19/11/2012 1 Tratamentos dos transtornos obsessivo

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19/11/2012
O que é Toc
Toc?
?
Tratamentos dos
transtornos obsessivoobsessivocompulsivo, de pânico e
fóbicos
• O Transtorno Obsessivo Compulsivo
está entre os chamados transtornos de ansiedade.
Sua característica principal é a presença de obsessões e
compulsões.
•
•
As obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos
que invadem a mente de forma repetitiva, persistente e
estereotipada seguidos ou não de rituais destinados a
neutralizá--los.
neutralizá
•
São acompanhados de desconforto ou ansiedade.
2
1
As compulsões ou rituais, são
comportamentos repetitivos (p.ex.
(p.ex.lavar
lavar as
mãos, fazer verificações), ou atos mentais
(rezar, contar, repetir palavras ou frases)
que a pessoa é levada a executar em
resposta a uma obsessão ou em virtude
de regras que devem ser seguidas
rigidamente.
Leigamente
diz-se que a pessoa tem
dizvárias "manias
"manias"" e que é esquisito ou
estranho mas, normalmente, o
portador de TOC sabe que suas
"manias
manias",
", obsessões ou compulsões
são excessivas ou irracionais.
3
Para ser considerados como uma patologia, os
sintomas devem
ocupar pelo menos 1 hora por dia do
sujeito:
- causar sofrimento,
- interferir significativamente na rotina normal
da pessoa,
- no funcionamento ocupacional ou nas
atividades e relacionamentos sociais.
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O que é toc
Um homem que
lava suas mãos
100 vezes por dia,
até elas ficarem
vermelhas e em
carne viva
viva..
Um garoto que se
atrasa todo dia
para ir à escola,
pois não consegue
sair do chuveiro
até que tenha se
ensaboado
e
enxaguado
exatamente
41
vezes
Uma pessoa que mostra sinais de
perfeccionismo não necessariamente possui o
TOC, que é uma condição específica e bem
definida.
5
o que não é toc
Uma
mulher que
lava
sempre
suas mãos antes
de cada refeição
refeição..
Uma garota de
16
anos
que
gasta
20
minutos lavando
e cuidando de
seus
cabelos
todos
os
dias
antes de ir para
a escola.
escola.
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1
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Cerca de 2 a 3% da população tem
TOC ou demonstra sintomas;
30 e 50% dos adultos com transtorno
obsessivo compulsivo iniciaram o
quadro na infância.
Afeta igualmente homens e mulheres
adultos, entretanto, quando iniciado
na
adolescência
parece
afetar
discretamente mais homens.
O TOC geralmente envolve tanto a
obsessão como a compulsão, mas
pode haver a predominância de um
sobre o outro.
Compulsões ou rituais
São comportamentos repetitivos ou atos
mentais que a pessoa se sente obrigada a
executar em resposta a uma obsessão.
Visam prevenir ou reduzir o sofrimento
causado pela obsessão, ou evitar algum
evento ou situação temida.
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Compulsão de verificação
As compulsões mais comuns são:
Os rituais de verificação são preventivos,
procurando assegurar que nenhuma catástrofe
irá acontecer.
O próprio paciente sabe que a possibilidade de
ocorrer aquilo que imagina é muito remota, mas
mesmo assim não consegue controlar a
compulsão.
Alguns exemplos:
voltar inúmeras vezes para verificar se a
porta está fechada, o gás desligado, a luz
apagada, a janela fechada etc.
De lavagem ou limpeza;
Contagens, ordem, simetria, seqüência ou
alinhamento;
Verificações ou controle;
Acumular, guardar ou colecionar coisas inúteis;
Compulsões mentais: rezar, repetir palavras, frase ou
números;
Tocar, olhar, bater de leve, confessar.
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A
pessoa que tem esse comportamento é
caracterizada por juntar objetos, ter
extrema dificuldade de se desfazer das
coisas, não jogar nada fora.
É comum
encontrar na casa dessas
pessoas pilhas de jornais, embalagens de
plástico, vidrinhos, etc.
Compulsão de repetir ou tocar
Acender e apagar a luz diversas vezes para
aliviar a ansiedade da dúvida de ter deixado
acesa.
O portador de TOC se sente obrigado a colocar
objetos
numa
ordem
e
simetria
prédeterminadas, como por exemplo, arrumar as
camisas pela cor, simetricamente ou uma
gaveta obsessivamente organizada, ou os
objetos sobre a mesa de modo préestabelecido...
Colecionismo
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Desta
forma a obsessão é um processo
mental, uma idéia associada a um
sentimento penoso que se apresenta ao
espírito de modo repetitivo e incoercível.
O que é obsessão
Obsessões são pensamentos, imagens, cenas
ou impulsos repetidos e indesejáveis que
invadem a consciência de forma persistente e
estereotipada seguidos ou não de rituais
destinados a neutralizá-los.
