síntese do projeto pedagógico do

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
2016
1
DIRIGENTES DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
MANTENEDORA
Sociedade Paraibana de Educação e Cultura Ltda. - ASPEC
DIREÇÃO GERAL
Clay José Mattozo
DIREÇÃO ACADÊMICA
Sílvio José Rossi
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Luciana Batista de Oliveira
ELABORAÇÃO:
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Emanuel Luiz Pereira da Silva
Luciana Batista de Oliveira (Coordenadora)
Maria Madalena Pessoa
Maria do Carmo Moura
Sandra Magda Araujo Xavier
REVISÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA:
Heloysa Helena de Oliveira Tomé
Sílvio José Rossi
2
SUMÁRIO
1) DADOS GERAIS ............................................................................................ ..6
1.1 Curso............................................................................................................... 6
1.2 Regime ............................................................................................................ 6
1.3 Modalidade de oferta....................................................................................... 6
1.4 Nome da mantida ............................................................................................ 6
1.5 Endereço ......................................................................................................... 6
1.6 Fundamentos Legais................................................. .... ..................................6
1.7 Vagas ofertadas ............................................................................................ ..6
1.8 Turno ............................................................................................................... 6
1.9 Carga horária total........................................................................................... 6
1.10 Tempo de integralização ............................................................................... 6
2) INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7
2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba ............................................ 7
3) CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................ 12
3.1 Contexto educacional .................................................................................... 12
3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso ................................................... 16
3.3 Histórico do curso.......................................................................................... 28
3.4 Justificativa para a oferta...................................................... .... .....................31
3.5 Objetivos do Curso ....................................................................................... 36
3.6 Perfil profissional do egresso ........................................................................ 34
3.7 Requisitos de acesso .................................................................................... 39
4) CURRÍCULO .................................................................................................. 41
4.1 A organização curricular e a coerência com as Diretrizes Curriculares.............
Nacionais ............................................................................................................ 41
4.2 Concepção do currículo ............................................................................... 45
4.2.1 A inclusão de LIBRAS como unidade curricular nos Cursos de Graduação
da Faculdade Internacional da Paraíba............................................................... 47
4.3 Matriz curricular 2012 .................................................................................... 48
4.4 Matriz curricular 2016 .................................................................................... 50
4.5 Justificativa para a alteração da Matriz Curricular........................... .... ......... 52
4.6 Coerência dos objetivos do curso com sua matriz curricular.......... ... .......... 53
4.7 Abordagens Transversais.............................................................. .... ........... 61
4.8 Graduação em Serviço Social: cumprimento dos requisitos legais... .... ....... 62
3
5) METODOLOGIA DE ENSINO ........................................................................ 68
6) TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................... 70
7) NÚMERO DE VAGAS .................................................................................... 72
8) AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...........................73
8.1 Critérios e procedimentos para a avaliação da aprendizagem ...................... 74
8.2 Critérios para a apuração de frequência ....................................................... 78
8.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente
desenvolvidas ..................................................................................................... 78
9) AUTOAVALIAÇÃO ......................................................................................... 79
9.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso............................. 80
10) EMENTAS .................................................................................................... 83
11) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .......................................... 177
11.1 Principais convênios para realização do Estágio Supervisionado ............179
12) ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................... 181
13) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................. 184
14) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ................................................ 188
15) ATIVIDADES DE MONITORIA ................................................................... 188
16) APOIO AO DISCENTE ............................................................................... 190
16.1 Intercâmbio internacional.......................................................................... 193
16.2 Núcleo de Acessibilidade...........................................................................194
16.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)..................................................195
17) CORPO DOCENTE .................................................................................... 198
17.1 Coordenador do Curso .............................................................................. 198
17.2 Núcleo Docente Estruturante .................................................................... 201
17.3 Colegiado de Curso................................................................................... 203
17.4 Corpo docente ........................................................................................... 205
17.4.1 Detalhamento do corpo docente do Curso de Serviço Social............ .... 207
18) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................... 210
18.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado........
a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.........................................210
18.2 Infraestrutura de apoio .............................................................................. 214
18.3 Equipamentos de informática .................................................................... 217
18.4 Biblioteca .................................................................................................. 218
4
18.5 Laboratórios didáticos especializados ....................................................... 221
18.6 Laboratório de Práticas Sociais – LAPS.................................................... 223
19) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 226
ANEXOS ........................................................................................................... 227
5
1) DADOS GERAIS
1.1 Curso
Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado)
1.2 Regime
Seriado semestral
1.3 Modalidade de oferta
Presencial
1.4 Nome da mantida
Faculdade Internacional da Paraíba (FPB)
1.5 Endereço
Rua Monsenhor Walfredo Leal, nº 512, Bairro Tambiá - João Pessoa – PB
1.6 Fundamentos legais
Autorização: Portaria SERES nº 466, de 22 de novembro de 2011
1.7 Vagas ofertadas
120 vagas anuais
1.8 Turnos
Matutino e noturno
1.9 Carga horária total
O currículo propõe 3.040 horas de atividades acadêmicas obrigatórias.
1.10 Tempo de integralização
Mínimo: quatro anos
Máximo: oito anos
6
2) INTRODUÇÃO
2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba
A Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) é uma instituição mantida pela
Sociedade Paraibana de Educação e Cultura Ltda. (ASPEC), situada na Avenida
Monsenhor Walfredo Leal, 512, no Bairro de Tambiá, com sede e limite geográfico
na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. A ASPEC é pessoa
jurídica de direito privado, com fins lucrativos, com sede e foro em João Pessoa/PB,
e cujo contrato social é registrado no Cartório de Serviço Notarial e Registral
“Toscano de Brito”, sob o nº 225.054, no Livro A, nº 24, em 02 de julho de 2002, e
inscrita no CNPJ com o nº 05.247.100/0001-30.
A história da FPB é construída com base em seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), que reflete o seu modus operandi. Na avaliação de sua história,
constatam-se crescimento e amadurecimento institucionais, que evidenciam e
justificam as perspectivas e o desejo de alcançar metas mais ousadas, entre elas, o
credenciamento para ofertar Cursos em Educação a Distância (EAD).
O amadurecimento progressivo da FPB é fruto da unificação de duas
mantidas: a Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB) e a Faculdade Unida da Paraíba
(UNPB), conforme Portaria SERES nº 260, de 16 de novembro de 2012. Com a
unificação das mantidas, a Faculdade Internacional da Paraíba ampliou a oferta de
cursos, aumentou o número de estudantes matriculados, redimensionou o espaço
físico e investiu em laboratórios multidisciplinares e multiprofissionais, em materiais e
equipamentos, o que resultou numa melhoria da qualidade dos serviços prestados.
A Instituição organizou-se internamente e investe, atualmente, na gestão
participativa de todos os segmentos acadêmicos pautada em resultados. Nos dias
atuais, atua sob a insígnia da eficiência e da eficácia.
Desde 2009, a FPB integra a Rede Laureate International Universities. A
Rede Laureate é líder global no segmento de Educação que provê acesso ao ensino
superior de qualidade em Instituições inovadoras do mundo todo. A rede é formada
por mais de 72 instituições espalhadas em todos os continentes, que oferecem
cursos presenciais e online. A Laureate Brasil, atualmente, é formada por 12
instituições de ensino que possuem mais de 40 campi em oito estados brasileiros.
7
Fazem parte da Rede no Brasil: A Faculdade dos Guararapes (FG); Faculdade dos
Guararapes de Recife (FG Recife); Centro Universitário do Norte (UniNorte); Centro
Universitário IBMR; Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Faculdade de
Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS); Faculdade Internacional da
Paraíba (FPB); Universidade Anhembi Morumbi (UAM); BSP Business School São
Paulo; Grupo Educacional FMU; Universidade Potiguar (UnP); Universidade
Salvador (UNIFACS).
Em vista de uma prática de gestão baseada no planejamento e na avaliação,
a interação entre esses dois componentes subsidia a execução de metas e
transforma a realidade institucional num processo cíclico e democrático. A gestão da
Faculdade Internacional da Paraíba acontece em conformidade com esses
princípios, pois compreende que, ao se avaliar, internamente, e ser avaliada pelas
instâncias externas, ela exercita o aprender a aprender e extrai lições da própria
experiência, retroalimentando a realidade interna com a consolidação de boas
práticas e o ajuste de eventuais falhas.
Para se compreender a Faculdade Internacional da Paraíba atualmente, é
imprescindível trilhar o percurso histórico de cada uma das Instituições unificadas.
Nessa perspectiva, destaque- se que, em 2004, a mantenedora ASPEC obteve o
credenciamento da então Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB), de acordo com a
Portaria MEC nº 3.291, de 18 de outubro de 2004, publicada no DOU de 19 de
outubro de 2004. Seu recredenciamento é válido por cinco anos e assegurado pela
Portaria MEC nº 1.423, de 07 de outubro de 2011, publicada no DOU de 10 de
outubro de 2011.
Em 2005, a Sociedade Paraibana de Ensino Superior e Pesquisa Ltda.
(SOPESP) obteve o credenciamento da Faculdade Unida da Paraíba (UNPB), de
acordo com a Portaria MEC nº 2.628, de 25 de julho de 2005, publicada no DOU de
26 de julho de 2005. Em 2011, a UNPB passou a ser mantida pela ASPEC, com a
transferência de mantença assegurada pela Portaria MEC n° 1014, de 04 de maio
de 2011, publicada no DOU de 05 de maio de 2011.
Dados gerais da Instituição são mostrados no quadro a seguir:
8
Nome da IES – Sigla
Faculdade Internacional da Paraíba – FPB
Endereço
Av. Monsenhor Walfredo Leal, nº 512
CEP
58020-540
Bairro
Tambiá
Município
João Pessoa
UF
Paraíba
Telefone
(83) 3133-2900
Fax
(83) 3133-2915
Site
www.fpb.edu.br
E-mail
[email protected]
Organização acadêmica
Faculdade
Ato regulatório
Unificação de Mantidas: Portaria SERES nº 260, de 16/11/2012.
Atualmente, a FPB oferece 32 (trinta e dois) cursos de graduação na
modalidade presencial, segundo a relação apresentada no quadro a seguir:
CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS
CURSO
VAGAS
ANUAIS
ATO REGULATÓRIO
Administração (Bacharelado)
300
Portaria MEC nº 737, de 30/12/2013, DOU de
31/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)
Arquitetura (Bacharelado)
120
Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de
24/12/2013 (Autorização)
Biomedicina (Bacharelado)
180
Portaria SERES nº 264, de 27/03/2015, DOU de
30/03/2015 (Autorização)
Ciências Contábeis
(Bacharelado)
120
Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52,
de 18/03/2013 (Autorização)
Ciências da Computação
(Bacharelado)
120
Portaria SERES nº 212, de 27/03/2014, DOU de
28/03/2014 (Autorização)
Comunicação Social / Publicidade e Propaganda (Bacharelado)
200
Portaria MEC nº 818, de 29/10/2015, DOU nº 208,
de 30/10/2015 (Autorização)
Construção de Edifícios
(Tecnólogo)
120
Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº
218, de 08/11/2013 (Autorização)
Design de Interiores (Tecnólogo)
120
Portaria SERES nº 264, de 27/03/2015, DOU de
30/03/2015 (Autorização)
Direito (Bacharelado)
80
Portaria MEC nº 276, de 14/12/2012, DOU de
18/12/2012 (Reconhecimento)
Educação Física (Bacharelado)
200
Portaria MEC nº 818, de 29/10/2015, DOU nº 208,
de 30/10/2015 (Autorização)
Enfermagem (Bacharelado)
200
Portaria MEC Nº 821, de 30/12/2014, DOU de
02/01/2015 (Renovação de Reconhecimento)
9
Engenharia Ambiental
(Bacharelado)
200
Portaria MEC nº 286, de 21/12/2012, DOU de
27/12/2012 (Renovação de Reconhecimento)
Engenharia Civil (Bacharelado)
80
Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52,
de 18/03/2013 (Autorização)
Engenharia da Produção
(Bacharelado)
120
Portaria SERES nº 212, de 27/03/2014, DOU de
28/03/2014 (Autorização)
Engenharia Elétrica
(Bacharelado)
150
Portaria SERES nº 1.040, de 23/12/2015, DOU de
24/12/2015 (Autorização)
Engenharia Mecânica
(Bacharelado)
120
Portaria SERES nº 1.041, de 23/12/2015, DOU de
24/12/2015 (Autorização)
Engenharia Química
(Bacharelado)
200
Portaria SERES nº 199, de 02/06/2016, DOU de
06/06/2016 (Autorização).
Estética e Cosmética (Tecnólogo)
120
Portaria SERES nº 199, de 02/06/2016, DOU de
06/06/2016 (Autorização).
Fisioterapia (Bacharelado)
120
Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de
24/12/2013 (Autorização)
Gastronomia (Tecnólogo)
180
Portaria MEC nº 427, de 28/07/2014, DOU de
31/07/2014 (Reconhecimento)
Gestão Comercial (Tecnólogo)
120
Portaria MEC nº 215, de 31/10/2012, DOU de
06/11/2012 (Reconhecimento)
Gestão da Tecnologia da
Informação (Tecnólogo)
120
Portaria MEC nº 72 de 29/01/2015, DOU de
30/01/2015 (Reconhecimento)
Gestão em Recursos Humanos
(Tecnólogo)
120
Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52,
de 18/03/2013 (Autorização)
Gestão em Segurança no
Trabalho (Tecnólogo)
120
Portaria SERES nº 174, de 17/04/2013, DOU nº
75, de 19/04/2013 (Autorização)
Gestão Pública (Tecnólogo)
180
Portaria MEC nº 151, de 17/08/2012, DOU de
20/08/2012 (Reconhecimento)
Logística (Tecnólogo)
120
Portaria MEC nº 618, de 30/10/2014, DOU de
31/10/2014 (Reconhecimento)
Marketing (Tecnólogo)
120
Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de
19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)
Nutrição (Bacharelado)
200
Portaria MEC Nº 821, de 30/12/2014, DOU de
02/01/2015 (Renovação de Reconhecimento)
Pedagogia (Licenciatura)
200
Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº
218, de 08/11/2013 (Autorização)
Processos Gerenciais
(Tecnólogo)
120
Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de
19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)
Psicologia (Bacharelado)
120
Portaria SERES nº 611, de 30/10/2014, DOU de
31/10/2014 (Autorização)
Serviço Social (Bacharelado)
120
Portaria MEC nº 466, de 22/11/2011, DOU nº 225,
de 24/11/2011 (Autorização)
10
Na pós-graduação lato sensu, a FPB oferta atualmente 14 cursos: Alta
Gastronomia, Controladoria e Finanças, Direito Administrativo e Gestão Pública,
Direito Penal e Processo Penal, Enfermagem de Emergência e Trauma, Executivo
em Gestão Estratégica de Negócios, Fisioterapia Dermatofuncional, Gestão da
Política da Assistência Social – SUAS, Gestão de Projetos Empresarial e Público,
Gestão Estratégica de Pessoas, Marketing Estratégico de Pessoas, Nutrição Clínica
e Funcional, Nutrição Esportiva, Segurança e Saúde no Trabalho.
Como resultado da adesão da FPB ao Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego – Pronatec em dezembro de 2013, a Faculdade
Internacional da Paraíba passou a ofertar, em 2014, os cursos técnicos em Logística
e em Meio Ambiente, turno diurno, com 160 vagas anuais em cada curso, 800 horas
e duração de um ano para integralização. Já em 2014.2, o número de vagas foi
ampliado para 200. Em 2015, obteve autorização para oferta do curso técnico em
Controle Ambiental (200 vagas) e teve renovadas as 200 vagas iniciais do curso
técnico em Logística. Esses cursos são destinados a candidatos que já tenham
concluído o Ensino Médio e que desejam capacitar-se para o mundo do trabalho
antes mesmo de realizarem um curso de nível superior.
Assim, a FPB atua com uma proposta inovadora e direciona os seus serviços
de modo a atender a demandas sociais identificadas na população, preparando
profissionais cidadãos, aptos a contribuírem para o desenvolvimento sustentável do
estado. Assume a responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e
regularmente autorizados e garante a manutenção e a melhoria da qualidade dos
mesmos, a continuidade de sua oferta e a manutenção de todos os registros
acadêmicos, sem prejuízo para os estudantes regularmente matriculados.
Devido à necessidade de se consolidar como instituição de ensino superior
com excelência na qualidade educacional, a Faculdade Internacional da Paraíba, de
acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional vigente, deverá implantar
novos
cursos
técnicos,
de
graduação
e
de
pós-graduação
presenciais.
Recentemente, solicitou autorização à CAPES para oferta do Mestrado Profissional
em Cidades Sustentáveis, seu primeiro curso stricto sensu, e obteve o
credenciamento para oferta de cursos na modalidade de ensino a distância em maio
de 2016.
11
3) CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Contexto educacional
A Faculdade Internacional da Paraíba – FPB, estabelecida conforme a
Portaria SERES nº 260, de 16/11/2012, resultante da unificação da Faculdade Unida
da Paraíba e da Faculdade Potiguar da Paraíba, localiza-se no município de João
Pessoa, capital da Paraíba, um estado com 56.470 km² de extensão territorial (maior
apenas do que os estados de Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte) e integrado
por 223 municípios distribuídos pelas Mesorregiões da Mata Paraibana, Agreste,
Borborema e Sertão. Segundo o IBGE1, João Pessoa, com IDHM 0,763, tem uma
população estimada em 781 mil habitantes, e sua região metropolitana, com 12
municípios, tem 1,2 milhão de habitantes. A Paraíba, com 3,94 milhões, é o quinto
estado mais populoso do Nordeste, com taxa de crescimento demográfico de 0,8%
ao ano e densidade populacional de 66,7 hab./km².
Segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, 78%
dos seus habitantes residem em áreas urbanas, e os outros 22%, em zonas rurais.
Esse contingente representa 1,9% da população nacional. A taxa de crescimento
demográfico do Estado paraibano é de, aproximadamente, 0,7% ao ano (referência
período 2013-2014), e a densidade populacional revela valores de 69,8
habitantes/km².
Ainda de acordo com o Censo IBGE 2010, a taxa de analfabetismo, na
população com 15 anos ou mais de idade, caiu de 13,6%, em 2000, para 9,6%, em
2010, na média do país. No entanto, no Nordeste, atingiu o preocupante índice de
19,1%, seguido das Regiões Norte (11,2%), Centro-oeste (7,2%), Sudeste (5,4%) e
Sul (5,1%).
Segundo o IBGE, no que compete à população paraibana que frequenta o
ensino médio no Estado (157 mil estudantes, aproximadamente, 4% da população),
houve uma diminuição de 84,2% para 77,3% no número de estudantes matriculados
em escolas públicas no período de 2010 a 2011, consequentemente, um
crescimento de 15,8% para 22,7% no número de estudantes matriculados em
escolas privadas. Apesar dessas mudanças, a maioria dos estudantes paraibanos
do ensino médio ainda está matriculada em escolas públicas.
1
Disponível em <www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=pb#>. Acesso em fev. 2015.
12
Na dimensão educacional, o Censo IBGE de 2011 informa que a participação
de discentes do ensino médio que frequentam escolas públicas na Paraíba é de
77%, enquanto 23% estão na rede privada. No ensino superior, 43% seguem para
instituições públicas,
e
57%
ingressam
em
instituições
privadas.
Mesmo
considerando-se este público – os mais jovens (que concluem o ensino médio na
Paraíba e conseguem ingressar de imediato ou em até dois anos no ensino superior)
– e aqueles, de mais idade, que retornam aos estudos vários anos após a conclusão
do ensino médio, constata-se que este contingente é, ainda, inexpressivo em
relação à população do Estado. Enquanto 11,3% da população brasileira com idade
superior a 25 anos tem curso superior completo, no Nordeste, o índice cai para
7,1%, e na Paraíba, para apenas 5,7%2.
Portanto, ao tratar do ensino superior (particularmente, em cursos de
graduação, com 107 mil estudantes na Paraíba, aproximadamente; 2,7% da
população), os estudantes paraibanos que frequentam cursos de graduação já
estão, majoritariamente, matriculados em IES privadas. A evolução desses dados
revela o perfil do público-alvo da Faculdade Internacional da Paraíba.
No contexto do desenvolvimento econômico e das demandas do setor
empregatício, observa-se que o Brasil está na terceira colocação no ranking dos
países que mais têm dificuldade de encontrar profissionais qualificados para o
preenchimento de vagas disponíveis no mundo do trabalho, o que supera a média
mundial. Essa dificuldade se deve ao fato de os candidatos (MANPOWERGROUP,
2012) não terem experiência (28%), falta de candidatos disponíveis ou de
candidatos (24%), habilidades técnicas (22%) e interpessoais/de comunicação (8%),
valores e princípios organizacionais adequados (12%) e perfil que atenda às
exigências do mercado (6%).
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social da
Faculdade Internacional da Paraíba (PPC) foi elaborado a partir de demandas de
natureza econômica e social do contexto regional onde a FPB está inserida, bem
como dos objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI). De acordo com esse documento, a missão da FPB é “contribuir
para o desenvolvimento sustentável do Estado, por meio da preparação de
profissionais com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do
seu papel social e comprometidos com o exercício pleno da cidadania”.
2
Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2011/>. Acesso em fev. 2015.
13
Com o propósito de contribuir para a melhoria dos índices educacionais no
País – especialmente em regiões nas quais estes são mais críticos, como no Norte e
no Nordeste –, o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, do Governo
Federal, estabelece as seguintes metas para o final desse período:
a) Erradicação do analfabetismo;
b) Universalização do atendimento escolar;
c) Superação das desigualdades educacionais;
d) Melhoria da qualidade do ensino;
e) Formação para o trabalho;
f) Promoção da sustentabilidade socioambiental;
g) Promoção humanística, científica e tecnológica do País;
h) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação
como proporção do produto interno bruto;
i) Valorização dos profissionais da educação; e
j) Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão
democrática da educação.
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FPB e o Projeto
Pedagógico (PPC) do Curso de Graduação em Serviço Social por ela ofertado estão
em convergência com as políticas públicas delineadas para a Educação Superior, e
sua proposta de formação está alinhada às diretrizes e metas do PNE associadas ao
ensino superior, pois proporciona aumento de vagas no ensino superior da Paraíba,
o que contribui para elevar o índice de matrículas de futuros profissionais, reduzir as
desigualdades regionais, diversificar regionalmente o sistema superior de ensino e
consolidar a perspectiva de formar profissionais capazes de contribuir para o
desenvolvimento socioeconômico da Região Metropolitana de João Pessoa e de
municípios circunvizinhos.
O Curso apresentou-se, em 2012, como única opção formativa ofertada por
uma IES privada, na modalidade presencial, na região metropolitana de João
Pessoa. Tal situação conjuntural concorreu favoravelmente para uma demanda
espontânea por parte de discentes oriundos dos municípios dessa região, bem como
de municípios circunvizinhos, com destaque para aqueles situados na região do
Brejo paraibano. Outro aspecto favorável a essa procura foi a apresentação aos
discentes de um quadro docente de excelência profissional, que foi se adensando ao
longo dos períodos, desde a implantação do curso em 2012. Atualmente, a maioria
dos profissionais que compõem o quadro docente do curso é formada por Mestres
14
e/ou Doutores. Vários desses mestres estão cursando o Doutorado em instituições
reconhecidas no cenário formativo em Serviço Social no Brasil, como a PUC-SP e
universidades federais.
Com uma formação focada num currículo flexível e sob as orientações de
organização de curso pautadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução
CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002), pode-se afirmar que o Curso de
Graduação em Serviço Social (Bacharelado), ofertado pela FPB, constitui-se para a
sociedade paraibana como um espaço de formação de excelência.
Por outro lado, em decorrência da implementação da política governamental
de democratização do acesso ao ensino superior no país e de fortes demandas
locais e regionais nesse âmbito educacional, novas IES privadas estão surgindo e,
com elas, aumenta-se a oferta de vagas em Cursos de Graduação em Serviço
Social na capital paraibana em instituições privadas presenciais dentre elas, a
Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão (FABEX) e a Faculdade
Maurício de Nassau. Isso tem conduzido a FPB a ampliar os diferenciais no
processo formativo dos discentes do Curso, visando, de um lado, assegurar a
implementação de um processo de ensino e aprendizagem de excelência – na
perspectiva de uma organização curricular ousada e efetiva – e, de outro, fomentar e
desenvolver atividades extensionistas que contribuam para a credibilidade e
legitimidade social da FPB, em coerência com sua Missão Institucional.
Registre-se que outro fator decisivo para o destaque do Curso de Graduação
em Serviço Social da FPB no mundo do trabalho, local/regional, associado ao perfil
profissional de seus egressos, resulta da capacidade de a Instituição, por meio da
Coordenação do Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante, promover e
desenvolver ações mediante parcerias com instituições educacionais, tanto públicas
quanto privadas, e entidades profissionais, a fim de criar estratégias próprias de
socialização da produção acadêmica. São exemplos dessa iniciativa: a implantação
da Revisa Eletrônica de Serviço Social – Serviço Social em Debate; a participação
de docentes e discentes em congressos e simpósios, que alavanca o nome da FPB
com suas produções científicas, e a produção de livro de circulação nacional, a ser
lançado proximamente pela Editora Papel Social com o selo Casa do Professor3.
3
O livro, primeira produção do Curso nessa modalidade, publicará trabalhos apresentados na I
