Instituto São José Salesiano Resende/RJ

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HISTÓRIA – 2ª SÉRIE
TAREFA DA SEMANA DE 23 DE SETEMBRO – 16ª SEMANA
1 - (Fgv 2009)
"O primeiro grupo social utilizado pelos portugueses como escravo foi o das
comunidades indígenas encontradas no Brasil. A lógica era simples: os índios estavam localizados
junto ao litoral, e o custo inicial era pequeno, se comparado ao trabalhador originário de Portugal.
(...)No entanto, rapidamente ocorreu um declínio no emprego do trabalhador indígena."
(Rubim Santos Leão de Aquino et alii, "Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais")
O declínio a que o texto se refere e o avanço da exploração do trabalhador escravo africano podem
ser explicados:
(A) Pelo prejuízo que a escravização indígena gerava para os senhores de engenho que
tinham a obrigação da catequese; pela impossibilidade de a Coroa portuguesa cobrar
tributos nos negócios envolvendo os nativos da colônia; pela presença de uma
pequena comunidade indígena nas regiões produtoras de açúcar.
(B) Pela forte oposição dos jesuítas à escravização indiscriminada dos índios; pelo lucro
da Coroa portuguesa e dos traficantes com o comércio de africanos; pela necessidade
de fornecimento regular de mão de obra para a atividade açucareira, em franca
expansão na passagem do século XVI ao XVII.
(C) Pela imposição de escravos do norte da África, por parte dos grandes traficantes
holandeses; pela determinação da Igreja católica em proibir a escravização indígena
em todo Império colonial português; pelo custo menor do escravo de algumas regiões
da África, como Angola e Guiné.
(D) Pelos preceitos das Ordenações Filipinas, que indicavam o caminho da catequese e
não o do trabalho para os nativos americanos; pelo desconhecimento, por parte dos
índios brasileiros, de uma economia de mercado; pelos acordos entre o colonizador
português e parte das lideranças indígenas.
(E) Pela extrema fragilidade física dos povos indígenas encontrados nas terras
portuguesas na América; pelos preceitos religiosos da Contra-Reforma, que não
aceitavam a escravização de povos primitivos; pela impossibilidade de encontrar e
capturar índios no interior do espaço colonial.
2 - (Ibmecsp 2009) O quadro O Jantar no Brasil (reproduzido na figura), de Jean-Baptiste Debret,
pintado no início do XIX, retrata:
(A) Um período de convivência pacífica entre senhores e escravos no Brasil colonial,
como mostra a refeição compartilhada entre membros dos dois grupos sociais.
(B) A aceitação pela elite brasileira do projeto de término da escravidão, levado adiante
pelo governo imperial de D. Pedro I nos anos iniciais da Monarquia.
(C) A falta de diferenciação social entre senhores e escravos no Brasil colonial, mesmo
diante da violência exercida no tráfico de escravos pelos comerciantes lusos.
(D) Algumas leis abolicionistas, como aquela que proibia o tráfico de cativos, e seus
reflexos no cotidiano dos escravos brasileiros, que foram incorporados à CasaGrande.
(E) O cotidiano de senhores e escravos no Brasil, caracterizado pela possibilidade de
convivência entre membros dos dois grupos e pela manutenção de símbolos que os
diferenciavam.
3 - (Ufrgs 1996) No Império Brasileiro, a Lei de Terras (1850) determinou, para a política territorial,
(A) a extinção do morgadio.
(B) a suspensão definitiva da concessão de sesmarias.
(C) o início da concessão de terras aos escravos.
(D) a ocupação das terras devolutas mediante título de compra.
(E) o estabelecimento de áreas para as reservas indígenas.
4 - (Faap 1996) A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
(A) extinguir o casamento religioso
(B) implantar o divórcio em substituição ao desquite
(C) regularizar a prática do aborto
(D) permitir legalmente a eutanásia
(E) extinguir o tráfico negreiro
5 - (Fatec 1993) São características da colonização no Brasil:
(A) monopólio, servidão coletiva, industrialização e policultura.
(B) minifúndios, policultura, trabalho escravo e produção para o mercado interno.
(C) clima tropical, servidão indígena, minifúndios e policultura.
(D) clima temperado, trabalho escravo, produção para o mercado interno e latifúndios.
(E) latifúndios, monocultura, trabalho escravo e exportação de matérias primas para
Portugal.
6 - (Puccamp 1993)
"Neste país, que se pressupõe constitucional, e onde só deverão ter ação
poderes delegados, responsáveis, acontece, por defeito do sistema, que só há um poder ativo,
onímodo, onipotente, perpétuo, superior à lei e a opinião, e esse é justamente o poder sagrado,
inviolável e irresponsável."
"O privilégio, em todas as relações com a sociedade - tal é, em síntese, a fórmula social e política
de nosso país - (...), isto é, todas as distinções arbitrárias e odiosas que criam no seio da sociedade
civil e política a monstruosa superioridade de um sobre todos ou de alguns sobre muitos..."
Às ideias do texto pode-se associar, na evolução política brasileira,
(A) a crítica dos republicanos ao centralismo monárquico.
(B) o desabafo da elite contra os defensores da democracia.
(C) o temor dos abolicionistas com os ideais republicanos.
(D) as aspirações partidárias das camadas populares urbanas.
(E) os ideais de liberdade da nobreza ligada ao imperador.
7 - (Fuvest 1982) A extinção do tráfico negreiro, em 1850
(A) reativou a escravização do Índio.
(B) ocasionou a queda da produção cafeeira no Oeste Paulista.
(C) acarretou uma crise na indústria naval.
(D) acentuou a crise comercial da segunda metade do século XIX.
(E) liberou capitais para outros setores da economia.
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