São idéias impostas ao psiquismo,
incomodas e sentidas como involuntárias,
as quais entram na mente contra uma
resistência consciente.
Portanto, para que seja obsessão é necessário
o aspecto involuntário das idéias, bem como, o
reconhecimento de sua conotação ilógica pelo
próprio paciente, ou seja, ele deve ter critica
sobre o aspecto irreal indesejável .
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A manifestação dos sintomas
ocorre de diversas formas, tais
como:
Obsessões mais comuns
As
obsessões mais comuns são as
relacionadas com sujeira ou
contaminação, de simetria, de
armazenagem e pensamentos de
conteúdo mágico, agressivo ou sexual.
lavar as mãos inúmeras vezes ao
trocar excessivamente de roupa;
dia;
lavar
imediatamente as roupas usadas que
tenham sido usadas fora de casa, mesmo
limpas;
não encostar roupas usadas nas roupas
limpas dentro do guardaguarda-roupa;
lavar as mãos imediatamente ao chegar da
rua;
usar sabão, desinfetante ou detergente de
forma excessiva.
São
comuns ainda os comportamentos de
esquiva semelhantes aos observados nas
fobias, tanto que há uma semelhança
entre fobia e obsessão.
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tomar
banhos
excessivamente
demorados,
eventualmente
usando
álcool;;
álcool
esfregar demasiadamente a pele;
pele;
evitar sentar em salas de espera de
clínicas ou hospitais
hospitais;;
não apertar a mão de desconhecidos ou
não beijábeijá-los;
los;
não
tocar em trincos de portas,
corrimãos, tampas de
vasos de
banheiros;;
banheiros
não usar toalhas ou lençóis de hotéis;
hotéis;
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passar
guardanapo
nas
louças
do
restaurante antes de servirservir-se
se;;
não se sentar em bancos de praça ou
coletivos;;
coletivos
não usar telefones públicos;
públicos;
não cumprimentar determinadas pessoas;
pessoas;
evitar pisar descalço no tapete ou piso do
banheiro em casa ou em outros lugares;
lugares;
não freqüentar piscina coletiva
coletiva;;
isolar compartimentos e impedir o acesso
dos familiares quando estes chegam da
rua sem que tirem os sapatos ou tomem
banho;;
banho
restringir o contato com sofás...
sofás...
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Uma
outra
preocupação
comum
no
TOC
esta
relacionado à possibilidade de
falhar e como conseqüência
ocorrer algum dano
dano..
medo de a casa incendiar por deixar um
eletrodoméstico ligado ou o gás aberto, seguida
da necessidade de verificar se os aparelhos
ficaram ligados ou não;
não;
medo de a casa inundar porque a torneira não
ficou bem fechada, seguido da necessidade de
apertá--la, ou passar a mão por baixo para se
apertá
certificar de que não esta saindo nenhuma gota
de água;
água;
medo de que um ladrão entre na casa pelo fato
de as janelas e portas não terem ficado bem
fechadas, tendo que verificáverificá-las repetidas
vezes..
vezes
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Diferenças entre dsm
dsm--iv e cidcid-10
Origem das obsessões
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Para alguns indivíduos, a ocorrência de
alguns pensamentos é interpretada a partir
de
um
significado
especial,
uma
interpretação errada que pode provocar
uma aflição, tornando esses pensamentos
intrusivos normais, em obsessões, levando
a pessoa a agir no sentido de diminuir as
conseqüências desastrosas imaginadas e a
aflição sentida através de rituais.
DSM IV
IV::
Inclui o TOC entre os transtornos de ansiedade;
ansiedade;
Exige um tempo mínimo gasto em rituais ou
obsessões (1 hora/dia);
hora/dia);
- Reconhece atos mentais como compulsões.
compulsões.
-
CID 10
10::
Inclui o TOC numa categoria distinta;
distinta;
Não exige um tempo mínimo gasto por dia em
rituais ou obsessões;
obsessões;
- Sintomas presentes na maior parte dos dias, por
duas semanas;
semanas;
- A execução da compulsão não deve ser
prazerosa;;
prazerosa
- Deve haver pelo menos um sintoma ao qual o
paciente não consegue resistir.
resistir.
-
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Genética
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Fatores psicológicos
Uma
ma maior incidência do TOC (quatro a cinco
vezes mais) foi observada em familiares de
portadores em comparação com a população em
geral, especialmente quando o inicio é precoce e
associado a tiques.
tiques.
Por isso, o TOC costuma ser uma doença familiar,
com varias pessoas acometidas na mesma
família..
família
Além disso, em gêmeos idênticos, a incidência é
20 a 40 vezes maior do que na população em
geral.. Esses dados reforçam a hipótese de o TOC
geral
apresentar um fator genético.
genético.
