FACULDADE PRINCESA DO OESTE FPO PROJETO PEDAGÓGICO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL CRATEÚS – CEARÁ 2015 RESPONSÁVEIS PELA REVISÃO DO PROJETO PROFESSORES: 1. Érica Maria Santiago; 2. Antonio Iramar Miranda Barros; 3. Francisca Palloma Soares Paulino 4. Ligia Vieira da Silva; 5. Maria da Conceição Machado Lima. 6. Rafael Alves de Oliveira; 7. Sara Rebecca da Mota Sales; VERSÃO II - 2015 2 SUMÁRIO 1- IDENTIFICAÇÃO DA FPO...........................................................................................05 1.1 Identificação da Mantenedora......................................................................................05 1.2 Dirigente Principal da Mantenedora............................................................................05 1.3 Identificação da Mantida..............................................................................................05 1.4 Corpo de Dirigente da Mantida....................................................................................06 1.5 Missão da FPO.............................................................................................................07 1.6 Histórico da Mantenedora e da Mantida......................................................................07 2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO....................................................................................09 2.1 Denominação..............................................................................................................09 2.2 Coordenador do Curso...............................................................................................09 2.3 Regime de Matricula..................................................................................................09 2.4 Total das vagas anuais................................................................................................09 3 - CONCEPÇÃO DO CURSO...........................................................................................10 3.1 Missão do Curso..........................................................................................................10 3.2 Justificativa..................................................................................................................10 3.3 Objetivos....................................................................................................................12 3.3.1 Geral....................................................................................................................12 3.3.2 Específicos...........................................................................................................12 3.4 Perfil dos Egressos.....................................................................................................13 3.5 Competências e Habilidades......................................................................................14 3.5.1 Gerais.....................................................................................................................14 3.5.2 Específicas.............................................................................................................14 4 - ORGANIZAÇÃO CURRRICULAR DO CURSO......................................................16 4.1 Acesso ao Curso..........................................................................................................16 4.2 Concepção do Currículo..............................................................................................17 4.2.1Interdisciplinaridade..............................................................................................18 4.2.2 Flexibilidade Curricular.......................................................................................18 4.2.3 Organização dos Conteúdos.................................................................................18 4.2.4 Trabalho de Conclusão de Curso..........................................................................19 4.2.5 Estágio Curricular Supervisionado........................................................................19 4.2.6 Avaliação da Aprendizagem.................................................................................20 4.2.7 Integralização do Curso.........................................................................................21 4.2.8 Atividades Complementares.................................................................................22 4.3 Estrutura Curricular....................................................................................................22 4.4 Unidades Curriculares................................................................................................24 4.5 Organização Administrativa do Curso........................................................................58 4.5.1 Organograma..........................................................................................................58 4.5.2 Coordenação do curso..........................................................................................59 4.6 Órgão de Apoio às Atividades Acadêmicas.................................................................60 4.7 Atividades Acadêmicas dos Docentes.........................................................................62 5 - ATIVIDADES ACADÊMICA ARTICULADA A GRADUAÇÃO............................63 VERSÃO II - 2015 3 5.1 Atividades de Extensão...............................................................................................63 5.2 Monitoria....................................................................................................................63 6 - CORPOS: DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.......................................64 6.1 Estruturação do Corpo Docente...................................................................................64 6.1.1 Políticas de Qualificação........................................................................................65 6.1.2 Plano de Remuneração...........................................................................................65 7 - APOIO INSTITUCIONAL............................................................................................71 7.1 Articulação da FPO com Setores produtivos..............................................................71 7.2 Apoio aos Docentes e Discentes para participação de Eventos...................................72 7.3 Divulgação da produção Científica dos Docentes e Discentes..................................72 8 - ACOMPANHAMENTO DE EGRESSO......................................................................72 9 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................................................................................72 10 - ANEXOS: I - Infraestrutura...............................................................................................................74 II - Biblioteca Acervo.......................................................................................................77 III - Titulação do Corpo Docente.....................................................................................84 IV - Relatório do Estágio Supervisionado........................................................................85 V - Normas de Monitoria.................................................................................................89 IV - Regulamento do Estágio Supervisionado.................................................................93 VERSÃO II - 2015 4 1 – IDENTIFICAÇÃO DA FPO 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA NOME: CNPJ: END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: SALES BURGOS CONSULTORIA E SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA 09.490.478/0001-11 ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 920, SÃO VICENTE CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000 (88) 3691-0436 / (88) 3691-2842 Fax: (88) 3691-0436 [email protected] 1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA NOME: END.: CPF: CIDADE: FONE: E-MAIL: MARIA DA PIEDADE BURGOS DE MACEDO ALVES ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 1000, SÃO VICENTE 218.682.553-87 CRATEÚS UF: CE (88) 3691 - 0436 / (88) 3691 - 2842 /88167138 Fax: [email protected] CEP: 63.700-000 (88) 3691-0436 1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA NOME: CNPJ: END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: FACULDADE PRINCESA DO OESTE 09.490.478/0001-11 ZACARIAS CARLOS DE MELO N° 1000, SÃO VICENTE CRATEÚS UF: CE CEP: 63700-000 (88) 3691-0436 / (88) 3691-2842 Fax: (88) 3691-0436 [email protected] 1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA CARGO: NOME: END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DIRETOR GERAL MARIA DA PIEDADE BURGOS DE MACEDO ALVES ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 1000, SÃO VICENTE CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000 (88) 3691-0436 / (88) 3691-2842 Fax: (88) 3691-0436 [email protected] CARGO: NOME: END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: DIRETORA ACADÊMICA DIRETORA ACADÊMICA MARIA DO CARMO FERNANDES RUA FREI VIDAL DA PENHA Nº 1585, SÃO JOSÉ CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000 (88) 9 9916-7222 Fax: (88) 3691-0436 [email protected] CARGO: NOME: DIRETORA FINANCEIRA DIRETORA FINANCEIRA KAROLINE BURGOS DE MACEDO ALVES VERSÃO II - 2015 5 END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: RUA ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 1000, SÃO VICENTE CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000 (88) 9 9986-5222 Fax: (88) 3691-0436 [email protected] CARGO: NOME: END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: SUPERVISORA ACADÊMICA SUPERVISORA ACADÊMICA MARIA DA CONCEIÇÃO MACHADO LIMA RUA: CEL. LÚCIO, N° 366, CENTRO CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000 (88) 3691-0069 Fax. (88) 3691-0436 [email protected] CARGO: NOME: END.: CIDADE: FONE: E-MAIL: SECRETARIA ACADÊMICA SECRETARIA ACADÊMICA JANILDA RODRIGUES DA COSTA RUA DR. MOURA FÉ, N° 809, SÃO VICENTE CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000 (88) 9 9921-7854 Fax: (88) 3691-0436 [email protected] 1.5 MISSÃO INSTITUCIONAL A Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA e a Mantida Faculdade Princesa do Oeste, tem como missão a atividade educacional formativa de preparar profissionais e cidadãos livres, conscientes, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam, construam e apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e das futuras gerações. 1.6 HISTÓRICO DA MANTENEDORA E DA MANTIDA A Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA, é uma Sociedade Civil com fins lucrativos, e tem por objeto social: a) educação de nível superior, abrangendo ensino, pesquisa e extensão; b) prestação de consultoria e serviços educacionais a entidades públicas e privadas e à comunidade acadêmica; c) promoção da educação, cultura, pesquisa e extensão. A experiência na área educacional da Entidade Mantenedora está diretamente ligada a de seus sócios, que contam com notável experiência na área de promoção e coordenação de cursos. A Diretoria da Sociedade é composta por um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro e um Diretor Pedagógico. Entre as funções já ocupadas pelos mantenedores e diretores da Mantida, temos Administradora do Hospital Geral de Crateús, hoje denominado Hospital de Referência São Lucas; Diretor Geral da Escola Sônia VERSÃO II - 2015 6 Burgos; Diretor Pedagógico da Escola Sônia Burgos; Coordenador Geral da Escola Sônia Burgos; Professora da Escola Sônia Burgos; Assessora direta do Governo de Tocantins em 2008. Os Sócios Mantenedores são pioneiros em trazer para a Região cursos superiores e de aperfeiçoamento nas diversas áreas das Ciências com a finalidade básica de manter melhores preparados, os profissionais dessas áreas que aqui prestam o seu sublime “mister” e, sendo os mantenedores conhecedores da Região, e das necessidades porque passam, não só a comunidade local, como também os profissionais que aqui prestam os seus serviços. Eis que, mais do que a real motivação e apresentação de possibilidades de alta qualificação dos recursos humanos existentes, o verdadeiro sentido da criação de cursos superiores nesse município e Região, será o de propiciar o desenvolvimento do progresso em todas as frentes sociais, capaz inclusive, de gerar e desenvolver alternativas de produção diversificada. Nesse processo, fixar o homem cearense e bem integrá-lo ao ambiente físico-cultural é também pretensão da Faculdade Princesa do Oeste. Faculdade Princesa do Oeste, mantida pela Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA, é uma instituição de ensino superior, de pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos. A Faculdade Princesa do Oeste ocupa instalações em sede alugada, situando-se numa área de 5.429,21 M², na Rua Zacarias Carlos de Melo, Nº 1000, Bairro São Vicente – Cidade de Crateús UF – CE, CEP: 63.700000. A Faculdade disponibilizará aos seus acadêmicos uma infraestrutura, capaz de suprir suas necessidades e de todo o curso, além de restaurante-lanchonete, área verde e estacionamento. Dispõe de laboratórios e amplas salas de aula climatizadas, além de recursos didáticos – multimídia, viabilizando um melhor acompanhamento dos acadêmicos aos assuntos ministrados, por um corpo docente qualificado, com titulação de doutores, mestres e especialistas, e com amplos conhecimentos profissionais, que asseguram uma linguagem moderna e atualizada dos conhecimentos, interagindo com o corpo discente, facilitando o ensinoaprendizagem. A Faculdade Princesa do Oeste Iniciou as atividades acadêmicas com o curso bacharelado em Enfermagem, e pretende na continuidade do seu processo de implantação, curso a curso, dotar-se de bacharelado em Serviço Social, bacharelado em Direito, entre outros, já elencados nesse documento, junto ao Ministério da Educação. As atividades de Extensão e Pesquisa estarão sempre associadas ao ensino, conforme descrita na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Faculdade Princesa do Oeste já nasceu com um projeto de expansão na certeza de que terá condições de ofertar a comunidade da Região, à interiorização da educação superior em diversas áreas do conhecimento. 2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 2.1 DENOMINAÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL VERSÃO II - 2015 7 2.2 COORDENADOR DO CURSO Nome: End.: Cidade: Fone: E-mail: Érica Maria Santiago Rua: Ana Gonçalves Nº 693, São João do Tauape Fortaleza UF: (88) 3691-0436 FAX: (88) 3691-0436 Formação: o CE CEP: 60130-490 Cel: (85) Mestrado em Serviço Social, Trabalho e Questão Social. 2.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE DO CURSO NOME Antonio Iramar Miranda Barros Érica Maria Santiago Flávia Alessandra Bezerra Furtado Francisca Palloma Soares Paulino Ítalo Moura Guilherme Sara Rebecca da Mota Sales FORMAÇÃO TITULAÇÃO História e Culturas Serviço Social Serviço Social Filosofia Filosofia Serviço Social Mestre Mestre Especialista Mestre Mestre Mestre REGIME DE TRABALHO Parcial Integral Integral Parcial Integral Integral 2.4 REGIME DE MATRÍCULA MATRICULA PERIODICIDADE LETIVA VALOR DO PERÍODO VALOR ANUIDADE Por semestre Semestral - Variável Anualmente Obs. Detalhamento da diferenciação de valores da semestralidade, consta nas portarias específicas, arquivadas na Secretaria Acadêmica. 2.5 TOTAL DE VAGAS ANUAIS Turnos de Funcionamento Vagas por Turno Numero de Turmas Total de Vagas Anuais Noturno 50 2 100 Total 2 100 Obs.: As vagas autorizadas não preenchidas no período serão remanejadas para o período seguinte. VERSÃO II - 2015 8 2.6 CORPO DOCENTE DO CURSO DOCENTES DO CURSO Antonio Vitorino Farias Filho REGIME VINCULO TITULAÇÃ O Parcial CTPS Doutor Integral CTPS Mestre Parcial CTPS Mestre Parcial CTPS Integral CTPS Mestre Especialist a Parcial CTPS Lígia Vieira da Silva Integral Outros Francisco Cleiton Cardoso Batista Integral CTPS Tobias Junior do Bomfim Ferreira Parcial Outros Mestre Especialist a Especialist a Especialist a Sara Rebecca da Mota Sales Integral CTPS Mestre Érica Maria Santiago Integral CTPS Mestre Rafael Alves de Oliveira Maria Sônia Lima Nogueira Eniziê Paiva Weine Rodrigues Parcial Parcial Parcial Outros Outros Mestre Mestre Ítalo Moura Guilherme Francisco das Chagas Rodrigues de Oliveira Francisca Palloma Soares Lima Flávia Alessandra Bezerra Furtado Antonio Iramar Miranda Barros CPF 032.281.35730 021.746.33396 438.281.16353 039.535.54352 511.392.35320 700.949.85391 003.007.20343 009.173.94380 026.762.99310 044.325.90386 026.967.01300 010.294.23318 EMAIL [email protected] Í[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] om [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Maria José Marques Maria Luciene Moreira Rolim Bezerra Parcial Parcial Obs.: os professores de regime integral e parcial terão carga horária acrescida à carga horária regular para atividades complementares ao ensino e apoio a atividades discentes, em conformidade coma legislação pertinente. 3 – CONCEPÇÃO DO CURSO 3.1 MISSÃO DO CURSO Formar profissionais que lidem com a questão social, formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, promovendo o exercício pleno da cidadania mediante a inserção do cidadão no conjunto das relações sociais e no mundo do trabalho. 3.2 JUSTIFICATIVA DO CURSO Crateús é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na Microrregião do Sertão de Crateús, tem cerca de 74.103 habitantes, segundo estimativa da população de Crateús: 2001 a 2013: IPECE – 2014. Conforme os critérios político-administrativos atualizados nos recortes dos institutos de contabilidade social, como o IBGE, os municípios limítrofes são estruturas ocupacionais com acentuada predominância dos setores terciários e um sistema de integração que se traduz pelo movimento constante das pessoas entre as unidades que as compõem, complementando e suplementando o mercado de trabalho. Poranga, Ipaporanga, Tamboril, Independência e Novo Oriente, formam os municípios da Microrregião do Sertão de Crateús que ladeiam o município em questão. Se historicamente Crateús apresentava uma vocação para o setor de serviços, hoje isto já é uma realidade no município. Os serviços assumem dentre outras atividades um papel preponderante, uma vez que atendem a demanda não só de Crateús, mas também de um conjunto de municípios vizinhos, como Ipaporanga, Independência, Novo Oriente, Tamboril, Ararendá, Poranga, Nova Russas, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Quiterianópolis, congregando em termos populacionais em 2014, segundo IPECE, o expressivo contingente de aproximadamente 220.942 mil habitantes. As potencialidades do município para o setor terciário contrastam com uma realidade não tão benéfica para setores mais tradicionais da economia. A agricultura de produtos como feijão, milho e mandioca encontra dificuldades na escassez de recursos hídricos para o cultivo irrigado. No que se refere aos rebanhos, há tendências de uma estabilização no que diz respeito ao Censo Agropecuário, que conforme o IBGE apresentou os seguintes dados para o município em 2006: 4.370 estabelecimentos agropecuários; 814 estabelecimentos com área de pastagem natural; 521 estabelecimentos com área de matas e florestas; 12.649 pessoas ocupadas com laço de parentesco com o produtor; 2.184 pessoas ocupadas sem laço de parentesco com produtor; 46.118 cabeças de bovinos; 7.733 cabeças de caprinos; 53.301 cabeças de ovinos; 8.723 cabeças de suínos; 247.061 cabeças de aves; produção de 6.202 mil litros de leite de vaca; 3 mil litros de leite de cabra; 271 mil dúzias de ovos de galinha. Quanto ao setor industrial, nos últimos três anos os números oficiais mostram uma realidade animadora. Segundo IPECE 2014, em 2013 o município contava com 190 unidades industriais ativas. Verificase que existe uma pequena participação da indústria de transformação ceramista, principalmente na confecção de telhas e tijolos, tendo um peso importante na construção civil de Crateús. Um dos fatores preponderantes VERSÃO II - 2015 11 para um melhor desempenho dessa atividade é a implantação de um mini-distrito industrial localizado nas proximidades da BR-226, zona oeste do município. A atividade turística do município ainda encontra-se numa fase primária, mas já demonstra capacidade de expansão. Nesse sentido, os dois eventos de maior envergadura econômica são o Carnaval e a FENAC - Feira de Negócios Agropecuários. A relação do Município com os demais na região é expressa, principalmente, na distribuição de bens de consumo através dos 1.559 estabelecimentos de comércio varejista diversificado e 15 atacadistas. Apenas o município de Nova Russas com 671 estabelecimentos comerciais quebra a relação de dependência com Crateús, chegando a concorrer, nesses segmentos com unidades maiores do estado do Ceará. Assim, o turismo de eventos e o comércio representam uma expressiva fonte de geração de renda para o município. Crateús está distante da capital Fortaleza uma proporção de 350 km, e possui uma área geográfica de 2.985,41 km². O IDH do município é de 0, 644, seu PIB é de R$ 5,8 per capita segundo informações do IPECE 2014. O sol banha toda a região com os seus raios, desta forma reconhece-se o clima como semi-árido. Diante das configurações físicas, sociais e econômicas da Região, a Faculdade Princesa do Oeste, pretende contribuir na efetivação de um Ensino Superior de qualidade que fixe o homem de Crateús e do seu entorno em sua localidade, para minimizar o êxodo rural que já é tão visível nos diagnósticos de mobilidade rural no âmbito municipal e regional. Os indicadores de déficits migracionais através da atuação da Faculdade, tomando como inferência o empreendedorismo e a inserção regional, vêm garantindo a fixação do homem ao solo, fortalecendo a mobilidade populacional sustentável para a Região. Tal compromisso que essa IES está garantindo com o Curso de bacharelado em Serviço Social com inserção regional, torna-se necessário nesses tempos de avanço para a sustentabilidade conjuntural dos sistemas, programas e serviços de saúde, educação, segurança e assistência. Por essa ótica, se percebe a importância do Curso de bacharelado presencial em Serviço Social para a Região, ora escassa de profissionais na área, que possam fomentar a convivência social, a formação profissional e a produção de conhecimento constituído por elementos físicos, sociais, culturais e de saúde interligados na concepção desse Projeto. Não se pode negar que o Ensino Superior em Serviço Social no Brasil, já se estende de forma Presencial e a Distância (EAD). No entanto, o Ceará nessa perspectiva, tem 17 cursos na modalidade Presencial e 34 cursos na modalidade à Distância. A tabela abaixo referenciada demonstra os cursos presenciais, cuja expressão é pequena para o fluxo de demanda, projetos, programas e serviços que demandam a ocupação de profissionais em serviço social. Por esta razão, os serviços estendidos desse Curso, ainda têm demanda reprimida em função do quantitativo de profissionais atuantes em relação ao fluxo populacional existente, ora por falta de oportunidade de trabalho (concurso público ou privado), ora por fatores exógenos ao processo. A microrregião de Crateús e os municípios de seu entorno tem carência de profissionais na ordem de 33% para atender os serviços demandados por Órgãos, Instituições privadas e públicas e ONGs, bem como pelo Sistema Único de Saúde – SUS e pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Vejamos a tabela referenciada abaixo para denotar a localização dos Cursos de Serviço Social presencial, e logicamente, a polarização centralizada em Fortaleza a base de 8 cursos na Metrópole e 2 no seu entorno, situando os 7 restantes entre os pólos regionais do interior do Ceará para atendimento ao cliente/usuário nas demandas emergentes. Crateús, enquanto Microrregional detém apenas 1 curso presencial, sendo o pólo mais próximo Sobral com 1 curso nessa modalidade presencial. TABELA I CURSOS DE SERVIÇO SOCIAL – PRESENCIAL CIDADE ARACATI CAUCAIA CRATEÚS FORTALEZA ICÓ IGUATU JUAZEIRO DO NORTE MARANGUAPE QUIXADÁ SOBRAL IES UNIVERSIDADE VALE DO JAGUARIBE – FVJ FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE FACULDADE PRINCESA DO OESTE FACULDADE ATENEU - FATE FACULDADE CEARENSE – FAC FACULDADE DE FORTALEZA - FAFOR FACULDADE DE TECNOLOGIA DO NORDESTE - FATENE FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU DE FORTALEZA FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA FAMETRO RATIO - FACULDADE TEOLÓGICA E FILOSÓFICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE FACULDADE VALE DO SALGADO – FVS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ - IFCE FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DOUTOR LEÃO SAMPAIO - FLS FACULDADE KURIOS – FAK CISNE - FACULDADE DE QUIXADÁ – CFQ INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTA MODALIDADE PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL PRESENCIAL Fonte: http:// emec.mec.gov.br/ Acesso em: 15 de junho de 2015. Os Cursos presenciais, cerca de 41,17%, alocados no interior do Ceará, não atendem com seus egressos, a demanda de serviços reprimida, portanto o campo de trabalho para o egresso é fértil, embora a forma de ingresso nos serviços público e privado via concurso nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal), ainda seja precária e insuficiente para atender a demanda. Desse modo, a formação que se quer para o assistente social nesta Faculdade para atender os anseios regionais deverá estar sedimentada na competência, criatividade e compromisso com a realidade e a questão social, base fundamental do Serviço Social e que se articula, sem dúvida, entre profissão, conhecimento e sociedade. O compromisso que se aspira para o assistente social a partir da perspectiva referenciada acima encontra-se consubstanciado numa visão ética substantivamente humanista incorporada a cultura, como um valor de enfoque nas relações sociais. Este compromisso norteia o ponto de vista técnico e social, pelo rigoroso cumprimento do Código de Ética Profissional. Tomando por ótica, o mercado de trabalho numa abrangência local e regional, a profissão do assistente social é hoje gestada em múltiplas atividades que norteiam da perícia social as visitas domiciliares, para além da linha executiva, abrangendo a atuação em empresas, órgãos públicos, entidades