ser realizado quando imunofixação sérica demonstrar uma cadeia leve monoclonal sem uma banda monoclonal IgG, IgA, e IgM correspondente. SPEP sem uma banda monoclonal distinta na região β ou e cadeias leves monoclonais no soro ou imunofixação da urina sem um componente IgA, IgG, ou IgM correspondente são consistentes tanto com a doença da cadeia leve quanto mieloma IgD, e devem levar à imunofixação para IgD. Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico Hipogamaglobulinemia é um achado comum em pacientes com mieloma múltiplo, e desse modo deve levantar a consideração para estudos de imunofixação. Além do mais, reduzidas concentrações de imunoglobulina não monoclonais estão associadas com prognóstico adverso. A maioria dos laboratórios clínicos não inclui IgD na investigação inicial das gamopatias monoclonais (6). Teste para gamopatia monoclonal da IgD e IgE deve ser realizado quando um paciente apresentar um pequeno ou ausente incremento M monoclonal na SPEP e uma cadeia leve monoclonal sem uma banda IgG, IgA, e IgM correspondente na imunofixação e achados clínicos sugestivos de mieloma. O curso clínico do mieloma IgD é mais rapidamente progressivo do que aquele do mieloma IgG, IgM, ou IgA, com uma taxa maior de envolvimento extramedular, lesões osteolíticas, e amiloidose sistêmica (5). Pacientes com mieloma IgD têm um tempo de sobrevivência mais curto a menos que terapia agressiva seja iniciada cedo (5, 7). Notas de Rodapé 5 Abreviações não padronizadas:SPEP, eletroforese em proteína sérica; UPEP, eletroforese em proteí- na da urina; ASCT, transplante autólogo de células tronco Contribuições dos Autores: Todos os autores confirmaram que eles contribuíram para o conteúdo intelectual desse paper e satisfizeram os 3 seguintes requisitos: (a) contribuições significantes para a concepção e design, aquisição de dados, ou análise e interpretação dos dados; (b) rascunhando ou revisando o artigo para conteúdo intelectual; e (c) aprovação final do artigo publicado. Revelações dos Autores de Potenciais Conflitos de Interesse: Nenhum autor declarou qualquer po- tencial conflito de interesse. Papel do Patrocinador: As organizações patrocinadoras não desempenharam papel algum no design do estudo, escolha dos pacientes inscritos, revisão e interpretação dos dados, ou preparação ou aprovação do manuscrito. Recebido para publicação em 4 de Agosto de 2009. Aceito para publicação em 11 de Março de 2010. Referências 1. Kyle RA, Rajkumar SV. Treatment of multiple myeloma: a comprehensive review. Clin Lymphoma Myeloma 2009;9:278–88. 2. Kyle RA, Remstein ED, Therneau TM, Dispenzieri A, Kurtin PJ, Hodnefield JM, et al. Clinical course and prognosis of smoldering (asymptomatic) multiple myeloma. N Engl J Med 2007;356:2582–90. 3. Ameis A, Ko HS, Pruzanski W. M components: a review of 1242 cases. Can Med Assoc J 1976;114:889–92, 95. 4. Blade J, Lust JA, Kyle RA. Immunoglobulin D multiple myeloma: presenting features, response to therapy, and survival in a series of 53 cases. J Clin Oncol 1994;12:2398–404. 5. Jancelewicz Z, Takatsuki K, Sugai S, Pruzanski W. IgD multiple myeloma: review of 133 cases. Arch Intern Med 1975;135:87–93. 6. Sinclair D, Cranfield T. IgD myeloma: a potential missed diagnosis. Ann Clin Biochem 2001;38:564–5. Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico 7. Shimamoto Y, Anami Y, Yamaguchi M. A new risk grouping for IgD myeloma based on analysis of 165 Japanese patients. Eur J Haematol 1991;47:262–7. Comentário David Sinclair* Queen Alexandra Hospital, Portsmouth, UK. Envie correspondência para o autor para: Blood Sciences Department, Queen Alexandra Hospital, Portsmouth, PO6 3LY, United Kingdom. E-mail [email protected]. Esse caso é um útil relato de uma incomum deias pesadas de IgD e IgE — particularmen- apresentação de mieloma IgD. Por causa das te então nesse caso, onde diferenças prognósticas que existem entre monoclonais mieloma IgD e outras formas mais comuns da preponderância malignidade, reconhecimento dessa parapro- mieloma IgD. Exame da urina para a presença teína é importante. Sem o envolvimento do de proteinúria de Bence Jones deve ser um laboratório, esse diagnóstico pode facilmente procedimento obrigatório em casos como es- ser atrasado ou não percebido. se. Os autores seguiram todos os passos que de- Um questionamento clínico mais geral deve veriam ser tomados em um caso como esse. ser feito sobre a investigação de qualquer um Eles notaram a paresia imune policlonal em- com uma "fratura óssea patológica." A possi- bora a fração de globulina estivesse normal e bilidade de mieloma não foi investigada mais prosseguiram para imunofixação do soro cedo, embora houvesse clara evidência de fra- porque havia uma pequena banda na região turas nas costelas um ano antes, supostamen- β. Em minha experiência, uma banda distinta pode nem sempre ser visível na simples ele- te por causa da idade do paciente e por outro lado por causa dos sintomas inespecíficos. troforese, e, portanto, imunofixação é sempre Independente da idade do paciente, se houver indicada em casos onde as imunoglobulinas uma fratura patológica, um perfil da imuno- policlonais são suprimidas. Uma vez que uma globulina se torna então uma parte essencial cadeia leve monoclonal foi identificada, os da investigação daquele paciente. estão das cadeias leves envolvidas, cadeias dado leves a no autores estavam corretos em procurar por caNotas de Rodapé Contribuições dos Autores: Todos os autores confirmaram que eles contribuíram para o conteúdo intelectual desse paper e satisfizeram os 3 seguintes requisitos: (a) contribuições significantes para a concepção e design, aquisição de dados, ou análise e interpretação dos dados; (b) rascunhando ou revisando o artigo para conteúdo intelectual; e (c) aprovação final do artigo publicado. Revelações dos Autores de Potenciais Conflitos de Interesse: Nenhum autor declarou qualquer po- tencial conflito de interesse. Papel do Patrocinador: As organizações patrocinadoras não desempenharam papel algum no design do estudo, escolha dos pacientes inscritos, revisão e interpretação dos dados, ou preparação ou aprovação do manuscrito. Recebido para publicação em 12 de Abril de 2010. Aceito para publicação em 13 de Abril de 2010. Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico Comentário Sterling T. Bennett1,* Department of Pathology, Intermountain Medical Center, and Department of Pathology, University of Utah School of Medicine, Salt Lake City, UT. Envie correspondência para o autor para: Intermountain Central Laboratory, 5252 S. Intermountain Dr., PO Box 57970, Murray, UT 84157-0970. Fax 801-507-2314; e-mail [email protected]. Eletroforese em proteína e eletroforese em teína M sérica nesse caso, embora pequeno, imunofixação (IFE)2 são os pilares para detecção das imunoglobulinas monoclonais (prote- estava associado com a doença clínica. Em contraste, a maioria dos pacientes com pe- ínas M). Mieloma múltiplo e distúrbios das quenos incrementos células plasmáticas relacionados causam di- gamopatia monoclonal de significância inde- versas anormalidades laboratoriais e clínicas, terminada (MGUS). Leitores interessados são muitas das quais são inespecíficas, portanto encaminhados para um excelente artigo de eletroforese em proteína e IFE podem ser indicadas sempre que um diagnóstico diferenci- Kyle et al. (2). al incluir distúrbios das células plasmáticas. Esse estudo do caso clínico ilustra que até mesmo 1 ou 2 achados podem justificar o teste. O paciente tinha apenas 32 anos e aparentemente