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Além
dos fatores biológicos, fatores de ordem
psicológica, como aprendizagens errôneas e
crenças distorcidas, adquiridas em razão da
educação, da cultura, do meio ambiente, podem
contribuir para o aparecimento dos sintomas e,
principalmente, para sua manutenção.
As aprendizagens e crenças erradas são
muito comuns no TOC, e é sobre essas
causas
que
a
terapia
cognitivocomportamental atua, e seu objetivo é
justamente modificá-las.
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Tratamento do TOC
comorbidades
Até
bem pouco tempo atrás, o TOC era
considerado um transtorno de difícil
tratamento, pois os recursos de que se
dispunha eram muito pouco efetivos.
efetivos.
Felizmente, a situação mudou, e, na
atualidade, mais de 70
70%
% dos pacientes
tratados consegue reduzir ou até eliminar
os sintomas por completo.
completo.
Os tratamentos mais modernos para o TOC
são feitos com medicamentos do grupo dos
antidepressivos (que atuam através da
serotonina)) com a terapia cognitivoserotonina
cognitivocomportamental..
comportamental
Pacientes
-
com TOC possuem alto risco de
ter co
co--morbidades como depressão e
outros transtornos ansiosos:
ansiosos:
Depressão (31
31%
%),
Fobia social (11
11%
%),
Transtorno alimentar (8%),
Abuso/dependência de álcool (8%),
Fobia específica (7%),
Transtorno do pânico (6%).
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medicamentos
Os medicamentos usados no tratamento
do TOC são os antidepressivos que
elevaram os níveis da serotonina no
cérebro.
Fluoxetina
Paroxetina
Fluvoxamina
Sertralina
Citalopram
Fazem parte deste grupo:
Clomipramina
27
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Embora
entre 40 e 60% dos pacientes
obtenham uma redução significativa,
dificilmente os sintomas desaparecem por
completo, e, infelizmente, um grande
número de pacientes, embora tendo
utilizado as doses preconizadas ou mesmo
as doses máximas por tempo prolongado,
continua
com
sintomas
em
níveis
considerados graves;
Em
geral, as doses utilizadas no
tratamento dos sintomas do TOC são
mais elevadas do que as utilizadas na
depressão, e os efeitos podem demorar
até três meses para se manifestar.
O desaparecimento dos sintomas é
gradual (e não rápido, como ocorre em
outras doenças, como a depressão ou o
pânico), podendo ser progressivo ao
longo de vários meses.
Um dos problemas mais sérios dos
medicamentos é que a melhora tende a
ser incompleta, isto é, a redução dos
sintomas é parcial.
Um
outro problema são as recaídas,
recaídas, muito
freqüentes quando se interrompe o
tratamento.. Em até 90
tratamento
90%
% dos pacientes, o
retorno dos sintomas ocorre quatro meses
após a suspensão do medicamento.
medicamento.
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Clomipramina – padrão ouro
Muitos
pacientes
abandonam
a
medicação por causa dos efeitos
colaterais.
É importante lembrar que, embora
incômodos, eles são mais intensos nas
primeiras semanas de uso e que, em
geral, diminuem depois.
A clomipramina foi a primeira droga cujo efeito
antiobsessivo ficou comprovado, ainda na década de 1970,
e até hoje é muito utilizada no tratamento dos sintomas
obsessivo-compulsivos.
Embora a clomipramina pareça ter um efeito maior do que
os
demais
antiobsessivos,
esse
fato
não
ficou
definitivamente comprovado.
Efeitos colaterais: pode provocar tonturas, queda da
pressão arterial, boca seca, visão borrada, constipação
intestinal, sonolência, ganho de peso, retardo na
ejaculação, retenção urinária, diminuição da libido e
confusão mental. Mais raramente, provoca tremores das
mãos e suores noturnos. Em doses elevadas, pode
provocar convulsões.
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clomipramina
fluoxetina
A clomipramina é o que mais produz efeitos colaterais.
Não deve ser usada em crianças, em obesos e
especialmente em pacientes com problema cardíaco, como
os idosos, pois provoca tonturas e aumenta o risco de
quedas.
Outra razão para a clomipramina não ser usada neste
último grupo de pacientes é o fato de provocar confusão
mental, agravar a constipação intestinal ou provocar
retenção urinária em homens com problemas de próstata.
Fora
essas
limitações,
pode
ser
um
excelente
medicamento, especialmente para os mais jovens, que se
adaptam mais facilmente aos efeitos colaterais.
As ações da fluoxetina resultam....
A fluoxetina parece ser tão eficaz
quanto os antidepressivos tricíclicos no
tratamento da depressão e revela
vantagens sobre estes com relação a
tolerabilidade.
Efeitos colaterais: inquietude, náuseas,
dor abdominal, diarréia, insônia, dor de
cabeça, disfunção sexual, tremores e,
eventualmente, sonolência.