filantrópica e ONGs, áreas sociais, como saúde, educação, habitação, previdência e assistência. Nesse sentido, a Faculdade Princesa do Oeste vem assumindo um Curso de bacharelado em Serviço Social com missão, compromissos e tarefas historicamente condensadas nas prerrogativas profissionais para uma nova dimensão inserida no campo de atuação, gerido na ética, conhecimento e gestão. VERSÃO II - 2015 13 Considerando a importância do papel do assistente social no contexto sócio, político e econômico do País, enquanto um profissional comprometido com os interesses e os desafios que emanam da sociedade, tendo como pressuposto básico a ideia de que, embora pontuando as peculiaridades regionais e locais, a formação do assistente social deve ter um caráter abrangente e eclético, a Faculdade Princesa do Oeste reconhece como imperativo capacitar profissionais, na área de humanidades, com formação básica adequada, buscando dotá-los de uma visão crítica, com capacidade plena de avaliação e reavaliação de seu desempenho e de ajustamento, com competência, às novas normatizações geradas pelo avanço científico e tecnológico e as exigências conjunturais em permanente evolução. A Faculdade Princesa do Oeste quando criou o Curso em x o fez, tomando como referência o perfil do bacharel em Serviço Social postulado nas Diretrizes Nacionais que imprime um perfil de egresso para o assistente social, “Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e implem40entando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho” nessa perspectiva vem buscando inserir no mercado de trabalho um profissional que tenha as competências necessárias para o exercício da profissão, sem perder de vista a ética, a humanização e a competência técnica. Tomando como inferência o estado do Ceará há cursos de bacharelado em Serviço Social numa média de 40 cursos em Universidades ou Faculdades, contudo a demanda necessária no mercado de trabalho ainda não é plenamente contemplada. Vejamos o gráfico de referencia que expressa esse quantitativo de Faculdades no âmbito regional do solo cearense. A Microrregião dos Sertões de Crateús, envolvendo 11 municípios – Ararendá, Crateús, Independência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Poranga, Quiterianópolis e Tamboril, tem campo de atuação para os referidos profissionais, pois atende a serviços VERSÃO II - 2015 14 vários: Habitação, Sistema de Garantia de Direitos, Assistência Social, Saúde, Previdência Social e Educação. A reserva de profissionais na Microrregião de Crateús e no seu entorno, ainda é pequena para a população de 294 mil habitantes aproximadamente, cujos serviços estão sendo efetivados por X% profissionais, o que denota uma demanda reprimida na gestão. Nesse cenário histórico de transformações sociais, exige-se que a formação universitária o contemple, refletindo às demandas instituídas, no âmbito regional e atentando-se para o desenvolvendo de novas possibilidades de inserção do assistente social no mundo do trabalho. Outra ótica que chama atenção, oriunda-se do fato de que as organizações hoje veem essa profissão com um olhar diferenciado, via ótica da inserção de um profissional responsável pela humanização das empresas, instituições, ONGs e órgãos de gestão, preparados para gerenciar os recursos humanos numa linha interpessoal, fortalecendo a gestão dos diferentes grupos multiprofissionais de atendimento ao usuário, na política de direitos, previdência e assistência. Investir nas relações interpessoais para garantir a credibilidade das empresas e das organizações que trabalham com o usuário, para a Faculdade Princesa do Oeste é questão importante em função do empreendedorismo que esta quer desenvolver na concepção de seus Cursos, inclusive o de Serviço Social. O Projeto proposto à apreciação representa o fruto de um trabalho colegiado de um grupo de professores e profissionais ligados a políticas públicas e é a expressão síntese da reflexão condensada de multiprofissionais que esperam a continuidade do Curso de Serviço Social com a qualidade que ora se apresenta e a responsabilidade social que aglutina para fortalecer o fluxo das relações entre grupos e sociedade civil. 3.3 OBJETIVOS 3.3.1 Geral Formar profissionais críticos em relação à realidade, objeto de sua atuação, com adequada fundamentação teórico - prática para investigar, atuar e produzir conhecimentos sobre os diferentes aspectos dessa mesma realidade. 3.3.2 Específicos Proporcionar graduação em Serviço Social, sob a modalidade de bacharelado aos egressos do Ensino Médio e aos profissionais que já atuam na área, mas que não possuem a formação específica em nível superior, proporcionando, assim, sua qualificação e a melhoria de seu desempenho profissional; Oferecer à Região de influência da Faculdade Princesa do Oeste, melhores condições de conhecimento da realidade social local e regional; Formar profissionais em Serviço Social capazes de desenvolver uma prática profissional calcada na ética profissional e voltada para a especificidade histórico-social da realidade em que atuam; Oferecer às empresas públicas, privadas e ONGs oportunidades de parceria em projetos sociais VERSÃO II - 2015 15 voltados para o desenvolvimento e conhecimento da realidade social onde estão inseridas. Formar graduados com a visão dos atuais problemas sociais, para que se tornem aptos a aderir e integrar os processos e a participar das mudanças; Preparar o profissional para atuar em equipes multidisciplinares em todos os níveis de questões sociais, Formar profissionais capazes de planejar, organizar e administrar serviços sociais e Unidades de Serviço Social. Elaborar o planejamento, a organização e controle de programas e projetos sociais, de modo a implementá-los tanto na esfera pública quanto na iniciativa privada. Criar oportunidades para que o estudante aprofunde a relação teoria-prática no Serviço Social, utilizando pressuposto técnico científico que responda aos desafios postos pelas demandas sociais; Incentivar a realização de pesquisa e estudo investigativos como forma de retroalimentar a relação teoria-prática na formação profissional; Contribuir para a formação de profissionais habilitados ao reconhecimento de seu espaço ocupacional no desenvolvimento da sociedade Cearense, em especial no contexto local, do município de Crateús. 3.4 PERFIL DO EGRESSO O profissional formado pela Faculdade Princesa do Oeste atuará nas expressões da questão social, formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. O perfil do profissional formado por essa Instituição para o Curso de Serviço Social será o de atuar, a partir de uma competência teórico-metodológica e ético-política e de uma visão crítica e profunda da realidade e de suas questões, nas atividades de formulação e implementação de propostas para enfrentar e dar respostas às múltiplas configurações da questão social. O bacharel em Serviço Social deverá desenvolver competências e habilidades, como: capacidade teórico-metodológica no sentido de estabelecer diálogo, com as diversas vertentes do pensamento, a partir do direcionamento crítico-dialético; capacidade de identificar, explicar e intervir na realidade social, pela formulação e implementação de propostas condizentes com seu contexto referencial; capacidade analítica, possibilitando estabelecer o diálogo e a correlação entre os fatos, fenômenos e a realidade social, tendo presente o significado social de sua profissão; competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social, promovendo e preservando a dimensão significativa do conhecimento; VERSÃO II - 2015 16 compromisso social, suscitado pela percepção crítica, no exercício cognitivo e na (re)construção dos referenciais axiológicos da profissão. 3.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES O Curso de Serviço Social mediante a sua organização curricular proporcionará uma formação que garanta internalização de ideias, valores e convicções fundamentadas na responsabilidade social, justiça e ética; uma formação humanística e geral, que assegure a compreensão de seu meio social, político, econômico e cultural; uma sólida formação teórica e prática, voltada para uma atuação crítica e reflexiva na área de recursos humanos das organizações; e, com capacidade de compreensão da necessidade de aperfeiçoamento profissional, interpessoal e institucional contínuo. Essa intenção curricular será concretizada mediante a construção das competências e habilidades abaixo relacionadas. 3.5.1 Gerais A formação profissional deve viabilizar capacitação teórico-metodológica, ético e política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à: compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social; utilização dos recursos da Informática. Fonte – DCNs Serviço Social 2002 3.5.2 Específicas Capacidade teórico-metodológica no sentido de estabelecer diálogo com as diversas vertentes do pensamento, a partir do direcionamento crítico-dialético; Capacidade de identificar, explicitar e intervir na realidade social, pela formulação e implementação de propostas condizentes com seu contexto referencial; Capacidade analítica, possibilitando estabelecer o diálogo e a correlação entre os fatos, fenômenos e a realidade social, tendo presente o significado social de sua profissão; Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social, promovendo e preservando a dimensão significativa do conhecimento; Compromisso social, suscitado pela percepção crítica, no exercício cognitivo e na (re) construção dos referenciais axiológicos da profissão. Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social; Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais; Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais; VERSÃO II - 2015 17 Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria do Serviço Social. 4 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 4.1 ACESSO AO CURSO O ingresso ao Ensino Superior da Faculdade Princesa do Oeste se dará mediante as seguintes formas descritas abaixo: I – PROCESSO SELETIVO PARA GRADUAÇÃO Tem por objetivo classificar os candidatos mediante concurso vestibular nos limites das vagas para cada curso, conforme exigências legais previstas em Edital relativos à execução do vestibular, seguindo as orientações pertinentes à autorização e funcionamento. O processo seletivo será realizado antes do início do semestre letivo. Abrange os conhecimentos comuns às diversas modalidades do Ensino Médio sem ultrapassar esse nível de complexidade para avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual para estudos superiores, incluindo a prova de redação em Língua Portuguesa. Antecedendo o processo seletivo, é dado conhecimento aos candidatos através de Edital e Portaria de regulamentação do referido certame, de acordo com os aspectos legais e tem validade somente para o período letivo a que se refere. Para cumprimento da formalidade legal do processo seletivo, o candidato deverá inscreve-se portando dos documentos básicos de identificação pessoal e formação acadêmica devida, sem os quais não terá acesso à vaga. II - PROCESSO SELETIVO POR TRANSFERÊNCIA A Faculdade Princesa do Oeste, no limite das vagas existentes, pode aceitar transferências de alunos provenientes de cursos idênticos, afins ou equivalentes na área de formação inerente ao seu curso de graduação, mantido por estabelecimentos de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiros, autorizados ou reconhecidos, feitas às necessárias adaptações curriculares, em cada caso, em conformidade com as disposições legais vigentes e as normas oficiais superiores. A Faculdade proporciona ao aluno transferido orientação e aconselhamento, visando esclarecer convenientemente diferenças de fluxogramas curriculares e conteúdos e as adaptações a que se sujeitarão para continuar os estudos. Para cumprimento da formalidade legal do acolhimento da transferência, o acadêmico deverá requerer matrícula, portando dos documentos básicos de identificação pessoal e formação acadêmica em processo, oriunda da IES de origem, sem os quais não terá acesso à vaga. III - PROCESSO SELETIVO PARA GRADUADOS VERSÃO II - 2015 18 A Faculdade Princesa do Oeste, no limite das vagas existentes, poderá acolher graduados mediante análise documental, considerando o histórico acadêmico, o diploma, as ementas e os programas das disciplinas. O Coordenador de Curso receberá os documentos em referência da Coordenação de Controle Acadêmico e após a análise, emitirá o parecer satisfatório ou não, específico em cada caso. Considerar-se-á nessa análise, a equivalência de ementas, programas de estudos, afinidades de cursos nas áreas de formação, para efeito de aproveitamentos de estudos com o devido deferimento. 4.2 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO Sob o olhar das orientações das Diretrizes Curriculares a concepção curricular que norteia esse Curso está fundamentada no conjunto de conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação abaixo descritos, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. • Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto das unidades curriculares teóricas/metodológicas e ético/políticos para conhecer o ser social. • Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; • Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento, a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado. Os núcleos referenciados acima englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades especificados em atividades acadêmicas, concernentes a conhecimentos necessários à formação profissional. Tais atividades, definidas via planejamento participativo pelos Colegiados, se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. A organização do Curso direciona-se a partir de princípios norteadores no âmbito do currículo pleno, assim discriminados: • flexibilização dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com outros componentes curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares; • rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta; • estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípio formativo e condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade; • presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional; • exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmica e profissional; • respeito à ética profissional; VERSÃO II - 2015 19 • indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio. 4.2.1 Interdisciplinaridade Na elaboração da matriz curricular continua um esforço consciente para promover a valorização da interdisciplinaridade. A proposta de interdisciplinaridade do Curso tem como ponto de partida os programas das disciplinas. A partir da análise cuidadosa de cada programa, identificam-se os elementos fundamentais e, através da circulação de ideias entre os membros do Conselho, são estabelecidas integrações recíprocas de conceitos, contextos e procedimentos. Papel fundamental nesta integração de conhecimentos deve ser atribuído à interação do Coordenador com os professores, possibilitando o trabalho curricular interdisciplinar. O conceito de interdisciplinaridade que media o curso de Serviço Social esteve presente em diversos pontos e a abordagem foi feita de uma forma geral com relação às disciplinas. 4.2.2 Flexibilidade Curricular A organização do Curso de bacharelado em Serviço Social, se dimensiona em primeira instância, pela flexibilização do currículo pleno, integrando o ensino de forma interdisciplinar entre os componentes curriculares, de modo a estabelecer vínculos integrativos em contextos afins que fortaleçam as práticas de oficinas, seminários temáticos, estágio e atividades complementares. A organização do Curso de Serviço Social da Faculdade Princesa do Oeste, ora implantando, prioriza princípios formativos na sua estrutura acadêmica, quando requer como fundamental a presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional; o rigor teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social; as dimensões investigativa e interpretativa, como condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade; e o exercício do pluralismo teóricometodológico como elemento próprio da vida acadêmica e profissional; consubstanciando a possibilidade da compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta. O Curso possui uma estrutura curricular a ser cumprida em 8 semestres. A matriz curricular é constituída de disciplinas, sendo permitido ao acadêmico adiantar o curso, fazendo disciplinas que não possuem prérequisito ou aproveitar outras, quando oriundo por graduação ou transferência de outra IES regularizada legalmente, ou seja, o estudante que tenha cursado disciplinas compatíveis com a da matriz curricular do Curso, poderá solicitar aproveitamento das mesmas, conforme Regulamento de Controle Acadêmico da IES. Os conhecimentos adquiridos no mundo do trabalho, também poderão ser validados pela Instituição mediante avaliação de conhecimentos. A carga horária do Curso é de 3.380 horas, sendo 140 horas de atividades complementares e 420 horas para estágio supervisionado, realizado a partir do 5º semestre, em 4 semestres consecutivos (5º,6º,7º e 8º), sempre em consonância com a disciplina Orientação de Prática I,II, III e IV, que o fundamenta e viabiliza a severidade da formação acadêmica para o Estágio Supervisionado. 4.2.3 Organização dos Conteúdos VERSÃO II - 2015 20 O curso de Serviço Social ofertado pela Faculdade Princesa do Oeste contempla, em seu projeto pedagógico, conteúdos relacionados com a realidade local e regional, abordando as suas aplicações no mundo do trabalho através da utilização de tecnologias inovadoras, que atendam aos campos definidos nas Diretrizes Curriculares do curso. Portanto, a cada semestre formulam-se as capacidades, os atributos intelectuais e as habilidades que devem ser desenvolvidas. O curso não se restringe a propor vencimento de conteúdos, mas de estabelecer uma sequência, em termos de desafio e exigências intelectuais e práticas que estejam de acordo com as habilidades e competências a serem desenvolvidas em cada disciplina. A organização curricular deve superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação profissional. O rigor teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, deve fazer parte no trato da inserção dos conteúdos curriculares, de modo a possibilitar a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta. O estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade, devem estar integradas aos componentes curriculares e asseverados na descrição dos conteúdos. Os conteúdos curriculares sustentam-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação da formação profissional quais sejam: • Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social; • Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; • Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado. Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades a serem definidas pelos colegiados se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. Fonte – DCNs ano 2002 4.2.4. Trabalho de Conclusão do Curso VERSÃO II - 2015 21 O Trabalho de Conclusão do Curso, como obrigação curricular, requisito necessário para colação de grau, deverá ser elaborado na forma de Monografia, Pesquisa Bibliográfica ou Artigo cuja temática versará sobre situação-problema originada da observação/vivência do aluno na prática e da relevância do tema para o aprendizado do acadêmico e contribuição para outros trabalhos de pesquisa. Também deverá servir para consolidar o conhecimento da aplicação do método científico da pesquisa em situação concreta de prática. O tema escolhido para o trabalho versará sobre situação-problema originada da observação/vivência do acadêmico na prática e da sua relevância para o aprendizado, para a prática e contribuição para outros trabalhos de pesquisa. Em conformidade com o Parecer N° CNE/CES 492/2001 de 04/07/2001, a realização de um Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória e deverá ser desenvolvido durante o processo de formação a partir do desdobramento dos componentes curriculares, concomitante ao período letivo acadêmico, a partir da fundamentação teórica em síntese, integrando conhecimento a orientação prática necessária a elaboração da Monografia, Pesquisa Bibliográfica ou Artigo. O Trabalho de Conclusão do Curso de bacharelado em Serviço Social deverá ser elaborado em uma das três modalidades à escolha do aluno: Monografia, Pesquisa Bibliográfica ou Artigo Científico; sempre em caráter investigativo e terá por objetivo proporcionar ao acadêmico a articulação dos conhecimentos aprendidos a partir de uma temática orientada pelo Projeto Político Pedagógico aprovado pelo Colegiado do curso de Serviço Social. No Curso de bacharelado em Serviço Social, o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso se dá no 7º e 8º semestres, orientado precisamente no Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I e Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC). A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, de caráter individual é requisito parcial indispensável à integralização plena do currículo do Curso e obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. A disciplina Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I e II – TCC tem carga horária de 160 horas, sendo 80 horas por seminário, conforme ementas e matriz curricular proposta, ocorrendo, concomitantemente ao processo de orientação individual. A apresentação do projeto final (TCC) a uma banca e a sua aprovação é condição indispensável para a conclusão do Curso em Serviço Social. 4.2.5. Estágio Supervisionado A Faculdade Princesa do Oeste desenvolve o Estágio Supervisionado com atividades de campo durante o processo de formação a partir do desdobramento dos componentes curriculares, concomitante ao período letivo acadêmico. Nesse sentido, o Estágio referenciado acima ocorre a partir do 5º semestre letivo, em 4 semestres consecutivos (5º,6º,7º e 8º), com uma carga horária de 420 horas, subsidiado pela disciplina de Orientação da Prática I, II, III e IV. O Estágio Supervisionado do Curso de bacharelado em Serviço Social é uma atividade obrigatória, que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita conjuntamente por VERSÃO II - 2015 22 professor supervisor e por profissional de campo, com base em Planos de Estágio elaborado pelo Colegiado de Curso e aprovado pelo Núcleo de Atividades Complementares e Estágio – NACE. A Faculdade Princesa do Oeste em se tratando de Estágio Supervisionado tem Manual, Regulamento e Plano de Estágio Institucional próprios, adaptados às peculiaridades de cada curso, sempre sob a orientação e derimência do Conselho de Ensino Superior – CONSUP. Sob essa ótica, a IES normatiza o controle e fiscalização do Estágio, a partir da supervisão de um profissional habilitado (assistente social), titulado como coordenador de Estágio Supervisionado, para acompanhar o acadêmico estagiário por área de atuação, sem perder de vista, a orientação do professor da disciplina de Estágio Supervisionado do Curso e as demandas dos profissionais dos diferentes serviços do campo de prática de atuação. As atividades de Estágio Supervisionado atendem os marcos legais estabelecidos para essa área acadêmica. Dentre os principais objetivos do Estágio Supervisionado estão: propiciar oportunidades de integração, de conhecimentos teóricos e práticos multidisciplinares, através de situações reais de trabalho; oferecer oportunidades da atuação em equipes, desenvolvendo assim, capacidades de cooperação e de iniciativa; proporcionar oportunidade de reflexão crítica da realidade e de efetiva relação entre a teoria aprendida e a prática da gestão vivenciada. propiciar ao aluno subsídios para a compreensão da realidade institucional; trabalhar em condições reais de planejamento e sistematização. Para que o Estágio Supervisionado possa ter o significado desejado e alcance os objetivos pretendidos para a formação do profissional “assistente social”, a Faculdade Princesa do Oeste orienta que o estudante tenha maturidade acadêmica e, portanto, tenha concluído o 4º período efetivo previsto na matriz curricular, que representa domínio significativo dos conhecimentos teóricos basilares para o início da prática profissional. Cabe ao professor responsável pela disciplina e ao supervisor de Estágio acompanhar e controlar todos os atos e atividades relativas ao Estágio e encaminhar, ao final de cada semestre, à Coordenação do Curso, a Ficha de Registro de Frequência, o Plano de Estágio Supervisionado e o Relatório Final de Estágio, conforme orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais, conforme Manual de Estágio e Regulamento específico. A aprovação do estudante na disciplina Estágio Supervisionado resulta do atendimento aos seguintes quesitos: parecer favorável do supervisor do estágio da Instituição onde se efetivou o estágio de campo; comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio exigida; apresentação, ao professor da disciplina Estágio Supervisionado, do relatório final de estágio via “Diário de Campo”, de caráter obrigatório, no prazo definido pela Instituição; no mínimo 75% de frequência; nas aulas de mediação ( Orientação para a prática I,II,III e IV) serão debatidas as formas de condução dos estágios dos alunos. VERSÃO II - 2015 23 4.2.6. Avaliação da Aprendizagem A avaliação no ensino superior envolve sérias consequências para o aluno que está sendo avaliado. As notas que o aluno recebe não apenas determinarão se ele é aprovado ou reprovado, mas, podem afetar sua auto-estima, influenciar sua motivação, reforçar o interesse pelo abandono do curso, orientá-lo no campo de sua especialização, afetar seus planos de estudos de pós-graduação e o desenvolvimento de sua carreira (Gil 2008). Considerando-se a importância da avaliação, a sua aplicação não tem caráter repressivo. O acadêmico, cujo desempenho acadêmico seja insatisfatório, será acompanhado ao longo do curso por professores através de estudos complementares planejados para atender as deficiências por ele apresentadas. A coordenação do curso tomará como sua responsabilidade o acompanhar do desenvolvimento desse acadêmico, verificando o seu crescimento ou não. Quando as dificuldades do aluno envolverem aspectos emocionais e ou sociais, receberá também o acompanhamento do serviço psico-pedagógico da Faculdade. Outro aspecto importante a ressaltar é o preparo do corpo docente para a utilização de processos alternativos e inovadores de avaliação. O primeiro passo na avaliação da aprendizagem é levar em consideração os objetivos traçados para o conteúdo a ser avaliado. Assim a escolha da modalidade de avaliação deve se ajustar aos objetivos definidos e conhecidos pelos alunos. Para facilitar a utilização de um processo de avaliação coerente e justo, a coordenação do curso manterá periodicamente (semestre) encontros, oficinas, palestras e outras formas de abordagem da temática. Após cada processo de avaliação da aprendizagem, os alunos devem receber dos professores o feed back do seu desempenho, tornando claro os pontos fortes e fracos no aprendizado daquele conteúdo. Os critérios de avaliação do curso estão identificados em seu ordenamento básico – o Regimento Geral. De acordo com o Regimento Geral da Faculdade Princesa do Oeste, o rendimento do aluno será verificado por disciplina, em função de assiduidade e eficiência nos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas. Entende-se por eficiência o grau de aplicação do aluno aos estudos, e sua verificação se faz por provas, testes, pesquisas, atividades práticas, trabalhos individuais e/ou em grupo etc. A avaliação do desempenho é feita por disciplina, incidindo sobre frequência e aproveitamento. Independentemente dos demais resultados obtidos será considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos de avaliação. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos, provas e VERSÃO II - 2015 demais trabalhos, 24 bem como julgar-lhes os resultados. As atividades sociais são avaliadas pelo docente em conformidade com sua natureza. Atendidas em qualquer caso a frequência mínima às aulas e demais atividades acadêmicas é aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6 (seis), correspondente à média de notas dos exercícios e trabalhos realizados durante o período letivo, ou mediante provas repositivas, obtiver média aritmética, entre as notas atribuídas as provas e trabalhos acadêmicos igual ou superior a 6 (seis). A verificação da aprendizagem seguirá dois enfoques: Formativa – que ocorrerá durante o processo ensino aprendizagem, e servirá de parâmetro avaliativo parcial, facilitando a identificação de problemas de aprendizagem; Somativa – considerará o produto final dos trabalhos produzidos. O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas, repete a disciplina e está sujeito às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento previstas no Regimento Geral. O Aproveitamento de Estudos – A requerimento do interessado, mediante o exame de cada caso, e independentemente de Processo Seletivo, a Faculdade pode promover o aproveitamento de estudos realizados em nível equivalente, em cursos sequenciais e de graduação autorizados ou reconhecidos. O exame de equivalência de estudos, para efeito de aproveitamento, faz-se, em termos de qualidade e densidade, tomando-se o programa da disciplina para o exame da densidade. A análise do programa cursado considera ainda sua adequação a contexto curricular destinado à formação do profissional no campo das Ciências da Saúde e Ciências Sociais. Nos casos em que se verifique a necessidade de adaptação de estudos para efeito de equivalência, realiza-se a mesma sob direta supervisão e orientação do professor da disciplina correspondente. 4.2.7. Integralização do Curso O Curso de Serviço Social pode ser cumprido em um período de no mínimo 8 (oito) semestres e no máximo 12 (doze) semestres. A Faculdade Princesa do Oeste - FPO exige do egresso do curso, para a integralização do curso, a aprovação em todas as disciplinas da matriz curricular, tanto no desempenho acadêmico, quanto na frequência, de acordo com as normas acadêmicas da Faculdade. Destaca-se a necessidade da realização, comprovada, do Estágio Supervisionado de 420 horas e apresentação e aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 4.2.8 VERSÃO II - 2015 Atividades complementares 25 A finalidade das atividades complementares é permitir ao estudante trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com sua vocação e interesses específicos e particulares. As atividades complementares criam um espaço maior de participação do aluno no processo de sua formação. Essa iniciativa se encontra em harmonia com a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando chance de o aluno buscar uma formação de acordo com suas aptidões. As Atividades Complementares serão programadas pelo Corpo Docente à medida da implantação do curso, em horários extra-curriculares ou, em casos especiais, substituindo horários de disciplinas regulares. O estudante deverá realizar atividades complementares por ano, perfazendo um total de 140h/a na integralização do Curso de bacharelado em Serviço Social. Por atividades complementares serão consideradas a participação em seminários, cursos, congressos, apresentação de trabalhos científicos, semanas acadêmicas e monitorias. A inclusão dessas atividades no currículo do aluno submeter-se-á a avaliação da coordenação do Curso. A Faculdade Princesa do Oeste considera como atividades complementares em seus cursos, as destacadas a seguir: monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em seminários, publicação de produção científica, atividades estas descritas no Manual de Atividades Complementares, ano 2012, tomando como inferência o anteprojeto desse teor registrado para autorização do curso, ano 2009 anexo I – PPC, porém implementando novas posturas de inserção nessas atividades, modernizando-as conforme está descrito que definem o Plano desse teor no curso, referenciado, por Regulamento próprio específico no contexto de 8 grupos de referência, Grupo 1 - Atividades de Ensino (até 40 horas),Grupo 2 - Atividades de Pesquisa e Produção Científica (até 40horas),Grupo 3 - Atividades de Extensão (até 30 horas),Grupo 4 - Atividades integradas de Pesquisa e Extensão (até 40 horas),Grupo 5 - Atividades integradas de Ensino e Pesquisa (até 30 horas);Grupo 6 - Atividades integradas de Ensino e Extensão (até 30 horas),Grupo 7 - Atividades socioculturais, artísticas e esportivas (até 30 horas),Grupo 8 - Atividades de vivência profissional complementar. O acadêmico deverá realizar 20 horas de atividades complementares por semestre (do 1º ao 7º), perfazendo um total de 140h/a na integralização do Curso de Serviço Social. A inclusão dessas atividades no currículo do aluno submeter-se-á a avaliação da coordenação do Curso. O corpo docente de Serviço Social será organizado para formar um Grupo de Pesquisa (GPP), responsável pela produção científica do Curso da Faculdade Princesa do Oeste e sua divulgação em eventos científicos e publicação em revistas e outros meios de difusão científica. Inicialmente as linhas de pesquisa serão duas: Questão Social, Direitos Sociais e Serviço Social e Trabalho, Política e Sociedade. Os grupos de pesquisa serão definidos de acordo com as áreas de trabalho e de estudo dos docentes. Serão estimulados a participar destes grupos, profissionais da área de atuação do campo de práticas e pedagogos, assistentes sociais e profissionais de saúde. Consolidado o Núcleo de Pesquisa, os acadêmicos serão inseridos nas atividades de iniciação a investigação científica, através do Programa de Iniciação Científica (PIC). Esse programa será criado com o objetivo de oferecer aos estudantes a oportunidade de ampliar seus conhecimentos e sua formação acadêmica por meio do desenvolvimento da investigação científica, promovendo o estímulo à produção e divulgação em eventos científicos. VERSÃO II - 2015 26 A participação do discente nos grupos de pesquisa, inicialmente será voluntária, por meio de edital de seleção e posteriormente, com bolsa de iniciação à pesquisa e voluntariado a ser estabelecido pelo setor de Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEX) da Faculdade Princesa do Oeste. O acompanhamento das atividades dos acadêmicos de iniciação científica será da responsabilidade dos coordenadores dos grupos de pesquisa, que atuarão como facilitadores durante todo o processo desta e emitirão relatório sobre as atividades dos discentes para a contabilização de horas de atividades complementares. As normas de participação e critérios de seleção destes serão elaborada pelos professores participantes do Núcleo de Pesquisa do curso de Serviço Social em acordo com o CEPEX e a Supervisão Acadêmica da Faculdade Princesa do Oeste. 4.3. Estrutura Curricular Cód. Disc. Créd. Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 60 60 60 60 80 80 400 20 420 3 3 3 3 4 4 20 - Cód. Disc. Disciplina CH Créd. IANT – 1106 Introdução à Antropologia Sociologia Introdução à Psicologia Teoria Política Filosofia Fundamentos Históricos e Teórico Metodológicos do Serviço Social I 60 60 60 60 60 3 3 3 3 3 80 4 - Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 380 20 400 19 - - Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Cód. PréRequisito EASS - 1112 Estatística aplicada ao Serviço Social Movimentos Sociais e Processos Sócio-Políticos Culturais no Brasil Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II Fundamentos da Economia Política Política Social I 60 60 3 - 3 - 80 4 FMSS I - 1111 60 60 3 3 - ISOC -1100 IFIL – 1102 1º MTCI – 1103 ISSO – 1104 FSPB - 1105 Introdução à Sociologia Comunicação e Expressão Introdução à Filosofia Metodologia do Trabalho Científico Introdução ao Serviço Social Formação Socioeconômica e Política do Brasil Subtotal SOCI – 1107 IPSI - 1108 2º TPOL - 1109 FILO - 1110 FMSS I - 1111 Subtotal 3º Cód. PréRequisito - CH COEX - 1101 Disciplina MSCB –1113 FMSS II – 1114 FEPO – 1115 POSO I – 1116 VERSÃO II - 2015 Cód. PréRequisito ISOC -1100 IFIL – 1102 - 27 Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 80 400 20 420 4 20 - Cód. Disc. Disciplina CH Créd. EPSS - 1118 Ética Profissional e Serviço Social Política Social II Administração em Serviço Social Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III Processo em Trabalho I Pesquisa Social 60 60 60 3 3 3 POSO II - 1116 80 4 FMSS II – 1114 4 3 20 - - Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 80 60 400 20 420 Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Cód. PréRequisito PSSO I -1124 Pesquisa em Serviço Social I Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social IV Direito e Legislação Social Política Social Setorial I Processo de Trabalho II Orientação de Prática I Estágio Supervisionado I 60 3 PESO – 1123 80 4 FMSS III – 1121 3 3 4 3 4 24 - - Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 60 60 80 60 80 480 20 500 Cód. Disc. Disciplina CH Créd. OPRA II - 1131 Orientação de Prática II Planejamento em Serviço Social Política Social Setorial II Pesquisa em Serviço Social II Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social V Fundamentos de Avaliação de Políticas Públicas Estágio Supervisionado II 60 60 80 60 3 3 4 3 OPRA I - 1129 80 4 FMSS IV - 1125 Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 60 80 480 20 500 3 4 24 - Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Serviço Social e Realidade Regional Orientação de Prática III 60 40 3 2 QSSS – 1117 Questão Social e Serviço Social Subtotal POSO II – 1119 ADSS – 1120 4º FMSS III – 1121 PRTR I - 1122 PESO – 1123 Subtotal FMSS IV 1125 DLSO - 1126 5º PSSE I-1127 PRTR - 1128 OPRA I-1129 ESUP I - 1130 Subtotal PLSS – 1132 PSSE II - 1133 PSSO II -1134 6º FMSS V - 1135 FAPP - 1136 ESUP II – 1137 Subtotal 7º SSRR–1138 OPRA III – 1139 VERSÃO II - 2015 - Cód. PréRequisito - - PRTR I - 1122 Cód. PréRequisito PSSE I - 1127 PSSO I -1124 ESUP I - 1130 Cód. PréRequisito OPRA II - 1131 28 Atividades Complementares Carga Horária Total do Semestre 80 80 120 380 20 400 4 4 6 19 - Cód. Disc. CH Créd. Optativa II - Tópicos Especiais em Serviço Social II Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso II 80 80 4 4 - Orientação de Prática IV 40 2 - Estágio Supervisionado IV 140 340 340 7 17 - ESUP III - 1142 STCC I - 1140 TESS I –1141 ESUP III - 1142 Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I Optativa I - Tópicos Especiais em Serviço Social I Estágio Supervisionado III Subtotal TESS II –1143 STCC II –1144 8º OPRA IV – 1145 ESUP IV - 1146 Disciplina Subtotal Carga Horária Total do Semestre ESUP II -1137 - Cód. PréRequisito - - 2.820 H/A 420 H/A 140 H/A 3.380 H/A CARGA HORÁRIA Estágio Supervisionado Atividades Complementares CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO Integralização: mínimo de 4 (quatro) e máximo de 6 (seis) anos letivos 4.4 UNIDADES CURRICULARES 1º PERÍODO INTRUDUÇÃO À SOCIOLOGIA EMENTA A constituição do pensamento sociológico. As principais escolas sociológicas clássicas com suas principais características: os autores, a abordagem do objeto e os conceitos. Processos sociais fundamentais: classes sociais, movimentos sociais e instituições. OBJETIVO Fornecer ao aluno um amplo panorama da sociologia, de forma a entendê-la além de suas aparências e superficialidades, fazendo a sociologia uma ferramenta e um modelo de apreensão critica da sociedade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I A emergência do pensamento social em bases científicas; VERSÃO II - 2015 29 Evolucionismo e a historia da humanidade; Da Filosofia à Sociologia. UNIDADE II A Sociologia de Durkheim; O que Fato Social; A objetividade do Fato Social; A consciência coletiva. UNIDADE III Sociologia alemã: a contribuição de Max Weber; A ação social: uma ação com sentido; O tipo ideal; Análise histórica do método compreensivo. UNIDADE IV Karl Marx e o materialismo histórico; A ideia de alienação; As classes sociais; A origem histórica do capitalismo; Trabalho, valor e lucro; Materialismo histórico. UNIDADE V A Sociologia e a expansão do capitalismo; O conceito de periferia e marginalidade; Os movimentos sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo. Prentice Hall. 2005. FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2º. São Paulo: Atlas, 2007. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COHN, Gabriel. Sociologia - Para Ler os Clássicos. São Paulo: Azougue Editorial, 2007. TURNER, Jonathan h. Sociologia: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Makron Books, 2000. VERSÃO II - 2015 30 LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EMENTA O texto escrito. O texto e sua unidade. O conceito de texto. Elementos de textualidade: coesão e coerência. Tipologia textual: narração, descrição, dissertação, produção textual. OBJETIVO Propiciar conhecimentos ao aluno sobre produção de textos de vários gêneros em uma abordagem intertextual e sociocultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Processo de Leitura; Reconhecimento de formas de leitura; Dinâmicas de leitura; Interpretar textos. UNIDADE II Metodologia para Elaboração e Interpretação; Técnicas de esquematizar; Como fazer referências; Reconhecimento de gêneros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental: De acordo com as Atuais Normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramatica da Língua Portuguesa. 46. ed. São Paulo: IBEP Nacional. 2005. CEREJA, Williams e COCHA, Tereza. Gramática: textos, reflexão e uso. São Paulo: Atual, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FARACO, Carlos Alberto; Mandryk, David. Língua Portuguesa: Prática de redação para estudantes universitários. 12. ed. Rio de Janeiro: VOZES, 2008. FIORIN, José Luiz. Para Entender o texto: Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, VERSÃO II - 2015 31 2007. GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. KOCH, Ingedore Villaça. A Coesão Textual. 21. ed. São Paulo: Contexto, 2008. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA EMENTA Noções introdutórias ao saber filosófico: a origem, distinção, implicação, método, objeto, campo, utilidade. O questionar filosófico. A questão do conhecimento. A problemática do conhecimento científico. OBJETIVO Propiciar conhecimentos ao aluno sobre conceitos e informações básicas do estudo da filosofia na busca por uma interpretação e compreensão reflexiva e crítica da filosofia na sociedade contemporânea. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I A especificidade da Filosofia; A pergunta pelos fundamentos da teoria e da prática. UNIDADE II Gênese da Filosofia Antiga. A passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico. Condições sóciopolítico-econômicas que favoreceram o surgimento da filosofia. Conceito e objetivo da filosofia antiga. UNIDADE III Campos de investigação da Filosofia; Os períodos da filosofia grega. Principais períodos da história da filosofia. Aspectos da filosofia contemporânea. UNIDADE IV O problema do conhecimento; As formas do conhecimento humano. Origem do conhecimento. Valor do conhecimento. O método. A filosofia da ciência. UNIDADE V As ciências; A atitude científica, a ciência na história, as ciências da natureza, as ciências VERSÃO II - 2015 32 humanas, o ideal científico e a razão instrumental; A questão ética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução a filosofia. 4. ed. São Paulo: moderna, 2009. REALE, Giovanni, e ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vols. I, II e III, São Paulo: Paulinas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens de Araxá. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia: para professores e alunos dos cursos do ensino médio e de graduação. 16. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. GAARDEN, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. GIACOLA JUNIOR, Oswaldo. Pequeno dicionário de filosofia contemporânea. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2010. METODOLOGIA DO TRABALHO CIÊNTÍFICO EMENTA Caracteriza-se pelo estudo do método científico da ciência das teorias e dos fatos. Enfatiza tipos de pesquisa e normas para elaboração de trabalhos de investigação científica. Planejamento, execução, análise e interpretação de resultados, relatos e divulgação. OBJETIVO O método científico como instrumento da construção do conhecimento e de transformação da prática. A função social da pesquisa. O conhecimento científico. Tipos de pesquisas. Abordagens, metodologias quantitativas e qualitativas utilizadas na pesquisa em saúde. Fases da construção de projetos de pesquisa. Relatório de pesquisa. Normas da ABNT. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I O conhecimento científico e outros conhecimentos; Elaboração de Trabalhos Científicos; Normas da ABNT para Citações, Referências, Apresentação de Trabalhos Científicos; A pesquisa: Tipos de pesquisa e sua estrutura: problema, hipóteses, variáveis, VERSÃO II - 2015 33 população e amostra; Etapas metodológicas do projeto de pesquisa; Ética da pesquisa na área da saúde. UNIDADE II Técnicas de coleta e análise dos dados; Instrumentos de medida; Apresentação e interpretação dos resultados; Relatório de pesquisa; Estrutura do texto técnico e aspectos gráficos (ABNT). BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARCONI, Marina de Andrede. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 5º. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª. São Paulo: Cortez, 2007. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do Trabalho Cientifico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MEDEIROS, João B. Redação Científica: a Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. São Paulo: Atlas, 1991. ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. DUKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociologico. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014. GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisas. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL EMENTA A constituição do pensamento sociológico. As principais escolas sociológicas clássicas com suas principais características: os autores, a abordagem do objeto e os conceitos. Processos sociais fundamentais: classes sociais, movimentos sociais e instituições. OBJETIVO Oferecer ao aluno iniciante nos estudos do Serviço Social a compreensão de Serviço Social VERSÃO II - 2015 34 enquanto profissão inserida na divisão sócio técnica do trabalho e apresentar aos alunos as formas de organização institucionais, científica e política da categoria. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I O Serviço Social enquanto profissão inserida na divisão sócio técnica do trabalho. UNIDADE II As áreas e campos de atuação do assistente social; Perspectivas e demandas contemporâneas colocadas para o Serviço Social; Mercado de trabalho e Serviço Social no Brasil e no Ceará. UNIDADE III As formas institucionais de organização científica e política da categoria profissional; A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social –ABEPSS; O Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais de Serviço Social CFESS/CRESS; A Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social - ENESS e os Centros Acadêmicos de Serviço Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESTEVÃO, Ana Maria R. O Que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense, 2006. FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 8º. São Paulo: Cortez, 2008. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade. 14º. São Paulo: Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR IAMAMOTO, M.V; CARVALHO Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008. MARTINELLE, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 13º. São Paulo: Cortez, 2009. IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2013. VIEIRA, B. O. História do Serviço Social: Contribuição para a Construção de sua Teoria. 2 ed. Rio de janeiro: Agir, 1999. GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. 7ª. São Paulo: Cortez, 2009. VERSÃO II - 2015 35 FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL EMENTA Evolução histórica. Fundamentos da colonização. A crise do sistema colonial. O Império Brasileiro. Instalação e Consolidação da República. A ideia do Brasil moderno: os sentidos da ruptura de 1930; O Estado Novo. A revolução de 64: Da Ditadura a Abertura Atual. OBJETIVO Propiciar subsídios para a compreensão da formação da sociedade brasileira e sua relação com o Estado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Evolução histórica e os fundamentos da colonização; A economia, a sociedade e a administração do Brasil Colonial; A crise do sistema colonial; O processo de emancipação política do Brasil. UNIDADE II O Império Brasileiro; Os movimentos sociais durante o império; Os problemas econômicos, políticos e sociais durante o império; Os primeiros passos da industrialização e seus problemas. UNIDADE III A instalação e consolidação da República; A constituição republicana, coronelismo e oligarquias; Crises políticas, sociais e desenvolvimento econômico; O desenvolvimento da indústria, trabalho urbano e vida operária; A ideia do Brasil Moderno: o sentido da ruptura de 1930; O Estado Novo. UNIDADE IV A Revolução de 64: da Ditadura a abertura atual; Participação política e democracia. VERSÃO II - 2015 36 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26º. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil. 10º. São Paulo: Cortez, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaios de interpretação Sociológica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. BAUMAN, Zigmund. Em Busca da Política. São Paulo: Paz e Terra, 2000. FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009. PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 2008. MOTA, Ana Elizabete da. O Feitiço da Ajuda: As determinações do serviço social na empresa. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010. 2º PERÍODO INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA EMENTA O objeto da Antropologia: o dilema da diferença e a questão do humano. A produção do conhecimento antropológico: a construção do conceito de cultura e a perspectiva comparativa no estudo da sociedade. Análise das expressões culturais que permitam apreender o universo urbano, na sociedade brasileira, a partir da prática social e das referências teóricas do homem contemporâneo. OBJETIVO Apresentar a especificidade da Antropologia dentro do quadro geral das Ciências Sociais. Oferecer conceitos fundamentais da Antropologia, analisando-os ao longo da história. Examinar o conceito de cultura no debate atual e apresentar os estudos antropológicos nas sociedades complexas contemporâneas e, particularmente, no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I A Constituição do Pensamento Antropológico; VERSÃO II - 2015 37 O conceito de cultura; Cultura e diversidade cultural; A questão da alteridade no pensamento antropológico; Alteridade e identidade cultural – caso do Brasil. UNIDADE II A Antropologia Cultural – abordagem e prática de investigação; A especificidade da abordagem antropológica; O método antropológico e suas singularidades: o trabalho de campo; a ênfase no “micro” e o estudo da totalidade; a análise comparativa; a relação do pesquisador com os sujeitos investigados. UNIDADE III Tópicos específicos em Antropologia Cultural; Vida cotidiana. Socialização e dominação simbólica. Sociabilidade. Família, casamento e papéis de gênero. Corpo e representação social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANTES, Antônio Augusto. O Que é Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 2007. HOEBEL, E. Adamson. Antropologia Cultural e Social. 8. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introdução. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DA MATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. CARDOSO, R. Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. MAGNANI, José Guilherme C. Na Metrópole: textos de antropologia Urbana. 3. ed. São Paulo: Fapesp, 2008. PENNA, Antônio Gomes. Introdução a Antropologia Filosófica. Rio de Janeiro: Imago, 2004. SOCIOLOGIA EMENTA VERSÃO II - 2015 38 O funcionalismo e a teoria dos sistemas: Merton e Parsons. A sociologia Francesa Contemporânea: Foucault e Bordieu. OBJETIVO Discutir aspectos teóricos da análise funcionalista e sistêmica; Analisar as abordagens na perspectiva sociológica francesa contemporânea; desenvolver uma atitude de valorização da análise teórica e da visão crítica com relação às teorias sociológicas existentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I A análise funcionalista em Sociologia: Pressupostos Teóricos. UNIDADE II A análise estruturalista e a sua aplicação na Sociologia. UNIDADE III Alcances e limites do funcionalismo e do estruturalismo na analise dos fenômenos sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALIAGA, Luciana; AMORIM, Henrique; MARCELINO, Paula. Marxismo: Teoria, história e política. São Paulo: Alameda, 2011. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7º. São Paulo: Atlas, 2006. FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2º. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DURKHEIM, Emile. Da Divisão Social do Trabalho. 3º ed.São Paulo: Martins Fontes, 2008. FORACCHI, Mariallice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade: Leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2015. EVANGELISTA. Crise do Marxismo e Irracionalismo Pós-Moderno. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. LOWY, Michael. Ideologias e Ciência Social. 20. ed. São Paulo: Cortez, 2015. INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA EMENTA As principais matrizes teóricas de análise das relações sociais entre individuo e sociedade. VERSÃO II - 2015 39 As teorias da personalidade e dos grupos sociais. OBJETIVO Desenvolver a capacidade de observação e análise do comportamento humano. Analisar as teorias psicológicas da personalidade, compreendendo as condições pessoais, culturais, interpessoais e de grupo que determinam o comportamento dos indivíduos na sociedade. Aplicar o conhecimento psicológico relativo à personalidade nas relações humanas e de trabalho. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Introdução ao estudo da disciplina: principais tópicos em Psicologia; Psicologia como Ciência; Hereditariedade e Meio; Emoção e Motivação; Sensação e Percepção; Aprendizagem, Inteligência e Criatividade; Personalidade: Formação, Desenvolvimento e Distúrbios. UNIDADE II Teorias da Personalidade; Alfred Adler: Psicologia Individual; Karen Horney: Psicologia da Neurose; Carl Jung: A Psicologia Analítica; Wilhelm Reich: A Psicologia do Corpo; Abraham Maslow: A Psicologia da Auto Atualização. UNIDADE III Teorias da Personalidade, Psicopatologia e Terapia; Teoria Psicanalítica - Sigmund Freud: Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social); Teoria da Gestalt - Frederick Perls: Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social); Teoria de Carl Rogers - perspectivas centradas no cliente - Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social). Terapia Centrada no Cliente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COON, Dennis. Introdução à Psicologia: Uma jornada. São Paulo: Pioneira, 2006. VERSÃO II - 2015 40 SCHULTZ, Duane P. Teorias da Personalidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2013. BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias – Uma Introdução Ao Estudo Da Psicologia. 13º São Paulo: Saraiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books,2001. FREIRE, Paulo. Que Fazer: Teoria e prática em Educação Popular. 9ª. Petrópolis: VOZES, 2007. LANE, Silvia T. Mauer. O Que é Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 2014. FADIMAN, James. Teoria da Personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. TELES, Maria Luiza Silveira. O Que é Psicologia. São Paulo: Brasiliense, 2006. TEORIA POLÍTICA EMENTA Reflexão política moderna a partir do Renascimento, tendo por referência os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. A análise do Estado moderno com a sociedade civil. Ênfase nos temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania, representação, regimes políticos. OBJETIVO Oferecer ao aluno uma visão panorâmica acerca das principais teorias do Estado. Conhecer as noções básicas do Estado. Conhecer a história do pensamento político. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Política e Ciência Política. UNIDADE II Conceitos essenciais da política: poder, autoridade, legitimação e dominação. UNIDADE III Concepções de Estado e a formação do Estado Moderno. UNIDADE IV Temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania, representações e regimes políticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA VERSÃO II - 2015 41 CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. 13. ed. Campinas: Papirus, 2007. FERREIRA, Carla; OSÓRIO, Jaime; LUCE, Mathias. Padrão de Reprodução do Capital: Contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo, 2012. Assistência na Trajetória das Políticas Sociais Brasileiras: Uma Questão em Análise. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TAVARES, Maria da Conceição. Globalização e Socialismo. 1ª. São Paulo: FUNDAÇÂO PERSEU ABRAMO, 200. DEMO, Pedro. Charme da Exclusão Social. 2. ed. São Paulo: Editora Autores Associados, 2002. LOWY, M. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez, 2002. COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e Política. São Paulo: Cortez, 2008. BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política. 15º. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009. FILOSOFIA EMENTA As principais correntes filosóficas do século XX: neotomismo, fenomenologia, neopositivismo e marxismo. As influencias das correntes filosóficas no Serviço Social. OBJETIVO Oferecer ao aluno uma visão panorâmica das principais correntes filosóficas do século XX e as suas influencias no Serviço Social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I O Neotomismo: a filosofia tomista e o pensamento conservador; A presença do pensamento conservador no Serviço Social; A base filosófica do Serviço Social tradicional: o neotomismo. UNIDADE II Os fundamentos da fenomenologia e o Serviço Social; O contexto histórico do pensamento filosófico de Husserl; A concepção filosófica da fenomenologia; A consciência como intencionalidade. VERSÃO II - 2015 42 UNIDADE III O neopositismo e o pensamento conservador; As determinações históricas do pensamento conservador; O conservadorismo e a ética: liberdade, ordem e autoridade; O positivismo de Augusto Comte e a moral conservadora. UNIDADE IV O Materialismo Histórico Dialético O pensamento marxiano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I EMENTA Conhecimento da trajetória da assistência social e sua relação com o surgimento do Serviço Social no contexto histórico de consolidação / impasse do capitalismo na Europa e Estados Unidos. Estudo da institucionalização e profissionalização do Serviço Social na Europa, Estados Unidos e América Latina (Chile, Peru e Brasil), inserido na divisão sóciotécnica do trabalho. OBJETIVO Fundamentar uma reflexão crítica sobre o surgimento (gênese), a institucionalização e profissionalização do Serviço Social na sociedade capitalista na Europa, Estados Unidos, América Latina e Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I O Contexto do surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos. Capitalismo industrial e polarização social; A expressão da questão social nos séculos XVIII, XIX e XX; As formas de regulação da questão social – a racionalização da prática da assistência; Surgimento e institucionalização do Serviço Social europeu e norte-americano. VERSÃO II - 2015 43 UNIDADE II Gênese e institucionalização do Serviço Social na América Latina e Brasil. O jogo das forças na América Latina: questão social, a Igreja e o Estado; A profissionalização do Serviço Social no Chile, Peru e Brasil; A questão social e a gênese do Serviço Social no Brasil; Institucionalização e desenvolvimento do Serviço Social no Brasil. UNIDADE III O processo de implantação do Serviço Social no Brasil: contexto histórico, influências teóricas, práticas profissionais nas décadas de 30 e 40. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARMELITA, Maria – Assistência na Trajetória das Políticas Sociais. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2008. CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003. IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESTEVÃO, Ana Maria R. O Que é Serviço Social. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. BARRETO, Tobias. Crítica Política e Social. Rio de Janeiro: Diário oficial, 2013. PAULO NETTO, José. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009. PAULO NETTO, José. Cotidiano: Conhecimento e crítica. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. PAULO NETO, José. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 3º PERÍODO ESTATÍSTICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL EMENTA Conceitos introdutórios: estatística, fenômenos determinísticos e fenômenos aleatórios, população e amostra, escalas de medidas e tipos de variáveis. Tipos de amostragem aleatória e não aleatória. Apresentação de dados: tabelas e gráficos. Medidas de tendência VERSÃO II - 2015 44 central, de dispersão, assimetria. Introdução ao cálculo de probabilidades: eventos, probabilidade condicionada, curva normal. Noções de inferência estatística. Medidas de associação de variáveis. Aplicações às ciências humanas. OBJETIVO Fornecer uma base técnico-operacional para a adoção de procedimentos estatísticos aplicados à pesquisa social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, Jairo Simon. Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SIEGEL, SIDNEY & CASTELLAN, N John. Estatística não Paramétrica pra Ciências do Comportamento. 2. ed. Porto Alegre. Artmed. 2006. COX, Joyce. Passo a Passo: Office Word 2007. Porto Alegre: bookman, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação: Uma visão Executiva. São Paulo: Saraiva, 2005. LEVIN, Jack. Estatística Aplicada a Ciências Humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987. NAZARETH, Helena. Curso Básico de Estatística. 9. ed. São Paulo: Ática. 2008. SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática & Internet. São Paulo: Nobel, 1999. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MOVIMENTOS SOCIAIS E PROCESSOS SÓCIO-POLÍTICOS CULTURAIS NO BRASIL EMENTA As classes sociais no capitalismo contemporâneo. Movimentos sociais, “antigos” e “novos”, e classes sociais. Processo de formação dos Movimentos Sociais. Os novos sujeitos sociais. Relação entre público e privado. OBJETIVO Oferecer uma análise contemporânea, pertinente ao Serviço Social e ao Brasil, desses constitutivos da realidade histórico-social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I VERSÃO II - 2015 45 As classes sociais no capitalismo contemporâneo UNIDADE II Os Movimentos Sociais Movimentos Sociais no Brasil nos séculos XIX e XX Os novos movimentos sociais BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Luiz Roberto. Trabalho, Cultura e Bem. São Paulo: Anablume, 2008. FERREIRA, Carla; OSÓRIO, Jaime; LUCE, Mathias. Padrão de Reprodução do Capital: Contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo, 2012. SILVA, Maria Ozanira da Silva e. A Política Social Brasileira no Século XXI: A Prevalência dos programas de transferência de renda. 4.ed. São Paulo: Cortez,2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAGNINO, E. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004. IAMAMOTO, M. V. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2008. FALEIROS, Vicente de Paula. A política Social do Estado Capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009. FORACCHI, Marialce m. Sociologia da Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008. RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. As Metrópoles e a Questão Social Brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2010. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil. A trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964. OBJETIVO Oferecer uma sinopse do processo profissional no Brasil e na América Latina nas décadas de quarenta e sessenta do século XX, relacionando-o com o contexto histórico-social e cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil. VERSÃO II - 2015 46 UNIDADE II A trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMMANN, S. B. Ideologia e desenvolvimento de comunidade. 10º. São Paulo: Cortez, 2003. BERING, Elaine Rossettti. Política Social no Capitalismo Tardio. 4ª. São Paulo: Cortez, 2009. NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64.São Paulo: Cortez, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011. IAMAMOTO, Marilda Vilella e Carvalho, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil. Esboço de uma Interpretação histórico-metodológica. São Paulo. Cortez, 2008. LOWY, Michael. Ideologias e ciência social: Elementos para uma análise marxismo. 19. ed. São Paulo: Cortez, 2010. CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em serviço social: Observação sensivel, entrevista. São Paulo: LCTE, 2008. IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2013. FUNDAMENTOS DA ECONOMIA POLÍTICA EMENTA Desenvolvimento da produção capitalista a partir da obra dos clássicos – Keynes, Smith, Ricardo e Marx -, através da análise de valor, dinheiro, capital, processo de trabalho e processo de valorização, gênese das forças produtivas capitalistas, reprodução e acumulação capitalista. OBJETIVO Propiciar conhecimentos, apresentar conceitos e informações básicas sobre o pensamento econômico na busca por uma interpretação e compreensão da realidade econômica da sociedade capitalista. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Evolução da ciência econômica. VERSÃO II - 2015 47 Os mercantilistas: a noção de riqueza, a importância do comércio, monopólios e colônias. Os fisiocratas: o setor produtivo, o quadro econômico, as classes produtivas e estéreis. UNIDADE II Os economistas clássicos. Adam Smith: A determinação do valor, classes produtivas, a mão invisível, o laissez faire. David Ricardo: O valor, a renda da terra, as vantagens comparativas, os salários. Thomas Malthus: A teoria da população. Jean Baptiste Say: A lei de Say e suas implicações no sistema econômico. UNIDADE III A Escola Keynesiana. A questão da demanda efetiva e o papel do Estado como elemento estabilizador do sistema econômico. UNIDADE IV A teoria neo-clássica Noções básicas de economia Principais críticas aos fundamentos e pressupostos da economia neoclássica e seu caráter acrítico no que concerne às relações sociais. UNIDADE V Neoliberalismo e globalização Fundamentos teóricos do neoliberalismo, origens, o caráter ideológico, o neoliberalismo x Estado providência e a democracia. A globalização e o aumento da interdependência econômica internacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR POLÍTICA SOCIAL I EMENTA As políticas sociais e a constituição da esfera pública. Desenvolvimento do sistema VERSÃO II - 2015 48 brasileiro de proteção social. OBJETIVO Compreender o referencial histórico da constituição da esfera pública e as políticas sociais no Brasil instrumentalizando o assistente social para o desempenho da sua prática profissional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE: I: Estado e Política Social; Concepções Teóricas de Estado; Abordagens Teóricas de Política Social. UNIDADE: II: As políticas Sociais e o Welfare State; As Políticas Sociais no Mundo Desenvolvido e na América Latina; Conceito de Welfare State e o Caso Brasileiro. UNIDADE: III: Estado Intervencionista e Bem estar no Brasil; Desenvolvimento Econômico e Intervenção Estadual; O Processo de Instituição de políticas Para os Setores Sociais Considerados Básicos; Participação e/ou Exclusão dos cidadãos na Execução nos Serviços Sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SILVA, Maria Ozanira da.; YAZBEK, Maria Carmelita. A Política Social Brasileira no Século XXI. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2014. YASBEK, Maria Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social. São Paulo: Cortez, 2006. BERING, Elaine Rossettti. Política Social no Capitalismo Tardio. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MENICUCCI, Telma Maria Gonçalves. Público e Privado na Política de Assistência à Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. FALEIROS, Vicente de Paula. A política Social do Estado Capitalista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009. FALEIROS, Vicente de Paula. O Que é Politica Social. São Paulo: Brasiliense, 2013. NETTO, José Paulo. Serviço Social e Capitalismo Monopolista. 7º Ed.São Paulo: Cortez; 2009. VERSÃO II - 2015 49 BOSCHETTI, Ivanete. Política Social No Capitalismo. São Paulo, Cortez, 2009. QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL EMENTA O processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista. O significado contemporâneo da questão social e a exclusão do acesso aos direitos econômicos, políticos e sociais. As principais formas de expressão da questão social no Brasil, priorizando o desemprego, a precarização das relações de trabalho, o pauperismo, a violência e a luta pela terra. OBJETIVO Proporcionar ao aluno condições para o entendimento do processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista; Produção social e apropriação individual da riqueza. A constituição das classes sociais e das desigualdades sociais. A reprodução da pobreza. UNIDADE II O significado e as transformações históricas da categoria questão social. A questão social durante a revolução industrial: o pauperismo e a ausência de direitos. A "nova" questão social: redução e violação de direitos humanos e sociais. A diferenciação entre questão social e exclusão. UNIDADE III As expressões da questão social no Brasil e o agravamento das desigualdades sociais e da pobreza. A questão do pauperismo. A questão do emprego, desemprego, trabalhos precários e ausência de direitos sociais. A violência no campo e nas cidades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR VERSÃO II - 2015 50 2º PERÍODO 7) DISCIPLINA: FILOSOFIA EMENTA: As principais correntes filosóficas do século XX: neotomismo, fenomenologia, neopositivismo e marxismo. As influencias das correntes filosóficas no Serviço Social. OBJETIVO: Oferecer ao aluno uma visão panorâmica das principais correntes filosóficas do século XX e as suas influencias no Serviço Social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - O Neotomismo: a filosofia tomista e o pensamento conservador; A presença do pensamento conservador no Serviço Social A base filosófica do Serviço Social tradicional: o neotomismo. Unidade II - Os fundamentos da fenomenologia e o Serviço Social O contexto histórico do pensamento filosófico de Husserl A concepção filosófica da fenomenologia A consciência como intencionalidade Unidade III – O neopositismo e o pensamento conservador As determinações históricas do pensamento conservador; O conservadorismo e a ética: liberdade, ordem e autoridade O positivismo de Augusto Comte e a moral conservadora Unidade IV - O Materialismo Histórico Dialético O pensamento marxiano Bibliografia Básica VERSÃO II - 2015 51 ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência (Introdução no Jogo e suas Regras). 18ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000 REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. Tradução Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2005.(Coleção história da filosofia; ). Bibliografia Complementar AGUIAR, Antonio Geraldo - Serviço Social e Filosofia - das origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 1985. NETTO, José Paulo. O que é Marxismo. São Paulo: Brasiliense, 1991. . 8) DISCIPLINA: SOCIOLOGIA EMENTA: O funcionalismo e a teoria dos sistemas: Merton e Parsons. A sociologia Francesa Contemporânea: Foucault e Bordieu. OBJETIVO: Discutir aspectos teóricos da análise funcionalista e sistêmica; Analisar as abordagens na perspectiva sociológica francesa contemporânea; desenvolver uma atitude de valorização da análise teórica e da visão crítica com relação às teorias sociológicas existentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE I- A ANALISE FUNCIONALISTA EM SOCIOLOGIA: PRESSUPOSTOS TEORICOS. UNIDADE II- A ANALISE ESTRUTUR5ALISTA E A SUA APLICACAO NA SOCIOLOGIA. UNIDADE III- ALCANCES E LIMITES DO FUNCIONALISMO E DO ESTRUTURALISMO NA ANALISE DOS FENÔMENOS SOCIAIS. Bibliografia Básica EVANGELISTA. Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000. SOUTO,Cláudio. SOUTO, Solange. Explicação Sociologia. EDITORA C.P.U. Bibliografia Complementar DURKHEIM, Emile. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995. LOWY, Michel. Ideologias e ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1996. DAHRENDORF, Ralph. Sociologia e Sociedade Industrial. in: FORACCHI, M. & MARTINS, J. S. (orgs). Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: LTC. 1977 9)DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA EMENTA: O objeto da Antropologia: o dilema da diferença e a questão do humano. A produção do conhecimento antropológico: a construção do conceito de cultura e a perspectiva comparativa no estudo da sociedade. Análise das expressões culturais que permitam apreender o universo urbano, na sociedade brasileira, a partir da prática social e das referências teóricas do homem contemporâneo. VERSÃO II - 2015 52 OBJETIVOS: Apresentar a especificidade da Antropologia dentro do quadro geral das Ciências Sociais. Oferecer conceitos fundamentais da Antropologia, analisando-os ao longo da história. Examinar o conceito de cultura no debate atual e apresentar os estudos antropológicos nas sociedades complexas contemporâneas e, particularmente, no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - A Constituição do Pensamento Antropológico. O conceito de cultura; Cultura e diversidade cultural; A questão da alteridade no pensamento antropológico; Alteridade e identidade cultural – caso do Brasil. Unidade II - A Antropologia Cultural – abordagem e prática de investigação. A especificidade da abordagem antropológica O método antropológico e suas singularidades: o trabalho de campo; a ênfase no “micro” e o estudo da totalidade; a análise comparativa; a relação do pesquisador com os sujeitos investigados. Unidade III - Tópicos específicos em Antropologia Cultural Vida cotidiana. Socialização e dominação simbólica. Sociabilidade. Família, casamento e papéis de gênero. Corpo e representação social. Bibliografia Básica ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1981. CARDOSO, R. (org) Aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. MARCONI, Marina de Andrade. PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia - uma Introdução. São Paulo: Atlas, 2005. Bibliografia Complementar DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. MAGNANI, C. José Guilherme & TORRES, L. (orgs.) Na Metrópole. São Paulo: Edusp, 1992. 10)DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA EMENTA: As principais matrizes teóricas de análise das relações sociais entre individuo e sociedade. As teorias da personalidade e dos grupos sociais. VERSÃO II - 2015 53 OBJETIVOS: Desenvolver a capacidade de observação e análise do comportamento humano. Analisar as teorias psicológicas da personalidade, compreendendo as condições pessoais, culturais, interpessoais e de grupo que determinam o comportamento dos indivíduos na sociedade. Aplicar o conhecimento psicológico relativo à personalidade nas relações humanas e de trabalho. Unidade I - Introdução ao estudo da disciplina: principais tópicos em Psicologia. Psicologia como Ciência; Hereditariedade e Meio; Emoção e Motivação; Sensação e Percepção; Aprendizagem, Inteligência e Criatividade; Personalidade: Formação, Desenvolvimento e Distúrbios. Unidade II - Teorias da Personalidade Alfred Adler: Psicologia Individual Karen Horney: Psicologia da Neurose Carl Jung: A Psicologia Analítica Wilhelm Reich: A Psicologia do Corpo Abraham Maslow: A Psicologia da Auto-Atualização. Unidade III - Teorias da Personalidade, Psicopatologia e Terapia. Teoria Psicanalítica - Sigmund Freud: Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social). Teoria da Gestalt - Frederick Perls: Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social) Teoria de Carl Rogers - perspectivas centradas no cliente - Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social). Terapia Centrada no Cliente. Bibliografia Básica FADMAN, James. FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. TEIXEIRA,Maria de Lurdes. Psicologias – Uma Introdução Ao Estudo Da Psicologia. São Paulo:Saraiva, 2007. SPINK, May Jane. (org) O Conhecimento do Cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995. Bibliografia Complementar DAVIDOFF, Linda L.. Introdução à psicologia. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books, FREIRE, Paulo. Que fazer: Teoria e Prática em Educação Popular. Petrópolis:vozes, 1989. VERSÃO II - 2015 54 ALLPORT, G. W. Padrões e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1973. 11) DISCIPLINA: TEORIA POLÍTICA EMENTA: Reflexão política moderna a partir do Renascimento, tendo por referência os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. A analise do Estado moderno com a sociedade civil. Ênfase nos temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania, representação, regimes políticos. OBJETIVOS: oferecer ao aluno uma visão panorâmica acerca das principais teorias do Estado. Conhecer as noções básicas do Estado. Conhecer a história do pensamento político. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I – Política e Ciência Política Unidade II - Conceitos essenciais da política: poder, autoridade, legitimação e dominação. Unidade III – Concepções de Estado e a formação do Estado Moderno Unidade IV – Temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania, representações e regimes políticos. Bibliografia Básica CARNOY, Martin. Estado e teoria política. 8ª. ed. Campinas: Papirus, 2003. COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e política. São Paulo: Cortez, 1994 BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Bibliografia Complementar COGGIOLA, O. (org. ). Globalização e Socialismo. São Paulo: Alexandria, 1997. GRUPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel. 8. ed. São Paulo: L&PM, 1987. BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo na história do pensamento político. Brasília: UNB, 1980. 12) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Conhecimento da trajetória da assistência social e sua relação com o surgimento do Serviço Social no contexto histórico de consolidação / impasse do capitalismo na Europa e Estados Unidos. Estudo da institucionalização e profissionalização do Serviço Social na Europa, Estados Unidos e América Latina (Chile, Peru e Brasil), inserido na divisão sócio-técnica do trabalho. OBJETIVO: Fundamentar uma reflexão crítica sobre o surgimento (gênese), a institucionalização e VERSÃO II - 2015 55 profissionalização do Serviço Social na sociedade capitalista na Europa, Estados Unidos, América Latina e Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - O Contexto do surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos. Capitalismo industrial e polarização social; A expressão da questão social nos séculos XVIII, XIX e XX; As formas de regulação da questão social – a racionalização da prática da assistência; Surgimento e institucionalização do Serviço Social europeu e norte-americano. Unidade II - Gênese e institucionalização do Serviço Social na América Latina e Brasil. O jogo das forças na América Latina: questão social, a Igreja e o Estado; A profissionalização do Serviço Social no Chile, Peru e Brasil; A questão social e a gênese do Serviço Social no Brasil; Institucionalização e desenvolvimento do Serviço Social no Brasil. Unidade III - O processo de implantação do Serviço Social no Brasil: contexto histórico, influências teóricas, práticas profissionais nas décadas de 30 e 40. Bibliografia Básica CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 2003. CAMELITA, Maria . Assistência na Trajetória das Políticas Sociais. São Paulo:Cortez, 2003. IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1993. Bibliografia Complementar BASTOS, M.D.F. Divergências político-ideológicas no processo de profissionalização do Serviço Social nos Estados Unidos. In.: Revista Serviço Social e Sociedade, n. 27. São Paulo: Cortez, 1988. NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, CASTELL, Robert. As transformações da questão social: uma crônica ao salário. Trad.D Poleti. Petrópolis: Vozes,1998. 3º PERÍODO 13) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil. A trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964. OBJETIVO: Oferecer uma sinopse do processo profissional no Brasil e na América Latina nas décadas de quarenta e sessenta do século XX, relacionando-o com o contexto histórico-social e cultural. VERSÃO II - 2015 56 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade 1- Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil. Unidade 2 - A trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMMANN, S. B. Ideologia e desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 1985. LESSA, Sergio.Trabalho e Proletariado no Capitalismo Contemporâneo. São Paulo:Cortez,1995. NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1996. Bibliografia Complementar IAMAMOTO, Marilda Vilella. CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil: Esboço de uma Interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1995. KNOPKA, Gisela. O serviço social de grupos. Rio de Janeiro: Agir, 1991. 14) DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL Ementa: Conceitos introdutórios: estatística, fenômenos determinísticos e fenômenos aleatórios, população e amostra, escalas de medidas e tipos de variáveis. Tipos de amostragem aleatória e não aleatória. Apresentação de dados: tabelas e gráficos. Medidas de tendência central, de dispersão, assimetria. Introdução ao cálculo de probabilidades: eventos, probabilidade condicionada, curva normal. Noções de inferência estatística. Medidas de associação de variáveis. Aplicações às ciências humanas. Objetivo: fornecer uma base técnico-operacional para a adoção de procedimentos estatísticos aplicados à pesquisa social. Bibliografia Básica LOJKINE, Jean. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez, 1995. COX, J; PREPPERNAU, J. MICROSOFT Microsoft Office Word 2007 – Passo a Passo. 1ª Ed. São Paulo: Bookman, 2007. SIEGEL, SIDNEY & CASTELLAN, N John. Estatística não Paramétrica pra Ciências do Comportamento. 2ª Ed. Porto Alegre. Artmed. 2006 LEVIN, Jack. Estatística aplicada à ciências humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987. Bibliografia Complementar NAZARETH, Helena. Curso básico de estatística. 9. ed. São Paulo: Ática. 1997. MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação: Uma visão Executiva. São Paulo: Saraiva, 2005. 15)DISCIPLINA: MOVIMENTOS SOCIAIS E PROCESSSOS SÓCIO POLÍTICOS-CULTURAIS NO BRASIL VERSÃO II - 2015 57 EMENTA: As classes sociais no capitalismo contemporâneo. Movimentos sociais, “antigos” e “novos”, e classes sociais. Processo de formação dos Movimentos Sociais. Os novos sujeitos sociais. Relação entre público e privado. OBJETIVO: Oferecer uma análise contemporânea, pertinente ao Serviço Social e ao Brasil, desses constitutivos da realidade histórico-social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I – As classes sociais no capitalismo contemporâneo Unidade II – Os Movimentos Sociais Movimentos Sociais no Brasil nos séculos XIX e XX Os novos movimentos sociais Bibliografia Básica ALVES, Luiz Roberto. Trabalho Cultura e Bem-Comum.São Paulo:Annablume,2008. BOROM, Atílio. AMADEO, Javier. Teoria Marxista Hoje.São Paulo: Expressão Popular,2005. EISENBERG, José. Democracia depois do Liberalismo. .Relume-Dumara. Bibliografia Complementar DAGNINO, E. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994. IAMAMOTO, M. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001. ARAÚJO, A.M. (org.) Trabalho, cultura e cidadania. São Paulo: Scritta, 1997. 16)DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA EMENTA: Desenvolvimento da produção capitalista a partir da obra dos clássicos – Keynes, Smith, Ricardo e Marx -, através da análise de valor, dinheiro, capital, processo de trabalho e processo de valorização, gênese das forças produtivas capitalistas, reprodução e acumulação capitalista. OBJETIVO: Propiciar conhecimentos, apresentar conceitos e informações básicas sobre o pensamento econômico na busca por uma interpretação e compreensão da realidade econômica da sociedade capitalista. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - Evolução da ciência econômica. Os mercantilistas: a noção de riqueza, a importância do comércio, monopólios e colônias. Os fisiocratas: o setor produtivo, o quadro econômico, as classes produtivas e estéreis. Unidade II - Os economistas clássicos. VERSÃO II - 2015 58 Adam Smith: A determinação do valor, classes produtivas, a mão invisível, o laissez faire. David Ricardo: O valor, a renda da terra, as vantagens comparativas, os salários. Thomas Malthus: A teoria da população. Jean Baptiste Say: A lei de Say e suas implicações no sistema econômico. Unidade III - A Escola Keynesiana. A questão da demanda efetiva e o papel do Estado como elemento estabilizador do sistema econômico. Unidade IV - A teoria neo-clássica Noções básicas de economia Principais críticas aos fundamentos e pressupostos da economia neoclássica e seu caráter acrítico no que concerne às relações sociais. Unidade V - Neoliberalismo e globalização Fundamentos teóricos do neoliberalismo, origens, o caráter ideológico, o neoliberalismo x Estado providência e a democracia. A globalização e o aumento da interdependência econômica internacional. Bibliografia Básica ABRANCHES, Sérgio H. Os Despossuídos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. ARRICHI. Giovani. O longo século XX. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. DINIZ, Eli. Dilemas do Brasil no Novo Milenio.São paulo:FGV, BIELSCHOWSKY, Ricardo. Ciclo Ideologico do Desenvolvimento.São Paulo:Contartempo. Bibliografia Complementar KURZ, Robert. O colapso da Modernização. Trad. Karen Elsabe Barbosa. São Paulo: Paz e Terra,1993. MANDEL, E. O capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. BARAN, Paul. A economia política do desenvolvimento. Trad. S. Ferreira da Cunha. Janeiro: Zahar Editores, 1997. 17) DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL I EMENTA: As políticas sociais e a constituição da esfera pública. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social;. OBJETIVO: Compreender o referencial histórico da constituição da esfera pública e as políticas sociais no Brasil instrumentalizando o assistente social para o desempenho da sua prática profissional. VERSÃO II - 2015 59 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade: I: Estado e Política Social. Concepções Teóricas de Estado. Abordagens Teóricas de Política Social. Unidade: II: as políticas Sociais e o Welfare State. As Políticas Sociais no Mundo Desenvolvido e na América Latina Conceito de Welfare State e o Caso Brasileiro. Unidade: III: Estado Intervencionista e Bem estar no Brasil. Desenvolvimento Econômico e Intervenção Estadual. O Processo de Instituição de políticas Para os Setores Sociais Considerados Básicos. Participação e/ou Exclusão dos cidadãos na Execução nos Serviços Sociais. Bibliografia Básica YASBEK,Maria Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social.São Paulo:Cortez BOSCHETTI, Ivanete. Política Social no Capitalismo. São Paulo: Cortez MENICUCCI, Telma Maria Gonçalves. Público e Privado na Política de Assistência. Rio de Janeiro:FIOCRUZ, 2008 Bibliografia Complementar NETTO, José Paulo. Serviço social e capitalismo monopolista. São Paulo: Cortez; 1995. FALCÃO, M. C. Novas fronteiras entre o público e o privado: o papel das Ong´s na década de 90. In: Cadernos CBIA nº 1. RIo de Janeiro: CBIA, 1991. 18) DISCIPLINA: QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL EMENTA: O processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista. O significado contemporâneo da questão social e a exclusão do acesso aos direitos econômicos, políticos e sociais. As principais formas de expressão da questão social no Brasil, priorizando o desemprego, a precarização das relações de trabalho, o pauperismo, a violência e a luta pela terra. OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno condições para o entendimento do processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - Produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista. VERSÃO II - 2015 60 Produção social e apropriação individual da riqueza. A constituição das classes sociais e das desigualdades sociais. A reprodução da pobreza. Unidade II - O significado e as transformações históricas da categoria questão social. A questão social durante a revolução industrial: o pauperismo e a ausência de direitos. A "nova" questão social: redução e violação de direitos humanos e sociais. A diferenciação entre questão social e exclusão. Unidade III - As expressões da questão social no Brasil e o agravamento das desigualdades sociais e da pobreza. A questão do pauperismo. A questão do emprego, desemprego, trabalhos precários e ausência de direitos sociais. A violência no campo e nas cidades. Bibliografia Básica ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995. BARSOTTI, Paulo e Pericás, Luiz Bernardo ( orgs.). América Latina: história, idéias e revolução. 2. ed. São Paulo: Xamã, 1999. MARX, Karl. O Capital. São Paulo Edupro DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social. Pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo. São Paulo: Paz e terra, 1999. Bibliografia Complementar DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social. Pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo. São Paulo: Paz e terra, 1999. SINGER, Paul. Globalização e Desemprego. Diagnóstico e alternativas. 2. ed. São Paulo: Contexto. 1998. PETRAS, James. Armadilha neoliberal e alternativas para a América Latina. São Paulo: Xamã. 1999. 4º PERÍODO 19) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III EMENTA: A atuação do Serviço Social no período burocrático – autoritário: 1964-1974; as construções teóricas e metodológicas do movimento de reconceituação. OBJETIVOS: Propiciar ao aluno conhecer o movimento de reconceituação com as suas respectivas construções teóricas e metodológicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I – Perspectiva Modernizadora Unidade II – Perspectiva de Ruptura VERSÃO II - 2015 61 Bibliografia Básica MOTA, Ana Elizabete. Mito da Assistência Social :Ensaio sobre Política e sociedade.São Paulo: Cortez, PAULO NETO, José. Ditadura e Serviço Social. São Paulo:Cortez REALE, Miguel.Crise do capitalismo e crise do estado.São Paulo: Senac Bibliografia Complementar MAZZEO, A.C. Estado e burguesia no Brasil; origens da autocracia burguesa. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. CASTRO, M.M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: cortez, 1984. ALMEIDA, A.A. Possibilidades e limites da teoria do Serviço Social. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. 20)DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL II EMENTA: Análise da organização e da gestão das políticas sociais no Brasil a partir da redemocratização enfatizando as diretrizes e princípios da Constituição Federal de 1988. Entendimento da trajetória da seguridade social brasileira e da importância da Assistência Social no complexo desta seguridade. Estudo e análise da Assistência Social como política pública e da Política da Criança e do Adolescente destacando sua evolução e sua caracterização a partir do ECA. OBJETIVO: Identificar as concepções e funções da Política Social na sociedade capitalista atual. Fornecer elementos para análise e operacionalização das Políticas Sociais no Brasil. Apreender a dinâmica de implantação e implementação das políticas sociais setoriais relacionadas aos planos governamentais brasileiros. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - Seguridade Social e as políticas sociais Significados da Seguridade Social Bases históricas da Seguridade Social: O surgimento da seguridade no mundo - Gênese e desenvolvimento da seguridade social no Brasil Unidade II - A Política da Previdência Social na Lógica da Seguridade Social. Reforma Previdenciária e Neoliberalismo na década de 90; Normatização Básica sobre a Previdência Social Benefícios e Serviços; A ação profissional do serviço social na política previdenciária. Unidade III - A Política da Assistência Social - marcas históricas e tendências contemporâneas. Concepção e gestão da assistência social; Gestão municipalizada da AS – SUAS; LOAS: estruturação, princípios e diretrizes; Financiamento e controle social na política da AS. Mecanismos de controle social: conselhos, fóruns e outros; Política do idoso: Estatuto do idoso. Gestão e controle social. Política com Pessoas Portadoras de Deficiência: gestão e organização. Unidade IV - Política da Criança e do Adolescente. VERSÃO II - 2015 62 A política da criança e do adolescente - visão histórica; Significado e alcance do ECA e do COMDICA; Conselho Tutelar: organização e funções; Programas sociais; Unidade V - Possibilidades e limites da atuação profissional no contexto das políticas sociais. Processos de trabalho do assistente social e as políticas sociais no atual contexto; Bibliografia Básica BEHRING, Elaine Rosseti. Política Social no Capitalismo Tardio.São Paulo:Cortez, 2000. SPOSATI, Aldaíza de Oliveira. Assistência na Trajetória das Políticas Sociais.São Paulo: Cortez DUARTE, Aloysio Dias. Reforma da Previdência Social, 1999 Bibliografia Complementar LAURELL, Asa Cristina. Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 1995. SPOSATI, Adailza.; FALCÃO, Maria do Carmo. Assistência Social Brasileira: descentralização e municipalização. São Paulo: Educ, 1990. 21)DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO I EMENTA: Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor. Trabalho assalariado. A polemica em torno da crise da sociedade do trabalho. OBJETIVOS: Discutir o trabalho enquanto atividade humano-genérica. atentando para a práxis, objetivações humanas e a construção da subjetividade. CONTEÚDO PROGRÁMÁTICO: UNIDADE 1 – Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea UNIDADE 2 – A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho. Bibliografia Básica ALMEIDA, Ney Luiz T. de. Considerações para o exame do processo de trabalho do serviço social. In: Serviço Social e Sociedade n. 52. São Paulo: Cortez, 1996. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995. IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade. trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. Bibliografia Complementar BARBOSA, Rosangela Nair et alii. A categoria processo de trabalho e o trabalho do assistentes social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1998. VERSÃO II - 2015 63 _______________ A categoria processo de trabalho e o trabalho do assistente social In: Serviço Social e Sociedade n. 58. São Paulo: Cortez, 1998. 22)DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO SOCIAL Ementa: Conhecimento e análise de teorias de administração. Aplicação de princípios e técnicas de administração em programas de serviço social e bem-estar social. Orçamento – Programa e elaboração de projetos. O planejamento estratégico e a articulação de atores sociais. O planejamento como ferramenta de trabalho dos assistentes sociais. A formulação, implementação, monitoramento e avaliação de planos, programas e projetos sociais. Objetivos: Transmitir conhecimentos básicos a serem utilizados na vida profissional proporcionando orientação quanto a aplicação desses conhecimentos. Identificar aspectos e características diferenciais relativos as questões teóricas do planejamento social na perspectiva da administração. CONTEÚDO PROGRÁMÁTICO: Unidade I - Conhecimento e análise de teorias de administração. Aplicação de princípios e técnicas de administração em programas de serviço social e bem estar social. Organização como sistema social: visão sistêmica da organização; conceito de administração sistêmica. Origem da teoria sistêmica; Administração de conflitos; papel social das organizações. Unidade II - Planejamento e a ação governamental: do planejamento normativo ao planejamento estratégico. Características e princípios. Unidade III - O planejamento nos processos de trabalho dos Assistentes Sociais: O Assistente Social como facilitador dos processos de mudança; o uso de instrumentos de planejamento no processo de transformação. Bibliografia Básica ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997 BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. Bibliografia Complementar HELOANI, Roberto. Organização do trabalho e administração; uma visão multidisciplinar. São Paulo: Cortez,1994. MOTA, Elizabeth A. A nova fábrica dos consensos. São Paulo: Cortez,1999. 23) DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAL VERSÃO II - 2015 64 EMENTA: A função da pesquisa na produção de conhecimentos e na intervenção social. Tipologia da pesquisa social. Significado de indicadores sociais para o Serviço Social. Construção de indicadores sociais. Indicadores e pesquisa quantitativa. Análise de indicadores e crítica de seus critérios de elaboração. OBJETIVO: Preparar para a compreensão e construção de indicadores sociais que possam ser instrumentalizados na prática profissional do assistentes social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade 1 - A função da pesquisa na produção de conhecimentos e na intervenção social Unidade 2 - Significado de indicadores sociais para o Serviço Social: construção e análise de indicadores. Bibliografia Básica CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em serviço social. São Paulo: LCTE MINAYO, Maria C.S. et alli (org). Pesquisa Social; teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1994 HIRANO, Sidi (org). Pesquisa social. São Paulo: Taq, 1979. Bibliografia Complementar RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço: utopia e realidade. São Paulo: Cortez: 1995. ALMEIDA, Ney Luiz T. de Almeida. Retomando a temática da sistematização da prática em Serviço Social. Em pauta – Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 10. Rio de Janeiro: FSS/UERJ, 1997. 24) DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL EMENTA: Ética e moral. Os Códigos de Ética Profissional brasileiros e sua contextualização. O Código de 1993 e sua função no projeto ético-político da categoria. OBJETIVO: Analisar a evolução da ética profissional no Brasil e a estrutura e as implicações do Código de Ética vigente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade 1 - Evolução Ética Profissional no Brasil Unidade 2 - Os Códigos de Éticas do Serviço Social Bibliografia Básica BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social.7º Ed. São Paulo: Cortez VERSÃO II - 2015 65 BONETTI, SILVA, SALES & GONELLI(orgs). Serviço social: convite a uma nova práxis. 3. ed. São Paulo: Cortez, co-ed. CEFES, 2000. 232p. CFESS. O Serviço social a caminho do século XXI: o protagonismo ético-político do conjuto CFESSCRESS” In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996. Bibliografia Complementar VASQUEZ, Adolfo. Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. FORTI, Valéria Lucília. Considerações sobre ética e identidade. In: Serviço Social e Sociedade n. 39. São Paulo, Cortez. 1992. BARROCO, Maria Lúcia Silva. O novo código de ética profissional do assistente social. . In Serviço Social & Sociedade n. 41, São Paulo: Cortez, 1993. 5º PERÍODO 25) DISCIPLINA: DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL EMENTA: O ordenamento jurídico brasileiro a partir da Constituição de 1988 e suas partes revistas. A legislação social brasileira. OBJETIVOS: Propiciar o conhecimento da legislação social brasileira indispensável ao exercício profissional do Serviço Social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: Noções Gerais do Direito Unidade II: Direito Do Trabalho Unidade III – Direito Previdenciário Unidade IV – Direito da Criança e do Adolescente Bibliografia Básica CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. São Paulo, Saraiva. TAVARES, Marcelo Leonardo. A Reforma da Previdência Social . Lúmen Júris, Bibliografia Complementar MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 22. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. NUNES, Luís Antônio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 2. ed. São Paulo: 1999. CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional didático. Belo Horizonte. 26)DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO II VERSÃO II - 2015 66 EMENTA: Discutir o Serviço Social frente às mudanças societárias em suas dimensões sociais, ética e política do nosso tempo e suas repercussões no debate profissional. Atuação do Serviço Social nos processos de trabalho. A inserção do assistente social nos órgãos estatais e as implicações no trabalho profissional OBJETIVO: Discutir o trabalho profissional mediante as transformações no padrão de acumulação capitalista e regulação social; Possibilitar ao aluno o conhecimento dos diversos campos de ação do Serviço Social, bem como as demandas profissionais variadas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - Serviço Social e Processos de Trabalho Os determinantes histórico-conjunturais que provocam as transformações no mercado profissional de trabalho, as demandas funções e requisitos de qualificação do assistente social, exigindo novas respostas profissionais no âmbito do trabalho. Unidade II - A Inserção do Serviço Social na Divisão Sócio-técnica do Trabalho. O redimensionamento da profissão: o mercado e as condições de trabalho. As demandas profissionais nas relações entre Estado e sociedade. O exercício profissional em instituições públicas e privadas. Unidade III - As Estratégias e Técnicas Profissionais. Condições de trabalho e respostas profissionais. A relação assistente social e usuários dos Serviços Sociais. Os instrumentos e as técnicas utilizadas pelo Serviço Social na resposta as diversas demandas de trabalho. Bibliografia Básica BARBOSA, R. N. C., CARDOSO, F. G & ALMEIDA, N. L. T. A categoria “processo de trabalho e o “trabalho do assistente social” In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 58. ano XIX. São Paulo: Cortez, 1998. CARDOSO, I. et al. Proposta básica para o projeto de formação profissional. Novos subsídios para debate. In: Cadernos ABESS n. 7, São Paulo: Cortez, 1998. IAMAMOTO, M.V. Questão Social e Serviço Social. In: O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1988, pp. 17-42; 57-75. Bibliografia Complementar MONTAÑO, C. O Serviço social frente ao neoliberalismo: mudanças em sua base de sustentação funcional-ocupacional. Serviço Social e Sociedade, 53, março de 1997. NETTO, J. P. Transformações societárias e Serviço Social; notas para uma análise prospectiva da profissão. Serviço social e Sociedade, 50, abril, 1996. SANTANA, Necilda de Moura. Processo de trabalho do serviço Social; a organização da Supervisão e o projeto de Formação Profissional: os desafios para o processo de supervisão e o projeto de Formação Profissional. In: Dissertação de Mestrado intitulada: As configurações do processo de Supervisão em Serviço Social nos anos 90. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC/RJ,1998. VERSÃO II - 2015 67 27) DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EMENTA: Introdução ao exercício da prática profissional através do estudo da instituição, levando em consideração a questão social e a política social na qual está inserida. OBJETIVO: Inserção no campo de estágio, compreendendo o seu quadro institucional e os serviços ali desenvolvidos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/REFERÊNCIAS: variáveis de acordo com as visitas orientadas 28) DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL SETORIAL I EMENTA: As políticas setoriais: a emergência da seguridade social (saúde, assistência e previdência) como área de atuação do estado via política social; as formas de organização do aparato estatal em nível federal, estadual e municipal e o papel dos sujeitos coletivos na gestão destas políticas; rebatimentos das mudanças na esfera do trabalho, Estado e sociedade civil para esta área da política social e para o trabalho profissional; principais recursos mobilizados pelo Serviço Social e a particularidade de sua intervenção na área. Bibliografia Básica FALEIROS, Vicente de Pauta. O Trabalho da política: Saúde e segurança dos trabalhadores. São Paulo: Cortez,1992. SPOSATI, Aldaiza et.alli. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma análise em questão. São Paulo: Cortez,1995. __________(org) Renda Mínima e crise mundial, saída ou agravamento? São Paulo: Cortez, 1997. Bibliografia Complementar RICO, Elizabeth Melol(org). Avaliação das Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo, Cortez,1998. LESBAUPIN, Ivo (org). O desmonte da nação: balanço do governo FHC. Petropólis: Vozes, 1999. IOSCHPE, Eveliyn Berg (org) 3º setor: desenvolvimento social. Sustentando. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 29) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA I EMENTA: Desenvolvimento da capacidade de compreensão das ações propostas nos estabelecimentos públicos e privados prestadores de serviços sociais e que se constituem em campos de estágio; desenvolvimento de habilidades específicas com relação a: realização de análise institucional, compreensão das formas de organização da política setorial de enfrentamento das expressões cotidianas das questões sociais, percepção dos limites e possibilidades, caracterização da população usuária, estudo de demandas, definição de papéis: supervisor, professor orientador e estagiário. VERSÃO II - 2015 68 Bibliografia Básica ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon. Metáforas da desordem. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1978, pp. 69-75. BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos tempos,1988. FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez, 1985. Bibliografia Complementar SANTANA, N.M. As configurações do processo de supervisão em Serviço Social nos anos 90. Dissertação de Mestrado. PUC-RJ, 1996, pp. 92-116. WEISSHAUPT, J. R. As funções sócio-institucionais do Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 30)DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV EMENTA: Projetos sócio-políticos contemporâneos e as propostas teórico-metodológicos do Serviço Social. Estudo do movimento histórico do Serviço Social face às transformações do mundo contemporâneo. OBJETIVO: Fornecer o quadro de referências para a compreensão do Serviço Social no Brasil, no último decênio do século XX, salientando as suas conexões com as transformações societárias em curso. Bibliografia Básica DANTAS, J.L. Definição de um modelo de desenvolvimento social comunitário. teorização e metodologia (versão provisória). Brasília: Governo do Distrito Federal/ Fundação do Serviço. Mimeo. MAZZEO, A.C. Estado e burguesia no Brasil; origens da autocracia burguesa. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social; uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1991. Bibliografia Complementar PAVÃO, A.M.B. O princípio da autodeterminação no Serviço Social; uma visão fenomelógica. São Paulo: Cortez, 1988. SANTOS, L.L. Textos de Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1993. Vv. Aa. Teorização do Serviço Social; documentos; Araxá, Teresópolis, Sumaré. Rio de Janeiro: Agir/CBCISS, 1996. 31) DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I VERSÃO II - 2015 69 EMENTA: Exercício prático de materialização do projeto elaborado em Pesquisa Social, com ênfase na elaboração de instrumental de coleta de dados, definição de amostragem, realização da pesquisa, tabulação, sistematização e análise dos dados. Elaboração e apresentação do relatório de pesquisa. OBJETIVOS: Possibilitar aos alunos a aprendizagem e utilização de instrumentais teóricos e práticos da pesquisa, através do desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado na disciplina Pesquisa Social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I – Levantamento de literatura acerca do objeto de pesquisa. Unidade II - Pesquisa de campo: trabalho de campo; seleção das técnicas e instrumentos; coleta de dados; sistematização e análise dos dados. Unidade III - Elaboração do relatório de pesquisa com base nos elementos constitutivo s de um projeto de pesquisa. Bibliografia Básica CARDOSO, Maria de Fátima Matos.Reflexões sobre instrumentais em serviço social. São Paulo: LCTE MINAYO, Maria C.S. et alli (org). Pesquisa Social; teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. HIRANO, Sidi (org). Pesquisa social. São Paulo: Taq, 1979. Bibliografia Complementar .RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço: utopia e realidade. São Paulo: Cortez: 1995. 6º PERÍODO 32)DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EMENTA: Abordagem dos fundamentos teóricos e metodológicos do processo de avaliação. Os propósitos da avaliação. Abordagem da investigação e métodos específicos para avaliação. Planejamento da avaliação. Relatório da avaliação. OBJETIVOS: - Estudar os fundamentos teóricos e práticos da avaliação, enfocando a sua relação com a política pública no contexto da sociedade brasileira contemporânea. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: VERSÃO II - 2015 70 Unidade I: O que é avaliação. Histórico. Definições. As diferentes abordagens. Monitoramento e avaliação. Avaliação e a relação com as políticas públicas. Tipos de avaliação. Unidade II: Abordagem de investigação e métodos específicos para avaliação. Abordagem: descrição; classificação. Métodos: estudo de caso, survey; Grupo focal; Observação participante. Unidade III: O contexto político e os propósitos da avaliação. Motivos gerenciais e administrativos. Planejando a avaliação. Descrição do programa de avaliação. Fontes de dados e informação. Relatório de avaliação. Bibliografia Básica JANNUZZI, Paulo Martino. Indicadores sociais do Brasil. Campinas: Alínea, 2001. RABELO, Edmar. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Rio de Janeiro:Vozes, 1999. MELLO RICO, Elizabety. Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo: Cortez, 1998. Bibliografia Complementar Caderno do CRESS – avaliação e monitoramento de projetos sociais. NOHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002. FERREIRA, Francisco. Planejamento Sim e Não. Porto Alegre:Paz e Terra, 1983. _________________. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo : Veras, 2000. 33) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL V EMENTA: A construção teórico metodológica de Marx; o Serviço Social e a inspiração nas elaborações gramscianas: determinações para o trabalho institucional articulado aos movimentos populares; a polêmica dos anos 80: história, teoria e método; a afirmação da ruptura no debate profissional; o trabalho de Netto, Pontes, Martinelli e Iamamoto. Bibliografia Básica CARVALHO, A.M.P. A questão da transformação e o trabalho social. São Paulo: Cortez,1986. COUTINHO, C.N. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 1994. IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. Bibliografia Complementar MARTINELLI, M. L. Serviço social; identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989. NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social; uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1991. NETTO, J.P. O que é marxismo. São Paulo: Brasiliense, 1985. VERSÃO II - 2015 71 34) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA II EMENTA:Desenvolvimento de habilidades específicas com relação a: condução de registros técnicos e formas de intervenção perante a população, definição dos instrumentais de trabalho e reconstrução dos objetos de intervenção. Bibliografia Básica ALMEIDA, Ney Luiz T. de Almeida. Retomando a temática da sistematização da prática em Serviço Social. Em pauta – Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 10. Rio de Janeiro: FSS/UERJ, 1997. BRAVO, Luiz, Trabalhando com a comunidade: uma manual de operacionalização de Serviço Social. Rio de Janeiro: Distrilivros 1993. IAMAMOTO, M.V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995. Bibliografia Complementar Capacitação em Serviço Social e Política Social, módulo 3. Brasília: UNB, Centro de Educação aberta continuada a distância, 2000. GONÇALVES, Ricardo Bruno Mendes. Tecnologia e organização social da Prática de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na rede Estadual de centro de saúde de São Paulo. HUCITEC ABRASCO, 1994. __________O Serviço Social na contemporaneidade. trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez, 1998. LOPES, José Roberto. Ética, mercado de trabalho e atuação profissional no campo de assistência social. In Serviço Social & Sociedade n. 54, São Paulo: Cortez, 1997. 35) DISCIPLINA: PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: A emergência do planejamento como campo específico do saber; a intervenção racional na realidade e as modalidades de planejamento: centralizado, estratégico, social e instrumental; o planejamento social no Brasil: análise dos planos governamentais como formas de intervenção social e econômica do estado; o planejamento nas esferas públicas e privadas das políticas sociais. Bibliografia Básica COHEN, Ernesto et alii. Avaliação de projetos sociais. Rio de Janeiro: Vozes,1993. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petropólis: Vozes,1994. MATOS, Carlos A. de. Estado, processos decisórios e planejamento na América Latina. Seminário Estado e Planejamento: os sonhos e a realidade. Brasília: IPEA/CENDER,1998. VERSÃO II - 2015 72 Bibliografia Complementar SINGER, Paul. A crise do milagre; interpretação crítica da economia brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1982. TOBAR, Frederico. O conceito de descentralização: usos e abusos. In: Planejamento, políticas públicas, n. 5, Brasília: IPEA, Junho de 1991. 36) DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL SETORIAL II EMENTA: A emergência dos campos da educação, criança e adolescente, terceira idade e trabalho como área de atuação estatal mediante políticas sociais setoriais; a esfera estatal em nível federal, estadual e municipal e o papel dos sujeitos coletivos na implantação destas políticas; rebatimentos das mudanças na esfera do trabalho, Estado e sociedade civil para estas áreas da política social e para o trabalho profissional; principais recursos mobilizados pelo Serviço Social e a particularidade de sua intervenção nas áreas em questão. Bibliografia Básica ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. BÓGUS, Lúcia e PAULINO, Ana Yara (orgs). Políticas de emprego, políticas de população e direitos sociais. São Paulo: EDUC, 1997. FRIGOTTO, Gaudênio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2000. Bibliografia Complementar OLIVEIRA, Romualdo Portela (org). Política Educacional: Impasses e alternativas. São Paulo: Cortez, 1998. REY, B. F. et. al. A preparação para a aposentadoria e os programas nesta área. Serviço social e Sociedade, 52, 1996. RIZZINI, Irene. O século perdido: raízes histórias das políticas para infância no Brasil. Petrópolis: Ministério da Cultura, USU, Amais, 1997. 37) DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Exercício prático de materialização do projeto elaborado em Pesquisa Social, com ênfase na elaboração de instrumental de coleta de dados, definição de amostragem, realização da pesquisa, tabulação, sistematização e análise dos dados. Elaboração e apresentação do relatório de pesquisa. OBJETIVOS: Possibilitar aos alunos a aprendizagem e utilização de instrumentais teóricos e práticos da pesquisa, através do desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado na disciplina Pesquisa Social VERSÃO II - 2015 73 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I – Levantamento de literatura acerca do objeto de pesquisa. Unidade II - Pesquisa de campo: trabalho de campo; seleção das técnicas e instrumentos; coleta de dados; sistematização e análise dos dados. Unidade III - Elaboração do relatório de pesquisa com base nos elementos constitutivo s de um projeto de pesquisa. Bibliografia Básica MILLS, W. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. MINAYO, M. Cecília. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/Rio de Janeiro: HUCITEC / ABRASCO, 1993. MINAYO, Maria C. S. et alli. (org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. Bibliografia Complementar HIRANO, Sidi (org). Pesquisa social. São Paulo: 1979. RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas,1989. SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço: utopia e realidade. São Paulo: Cortez:1995. 38) DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EMENTA: Inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo sobre o exercício profissional. OBJETIVO: Orientar o aluno para o sistematização da prática, delimitação e (re)construção dos objetivos de intervenção profissional. Indicação para elaboração da proposta de estágio e documentação profissional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - Discussão da integração do aluno nos campos de estágio Unidade II - Identificação de conceitos que direcionam a prática de Serviço Social Unidade III - Orientar sobre a investigação, planejamento e elaboração da proposta de estágio Unidade IV - Discussão sobre a utilização dos instrumentais técnico-operativos do Serviço Social. Bibliografia Básica: VERSÃO II - 2015 74 IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINELLI, Maria Lúcia; ON, Maria Lúcia Rodrigues e MUCHAIL, Selma Tannus (org). O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1995. Bibliografia Complementar: MELANO, Maria Cristina. El registro en trabajo social: estilos y lecturas. Revista Serviço Social e Sociedade n° 38. São Paulo: Cortez, abril-1992.p.5-19. MONTANO, Carlos. La natureza del Servivio Social: um ansayo sobre su genesis, su superficidad y su reproduccion. São Paulo: Cortez, 1998. 7º PERÍODO 39) DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I EMENTA: Estudo do referencial teórico-metodológico necessário ao desenvolvimento do projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) OBJETIVO: Elaborar, a partir das referências teórico-metodológicas necessárias, o projeto do trabalho de conclusão de curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/REFERÊNCIAS: A ser definida com o aluno, dependendo do objeto de investigação ou sistematização. A bibliografia será indicada de acordo com a necessidade particular de cada aluno, tendo em vista o tema por ele escolhido. 40) DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE REGIONAL EMENTA: Reflexão crítica das problemáticas sociais que envolvem a realidade regional e local em seus diversos campos de manifestação. Vínculo da Instituição com o Município sede e os demais Municípios da microregião de Crateús e as possíveis contribuições no campo social mediante a atuação do profissional de Serviço Social. Bibliografia Básica VERSÃO II - 2015 75 BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sextante, 2004 SEM, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. (Trad. Laura Teixeira Motta). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SCHERER-WARREN,I. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. São Paulo: HUCITEC,1999. Bibliografia Complementar PIQUET, Rosélia. A avaliação de projetos como um novo campo de pesquisa. IN: LAVINAS, Lena, CARLEIAL, Liana & NABUCO, Maria R. (orgs.) Reestruturação do espaço urbano e regional no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1993. VAINER, Carlos B.; ARAUJO, Frederico G. B. de. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: CEDI, 1992 41) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA III EMENTA: Condução de atividades investigativas; elaboração de planos de supervisão; formulação de um projeto de intervenção profissional; diários de campo e relatos de atividades; projetos, programas e frentes de trabalho do Serviço Social referente a cada campo de estágio. 42)DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EMENTA: Exercício da prática profissional na execução e avaliação de projetos de investigação e intervenção. OBJETIVO: Possibilitar referencial que oportunize o desenvolvimento de uma prática interventiva como aprendizagem do exercício profissional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - Desenvolver os projetos no campo de estágio e realizar relatório final de estágio Bibliografia Básica: BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. O Supervisor, sua relação e seus papéis. São Paulo: Cortez, 1989. __________________. O Estágio Supervisionado. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. Bibliografia Complementar: ALVARENGA, Maria Amália de F. Pereira; ROSA, Maria Virgínia Couto. Apontamentos de Metodologia para Ciência e Técnicas de Redação Científica. Porto Alegre: Sérgio Fabris Editor, 2001. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2002. VERSÃO II - 2015 76 43) DISCIPLINA: TÓPICO ESPECIAL EM SERVIÇO SOCIAL I (Optativa) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Programa variável de acordo com o núcleo selecionado em cada semestre por ocasião da oferta da disciplina. REFERÉNCIAS: Variável de acordo com o conteúdo do programa 8º PERÍODO 44) DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II EMENTA: Acompanhamento individualizado das minutas do trabalho de conclusão. OBJETIVOS: Sistematizar o conhecimento gerado a partir da prática de estágio CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I - Os procedimentos para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC construção do referencial teórico Unidade II - Estruturação da monografia conforme ABNT. Atividades extraclasse: orientação individual para TCC e levantamento e análise de dados. Redação do texto final. Atividades extraclasse. Seminário de Trabalho de conclusão de curso Bibliografia Básica: BECKER, Fernando. Apresentação de trabalhos escolares. 16 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1996. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 17 ed. São Paulo: Cortez, 1991. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos, ed. São Paulo: Atlas, 2001 45) DISCIPLINA: TÓPICO ESPECIAL EM SERVIÇO SOCIAL VERSÃO II - 2015 77 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: PROGRAMA VARIÁVEL DE ACORDO COM O NÚCLEO SELECIONADO EM CADA SEMESTRE POR OCASIAO DA OFERTA DA DISCIPLINA. Bibliografia Básica VARIAVEL DE ACORDO COM O CONTEUDO DO PROGRAMA 46) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA IV (80 h/a) EMENTA: Elaboração do relatório de estágio: avaliação do serviço, do projeto e dos impactos da atuação profissional na população; o exercício profissional enquanto supervisão. Bibliografia ANDER-EGG, Ezequiel et alli. Avaliação de serviços e programas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. SANTANA, Necilda de Moura. Processo de trabalho do serviço Social: a organização da Supervisão e o projeto de Formação Profissional: os desafios para o processo de supervisão e o projeto de Formação Profissional. In: Dissertação de Mestrado intitulada: As configurações do processo de Supervisão em Serviço Social nos anos 90. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC/RJ, 1998. IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade. trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 4.5. Organização Administrativa do Curso 4.5.1. Organograma VERSÃO II - 2015 78 4.5.2. Coordenação do Curso Objetivo: Colaborar com a Direção Acadêmica nas atividades de ensino e aprendizagem do Curso de Serviço Social, em cada período letivo. Atribuições Administrar, coordenar e supervisionar as atividades acadêmicas do curso, imprimindo-lhes caráter de revisão e atualização constante, de acordo com as orientações da Direção Acadêmica; Manter a integração com as outras coordenações de curso da Faculdade; Atender os estudantes no que diz respeito às orientações acadêmicas, renovação de matrícula e demais assuntos inerentes à sua função; Orientar e atender ao corpo docente do Curso de Serviço Social. Analisar os processos de ingresso no curso (Concorrência, Graduação e Transferência); Planejar as atividades do Curso por semestre, propor calendário acadêmico e aprovar em consonância com os Conselhos e Colegiados os relatórios das atividades executadas; Acompanhar os eventos e as atividades previstas no Calendário Acadêmico, fazendo cumprir rigorosamente as metas e prazos estabelecidos; Realizar, no mínimo, duas reuniões semestrais com o corpo docente; Implementar e supervisionar programas de Monitoria; Participar da atualização do Projeto Pedagógico do curso, em conjunto com a Direção Acadêmica, Núcleo Docente Estruturante, sem perder de vista as sugestões pedagógicas do Colegiado de Curso; Relatar ao Conselho Superior – CONSUP e a Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPEX as alterações, inovações implementadas no PPC e nos planos e programas específicos; Participar da organização de formaturas e da colação de grau; Supervisionar as atividades do corpo docente, discente e de apoio pedagógico, vinculados ao Curso no âmbito do Regime do Controle Acadêmico no cumprimento das exigências do regime didático, acadêmico, administrativo e disciplinar; Elaborar e apresentar, à Direção Acadêmica, relatórios das atividades do período anterior, bem como o planejamento referente ao período subsequente; Elaborar relatório sobre o desempenho de membros do corpo docente e técnico administrativo de apoio pedagógico do respectivo curso; Constituir comissões para estudo de temas, execução de projetos ou tarefas específicas na esfera de sua competência; VERSÃO II - 2015 79 Cumprir e fazer cumprir as determinações Regimentais e as deliberações dos órgãos dos Conselhos da Faculdade; Exercer a ação disciplinar no âmbito do Curso; Apresentar medidas relativas à matéria da competência dos Conselhos do Curso, submetendo seu ato à ratificação ou à homologação da Direção Acadêmica; 4.6 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas a) Coordenação de Curso Esse setor é responsável pela administração do processo ensino-aprendizagem. Incentiva e apóia atividades que visem incrementar a harmonia entre docentes e discentes. O corpo docente e discente, sempre que necessário, recorrem à sua coordenadoria para viabilizar as suas dúvidas e solicitações. Esta coordenação, também, é responsável por presidir encontros com os discentes tendo em vista à promoção de eventos e/ou a participação dos estudantes em eventos que integrem os conhecimentos acadêmicos às atividades culturais, científicas e do mundo do trabalho. b) Atendimento aos Alunos – Serviço de Apoio Psicopedagógico A Instituição criou mecanismos para atender aos alunos, buscando recursos, quando necessário, junto a empresas e outras entidades, de forma a garantir a eles um rendimento acadêmico satisfatório. O atendimento é o meio pelo qual se procura auxiliar o acadêmico a vencer as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso e as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Faculdade Princesa do Oeste criou um Serviço de Apoio Psicopedagógico - SAPP, órgão responsável pelas ações de assistência e orientação aos alunos, procurando solucionar e encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira e psicológica. d) Coordenadoria de Biblioteca Este setor está preparado para atender as necessidades de informação da comunidade acadêmica, subsidiando os conteúdos didáticos ministrados pelos docentes, promovendo assim a interface entre os usuários e as informações armazenadas na biblioteca. O acervo da biblioteca proporcionará aos estudantes fontes diversificadas e abrangentes de pesquisa, que ajudarão na construção e/ou reconstrução dos conhecimentos universais. a) manter a biblioteca organizada; b) atender aos consulentes da mesma; c) manter registros das consultas efetuadas; d) manter o catálogo das publicações em dia; e) receber solicitações de aquisição de novas obras indicadas pelos docentes e encaminhá-las à diretoria; f) divulgar a aquisição de novas obras; g) elaborar os relatórios da biblioteca. VERSÃO II - 2015 80 A Instituição conta com uma área total de 177,13 m², com salas de leitura e trabalhos em grupo. Do espaço consta área para acervo, área para multimeios, área Administrativa e Controle de fluxo de funcionários, processamento técnico, cabines para estudo individual, balcão, guarda volumes – usuários, área de recepção da biblioteca. A área reservada inicialmente para a biblioteca, formando os seguintes espaços: acervo livre, leitura, referência (acervo, consulta), balcão de referência, consulta online, processamento técnico, guarda volumes, hall. A instituição possui sala para estudos individuais e em grupo. e) Setor de Reprografia / Serviço de Informática e Audiovisual Esse setor tem as seguintes atribuições: editorar e executar trabalhos de reprodução de material impresso; realizar trabalhos de multiplicação de textos, confecção de transparências, fotocópias e outros. fazer aulas-eletrônicas em software específico; assessorar em aulas de multimídia e projeções em eventos acadêmicos uso de computadores com internet, lousa interativa, retroprojetores, TVs, DVD, data show, vídeo cassete por sala de aula e na multimídia, biblioteca e laboratórios. f) Centro de Processamento de Dados Institucional Sistema de Gerenciamento e Gestão Acadêmica responsável por todas as TICs da Instituição, bem como todo o processamento de dados documental, serviço de portais, sites, ouvidoria e controle acadêmico, incluindo concurso vestibular e pós-graduações que subsidia todo o trabalho eletrônico da Faculdade a nível das demandas internas e externas, vinculadas ao MEC. g) Setor / NACE Setor será encarregado de manter relações com a comunidade externa, tais como: empresas, instituições de ensino, órgãos governamentais e não governamentais de acordo com as áreas dos cursos da Faculdade, promovendo ou realizando convênios para lotação de acadêmicos quer no âmbito de Estágio Supervisionado Obrigatório ou Voluntário. Setor também responsável pela integração com a comunidade de forma interacionista e extencionista na promoção, realização de cursos, minicursos e eventos integrativos com diferentes grupos de trabalho psico-social. Setor responsável pela fiscalização e controle das Atividades Complementares e Estágios. Setor responsável pela inserção dos acadêmicos egressos na comunidade externa, a partir de convênios de estimulação ao mercado de trabalho. Toda essa sistemática permitirá fortalecer os contatos com o mundo do trabalho e terão como objetivo firmar estágios curriculares e extracurriculares para que os acadêmicos possam concretizar seus conhecimentos mediante aplicações teórico-práticas. VERSÃO II - 2015 81 h) Ouvidoria A ouvidoria da FPO trabalha de forma personalizada, autônoma e imparcial, estando diretamente ligada à Direção Geral e o Conselho de Ensino Superior – CONSUP, recebendo informações e demandas oriundas dos diferentes setores a serem repassadas ao cliente/usuário ou ao acadêmico egresso, visando manter relações interacionista com a comunidade, sem perder o eixo da extensão comunitária. Funções da Ouvidoria: Receber, analisar e encaminhar sugestões, informações e questionamentos sobre os diversos setores da Faculdade, acompanhando o processo até o despacho final; Sugerir à diretoria medidas que contribuam para a melhoria dos serviços prestados; Elaborar planos para execução das atividades, garantindo produtividade e eficiência nos serviços; Criar planilhas estatísticas para retratar o perfil socioeconômico dos ingressantes na Faculdade Princesa do Oeste, estimando as aspirações desses do ingresso a pós- graduação. 