Jornada Nordeste de Serviço Social e terá como título o tema central do evento: Serviço Social,
trabalho, luta e resistência em tempos de barbárie.
15
Registre-se, ainda, a implantação do Laboratório de Práticas Sociais (LAPS),
que agregará e potencializará ações e projetos que, até então, vêm sendo
realizados de modo pontual no transcorrer das séries do Curso, com destaque para
os seguintes projetos: Debate Social; Café com Cultura; Observatório da Violência;
Manhã Cidadã; Projeto Doce Virada, em parceria com o Curso Superior de
Tecnologia em Gastronomia da FPB e a Associação de Moradores do Roger (bairro
próximo à FPB); Consultoria Social e ações extensionistas na área rural com
agricultura familiar no município de Pitimbu/PB entre outros.
Em face do acima exposto, cabe à Faculdade Internacional da Paraíba
enfrentar esses desafios postos pelo mundo contemporâneo, inserindo-se no
movimento pela reforma do pensamento, na perspectiva de legitimar-se no contexto
social r contribuir para dinamizar a qualidade da formação dos profissionais de que a
sociedade necessita.
Nessa perspectiva, este Projeto Pedagógico traz reflexões sobre a essência
do ensino e da prática do assistente social no mundo atual, baseadas,
principalmente, nas transformações do modo de vida dos seres humanos, das
especificidades do desenvolvimento da sociedade, do crescimento das cidades e
dos rumos da tecnologia.
3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso
A FPB orienta que as políticas de ensino na Instituição tenham como
pressuposto a formação profissional voltada a contribuir para o atendimento a
demandas da comunidade, em geral, e ao desenvolvimento do mundo do trabalho,
em particular, gerando condições para que os estudantes superem as exigências da
empregabilidade, sejam estimulados ao empreendedorismo e atuem de acordo com
os valores da ética e com os princípios da cidadania. Visam estimular, nos
discentes, a compreensão dos contextos econômico, social, político, ambiental e
cultural da sociedade a que pertencem. Assim sendo, o PPC do Curso de
Graduação em Serviço Social da FPB alcança diferentes aspectos, pautados no PDI
da Instituição e nas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para esse curso,
atende às necessidades de formação da área e considera o contexto e as
características da região.
16
Nessa perspectiva, as atividades de ensino na FPB são perpassadas pelos
seguintes princípios norteadores:
a) “Aprender a conhecer": caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos
do conhecimento, com a finalidade precípua de descobrir, compreender e fazer
ciência;
b) "Aprender a fazer": entendendo-se que, embora indissociável do "aprender a
conhecer", o "aprender a fazer" refere-se diretamente à formação profissional, na
medida em que trata de orientar o estudante a pôr em prática os seus
conhecimentos, adaptando a educação à configuração do trabalho na sociedade
atual;
c) "Aprender a viver juntos": constitui-se em um grande desafio para a
Educação, tendo em vista que trata de ajudar os estudantes no processo de
aprendizagem para a participação, a cooperação e, sobretudo, a busca coletiva de
soluções para os problemas contemporâneos;
d) "Aprender
a
ser":
integrando
as
três
aprendizagens
anteriores
e
caracterizando-se pela elaboração de pensamentos autônomos e críticos que
contribuam para a formulação própria de juízos de valor, forma, assim, um cidadão e
profissional decidido e preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida.
Políticas para o Ensino de Graduação
A Faculdade Internacional da Paraíba acredita que a academia é o espaço
próprio para estudo, transformação, produção e socialização de novos saberes. Por
isso, as políticas adotadas para o ensino de graduação devem favorecer, ao
estudante:
a) O desenvolvimento de suas competências e habilidades pessoais e
profissionais;
b) A busca pela autonomia e protagonismo na construção do seu próprio
conhecimento;
c) A preparação voltada a contribuir para o atendimento às complexas e
dinâmicas exigências do mundo do trabalho;
d) Uma formação técnica, científica e mais humana do ponto de vista social.
17
Isso se dá a partir de um processo formativo-educativo inovador, visando a
uma formação humana, tecnológica e científica com foco no estudante e por meio de
aprendizagens que utilizam uma pedagogia crítico-reflexiva. Portanto, o processo
acadêmico em curso na FPB deverá estar especialmente voltado para o
fortalecimento da educação centrada na autoaprendizagem, na vivência de uma
proposta ousada que coloca o discente diante de situações reais de (re)construção
do conhecimento.
Esse processo também comporta os desafios que exigem competências e
habilidades desenvolvidas em cada projeto de ensino e segue um modelo
institucional que adota como políticas gerais para o ensino de graduação:
Formação Humanista em todas as Áreas de Conhecimento
A aprendizagem é uma ação que pode envolver somente uma ou mais
pessoas. Mas o ensinar é uma ação necessariamente coletiva, ou seja, não ocorre
sozinha. Sendo assim, o foco do processo ensino-aprendizagem tem o docente
como mediador de saberes e o estudante como responsável pela coleta,
organização, transferência e aplicação do conhecimento.
Esse processo coletivo de ensinar-aprender e aprender-ensinar vem sendo
explorado na Instituição porque pressupõe responsabilidade coletiva e resulta em
aprendizagens significativas.
Teoria e Prática associadas por meio da Integração Curricular
Na FPB, o ensino de graduação tem como balizadores currículos integrados,
centrados no estudante, propondo uma prática profissional diferenciada sintonizada
com o mundo do trabalho, com as necessidades sociais e com a proposição de um
sistema de avaliação abrangente, cujos indicadores apontam para uma nova visão
de excelência acadêmica, preconizada nos documentos institucionais.
A integração de currículos tanto pode ser de cursos de áreas de
conhecimento afins e até mesmo de conteúdos que ultrapassam essas áreas e se
tornam indispensáveis a qualquer formação profissional, como é o caso dos
conteúdos de teor humanista.
18
Aprendizagem por Formação de Competências
A IES é um ambiente multidimensional de aprendizagens, ou seja, motiva o
discente e o conscientiza de que ele é o principal responsável pela construção de
novos conhecimentos e pela transformação destes em atitudes e valores.
Assumindo essa postura pedagógica, a instituição orienta para o ensino
voltado ao desenvolvimento de competências, incentivando o discente a construir
um conhecimento próprio, ou seja, a adotar um diferencial que o torne singular.
Dessa forma, ele aprende não somente a ser um profissional, mas, também, a ser
um cidadão integrado à realidade social em que vive. Trata-se de uma política
educacional presente na ação pedagógica diária dos conteúdos dos componentes
curriculares dos cursos, que favorece a formação integral do estudante. A formação
por competência se dá, entre outras maneiras, por meio de: (i) propostas
interdisciplinares; (ii) prática de resolução de problemas; e (iii) sistematização de
processos dialógicos (o aprender a aprender).
Transdisciplinaridade
Ao definir a transdisciplinaridade, em todos os níveis de ensino, como uma
política interna de ensino, a FPB garante o rigor acadêmico nos seus eixos
conceituais e metodológicos, promovendo, ao mesmo tempo, os valores éticos
presentes na solidariedade, na cooperação, na tolerância, na abertura diante do
novo, no respeito à vida e suas manifestações. Diante disso, a Instituição faz da
transdisciplinaridade uma práxis, na medida em que se baseia na experiência e se
serve dela como material a ser retrabalhado teoricamente, tanto na relação docentediscente quanto na relação entre docentes e entre discentes.
Compromissos da Instituição para com a Sociedade e do Estudante consigo mesmo
Na FPB, o conhecimento ultrapassa a sala de aula, vai além dos espaços
acadêmicos tradicionais. O processo de formação profissional e pessoal que
sustenta o ensino na instituição tem como um dos seus pilares de sustentação a
construção de parcerias com os estudantes e, por meio deles, sob acompanhamento
e orientação dos professores, a aproximação e articulações com as comunidades.
Para essa finalidade, a FPB mantém diversos blocos interdisciplinares, além de
atividades integrativas e de Extensão, com apoio e envolvimento direto de todas as
lideranças acadêmicas e da Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão
(CAPEX).
19
Políticas para Ensino de Pós-graduação
A pós-graduação da FPB atua na busca de soluções tecnológicas e científicas
para problemas sociais, econômicos, culturais e ambientais dos municípios da
Região Metropolitana de João Pessoa, de municípios e estados circunvizinhos, que
sejam práticas no fazer, rápidas na eficiência e atendam à melhor relação
custo/benefício possível. No âmbito do planejamento institucional, são políticas da
FPB para a pós-graduação:
Priorizar a oferta de Cursos Profissionalizantes
As atividades de ensino de pós-graduação são organizadas em programas
cujo objetivo principal é desenvolver e aprofundar a necessidade específica por
qualificação de profissionais de nível superior, das áreas empresarial, estatal e do
terceiro setor, capacitando-os a atuar em diferentes contextos, num ambiente em
permanente transformação, buscando uma abordagem interdisciplinar e integrada
aos diversos segmentos da sociedade, com adaptabilidade e flexibilidade diante da
inovação.
Na FPB, orienta-se que as atividades de pós-graduação sejam realizadas em
estreita relação com a graduação, visando à melhoria e renovação desse nível de
ensino resultante da atualização de conhecimentos a ela subjacente, de uma
articulação didático-científica mais eficaz e da constante melhoria dos índices de
titulação dos docentes em sala de aula na graduação.
Promover a Flexibilidade na oferta de Cursos
Os cursos de pós-graduação ofertados pela FPB devem se distanciar da
“grade” curricular rígida, desenhada em torno de um conjunto de “disciplinas”
estanques, e devem passar a experimentar as interconexões permitidas pela
organização e hierarquização de saberes, vinculados às competências e habilidades
a serem construídas e, ainda, as atividades integrativas diversificadas a serem
vivenciadas durante o curso.
Para isso, é essencial que a Instituição busque:
a) Garantir as condições de infraestrutura e suporte para o desenvolvimento dos
cursos de pós-graduação;
b) Implementar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos cursos de
pós-graduação por ela ofertados.
20
Buscar Soluções Tecnológicas e Científicas para Problemas Locais e Regionais
Na Faculdade Internacional da Paraíba, a pós-graduação tem como
referência a inovação, a transformação e a excelência, onde se busca promover a
integração da Instituição com a comunidade local, em uma articulação entre o tecido
produtivo e o tecido social, de modo competitivo, mas também cooperativo. Para
tanto, a FPB deverá ofertar cursos que se proponham a buscar soluções para
demandas da região onde está inserida, por meio de:
a) Formação de profissionais qualificados para a docência, investigação e
atuação no mundo do trabalho, nos níveis lato sensu (aperfeiçoamento,
especialização e MBA) e stricto sensu (mestrados profissionais);
b) Promoção e desenvolvimento de parcerias, intercâmbios e outras formas de
associação com instituições acadêmicas locais, nacionais e internacionais, setor
empresarial, setor público e terceiro setor;
c) Criação de programas de pós-graduação diferenciados para atender, de
modo flexível, à diversidade da demanda;
d) Oferta simultânea, em áreas afins ou conexas, de cursos técnicos, de
graduação, especialização e mestrados – prioritariamente profissionalizantes –,
promovendo, de modo acessível, a continuidade de estudos nesses níveis de
ensino, bem como, articulando-se com a iniciação científica e a extensão;
e) Busca de apoio, em programas institucionais especiais, para dar suporte às
diretrizes de integração da graduação com a pós-graduação mediante a participação
de estudantes de graduação em projetos orientados por pesquisadores qualificados;
f) Busca de alternativas de financiamento para programas ou projetos de
pesquisa e pós-graduação, identificando áreas de interesse e vocação institucional
para criar linhas de pesquisa coerentes e articuladas.
Incentivar a Produção Acadêmica, Tecnológica e Cultural Qualificada
Para isso, a FPB orienta que sejam promovidas as seguintes ações
institucionais:
a) Realizar o monitoramento da produção científica na FPB e nas demais IES da
Rede Laureate, de forma a potencializar as ações na área;
b) Implementar programa de apoio prioritário à publicação em periódicos
nacionais e internacionais, orientado por regulamento próprio;
21
c) Incentivar a participação de funcionários técnico-administrativos e de
estudantes em eventos nacionais e internacionais;
d) Estimular a participação em cursos de idiomas, visando à capacitação das
pessoas, para vivenciar experiência de intercâmbio educacional na Rede Laureate;
Políticas para Ensino a Distância
A EAD está contextualizada nos avanços das tecnologias de informação e
comunicação (TICs) que inserem e viabilizam no Brasil mudanças significativas no
processo ensino-aprendizagem. Valendo-se da tecnologia como meio de informação
e comunicação, a EAD tem experimentado grande expansão no cenário da
educação brasileira – com enorme potencial para aumento das taxas de crescimento
–, o que tem viabilizado, em escala progressiva, a formação continuada de cidadãos
que, por questões geográficas, de mobilidade urbana, laborais e temporais, optam
por essa modalidade.
O planejamento da proposta de ensino nesta modalidade é mediado pela
elaboração e utilização de materiais didáticos buscando-se a integração de
diferentes mídias em tecnologias convergentes: materiais impressos, radiofônicos,
televisivos, de informática, de videoconferências e teleconferências, entre outros
recursos multimeios e multimídias, acrescidas da mediação dos tutores e
professores em momentos presenciais e/ou virtuais.
Na FPB, a EAD se concretiza apoiando-se nessas premissas.
Alicerçada na promoção do ensino de qualidade, a Faculdade Internacional
da Paraíba norteia-se por um projeto pedagógico institucional inovador de educação
mediada por tecnologias, iniciado em 2011, com resultados positivos em unidades
curriculares semipresenciais ofertadas em cursos reconhecidos, em estrita
observância ao que recomenda a Portaria MEC nº 4.059/2004.
A oferta desses componentes curriculares possibilita uma maior flexibilidade
de tempo e espaço de estudo. O estudante pode acessar o ambiente virtual de
aprendizagem (AVA), interagir com os colegas de turma, mediadores e professores
responsáveis, realizar as suas leituras, pesquisas e atividades nos horários e locais
que lhe forem mais adequados.
22
Este processo se dá, especialmente, por meio da mediação (professoresmediadores),
utilizando
livros-texto
escritos,
organizados
e
apresentados
especialmente para os componentes curriculares na modalidade semipresencial;
com o apoio de tecnologias de informação e comunicação para a efetiva interação
entre mediadores-estudantes e entre estudantes-estudantes, bem como prevendo a
realização de atividades a distância e avaliação presencial, como forma de garantir
um processo avaliativo contínuo do processo de ensino-aprendizagem.
Avançando nesta caminhada, a FPB criou, em 2014, o Núcleo de Educação a
Distância (NEaD), responsável pelo gerenciamento, consolidação e materialização
das políticas institucionais nessa área, articulando as atividades de ensino,
investigação e extensão em EAD.
Resultado
desse
processo
de
construção,
destaque-se,
também,
a
substituição, em 2014, do então ambiente virtual de aprendizagem FPB-Virtual pelo
AVA Moodle; e, em 2015, a substituição deste pelo AVA Black Board.
Para atender aos requisitos de planejamento de programas, projetos e cursos
a distância, a FPB, por meio do NEaD, vem traçando novas metas e ações. A mais
desafiadora delas resultou no recente credenciamento institucional para oferta de
cursos na modalidade EAD (Portaria MEC no. 366, de 05/05/2016, publicada no
DOU no. 86, de 06/05/2016, seção 1, p. 25). Aguarda-se, apenas, publicação da
portaria de autorização de seu primeiro curso de graduação nessa modalidade – em
Administração – no polo de apoio presencial instalado na sede da FPB.
São objetivos do NEaD:
Planejamento, após credenciamento institucional, para oferta de cursos na
modalidade EAD;
a) Proposição de políticas institucionais para o ensino a distância na FPB;
b) Proposição para oferta de componentes curriculares semipresenciais até o
limite de 20% da carga horária total dos cursos de graduação presenciais
reconhecidos, na forma da legislação vigente;
c) Criação e execução de projetos e experiências em educação a distância,
congregando equipe transdisciplinar representativa das áreas do conhecimento
provenientes dos diversos cursos da Instituição;
23
d) Flexibilização dos critérios burocráticos que vigoram no sistema de educação
presencial, diversificando e ampliando estudos experimentais em cursos a distância,
em conformidade com a legislação;
e) Estímulo e apoio institucional às iniciativas e experiências em educação a
distância que possuam sustentação teórico-metodológica e estejam em consonância
com a Missão da Instituição;
f) Capacitação
de
docentes,
tutores
(mediadores)
e
equipe
técnico-
administrativa da Instituição para atuarem em cursos na modalidade EAD, nos
diversos tipos e níveis;
g) Promoção de eventos e de outras atividades próprias da área da EAD.
As principais metas da FPB para a EAD, nos próximos cinco anos, são:
a) Aumentar e diversificar a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação,
com propostas inovadoras e sustentáveis;
b) A partir do polo-sede, ampliar o número de polos para atender a
necessidades de formação profissional do interior do estado e demandadas pelos
novos arranjos produtivos dessa região;
c) Contribuir para a capacitação pedagógica e tecnológica permanente de
pessoas envolvidas com a EAD na Instituição, de modo especial, aquelas envolvidas
com os processos de gestão acadêmico-administrativo e de mediação (presencial ou
virtual) didático-pedagógica próprios da modalidade, bem como, da equipe de apoio
técnico, tecnológico e operacional;
d) Incentivar a elaboração e utilização de materiais didáticos de qualidade,
buscando-se a integração de diferentes mídias em tecnologias convergentes;
e) Nos cursos de graduação reconhecidos, aumentar, gradativamente, até o
limite dos 20% permitidos pela legislação em vigor, a carga horária de componentes
curriculares semipresenciais em relação à carga horária total para a integralização
curricular;
f) Garantir recursos financeiros para fomentar os projetos de ampliação e
consolidação da modalidade;
g) Implementar práticas avaliativas integradas ao processo de avaliação
institucional de modo a assegurar a qualidade do ensino a distância;
h) Firmar parcerias e convênios para a cooperação em ensino a distância.
24
Política de Investigação Científica e Difusão de Produção Acadêmica
A FPB entende investigação científica e difusão da produção acadêmica,
portanto, como um dos fundamentos para o cumprimento da sua missão
institucional. Os docentes e discentes devem contribuir não apenas para a produção
intelectual, mas, fundamentalmente, para a geração de respostas a temas
relevantes para a ciência, a cultura e a humanização – seja em âmbito local ou
global –, propiciando questionamentos críticos e contínuos, gerando novas
indagações ou aperfeiçoamento nos achados precedentes. Busca-se, assim, ir ao
encontro de uma histórica orientação de educadores e educandos: articular teoria,
reflexão crítica e prática sistematizada.
Nessa perspectiva, os objetivos que norteiam a Política de Investigação
Científica e Difusão de Produção Acadêmica da FPB são:
a) Aprimoramento do espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico
do discente;
b) Promoção da inovação para a busca de soluções, mediante a participação do
discente em iniciação científica e tecnológica;
c) Incentivo à participação de estudantes em atividades de investigação
científica e difusão da produção acadêmica, enriquecendo o processo de ensinoaprendizagem;
d) Incentivo ao estudante da graduação a dar continuidade em seus estudos, por
meio de cursos de especialização, mestrado ou doutorado, na própria FPB ou fora
dela;
e) Preparação do discente para compreender a complexidade, o dinamismo e a
globalidade do mundo de trabalho e frente a este, posicionar-se;
f) Incentivo à produção científica discente própria ou em colaboração com seus
orientadores e/ou colegas, objetivando a criatividade e a crítica.
A FPB enfatiza que as políticas institucionais para a investigação e difusão da
produção acadêmica são um espaço privilegiado para a consolidação da inovação,
socializando
o
saber
produzido
e
acumulado,
visando
à
construção
de
desenvolvimento social a partir do empreendedorismo, mediante investigação
autônoma e emancipatória.
25
Políticas de Extensão
A política institucional de extensão da FPB tem, como linha prioritária, o
aprofundamento e o aperfeiçoamento da formação profissional em andamento e do
desenvolvimento da cidadania do estudante, mediante o conhecimento e a interação
com situações desafiadoras da realidade social do contexto em que está inserido.
As políticas institucionais que norteiam a extensão na FPB são:
Eixos de atuação:
a) Desenvolvimento Sustentável;
b) Educação e Formação Cidadã;
c) Novos Direitos e Novos Conceitos;
d) Transferência de Tecnologia e Inovação.
Políticas gerais:
Estabelecem que os projetos de extensão estejam alinhados aos princípios
norteadores e aos eixos de atuação para essa atividade na FPB e que, de modo
específico, se voltem a ações empreendedoras, à promoção de programas e/ou
ações de responsabilidade social e que busquem integrar, de modo transversal, as
diferentes áreas do conhecimento.
Políticas específicas:
a) Apoio a propostas que contribuam para o desenvolvimento regional em uma
perspectiva econômica, social, cultural e ambiental;
b) Incentivo, desenvolvimento, implantação e participação em projetos e
programas voltados para a conservação e preservação do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
c) Estímulo às atividades de extensão cujo desenvolvimento implique relações
multi, inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da Instituição e da
Sociedade, mantendo o compromisso com os direitos humanos, respeitando a
diferenças de raças, etnias, crenças e gêneros;
d) Incentivo a reflexões que, valendo-se de resultados da extensão realizadas
pela FPB, constituam subsídios para o aperfeiçoamento das concepções e práticas
curriculares;
26
e) Revisão da concepção de espaço para a construção do conhecimento, de
modo que a “sala de aula” deixe de ser o lugar privilegiado para ato de aprender, e o
“estudante”, transformando-se em ensinante-aprendente, se torne protagonista do
processo de ensino-aprendizagem;
f)
Implantação de banco de dados e informações para planejamento,
acompanhamento e ações que permitam o desenvolvimento de projetos e
programas de extensão e investigação;
g) Busca de estratégias e mecanismos para melhoria contínua da qualidade do
atendimento às comunidades interna e externa;
h) Incentivo e apoio à realização de atividades culturais e esportivas;
i)
Oferta
de
programas
de
atualização,
aperfeiçoamento,
treinamento,
divulgação, de interesse social e outros que atendam a demandas do mundo do
trabalho local e regional;
j)
Estabelecimento de parcerias, convênios, associações e intercâmbios com
empresas e outras entidades organizacionais, públicas, privadas ou do terceiro
setor, para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo e que também
possam contribuir para a expansão das fontes de receita da FPB;
k) Incentivo e apoio à oferta de programas de prestação de consultoria para as
empresas, criando mecanismos que estimulem a organização dessas atividades por
professores e estudantes;
l)
Promoção de eventos que coloquem a serviço da comunidade interna e
externa acervos cultural, científico e tecnológico existentes e produzidos nas
diferentes áreas;
m) Incentivo e apoio à avaliação contínua do impacto social, urbano, econômico,
tecnológico e do ensino resultante das atividades de extensão promovidas pela FPB.
27
3.3 Histórico do Curso
O processo educacional empreendido pela FPB ultrapassa o caráter tecnicista
– limitado ao mercado – para alcançar a esfera do desenvolvimento humano. Isso
pressupõe que é preciso formar cidadãos e cidadãs com competência técnica e
política para viverem de forma ética, solidária e participativa. Assim, o ensino é mais
do que o desenvolvimento de competências e habilidades para o exercício de uma
profissão. Antes, é um processo que, pressupondo a efetivação de aprendizagens,
requer a interação entre discentes e docentes, com evidência do papel do estudante
como responsável pela própria aprendizagem; equilíbrio entre o aprendizado de
saberes, técnicas e tecnologias; aprendizado do que é essencial à vida humana,
mediante situações que ponham em confronto a pluralidade de ideias, de valores e
de culturas, estimulando-se o respeito à diversidade, o espírito de curiosidade e a
autonomia intelectual do estudante.
Essas características são reforçadas por um trabalho em equipe, com o
envolvimento dos segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar
a proposta pedagógica dos cursos ofertados pela Instituição. Para a consecução
desse objetivo, incentivam-se a coparticipação e a corresponsabilidade nas
definições relativas à dinâmica curricular, com a realização de reuniões com Núcleos
Docentes Estruturantes (promover e exercer a reflexão, elaborar propostas e
acompanhar sua implementação), Conselhos de curso (analisar e deliberar sobre
propostas apresentadas) e coordenações (executar ações para assegurar a plena
gestão do Curso).
Esse movimento deu origem, em 2011, à proposta do Curso de Graduação
em Serviço Social (Bacharelado) da FPB, assegurou até aqui sua plena
implementação e, à luz dos aperfeiçoamentos verificados nesse período, construiu a
versão atualizada do Projeto Pedagógico ora apresentado.
O Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da
Paraíba foi autorizado a iniciar seu funcionamento em 2011 (Portaria MEC n o. 466,
de 22/11/2011, publicada no DOU no 225, de 24/11/2011). Suas ações são
norteadas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/FPB) e pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Serviço Social (Resolução
CNE/CES no 15, de 13/03/2002). Atende às necessidades de formação da área e
leva em conta a contextualização e as características da região.
28
O fio condutor para FPB implantar o Curso de Graduação em Serviço Social
(Bacharelado), na modalidade presencial, na Paraíba – especificamente no
município de João Pessoa – teve como justificativa a pouca oferta de vagas pela
única IES pública (Universidade Federal da Paraíba – UFPB) que, até o 2012,
assumia a formação dos assistentes sociais na Paraíba dividindo essa missão com
algumas poucas IES privadas localizadas no sertão paraibano.
A identificação dessa realidade pelos professores que compuseram o primeiro
NDE do Curso fortaleceu a elaboração de uma proposta em que se tomou como
parâmetro a teoria crítica, considerando as inovações apontadas pelo conjunto
CFESS/CRESS e os Parâmetros Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Serviço Social, cuja proposta fora acatada pelas instâncias
superiores da FPB e remetida ao Ministério da Educação para fins de aprovação.
O tempo de experiência acadêmico-profissional dos membros do NDE e da
equipe de professores que, na época, foram convidados a compor o quadro docente
confluiu para o fortalecimento do curso do marco ideal apresentado no PPC original
ao cotidiano de sala de aula com os discentes que optaram pela formação na FPB.
Ao longo desses dois anos e com a inserção de novos docentes no curso,
reestruturou-se e aprimorou-se a composição do NDE, tendo como foco a constante
melhoria do curso. Para isso, foram realizadas reuniões periódicas para revisar
aquele PPC, trabalhou-se na estruturação do Conselho de Curso, organizaram-se
eventos de naturezas diversas, houve grande participação em fóruns de discussão
pertinentes ao Serviço Social, entre outras ações. Ressalte-se, também, a efetivação
das reuniões do conselho de curso, sempre receptivo aos convites e que muito
colaborou com as pautas apresentadas para discussão.
Ainda como elemento fortalecedor da credibilidade do Curso de Graduação
em Serviço Social da FPB, no cenário de cursos congêneres hoje ofertantes de
vagas na Paraíba, ressalte-se a rede de relacionamentos construída e utilizada por
sua coordenação, com o apoio de professores e de entidades públicas e privadas –
municipais, estaduais e regionais – e do terceiro setor (localmente), desde o início
de seu funcionamento (primeiro semestre de 2012) até o presente momento, em que
se apresenta para ser reconhecido pelos órgãos de regulação do Ministério da
Educação.
29
Nessa perspectiva, merecem destaque:

O Projeto Debates Sociais – realizado na FPB, em parceria com o Curso de
Pós-graduação em Serviço Social (SUAS), possibilitando a participação de
teóricos renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas,
como as apresentadas pelos seguintes professores doutores: Carmelita
Yazbek (PUC-SP), Ivo Tonet (UFAL), Evilásio Salvador (UnB), Roberto
Rondon (UFPB), Antônio Pinheiro (UFPB), no ano de 2015 recebemos
novamente o professor Evilásio Salvador e agora em 2016 a professora
Aldaíza Sposati entre outros;
 A Jornada Nordeste de Serviço Social. Além dos patrocinadores que
garantiram a logística dos eventos, houve participação de professores
pesquisadores nacionalmente renomados no cenário teórico do Serviço
Social, como alguns dos acima destacados, além de estudantes, professores,
profissionais e técnicos da FPB e de outras IES locais, estaduais e regionais;
 O Projeto Café com Cultura, implementado por meio de parceria firmada em
2013 com o Arena Sport Café – espaço de entretenimento e de lazer
instalado no Mag Shopping, um dos principais espaços de visita da população
de João Pessoa. Trata-se de um evento que promove diálogos com a
população local, mediante apresentação de temas de interesse geral, com
participação de docentes e discentes do Curso de Graduação em Serviço
Social da FPB. Dentre as atividades ali realizadas, podem ser destacadas: o
lançamento do livro Lugares e Professores, de autoria do Professor Antônio
Pinheiro (UFPB); palestra sobre Segurança Alimentar, pelo Professor Márcio
Ducat (FPB) e debate sobre Filosofia e Aplicação Contemporânea, com os
Professores Aloirmar Silva (FPB), Ivo Tonet (UFAL) e Roberto Rondon
(UFPB). No segundo semestre de 2014, ocorreu a discussão do tema: Um
estudo sobre o desenvolvimento dos sentimentos e das habilidades
empáticas no ser humano, com a participação do Professor Nilton Formiga
(FPB) e outro com o tema: Filmografia e Serviço Social com a participação da
Professora Mestre Jaciara Santos. No início de 2015 diante das dificuldades
de logística e das solicitações dos estudantes diante das dificuldades de
acesso até o local do evento a proposta foi encerrada sendo substituída pelo
Ciclo de Debates.
30
 O Projeto Manhã Cidadã, que, em parceria com a ONG Casa do Pequeno
Davi – instalada no Bairro do Roger, muito próximo à FPB – vem utilizando
sua rádio comunitária para fomentar debates na área de direito, assistência
social, direitos humanos, saúde, nutrição, entre outras com a desvinculação
da casa Davi com o convênio com o Estado a rádio foi desativada;
 O Projeto Responsabilidade Social, de natureza multidisciplinar, realizado na
Comunidade do “S”, situada no Bairro do Roger, em conjunto com
professores e estudantes de outros cursos de graduação da FPB sobre
temáticas diversas de interesse de seus habitantes. Esta ação foi ampliada e
várias outras ações foram realizadas não apenas do Roger como também em
outras comunidades locais.
 O Ciclo de Debates, de natureza formativa e crítica tem como objetivos : aliar
as dimensões teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo em
consonância às exigências cotidianas do trabalho profissional; acompanhar o
trabalho profissional do supervisor de campo na dinâmica sócio institucional;
aprofundar a análise da política social especifica que orienta os serviços,
programas e projetos organizacionais, nas quais os palestrantes estão
inseridos em seus espaços sócio-ocupacionais e se concretiza com palestras,
capacitações e visitas técnicas.
3.4 Justificativa para a oferta
As mudanças do mundo globalizado, caracterizado pela competitividade dos
mercados de trabalho e financeiro; pela internacionalização da economia; pelos
avanços científicos e tecnológicos; pela qualificação técnica; por projetos,
processos, produtos e serviços inovadores, têm exigido das instituições de ensino –
notadamente das IES – mudanças conceituais e propostas acadêmicas modernas
que considerem os aspectos sociais, educacionais, políticos, econômicos, culturais e
ambientais da comunidade onde estão inseridas. Isso exige uma revisão do
processo de formação profissional como forma de contribuir para o desenvolvimento
sustentável local e da região e proporcionar a formação de quadros técnicos com
competências e habilidades necessárias para atender às demandas atuais e futuras,
das populações e do planeta.
31
Visto dessa realidade, é imperativo atentar para as manifestações
condicionadas à estrutura social, pois, nesse contexto de transformações
societárias, é que se apresentam variações nos âmbitos econômico, social e político.
Tais transformações caracterizam-se por um contraditório quadro das inúmeras
questões sociais, tais como: aumento da concentração populacional nas áreas
urbanas; precárias condições de assistência e equipamentos básicos de gestão para
atender às demandas nas áreas de saúde, educação e assistência; empobrecimento
das camadas socialmente excluídas, que demarca a perversa concentração de
renda, dentre outras manifestações próprias da questão social.
Diante da acentuação desse quadro, exigem-se uma revisão nos projetos de
formação profissional e a implantação de propostas acadêmicas sintonizadas com
as transformações produzidas pelo processo de globalização e internacionalização
da economia, tanto no que tange aos aspectos positivos quanto aos negativos desse
mesmo processo. Sendo assim, é mister formar profissionais que possam
acompanhar a evolução dos processos organizacionais, os impactos econômicos e
sociais e as demandas para o enfrentamento das questões sociais por parte das
instituições sociais públicas e privadas. Busca-se, portanto, viabilizar a formação
profissional de técnicos qualificados, dotados de competências e habilidades para o
exercício de suas atribuições laborais, que atendam às demandas sociais, mesmo
que em um cenário desfavorável, pois sinaliza a manutenção de reduzidos recursos
públicos e privados destinados às ações necessárias daí decorrentes.
A necessidade de se adaptar às transformações sociais, econômicas,
políticas e culturais, no mundo contemporâneo, confere ao bacharel em Serviço
Social da Faculdade Internacional da Paraíba um importante papel na formação de
profissionais cuja atuação esteja coerente com a proposta político-pedagógica do
Código de Ética do Serviço Social, no sentido de desenvolver competências que
vislumbrem a garantia de direitos sociais conquistados e garantidos pela
Constituição Federal vigente, a defesa da cidadania e a opção ética pelas classes
historicamente excluídas. Para construir sua instrumentalidade profissional, o
egresso do Curso deverá ser capaz de identificar, com criticidade, o contexto local e
regional onde está inserido: mesmo que apresentando elevação nos índices de
desenvolvimento humano e de crescimento econômico, a região mantém os mais
baixos índices de atenção às demandas sociais básicas, como educação, saúde,
saneamento básico e formação técnica profissional.
32
De acordo com pesquisa institucional realizada em 2011 para verificar as
demandas da população paraibana por cursos de formação presenciais, que contou
com a participação de 330 (trezentos e trinta) entrevistados, constatou-se que,
desses, 56% apontaram para o desejo de realizar um curso no período noturno;
46%, de fazer um curso com o perfil de graduação e 28% destacaram a área das
ciências sociais aplicadas como motivadora para a realização de um curso superior.
Dentre os cinco principais cursos elencados para a formação dos entrevistados, o
Curso de Graduação em Serviço Social apareceu em destaque. Esse resultado
contribuiu para a FPB decidisse apresentar, na época, uma proposta para ofertar o
Curso de Graduação em Serviço Social, com resultado plenamente satisfatório.
A justificativa para a oferta do Curso de Graduação em Serviço Social pela
FPB e a perspectiva de sua consolidação nos âmbitos local e estadual foram – e
ainda continuam sendo – reforçadas pela aprovação, na Paraíba, da Lei no.
12.317/2010, que reduz a carga horária dos assistentes sociais para 30 horas
semanais, o que requer a contratação de um número maior de profissionais para
atender às demandas nos diferentes espaços sócio-ocupacionais.
A consolidação do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB passa
também pela necessidade de se formarem profissionais conhecedores da estrutura,
da organização e da implementação de programas sociais específicos, bem como
das demandas que justificam sua necessidade e das teorias sociais que lhes dão
embasamento científico e crítico-reflexivo. Dessa forma, estarão preparados para se
posicionar em um cenário social de natureza complexa, sobretudo, a partir das
mudanças no cenário econômico ocorridas nessas últimas décadas, em âmbito
regional, nacional e internacional. Esse novo modelo de gestão exige um profissional
que participe de equipe multidisciplinar, envolvido nos processos organizacionais,
com postura critica/criativa e preparado para indicar alternativas para o crescimento
e os avanços no Estado e na região.
Nessa perspectiva, registre-se a criação pela FPB do Projeto Consultoria
Social, cujo processo de implantação prioriza, presentemente, em sua fase inicial, a
criação de uma empresa Júnior no âmbito social, voltada para fomentar e implantar
uma Incubadora de Projetos Sociais, numa perspectiva de consultoria e assessoria
social. Essa ação poderá contribuir, de forma significativa, para aprimorar o padrão
da assistência às políticas públicas e sociais, mediante o mapeamento social dos
municípios da Paraíba, por meio de projetos de extensão. A formulação de
33
propostas de intervenção, apresentadas a partir das demandas municipais, deverá
ter como foco ações específicas que visem capacitar equipes multiprofissionais,
formar formadores, elaborar projetos sociais para convênios com setores dos
governos federal e estadual, entre outras. Como exemplo dessa ação, merece
destaque o projeto de extensão a ser implantado em 2014, no município de
Pitimbu/PB, que visa à formação e à organização comunitária local, através da base
de produção rural e familiar no cultivo da mangaba, fruta nativa da região.
Nessa mesma direção, cabe ressaltar, ainda, a criação do Projeto
Observatório da Violência, cujas manifestações têm foco no campo geracional, de
gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações para a população
usuária para o exercício do controle social, quanto para a proposição de políticas
sociais de intervenção para reduzir o cenário da violência regional. Por meio do
Observatório, buscar-se-á, por exemplo, desenvolver o projeto Doce Virada,
apresentado ao Banco Santander do Brasil em 2013 e que deverá ser apresentado
também à Secretaria de Saúde do Município de João Pessoa para ser efetivado pela
FPB, em parceria com a Associação de Moradores do Bairro do Roger. Esse projeto
visa formar e capacitar mulheres, vítimas da violência doméstica, para a produção
de kits de doces, bolos e salgados especiais, destinados a festas, uma parceria do
Curso de Graduação em Serviço Social da FPB com professores, estudantes e
técnicos dos seus cursos de graduação em Gastronomia e em Direito.
3.5 Objetivos do curso
O Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foi desenhado sob a ótica
de que, em sua implementação e consolidação, garanta ao profissional em Serviço
Social uma formação generalista, que possibilita sua inserção nos diversos espaços
sócio-ocupacionais demandantes da atuação desse tipo de profissional. Seus
objetivos estão alinhados à Missão institucional, ao contexto educacional local e
regional e à Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Curso de Graduação em Serviço Social.
Visto isso, agrega, em seu objetivo geral, o interesse de formar profissionais
capazes de apreender o significado social e histórico da profissão e intervir, de
forma crítica e qualificada, nos espaços de atuação profissional, com fundamentação
teórico-metodológica e posicionamento ético-político em consonância com a
Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93) e com o Código de Ética do
Assistente Social (Resolução CFESS no 273/93).
34
Para a consecução dos seus objetivos específicos, o Curso de Graduação em
Serviço Social da FPB busca garantir aos assistentes sociais uma formação com
capacidade de planejar, elaborar e executar políticas sociais que visem à geração de
estratégias de relacionamento com os usuários dos serviços sociais, ao
aprimoramento e à instrumentalização da prática nos espaços socioprofissionais
demandantes (público, privado e terceiro setor), incentivando práticas de
responsabilidade social e cultural, em um contexto global competitivo pautado nos
princípios do Código de Ética Profissional, em consonância com os princípios
fundamentais da profissão.
Dentre os objetivos específicos do curso, destacam-se:

Proporcionar ao discente uma formação acadêmico-profissional que propicie
o domínio de fundamentos teórico-metodológicos, ético-políticos, técnicooperativos e formativos, qualificando-o para conhecer e decifrar a formação
sócio-histórica da sociedade brasileira e, nesse contexto, a profissão de
Serviço Social como uma das especializações do trabalho coletivo;

Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no
tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento
efetivadas pelo Estado e por iniciativas das instituições da sociedade civil, por
meio das políticas sociais, em função da sistematização teórica e prática do
exercício profissional;

Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas ao
Serviço Social, visando formular respostas profissionais que potencializem o
enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o
público e o privado;

Preparar o estudante para atuar nos diferentes campos e processos de
trabalho do Serviço Social: seguridade social (saúde, assistência social,
previdência social), educação, meio ambiente, empresa, entre outros;

Propiciar aos discentes o reconhecimento do caráter de intervenção da
profissão, com uma capacitação crítico-analítico que possibilite a identificação
dos seus objetos de intervenção nos espaços socioinstitucionais, visando
elaborar estratégias comprometidas com o projeto profissional ético-político
do Serviço Social;
35
 Propiciar aos discentes a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer
profissional,
articulando-as
com
os
referenciais
teórico-críticos
que
fundamentam a interpretação da realidade social, a fim de contribuir para
solucionar problemas e questões dos sujeitos envolvidos nos programas e
nos projetos sociais implementados.
Com esse ponto focal, pretende-se que o futuro profissional do Serviço Social,
egresso da Faculdade Internacional da Paraíba, faça das instituições e das
organizações onde for atuar e trabalhar líderes na observância dos mais amplos e
completos conceitos de humanismo.
3.6 Perfil profissional do egresso
O perfil do egresso do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade
Internacional da Paraíba foi construído com base na Resolução CNE/CES nº 15, de
13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Serviço Social, expressa coerência com a Missão Institucional
consolidada em seu PDI, com os objetivos e a matriz curricular do curso e considera
as peculiaridades da contemporaneidade, o mundo do trabalho, as mudanças
socioeconômicas e tecnológicas e a legislação que disciplina a formação do
assistente social.
Em coerência com o objetivo geral do Curso, seus egressos deverão ter uma
formação intelectual e cultural generalista, crítica e competente em sua área de
desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto das
relações sociais, incluído o mundo do trabalho.
A futura atuação desses profissionais deve, pois, ocorrer em sintonia e
comprometida com as diretrizes que o projeto ético-político profissional propõe para a
sociedade, assim como com os valores da democracia, da cidadania coletiva, da
equidade e da justiça social, à luz do Projeto Pedagógico Institucional.
Campos de atuação
Considerando-se as amplas possibilidades de atuação profissional, o egresso
do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB poderá atuar em diferentes
campos, a saber: seguridade social, políticas de saúde, assistência e previdência
social; políticas de educação, habitação, meio ambiente, questões agrária e urbana;
36
empresarial, como integrante da equipe de gestão de pessoas e relações de
trabalho, sobretudo nessa esfera; na implantação e na orientação dos conselhos de
políticas públicas, participando da formulação e da gestão, do controle, do
acompanhamento e da avaliação de programas e projetos; em processos de
descentralização político-administrativa e municipalização das políticas sociais, nos
quais são requisitados para trabalhar na formulação, na gestão e na avaliação de
políticas e, ao mesmo tempo, no planejamento e na gestão, no âmbito do poder
local, como participantes de equipes interdisciplinares; instituições públicas e
privadas na esfera da pesquisa, do planejamento, das assessorias e consultorias,
nos gerenciamentos de programas e projetos; no âmbito do público e do privado,
com ações interinstitucionais e interdisciplinares, em assessorias aos movimentos
sociais, às organizações sindicais e de categorias profissionais e parlamentares; na
construção da esfera pública, por meio de movimentos sociais, redes, instituições de
natureza filantrópica, religiosa e organizações não governamentais integrantes do
denominado terceiro setor.
A atuação dos assistentes sociais, nesses campos, apresenta as seguintes
demandas: os direitos geracionais da criança, do adolescente e da velhice em sua
assistência jurídico-social; a questão de gênero e família; a problemática dos
portadores de necessidades especiais; a luta dos movimentos sociais urbanos e
rurais por terra, moradia e segurança pública; a problemática da violência doméstica
e institucional; as questões ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da
dependência química, da AIDS, dos serviços na saúde/doença em geral; o
desemprego/subemprego e a não capacitação para o trabalho e demais situações
relativas aos processos de exclusão social.
Competências e habilidades
Definem-se, nesse projeto pedagógico, as competências e as habilidades que
o egresso do curso deve apresentar, considerando-se como critérios sua
compatibilidade com as diretrizes curriculares nacionais e a observância das
peculiaridades que informam, em particular, o nordeste brasileiro. Prevê-se,
portanto, em termos gerais, conforme a Resolução CNE/CES nº. 15, de 15 de março
de 2002, uma capacitação teórico-metodológica e ético-política como requisito
fundamental para que o futuro profissional possa, no exercício de suas atividades
técnico-operativas, compreender o significado social da profissão e de seu
37
desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando
as possibilidades de agir na realidade; identificar as demandas presentes na
sociedade, na perspectiva de formular respostas profissionais para o enfrentamento
da questão social, e utilizar os recursos da informática.
No Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, o futuro egresso será
preparado para desenvolver as seguintes competências profissionais específicas:
a) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
b) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais;
c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
d) Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações
profissionais;
e) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, a
empresas privadas e a movimentos sociais, em matéria relacionada às
políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da
coletividade;
f)
Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa
de seus direitos;
g) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre
matéria de Serviço Social;
h) Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,
empresas e organizações da sociedade civil;
i)
Realizar estudos socioeconômicos para identificar demandas e necessidades
sociais;
j)
Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de
serviço social;
k) Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de
ensino;
l)
4
Supervisionar diretamente os estagiários de Serviço Social4.
A propósito, consultar as Diretrizes Curriculares (ABESS, 1996), referendadas pelo parecer da
comissão de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC, de 26 de fevereiro de 1999, e pela
Resolução CNE/CES, de 13 de março de 2002.
38
3.7 Requisitos de acesso
Conforme Portaria MEC nº 466, de 22 de novembro de 2011, a Faculdade
Internacional da Paraíba oferta o Curso de Graduação em Serviço Social, em regime
seriado semestral, com 120 vagas anuais, objetivando atender à demanda reprimida
e crescente da Questão Social na região para posições de trabalho que exijam
conhecimento superior e especializado.
As formas de acesso estão disciplinadas no Regimento Geral da Instituição,
no Título V - Do Regime Acadêmico, que envolve normas sobre o ingresso na
Faculdade, processo seletivo, matrícula, transferência, aproveitamento de estudos,
extraordinário aproveitamento de estudos, trancamento e cancelamento.
De acordo com o referido Regimento Geral, o ingresso na Instituição para o
preenchimento de vagas existentes nos cursos de graduação é feito mediante
processo seletivo aberto a candidatos que tenham escolarização completa de nível
médio ou equivalente, para garantir a igualdade de oportunidade e a equidade no
tratamento e proporcionar a avaliação de sua capacidade e classificação.
O candidato poderá se submeter ao processo seletivo optando por uma das
seguintes modalidades de acesso:
 Concurso de vestibular agendado, para o qual são destinadas até 20% (vinte
por cento) das vagas anuais autorizadas, conforme o curso pretendido;
 Concurso vestibular tradicional (Mega Vestibular), para o qual são destinadas,
no mínimo, 60% (sessenta por cento) das vagas anuais autorizadas,
conforme o curso pretendido;
 Aproveitamento do resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio –
ENEM para o qual são destinadas 20% (vinte por cento) das vagas anuais
autorizadas;
 PROUNI – Programa Universidade para Todos: com período e critérios de
seleção definidos pelo Ministério da Educação;
 Transferências e portadores de diploma de graduação, conforme a existência
de vagas remanescentes;
 Reopção de curso (de mesma área de conhecimento) ou turno, para
estudantes da própria Instituição, de acordo com a existência de vagas
remanescentes.
39
As inscrições para processo seletivo, para qualquer de suas modalidades, são
abertas em edital, em que constarão a denominação e as habilitações de cada curso
do processo seletivo; o ato autorizativo de cada curso, informando a data de
publicação no Diário Oficial da União; o número de vagas autorizadas, por turno de
funcionamento, de cada curso e habilitação; o número de estudantes por turma; o
local de funcionamento de cada curso; as normas de acesso, os prazos de inscrição,
a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de
classificação; o prazo de validade do processo seletivo e demais informações úteis.
A matrícula é o ato formal de vinculação do estudante à Faculdade e ao
curso. Como a IES adota o regime seriado semestral, a renovação da matrícula é
feita por semestre. Se o estudante não renovar a matrícula, será considerado
abandono do curso, o que poderá resultar em sua desvinculação da IES. A
distribuição dos estudantes matriculados, por série, ocorre a cada semestre, e a
matrícula inicial na série é feita (i) por ingresso do estudante através de processo
seletivo promovido pela própria Faculdade; (ii) por transferência do estudante,
proveniente de outra IES; ou (iii) por reingresso de estudante portador de diploma de
graduação.
Na matrícula inicial, o estudante deverá comprovar: (i) a conclusão do curso
de ensino médio ou equivalente; (ii) a classificação satisfatória no respectivo
processo seletivo; e (iii) a documentação exigida para a matrícula.
É assegurada matrícula, independentemente de prazo e de existência de
vaga, a servidor público, civil ou militar, transferido ex-officio para a sede da
Faculdade, bem como aos seus dependentes na forma da legislação em vigor.
40
4) CURRÍCULO
4.1 A organização curricular e a coerência com as Diretrizes Curriculares
Nacionais
Na FPB, a organização curricular dos cursos de graduação busca estimular o
estudante a desenvolver habilidades e competências profissionais, gerais e
específicas, para aplicá-las no mundo do trabalho e para atender a demandas
sociais
locais,
incentivando
também
o
desenvolvimento
da
capacidade
empreendedora e da compreensão do processo tecnológico e das ciências que lhe
dão sustentação. A dinâmica de sua operacionalização contempla a flexibilidade
curricular e a interdisciplinaridade, visto que a organização curricular envolve a
capacidade que a comunidade acadêmica tem de ver globalmente o cenário que
quer construir e de desenhar os caminhos e as ações que lhe permitam realizá-lo.
Expressa, dessa forma, os princípios filosóficos, legais e pedagógicos constantes do
PDI da FPB, em coerência com sua Missão Institucional.
A matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB é
coerente com os objetivos do curso e a Missão Institucional e corrobora a
construção do perfil do egresso proposto. Norteia-se pelas Resoluções do CNE/CES
nº 15/2002, que trata das DCN para o Curso de Graduação em Serviço Social nº
02/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos Cursos de Graduação e Bacharelado, na modalidade
presencial, e nº 03/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto
ao conceito de hora-aula.
O currículo propõe 3040 horas de atividades acadêmicas obrigatórias (de 60
minutos), a serem integralizadas em, no mínimo, quatro anos e, no máximo, oito, das
quais 180 horas são destinadas a atividades complementares e 40 horas do
componente curricular optativo institucional, para garantir a abordagem de
competências necessárias à atuação de profissionais com pensamento crítico e
reflexivo, comprometidos com os valores humanos, éticos e sociais, dotados de
visão estratégica e competência técnica, tendo como embasamento filosófico o fato
de que as atividades dos operadores do Serviço Social são desempenhadas em
função do bem-estar do ser humano e do cidadão.
41
Na perspectiva da flexibilidade como princípio norteador do PPC, a matriz
curricular propicia aos estudantes possibilidades diferenciadas no percurso de
formação. Assim, são incorporadas ao currículo outras formas de aprendizagem
presentes na realidade social, em face das exigências advindas das transformações
céleres da sociedade que influenciam o perfil dos profissionais exigidos pela
sociedade. Essa flexibilidade acontece, principalmente, por meio de:

Atividades complementares curriculares ou não curriculares, estágios ou
projetos integradores;

O Blackboard e/ou da plataforma virtual de ensino da língua inglesa da
Cambridge University, operacionalizada na FPB pelo International Office/LEP
(Laureate English Program);

Cumprimento
de
carga
horária
de
componente
curricular
optativo,
disponibilizado semestralmente pela Instituição aos estudantes do curso;

Participação em programa de intercâmbio entre instituições da Rede Laureate
no Brasil e no exterior, mediante convênio firmado pela FPB com essas
instituições,
desde
que
selecionado
mediante
critérios
institucionais
publicados em edital;
 Realização do Trabalho Discente Efetivo (TDE).
O TDE, instituído na FPB por meio da Resolução CONAD/FPB nº 10/2012, é
exigência para todos os seus cursos de graduação, para atender às orientações
expressas nos art. 1º e 2º da Resolução CNE/CES nº 3/2007, acima referida. São
atividades acadêmicas realizadas pelos discentes, complementares às preleções e
às aulas expositivas de cada componente curricular, identificadas e orientadas nos
respectivos planos de ensino, desenvolvidas em horários distintos dos das aulas,
supervisionadas pelos respectivos docentes e sujeitas à avaliação da aprendizagem,
como: laboratórios, visitas técnicas, atividades em biblioteca, trabalhos individuais ou
em grupo, desenvolvimento de projetos, listas de exercícios, entre outras.
Dessa forma, legitima-se a passagem de um ensino centrado em saberes
disciplinares, com base nos quais se efetuam escolhas para cobrir os
conhecimentos considerados mais importantes, para um ensino orientado pela
produção de competências, centrado no estudante e em situações concretas por ele
vivenciadas e/ou projetadas, e que recorre a múltiplos espaços para a busca de
conhecimentos e de conteúdos curriculares, na medida das necessidades
requeridas por essas situações.
42
O currículo do curso contempla também a interdisciplinaridade, voltada para
construir caminhos para a integração entre distintas áreas do conhecimento e
promover as relações entre os núcleos de conteúdos exigidos pela área de
formação, evidenciando a consonância existente entre a matriz curricular e as
abordagens propostas no decorrer da integralização dos componentes curriculares.
Na perspectiva da multi e pluridisciplinaridade, o PPC do curso de Graduação
em Serviço Social orienta que, no desenvolvimento curricular, haja também diálogos
com os demais cursos da FPB, visando reforçar a relação existente entre eles e
construir o conhecimento cooperativa e sistemicamente. Para isso, são promovidas
ações integradoras, especialmente, com os cursos de graduação da Escola Saúde,
cujos resultados representam um importante diferencial na formação acadêmica e
humanística dos estudantes e para os docentes desses cursos.
A matriz curricular do curso fundamenta-se também nos princípios e nos
valores que determinam a formação de um profissional ético, solidário, crítico e
reflexivo. É coerente com os objetivos do curso e com a construção do perfil do
egresso proposto e apresenta um excelente dimensionamento de sua carga horária.
Para isso, deve adotar o conhecimento científico e o tecnológico como pilares da
formação profissional fundada no comprometimento com os valores humanos, éticos
e sociais, com a visão estratégica e a competência técnica e tecnológica, a
articulação da teoria com a prática, a flexibilidade e a interdisciplinaridade como
ascendentes e diferenciais profissionais.
Garante-se, assim, que o futuro profissional tenha as competências
necessárias para atuar com pensamento crítico e reflexivo, comprometido com os
valores humanos, éticos e sociais, com rigoroso trato teórico, histórico e
metodológico da realidade social e do Serviço Social, com adoção de uma teoria
social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social, em suas dimensões de
universalidade, particularidade e singularidade, e o estabelecimento das dimensões
investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da
formação profissional e da relação teoria e realidade, indispensável ao exercício do
assistente social e do desenvolvimento da cidadania.
O currículo pressupõe, portanto, aprendizagens que sejam significativas para
os estudantes e para a formação, com conteúdos que promovam a conexão entre o
pensar e o fazer. Por conseguinte, o Núcleo Docente Estruturante assume a
responsabilidade de manter os conteúdos e suas abordagens sempre atualizados.
43
Coerente com a política acadêmica institucional, o projeto do curso de Serviço
Social prima pela articulação entre a teoria e a prática, com aulas e metodologias
utilizadas para tal finalidade, uma vez que é essa relação que facilita e legitima o
processo de ensino-aprendizagem. Essa articulação se observa, principalmente, na
metodologia de ensino preconizada institucionalmente, adotada no curso e que
privilegia essa articulação com melhores resultados de aprendizagem.
O currículo também atende, em uma análise sistêmica e global, à
acessibilidade pedagógica e atitudinal. Para contemplar esse contexto, a construção
do PPC tomou como eixo norteador o Decreto nº 5.296/2004, que regula a Lei nº
10.048, de 08/11/2000, os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a
avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)
e adequa-se à Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que Institui a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A FPB
compreende que as questões de acessibilidade vão além de medidas ligadas à
infraestrutura física, porquanto também envolvem o acolhimento das diferenças e da
diversidade humana no ambiente educacional.
Tais princípios são assumidos como indispensáveis à formação, ao
desenvolvimento de habilidades e de competências necessárias à plena atuação
profissional e, em consequência, ao sucesso do processo de ensino-aprendizagem.
Estratégias de Articulação entre a Teoria e a Prática
Uma das formas de se estabelecerem relações entre teoria e prática é o
desenvolvimento
das
práticas
em
níveis
crescentes.
Destacam-se,
ainda,
procedimentos metodológicos definidos em consonância com a concepção, objetivos
e o perfil profissional, sendo exemplificativos:

Atividades de campo e visitas técnicas realizadas pelos docentes no âmbito
dos componentes curriculares que desenvolvem competências específicas da
área do profissional;

Investigações/atividades de iniciação científica promovidas principalmente
pelo fórum de gestão comercial e pelo fórum institucional de iniciação
científica;

Seminários, palestras e debates para consolidação do aprendizado promovida
pelo docente e/ou coordenação de curso;

Implantação de programa/projeto com foco no aperfeiçoamento profissional:

Atividades em laboratórios para o curso.
44
4.2 Concepção do currículo
Os componentes curriculares do Curso de Graduação em Serviço Social da
FPB foram elaborados e são desenvolvidos na perspectiva de se compreender uma
educação voltada para a questão social, compreendida como um processo dinâmico
e integrativo, em que a necessária articulação entre teoria e prática promove o
diálogo entre os objetivos sistêmicos do curso, o contínuo benefício comunitário e a
construção do perfil do egresso, para que os discentes desenvolvam as
competências necessárias à prática de suas atividades técnico-operativas,
compreender o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sóciohistórico, nos cenários internacional e nacional, e identificar as demandas para o
enfrentamento da questão social.
Os conteúdos foram elencados de acordo com as necessidades demandadas
do profissional, com as necessidades sociais e, principalmente, conforme as
orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Serviço Social (Bacharelado), afigurando-se coerentes com a demanda do cenário
contemporâneo e do mercado profissional, com carga horária destinada a cada
unidade curricular de modo adequado à dimensão dos objetivos que se propõe a
atingir, tendo como base o perfil profissional do egresso.
Esses conteúdos estão distribuídos ao longo do curso, por meio de carga
horária compatível, e perfazem um total de 3040 de atividades acadêmicas. Além do
dimensionamento da carga horária, as bibliografias (incluindo periódicos) também
estão coerentes e atualizadas em relação aos conteúdos propostos, com base
desses indicativos, o curso foi organizado voltando-se para as demandas regionais,
de modo que as unidades de estudo e sua distribuição na matriz curricular se
pautam na relevância, na atualização e na coerência. Os conteúdos são dispostos
de forma a promover aprendizagens integradoras e inclusivas, para favorecer uma
dinâmica de complementaridade, sem lacunas e sobreposições, visando a uma
construção gradual e sólida.
Isso implica o estudo de um conjunto de
conhecimentos produzidos nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, articulados
aos saberes do Serviço Social, para que o estudante tenha uma formação
sustentada
em
três
Núcleos
de
Fundamentação:
Fundamentos
Teórico-
Metodológicos da Vida Social; Fundamentos da Formação Sócio-histórica da
Sociedade Brasileira e Fundamentos do Trabalho Profissional5.
5
Em coerência com diretrizes da ABEPSS, em 1996, Parecer CNE/CES nº 492/2000 e Resolução
CNE/CES nº 15/2002.
45
O primeiro núcleo compreende um conjunto de fundamentos teóricometodológicos e ético-políticos para se conhecer o ser social; o segundo remete à
compreensão das características históricas particulares que orientam a formação
dos estudantes e o desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais
e locais; o terceiro envolve os elementos constitutivos do Serviço Social como uma
especialização do trabalho coletivo – nele estão demarcadas sua trajetória histórica,
teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos norteadores do exercício
profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o
estágio supervisionado.
Além de contemplar os diferenciais institucionais e da área de conhecimento
do curso, a matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB
preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e pelas contrapartidas
exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em conformidade
com a evolução do mundo do trabalho. Essa atualização pode ser detectada na
nomenclatura das unidades curriculares e confirmada com a análise dos seus planos
de ensino.
Outro aspecto alcançado pelos conteúdos curriculares do curso de Serviço
Social ofertado pela FPB é a inclusão, contemplada no currículo por meio de
estratégias metodológicas que viabilizam a aprendizagem para todos os indivíduos,
em um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão, respeitando-se
suas diferenças e diversidade. Isso vai ao encontro de uma orientação institucional,
já que a FPB, pautada nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior
(MEC), compreende que promover a acessibilidade envolve esferas instrumentais,
pedagógicas,
metodológicas
e
atitudinais.
Em
conformidade
com
aqueles
Referenciais, a orientação é de que os conteúdos curriculares possibilitem aos
estudantes com necessidades educacionais especiais uma adequação entre o perfil
desejado para se inserir no mundo do trabalho e as características dadas pela
especificidade da necessidade especial.
Os conteúdos trazem como aporte para as atividades pedagógicas as
temáticas “transversais”, numa perspectiva interdisciplinar, que não só perpassam os
conteúdos dos componentes curriculares especificamente, como também podem ser
pontuados por meio da iniciação científica, de práticas investigativas, de projetos de
extensão e de atividades extracurriculares, a depender da metodologia utilizada pelo
46
docente. Mais especificamente, os conteúdos, denominados de “transversais”,
tratam da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana, em consonância com a Resolução CNE/CP nº 01,
de 17/6/2004, as Políticas de Educação Ambiental, conforme a determinação da Lei
nº 9.795, de 27/04/1999, do Decreto nº 4.281, de 25/06/2002, e da questão dos
Direitos Humanos de modo transversal e contínuo. A abordagem acontece a partir
de atividades práticas, de projetos de extensão e em sala de aula, mediante
abordagens
metodológicas
registradas
nos
planos
de
ensino
de
alguns
componentes curriculares.
A organização do currículo permite, então, a compreensão, o entendimento e
o conhecimento vistos de forma totalizante, partindo da problematização do
conhecimento para a aplicação e o desenvolvimento de novos conceitos. Utiliza
tecnologias e metodologias inovadoras que assegurarão as inter-relações com
outros setores do saber, para atender às questões da contemporaneidade, superar a
dicotomia teoria-prática e reforçar os conhecimentos básicos, adotando uma postura
proativa e comprometida com o processo de transformação do saber.
4.2.1 A inclusão da LIBRAS como componente curricular nos Cursos de
Graduação da Faculdade Internacional da Paraíba
A inclusão de LIBRAS na organização curricular dos cursos de educação
superior foi instituída pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, e regulamentada pelo
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Conforme artigo 3º da referida Lei,
LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio
e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino,
públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Em seu parágrafo 1º, assim está estabelecido: “LIBRAS constituir-se-á em
disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação
profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto”.
A FPB, cumprindo a legislação e ciente importância da valorização e da
inclusão social, oferece LIBRAS como uma das opções do componente curricular
optativo institucional aos estudantes vinculados ao curso de Serviço Social, com
carga horária de 40 horas. Essa atitude tem a finalidade de oportunizar ao estudante
optar e refletir sobre a questão da inclusão na prática profissional.
47
4.3 Matriz Curricular 2012
Carga horária (h/a)
Série
Componente Curricular
Semanal
Teórica Prática
1ª
2ª
3ª
4ª
Total
Total
Comunicação e Expressão
2
0
2
40
Direito e Cidadania
2
0
2
40
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
4
0
4
80
Introdução à Sociologia
2
0
2
40
Metodologia Científica
2
0
2
40
Teoria Política
2
0
2
40
Fundamentos da Filosofia
2
0
2
40
Subtotal
16
0
16
320
Atividades Complementares I
20
Total 1ª série
340
Ciência Política e Serviço Social
2
0
2
40
Direito e Legislação Social
2
0
2
40
Economia Política e Serviço Social
2
0
2
40
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
4
0
4
80
Psicologia Social I
3
1
4
80
Teoria Sociológica e Serviço Social
2
0
2
40
Ética, Cidadania e Direitos Humanos
2
0
2
40
Subtotal
17
1
18
360
Atividades Complementares II
20
Total 2ª série
380
Antropologia e Serviço Social
2
0
2
40
Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste
3
1
4
80
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III
4
0
4
80
Política Social e Serviço Social
4
0
4
80
Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social
3
1
4
80
Programa Interdisciplinar Comunitário
2
0
2
40
Subtotal
18
2
20
400
Atividades Complementares III
20
Total 3ª série
420
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV
3
1
4
80
Psicologia Social II e Serviço Social
3
1
4
80
Questão Rural e Urbana e Serviço Social
2
0
2
40
Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais
3
1
4
80
Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade
2
0
2
40
Serviço Social e a Questão Social na Paraíba
2
0
2
40
Tópicos em Serviço Social Contemporâneos
2
0
2
40
Subtotal
17
3
20
400
Atividades Complementares IV
20
Total 4ª série
420
48
5ª
6ª
7ª
Administração, Gestão Social e Serviço Social
2
0
2
40
Ética Profissional e Serviço Social
3
1
4
80
Pesquisa Social e Serviço Social
2
2
4
80
Tópicos Especiais em Seguridade Social I – Saúde
3
1
4
80
Gestão em Saúde e Meio Ambiente
2
0
2
40
Políticas, Programas e Projetos Sociais
2
0
2
40
Serviço Social, Gestão e Empreendedorismo
2
0
2
40
Subtotal
16
4
20
400
Atividades Complementares V
20
Total 5ª série
420
Estágio Supervisionado I
2
8
10
200
Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social
2
0
2
40
Seminário de Estágio I
2
0
2
40
Gestão, Controle Social e Financiamento das Políticas Públicas
2
0
2
40
Tópicos Especiais em Seguridade Social II - Assistência Social
3
1
4
80
Subtotal
11
9
20
400
Atividades Complementares VI
20
Total 6ª série
420
Estágio Supervisionado II
2
9
11
220
Seminário de Estágio II
2
0
2
40
Tópicos Especiais em Seguridade Social III - Previdência Social
4
0
4
80
Seminário de Pesquisa I
2
0
2
40
Subtotal
10
9
19
380
Atividades Complementares VII
20
Total 7ª série
8ª
400
Oficina de Elaboração de Projetos Sociais
2
0
2
40
Pesquisa Aplicada ao Serviço Social
4
0
4
80
Seminário de Pesquisa II
2
0
2
40
Componente Curricular Optativo Institucional
2
0
2
40
Subtotal
8
0
8
180
Atividades Complementares VIII
20
Total 8ª série
200
Teórica Prática
Carga horária (h/a)
113
INTEGRALIZAÇÃO
(horas)
Total Semestral
28
141
2860
Carga horária total dos componentes curriculares (Teóricas e Práticas)
2860
Carga horária total das atividades complementares
180
Carga horária total do curso
3040
Componente
Curricular Optativo
Institucional
COMPONENTE CURRICULAR
LIBRAS
Acessibilidade e Inclusão Social
Arte e Cultura
Teórica
2
2
2
Prática
0
0
0
Total
2
2
2
40
40
40
49
4.4 Matriz Curricular 2016
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – vigência a partir de 2016.1
CARGA HORÁRIA (H/A)
SÉRIE
Teórica Prática
1ª
1
4
80
Ética, Cidadania e Direitos Humanos
2
0
2
40
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
4
0
4
80
Componente Curricular Eletivo Institucional I
4
0
4
80
Metodologia Científica
2
0
2
40
Teoria Política
2
0
2
40
Fundamentos da Filosofia
2
0
2
40
19
1
20
400
Atividades Complementares I
20
Total 1ª série
420
Teoria Sociológica e Serviço Social
2
0
2
40
Componente Curricular Eletivo Institucional II
4
0
4
80
Direito e Legislação Social
2
0
2
40
Economia Política e Serviço Social
2
0
2
40
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
4
0
4
80
Psicologia Social
3
1
4
80
17
1
18
360
Atividades Complementares II
20
Total 2ª série
380
Componente Curricular Eletivo Institucional III
4
0
4
80
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III
4
0
4
80
Política Social e Serviço Social
4
0
4
80
Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social
3
1
4
80
Programa Interdisciplinar Comunitário
2
0
2
40
17
1
18
360
Subtotal
4ª
Total
3
Subtotal
3ª
Total
Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste
Subtotal
2ª
CH
Semestral
CH SEMANAL
COMPONENTES CURRICULARES
Atividades Complementares III
20
Total 3ª série
380
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV
3
1
4
80
Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais
3
1
4
80
Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade
2
0
2
40
Serviço Social e a Questão Social na Paraíba
2
0
2
40
Questão Rural e Urbana e Serviço Social
2
0
2
40
Componente Curricular Eletivo Institucional IV
4
0
4
80
16
2
18
360
Subtotal
Atividades Complementares IV
20
Total 4ª série
380
50
5a
Administração, Gestão Social e Serviço Social
4
0
4
80
Ética Profissional e Serviço Social
3
1
4
80
Pesquisa Social e Serviço Social
2
2
4
80
Componente Curricular Eletivo Institucional V
4
0
4
80
Seguridade Social
4
0
4
80
17
3
20
400
Subtotal
Atividades Complementares V
20
Total 5ª série
6ª
420
Estágio Supervisionado I
0
11
11
220
Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social
2
0
2
40
Seminário de Estágio I
2
0
2
40
Componente Curricular Eletivo Institucional VI
4
0
4
80
Políticas Sociais Setoriais e Serviço Social
2
0
2
40
10
11
21
420
Subtotal
Atividades Complementares VI
20
Total 6ª série
7ª
440
Estágio Supervisionado II
0
12
12
240
Seminário de Estágio II
2
0
2
40
Componente Curricular Eletivo Institucional VII
4
0
4
80
Seminários Temáticos em Serviço Social I
2
0
2
40
Seminário de Pesquisa I - Projeto de Pesquisa
2
0
2
40
10
12
22
440
Subtotal
Atividades Complementares VII
10
Total 7ª série
8ª
450
Oficina de Elaboração de Projetos Sociais
2
0
2
40
Seminários Temáticos em Serviço Social II
2
0
2
40
Seminário de Pesquisa II - TCC
2
0
2
40
Componente Curricular Optativo Institucional
2
0
2
40
8
0
8
160
Subtotal
Atividades Complementares VIII
10
Total 8ª série
170
Teórica
Prática
Total
CH dos
Semestres
114
31
145
3.040
Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Obrigatórios (Exceto Estágio Curricular)
1.880
Carga Horária Obrigatória (h/a)
INTEGRALIZAÇÃO
Carga Horária Total de Estágio Curricular Obrigatório
460
Carga Horária Total das Atividades Complementares
140
Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Eletivos Institucionais
560
Carga Horária de Componente Curricular Optativo Institucional
40
Carga Horária Total de Integralização do Curso
3.040
51
Teórica
Prática
Total
Carga
Horária
Semestral
Total
LIBRAS
2
0
2
40
Acessibilidade e Inclusão Social
2
0
2
40
Sustentabilidade e Responsabilidade Social
2
0
2
40
Carga Horária (H/A)
Componentes Curriculares Optativos Institucionais
Semanal
Teórica
Prática
Total
Carga
Horária
Semestral
Total
Tecnologias na Formação Profissional
4
0
4
80
Comunicação Profissional
4
0
4
80
Antropologia e Cultura
4
0
4
80
Desafios Contemporâneos
4
0
4
80
Saúde Pública
4
0
4
80
Gestão em Serviços de Saúde
4
0
4
80
Desenvolvimento Humano e Social
4
0
4
80
TOTAIS
28
0
28
560
Carga Horária (H/A)
Componentes Curriculares Eletivos Institucionais
Semanal
4.5 Justificativa para a alteração da Matriz Curricular
A organização curricular implica a capacidade que tem a comunidade
acadêmica de ver globalmente o cenário que se quer construir e de desenhar os
caminhos e as ações que lhe permitam realizá-lo. É nessa organização que está
situado o Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da
Paraíba, cuja matriz curricular tem como características ser flexível, ousada, crítica,
criativa e comprometida com a formação plena do futuro profissional.
Em 2015, passando por um processo de aperfeiçoamento dos currículos,
foram produzidas mudanças necessárias para uma organização curricular mais
flexível e a mais afinada possível com as demandas sociais. Essa reestruturação
curricular institucional levou em conta o fato de que, sendo a graduação a etapa
inicial da educação continuada, seria preciso redimensionar cada curso, de modo a
consolidar-se uma formação plural e generalista, entendida esta como base no
contexto da essencialidade do aprender a aprender.
Disso resultaram novas decisões institucionais aplicadas a partir de 2016,
como a oferta de Componentes Curriculares Eletivos Institucionais e da Escola da
Saúde.
52
A institucionalização da oferta destes Componentes Curriculares, em todos
os cursos, respeita e toma como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Graduação e Tecnológicos do Ensino Superior, assim como os Requisitos
Legais, exigidos pelo Ministério da Educação, necessários à formação dos futuros
profissionais. Busca-se, também, com isso, assegurar flexibilidade ao currículo para
responder, de modo mais eficaz, à dinamicidade do mundo do trabalho.
Desta forma, após a reestruturação, a integralização curricular do Curso de
Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba acontece com
carga horária de 3.040 h/a – 40 das quais destinadas a Componente Curricular
Optativo Institucional –, subdividida em oito semestres letivos. Durante o segundo
semestre do ano de 2015, observando ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais, o
Núcleo Docente Estruturante propôs um realinhamento do Currículo de 2012, com
redistribuição de carga horária, revisão das ementas e conteúdos programáticos,
mantendo, no entanto, a carga horária total do curso de 3.040 h/a. Também estão
contabilizadas à carga horária total do curso 140h/a de atividades complementares
obrigatórias distribuídas por todos os semestres do curso, visando incentivar o
aprimoramento cultural e técnico do estudante, elementos de enriquecimento e
flexibilização curricular.
A seleção dos Componentes Curriculares Eletivos (Institucionais e da Escola
da Saúde) e os conteúdos dos mesmos, para cada curso, são atualizados sempre
que necessário, mantendo-se coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais,
missão e projeto pedagógico institucional, dinamicidade do mundo do trabalho,
objetivos do curso e perfil do egresso desejado, cada qual, carga horária de 80h.
4.6 Coerência dos objetivos do curso com sua matriz curricular
A matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social FPB traduz os
objetivos da formação proposta, de maneira a contemplar as demandas pela área de
abrangência profissional e as demandas sociais requeridas da educação superior.
Assim, os objetivos do curso foram definidos e são plenamente coerentes com os
conteúdos curriculares, como se pode observar no quadro a seguir:
53
UNIDADE
CURRICULAR
OBJETIVOS
Fundamentos da
Filosofia
Compreender os fundamentos do pensamento filosófico como
um elemento da formação humana e as bases do saber pensar;
Analisar a construção do pensamento filosófico e a
complexidade do mundo sociocultural;
Compreender por que o Serviço Social buscou suas matrizes
reflexivas sobre a realidade na Filosofia e como se deu essa
apropriação.
Tecnologia na
Formação
Profissional
Desenvolver valores éticos sobre o uso consciente das
ferramentas tecnológicas, sobre tudo, redes sociais, Ambientes
Virtuais de Aprendizagem;
Desenvolver atitudes criativas e conscientes da utilização das
mídias, tanto no âmbito acadêmico, quanto profissional.
Fundamentos
Teóricos e
Metodológicos do
Serviço Social I
Analisar as condições conjunturais em seus aspectos sóciohistórico, político, econômico e cultural que deram base à
incursão do Serviço Social no âmbito das profissões. Identificar a
influência teórica do positivismo e sua repercussão no pensar e
agir profissional e seus reflexos do no debate contemporâneo do
Serviço Social
Teoria Política
Compreender o que é a teoria política e sua importância;
Possibilitar reflexões sobre o exercício do poder político, da
formação e da organização do Estado moderno com base nos
clássicos da política;
Analisar a gênese e a evolução da democracia e da cidadania,
encaradas como parte do embate político no processo de
ampliação do Estado.
Metodologia
Científica
Introduzir o aluno na seara da produção de conhecimento por
meio do acesso às bases teórico-metodológicas da produção do
saber.
Comunicação
Profissional
Desenvolver
competências
linguísticas,
através
do
aprofundamento do conhecimento da língua materna, no tocante
à leitura e à produção textual;
Mostrar a importância da comunicação oral e escrita na
sociedade contemporânea;
Promover a percepção do envolvimento da atividade acadêmica
com a leitura e a escrita;
Estimular o desenvolvimento da capacidade de compreender,
interpretar e produzir gêneros orais e escritos, mais
especificamente, os acadêmicos e os técnico-profissionais;
Desenvolver a capacidade de ler e de escrever, através da
análise de textos, de seus elementos constitutivos e das técnicas
de produção utilizadas;
Esclarecer o valor do contexto sociocultural e das condições de
produção e de leitura textuais e como atuam na formação dos
sujeitos autor/leitor e na produção de sentido;
Compreender o texto como um produto cultural, vinculado a
contextos de produção e de leitura, e como um objeto de
recriação;
Desenvolver as habilidades comunicativas considerando-se a
diversidade linguística nos contextos étnico-sociais, de respeito
aos direitos humanos e ao ambiente.
54
Direito e Legislação
Social
Fornecer conhecimentos jurídicos, em nível constitucional e
infraconstitucional, comuns à área social brasileira;
Apresentar os conceitos e os princípios estruturantes do Estado
brasileiro presentes na Constituição Federal de 1988;
Desenvolver as noções de direitos e garantias fundamentais;
Relacionar os ditames constitucionais aos diplomas legais e à
legislação esparsa de cunho social correlato.
Economia Política e
Serviço Social
Desenvolver o pensamento crítico do discente, com o estudo de
categorias da Economia Política, acerca da construção da
economia política da sociedade contemporânea, levando-o a
identificar os cenários e os mecanismos para possíveis
intervenções sociais.
Fundamentos
Teóricos e
Metodológicos do
Serviço Social II
Psicologia Social
Ética, Cidadania e
Direitos Humanos
Teoria Sociológica e
Serviço Social
Antropologia
Cultural
Formação Sóciohistórica do Brasil e
do Nordeste
Analisar e compreender as condições socioeconômicas e
políticas que contribuíram para a erosão do Serviço Social
conservador;
Compreender o Movimento de Reconceituação do Serviço
Social na América Latina e no Brasil, em uma nova ordem
econômica, política e cultural no contexto da autocracia
burguesa;
Analisar o processo de Renovação do Serviço Social Brasileiro
no contexto do Regime Militar a partir de suas tendências
teórico-metodológicas e de seus desdobramentos na
organização política da profissão;
Compreender a formação do pensar e do agir profissionais a
partir da influência da teoria crítica no Serviço Social.
Desenvolver competências profissionais com base na definição,
no histórico e na posição da Psicologia Social.
Capacitar o aluno, por meio de pesquisas e de reflexão, a
compreender a origem histórica e os fundamentos da Ética e dos
Direitos Humanos.
Proporcionar ao futuro profissional de Serviço Social os
conhecimentos básicos e fundamentais da Sociologia, bem
como seus principais teóricos, mostrando que o homem
transforma e modifica a sociedade;
Refletir sobre a complexidade do mundo social e cultural;
Compreender o serviço social como uma prática que se dirige
aos seres humanos que refletem e vivenciam uma experiência
subjetiva e intersubjetiva na sociedade.
Sensibilizar o estudante quanto aos princípios fundamentais da
Antropologia Social e evidenciar o modo pelo qual ela pode atuar
como ferramenta de investigação no âmbito do Serviço Social;
Discutir com os alunos na perspectiva de uma cultura dinâmica,
através de um debate que suscite a reflexão sobre ela como um
conceito central na investigação dos processos culturais;
Estabelecer a correlação entre o debate a respeito da cultura e
as áreas de atuação do assistente social, analisando a dinâmica
da produção e da apropriação simbólica dos saberes e dos
produtos culturais.
Estudar a gênese e a evolução da formação econômica
brasileira, destacando o processo de ocupação produtiva do
território e as rupturas e continuidades que marcaram sua
história no País, com um todo no Nordeste, mais
especificamente, no estado da Paraíba;
55
Fundamentos
Teóricos e
Metodológicos do
Serviço Social III
Política Social e
Serviço Social
Desenvolvimento
Capitalista, Questão
Social e Serviço
Social
Programa
Interdisciplinar
Comunitário
Fundamentos
Teóricos e
Metodológicos do
Serviço Social IV
Questão Rural e
Urbana e Serviço
Social
Serviço Social,
Classes e
Movimentos Sociais
Serviço Social,
Trabalho e
Sociabilidade
Caracterizar as diferentes interpretações do desenvolvimento
econômico brasileiro;
Proporcionar aos alunos elementos para que conheçam e
compreendam a formação da sociedade brasileira, através do
estudo do contexto histórico de formação dessa sociedade,
assim como da introdução ao pensamento dos fundadores e
pensadores clássicos da historiografia brasileira.
Contextualizar a atualidade do Marxismo e sua perspectiva
crítica. Problematizar o debate profissional contemporâneo
analisando os determinantes sócio-históricos do Serviço Social e
as respostas profissionais. Compreender o processo de
construção do Projeto Ético Político e os documentos que o
embasam. Visualizar novas perspectivas para a profissão.
Proporcionar uma visão geral sobre a política social no Brasil,
estudando metodologias adequadas ao desenvolvimento de
competências profissionais especializadas no âmbito do Serviço
Social.
Contribuir com os discentes para que compreendam como
surgiu a questão social em suas múltiplas expressões;
compreender o conceito de pobreza;
Identificar a participação do profissional de Serviço Social na
mediação das políticas públicas para o enfrentamento das
diversas expressões da questão social.
Capacitar
o discente
a
compreender
as relações
interdisciplinares e a inserção dessas relações no meio
comunitário e como o Serviço Social, como profissão incluída na
divisão sociotécnica do trabalho, coloca-se nesse processo.
Possibilitar aos discentes o debate sobre o conteúdo relativo à
temática proposta na ementa, de modo a possibilitar o
conhecimento do contexto sócio-histórico do sistema capitalista
e os desdobramentos nos campos de intervenção do Serviço
Social.
Refletir sobre a formação rural e urbana do país, suscitando
propostas para problemas de ordem social nesses espaços;
Discutir sobre a questão agrária no Brasil e os impasses para
que ela seja efetivada, apontando as dificuldades no que diz
respeito à ausência de implementação de políticas e atitudes;
Verificar o fenômeno do crescimento e do estabelecimento das
cidades, investigando as dificuldades que são específicas da
natureza citadina.
Analisar as relações que podem ser estabelecidas entre a
profissão de Serviço Social - considerando o Código de Ética
Profissional/1993 - e as classes sociais, frente ao contexto de
contradições e lutas na sociedade contemporânea capitaneada
pelos movimentos sociais.
Conceituar as categorias trabalho, processo de trabalho e ser
social; Debater sobre a centralidade da categoria trabalho para o
ser social;
Discutir sobre as dimensões da “crise” da sociedade do trabalho;
Abordar as metamorfoses da sociedade do trabalho na
contemporaneidade;
Polemizar o debate acerca do Serviço Social como trabalho ou
não.
56
Serviço Social e a
Questão Social na
Paraíba
Refletir sobre a questão social na Paraíba, enfatizando a
discussão sobre a origem da pobreza e da desigualdade social
no Estado;
Analisar as raízes históricas das desigualdades presentes no
Estado;
Verificar as potencialidades do Estado e as dificuldades para
superar problemas que envolvem a questão social.
Desafios
Contemporâneos
Administração,
Gestão Social e
Serviço Social
Contribuir para a formação de profissionais capazes de
responder às demandas sociais, na perspectiva de assegurar
direitos, democratizar o acesso do cidadão às políticas sociais,
por meio da instauração de práticas profissionais competentes,
com potencial de produzir conhecimentos e propor alternativas
para transformar a realidade social.
Relacionar a nova requisição contemporânea do Serviço Social gestor de políticas públicas - às contribuições da Administração
e do planejamento, de formar a assegurar a participação popular
e o controle social;
Compreender a história da Administração e o papel do gestor,
relacionando-os às exigências contemporâneas para o
profissional;
Refletir sobre a importância do planejamento na elaboração, na
execução, no monitoramento e na avaliação das políticas
públicas, para assegurar a participação e o controle social.
Ética Profissional e
Serviço Social
Apresentar, de forma crítico-reflexiva, as perspectivas da ética
profissional, no âmbito do Serviço Social, ao longo da trajetória
da profissão no cenário brasileiro.
Pesquisa Social e
Serviço Social
Desenvolver o hábito da investigação científica como
instrumento teórico-prático a ser inserido no cotidiano de alunos
e egressos.
Analisar a história das políticas de saúde que tornaram a
reforma sanitária possível, na perspectiva de entender o
processo saúde/doença, a ação do campo do Serviço Social e o
fortalecimento do SUS.
Seguridade Social –
Saúde, Assistência
Social e Previdência
Possibilitar ao discente um olhar crítico a fim de compreender o
processo de desenvolvimento da assistência social como política
pública, partindo da perspectiva de assistência social como um