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No
tratamento do TOC, os resultados
apresentados por esta abordagem são
mais efetivos do que aqueles obtidos com
outras abordagens.
abordagens.
A terapia comportamental
A terapia comportamental foi introduzida no
tratamento do TOC no final da década de 60 e início
dos anos 70.
A terapia comportamental no TOC tem por objetivo
eliminar os comportamentos indesejáveis e o
desconforto causado pelos pensamentos obsessivos.
A Terapia Comportamental pode ser útil para um
grande número de situações, que abrangem
problemas
afetivos,
insônia,
problemas
de
aprendizagem e até doenças psiquiátricas mais
complexas.
A
terapia
cognitivocognitivo-comportamental
funciona bem para o TOC trazendo bons
resultados rapidamente e por mais tempo.
tempo.
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Psicofarmacologia da
recompensa e drogas
de abuso
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Porquê as pessoas usam??
-
Porquê as pessoas usam??
1. Para reduzir sentimentos desagradáveis de angústia e
depressão.
Gerais: decorrentes da própria condição humana (local onde vivem,
condições....);
3. Para aumentar rendimentos psicofísicos, reduzindo
sensações corporais desagradáveis, como dor, insônia, cansaço ou
superando necessidades fisiológicas como o sono e a fome.
-
Durante o império Inca a folha de coca era mascada por
mensageiros e carregadores para aumentar sua resistência e
velocidade.
-
Específicas, próprias de cada indivíduo – originadas por experiências
traumáticas ou condições patológicas.
2. Para exaltar sensações corporais e provocar gratificações
sensoriais de natureza estética e eróticas.
-
É freqüente o uso de anfetaminas por caminhoneiros que desejam
encurtar a duração de suas viagem.
-
Dizem os usuários de drogas que a música soa melhor, as cores são
mais brilhantes e o orgasmo se torna mais intenso, durante o uso de
sua droga preferida.
-
Dores crônicas e insônia persistente constituem causas bem
reconhecidas de abuso de analgésicos e hipnóticos diversos.
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‘Impostores’ de mensageiros
cerebrais
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DEPENDÊNCIA – TOLERÂNCIA –
ABSTINÊNCIA
ABUSO: autoadministração de qualquer
droga de forma não aprovada culturalmente e
que cause consequências diversas.
REBOTE: expressão exagerada da condição
original as vezes apresentada pelos pacientes
imediatamente
após
a
cessação
de
tratamento eficaz.
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As drogas com grande capacidade de provocar
dependência não permitem uma diferenciação fácil do
limite entre o uso e o abuso, constituindo uns poucos
consumos um grande risco de cair no abuso
compulsivo (ex.: heroína ou o crack).
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A dependência fisiológica (física) é geralmente mais
grave, mas a dependência psicológica pode ser
igualmente terrível: a heroína é uma droga que por
excelência ocasiona uma grande dependência física
(síndrome de abstinência caracteriza-se desde
"ranho" líquido no nariz até calafrios e convulsões,
etc.), enquanto a cocaína provoca essencialmente
uma grande dependência psicológica (a abstinência
caracteriza-se por grave depressão psicológica).
Estado fisiológico de neuroadaptação produzido
pela administração repetida da droga, tornando
necessária sua administração continuada para
impedir o aparecimento da síndrome de abstinência.
O organismo se ajusta à presença da droga que
passa a ser necessária para que ele funcione
normalmente.
Este critério deve ser usado quando a dependência da
substância é acompanhada por evidências de
tolerância ou abstinência.
DEPENDÊNCIA – TOLERÂNCIA –
ABSTINÊNCIA
DEPENDÊNCIA
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TOLERÂNCIA
TOLERÂNCIA
Alguns
tipos
de
drogas,
depois
de
repetidas
administrações, levam a um efeito chamado TOLERÂNCIA
Com o tempo o usuário é levado a 2 situações:
aumentar a quantidade da droga ou aumentar o número
de doses para obter o mesmo efeito ou
mudar para uma substância mais forte, a fim de continuar
mantendo os mesmos níveis de prazer.
-
Tolerância é a necessidade de crescentes quantidades da
substância para atingir a intoxicação (ou o efeito desejado)
ou um efeito acentuadamente diminuído com o uso
continuado da mesma quantidade da substância.
-
*** Em ambos os casos, reside o perigo da OVERDOSE ou
SUPERDOSE, ou seja, uma dose muito forte para o
organismo que pode levar à morte.
51
Períodos sem a droga podem provocar crises ou SÍNDROME
DE ABSTINÊNCIA.
A Abstinência é uma alteração
comportamental maladaptativa, com elementos fisiológicos e cognitivos, que
ocorre quando as concentrações de uma substância no
sangue e tecidos declinam em um indivíduo que manteve
um uso pesado e prolongado da substância.