4.7 – Atividades Acadêmicas dos Docentes 1. Da Distribuição das Atividades Docentes O Plano de Trabalho Docente tratará da distribuição dos encargos didáticos dos docentes, especificando as disciplinas no programa do Curso. Deve constar das diferentes atividades por ele que serão desenvolvidas no decorrer de cada semestre de trabalho, segundo as atividades abaixo descritas conforme carga horária disciplinar prevista. Cada docente, em seu plano de trabalho deverá desenvolver: 1) Docência em sala de aula (aulas teóricas e coordenação de grupos de aprendizagem), além do exercício da monitoria com discentes a partir do 2º semestre. 2) Atividades extra-classe: 2.1 Atividades de Ensino: coordenação do núcleo de apoio, planejamento, acompanhamento e avaliação de projetos de atividades acadêmicas extracurriculares relativas à complementação, aprofundamento ou nivelamento de conteúdos da(s) disciplina(s) ministrada(s); desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão em grupos, envolvendo docentes e discentes. 2.2 Atividades de Pesquisa: coordenação do núcleo de apoio, planejamento, acompanhamento e avaliação de projetos de pesquisas do curso, seleção e orientação de monitores; desenvolvimento de projetos individuais ou de grupos de docentes; orientação de projetos de pesquisas dos alunos. 2.3 Atividades de Extensão: coordenação do núcleo de apoio, planejamento, acompanhamento e avaliação de projetos de extensão/prestação de serviços à comunidade; VERSÃO II - 2015 82 desenvolvimento de projetos de extensão individuais ou de grupos de docentes; orientação de projetos de alunos. 2. Da Avaliação do Plano de Trabalho Docente: O Plano de Trabalho (Semestral / Anual) do Docente deverá ser avaliado pela Coordenação Acadêmica do Curso, com a finalidade de: a. aprovação, no início do semestre e, b. verificação da efetiva realização do plano, a partir do relatório do docente, ao fim de cada termo. 5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS A GRADUAÇÃO A Faculdade Princesa do Oeste incentiva a Coordenação do Curso de Bacharelado em Serviço Social a desenvolver atividades diversificadas articuladas ao ensino, pesquisa e extensão. Nesse curso, além do Estágio Curricular Supervisionado, outras atividades são realizadas: Projeto de Iniciação Científica, Atividades de Extensão, Monitoria e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão o Curso de Bacharelado em Serviço Social pretende alcançar o nível de excelência almejado por toda a comunidade acadêmica. Uma vez consolidada a matriz curricular, o propósito da Direção Acadêmica é incentivar as atividades de extensão. As principais atividades a serem enfocadas serão os projetos e os cursos de extensão. A Administração Acadêmica (Direção e Coordenação) preocupada com as atividades articuladas ao ensino implanta e supervisiona alguns eventos alternativos, da maior relevância, envolvendo professores e alunos do Curso, que são abertos não só aos alunos do curso, mas também a comunidade: Seminários, Congressos, Simpósios, Palestras, entre outras atividades inerentes ao curso. A princípio a participação do corpo discente nos grupos de pesquisa, se dará de forma voluntária, lançada por meio de edital de seleção e posteriormente, com concessão de bolsa de iniciação à pesquisa e voluntariado a ser estabelecida pelo setor de graduação da FPO. 5.1. Descrição dos grupos de Atividades Complementares 5.1.1 Atividades de Ensino (Até 40 horas) VERSÃO II - 2015 83 Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno do Curso (atividade de iniciação à docência), visando à aprendizagem, cursar disciplinas optativas para além da carga horária obrigatória; Cursar disciplinas eletivas (outros cursos); disciplinas isoladas em outras instituições mediante aprovação do Coordenador do Curso; Eventos diversos na área da Educação (seminários, simpósios, congressos, conferências, cursos, visitas técnicas, oficinas, simulados, etc.). Grupos de estudo com coordenação de docente da instituição; grupos de estudo fora da instituição, sob a orientação e supervisão de docente da instituição; Assistir, comprovadamente, defesas de trabalhos de conclusão de Curso (na instituição ou fora dela); Assistir, comprovadamente, defesas de dissertações de mestrado da área ou afins (na instituição ou fora dela); Assistir, comprovadamente, defesas de teses de doutorado da área ou afins (na instituição ou fora dela); Oficinas de elaboração e tradução de textos. 5.1.2 Atividades de Pesquisas e Produção Científica (Até 40 horas) Participação em projetos e programa de iniciação científica na instituição; Pesquisa voluntária na instituição, desde que aprovada pelo respectivo Curso; Trabalhos publicados em periódicos da área ou aceitos em concursos destas áreas; Pesquisas em outras instituições privadas ou públicas (IES, Fundações, organizações governamentais e não governamentais etc.). 5.1.3 Atividades de Extensão (Até 30 horas) Atividades de extensão coordenada por docente da FPO e aprovadas pelo respectivo Colegiado; Representação em órgãos colegiados na instituição; Participação em Curso de Extensão Universitária, Congresso, Simpósio, Seminário, Salão de iniciação Científica, Semana Acadêmica ou similar; regional, nacional ou internacional. VERSÃO II - 2015 84 5.1.4 Atividades Integradas De Pesquisa E Extensão (Até 40 horas) Participação em Projetos de Pesquisa e Extensão na Instituição ou fora dela, em ambos os casos sob a coordenação e/ou supervisão de docente da FPO e com aprovação do Coordenador do Curso. 5.1.5 Atividades Integradas De Ensino E Pesquisa (Até 30 horas) Grupos de estudo e pesquisa coordenados e/ou supervisionados por docentes da Instituição; Participação em grupos de estudo e pesquisa fora da Instituição, com a supervisão de docente desta e a aprovação do respectivo Colegiado do curso. 5.1.6 Atividades Integradas De Ensino E Extensão (Até 30 horas) Participação como monitoria em cursos oferecidos à comunidade ou em projetos de extensão e de ensino da Instituição; Participação, como monitor, em cursos oferecidos à comunidade ou em projetos de extensão e ensino fora da Instituição, com a supervisão de docente desta e a aprovação do Coordenador do Curso; 5.1.7 Atividades Sócio-Culturais, Artísticas E Esportivas (Até 30 horas) Cursos de idiomas em instituição devidamente credenciada ou reconhecida para tal fim Participação comprovada em programas de atividades culturais reconhecidos pela Faculdade Princesa do Oeste. 5.1.8 - Atividades Complementares Adicionais Ao Eixo Modular Dos Grupos Básicos De Inserção Complementar Participação em Programa de monitoria voluntária (até 30% da carga horária) Participação em Programa de iniciação à docência – Bolsista Monitoria (até 30% da carga horária) Publicações em anais e resenhas de eventos científicos (até 30% da carga horária) Aprovação em provas e concursos externos (até 20% da carga horária) Participação em colegiados (até 20% da carga horária) Participação como bolsista em atividades do PET da Faculdade Princesa do Oeste (até 30% da carga horária) VERSÃO II - 2015 85 5.2 - Monitoria A monitoria é uma atividade auxiliar a docência, exercida por acadêmicos regularmente matriculados a partir do 3º período e que atende as condições abaixo discriminadas. Auxilia o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório; Auxilia o professor na orientação dos acadêmicos, para esclarecimento de dúvidas e/ou realização de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório; Cumprir carga horária de 12 (doze) horas semanais, em horário elaborado pelo Coordenador do Curso e que não conflitue com suas obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado. Colaborar com o professor na elaboração, execução e avaliação do plano da disciplina e programa de iniciação científica; Fazer leituras, fichamento de textos, sinopses e referências bibliográficas, previamente combinadas para posterior debate e aprofundamento nas reuniões para esse fim, sempre com o professor orientador; Estabelecer, conforme planejamento prévio com o professor, os horários de atendimento para atividades de ensino, de laboratório e de tira-dúvidas; Participação contínua nas aulas, objetivando apoiar o professor nas atividades realizadas, quer sejam de ensino, pesquisa ou de extensão; Assessorar, com apoio orientado pelo professor, os alunos em suas atividades finais da disciplina, colocando-se a disposição dentro do horário previsto para esse serviço de monitoria; Preencher corretamente a ficha de frequência de monitoria e entregá-la até o último dia útil de cada mês; Entregar os horários de plantão à Coordenação de Curso para serem afixados nos murais disponíveis aos cursos. O Monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou práticas nem desempenhar atividades administrativas. Ao término de cada período letivo, o Monitor deverá apresentar relatório das atividades desempenhadas, devidamente apreciada e avaliada pelo Coordenador do Curso em conjunto com o professor da disciplina. Caberá ao professor da disciplina a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologias, avaliações de desempenho, sem perder de vista o Manual e Regulamento específicos já instituídos pela a IES referente a este teor. 6 – CORPOS: DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO 6.1. Estruturação do Corpo Técnico Administrativo VERSÃO II - 2015 86 Esse corpo é constituído pelo pessoal para os cargos técnicos, administrativos e de serviços gerais contratado sob regime CLT. 6.1.1. Políticas de Qualificação O Projeto Pedagógico do Curso – PPC já contempla um corpo docente com índices elevados, tanto de titulação quanto de dedicação ao magistério superior. O plano é de implantação do regime de tempo integral. Aliado a esse propósito, pretende-se que a maioria dos docentes atuem nas disciplinas com estreita vinculação às áreas de conhecimento de sua qualificação e experiência profissional. Independentemente do alto nível do perfil já identificado, em índices de titulação, a Instituição de Ensino continuará cuidando para a melhoria qualitativa desse componente escolar, procurando, sob todos os meios e aspectos, oferecer ao curso um quadro docente cada vez mais qualificado, mais titulado, com mais tempo para dedicar-se às suas atividades de ensino e com maiores recursos de sustentação técnica de sua atividade, em sala de aula e nos vários aspectos que integram a atividade docente. A preocupação com a qualificação pós-graduada permeará particularmente o campo de formação básica e de formação geral do currículo pleno, procurando-se oferecer aos futuros profissionais uma sólida formação científica nas atividades que desenvolverão. Na área aplicada, será preocupação prioritária a contratação de professores profissionais que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia da atividade cujos fundamentos e aplicações ministram. A Instituição procurará oferecer aos docentes o apoio necessário ao desenvolvimento qualificado do ensino, em cada área específica, tanto no aspecto bibliográfico como nos de informática e recursos outros que possam contribuir para facilitar o aprendizado. O Corpo Docente pretendido e a titulação desejada estão especificados no Plano de Carreira Docente. Nenhum docente pode ministrar mais de três disciplinas, mesmo que afins. No Plano de Carreira Docente ficam demonstradas as intenções de qualificação e remuneração da Instituição. Nele, a experiência profissional e docente, desde que mantenham relações com a área do curso, serão valorizadas. 6.1.2. Plano de Remuneração Os professores têm remuneração definida pela política salarial fixada pela Mantenedora, com o objetivo de assegurar valorização permanente do profissional, de modo a estimular e incentivar a carreira docente. A remuneração tem por base unitária o valor da hora/aula de trabalho prevista no planejamento econômico-financeiro do curso. Para efeito de remuneração a professores do quadro de carreira, presume-se que, à medida que o docente progride no escalonamento do quadro, eleva-se sua remuneração. A hora/aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula efetivamente dada, seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos, o registro e o controle acadêmico, bem como o comparecimento às reuniões ordinárias e extraordinárias dos órgãos colegiados. VERSÃO II - 2015 87 O professor obriga-se a estar presente em congressos, seminários, simpósios, palestras ou atividades didáticas semelhantes no período em que coincidir com seu horário de aula quando destas atividades participem suas respectivas turmas, em substituição às aulas. O professor obriga-se a estar presente em seu horário de aula durante todo o ano letivo, independentemente do comparecimento dos alunos. PLANO DE CARREIRA DOCENTE Basicamente, a carreira do magistério da Faculdade é estruturada no seguinte escalonamento: I - Nível "G" - Docente apenas Graduado II – Nível "E" - Docente Especialista III – Nível "M" - Docente Mestre IV – Nível "D" - Docente Doutor V – Nível "L" - Livre-Docente Para promoção ou ingresso nos diferentes níveis da carreira docente, são usados ainda outros critérios, como o notório saber e a ocupação do cargo relacionado à área que se candidata. A Instituição pretende implantar o projeto de plano de carreira docente a seguir descrito: PLANO DE CARREIRA DOCENTE – PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO A Diretoria da Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA no uso de suas atribuições estatutárias resolve aprovar o seguinte Plano de Carreira Docente a ser implantado em suas unidades de ensino superior: CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. O presente Plano disciplina a carreira docente de ensino superior na Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA, regula o provimento de suas funções e empregos, estabelecem direitos e vantagens e define os respectivos deveres e responsabilidades. Art. 2º. O Plano de Carreira Docente tem como princípios básicos: I – Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação; II – Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério; III - Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com qualificação análoga; IV - Progressão na carreira, mediante promoção. CAPITULO II VERSÃO II - 2015 88 DA CARREIRA DOCENTE Seção I Dos Níveis Art. 3º. O Plano de Carreira Docente é estruturado em cinco níveis, dispostos gradualmente de acordo com a titulação do docente. Art. 4º. Os níveis constituem a linha de qualificação docente, assim constituída: I - Nível "G" - Docente apenas Graduado II - Nível "E" - Docente Especialista III - Nível "M" – Docente Mestre IV - Nível "D" – Docente Doutor V - Nível "L" - Livre-Docente Art. 5º. A mudança de nível, entendida como acesso, é automática e vigorará a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao da apresentação da titulação específica prevista no art. 4º, desde que vinculada à área de atuação do professor. Art. 6º. O Plano de Carreira é constituído de dez padrões, possibilitando ao docente progressão horizontal, dentro do nível, obtida por intermédio de avaliações, cujos critérios estão discriminados no art. 7º. Art. 7º. Para cada padrão, é atribuído um total de quinhentos (500) pontos, assim constituídos: PADRÃO I - Até 500 pontos PADRÃO II - De 501 a 1000 pontos PADRÃO III - De 1001 a 1500 pontos PADRÃO IV - De 1501 a 2000 pontos PADRÃO V – De 2001 a 2500 pontos PADRÃO VI - De 2501 a 3000 pontos PADRÃO VII - De 3001 a 3500 pontos PADRÃO VIII - De 3501 a 4000 pontos PADRÃO IX - De 4001 a 4500 pontos PADRÃO X - Acima de 4500 pontos. Art. 8º. A mudança de padrão acontece de forma automática, a contar do primeiro dia do semestre seguinte àquele em que ocorrer a comprovação e a aferição da pontuação. Art. 9º. Para a passagem ao padrão imediatamente superior, o docente deverá ter, no mínimo, dois anos de efetivo exercício no padrão em que se encontra classificado. Art. 10. A computação de pontos para a mudança de padrão será conferida aos docentes, tendo em vista: a produção e publicação de artigos em revistas da entidade ou de suas mantidas e/ou em revistas de projeção nacional ou internacional; a publicação de livros, com o respectivo aval de qualidade dos órgãos competentes da Instituição de Ensino a que se vincule; o desenvolvimento, execução e participação efetiva em projeto de pesquisa financiado pela própria entidade a que se vincula ou por instituições públicas ou privadas, organismos nacionais e/ou internacionais; palestras e conferências proferidas; VERSÃO II - 2015 89 exercício de atividades administrativas relevantes na área educacional não enquadradas como ensino, pesquisa ou extensão; exercício técnico-profissional qualificado em sua área de magistério; e distinção obtida em razão de relevância na atividade magisterial. Parágrafo único - Os critérios para a atribuição dos pontos serão regulamentados pelo Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, ouvidos os colegiados competentes das Instituições Mantidas. Art. 11. O enquadramento do docente no padrão é pessoal e de acordo com seus méritos, permanecendo como direito próprio na promoção a nível superior da carreira. Seção II Do Ingresso na Carreira Docente Art. 12. O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou concurso público, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Diretor, ouvidos os colegiados competentes das Instituições Mantidas, respeitada a legislação pertinente, as normas do Sistema de Ensino e o disciplinamento contido nesta Resolução. Art. 13. A admissão à carreira docente far-se-á no nível e padrão correspondente à titulação, devidamente comprovada, observadas as disposições dos arts. 5º e 8º deste Plano. Art. 14. Os docentes em regime Horista pertencem a Quadro Temporário e terão acesso ao Plano de Carreira Docente por meio de concurso público ou de enquadramento, à vista de sua titulação, observado, em qualquer caso, o disposto nos arts. 12 e 13. Seção III Do Exercício Docente Art. 15. Exercício é o desempenho de cargo, função ou emprego, pelo docente, em atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor em unidades ou órgãos da entidade sob vínculo com a Entidade Mantenedora. Art. 16. As atividades dos docentes são regulamentadas nos Regimentos das Instituições Mantidas em que estão lotados e ainda em provisionamentos expedidos pelos colegiados competentes para as definições, respeitada, em qualquer caso, as condições de formação e titularidade do professor. Seção IV Da Promoção e da Progressão na Carreira Art. 17. Promoção é o ato pelo qual o docente tem acesso a nível superior e progressão é a evolução horizontal, dentro do mesmo nível, para padrão imediato, observados os princípios estabelecidos neste Plano. Art. 18. As normas e diretrizes para a atribuição de pontos que permitam a progressão na escala dos padrões serão estabelecidas na forma do parágrafo único do art. 10. VERSÃO II - 2015 90 Seção V Do Regime de Trabalho Art. 19. Os regimes de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA são os seguintes: HORISTA – número de horas-aula semanais acrescido de 20% para efeito de desempenho de atividades extra-classe. TEMPO PARCIAL - 20 horas semanais de trabalho TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho. Art. 20. Cabe à Coordenação elaborar os planos de trabalho de seus docentes e a distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, observado o disposto nos Regimentos das instituições de ensino respectivas. Parágrafo único - O exercício de atividades administrativas executivas por docente deve ser aprovado pelo colegiado próprio da Instituição de Ensino, ouvida a Coordenação. Seção VI Da Remuneração Art. 21. A remuneração mensal do docente tem como referencial o número de horas semanais de trabalho, respeitada a legislação em vigor, as convenções coletivas de trabalho e o disposto neste Plano de Carreira. Art. 22. A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu regime de trabalho. Art. 23. O salário mensal corresponde ao nível e padrão, sendo considerado para cálculo o valor do salário-aula base e respectivos coeficientes multiplicadores, identificados no art. 24. Parágrafo único - O salário-aula base é o correspondente ao Nível "G", Padrão "I". Art. 24. Os níveis e padrões são representados pelos seguintes coeficientes: PADRÃO NÍVEL I II III IV V VI VII VIII IX G 1000 1030 1061 1093 1126 1159 1194 1230 1266 1305 E 1180 1215 1252 1290 1328 1368 1409 1451 1945 1539 M 1320 1360 1400 1442 1486 1530 1576 1624 1673 1723 D 1478 1523 1568 1615 1664 1714 1765 1818 1873 1929 L 1655 1705 1756 1808 1863 1919 1977 2035 2097 2160 X Seção VII Da Capacitação VERSÃO II - 2015 91 Art. 25. A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, atividades de atualização e desenvolvimento e participação em eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da Instituição, em sistema de rodízio, na forma de um Plano de Capacitação, que deve prever: I – afastamento das atividades acadêmicas com a manutenção de todas as vantagens e benefícios da carreira para professores que estejam cursando mestrado ou doutorado; II – auxílio financeiro, na forma de bolsa e/ou custeio de despesas. Art. 26. O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e desenvolvimento da Instituição e prevê os seguintes procedimentos: I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de docentes pela Instituição ao Conselho Departamental; II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se for o caso; III– compromisso de permanência do docente no departamento após a conclusão do curso por tempo igual ou superior ao do período de gozo dos benefícios previstos nos incisos I e II do art. 25, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no período do curso. IV– obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador ou coordenador do curso, durante todo o período de afastamento. Art. 27. O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será acertado na ocasião, considerando-se a carga horária do curso ou atividade a ser desenvolvidos. CAPITULO III DOS DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES Art. 28. Os deveres, direitos e responsabilidades, e o regime disciplinar do pessoal docente estão dispostos no Regimento da Instituição de Ensino respectiva, aprovado pelos órgãos superiores competentes do Sistema de Ensino. CAPITULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 29. Os docentes, enquanto não integrantes da carreira, pertencem ao Quadro Temporário, recebendo como horistas e classificando-se, para efeito do Plano, em: I – Professor Graduado com Especialização; II - Professor Graduado com Experiência Profissional; III - Professor Substituto; IV – Professor Visitante; V - Professor Colaborador. VERSÃO II - 2015 92 Art. 30. A remuneração mensal dos docentes não integrantes da carreira tem como referencial de cálculo o número de horas semanais contratadas, respeitado o regime de trabalho e a legislação pertinente. Parágrafo único - O salário mensal vincula-se à titulação do docente, observado o disposto no parágrafo único do art. 23. Art. 31. Os docentes com titulação de Especialista, Mestre, Doutor ou Livre-Docente fazem jus à remuneração estabelecida de acordo com o seu nível, previsto no art. 4º, e dentro dos critérios fixados neste Plano. Art. 32. Os docentes não integrantes da carreira têm enquadramento automático no nível correspondente à sua titulação, observadas as normas constantes deste Plano e respeitadas as vantagens pessoais obtidas de acordo com a legislação atinente. Art. 33. Os docentes pertencentes ao Quadro de Carreira têm enquadramento nos padrões correspondentes em 2002, de acordo com regulamentação específica e desde que o docente se habilite por documentação própria à promoção, respeitada a legislação em vigor e as normas contidas neste Plano. Art. 34. A tabela com os valores iniciais referentes aos níveis e padrões deste Plano de Carreira Docente refere-se a valores atuais. Art. 35. A carga horária destinada especificamente a aulas não pode ser superior, em nenhum caso, a 70% (setenta por cento) da obrigação global do horário de trabalho do docente. Art. 36. Os docentes contratados como horistas obrigam-se a cumprir, no mínimo, e observadas as necessidades metodológicas de sua disciplina, 30% (trinta por cento) adicionais de sua carga horária para o atendimento das necessidades administrativas de sua atividade e orientação e convivência com os alunos. Art. 37. Nenhum docente poderá responsabilizar-se por mais de 3 (três) disciplinas, exigindo-se afinidade de áreas nas acumulações. Art. 38. Qualquer modificação neste Plano de Carreira Docente depende de aprovação expressa do Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, na forma de seus estatutos. Art. 39. A presente resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. Experiência Profissional no Magistério Superior e Experiência Profissional não Acadêmica Na área aplicada, é preocupação prioritária a contratação de professores profissionais, que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia da atividade cujos fundamentos e aplicações ministram. Sem comprometer a qualidade do ensino e, na medida do possível, a instituição tem incentivado à obtenção da pós-graduação stricto sensu, como adicional de suas habilidades no desenvolvimento do ensino, em suas áreas específicas de aplicação. VERSÃO II - 2015 93 7– APOIO INSTITUCIONAL 7.1. Articulação da FPO com setores produtivos A FPO - Faculdade Princesa do Oeste pretende desenvolver ações de parcerias com a comunidade externa mediante convênios com empresas, prefeituras, secretaria de governo, postos de saúde, escolas públicas e privadas e dos mais diversos setores produtivos do município e do nosso estado. As empresas conveniadas, os hospitais, clínicas, escolas e organizações não governamentais concederão estágios aos nossos estudantes, ofertarão prática profissional e estarão abertas as visitas técnicas. A FPO por sua vez oferta seus serviços educacionais as empresas conveniadas, mediante a atuação de seus estagiários. Neste processo de troca há uma complementação do processo ensino-aprendizagem. Para tanto professores e supervisores dessas entidades acompanham e orientam os estudantes na condição de estagiário e os que estão aplicando o “estagio supervisionado”. Estas atividades são desenvolvidas atendendo o currículo acadêmico, o calendário letivo estabelecido pela faculdade e civil das empresas. O objetivo primordial da integração Instituição escolar e mundo do trabalho é aprimorar a relação teoria e prática. Embora a Faculdade Princesa do Oeste pelas suas próprias características já o faça no cotidiano, mediante a prática pedagógica dos docentes. Assim os convênios têm por objetivo o desenvolvimento de ações conjuntas, capazes de proporcionar ao estudante a complementação do ensino mediante as atividades de aprendizagens, sociais, profissionais e culturais. 