aula 2 – interações antimicrobianos

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Prof. Márcio Batista
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS:
Difícil detecção
Efeitos podem aparecer tardiamente
Relacionadas com a dose
Podem resultar em aumento da toxicidade ou
diminuição da eficácia.
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FÁRMACO
FÁRMACO INCOMPATÍVEL
RESULTANTE
GLICOSE 5% E SOLUÇÃO RINGER
C/LACTATO.
NaCl 0,1-0,9%.
SOLUÇÕES pH<5.
PRECIPITAÇÃO
CEFTRIAXONA
GLICOSE 5% E NaCl 0,9% EM VIDRO
OU PVC.
INESPECÍFICA
TETRACICLINAS
DEXTRANO E SOLUÇÃO RINGER
C/LACTATO.
MANITOL
VITAMINA B e C, HIDROCORTISONA
PRECIPITAÇÃO
CEFALOTINA
AMINOFILINA, GLUCONATO DE
CÁLCIO, HIDROCORTISONA
INCOMPATÍVEL EM
SOLUÇÃO
VANCOMICINA
AMINOFILINA, HIDROCORTISONA
ANFOTERICINA B
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INESPECÍFICA
INCOMPATÍVEL EM
SOLUÇÃO
ALTERAÇÃO DA LIGAÇÃO COM AS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS:
CONCENTRAÇÃO
SÉRICA (mg/100ml)
PROTEÍNAS
ALBUMINA
3.900 – 5.500
CARACTERÍSTICAS
• ÁCIDOS SE LIGAM
FACILMENTE
LIPOPROTEÍNAS
Váriavel
• BASES FRACAS E
SUBSTÂNCIAS NÃO
IONIZÁVEIS SE LIGAM
α1-GLICOPROTEÍNA
ÁCIDA
70-100
• BASES FRACAS SE
LIGAM
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GRAU DE FIXAÇÃO ÁS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS:
ALTA FIXAÇÃO
(>75%)
• ÁCIDO NALIDÍXICO
• ANFOTERICINA B
• GRISEOFULVINA
MÉDIA FIXAÇÃO
(25-75%)
• CLORANFENICOL
• LINCOMICINA
• NITROFURANTOÍNA
• PENICILINAS
• TETRACICLINAS
• TIMETROPRIMA
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BAIXA FIXAÇÃO
(<25%)
• AMPICILINA
• CEFALOSPORINAS
INDUÇÃO/INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
INDUTORES
• RIFAMPICINA
• RITONAVIR
INIBIDORES
• CETOCONAL
• FLUCONAZOL
• ERITROMICINA
• METRONIDAZOL
• CLORANFENICOL
• ISONIAZIDA
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ALTERAÇÃO DO pH URINÁRIO:
DIMINUIÇÃO DO pH
(↓
↓ AÇÃO)
• CLORANFENICOL
• ERITROMICINA
• GENTAMICINA
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AUMENTO DO pH
(↓
↓ AÇÃO)
• CLORANFENICOL
• GENTAMICINA
ALTERAÇÃO DA ABSORÇÃO (ANTIÁCIDOS):
ANTIÁCIDO
DIMINUIÇÃO DA
ABSORÇÃO
AUMENTO DA
ABSORÇÃO
ANTIÁCIDOS EM
GERAL
• ANTIMICROBIANOS
EM GERAL (ÁCIDOS)
• ANTIMICROBIANOS
BÁSICOS
HIDRÓXIDO DE
ALUMÍNIO
• AZITROMICINA
•TETRACILINAS
• AMOXICILINA
• AMPICILINA
• MOXIFLOXACINO
ANTIMICROBIANOS
BÁSICOS
HIDRÓXIDO DE
MAGNÉSIO
• AZITROMICINA
• MOXIFLOXACINO
• ANTIMICROBIANOS
BÁSICOS
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FÁRMACO AGENTE
FÁRMACO AFETADO
RESULTANTE
TRIMETOPRIMA
SULFAMETOXAZOL
SINERGIA
INIBIÇÃO DA
PRODUÇÃO DO
FOLATO
AMINOGLICOSÍDEOS
PANCURÔNIO
SINERGIA
SENSIBILIZAÇÃO
DO RECEPTOR
METRONIDAZOL
CLINDAMICINA
SINERGIA
-
IMIPENEM
CILASTATINA
SINERGIA
INIBIÇÃO DA
METABOLIZAÇÃO
RENAL DO
IMIPENEM
AMOXICILINA
AMPICILINA
PIPERACILINA
ÁCIDO CLAVULÂNICO
SULBACTAM
TAZOBACTAM
SINERGIA
INIBIÇÃO DAS
BETALACTAMASES
Prof. Márcio Batista
MECANISMO
FÁRMACO A
MECANISMOS/ CONSEQUÊNCIAS
FÁRMACO B
↑ ABSORÇÃO DE DROGAS BÁSICAS
EFEITOS CLÍNICOS
-
ALCALINIZANTES
ANTIÁCIDOS
ANTIBIÓTICOS EM
GERAL
ANTICOLINÉRGICOS
ANALG. MORFÍNICOS
ANTID. TRICÍCLICOS
ANTIPARKINSONIANOS
INTERAÇÃO
INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
AGONISMO FÍSICO-QUÍMICO
↓ ABSORÇÃO DE DROGAS ÁCIDAS
↓ EFICÁCIA
ANTIMICROBIANA
INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO FÍSICOQUÍMICO
↓ PERISTALTISMO TGI
↓ ABSORÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
↓ EFICÁCIA
ANTIMICROBIANA
INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO FÍSICOQUÍMICO
ANFOTERICINA B
SINERGISMO TÓXICO
ANESTÉSICOS GERAIS
POTENCIALIZAÇÃO DOS EFEITOS
ANESTÉSICOS
NARCÓTICOS, SEDATIVOS,
MIORRELAXANTES
-
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
↑ TOXICIDADE
POTENCIALIZAÇÃO
TOXICOLÓGICA
↑ PARALISIA
INTERAÇÃO
NEUROMUSCULAR COM FARMACODINÂMICA
DEPRESSÃO
AGONISMO
RESPIRATÓRIA
FARMACODINÂMICO
↑ DEPRESSÃO
RESPIRATÓRIA
ANTICOAGULANTES ORAIS
INTERFERÊNCIA NA ABSORÇÃO DE
VIT. K
↑ ANTICOAGULANTE
INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
DIGITÁLICOS
USO CONCOMITANTE LEVA ↓
ABSORÇÃO DA DIGOXINA
↓ EFICÁCIA DIGITÁLICA
INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
FÍSICO-QUÍMICO
AMINOGLICOSÍDEOS
CEFALOSPORINAS
SINERGISMO TÓXICO
↑NEFROTOXICIDADE
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
POTENCIALIZAÇÃO
TOXICOLÓGICA
PENICILINAS
A INIBIÇÃO DA PAREDE BACTERIANA
PELAS PENICILINAS FAVORECE A
AÇÃO DOS AMINOGLICOSÍDEOS QUE
ATINGEM OS RIBOSSOMOS MAIS
RAPIDAMENTE.
↑ EFICÁCIA
ANTIMICROBIANA
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
AGONISMO
FARMACODINÂMICO
Prof. Márcio Batista
FÁRMACO A
PENICILINAS
FÁRMACO B
MECANISMOS/
CONSEQUÊNCIAS
MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS SÃO
BACTERIOSTÁTICOS QUE
INTERFEREM NA SÍNTESE
PROTÉICA. AS PENICILINAS
ATUAM NA SÍNTESE DA PAREDE
BACTERIANA.
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
ESTROGÊNICOS
PENICILINA V
PROBENECIDA
AMOXICILINA
AMPICILINA
ÁCIDO CLAVULÂNICO
COMPETIÇÃO PELO SÍTIO DE
SECREÇÃO TUBULAR RENAL
DAS PENICILINAS
SULBACTAM
INTERAÇÃO
↓ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISMO
FARMACODINÂMICO
↓ EFICÁCIA
ANTICONCEPCIONAL
↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
INIBIÇÃO DAS BETALACTAMASES ↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
ALOPURINOL
ATENOLOL
EFEITOS CLÍNICOS
USO CONCOMITANTE LEVA ↓
ABSORÇÃO DO ATENOLOL
INTERAÇÃO
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
AGONISMO
FARMACODINÂMICO
↑ INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES
CUTÂNEAS, RASH
-
↓ EFICÁCIA ANTI-HIPERTENSIVA
-
INIBIÇÃO DAS BETALACTAMASES ↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
AMPICILINA
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
AGONISMO
FARMACODINÂMICO
RIFAMPICINA
-
↓ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
-
LÍTIO
-
↑ EFEITOS E TOXICIDADE
-
Prof. Márcio Batista
FÁRMACO A
CEFALOSPORINAS
FÁRMACO B
MECANISMOS/
CONSEQUÊNCIAS
ÁLCOOL
INIBIÇÃO DA ALDEÍDO
DESICROGENASE POR
REAÇÕES TIPO DISSULFIRAM
CEFTRIAXONA, CEFAMANDOL, (48-72h APÓS A DOSE
CEFOPERAZONA
ANTIMICROBIANA)
↑ [ACETALDEÍDO]
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
ANFOTERICINA B POLIMIXINAS
POLIPEPTÍDEOS VANCOMICINA
AMINOGLICOSÍDEOS
SINERGISMO TÓXICO
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
FUROSEMIDA
-
PENICILINAS
ANTAGONISMO COMPETITIVO
SULFANILURÉIAS
-
EFEITOS CLÍNICOS
↑NEFROTOXICIDADE
↑NEFROTOXICIDADE
PODE OCORRER PERDA DE
EFICÁCIA DE AMBOS
↑ HIPOGLICEMIA
INTERAÇÃO
POTENCIALIZAÇÃO
TOXICOLÓGICA
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISMO
FARMACODINÂMICO
-
PROBENECIDA
↓ SECREÇÃO TUBULAR
RENAL DE A
↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
FENITOÍNA
DESLOCAMENTO DE B DOS
SÍTIOS LIGANTES NAS
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
FÍSICO-QUÍMICO
TETRACICLINAS MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS E
TETRACICLINAS SÃO
BACTERIOSTÁTICOS QUE
INTERFEREM NA SÍNTESE
PROTÉICA. AS
CEFALOSPORINAS ATUAM NA
SÍNTESE DA PAREDE
BACTERIANA.