Se o dependente físico ficar sem tomar a droga poderá
sofrer: calafrios, cãibras, sudorese, taquicardia, cefaleia,
irritabilidade, agressividade, entre vários outros sintomas
ABSTINÊNCIA
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ABUSO DE DROGAS
Quando uma pessoa usa uma droga
psicoativa e o efeito por ela produzido
é de alguma forma agradável, este efeito adquire para
aquela pessoa o caráter de uma recompensa.
Todos os comportamentos que são reforçados por uma
recompensa tendem a ser repetidos e aprendidos.
E as sucessivas repetições tendem a fixar não só o
comportamento que conduz à recompensa, mas, também,
estímulos,
sensações
e
situações
indiferentes
eventualmente associados a esse comportamento.
Os usuários de drogas referem, por exemplo, que ao ver
certos lugares ou pessoas, o ouvir certas músicas, etc.,
desencadeando-lhes a vontade de usar sua droga
preferencial.
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Recompensa
Circuito de
recompensa
Atividades
estimulantes
Repetição
do
Estímulo
COMPULSÃO
Não se sabem ainda todas as alterações na química e,
consequentemente,
na
estrutura
cerebral
que
fundamentam a recompensa e servem de reforço aos
diversos comportamentos, inclusive ao uso de drogas.
Entretanto, estudos recentes indicam que há uma
cadeia
de
reações,
envolvendo
diversos
neurotransmissores, que culmina com a liberação
do neurotransmissor dopamina em uma região do
cérebro chamada núcleos accumbens.
Liberação de
neurotransmissor
Sensação de bem-estar
Drogas
de
abuso
Sistema de recompensa
Este núcleo, que recebe projeções de células
dopaminérgicas situadas em diversas áreas do
cérebro.
Devido às suas conexões aferentes e eferentes o
núcleo accumbens desempenha importante papel na
regulação da emoção, motivação e cognição.
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Classificação
drogas
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A dependência à cocaína depende de suas
propriedades psicoestimulantes e ação anestésica
local.
A dopamina é considerada importante no sistema de
recompensa do cérebro, e seu aumento pode ser
responsável pelo grande potencial de dependência da
cocaína .
O vício pela cocaína está diretamente correlacionado
a um aumento no cérebro dos receptores para
substâncias opióides, como as endorfinas, que são
naturais, e drogas de abuso, como a heroína e o ópio.
Quanto maior a intensidade do vício, maior esse
número de receptores.
COCAÍNA
Mecanismo de ação: bloqueia a recaptação da
noradrenalina, serotonina e dopamina nas terminações présinápticas das quais estes neurotransmissores são liberados.
Causam poderoso estímulo do córtex e do tronco cerebral.
Sensação de bem-estar e euforia.
Alucinações, ilusões e paranóia.
Em doses elevadas, causa tremores e convulsões, seguidas por
depressão respiratória e vasomotora
Taquicardia, hipertensão, dilatação das pupilas e
vasoconstrição periférica
Porque a Cocaína Vicia ?
61
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DOPAMINA
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• A dopamina (mostrada em vermelho) é um neurotransmissor que promove
o prazer e a motivação.
• Vesículas sinápticas (em verde).
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• Chegada do impulso elétrico no terminal nervoso.
Adição COCAÍNA
Cocaína
entra
e
bloqueia
os sítios transportadores de
dopamina;
Uma vez bloqueados estes
sítios, a dopamina não é
recaptada, ficando portanto,
"solta" no cérebro até que a
cocaína saia;
Quando um novo impulso nervoso chega, mais dopamina é liberada na
sinapse, mas ela se acumula no cérebro por seus sítios recaptadores
estarem bloqueados pela cocaína;
Acredita-se que a presença anormalmente longa de dopamina no
cérebro é que causa os efeitos de prazer associados com o uso da
cocaína.
O uso prolongado da cocaína pode fazer com que o cérebro se adapte
a ela, de forma que ele começa a depender desta substânica para
funcionar normalmente diminuindo os níveis de dopamina no neurônio.
Se o indivíduo parar de usar cocaína, já não existe dopamina
suficiente nas sinapses e então ele experimenta o oposto do prazer
65 fadiga, depressão e humor alterado.
Ritalina e cocaína
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Foto de um feto com má
formação devido ao uso
de cocaína pela mãe.
Substância ativa do tabaco – utilizada apenas
terapeuticamente no tratamento da interrupção
do fumo;
Em relação as drogas que viciam, perde apenas
para o álcool;
Cigarro: Combinação com alcatrão e monóxido
de carbono – fatores de risco em relação a
moléstias cardiopulmonares, câncer, outras
doenças.