7.2. Apoio aos Docentes e Discentes na participação de Eventos A Coordenação do Curso criara mecanismos que possibilitem aos docentes e discentes a participarem de eventos científicos. Para os discentes isso ocorrerá, desde o primeiro período até o final do curso, entendendo que esse incentivo contribui de maneira significativa para a formação dos futuros assistentes sociais. A Faculdade proporcionará a participação dos docentes em eventos de sua área de atuação no curso. O estudante poderá cumprir atividades Acadêmicas Complementares tais como: participação em eventos, jornadas científicas, seminários ou congressos. A carga horária e conteúdo destes eventos poderão ser aproveitados desde que o estudante comproveas através de certificados ou similares. 7.3. Divulgação da Produção Científica dos Docentes e Discentes A Faculdade promoverá a divulgação da produção científica dos docentes em eventos, revistas especializadas e outras mídias. VERSÃO II - 2015 94 Para a divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos (conclusão do TCC) e as produções de iniciação científica o Curso de Bacharelado em Serviço Social utilizará as mídias disponíveis. 8 – ACOMPANHAMENTO DE EGRESSO A Entidade Mantenedora manterá um núcleo de acompanhamento de egressos, vinculado à estrutura de marketing oferecida para a Faculdade. As atividades do núcleo possibilitam a continuada avaliação da instituição, através do desempenho profissional dos ex-alunos, oportunizando adicionalmente, a participação dos mesmos em atividades de extensão promovidas pela instituição, conforme previsto no regimento geral da Faculdade. São objetivos específicos do núcleo: Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-alunos; b) Manter registros atualizados de alunos egressos; c) Promover intercâmbio entre ex-alunos; d) Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a profissionais formados pela Instituição; e) Condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais; f) Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho. Toda a política de egressos da Faculdade está calcada na possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional. A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições. O núcleo de acompanhamento de egressos será estrutura administrativa de funcionamento regular, constituído por profissionais com dedicação exclusiva às atividades da Faculdade. 9- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação docente terá periodicidade semestral e permitirá ao aluno colocar sua opinião sobre o desempenho do professor, abordando diversos tópicos como: assiduidade, pontualidade, didática, técnica de ensino, atendimento extra-classe, planejamento, cumprimento do programa, dentre outros. O processo de avaliação do corpo docente não ocorrerá de forma desarticulada, mas juntamente com a avaliação institucional (CPA), buscando considerar o todo para que a avaliação seja de caráter qualitativo, corrigindo distorções próprias de um processo de avaliação desarmonioso. Além disso, a Direção-Geral designou uma Comissão Permanente de Avaliação – CPA, encarregada de conduzir o processo de avaliação do desempenho didático e acadêmico dos docentes do curso e da instituição como um todo, seguindo a política de avaliação institucional proposta pela Faculdade. A sensibilização dos alunos deve ser feita desde o início do semestre. Na Aula Magna, a Direção Geral expõe a proposta pedagógica do curso evidencia a importância dada à avaliação docente e institucional, para VERSÃO II - 2015 95 conhecimento dos alunos calouros. Por ocasião da aplicação, o coordenador visita todas as turmas para mostrar a importância da participação de todos no processo de avaliação e convoca a todos os representantes de turma para reunião, em que também deve estar presente um membro da Comissão Permanente da Avaliação. Nesse momento, discutise, a importância da avaliação, e as estratégias para aplicação do questionário e para a apresentação dos resultados obtidos. Os resultados referentes a cada docente será encaminhado à Direção Geral, ao Coordenador e o respectivo professor. Uma carta da Direção Geral encaminha os dados coletados, por cada turma onde o professor leciona, com os comentários, críticas, elogios e sugestões dos alunos sobre o seu desempenho. 10 – ANEXOS I - Infra-Estrutura SALAS DE AULA (1º PISO) Sala de aula 001 Sala de aula 002 Sala de aula 003 Sala de aula 004 Sala de aula 005 Sala de aula 006 Sala de aula 007 Sala de aula 008 Sala de aula 009 Sala de aula 010 Sala de aula 011 SALA DE AULA (2º PISO) Sala de aula 100 Sala de aula 101 Sala de aula 102 Sala de aula 103(Sala de Estudos Específicos) SALA DE AULA (3º PISO) Sala de aula 200 Sala de aula 201 ÁREA (M2) 60,80 60,80 60,80 42,00 42,00 42,00 42,00 42,00 42,00 42,00 42,00 ÁREA (M2) 47,92 42,60 42,60 47,39 ÁREA (M2) 36,73 19,78 Instalações Administrativas DESCRIÇÃO Coordenação de Psicologia Coordenação de Serviço Social Tecnologia da Informática Supervisão Acadêmica Coordenação de Enfermagem Serviços Técnicos Mecanográficos VERSÃO II - 2015 ÁREA (M2) 21,00 10,12 16,52 18,45 16,47 19,08 96 Almoxarifado Depósito (acima Laboratório de Processo Básicos de Psicologia) Biblioteca SB Auditório 02 Apartamentos Administrativos Sala de Apoio Psico-Pedagógico e Gabinete dos Professores Sala CPA Pós-Graduação e Extensão e Responsabilidade Social Diretoria Acadêmica / Coordenadoria Acadêmica Comissão de Vestibular E Controle Acadêmico Laboratório de Processos Básicos de Psicologia Laboratório de Informática 22,05 59,88 177,13 185,25 36,50 42,00 33,79 45,39 14,00 58,88 58,88 Outros Espaços de Uso Coletivo DESCRIÇÃO Sanitários Masculinos 1º Piso (04 Sanitários) Sanitários Femininos 1º Piso (04 Sanitários) Sanitários Masculinos 2º piso Sanitários Femininos 2º piso Vestuário Masculino Vestuário Feminino Área Coberta De Integração Estacionamento Coberto Motos E Bicicletas Lanchonete Cantina Com Cozinha 01 Piscina 02 Piscinas Praça De Alimentação Coberta Ginásio Coberto Com Palco Depósito Ginásio ÁREA (M2) 46,29 47,69 01,90 01,90 19,84 20,00 317,00 41,46 22,73 40,93 10,00 x 24,90 4,95 x 11,92 80,00 1000,00 12,33 Condições de Iluminação, Ventilação e Acústica O prédio é climatizado por ventiladores e ar condicionado. A iluminação e a acústica são excelentes. Cronograma de Expansão das Instalações Físicas Novos espaços já estão programados para expansão das instalações atuais, que se compõem de três salas de aulas com 60,00 m² (cada) e a Ampliação da Biblioteca com um espaço a mais de 60,00 m2. Novas expansões ocorrerão à medida da implantação de novos cursos, A Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA, têm projeto para construir nos arredores da cidade de Crateús, a futura sede da Faculdade Princesa do Oeste, que se constituirá de um Campus Acadêmico, moderno, funcional, com salas de aulas nos padrões da excelência do ensino, bibliotecas espaçosas, auditório, teatro, anfiteatro, centro esportivo, praça de alimentação, área de lazer, dormitórios e laboratórios (Informática, Enfermagem, Anatomia (Humana e Animal), Biotério, Microscopia, Parasitologia, Histopatologia, Microbiologia e Doenças Infecciosas, Imunologia, Fisiologia, Bioquímica, Química Geral/ Inorgânica/ Físico-Química/ Química Analítica, Farmacologia, Necropsia, Patologia Clinica, Radiologia, VERSÃO II - 2015 97 Nutrição, Física, Mecânica,... etc), para atender os mais diversos cursos, tanto nas áreas de Exatas, Biomédicas e Humanas como também para pesquisas. Infra Estrutura planejada para portadores de Necessidades Especiais Portadores de Necessidades Especiais O prédio será todo adaptado e preparado para que portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção e recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição, atendendo a tudo o que determina a portaria acima citada. Os portadores de deficiências físicas visuais ou auditivas, que desejam ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer esse direito. Para orientar a toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no ensino superior, a Secretaria irá fornecer um manual de referencia baseado na Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, como edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos. Entre os requisitos exigidos para atender aos portadores de necessidades especiais estão os seguintes: rampas de acesso vagas marcadas no estacionamento adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio Outro meio de mobilidade, que pode ser utilizado, associado às demais alternativas, consiste no movimento angular de braços. Funciona bem para ambientes internos e auxilia também em ambientes externos. É importante que o deficiente visual conheça bem o ambiente, esteja familiarizado com o espaço para que tenha segurança e mobilidade. Por fim, há as alternativas geradas pelo avanço da tecnologia, ainda indisponíveis no mercado nacional. Difundir o sistema braile e cursos de orientação e mobilidade para mostrar como o cego se locomove em sua área de convivência. II- BIBLIOTECA ACERVO Unidade Curricular Título/Periódico INT. FILOSOFIA ABBAGNAMO, N. Dicionário de Filosofia. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. 2003 ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência (Introdução no Jogo e sua Regras). 18ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. VERSÃO II - 2015 N° Exemplares 08 08 98 REALE, Giovanni, e ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vols. I, II e III, São Paulo: Paulinas, 1990. QUANTO TEMOS 08 GAAEDER, Jostem. O Mundo de Sofia (romance da filosofia). São Paulo: Companhias das Letras, 1995 02 COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 320p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. . SEVERINO, Antonio São Paulo: Cortez, 2000. COMTE; Auguste. Curso 08 Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. METODOLOGIA CIENTIFÍCA 02 de filosofia positiva. São Paulo: Abril,1973 DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1995 MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 08 05 02 08 São Paulo: Atlas, 1991 FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo. Prentice Hall.2005. INT. SOCIOLOGIA TURNER, Jonathan. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. COHN, Gabriel. Sociologia - Para Ler os Clássicos . Azougue Editorial. 08 08 08 08 200 FORMAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia?. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 08 CARDOSO,Miriam Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento.2 ed. Rio de Janeiro.Paz e Terra, 1978 08 HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 3ª Ed. Rio de Janeiro: USU Ed. 08 Universitária, 1997 FERNANDES, Florestan. 08 A revolução burguesa no Brasil: ensaios de interpretação Sociológica. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006 VERSÃO II - 2015 99 BAUMAN, Zigmund. Em busca da política. São Paulo: Paz e Terra, 2000 JÚNIOR, Caio Prado. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo:Editora Brasiliense, 1992 ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social.6ª Ed. 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São Paulo: Cortez, 2001. 02 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 08 DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. São Paulo, Saraiva TAVARES, Marcelo Leonardo. A Reforma da Previdência Social . Lúmen Júris, MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 22. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994 NUNES, Luís Antônio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 2. ed. São Paulo: 1999 .AMMANN, S. B. Ideologia e desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 1985 LESSA, Sergio. Trabalho e Proletariado no Capitalismo Contemporâneo. Editora Cortez NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1996 IAMAMOTO, Marilda Vilella e Carvalho, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil. Esboço de uma Interpretação histórico-metodológica. São Paulo. Cortez, 1995 KNOPKA, Gisela. O serviço social de grupos. Rio de Janeiro: Agir, 1991. ABRANCHES, Sérgio H. Os despossuídos. 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São Paulo: cortez/celats, 1984 08 02 III-TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ÁREA DE REGIME DISCIPLINA(S) NOME DO FORMAÇÃO CONHECIMEN DE SOB SUA DOCENTE TITULAÇÃO TO DA TRABALH RESPONSABILID TITULAÇÃO O ADE Valmir Tiburcio O LETIVO Sociologia Parcial Int. Sociologia 60 Mestre Pedagogia Língua Portuguesa Parcial 60 Marques Érika Felipe de Especialista Filosofia Comunicação e Expressão Filosofia Parcial Int. Filosofia 60 Albuquerque Maria Socorro Mestre Pedagogia Educação Parcial 60 Lima Marques Mestre Metodologia Trabalho Científico Parcial Introdução ao Serviço Social Cavalcante Maria Moreira Ciências Sociais PERÍOD França Eniziê Paiva Weine Rodrigues Serviço Social Especialista Políticas Publica e Sociedade Maria Luciene Moreira Rolim Bezerra Serviço Social Saúde Publica Valmir Tiburcio Ciências Sociais Sociologia Parcial Int. Antropologia 60 Cavalcante Valmir Tiburcio Mestre Ciências Sociais Sociologia Parcial Sociologia 60 Cavalcante Daniel Mattos Araujo Lima Mestre Psicologia Psicologia Parcial Int. Psicologia 60 Mestre Pedagogia Educação Parcial Teoria Política 60 Mestre Matemática Informática Parcial Estatística aplicada Antonio Carlos Ferreira Bonfim Luciano Melo Freire VERSÃO II - 2015 Mestre 80 Formação SócioIntegral Histórica e Política 80 do Brasil Especialista ao Serviço Social 60 104 Silvana Garcia de Serviço Social Avaliação de Andrade Lima Mestre Políticas Publicas Parcial Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológicos do Maria Sonia Serviço Social Políticas Publica e Parcial Lima Nogueira Mestre Sociedade Eniziê Paiva Serviço Social Avaliação em Parcial Weine Rodrigues Silvana Garcia de Mestre Serviço Social Políticas Publicas Avaliação de Parcial Andrade Lima Mestre Políticas Publicas Serviço Social I Movimentos Sociais e Processos Sócio Politicos-Culturais no Brasil Direito e Legislação Social Históricos e TeóricoServiço Social II Economia Política Maria José Serviço Social Avaliação de Parcial Marques Eniziê Paiva Mestre Serviço Social Políticas Publicas Avaliação em Parcial Weine Rodrigues Maria Sonia Mestre Serviço Social Políticas Publicas Políticas Publica e Política Social e Serviço Social I Parcial Questão Social e Lima Nogueira Eniziê Paiva Mestre Serviço Social Sociedade Avaliação em Parcial Weine Rodrigues Maria José Mestre Serviço Social Políticas Publicas Avaliação de Serviço Social Ética Profissional e Serviço Social Parcial Marques Maria Sonia Mestre Serviço Social Políticas Publicas Avaliação de Política Social e Serviço Social II Parcial Fundamentos Lima Nogueira Mestre Políticas Publicas Históricos e TeóricoMetodológicos do Maria Luciene Moreira Rolim Bezerra Saúde Publica Integral Parcial Mestre Maria Sonia Serviço Social Políticas Publica e Lima Nogueira Mestre Sociedade 60 60 Fundamentos Metodológicos do Serviço Social 80 Serviço Social III Processo em Trabalho I Pesquisa em Serviço Social I 80 60 60 80 60 60 80 80 60 IV – Modelo de Relatório do Estágio Supervisionado Relatórios do Estágio Supervisionado Coordenação do Curso de Bacharelado em Serviço Social Plano de Estágio Supervisionado VERSÃO II - 2015 105 Aluno (a): Curso: Empresa: Endereço: Telefone: Supervisor (a) de Estágio: Cargo: Matrícula: Setor: N.º Reg. Profissional: Início: Carga – horária diária: Tarefas que deverão se desenvolvidas Crateús, Assinatura do Aluno(a) de de 2008. Assinatura do Supervisor (a) do Estágio Assinatura do Supervisor(a) do Estágio na FPO Coordenação do Curso de Serviço Social Estágio Supervisionado: Ficha de registro de freqüência Nome do (a) Estagiário(a): Curso: Local de Estágio: Supervisor do Estágio na Empresa: Supervisor do Estágio na Faculdade: VERSÃO II - 2015 106 Data Horário Total de horas Principais atividades desenvolvidas Rubrica do Supervisor (a) de Estágio na Empresa Sub Total ______________________________ Assinatura do Aluno(a) VERSÃO II - 2015 _____________________________ Assinatura do Supervisionado(a) da FPO 107 V – Normas da Monitoria 1- FINALIDADE A presente Norma estabelece critérios e procedimentos para a execução do programa de Monitoria nos Cursos de Graduação da Faculdade Princesa do Oeste. 2- DA MONITORIA 2.1- A monitoria é uma atividade auxiliar a docência, exercida por alunos regularmente matriculados e que atendam as condições desta norma. 2.2- Compete ao monitor: Auxiliar o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório; Auxiliar o professor na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e/ou realização de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório; Cumprir carga horária de 12 (doze) horas semanais, em horário elaborado pelo Coordenador do Curso e que não conflitue com suas obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado. 2.3- O Monitor desempenhará suas funções durante 02 (dois) períodos letivos consecutivos ou a critério do professor, tomando como inferência o Manual de Regulamentação da Monitoria próprio da Instituição do Ensino Superior. 2.4- O Monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou práticas nem desempenhar atividades administrativas. 2.5- Monitor não terá vínculo empregatício com a Faculdade, recebendo uma remuneração, a ser fixada pela Faculdade, a título de bolsa. 2.6- Ao término de cada período letivo, o Monitor deverá apresentar relatório das atividades desempenhadas, devidamente apreciado e avaliado pelo Coordenador do Curso em conjunto com o professor da disciplina. 2.7- Durante os períodos de férias, o Monitor está desobrigado de suas funções, tendo em vista a inexistência de vínculo empregatício com a Faculdade. VERSÃO II - 2015 108 2.8- Não haverá remuneração de monitoria nos meses de janeiro e julho (férias). Nos meses de fevereiro, agosto e dezembro a remuneração será proporcional aos dias de aula. 2.9- Não é permitida a acumulação da monitoria com qualquer bolsa fornecida pela Faculdade, excetuando-se a bolsa em dois cursos. 2.10- A dispensa da monitoria poderá ser solicitada, a qualquer tempo, tanto pelos alunos como pelo Coordenador do Curso, após fundamentação. A vaga, decorrente da dispensa do monitor, será preenchida pelo candidato classificado imediatamente após o dispensado e pelo período restante da validade da prova de seleção. 2.11-Caberá ao professor da disciplina a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologias, avaliações de desempenho. 2.12-A frequência às atividades de monitoria será acompanhada pelo Coordenador do Curso, contendo as faltas ocorridas no período. 3- DAS VAGAS 3.1. Caberá ao Diretor Acadêmico em consonância com o Coordenador do Curso, estabelecer as disciplinas que poderão ter monitoria, informando-as ao corpo docente. 3.2. Com base nas disciplinas aprovadas, o Coordenador de cada Curso proporá à Direção Acadêmica, a quantidade de monitores desejada por disciplina para o próximo ano, devidamente justificada, até o dia 30 de novembro de cada ano. 3.3. O Conselho de Curso, após análise e aprovação das quantidades, deverão remeter à Diretoria Acadêmica, até o dia 10 de dezembro de cada ano, a relação das necessidades de monitoria para o ano seguinte, informando o nome do curso, disciplina e quantidade de monitores desejada para cada Curso. 3.4. Caberá à Diretoria Acadêmica, de acordo com as disponibilidades orçamentárias e a necessidade do Curso, analisar as solicitações e aprovar as vagas de monitoria para cada Curso. 3.5. Após aprovação das vagas de monitoria, a Diretoria Acadêmica procederá à divulgação das respectivas quantidades aos Coordenadores de Curso. VERSÃO II - 2015 109 4- DA SELEÇÃO O aluno só poderá se inscrever para a monitoria de determinada disciplina caso cumpra os seguintes prérequisitos: Ter sido aprovado na disciplina com nota maior que 7,0 (sete), estar cursando o 3º período letivo; Possuir Coeficiente de Rendimento (CR) maior ou igual a 7,0 (sete). 4.2- Os alunos serão classificados em ordem decrescente, dentro do número de vagas, mediante prova de seleção específica, organizada por uma Comissão de Exame de Monitoria do Curso, composta pelo Coordenador do Curso, como presidente, e pelos professores das disciplinas objeto da seleção como membros, considerando-se aprovados os candidatos que obtiverem nota mínima 7,0 (sete). 4.3- O Coordenador do Curso divulgará o processo seletivo, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data da prova, através de Edital que conterá a(s) disciplina(s) oferecida(s), as condições de realização da(s) prova(s) e da execução da monitoria, bem como o número de vagas. 4.4- O candidato será considerado inscrito no processo seletivo através de Requerimento Geral dirigido ao Coordenador do Curso, conforme procedimentos constantes no item 6, que, após verificar se o candidato preenche as condições estipuladas no Edital, o deferirá ou não. 4.5- A Comissão de Exame de Monitoria do Curso preencherá a Ata de Comparecimento à Prova de Seleção, conforme modelo (anexo 1), na qual deverão constar todos os candidatos inscritos, com as respectivas notas obtidas em ordem decrescente, assim como as faltas ocorridas, remetendo-a à Diretoria Acadêmica, para homologação e elaboração do(s) Termo(s) de Compromisso a serem assinados pelos classificados (anexo 2). 4.6- Toda documentação referente ao processo seletivo de Monitoria ficará arquivado na Coordenação do Curso, para eventuais consultas e auditoria. 5. DA CONCESSÃO DA BOLSA 5.1- A remuneração dos Monitores será efetuada através de crédito em boleto, expedido pela própria Instituição, no valor estipulado pela Faculdade. 5.2- No início de cada semestre a Coordenação de Curso deverá remeter à Diretoria Acadêmica, a relação dos alunos que estarão exercendo a função de Monitor no semestre, contendo: Nome da Faculdade, CPF do aluno, nome do aluno, matrícula do aluno, curso, disciplina. VERSÃO II - 2015 110 5.3- Será de responsabilidade da Coordenação de Curso a validade das informações, devendo informar à Diretoria Acadêmica, toda e qualquer alteração efetuada. 5.4- Caberá ao Diretor Acadêmico encaminhar a Relação de Monitores aprovada para pagamento. 6- PROCEDIMENTOS PARA REQUERIMENTO Para requerimento de inscrição para monitoria deverão ser observados os seguintes procedimentos: 6.1- Aluno a) Deverá utilizar a opção Requerimentos através da Secretaria de Acadêmica; b) Os formulários concernentes a seleção e ao exercício da Monitoria encontra-se inseridos no Manual da Monitoria e devem ser utilizados durante todo o desempenho do monitor, incluindo o Relatório do encerramento das atividades de monitoria. 6.2- Coordenador de Curso a) Deverá analisar a solicitação do aluno, verificando o(s) resultado(s) na(s) disciplina(s) requerida(s). b) Deverá dar o parecer final no Requerimento: Deferido ou Indeferido (motivo). Exame de Monitoria - Ata de comparecimento à Prova de Seleção ____/____/____ Candidatos Inscritos VERSÃO II - 2015 Notas Observações 111 __________, ____/____/____ Local e data __________________________________ Assinatura do Professor __________, ____/____/____ Local e data __________________________________ Assinatura do Coordenador do Curso Termo de Compromisso ____________________________________________________________________, aluno do curso de _____________________________________________________da FPO, tendo sido selecionado para integrar o Programa de Monitoria da disciplina _____________________________, declaro conhecer e concordar, em todos os seus termos, da Diretoria Acadêmica, que trata do assunto. ______________, ____/____/____ Local e Data VERSÃO II - 2015 _______________________________ Assinatura 112 VI – REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO O Estágio Supervisionado do curso de Serviço Social visa contemplar uma prática profissionalizante de qualidade, vinculada a uma postura crítica diante dos conhecimentos teóricos, assim como uma postura ética diante do trabalho. O Estágio é uma atividade profissional desenvolvida em situação real, sob supervisão de profissional qualificado. Objetiva oferecer uma formação básica pluralista, discurso epistemológico teórico e ético rigoroso, com inserção na realidade sócio-cultural imediata. Os objetivos do estágio são: 1) propiciar ao aluno subsídios para a compreensão da realidade institucional; 2) compreender a interrelação da teoria e prática em condições concretas; 3) trabalhar em condições reais de planejamento, sistematização e prática de forma orientada, atividades sócioterápicas e de intervenção na saúde da criança, do adulto e do idoso, sempre numa postura interacionista com a comunidade e os equipamentos de serviços. O Estágio Supervisionado do curso de bacharelado em Serviço Social contempla as práticas profissionais a partir do 5º semestre e por 4 (quatro) períodos consecutivos (5º, 6º , 7º e 8º), perfazendo um total de 420 horas, devidamente agregado a teoria e prática no campo de prática, sempre inserindo a comunidade e os serviços. Nesse sentido, a Faculdade Princesa do Oeste realiza convênios com órgãos públicos da esfera Municipal, ONG’s, empresas privadas e outros segmentos de prestação de serviço, objetivando abrir o leque de prática em campos diversificados de atendimento. A Faculdade Princesa do Oeste detém em seu acervo acadêmico o Manual de Estágio Supervisionado, devidamente regulamentado com base no Regimento Geral que postula o norteamento de todos os procedimentos específicos da sistematização do Estágio Supervisionado no âmbito da graduação presencial para pleno exercício das práticas de campo, estágios específicos próprios do Curso em evidência. Tal manual contempla todo o normatizado, incluindo formulários, relatórios, ficha de controle supervisão e acompanhamento do Estágio Supervisionado referenciado acima. VERSÃO II - 2015 113