saudável, contudo a investigação para fraturas nas costelas revelou proteínas M da urina e soro. da proteína M possui A identificação de um isótopo da proteína M é importante porque ele fornece informação prognóstica. Casos de mieloma múltiplo com proteínas M IgD ou IgE, embora raros, estão associados com um prognóstico pior e curso clínico mais complicado do que outros tipos de imunoglobulinas. Caracterização do isótopo está geralmente correta, mas cadeias pe- O amplo espectro das apresentações dos pa- sadas IgD e IgE podem passar despercebidas cientes com distúrbios das células plasmáticas porque a maioria dos laboratórios rotineira- exige alta sensibilidade diagnóstica no teste mente não incluem cadeias pesadas IgD e IgE para proteínas M. Embora não usada nesse em seus procedimentos de IFE. O achado das caso, análise da cadeia livre de luz sérica tem proteínas M da cadeia leve no soro sem cadei- mostrado aumentar a sensibilidade diagnósti- as pesadas IgG, IgA, ou IgM correspondentes ca do teste do soro para detecção da proteína deve levar em consideração de se testar IgD M. Diretrizes do International Myeloma Wor- and IgE monoclonais para evitar classificação king Group discutem o uso racional do teste errada como gamopatia monoclonal apenas da cadeia livre de luz sérica (1). de cadeias leves. Avaliação da significância clínica das proteínas M pode ser desafiadora. O incremento da proNotas de Rodapé 2 Abreviações não padronizadas:IFE, eletroforese em imunofixação; MGUS, gamopatia monoclonal de significância indeterminada Clinical Case Study Estudo do Caso Clínico Contribuições dos Autores: Todos os autores confirmaram que eles contribuíram para o conteúdo intelectual desse paper e satisfizeram os 3 seguintes requisitos: (a) contribuições significantes para a concepção e design, aquisição de dados, ou análise e interpretação dos dados; (b) rascunhando ou revisando o artigo para conteúdo intelectual; e (c) aprovação final do artigo publicado. Revelações dos Autores de Potenciais Conflitos de Interesse: Nenhum autor declarou qualquer po- tencial conflito de interesse. Papel do Patrocinador: As organizações patrocinadoras não desempenharam papel algum no design do estudo, escolha dos pacientes inscritos, revisão e interpretação dos dados, ou preparação ou aprovação do manuscrito. Recebido para publicação em 27 de Abril de 2010. Aceito para publicação em 12 de Maio de 2010. Referências 1. Dispenzieri A, Kyle R, Merlini G, Miguel JS, Ludwig H, Hajek R, et al. International Myeloma Working Group guidelines for serum free light chain analysis in multiple myeloma and related disorders. Leukemia 2009;23:215–24. 2. Kyle RA, Therneau TM, Rajkumar SV, Larson DR, Plevak MF, Offord JR, et al. Prevalence of monoclonal gammopathy of undetermined significance. N Engl J Med 2006;354:1362–9. “This article has been translated with the permission of AACC. AACC is not responsible for the accuracy of the translation. The views presented are those of the authors and not necessarily those of the AACC or the Journal. Reprinted from Clin Chem, 2010; 56: 9 1390-1392, by permission of AACC. Original copyright © 2009 American Association for Clinical Chemistry, Inc. When citing this article, please refer to the original English publication source in the journal, Clinical Chemistry.” “Este artigo foi traduzido com a permissão da AACC. AACC não é responsável pela acurácia da tradução. Os pontos de vista apresentados são aqueles dos autores e não necessariamente os da AACC ou do Jornal. Reimpresso da ClinChem, 2010; 56: 9 1390-1392, por permissão da AACC. Cópia original © 2009 American Association for Clinical Chemistry, Inc. Quando citar este artigo, por favor refira-se à fonte de publicação original em inglês na revista,Clinical Chemistry.”