CLINDAMICINA HCl Antibacteriano derivado da lincomicina, mais potente, com ação bacterostática ou bactericida dependendo da concentração. Após a administração, é rapidamente absorvido (picos séricos são atingidos em 45 minutos), distribuí-se amplamente pelo corpo. A excreção ocorre principalmente através do fígado, da bile e da urina. A administração concomitante de alimentos não modifica as concentrações séricas. A vida média biológica é de 2 – 4 horas. INDICAÇÃO: Tratamento de infecções causadas por bactérias anaeróbicas suscetíveis ou cepas suscetíveis de bactérias aeróbicas Gram-positivas, como estreptococos, estafilococos e pneumococos, infecções do trato respiratório inferior. Infecções específicas de pele e tecidos moles, óssea, das articulações e dentária. POSOLOGIA: Deve ser determinada pela gravidade da infecção, pelas condições do paciente e pela suscetibilidade do patógeno. Em adultos a dose recomendada é de 900 – 1.800mg/kg divididas igualmente em 3 a 4 doses diárias com um copo de água. CONTRA-INDICAÇÃO: É contra-indicado aos pacientes hipersensíveis ao fármaco. EFEITOS COLATERAIS: Diarréia, náusea e erupções cutâneas. Algumas vezes, ocorrem comprometimento da função hepática (com ou sem icterícia) e neutropenia. INTERAÇÕES: Administrado em conjunto com: bloqueadores neuromusculares aumentam o relaxamento muscular esquelético, podendo causar depressão respiratória e apnéia; antidiarréicos adsorvente pode retardar significativamente a absorção gastrintestinal; antimiastênico há antagonismo dos efeitos na miastenia grave; cloranfenicol ou eritromicina também ocorre antagonismo das ações; analgésicos opióides podem ocorrer efeitos depressores respiratórios. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: KOROLKOVAS, Dicionário Terapêutico Guanabara. Guanabara Koogan, 1997/1998.