↓ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
DAS CEFALOSPORINAS
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISMO
FARMACODINÂMICO
Prof. Márcio Batista
FÁRMACO A
CEFALOSPORINAS
FÁRMACO B
MECANISMOS/
CONSEQUÊNCIAS
ÁLCOOL
INIBIÇÃO DA ALDEÍDO
DESICROGENASE POR
REAÇÕES TIPO DISSULFIRAM
CEFTRIAXONA, CEFAMANDOL, (48-72h APÓS A DOSE
CEFOPERAZONA
ANTIMICROBIANA)
↑ [ACETALDEÍDO]
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
ANFOTERICINA B POLIMIXINAS
POLIPEPTÍDEOS VANCOMICINA
AMINOGLICOSÍDEOS
SINERGISMO TÓXICO
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
FUROSEMIDA
-
PENICILINAS
ANTAGONISMO COMPETITIVO
SULFANILURÉIAS
-
EFEITOS CLÍNICOS
↑NEFROTOXICIDADE
↑NEFROTOXICIDADE
PODE OCORRER PERDA DE
EFICÁCIA DE AMBOS
↑ HIPOGLICEMIA
INTERAÇÃO
POTENCIALIZAÇÃO
TOXICOLÓGICA
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISMO
FARMACODINÂMICO
-
PROBENECIDA
↓ SECREÇÃO TUBULAR
RENAL DE A
↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
FENITOÍNA
DESLOCAMENTO DE B DOS
SÍTIOS LIGANTES NAS
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
↑ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
FÍSICO-QUÍMICO
TETRACICLINAS MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS E
TETRACICLINAS SÃO
BACTERIOSTÁTICOS QUE
INTERFEREM NA SÍNTESE
PROTÉICA. AS
CEFALOSPORINAS ATUAM NA
SÍNTESE DA PAREDE
BACTERIANA.
↓ EFICÁCIA ANTIMICROBIANA
DAS CEFALOSPORINAS
INTERAÇÃO
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISMO
FARMACODINÂMICO
Prof. Márcio Batista
FÁRMACO A
QUINOLONAS EM GERAL
FÁRMACO B
MECANISMOS/
CONSEQUÊNCIAS
EFEITOS CLÍNICOS
INTERAÇÃO
ANTIÁCIDOS, LATICÍNIOS
↓ ABSORÇÃO GÁSTRICA
FORMAÇÃO DE
COMPLEXOS INSOLÚVEIS
POSSÍVEL ↓ EFICÁCIA
TERAPÊUTICA
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO FÍSICOQUÍMICO
ANTICOAGULANTES ORAIS
-
↑ EFEITO
ANTICOAGULANTE
-
AINES
-
RISCO DE CONVULSÕES
POR EXCITAÇÃO DO SNC
-
POSSÍVEL ↓ EFICÁCIA
TERAPÊUTICA
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO FÍSICOQUÍMICO
ANTICOLINÉRGICOS
↓ ABSORÇÃO GÁSTRICA
METOCLOPRAMIDA
↑ ABSORÇÃO GÁSTRICA
-
-
TEOFILINA,
CAFEÍNA
↓ EXCREÇÃO DE B
-
-
NITROFURANTOÍNA
ANTAGONISMO DE A PELA
NITROFURANTOÍNA
↓ EFICÁCIA TERAPÊUTICA
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISMO
FARMACODINÂMICO
PROBENECIDA
↓ SECREÇÃO TUBULAR
RENAL DE A
↑ EFEITOS
ANTIMICROBIANOS
FARMACOCINÉTICA
ANTAGONISMO
BIOQUÍMICO
TETRACICLINAS,
CLORANFENICOL
Prof. Márcio Batista
-
ANTAGONISMO PARA
ENTEROBACTÉRIAS
-
OGA, S.; BASILE, A.C.; CARVALHO, M.F. Guia Zanini-Oga de interações
medicamentosas. São Paulo: Atheneu, 2003b. p. 23-48.
FUCHS, F. D.; WANNAMACHER, L. & FERREIRA, M. B. C. Farmacologia
Clínica - Fundamentos da Terapêutica Racional. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. Cap. 8
BRUNTON, Laurence L.; LAZO, John S. & PARKER, Keith L. GOODMAN &
GILMAN The Pharmacological Basis of Therapeutics . 12 ed. China:
MacGraw-Hill, 2011.
FONSECA, A.L. Interações Medicamentosas. 4 ed. São Paulo: EPUB,
2008. Cap.18 e Apêndice 1.
Prof. Márcio Batista
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