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Doses baixas: promove estímulo ganglionar
despolarização – Alerta e relaxamento
por
Doses altas – Paralisia respiratória
SNC – Produzem algum grau de euforia e despertar,
mas também relaxamento, melhora a atenção,
aprendizado – Atravessam rapidamente a barreira
hematoencefálica
Efeitos periféricos – Estímulo
simpáticos aumenta a freqüência
sanguínea
dos gânglios
e a pressão
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Apresentam efeitos neurológicos e clínicos muito
semelhantes aos da cocaína
EFEITOS:
Usos terapêuticos: TDAH
As anfetaminas são estimulantes da atividade mental.
São efeitos agudos do consumo dessas substâncias a
diminuição do sono e do apetite, aceleração da
velocidade do pensamento, geralmente com maior
produção de fala e inquietação.
Anfetaminas ilícitas: 3,4-metilenedioxi-metanfetamina
(MDMA – Ecstasy); 4-metilaminorex (ice ou crystal).
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Riscos à saúde
- A anfetamina pode causar dependência,
com o surgimento de síndrome de
abstinência. Esta se caracteriza
principalmente pelo surgimento de sintomas
depressivos e de exaustão, após períodos
prolongados de consumo.
-
Durante o consumo pode levar a problemas
cardíacos, como o infarto do coração;
-
O consumo de grandes quantidades pode
causar convulsão;
-
Consumir com frequência durante vários
meses pode levar a depressão, ansiedade,
deixar a pessoa irritada, impulsiva e cansada.
COMO ELE É CONSUMIDO?
É consumido por via oral, na forma de cápsulas gelatinosas
e em comprimidos, que são encontrados em várias cores,
desenhos e tamanhos diferentes. Estas preparações são
freqüentemente misturadas em sucos de frutas ou em
outras bebidas.
Também é utilizado por via intra-nasal, em forma de pó.
Alguns preparados feitos na rua podem conter também
cafeína,
LSD,
anfetamina
e
outras
substâncias
alucinógenas.
ECSTASY
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Jovens e adolescentes fazem uso "recreacional" do
êxtase associado ou não a outras drogas e bebidas.
Usam para se sentirem mais desinibidos, simpáticos,
próximos e íntimos das pessoas.
Procuram alegria, euforia e energia.
Em doses baixas pode ocorrer: taquicardia, hipertensão
(pressão alta), tremores, trismo ou bruxismo (rigidez na
mandíbula), diminuição do apetite, insônia, náusea,
cefaléia (dor de cabeça) e sudorese. A maioria dos efeitos
desaparecem em 24 horas.
Em casos de overdose, podem ocorrer arritmias cardíacas,
taquicardia, palpitação, hipertensão arterial seguida de
hipotensão, hipertemia fulminante (acima de 42°C),
insuficiência renal aguda, hepatotoxicidade e morte.
O tempo estimado entre o uso e a morte varia de 2-60
horas dependendo de cada indivíduo.
Aumento da acuidade visual para cores, luminescência de
objetos, além de dormência e formigamento nas
extremidades também estão presentes.
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É um derivado sintético da anfetamina, conhecido como
3,4- metilenodioximetanfetamina (MDMA). Também é
conhecido como “êstase", "XTC", "Adam" e "droga do
amor".
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Produzem alterações do estado perceptivo, geralmente acompanhados
de alterações brilhantes e coloridas do meio e por plasticidade de
alterações constantes de forma e cor.
Dietilamida do ácido lisérgico (LSD)
No Brasil é comercializado em cartelas picotadas, e o consumo se dá
pela via sublingual
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O LSD é líquido, e cada pequeno quadrado
picotado recebe uma gota de LSD.
Eles
podem
ser
consumidos
inteiros,
divididos ao meio ou em quartos;
Múltiplos locais do SNC são afetados. Possui
atividade agonista serotoninérgicas (5 –HT).
Ocorre
ativação
do
sistema
nervoso
simpático, o que causa dilatação pupilar,
aumento da pressão sanguínea, piloereção e
aumento da temperatura corpórea.
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Dietilamida do ácido lisérgico (LSD)
O LSD é talvez a mais ativa das substâncias que
agem sobre o cérebro humano: a dose é
diminuta (0,05 miligramas) e seus efeitos,
duradouros (4 a 10 horas). Os efeitos aparecem
cerca de 30 minutos após a absorção sublingual.
Alterações na percepção, principalmente de
caráter visual e auditivo, além de aceleração e
desorganização do pensamento (idéias soltas e
perda do foco do pensamento), podem produzir
sintomas paranóides (idéias de perseguição),
usualmente momentâneos e restritos ao período
da intoxicação.
Riscos à saúde:
-
Podem acontecer 'viagens de
marcadas por pânico e paranóia;
-
Interpretações
incorretas
da
realidade
podem levar a acidentes, algumas vezes
fatais;
-
O LSD pode desencadear quadros psicóticos
permanentes em pessoas predispostas a
essas doenças.
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horror’,
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Tetrahidrocanabinol (THC)
A Cannabis é um arbusto originário da Ásia e
conhecido da humanidade há cerca de 6000 anos Cannabis sativa
A maconha é um alucinógeno.