direito do cidadão e dever do Estado, e, conhecer os programas,
os benefícios e os serviços da Política Nacional de Assistência
Social.
Compreender a política previdenciária como elemento dos
direitos sociais, especificamente, o direito à seguridade social;
Compreender os processos de privatização da seguridade
social, em geral, e da previdência social, em particular;
Compreender o cenário político de reforma e contra-reforma da
previdência social;
Analisar as estratégias políticas de retração dos espaços de
atuação do assistente social, no âmbito da previdência, a partir
da inclusão da denominada Técnica Social.
57
Identificar os principais sistemas de gestão;
Reconhecer a relação sistêmica entre os seres bióticos e os
elementos abióticos;
Gestão em Serviços
de Saúde
Evidenciar indicadores da qualidade de vida e do bem-estar
social;
Destacar a equidade como princípio ético nas questões do
desenvolvimento social, econômico e ecológico e seus impactos
na saúde;
Fortalecer a ótica do profissional de Serviço Social para o
gerenciamento adequado e a prevenção de agravos à saúde.
Saúde Pública
Estruturar e avaliar programas de Saúde Pública, reconhecendo
suas nuances sócio-econômico-culturais;
Entender o papel das esferas públicas na condução de ações
em Saúde Pública.
Contextualizar a Educação em Saúde no conjunto de iniciativas
que visem a promoção de Saúde Pública.
Estágio
Supervisionado I
Proporcionar ao discente a análise, a proposição e a intervenção
nos processos sociais, por meio da articulação entre teoria e
realidade, nos diversos espaços sócio-ocupacionais do
assistente social, em consonância com o projeto ético político
profissional, tendo em vista sua formação profissional.
Capacitar o discente para o exercício profissional, por meio do
seu ingresso nos diferentes espaços sócio-ocupacionais de
atuação do assistente social;
Possibilitar ao discente o conhecimento das múltiplas
expressões da questão social inerentes ao exercício profissional
do assistente social;
Proporcionar ao discente o conhecimento da realidade
socioinstitucional, identificando os limites e as possibilidades ali
estabelecidos;
Oportunizar o conhecimento e a análise dos processos de
trabalho do Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais;
Articular os conhecimentos teórico-metodológicos aprendidos no
curso das disciplinas com a experiência de estágio;
Ampliar a compreensão sobre o planejamento como subsídio da
ação profissional do assistente social;
Propiciar ao discente o desenvolvimento de uma formação
profissional qualificada para uma análise crítica da realidade
social, em consonância com o projeto ético-político do Serviço
Social;
Instrumentalizar o discente para o uso adequado e a
incorporação da documentação no cotidiano profissional;
Compreender
as
possibilidades
técnico-operativas
de
intervenção profissional do assistente social nos espaços
ocupacionais;
Oficina de
Instrumentalidade e
Técnicas em Serviço
Social
Provocar a busca pelo conhecimento sobre as principais
técnicas de intervenção profissional em Serviço Social e sua
instrumentalidade;
Debater a importância da práxis profissional no processo de
intervenção social;
58
Compreender a instrumentalização do Serviço Social e sua
dimensão na divisão social-técnica do trabalho;
Compreender a instrumentalidade como um processo de
formação e sua interligação com o projeto ético-político da
profissão;
Apreender o conjunto de instrumentos e técnicas inerentes à
profissão.
Seminário de Estágio
I
Identificar, a partir do campo de estágio nos diversos espaços
sócio-ocupacionais, a atuação do assistente social, associando
questões que evidenciem os aspectos teórico-metodológico,
ético-político e técnico-operativo do seu fazer profissional;
Contextualizar o cenário de prática de estágio destacando
aspectos históricos, políticos e operativo da área de inserção
prática;
Identificar, no fazer cotidiano da prática de estágio, as relações
entre teoria e prática, e os aspectos ético-políticos e as relações
do profissional com a equipe no espaço sócio-ocupacional;
Analisar a relação da prática profissional do assistente social
com a política social em que sua atuação está inserida;
Definir o objeto de intervenção e elaborar o plano de atuação de
estágio.
Gestão em Serviços
de Saúde
Desenvolver no discente, mediante conhecimento prévio,
condições de articular o planejamento, a intervenção e a gestão
financeira nas áreas de políticas públicas e políticas sociais;
Despertar para a importância das instâncias de controle social
como foco de efetivação das políticas públicas.
Políticas Setoriais e
Serviço Social
Compreender as políticas como elemento dos direitos sociais;
Compreender os processos de planejamento regulamentação e
execução das políticas, espaço de atuação do assistente social;
Compreender o cenário político e o contexto atual das políticas
setoriais;
Analisar as estratégias políticas de retração dos espaços de
atuação do assistente social, no âmbito das políticas setoriais, a
partir da inclusão da denominada Técnica Social.
Estágio
Supervisionado II
Elaborar um plano de intervenção de acordo com a área
específica de estágio, incorporando o arcabouço teórico e
metodológico para efetivar a ação interventiva;
Por meio de uma intervenção supervisionada, dar condições ao
discente para ele experienciar in loco uma ação planejada, com
flexibilidade para redirecionar seu curso;
Estimular no discente a capacidade de desenvolver suas
habilidades técnico-operativa, teórico-metodológica e éticapolítica, que servirão para o seu fazer profissional como egresso.
Seminário de Estágio
II
Fazer uma abordagem sobre a sistematização teórico-prática,
com base na realidade vivenciada no Estágio Supervisionado I.
Desenvolvimento
Humano e Social
Capacitar o aluno, através de pesquisas e de reflexão, a
compreender a origem histórica e os fundamentos do Direito e
da Cidadania.
59
Possibilitar o desenvolvimento da ótica crítica sobre a
elaboração, a gestão e a avaliação de políticas, programas e
projetos sociais, a partir do conhecimento dos avanços e dos
desafios postos para a efetivação desses mecanismos de
enfrentamento das expressões da “questão social” na
contemporaneidade.
Seminários
Temáticos em
Serviço Social I
Proporcionar uma visão geral sobre a política social no Brasil;
Desenvolver competências profissionais especializadas no
âmbito do Serviço Social;
Identificar a participação do profissional de Serviço Social na
mediação das políticas públicas para o enfrentamento das
diversas expressões da questão social.
Seminário de
Pesquisa I Orientação de TCC
Elaborar projeto de pesquisa científica com a integração dos
conteúdos do processo formativo;
Selecionar o tema de estudo de acordo com as linhas de
pesquisa em Serviço Social, considerando a realidade local,
regional e nacional;
Identificar as etapas metodológicas de elaboração do projeto de
pesquisa e discutir sobre elas;
Identificar as bases teóricas que fundamentaram a pesquisa;
Estruturar o projeto de pesquisa de acordo com as normas da
ABNT.
Seminários
Temáticos em
Serviço Social II
Apresentar, de forma crítico-reflexiva, as perspectivas da ética
profissional, no âmbito do Serviço Social, ao longo da trajetória
da profissão no cenário brasileiro;
Identificar a aplicabilidade e a atualidade do Projeto Ético
Político do Serviço Social;
Apreender o conjunto de instrumentos e técnicas inerentes à
profissão e sua aplicação no cotidiano.
Oficina de
Elaboração e Gestão
em Projetos Sociais
Instrumentalizar o discente na elaboração de projetos sociais,
compreendendo suas principais etapas;
Subsidiar o discente na captação de diferentes recursos dos
setores públicos e privados, foco dos projetos sociais;
Desenvolver habilidades técnicas de planejamento, elaboração e
gestão de projetos, programa e planos sociais.
Desenvolver no discente, mediante conhecimento prévio,
condições de articular o planejamento, a intervenção e a gestão
financeira nas áreas de políticas públicas e políticas sociais;
Despertar para a importância das instâncias de controle social
como foco de efetivação das políticas públicas.
Seminário de
Pesquisa II –
Orientação de TCC
Orientar metodologicamente a produção, a apresentação e a
divulgação do trabalho monográfico para a implementação do
projeto de pesquisa conforme padrões científicos;
Subsidiar a execução do projeto de pesquisa;
Orientar metodologicamente os discentes quanto à produção, à
apresentação e à divulgação do trabalho monográfico;
Acompanhar e avaliar a produção, a apresentação e a
divulgação do trabalho monográfico;
Elaborar a monografia conforme as normas estabelecidas;
Submeter a monografia à qualificação e defende-la publicamente.
60
4.7 Abordagens transversais
Como aporte para o desenvolvimento de atividades pedagógicas com
temáticas “transversais”, numa perspectiva interdisciplinar – que perpassam não
apenas os conteúdos das unidades curriculares especificamente – os Projetos
Pedagógicos dos Cursos da Faculdade Internacional da Paraíba orientam que a
transversalidade
deva
ser
efetivada,
também,
por
meio
de
atividades
complementares; iniciação científica; práticas investigativas; projetos de extensão e
atividades extracurriculares e trabalho discente efetivo (TDE) ou ADE , a depender
da
metodologia
utilizada
pelo
docente.
Os
conteúdos
transversais
são
compreendidos no PPC como necessários para a formação cidadã, crítica e reflexiva
e propõem as políticas de ensino da Instituição e, sobretudo, como orienta a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Os desdobramentos dessas temáticas são amplos, pois são trabalhados
numa perspectiva interdisciplinar e crítica. Considerando as especificidades do curso
de Bacharelado em Serviço Social da FPB, a maioria das atividades nele
desenvolvidas tem caráter essencialmente prático, ou seja, ultrapassam os limites
da sala de aula e alcançam, por exemplo, a comunidade local, culminando em
notáveis projetos. A condição de vivenciar na prática teorias trabalhadas em sala de
aula contribui para formar um profissional crítico, inovador e com competências e
habilidades capazes de contribuir para o atendimento às demandas do setor.
As
abordagens
transversais
acima
destacadas
criam
excelentes
oportunidades para se trabalhar com os estudantes de maneira dinâmica e prática
no tocante à inclusão, acessibilidade e estudos sobre os transtornos globais de
pessoas com deficiência, seja em sala de aula, em visitas a locais específicos e/ou
em ações junto à comunidade. Isso tudo contribui para que os estudantes
compreendam essas pessoas e a realidade que as cerca, aceitem-nas e saibam
como se comportam, quais suas potencialidades e como lidar com elas.
61
4.8 Graduação em Serviço Social: cumprimento dos requisitos legais
Dispositivo Legal
Explicitação do dispositivo
Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso
O PPC está de acordo com as
Curriculares Nacionais – DCN - do
Graduação em Serviço Social,
Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de
2002.
2
Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais
e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Africana (Resolução
CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004)
A Faculdade Internacional da Paraíba orienta que
a elaboração dos projetos pedagógicos de seus
cursos assegure a inclusão de aspectos históricos
da formação do povo brasileiro, da diversidade
cultural, racial, social e econômica brasileira como
premissas inerentes à atuação profissional. Além
disso, é dever da FPB, como Instituição Social,
assegurar uma formação pautada em valores
culturais e éticos, em coerência com sua Missão
Institucional e seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI).
Portanto, no Curso de Graduação em Serviço
Social, temáticas sobre Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura
Afro-brasileira
e
Africana
estão
contempladas de modo transversal e contínuo nos
seguintes componentes curriculares:
Ética
Antropologia e Cultura, Cidadania e Direitos
Humanos; Antropologia Social; Formação Sóciohistórica do Brasil e do Nordeste; Questão Rural e
Urbana na Paraíba, Desenvolvimento Humano e
Social e Políticas Sociais e Setoriais. A Instituição
busca, também, assegurar o cumprimento sobre
as referidas temáticas, desde dispor de orçamento
para a promoção de atividades a elas associadas,
às capacitações pedagógicas dirigidas aos
professores e ao corpo técnico-administrativo em
reuniões, Semanas de Planejamento Acadêmico e
Semanas de Atualização Profissional, realizadas
semestralmente antes do início de cada período
letivo, e nos Fóruns Científicos, realizados
anualmente. A Instituição também tem parcerias,
canais de comunicação e divulgação de grupos e
movimentos específicos em eventos culturais que
promove.
3
Titulação do corpo docente (Art. 66 da
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996)
Todo o corpo docente do Curso tem formação em
nível de pós-graduação (20% são especialistas,
55%, mestres, e 25%, doutores).
1
Diretrizes
Curso de
conforme
março de
62
O NDE atende à normativa pertinente com a
seguinte composição atual:
Luciana Batista de Oliveira Souza (Presidente –
Mestre -Tempo integral)
4
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
(Resolução CONAES n° 1, de 17 de junho Emanuel Luiz Pereira da Silva (Mestre – Tempo
parcial)
de 2010)
Maria do Carmo Moura (Mestre – Tempo parcial)
Maria Madalena Pessoa (Mestre – Tempo parcial)
Sandra Magda Xavier (Mestre – Tempo parcial)
5
Denominação dos Cursos Superiores
de Tecnologia (Portaria Normativa n°
12/2006)
Não se aplica ao referido curso.
6
Carga horária mínima, em horas – para
Cursos Superiores de Tecnologia
(Portaria N°10, 28/07/2006; Portaria n°
1024, 11/05/2006; Resolução CNE/CP
N°3,18/12/2002)
Não se aplica ao referido curso.
7
Carga horária mínima, em horas – para
Bacharelados e Licenciaturas
Resolução CNE/CES n° 02/2007
(Graduação, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de
Saúde, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CP 2 /2002
(Licenciaturas)
Resolução CNE/CP nº 1 /2006
(Pedagogia)
O Curso de Graduação em Serviço Social da FPB
tem uma carga horária de 3.040 horas de
atividades acadêmicas efetivas de 60 minutos,
conforme Resolução CNE/CES no. 03/2007.
Seguindo essa Resolução, as aulas e as
exposições acontecem em 50 minutos e 10
minutos de Trabalho Discente Efetivo (TDE), o
que é devidamente comprovado em planos de
ensino e cronogramas do curso. O TDE é
normatizado pela Resolução CONAD/FPB no.
10/2012 e se constitui de atividades planejadas,
acompanhadas e avaliadas pelos docentes,
sujeitas, também, a avaliação da aprendizagem,
tais como laboratórios, atividades de biblioteca,
iniciação científica, trabalhos individuais e em
grupo, desenvolvimento de projetos, listas de
exercícios, entre outras, seguindo orientação
contida nos planos de ensino de cada componente
curricular.
8
Tempo de integralização (Resolução
CNE/CES n° 02/2007, para Graduação,
Bacharelado, Presencial); Resolução
CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde,
Bacharelado, Presencial). Resolução
CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas)
Tempo mínimo de integralização: oito semestres
(quatro anos)
Tempo máximo de integralização: 16 semestres
(oito anos)
Atende, portanto, ao que é estabelecido nas
resoluções e nos pareceres do CNE.
63
9
Condições de acesso para pessoas
com deficiência e/ou mobilidade
reduzida (Dec. n° 5.296/2004, com prazo
de implantação das condições até
dezembro de 2008)
A Faculdade Internacional da Paraíba cumpre
todas as condições de acessibilidade para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,
de acordo com o disposto na CF/88, art. 205, 206
e 208, na BR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº
10.098/2000, nos decretos nº 5.296/2004, nº
6.949/2009 e nº 7.611/2011 e na Portaria MEC nº
3.284/2003.
A FPB compreende que o conceito de
acessibilidade na educação superior está
intimamente ligado à questão da responsabilidade
social, uma vez que sua função social é de
contribuir com a construção de uma sociedade
democrática. Dessa forma, a promoção da
acessibilidade é compreendida como uma atitude
de responsabilidade social, pois consiste em
garantir que qualquer pessoa, no âmbito da IES,
tenha acesso à educação de forma igualitária e
democrática.
Na FPB, a acessibilidade alcança outras esferas,
além da questão arquitetônica. Para isso, a
Instituição oferece recursos de acessibilidade e de
atendimento diferenciado a pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, por intermédio
da
Direção
Acadêmica,
da
Gerência
Administrativa,
do
Núcleo
de
Apoio
Psicopedagógico (NAP) e do Núcleo de
Acessibilidade, objetivando propiciar e garantir a
essas pessoas igualdade de condições para o
desempenho
acadêmico
e
administrativo;
socializar seu acesso e sua permanência e de
funcionários, com uma política de boa convivência
acadêmica que favoreça a integração e a
formação de cidadãos plenos; propor a eliminação
de barreiras arquitetônicas; adequar o currículo
para atender a especificidades dessas pessoas e
auxiliar na gestão da IES, tanto em relação à
acessibilidade
arquitetônica
quanto
à
metodológica, e, conforme expresso em legislação
vigente, atender a toda a comunidade acadêmica
quanto ao seu acesso e permanência, com
sucesso, na FPB.
As instalações da Faculdade Internacional da
Paraíba atendem, de forma plena, aos critérios de
qualidade, quantidade e serviços, em especial, às
condições de acessibilidade previstas no Decreto
5.296, de 02 de dezembro de 2004, que
estabelece dimensões referenciais para o
deslocamento de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, considerando as diferentes
necessidades. Nesse aspecto, existem, na
edificação, especificamente:
• Comunicação visual, tátil e sonora: sinalização
permanente, direcional e de emergência para
atender às diversas necessidades do público;
• Espaços, mobiliários e equipamentos acessíveis
que podem ser utilizados por pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, indicados
pelo símbolo internacional de acesso (mobilidade,
deficiência visual, deficiência auditiva);
• Sinalização tátil no piso do tipo alerta e do tipo
direcional de acesso aos setores de atendimento
64
acadêmico e administrativo, salas de aula,
laboratórios, biblioteca, áreas de convivência,
banheiros, estacionamento, entradas, saídas e
calçadas;
• Rotas de fuga, saídas de emergência
devidamente sinalizadas com informações visuais
e sonoras;
• Vagas de estacionamento reservadas e com
rotas acessíveis e sinalizadas para veículos que
conduzam pessoas com deficiência ou que sejam
conduzidos por elas;
• Rampas que cumprem as orientações
normativas ao dimensionamento e aos patamares;
• Elevador/Plataforma com acesso facilitado, aviso
sonoro e informações em braile que permitem
acesso a todos os pavimentos da Instituição,
garantindo deslocamento para todos os espaços
pedagógicos e administrativos;
• Banheiros acessíveis, com distribuição de seus
equipamentos e acessórios de fácil utilização por
pessoa portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida. Em todas as baterias,
existem banheiros adaptados;
• Espaços reservados para pessoas com cadeira
de rodas, obesas e com mobilidade reduzida, com
deficiência auditiva, visual (inclusive com
acompanhante) em todos os espaços da
Instituição, com condições de acesso, circulação e
comunicação;
• Balcões de atendimento com superfície acessível
em todos os setores de atendimento, inclusive
com atendimento prioritário;
• Garantia de acessibilidade na catraca existente
na biblioteca com acesso especial;
• Bebedouros, guichês e balcões de atendimento,
bancos em áreas de convivência acessíveis;
• Núcleo de Acessibilidade, que promove ações
que garantam a acessibilidade em todas as suas
nuances, tanto a arquitetônica quanto a atitudinal.
Para isso, disponibiliza também:
• Orientação aos gestores na construção de
espaços
e
aquisição
de
mobiliários
e
equipamentos que atendam às necessidades de
pessoas com deficiência;
• Treinamentos constantes com equipes de
técnicos administrativos na Língua Brasileira de
Sinais;
• Intérprete de LIBRAS disponível para
atendimento
especializado,
bem
como
disponibilidade de ledor, quando necessário;
• Softwares, material didático e especializado para
auxiliar a comunicação, quando necessário etc.;
• Atendimento prioritário e diferenciado a pessoas
com
deficiência
ou
mobilidade
reduzida
(sinalização e sistema de fichas de atendimento
prioritário;
profissionais
para
atendimento
especializado disponível através do Núcleo de
Acessibilidade - intérpretes de LIBRAS, ledor, por
exemplo);
• Oferecimento de formação pedagógica sobre a
temática da acessibilidade para docentes:
65
participação em semanas de planejamento de
docentes, com o objetivo de orientar a construção
dos planos de ensino e outras orientações
pedagógicas necessárias;
• Treinamento da equipe técnica sobre temáticas
de inclusão;
• Capacitação em LIBRAS para equipes de
atendimento.
Além da existência formal do Núcleo, o que, por si
só, já demonstra o compromisso formal da
Instituição com a temática acessibilidade, em
todos os documentos normativos, como editais e
manuais, a Instituição afirma o compromisso de
que, caso seja solicitada, prestará atendimento
especializado, equipamentos e mobiliários a
discentes com deficiência até a conclusão do
curso sem taxas adicionais.
10 Disciplina Libras (Dec. n° 5.626/2005)
11
Prevalência de avaliação presencial
para EAD (Dec. n° 5.622/2005 art. 4, II, §2°)
A FPB, cumprindo a legislação e ciente da
importância da valorização e da inclusão social,
oferece LIBRAS como uma das opções ao
estudante do Curso de Graduação em Serviço
Social para integralizar o componente curricular
optativo institucional, com carga horária de 40
horas, como pode ser constatado na matriz
curricular.
Conforme matriz curricular do curso, o estudante
de Serviço Social pode optar por integralizar a
carga horária de Libras, que será informada no
seu histórico escolar como unidade curricular não
obrigatória. A oferta do componente curricular
optativo Libras ocorre semestralmente durante a
renovação da matrícula.
Essa atitude tem a finalidade de oportunizar ao
estudante, conforme apregoam as normas
vigentes, refletir sobre a questão da inclusão na
prática profissional.
Não se aplica ao referido curso.
Informações acadêmicas (Portaria
Normativa n° 40, de 12/12/2007, alterada
12
pela Portaria Normativa MEC n° 23, de
01/12/2010, publicada em 29/12/2010).
As informações acadêmicas exigidas conforme as
portarias normativas são disponibilizadas na forma
impressa, e no autoatendimento do estudante, de
forma virtual.
O autoatendimento possibilita ao graduando uma
série de ações e recursos que lhe proporcionam
acesso
a
informações
acadêmicas
e
administrativo-financeiras
e
documentos
institucionais.
Políticas de educação ambiental (Lei nº
13 9.795, de 27 de abril de 1999, e Decreto
nº 4.281, de 25 de junho de 2002).
Dentre os objetivos da Educação Ambiental, são
destacados, nos projetos pedagógicos, o
desenvolvimento de uma compreensão integrada
do meio ambiente, em suas múltiplas e complexas
relações, que envolvem aspectos ecológicos,
psicológicos,
legais,
políticos,
sociais,
econômicos, científicos, culturais e éticos e o
estímulo e o fortalecimento de uma consciência
crítica sobre a problemática ambiental e social
(Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, e Lei
nº 9.795, de 27/04/1999).
66
No âmbito institucional, as ações de Educação
Ambiental visam criar um espaço educador
sustentável, integrando a proposta curricular, a
gestão democrática e as ações de edificação que
se tornam referências para a comunidade
acadêmica: promoção da Educação Ambiental de
maneira integrada a todos os programas que
desenvolve, sejam de graduação, pós-graduação
e extensão; no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), na Missão da FPB, nas metas
e nos objetivos institucionais. As políticas para a
Educação
Ambiental
norteiam
as
ações
acadêmicas e administrativas da Instituição;
eventos, projetos e programas permanentes de
extensão, com o objetivo de aprofundar o
pensamento
crítico-reflexivo;
bibliografias
disponíveis para a comunidade acadêmica, além
da bibliografia nos projetos de curso, uma das
formas de garantir a democratização e o acesso
às informações referentes à área socioambiental;
atualização de currículos que abarquem aspectos
da Educação Ambiental de forma integrada e
transversal, contínua e permanente. Considera as
especificidades das modalidades e diversidade
dos estudantes (comunidades, territórios e
biomas) capacitações para docentes e técnicos
administrativos sobre a temática.
Orientando-se por essas políticas, nos Cursos de
Graduação da Faculdade Internacional da
Paraíba, a temática ‘Educação Ambiental’ é
abordada de maneira transversal e por conteúdos
curriculares específicos. Esses conteúdos podem
ser vivenciados por meio de diferentes estratégias,
como atividades práticas, visitas técnicas e
projetos de extensão,
sempre buscando
estabelecer coerência entre essa temática e a
área profissional do curso.
A abordagem curricular da Educação Ambiental,
referenciada no PDI, enfatiza a natureza como
fonte de vida e relaciona a dimensão ambiental à
justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao
trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial,
de gênero, de diversidade sexual e à suspensão
do racismo e de todas as formas de discriminação
e de injustiça social.
Há integração da educação ambiental a
componentes curriculares do curso (Questão rural
e urbana; Serviço Social e Gestão em Serviços de
Saúde Seguridade Social – Saúde Assistência
Social e Previdência Social), explorados de modo
transversal, contínuo e permanente.
67
5) METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia de ensino indica as linhas de ação utilizadas pelos professores
em suas aulas, pois é o meio que encontram para trabalhar os conteúdos
curriculares e alcançar os objetivos pretendidos, utilizando-se de estratégias
metodológicas voltadas para a formação de competências, habilidades profissionais
e atitudinais em que prevalece o aspecto qualitativo.
As linhas de trabalho estão centradas na valorização de um processo de
ensino e aprendizagem que provoque postura dinâmica, autônoma e crítica dos
discentes, assim como na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para
implementar um processo de ensino e aprendizagem emancipatório, com a abertura
de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento. Nessa senda
extradogmática, a aprendizagem é entendida como um processo de construção de
conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os
demais indivíduos, sem devoções estéreis à tradição legal. O processo de formação
é entendido em um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão. A
postura institucional propõe que, em seu fazer pedagógico, o professor planeje
estratégias metodológicas que viabilizem a aprendizagem para todos os indivíduos,
respeitando suas diferenças e sua diversidade.
Nessa perspectiva, a acessibilidade envolve a adequação de conteúdos às
necessidades especiais dos estudantes, a utilização de metodologias coerentes com
o ritmo de aprendizagem dos mesmos, a atitude dos docentes e da equipe técnica
em relação a esses, a utilização de recursos adequados no processo ensinoaprendizagem e a conscientização acerca das diferenças, além de questões
pedagógicas e atitudinais.
Para que esses aspectos sejam cumpridos na IES e no âmbito dos cursos, a
FPB dispõe do Núcleo de Acessibilidade e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico
(NAP), responsáveis por assegurar aos estudantes condições plenas de participação
e aprendizagem, considerando sempre aspectos legais e orientações pedagógicas.
Para isso, têm como principais objetivos: criar políticas institucionais de inclusão
social; informar sobre as ações e as políticas inclusivas na comunidade acadêmica;
promover acessibilidade pedagógica, materiais didáticos e recursos adequados para
pessoas com deficiência. De modo específico, buscam também acompanhar o
processo de ensino-aprendizagem de modo a orientar os professores nesse
68
processo, vez que, em sua maioria, os docentes não passam por formação na
perspectiva inclusiva com a ênfase com que atualmente é exigida pela sociedade.
De modo geral, entre as estratégias de ensino que podem ser utilizadas e que
já provêm da experiência praticada na FPB, podem ser destacadas: aulas, oficinas,
conferências e palestras temáticas; desenvolvimento de projetos numa perspectiva
interdisciplinar; práticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios;
consultas supervisionadas na biblioteca para identificação crítica de fontes
relevantes; aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos
da área; visitas técnicas a órgãos públicos, entidades de classe e outras instituições;
projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento, com o crescente