Há vários fatores que influenciam seus efeitos, tais
como a concentração de THC na planta, a
sensibilidade aos efeitos e experiências prévias do
usuário e o ambiente do consumo.
Em geral, o uso é seguido por alterações nos sentidos
(visão, audição, olfato), cognitivas (pensamento,
memória e atenção) e de humor.
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Há um aumento exagerado do apetite, voltado principalmente
para o consumo de carboidratos ("larica").
Riscos à saúde
-
A maconha piora a atenção e a concentração, aumentando os
riscos de acidentes.
-
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Tetrahidrocanabinol
(THC)
Pode desencadear quadros agudos de pânico e paranóia.
-
O uso em grandes quantidades e por longos períodos pode
deixar a pessoa menos concentrada, sem objetividade e
desmotivada.
-
A maconha pode causar dependência, psicose em pessoas que
já tinham predisposição para essa doença e câncer de pulmão.
Tetrahidrocanabinol (THC)
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O álcool é um depressor de muitas ações no
Sistema Nervoso Central, e esta depressão é dosedependente.
O córtex, que tem um papel integrador, sob o efeito
do álcool é liberado desta função, resultando em
pensamento desorganizado e confuso, bem como
interrupção adequada do controle motor.
O etanol se difunde pelos lipídeos, alterando a
fluidez
e
a
função
das
proteínas.
Altas
concentrações de álcool pode diminuir as funções
da bomba Na+K+/ATPase no transporte de elétrons,
este efeito compromete a condução elétrica.
ÁLCOOL
O procedimento, por sua vez, afeta todas as funções cerebrais.
Normalmente, os canais iônicos são abertos ou fechados pela
ação de neurotransmissores ou por variações na diferença de
potencial elétrico entre o interior e o exterior dos neurônios.
Quando o etanol se liga ao receptor GABA ele promove uma
facilitação da inibição por GABA.
O resultado é um efeito muito mais inibitório no cérebro, levando
ao relaxamento e sedação do organismo.
Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do
álcool tais como aquelas responsáveis pelo movimento, memória,
julgamento, respiração, etc. porque existem receptores GABA em
muitas partes do cérebro.
O uso prolongado do álcool pode causar dependência. Então, se a
pessoa parar de beber, ela experimenta desconforto emocional,
ansiedade, tremores, insônia.
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Teor
O etanol afeta diversos neurotransmissores no
cerébro, entre eles o neurotransmissor inibitório, o
ácido gama-aminobutirico (GABA).
O
neurotransmissor GABA é armazenado em
vesículas sinápticas dentro do neurônio.
À medida que as vesículas se movem na membrana
celular elas liberam seu conteúdo na fenda sináptica.
O neurotransmissor GABA atravessa a abertura e se
liga ao receptor GABAaérgico o qual está acoplado a
um canal de cloro.
Quando a molécula GABA se acopla a seu receptor,
ela resulta em um aumento na frequência de
abertura dos canais de cloro, permitindo então um
fluxo maior deste íon no meio intracelular, tornando-o
mais negativo, e então promovendo hiperpolarização
neuronal.
Neurofarmacologia do álcool
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Quando o etanol se liga ao receptor GABAérgico (canal de
cor azul-violeta), ele promove uma facilitação da inibição
GABAérgica.
O resultado é um efeito muito mais inibitório no cérebro,
levando ao relaxamento e sedação do organismo.
Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo
do álcool tais como aquelas responsáveis pelo movimento,
memória, julgamento, respiração, etc. porque existem
receptores GABA em muitas partes do cérebro.
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Boa Noite
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-
O boa noite cinderela, também conhecido
por drogas de estupro, é o nome dado a
um golpe no qual um sujeito – geralmente
simpático e de boa aparência - coloca,
juntamente à bebida de outro, um
coquetel de drogas capaz de deixar este
vulnerável o suficiente para ser roubado
e/ou
violentado
sexualmente.
-
Algumas destas drogas são:
lorazepam,
bromazepam,
GHB (ácido gama-hidroxibutírico),
Cetamina (Special K)
Flunitrazepam (Rohypnol)
**Depressoras do sistema
nervoso central.
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-
Encontradas,
geralmente,
na
forma
de
comprimidos ou gotas, ao serem ministradas
juntamente com bebidas alcoólicas alteram o
nível de consciência, por até três dias, e podem
causar intoxicação ou morte por desidratação.
- Por
se
dissolverem
facilmente; e serem incolores e
inodoras, identificar um copo
que recebeu tais doses é tarefa
quase impossível.
Depois do processo de desintoxicação e
reabilitação é preciso ter em conta que
o alcoolismo é considerado uma “doença” e
grande parte das vezes a doença pode ser
progressiva
mesmo
em
períodos
de
abstinência.
Assim,
torna-se
essencial
haver
a
intervenção de vários tipos de tratamentos
de acompanhamento a fim de travar a
tendência impulsiva ao consumo e abuso de
drogas e álcool.
Tratamento alcoolismo
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NALTREXONA
Tratamentos Psicossociais
Terapias emocionais
Terapias comportamentais (Individual e
conjugal)
Terapias comportamentais Cognitivas
Terapias Psicodinâmicas/interpessoais
Terapia Conjugal e Familiar
Usada para diminuir ou mesmo abolir o desejo pelo
álcool em paciente dependentes;
Bloqueia o efeito das substâncias derivadas do ópio,
como a morfina e a heroína;
É importante diferenciar os efeitos colaterais causados
pela medicação dos efeitos da abstinência ao
álcool quando o medicamento é administrado
durante a retirada do álcool.
A dificuldade reside na coincidência que há nos
sintomas de ambas as situações, tornando impossível
às vezes esta diferenciação.
Os mais comuns efeitos são: insônia, nervosismo,
dores de cabeça, enjôo, vômitos, falta de apetite,
tonteiras.
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Sua principal ação é evitar a recaída alcoólica;
Seu mecanismo de ação é o favorecimento da ação do
GABA, assim como os benzodiazepínicos, contudo o
mecanismo ainda não foi elucidado;
Esta
medicação possui muito poucos efeitos
indesejáveis, sendo os gastrintestinais os mais
comuns como enjôo e náuseas; como isso também
pode acontecer por abstinência ao álcool não há como
ter certeza se o que se passa é uma reação adversa
ou abstinência.
A diferenciação entre uma coisa e outra pode ser
possível apenas com o aumento da dose: se piorar,
provavelmente é por causa da medicação.
Não tem atividade psicotrópica;
Atua inibindo uma das enzimas de metabolização do álcool,
provocando acúmulo desse metabólito no organismo e
conseqüentemente forte mal estar mesmo para doses
pequenas de álcool;
O acúmulo no organismo de acetaldeído traz vários efeitos
como sensação de calor na face, mas que podem atingir
outras áreas do corpo. Dores de cabeça latejante, náuseas,
vômitos, fraqueza, dor no peito, falta de ar, taquicardia,
palpitações, confusão mental, hipotensão e até choque.
Reações mais graves como depressão respiratória,
arritmias cardíacas e convulsões, podem provocar o óbito
no paciente que fizer uso de álcool junto ao dissulfiram.
DISSULFIRAM
ACAMPROSATO
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Reposição de nicotina e bupropiona
BUPROPIONA:
Seu efeito antitabágico começou a ser aventado uma
vez que, durante os ensaios clínicos para verificação
de sua eficácia antidepressiva, os pacientes fumantes
“queixavam-se” de diminuição do desejo de fumar.
Uma vez aprovada para tratamento antidepressivo,
foram iniciados estudos científicos com a bupropiona
para comprovar se o uso da mesma auxiliaria
fumantes a obterem a abstinência.
Tratamento para dependentes de
nicotina
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O mecanismo fisiológico de ação da bupropiona
parece estar ligado a sua ação inibidora da
recaptação da dopamina e noradrenalina.
Como já foi dito, a nicotina eleva os níveis de
dopamina cerebral em áreas associadas ao efeito
reforçador de drogas como a anfetamina, cocaína e
opiácios.
Acredita-se que a ação dopaminérgica do fármaco
reduziria a propriedade reforçadora da droga
(nicotina no caso) e sua atividade noradrenérgica
reduziria os sintomas de abstinência.
1. Fumantes pesados, ou seja, que
fumam 20 ou mais cigarros por dia;
2.
Fumantes
que
acendem
o
1º cigarro até 30 minutos após acordar
e fumam no mínimo 10 cigarros por dia;
3. Fumantes que já tentaram parar de
fumar anteriormente mas não obtiveram
êxito, devido a sintomas da síndrome de
abstinência;
4. Não haver contra-indicações clínicas.
Adesivos e goma
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Goma de mascar de nicotina:
2mg: fumantes de até de 20 cigarros por dia;
4mg: fumantes de mais de 20 cigarros por
dia.
- semana 1 a 4: 1 tablete de 4 mg a cada 1 a
2 horas
- semana 5 a 8: 1 tablete de 2 mg a cada 2 a
4 horas
- semana 9 a 12: 1 tablete de 2 mg a cada 4 a
8 horas
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Adesivos de nicotina: fumantes de
mais de 10 cigarros por dia:
- semana 1 a 6: 1 adesivo de 21 mg por
dia a cada 24 horas
- semana 7 a 9: 1 adesivo de 14 mg por
dia a cada 24 horas
- semana 10 a 12: 1 adesivo de 7 mg por
dia a cada 24 horas
**** Deve-se parar de fumar ao iniciar o
uso de repositores de nicotina.
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