estímulo à produção discente; práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento
de competências e habilidades em situações de complexidade variada; elaboração e
avaliação de projetos; realização de atividades extracurriculares que possam
agregar novos conhecimentos a respeito das atividades realizadas pelo profissional
e intercâmbio acadêmico com outras IES.
Ressalte-se que essas estratégias podem, a par de necessidades específicas,
ser adaptadas à utilização de recursos que viabilizem a aprendizagem de discentes
com deficiência com a utilização de recursos específicos como: texto impresso e
ampliado, softwares ampliadores de comunicação alternativa, leitores de tela,
intérprete de LIBRAS, entre outros recursos.
O curso estrutura-se em torno de princípios metodológicos focados no
desenvolvimento e na avaliação do processo ensino-aprendizagem dos discentes e
que norteiam o trabalho docente, quais sejam: interdisciplinaridade, indicada como
forma de admitir a ótica pluralista das concepções de ensino que integram os
diferentes campos do conhecimento e dão uma visão global da realidade para
superar a forma de pensar simplificada e fragmentada sobre a realidade; articulação
entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que ultrapassam os muros
da Academia e aproxime da realidade a formação centrada na prática; diversificação
dos cenários de aprendizagem, que implica a participação de docentes, discentes e
profissionais nos vários campos do exercício profissional, na realidade concreta, pois
os reais problemas da sociedade são substratos essenciais para o processo ensinoaprendizagem; e articulação do ensino com a extensão, viabilizando a troca de
experiências, a construção, a reconstrução e a significação de conhecimentos.
69
6) TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
A fim de viabilizar a execução do PPC do Curso de Graduação em Serviço
Social, a FPB promove a busca pelo conhecimento e a autonomia no processo
ensino-aprendizagem,
desenvolvendo
mecanismos
institucionalizados
de
comunicação interna e externa já utilizada no corpo discente, com as seguintes
finalidades:
 Promover canais acessíveis de comunicação e sistemas de informação para a
interação interna e externa, para divulgar as ações da IES;
 Aperfeiçoar os mecanismos definidos para a coleta, a sistematização e a
divulgação da informação, bem como os mecanismos de garantia e precisão
na divulgação da informação;
 Utilizar Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como mecanismos
para garantir que a informação e a comunicação favoreçam a articulação
entre as distintas áreas da Instituição e colaborem com a tomada de decisões;
 Aplicar as TICs como apoio às atividades acadêmicas, especialmente aquelas
voltadas ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;
 Estimular o uso da Internet e de outros recursos de comunicação interativa.
O autoatendimento possibilita ao graduando uma série de ações e recursos
que lhe proporcionam acesso a informações acadêmicas e administrativofinanceiras, destacando-se o sistema de verificação de notas e o acesso ao FPB
Virtual – ferramenta desenvolvida para garantir a integração do estudante com a
Faculdade. O FPB Virtual interliga o estudante por meio de um processo
informatizado de comunicação, facilitando ao discente o acesso a recursos didáticos,
orientações do professor, informes do Curso, registros acadêmicos de seu interesse,
entre outros. Também possibilita uma maior interação, com seus professores e seus
colegas, por meio da criação de enquetes, fóruns, entre outras ferramentas.
O estudante acessa o FPB Virtual através do autoatendimento na homepage
da Instituição com sua identificação de usuário e senha, podendo acessar as
seguintes informações: planos de ensino e cronogramas das unidades curriculares
em curso; situação acadêmica; acervo de livros disponíveis na Biblioteca;
empréstimo
e
reservas de
livros;
acesso
à
Ouvidoria;
apresentação
de
requerimentos e acompanhamento dos pareceres; acompanhamento de sua
situação financeira; emissão de boletos bancários.
70
A FPB oferece a sua comunidade acadêmica acesso à Internet através da
rede Wi-Fi, que está acessível em toda IES, viabilizando o livre e irrestrito acesso à
rede mundial de computadores e às tecnologias de informação e comunicação
disponíveis,
favorecendo
a
construção,
socialização
e
integração
dos
conhecimentos. Como instrumento de suporte acadêmico complementar, a
Instituição dispõe do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle, utilizado por
discentes e docentes em atividades síncronas ou assíncronas, especialmente em
componentes curriculares semipresenciais de cursos presenciais reconhecidos. A
partir do início do ano letivo de 2016, os discentes e docentes desses cursos
passarão a utilizar, também, o Ambiente Virtual de Aprendizagem Black Board. A
implementação do Moodle e do Black Board, assim como o monitoramento de sua
utilização pelos cursos da FPB estão a cargo do Núcleo de Educação a Distância –
NEAD da Instituição.
Os controles fundamentais da Biblioteca são atendidos por programas
informatizados específicos, em condições de manter dados atualizados quanto ao
acervo, acesso, empréstimo e catalogação de obras. Integra esse sistema um
programa de sugestão a leituras, destaques das notícias de periódicos e
recomendações de obras e eventos culturais de interesse das áreas.
A Biblioteca dispõe de 19 computadores ligados à Internet e tem todo seu
acervo informatizado. Adicionalmente, dispõe do autoatendimento informatizado,
mediante o qual o usuário poderá realizar todas as funcionalidades inerentes à
Biblioteca, de forma totalmente digital.
Para auxiliar o processo ensino-aprendizagem a FPB conta ainda com os
seguintes programas de aperfeiçoamento da Rede Laureate:
Laureate English Program: Curso de inglês oferecido pela Cambridge
University às IES da rede, nas modalidades presencial e semipresencial, esta, por
meio de ambiente virtual de aprendizagem próprio do Programa;
Laureate Faculty Development: Cursos ofertados pela Rede Laureate
voltados à formação continuada dos docentes. Também é oferecido mediante
ambiente virtual de aprendizagem;
Laureate Library: Docentes e discentes podem acessar livros e periódicos
compartilhados por todas as bibliotecas das IES da Rede Laureate, inicialmente do
Brasil;
posteriormente,
com
a
consolidação
do
programa,
o
acesso
e
compartilhamento atingirão todas as IES da Laureate.
71
7) NÚMERO DE VAGAS
Conforme Portaria MEC nº 466, de 22 de novembro de 2011, a Faculdade
Internacional da Paraíba oferta o Curso de Graduação em Serviço Social, em regime
seriado semestral, com 120 vagas anuais, objetivando atender à demanda reprimida
e crescente da questão social na região para posições de trabalho que exijam
conhecimento
superior
e
especializado.
A
infraestrutura
da
FPB
e
o
dimensionamento do corpo docente foram projetados para corresponder, de forma
excelente, ao número de discentes do Curso.
A FPB tem excelentes condições de infraestrutura para a oferta de seus
cursos. As salas de aula são todas equipadas com dispositivos multimídia
(datashow), laboratórios de informática, biblioteca, setores administrativos de
atendimento e apoio ao discente (Central de Atendimento, Coordenações e
assistentes de curso, FIES/PROUNI, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Núcleo de
Acessibilidade, CAPEX, Centro de Serviço de Carreira), área de convivência,
serviços como copiadora, cantina, entre outros.
As instalações da FPB atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessárias
às atividades propostas de todos os seus programas. Há instalações para os
docentes (salas de professores e de reuniões e gabinetes de trabalho) e para a
Coordenação do Curso, equipadas segundo a finalidade.
Na Biblioteca, o acervo está organizado em estantes adequadas, com livre
acesso aos seus usuários e devidamente tombado ao patrimônio da IES. As
instalações para estudos individuais e em grupo são adequadas e atendem às
exigências legais para uma boa formação acadêmica, em coerência com o número
anual de vagas ofertadas e o número total de discentes matriculados no Curso.
Encontra-se disponibilizada no sistema da Biblioteca toda a bibliografia básica e
complementar em número suficiente para atender à proposta pedagógica do Curso
com excelência. Vale ressaltar que a Instituição se atualiza constantemente, com a
finalidade de garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
O corpo docente do curso foi dimensionado para atender, plenamente, às
vagas ofertadas, no que se refere à titulação, à experiência e à qualificação
profissionais (na docência e fora dela) e ao regime de trabalho de seus membros. O
regime de trabalho da Coordenadora do Curso está em consonância com as
exigências do MEC para atender, plenamente, ao total de vagas ofertadas.
72
8) AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação é parte integrante da construção do conhecimento, apresentando
indicadores para o planejamento acadêmico e permitindo definir as necessidades de
intervenção na caminhada em curso e o apoio à efetividade do trabalho docente,
contribuindo para a redefinição e adequação dos objetivos traçados para cada área
de atuação.
Os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem são
implementados de forma continuada, permitindo-se a construção e reconstrução do
conhecimento, utilizando-se diferentes instrumentos avaliativos como projetos,
provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, visitas
técnicas, seminários, entre outros.
Por isso, a avaliação é o acompanhamento permanente, a observação, o
diálogo, o exercício, a aplicação coerente de instrumentos de verificação do
desempenho acadêmico.
Partindo-se do pressuposto de que a missão da Faculdade Internacional da
Paraíba é ser uma alternativa na formação e fixação de profissionais de nível
superior de qualidade para se inserir no mundo do trabalho da Região Metropolitana
de João Pessoa, demais municípios da Paraíba e região, é imprescindível que:
• A avaliação seja formativa, desenvolvida de forma contínua, isto é, realizada
durante o processo de ensino e aprendizagem a fim de garantir a construção
e reconstrução do conhecimento;
• Sejam utilizados diferentes instrumentos avaliativos como desenvolvimento de
projetos, provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em
grupo e vivências profissionais relacionadas às unidades curriculares;
• A avaliação seja coerente com o contrato didático estabelecido com os
discentes e com os objetivos do plano de curso;
• O professor realize a devolutiva da avaliação, pois as apreciações por ele
realizadas deverão permitir que os discentes revejam, complementem e
corrijam os rumos de sua aprendizagem;
• Os discentes também sejam avaliados pelo grau de comprometimento com o
seu processo de aprendizagem;
• O professor exerça um papel atuante, orientando, pesquisando e construindo
o conhecimento com os estudantes;
73
• As pesquisas bibliográficas e de campo sejam constantemente estimuladas,
orientadas e avaliadas, levando o estudante a apropriar-se do conhecimento
produzido e a agir sobre ele;
• Os estudantes sejam estimulados a organizar seu portfólio, com a síntese das
aprendizagens que precisam ser valorizadas e avaliadas;
• Estas ações, em conjunto, permitam aos sujeitos da educação vivenciar
plenamente a organização curricular, livrando-se do paradigma da avaliação
pontual, mnemônica e apenas somativa;
• A recuperação de atividades avaliativas seja oferecida antes do encerramento
do módulo ou período.
Cumpre destacar que o registro acadêmico está vinculado ao Regimento da
IES, denvolvendo normas sobre a avaliação do rendimento acadêmico dos
estudantes.
8.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem
A avaliação é um trabalho didático contínuo que visa analisar os resultados
alcançados pelos docentes e discentes (sujeitos da educação) comparados aos
objetivos propostos do ensino, a fim de constatar progressos e dificuldades para
reorientar o trabalho acadêmico.
A busca da FPB pela excelência na formação de profissionais bem
qualificados para o mundo do trabalho orienta que a avaliação do processo de
ensino e aprendizagem seja continuada, a fim de garantir a construção e
reconstrução
do
conhecimento.
Deve
contemplar
os
aspectos
atitudinais,
procedimentais e cognitivos, buscando explorar as múltiplas inteligências dos
sujeitos da educação.
A apreciação qualitativa da avaliação sobre os dados relevantes (empenho
dos sujeitos da educação em atingir os objetivos do ensino) inclui diferentes
ferramentas avaliativas: desenvolvimento de projetos, provas escritas, relatórios,
resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, vivências
profissionais integrando as unidades curriculares comuns de forma interdisciplinar e
transdisciplinar para o desenvolvimento das habilidades e competências. Como
critérios complementares: participação, postura ética, assiduidade, domínio de
conteúdos, uso da língua culta e atitudes.
74
A avaliação contempla atividades de verificação – aproveitamento de
desempenho discente mediante atribuição de notas – e de qualificação, por meio da
comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos do ensino. Uma
atitude precípua neste processo é a devolutiva, pelo docente, da atividade avaliada
para
que
os
discentes
apreciem
seus
“erros”,
reorientando-os
em
sua
aprendizagem, bem como ao próprio docente, na condição de colaborador deste
processo reorientar suas estratégias para o alcance de tais objetivos.
Os
sujeitos
da
educação
também
são
avaliados
pelo
grau
de
comprometimento com o processo de aprendizagem, conduzindo o discente a
apropriar-se do conhecimento construído e a agir sobre ele. Essa proposta permite
aos sujeitos da educação vivenciar plenamente a organização curricular, livrando-se
do paradigma da avaliação pontual e apenas somativa.
O curso de Graduação em Serviço Social mantido pela FPB contempla, como
procedimento para avaliar o processo ensino e aprendizagem, as três funções
básicas: pedagógico-didática (avaliação do cumprimento dos objetivos gerais e
específicos), de diagnóstico (identificação de progressos e dificuldades dos sujeitos
da educação para melhor cumprir os objetivos) e de controle (se refere aos meios e
à frequência das verificações e de qualidade dos resultados).
A Lei no. 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, em seu art. 24, inciso V, indica que a avaliação escolar deve ser "uma
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período”.
Além dessa coerência, os procedimentos de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem estão disciplinados no Regimento da IES, envolvendo normas
sobre a avaliação do rendimento acadêmico. Assim, a avaliação da aprendizagem,
realizada de forma continuada, é feita por unidade curricular, incidindo sobre a
frequência (mínimo de 75%), conforme determina a LDB nº 9394/96, e
aproveitamento, sendo 7,0 (sete) a média mínima para aprovação. A cada
verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Cada unidade curricular comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2) e
cada unidade abrange os respectivos conteúdos curriculares. Concluídas as
avaliações referentes a cada unidade, é realizada a apuração da média, resultante
da aplicação da seguinte equação:
75
Média Parcial = (U1 + U2) / 2
É facultado ao professor adotar uma ou mais avaliações a cada unidade,
podendo utilizar instrumento ou processo para aferir conhecimento ou habilidade do
estudante na forma de teste, prova, trabalho teórico ou prático, projeto ou de
quaisquer outras técnicas pertinentes à programação da unidade curricular,
aplicados individualmente ou em grupo, de maneira que seja proporcionada ao
estudante uma avaliação contínua de seu desempenho.
Segunda chamada
Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de
resultado nulo por falta do estudante a uma avaliação de qualquer dos momentos
avaliativos, mediante solicitação na Central de Atendimento (no prazo de até dois
dias úteis após a realização da avaliação a que tiver faltado) e deferimento da
Coordenação do Curso. Essa oportunidade, porém, somente pode ocorrer em
relação a uma avaliação.
Avaliação de Recuperação da Aprendizagem
Caso o estudante não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em
apenas uma das unidades ou média parcial inferior a 7,0 (sete), ele poderá participar
do processo avaliativo de recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a
uma terceira unidade avaliativa.
O cálculo da média final (MF) será feita de acordo com a equação abaixo. O
resultado a ser computado será aquele em que o estudante tenha obtido a maior nota:
MF = (U1 ou U2) + AR
2
No final do processo, ele deverá ter obtido média final igual ou superior a 7,0
(sete), como condição para ser aprovado.
Teste de Progresso
O Teste de Progresso, criado pela Resolução no. 08/2015 do Conselho
Superior Acadêmico da FPB (CONAC), de 31 de julho de 2015, com vigência a partir
do período letivo 2015.2 na Instituição, compreende a realização de avaliação da
aprendizagem, de natureza multidisciplinar e integradora, de habilidades e
competências desenvolvidas progressivamente ao longo do percurso dos estudantes
nos seus respectivos cursos de graduação, em coerência com os perfis profissionais
desses cursos e segundo metodologia empregada em avaliações nacionais de larga
escala.
76
Para os cursos superiores de tecnologia, o Teste de Progresso deverá ser
realizado na 3ª (terceira) série, até o momento da aplicação da prova da Unidade 2,
cujo resultado (nota) representará, 30% (trinta por cento) da nota da referida
Unidade de todos os componentes curriculares nos quais o estudante estiver
matriculado, independentemente de serem de série regular ou não6.
Para os cursos com habilitação em bacharelado ou licenciatura, o Teste de
Progresso deverá ser realizado em dois momentos (Teste 1 e Teste 2,
respectivamente): a) Teste 1: na 3ª (terceira) série do curso; b) Teste 2: na 6ª (sexta)
série do curso.
Em qualquer dos Testes, sua aplicação deverá ocorrer até o momento da
realização da prova da Unidade 2, cujo resultado (nota) representará 30% (trinta por
cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes curriculares nos quais
o estudante estiver matriculado (3ª ou 6ª série do curso), independentemente de
serem de série regular ou não7.
A partir do período letivo 2016.1, o Teste de Progresso deverá ser aplicado,
também, aos estudantes dos cursos de graduação aptos a realizar o Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) nos respectivos ciclos
avaliativos deste exame. Neste caso, será realizado no segundo semestre letivo, até
o momento da aplicação da prova da Unidade 1, cujo resultado (nota) representará
40% (quarenta por cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes
curriculares nos quais o estudante estiver matriculado.
Procedimentos
No âmbito do curso, são considerados essenciais os procedimentos que
possibilitam identificar as fragilidades no aprendizado do estudante, com a
indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação; as
orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos em que os
discentes apresentam dificuldades mais expressivas de compreender e que
interfiram na consolidação das competências e das habilidades previstas no perfil
profissional do egresso e a observação do desempenho do estudante em atividades
práticas.
6
Excepcionalmente, no período letivo 2015.2, início da vigência da Resolução CONAC/FPB no. 08/2015, o
resultado do Teste de Progresso representou 20% (vinte por cento) da nota da Unidade 2 de todos os
componentes curriculares da respectiva série em que o estudante esteve matriculado.
7 Idem.
77
Instrumentos e critérios
São adotados, em geral, relatórios de seminários e de visitas técnicas, provas
escritas e/ou práticas, portfólios, entre outros. Como critérios complementares, são
indicados: participação/envolvimento nas atividades curriculares; postura ética;
assiduidade; domínio de conteúdos estudados na unidade curricular; uso da língua
culta e atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.
8.2 Critérios para apuração de frequência
Como acima mencionado, a avaliação da aprendizagem, realizada de forma
continuada, é feita por unidade curricular, incidindo sobre a frequência mínima de
75% da carga horária total da mesma, e média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A
cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
A avaliação da aprendizagem, a publicação do resultado e o registro das
notas e frequência às atividades realizadas são da responsabilidade exclusiva do
professor, com registro no Diário de Classe, onde o controle é feito pela Secretaria
Geral da Faculdade.
O Diário de Classe é um instrumento de escrituração acadêmica elaborado
com a finalidade de documentar a frequência, competências/habilidades e/ou
conteúdos e aproveitamento acadêmico, por unidade curricular do curso de
graduação, onde será devidamente preenchido pelo(s) respectivo(s) Professor(es)
responsável(eis) pela referida unidade.
8.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente
desenvolvidas
De conformidade com Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no.
9394/96, art. 41, e com a Resolução CNE/CP n o. 3/2002, o estudante poderá
aproveitar estudos e experiências anteriores. Segundo o que determina o Regimento
Acadêmico Institucional da FPB, semestralmente é ofertado exame de proficiência,
destinado à avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional
anteriores do estudante, e que lhe possibilitará avançar nos estudos, mediante
comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e
competências requeridas por unidade curricular ou grupo de unidades curriculares,
por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática. Os exames são realizados
conforme edital específico divulgado pela Secretaria Geral da Instituição.
78
9) AUTOAVALIAÇÃO
A Faculdade Internacional da Paraíba, em atendimento às diretrizes do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações
da Comissão Nacional da Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém,
desde 2006, uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a toda
comunidade acadêmica promovendo medidas de autoavaliação.
A experiência adquirida no processo de autoavaliação possibilita aos
gestores,
coordenadores
de
cursos,
corpo
discente,
docente
e
técnico-
administrativo, terem acesso a um balanço crítico de caráter analítico e interpretativo
sobre a Instituição. Esse balanço crítico contém sugestões de natureza
administrativa, política, pedagógica e técnico-científica, expressando os desafios,
perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição.
Assim, o processo de autoavaliação do curso de bacharelado em Serviço
Social da FPB está integrado ao Projeto de Avaliação Institucional, coordenado pela
CPA, observando-se:
 A autoavaliação discente, relacionada ao seu próprio desenvolvimento
intelectual e ao conhecimento sobre o projeto pedagógico, gestão e
infraestrutura do Curso;
 A avaliação do desempenho do professor, pelo discente, abrangendo a sua
atuação acadêmica, o seu relacionamento com os estudantes e o seu
compromisso com a Instituição e com a aprendizagem discente;
 A autoavaliação docente, que consta de itens sobre o planejamento de
ensino, seu próprio desempenho acadêmico, sua relação com os discentes e
o compromisso com a Instituição;
 A autoavaliação do Coordenador, que abrange a gestão do Curso, a gestão
do projeto pedagógico, o relacionamento com os discentes e as formas de
integração do ensino com a pesquisa e a extensão.
Os resultados dessa avaliação são apresentados aos dirigentes, professores,
coordenadores, funcionários e discentes, tendo em vista o aperfeiçoamento do curso
mediante um plano de ação institucional e acadêmico.
No processo de autoavaliação do Projeto Pedagógico do Curso estão
contemplados todos os segmentos acadêmicos, envolvendo dirigentes, docentes,
79
discentes, pessoal administrativo e de apoio, para que, a partir de parâmetros e
metodologia previamente estabelecidos, favoreça-se uma constante autocrítica, o
diagnóstico e a redefinição do projeto pedagógico para impulsionar o processo
criativo da Instituição.
A avaliação do desempenho docente e da formação discente é objeto
precípuo de atenção da Coordenação do Curso.
9.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação e disponibilizado à
comunidade da IES tem finalidade clara e prioriza as ações de curto, médio e longo
prazo. O planejamento de modo compartilhado estabelece etapas para alcançar
metas simples ou mais complexas que conduzem a instituição para o futuro. O
delineamento da pesquisa realizada pela CPA da Instituição é caracterizado por
corte transversal. Realizam-se divulgação e sensibilização sistematizadas, em todos
os setores da IES, para que seus membros sintam-se motivados a contribuir no
crescimento global da referida instituição. Os resultados apresentados no relatório
de autoavaliação institucional permitem indicar a necessidade de uma reflexão sobre
alguns pontos extremamente importantes nos cursos oferecidos pela IES. Vale
salientar que a proposta do material avaliativo é apontar as fragilidades e
potencialidades a serem corrigidas, além de fornecer uma releitura do processo
avaliativo da Instituição de Ensino Superior. Esta estratégia vem permitindo que a
IES possa ter seu trabalho e sua eficácia institucional reconhecidos, interna e
externamente.
Em termos de avaliação externa, a FPB também se vale do relatório das
comissões de avaliação in loco, dos resultados do Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes (ENADE), dos relatórios provenientes desse exame e do Conceito
Preliminar de Curso (CPC) como insumos relevantes para seus atos de reflexão e
avaliação do curso a partir de recursos comparativos nos âmbitos local, regional e
nacional. O coordenador do curso discute com o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
os relatórios das comissões de verificação in loco e apresenta um feedback à
Direção Acadêmica da IES, ao mesmo tempo em que a Direção Acadêmica faz este
mesmo estudo com os chefes dos setores envolvidos durante a visita in loco. No que
compete à prova do ENADE, a IES acompanha seus estudantes, com uma
comissão interna de membros responsáveis pela organização e acompanhamento
80
do exame dentro da Instituição, visando alcançar resultados salutares conforme
checagem das habilidades e competências abordadas e das unidades curriculares
correspondentes e, em consequência, a constante melhoria da qualidade do Ensino
por ela oferecido.
Em novembro de 2014, a Direção Acadêmica da FPB implantou o Comitê
Permanente para Melhoria da Qualidade do Ensino (CPMQE), voltado à busca de
soluções para a melhoria contínua da qualidade do ensino na Instituição. Partiu-se
do pressuposto que o maior desafio para o aperfeiçoamento das práticas, ações e
investigações sobre o estudante como centro das atenções, assim como sobre o
docente, está no processo ensino-aprendizagem conduzido por ambos nos vários
espaços de construção de conhecimento (internos e externos à Instituição). Sabese, por outro lado, que a eficácia de tal processo depende, também, de outros
fatores (“extra-classe”), tais como, qualidade da informação sobre a IES e sobre o(s)
curso(s) desejado(s), recepção na Instituição, qualidade e agilidade nas respostas
às informações requeridas, orientação sobre carreiras e rotinas acadêmicoadministrativas de seu interesse, acolhimento psicopedagógico, prestação de
serviços de apoio, relações interpessoais, dentre outros. Dessa forma, o Comitê
tomou como referencial de trabalho compreender e acompanhar o percurso do
estudante na Instituição, desde antes de o mesmo ter feito a escolha de seu curso
até a sua condição de egresso, no mundo do trabalho.
Tal orientação está na base da atuação dos seus Grupos de Trabalho (GTs)
temáticos, integrados por representantes do Núcleo de Apoio Psicopedagógico
(NAP), Secretaria Geral, Comissão Própria de Avaliação (CPA), Setor de Marketing
da Instituição, Coordenadores de curso, Núcleo de Projetos Acadêmicos (NPA),
Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX), Biblioteca Central, Carrier
Center, sob supervisão geral da Direção Acadêmica.
Dentre outras, as seguintes iniciativas resultaram das ações dos GTs do
CPMQE em 2015:
 Resolução CONAC/FPB no. 07/2015, de 31/07/2015, que criou o Programa de
Aprofundamento de Atividades Básicas [“Nivelamento”], atualizada pela
Resolução CONAC no. 01/2016, de 18/01/2016, obrigatório para as turmas de
ingressantes em todos os cursos de graduação;
81
 Resolução CONAC/FPB no. 08/2015, de 31/07/2015, que criou o Teste de
Progresso, obrigatório, a ser aplicado aos estudantes da 3ª série (se CST) ou
da 3ª e 6ª séries (se bacharelado ou licenciatura). Complementarmente, o
Teste de Progresso deverá ser aplicado, também, aos estudantes préconcluintes (bacharelados e licenciaturas) e concluintes (bacharelados,
licenciaturas e CSTs) inscritos para a realização do Enade;

Instituição do GT Enade para o ciclo avaliativo 2015 e 2016 da FPB, dentre
eles o curso de Serviço Social, com vasta programação de ações
desenvolvidas ao longo do ano;

Curso destinado a todos os docentes da Instituição sobre novas abordagens,
metodologias e técnicas voltadas ao aperfeiçoamento do processo ensinoaprendizagem, buscando-se traduzir, em sala de aula, a complexidade do
mundo do trabalho e, assim, conferir maior significado aos conteúdos
curriculares, na perspectiva do estudante – futuro profissional;

Treinamento docente para elaboração de questões que repercutam em um
avanço dos modelos avaliativos tradicionais, envolvendo metodologias e
técnicas mais próximas dos modelos de avaliação de larga escala, que
reflitam, de forma mais aproximada, situações da complexa realidade do
mundo do trabalho, cada vez mais utilizados no Brasil e no mundo.
82
10) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
O ementário de uma unidade curricular é uma breve descrição do conteúdo
do projeto, destinado à unidade curricular referida, ou seja, é a parte da
apresentação que sintetiza o conteúdo específico, a fim de promover, de modo
imediato, o conhecimento do conteúdo, guardando estreita correlação com o eixo
central do objetivo proposto pelo Curso. A ementa visa facilitar a visão do conjunto
das unidades curriculares, indicando o assunto nela tratado. Logo, objetiva-se, neste
tópico do documento, apresentar as ementas que descrevem os conteúdos
programáticos a serem desenvolvidos nas unidades curriculares presenciais, em
consonância com o PPC do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB.
EMENTÁRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – Matriz 2012
1ª SÉRIE
Comunicação e Expressão I
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Introdução ao estudo da comunicação e expressão. Texto e textualidade.
Gêneros do discurso. Uso da linguagem na intelecção e na produção de textos.
Modos de organização textual.
Bibliografia básica:
FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual,
compreensão. São Paulo: Parábola Editorial.
análise
de
gêneros
e
Bibliografia complementar:
AZEVEDO, Isabel Belo de. O prazer da produção científica – Descubra como é
fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes.
KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender. São Paulo: Contexto.
MARTINS, D. S.; ZILBERKNO P. Português instrumental: de acordo com as atuais
normas da ABNT. São Paulo: Atlas.
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva.
83
Direito e Cidadania
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Conceituação de sociedade, moral, ética, justiça, cidadania e direito.
Noções básicas dos direitos, das garantias e dos deveres fundamentais do cidadão.
Biodireito. Instrumentos para o exercício da cidadania. O Estado e o cidadão,
enfocando a tripartição de poder estatal e o acesso à Justiça. O profissional e sua
contribuição para a evolução da sociedade.
Bibliografia básica
COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e
socialismo. São Paulo: Cortez.
FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Atlas.
SÁ, A. L. Ética profissional. São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). São Paulo:
Saraiva.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática.
DIMOULIS, Dimitri. Manual de introdução ao estudo do Direito. São Paulo:
Revista dos Tribunais.
GALLO, Sergio. Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. São Paulo: Papirus.
LA TAILLE, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre:
Artmed.
84
Fundamentos da Filosofia
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como elemento da
formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões fundamentais da
contemporaneidade. A construção do pensamento filosófico e sua relação com o
Serviço Social.
Bibliografia básica:
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática.
REALE, G.; ANTISERI. História da Filosofia. São Paulo: Paulus.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes.
GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo:
EPU.
MARX, K. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
VAZ, H. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola.
85
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Série: 1ª CH: 80h
Ementa: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização
e profissionalização do Serviço Social no Brasil, como especialização do trabalho
coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos, políticos e culturais. As fontes
teóricas do pensamento conservador que fundamentam historicamente o Serviço
Social e a análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão
em suas expressões particulares, sob a influência do Serviço Social europeu e norte
americano e seus desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A
descoberta do desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da
atualização e da expansão da profissão no Brasil.
Bibliografia básica:
AMARO, Sarita. 70 anos de Serviço Social no Brasil: tempo de reconhecimento do
trabalho profissional. Curitiba: Apris.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social:
Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.
_________; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil.
São. Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.
AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
São Paulo: Cortez.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez.
PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo,
Cortez.
86
Introdução à Sociologia
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e
sociedade. Relação entre indivíduo, cultura e sociedade: grupos, classes,
identidades grupais. A noção de indivíduo e sociedade à luz dos clássicos da
Sociologia (Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber). Origem da
Sociologia e sua interface com o Serviço Social.
Bibliografia básica:
OLIVEIRA, P. S. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática.
SILVA, Ivone Maria Ferreira da. Questão social e Serviço Social no Brasil.
Campinas: Papel social.
VILANOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar:
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.
FERREIRA, D. G. Manual de Sociologia. Dos Clássicos à Sociedade da
Informação. São Paulo: Atlas.
GALLIANO, Alfredo Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harbra.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed.
LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas: das origens a Max Weber.
Petrópolis/RJ: Vozes.
87
Metodologia Científica
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o estudante a
aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos,
conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Formatação de trabalhos
acadêmicos e utilização das normas básicas da ABNT. Apresentação e análise dos
elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de
conclusão de curso (monografia, TCC, memorial etc.).
Bibliografia básica:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas.
GONDIM, L. M.; LIMA, J. C. A pesquisa como artesanato intelectual –
considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EDUFSCAR.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Atlas.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber – Metodologia
científica: fundamentos e técnica. Campinas/SP: Papirus.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.
DIEHL, Astor Antônio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e
técnicas. São Paulo: Prentice Hall.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. (Coleção
Temas Básicos de Pesquisa-ação)
88
Teoria Política
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: A concepção de Estado e conflito teológico-político medieval. Os clássicos
da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A formação do Estado Moderno
e da Sociedade Civil. O Estado em Marx. As contribuições da teoria política na
análise do Estado brasileiro.
Bibliografia básica:
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
___________. Ensaio sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo:
Paz e Terra.
WEFFORT, F. C. Os clássicos da política. São Paulo: Ática.
Bibliografia complementar:
BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar.
MARX, Karl. O capital - crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço
Social. São Paulo: Cortez.
89
2ª SÉRIE
Ciência Política e Serviço Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: Os fundamentos da Ciência Política, Estado e Sociedade. O debate
contemporâneo sobre democracia, cidadania, soberania, liberdade, autocracia e
sociedade. As contribuições da Ciência Política para a análise da sociedade
brasileira. A Ciência Política e o Serviço Social: significado e relevância.
Bibliografia básica:
BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense.
BONAVIDES, P. Ciência Política. Rio de Janeiro: FGV.
LEFORT, C. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. Belo
Horizonte: Autêntica.
Bibliografia complementar:
HOBSBAWM, E. J. (Org.). A história do Marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular.
MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros
ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo:
Boitempo.
STRECK, L. L. Ciência Política e teoria geral do Estado. Porto Alegre: Livraria do
Advogado.
90
Direito e Legislação Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: A construção das instituições de direito no Brasil e as formas de estruturar
os direitos e as garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos
poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pósConstituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da
Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). A Constituição Federal e
suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional. Estatuto do Idoso.
Bibliografia básica:
BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e Terra.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de
outubro de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais.
SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez. (Biblioteca
Básica do Serviço Social).
Bibliografia complementar:
BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus.
BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro. O Serviço Social na Previdência:
trajetória, projeto profissional e saberes. São Paulo: Cortez.
BRASIL. Senado Federal. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva.
SPOSAT, Aldaíza et al. Os direitos (dos desassistidos) sociais. São Paulo:
Cortez.
91
Economia Política e Serviço Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Sistema
capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à
Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das
relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção, a
divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações
contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de
regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da
Economia Política para o Serviço Social.
Bibliografia básica:
BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da
mudança cultural. São Paulo: Loyola.
NETTO, José. P.; BRAZ, M. Economia Política. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
KURTZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à
crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
LAURREL, Asa Cristina (Org.). Estado e políticas sociais no Neoliberalismo. Rev.
técn. de Amélia Cohn; trad. de Rodrigo León Contrera. São Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio. Para compreender a ontologia de Lukács. Ijui/RS: Unijuí.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez.
SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América
Latina. Petrópolis/RJ: Vozes.
92
Ética, Cidadania e Direitos Humanos
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: Fundamentos filosóficos da dimensão ético-moral da vida social: principais
concepções da ética e da moral ao longo do processo histórico. A história conceitual
da cidadania e dos direitos humanos no mundo ocidental. Trajetória histórica e dos
direitos humanos no Brasil. As dimensões dos direitos humanos. Sistemas
Internacionais dos Direitos Humanos. Sistema de proteção legal e dos direitos
humanos no Brasil. O debate atual sobre questões éticas, cidadania e direitos
humanos. Relação entre Serviço Social e a efetivação dos direitos humanos e de
cidadania.
Bibliografia básica:
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São
Paulo: Saraiva.
COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e
socialismo. São Paulo: Cortez.
SANCHEZ, V. Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Bibliografia complementar:
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez.
BOFF. Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis/RJ: Vozes.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos
humanos no Brasil. São Paulo: Ática.
ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília:
Thesaurus.
VALLS, Álvaro, L. M. O que é Ética? São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros
Passos)
93
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
Série: 2ª CH: 80h
Ementa: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação
do Serviço Social no contexto da América Latina, particularmente no Brasil, dentro
de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia
burguesa. O processo de renovação do Serviço Social e suas tendências teóricometodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e
marxista. A redemocratização e as bases sociopolíticas das perspectivas de
intenção de ruptura do Serviço Social, no contexto da sociedade brasileira, e a
interlocução do Serviço Social com a teoria crítica: influências e repercussões nas
formas de pensar e de intervir da profissão e as respostas profissionais. A
rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus
desdobramentos no debate contemporâneo do Serviço Social.
Bibliografia básica:
IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo:
Cortez.
____________; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no
Brasil. São Paulo: Cortez.
PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no
Brasil pós-64. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
São Paulo: Cortez.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular.
PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço
Social. São Paulo: Cortez.
94
Psicologia Social I e Serviço Social
Série: 2ª CH: 80h
Ementa: Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Social. Relação indivíduosociedade: representação social; processo de socialização; atitudes, crenças,
valores; aquisição da identidade sócia. Processos grupais. Percepção e
aprendizagem social. Instituições sociais.
Bibliografia básica:
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. (Org.). Psicologia Social contemporânea.
Rio de Janeiro: Vozes.
LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da
Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense.
MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Thomson Learning.
Bibliografia complementar:
ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo:
Boitempo.
BLEGER, José. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva.
GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações
sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e saúde.
Petrópolis/RJ: Vozes.
95
Teoria Sociológica e Serviço Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e
crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a
sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da
industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes,
movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre
os paradigmas de análise social. A relevância e o significado da Sociologia para o
Serviço Social.
Bibliografia básica:
CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Org.). Introdução ao pensamento sociológico.
Durkheim, Weber, Marx, Parsons. São Paulo: Centauro.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.
SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o público na pós-modernidade.
São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar
DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
GIDDENS. Antony; TURNER, Jonathan. Teoria Social hoje. São Paulo: UNESP.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.
LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen:
Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas.
96
3ª SÉRIE
Antropologia e Serviço Social
Série: 3ª CH: 40h
Ementa: A Antropologia e o estudo da sociedade contemporânea. A relação
dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da
subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos
diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas
particularidades e singularidades regionais. Questões étnico-raciais, família, gênero
e violência na cultura brasileira.
Bibliografia básica:
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar:
CARNEIRO, Ricardo, Política econômica da nova República. São Paulo: Paz e
Terra.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru/SP: EDUSC.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco.
__________. O que faz o Brasil? Rio de Janeiro: Rocco.
RIBEIRO, D. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. São Paulo:
Companhia das Letras.
97
Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social
Série: 3ª CH: 80h
Ementa: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas diferentes
expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da questão
social na sociedade no atual contexto contemporâneo, a qual se configura
estruturalmente pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e de
raças. O debate profissional atual frente às expressões da questão social e sua
centralidade no Serviço Social como matéria-prima do exercício profissional.
Bibliografia básica:
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de
Janeiro: Vozes.
PASTORINI, A. A categoria "Questão Social" em debate. São Paulo: Cortez.
SANTOS, Joseane. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez
(Coleção Biblioteca Básica).
Bibliografia complementar:
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no
Século XX. Rio de Janeiro: LTC.
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções
da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços,
direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez.
PAULO NETO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo:
Cortez.
98
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III
Série: 3ª CH 80h
Ementa: O Serviço Social brasileiro e sua interlocução com o marxismo. As
transformações societárias, os projetos profissionais na história do Serviço Social e
a construção do projeto ético-político do Serviço Social contemporâneo a partir de
seus elementos constitutivos: Código de Ética de 1993; Lei de Regulamentação da
Profissão; Novas Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social.
Bibliografia básica:
FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços,
direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez.
NETTO, José Paulo. Pequena história da Ditadura Militar. São Paulo Cortez.
Bibliografia complementar
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social:
Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular.
LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen.
Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.
TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez.
99
Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste
Série: 3ª CH: 80h
Ementa: A formação histórica do Brasil e do Nordeste e seus elementos centrais na
análise de suas particularidades e singularidades. A formação do Estado brasileiro, a
configuração das classes sociais, as relações de classes, as institucionalidades do
poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na
questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da
dependência e da modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da
década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. A
transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e
suas implicações no contexto nacional.
Bibliografia básica:
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Vozes.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo.
Bibliografia complementar:
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.
BAUMANN, R. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus.
BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e Terra.
OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras.
100
Política Social e Serviço Social
Série: 3ª CH: 80h
Ementa: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sóciohistóricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da
reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as
políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas
sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do
trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e
empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas
setoriais e legislação social. A constituição e a destinação do fundo público e o
debate atual sobre a formulação, a implementação e a gestão das políticas sociais
no Brasil.
Bibliografia básica:
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e
história. São Paulo: Cortez.
_______________________________________. Política social no capitalismo:
tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez
BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.
PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez.
PEREIRA, Potyara A. P. Politica social: temas & questões. São Paulo: Cortez.
SALVADOR, Evilásio et al (Org.). Financeirização, fundo público e Política
Social. São Paulo: Cortez
SPOSATI, A. (Org.) Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas
com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.
101
Programa interdisciplinar e Comunitário
Série: 3ª CH 40h
Ementa: Interdisciplinaridade: gênese, especificidades e contribuições para as
diferentes práticas profissionais. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e
multidisciplinaridade: conceitos e características. Interdisciplinaridade e Serviço
Social. Vertentes sociológicas do estudo de comunidades. Dimensões sociais,
culturais e econômicas: questões contemporâneas sobre comunitarismo e
territorialidade, exclusão e diferenças culturais, solidariedade, cidadania e
globalização. Redes, comunidades e desenvolvimento: novas vertentes
interdisciplinares.
Bibliografia básica
ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos
da prática profissional. São Paulo: Cortez.
MONTAÑO Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.). Estado, classe e
movimento social. São Paulo: Cortez.
SCHERER-WARREN, I. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola.
Bibliografia complementar
AMANAN. Safira. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
São Paulo: Cortez.
ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema na intersetorialidade. São Paulo: Hucitec.
COSTA, E. M. A. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro:
Rubio.
GOMEZ, J. Andrés Domíngues et al. (Org.). Serviço Social e meio ambiente. São
Paulo: Cortez.
SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e interdisciplinaridade – dos
fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na
extensão. São Paulo: Cortez.
102
4ª SÉRIE
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV
Série: 4ª CH 80h
Ementa: A crise do padrão de acumulação capitalista nos anos 70/80 e suas
repercussões sobre o Serviço Social. Paradigmas, temas emergentes e os desafios
para efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social: a questão da direção
social e o pluralismo, enquanto principio teórico e ético-político da formação
profissional. Serviço Social e a organização da cultura: tendências do assistente
social na sociedade brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos
da prática profissional. Neoliberalismo e neoconservadorismo sua interface com o
serviço social.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo.
GALVÃO, Andréia et al. (Org.). Capitalismo: crises e resistências. São Paulo:
Outras expressões.
MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a
reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo:
Cortez.
Bibliografia complementar
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.
FERREIRA, Carla. Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria
marxista da dependência. São Paulo: Boitempo.
IAMAMOTO, M. V. Trabalho indivíduo social. São Paulo: Cortez.
TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo:
Cortez.
THERBORN, Göran. Do Marxismo ao Pós-marxismo. São Paulo: Boitempo.
103
Psicologia Social II e Serviço Social
Série: 4ª CH: 80h
Ementa: A constituição da Psicologia como campo científico. As principais matrizes
teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo-sociedade. Fatores
sociais e culturais da personalidade. Processos de socialização e questões
relacionadas com status e papel social. Percepção dos eventos sociais. Natureza,
função e mudança de atitudes. Análise de pequenos grupos.
Bibliografia básica:
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Rio de Janeiro:
Vozes.
JACQUES, M. da G. C. et al. Psicologia Social contemporânea: livro texto. Rio de
Janeiro: Vozes.
MICHENER, H. A.; DELAMATER, J. D.; MYERS, D. J. Psicologia Social. São
Paulo: Thomson.
Bibliografia complementar:
BLEGER, J. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes.
CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia.
Petrópolis/RJ: Vozes.
GUARESCHI, P. A.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações
sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em Psicologia Social.
Petrópolis/RJ: Vozes.
RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU.
104
Questão Rural e Urbana e Serviço Social
Série: 4ª CH:80h
Ementa: A questão rural e urbana em suas múltiplas faces que se manifestam nas
relações de poder socioeconômico e político entre grupos e classes sociais
mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos no mundo e na formação
social brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana,
no âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras,
geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no
processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na
demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção
problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas
face à questão agrária e à questão social no campo e na cidade.
Bibliografia básica:
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São
Paulo: Cortez.
SOUZA, Marcelo Lopes de. O ABC do desenvolvimento. São Paulo: Bertrand.
ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado
da pobreza. São Paulo. Brasiliense.
Bibliografia complementar:
BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste.
Rio de Janeiro/Fortaleza. Garamond.
PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental. Sâo Paulo: Cortez
ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília:
Thesaurus.
SANT'ANA, Raquel Santos. Trabalho bruto no canavial - questão agrária,
assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez.
SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp.
105
Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais
Série: 4ª CH: 80h
Ementa: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais:
relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A
estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em
suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e socioculturais.
Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de
classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos
movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância
e significado do Terceiro Setor.
Bibliografia básica:
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do Século XXI: antigos e
novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes.
MONTANÕ, Carlos et al. Estado, classe e movimento Social. São Paulo: Cortez.
SCHERER-WARREM, Ilse; LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Movimentos Sociais
e participação: abordagem e experiências do Brasil e da América Latina.
Florianópolis. UFSC.
Bibliografia complementar:
BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana. Saúde, Serviço Social,
movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez.
CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do
terceiro setor. São Paulo: Roca.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez.
AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.
RODRIGUES, Fabiana C.; NOVAES, Henrique T.; BATISTA, Eraldo L. (Org.).
Movimentos sociais, trabalho associado e educação para além do capital. São
Paulo: Expressão Popular.
106
Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade
Série: 4ª CH: 40h
Ementa: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na
sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor.
Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da
riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e
improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.
Bibliografia básica:
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho
no Século XX. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do Trabalho. São
Paulo. Zahar.
Bibliografia complementar:
BERING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete; MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.).
Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez.
BRAVO, Maria Ines Souza. Assessoria, consultoria e serviço social. São Paulo:
Cortez.
GRAZIA, Giuseppina de. Tempo de trabalho e desemprego. São Paulo: Xamã.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço,
programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros
ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
107
Serviço Social e a Questão Social na Paraíba
Série: 4ª CH: 40h
Ementa: As múltiplas expressões da questão social na Paraíba, enfatizando os
mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e
exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no enfrentamento
da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto rural e urbano.
As particularidades do Estado em relação aos demais estados da Região Nordeste.
Indicadores socioeconômicos e demográficos do Estado.
Bibliografia básica:
AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo:
Cortez
SANT´ANA, Raquel. Trabalho bruto no canavial: questão agrária, assistência e
Serviço Social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.
NETTO, José Paulo. Crise do capitalismo e a ofensiva neoliberal. São Paulo:
Cortez.
SANTOS, Boaventura de Souza. O direito dos oprimidos. São Paulo: Cortez.
POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo:
Cortez.
ZIEGLER, Jean. Destruição em massa: geopolítica da fome. São Paulo: Cortez.
108
Tópicos em Serviço Social Contemporâneos
Série: 4ª CH: 40h
Ementa: O debate contemporâneo da profissão e suas tendências e os
condicionantes sócio-históricos. Os campos de intervenção consolidados e
emergentes e o redimensionamento da profissão face às transformações societárias
e às novas configurações na relação entre Estado e sociedade. Mercado de
trabalho, condições e relações de trabalho, as competências, as atribuições e as
novas demandas sociais e suas conexões com o projeto ético-político da profissão.
Bibliografia básica
BEHRING, E. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de
direitos. São Paulo: Cortez.
FURINI, Luciano Antonio. Redes sociais e proteção social à criança e ao
adolescente: falácia ou eficácia. São Paulo: Unesp.
SILVA, Letícia B.; RAMOS, Adriana. Serviço Social, saúde e questões
contemporâneas: reflexões críticas sobre a prática profissional. São Paulo: Papel
Social.
Bibliografia complementar:
BENJAMIM, Walter. O capitalismo como religião. São Paulo: Boitempo.
GOMES, Cláudia. Em busca do consenso: tendências contemporâneas no Serviço
Social, radicalidade democrática e afirmação de direitos. Rio de Janeiro: Lumen
Juris.
GROSSI, Patrícia Kriegr. Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de
saber. Porto Alegre: EDIPUCRS.
MÉSZÁROS, Istaván. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo.
SIMIONATO, I. Gramsci e o Serviço Social? Sua teoria, incidência no Brasil,
influência no Serviço Social. Florianópolis: UFSC/Cortez.
109
5ª SÉRIE
Ética Profissional e Serviço Social
Série: 5ª CH: 80
Ementa: As bases sócio-históricas de constituição da dimensão ético-moral da vida
social. A Ética no Serviço Social: fundamentos ontológico-sociais, relevância e
significado. A Ética e as profissões: a natureza da ética profissional, a dimensão
filosófica, o ethos profissional, valores e implicações no exercício. O Código de Ética
e as Leis correlatas na história do Serviço Social brasileiro. O debate teórico atual
relacionado às questões éticas, cidadania e direitos humanos e a constituição de
sujeitos ético-políticos. O Projeto Ético-político do Serviço Social Brasileiro:
respostas e desafios atuais das/dos assistentes sociais para a consolidação do
projeto profissional.
Bibliografia básica:
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social – fundamentos ontológicos.
São Paulo: Cortez.
BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética – convite a uma nova
práxis. São Paulo: Cortez.
MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde – reflexões para o
exercício profissional. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo:
Cortez.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Rio de
Janeiro: Vozes.
RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez.
RODRIGUES, Adriana S.; BRUNETTO, Giancarla; BROTTO, Márcio Eduardo. Os
hereges: temas em direitos humanos, ética e diversidade. Porto Alegre: Armazém
Digital.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros
Passos).
110
Pesquisa Social e Serviço Social
Série: 5ª CH: 80h
Ementa: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e
realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus
procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos. Concepção,
elaboração e realização de projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus
procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do assistente
social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa demarcando: o
objeto, o problema, a referência teórica e metodológica, a coleta de dados, a
sistematização, a análise e a interpretação dos dados. Estatística aplicada à
pesquisa em Serviço Social.
Bibliografia básica:
BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo:
Veras.
SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais – a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar:
BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis/RJ: Vozes.
CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
HAGUETE, Maria Tereza F. Metodologias qualitativas na Sociologia.
Petrópolis/RJ: Vozes.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis/RJ: Vozes.
111
Administração, Gestão Social e Serviço Social
Série: 5ª CH: 40h
Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração
pública. A gestão social: especificidades e características; gestão de pessoas.
Noções da administração e da gestão social no âmbito da administração pública, da
privada e do terceiro setor.
Bibliografia básica:
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social. São Paulo: Veras.
CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar:
BRAVO, Maria Inês. Saúde e serviço social no capitalismo. São Paulo: Cortez.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Edições Loyola.
KWASNICKA, Eunice L. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.
PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que
se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Appris.
TENÓRIO, F. G. (Org.) Gestão de Ongs: principais funções gerenciais. Rio de
Janeiro: FGV.
112
Tópicos em Seguridade Social I – Saúde
Série: 5ª CH: 80h
Ementa: Análise histórica das políticas de saúde: determinantes políticos,
socioeconômicos, ambientais e institucionais no âmbito da relação Estado e
Sociedade. Novos paradigmas no modelo da política de saúde: o processo da
reforma sanitária. A política no contexto da Constituição Federal de 1988:
Seguridade Social. O Sistema Único de Saúde: descentralização, financiamento,
modelos de atenção e controle social. A relação entre saúde pública e privada no
Brasil. Processo entre saúde-doença da população e o campo de ação do Serviço
Social: atribuições, competências e programas.
Bibliografia básica:
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de
serviços. São Paulo: Cortez.
MATOS, Murilo Castro. Serviço Social, ética e saúde. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, Odília Sousa de. A reforma da Previdência Social brasileira no
contexto da reforma do Estado. Natal: EDFURN – Editora da UFRN.
BRAVO, Maria Inês S. et. al (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio
de Janeiro: UERJ.
MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.
MOTA, Ana Elizabete. Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional.
São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Eduardo M. Saúde mental e Serviço Social: o desafio da
subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez.
113
Serviço Social, Gestão e Empreendedorismo
Série: 5ª CH: 40h
Ementa: O empreendedor e sua importância para a sociedade. O perfil do
profissional empreendedor. Atividade empreendedora como opção de carreira.
Empreendedorismo corporativo. Oportunidades de negócios.. Fatores críticos de
sucesso do empreendedor no contexto brasileiro. A assessoria e a consultoria no
Serviço Social.
Bibliografia básica:
BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. Assessoria, consultoria &
Serviço Social. São Paulo: Cortez.
DORNELAS, J. C. Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios.
Rio de Janeiro: Elsevier Campus.
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman.
Bibliografia complementar:
BERNADI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estrategias e dinâmicas. São Paulo: Atlas.
CARDOSO, Eliana A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo:
Brasiliense.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que
ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura.
______. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante.
WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento
consistente. São Paulo: Pocket MBA.
114
Políticas, Programas e Projetos Sociais
Série: 5ª CH: 40h
Ementa: Gestão estratégica dos programas sociais e os desafios postos às políticas
e aos programas. A centralidade da informação para as políticas. A política pública e
social, os programas e os projetos sociais como mecanismos de intervenção do
Estado frente à expressão da “questão social”. Particularidades entre políticas,
programas e projetos sociais. Etapas e elaboração de projetos sociais.
Bibliografia básica
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático de elaboração de
projetos sociais. São Paulo: Tomo Editorial.
BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento social: intencionalidade e
instrumentalidade. São Paulo: Veras.
COHEN, Ernesto, FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais.
Petrópolis/RJ: Vozes.
Bibliografia complementar
BRAVO, Maria Inês. Saúde e Serviço Social no capitalismo. São Paulo: Cortez.
COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.
FALEIROS, Vicente. A política social no Estado capitalista. São Paulo: Cortez.
SOARES, Laura T. R. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. São
Paulo: vozes.
WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento
consistente. São Paulo: Pocket MBA.
115
Gestão em Saúde e Meio Ambiente
Série: 5ª CH: 40h
Ementa: Sistemas de gestão. Gestão integrada. Aspectos interdisciplinares e
holísticos da saúde ambiental: o ambiente, a saúde e o solo. Ambiente saúde e
água. Ambiente saúde e ar. Identificação e caracterização de fatores de risco
ambiental para a saúde. Mitigação, planejamento e controle sanitário e de serviços
de saúde e o monitoramento dos fatores do ambiente biofísico e social. O campo da
saúde ambiental. Legislação e políticas públicas relacionadas à interação entre a
saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam,
condicionam e influenciam a melhorar a qualidade de vida do ser humano sob a
ótica da sustentabilidade. Reflexão sobre segurança alimentar, moradia, educação e
saúde.
Bibliografia básica
CESAR, Benjamim. Diálogo sobre Ecologia, Ciência e Política. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira.
FLEURY, Maria Teresa Leme. As pessoas na organização. São Paulo: Gente.
MENDONÇA, Adriana Rodrigues dos Anjos. Bioética: meio ambiente, saúde e
pesquisa. São Paulo: Iatria.
Bibliografia complementar
ASSUMPÇÃO, L. F. J. Sistema de gestão ambiental. Curitiba: Juruá.
BRAVO, Maria Inês S. et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio
de Janeiro: UERJ.
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. São Paulo:
Malheiros.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.
SILVA, Christian Luiz da. Desenvolvimento sustentável: um modelo analítico
integrado e adaptativo. Petrópolis/RJ: Vozes.
116
6ª SÉRIE
Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático
Série: 6ª CH: 200h
Ementa: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional
e sua inserção em espaços socioinstitucionais. Conhecimento da realidade
institucional e demandas sociais; formas e organização das políticas sociais
implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder e cooperação;
inserção do assistente social na divisão social e técnica de trabalho; condições
objetivas e relações de trabalho na equipe multiprofissional e intersetorial.
Problematização teórico-metodológica; definição do objeto de intervenção e de
estratégias de ação; sistematização e elaboração do projeto de intervenção.
Bibliografia básica:
BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez.
________. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Ana. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política
social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez;
Rio de Janeiro: UERJ.
GRACIANO, Maria Inês G. Estudo socioeconômico: um instrumento técnicooperativo. São Paulo: Veras.
MOTA, Ana. E. Serviço Social e saúde: formação profissional e trabalho. São
Paulo: Cortez.
SPOSATI, A. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social.
São Paulo: Cortez.
VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São
Paulo: Cortez.
117
Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social
Série: 6ª CH: 40h
Ementa: Estudo e exercício teórico-prático dos instrumentos e das técnicas da
intervenção social utilizados pelo Serviço Social na realidade social e no
desenvolvimento de políticas e programas específicos nos espaços sócioocupacionais. Estudo e intervenção em áreas específicas: famílias, crianças,
adolescentes, idosos, redes, grupos e movimentos sociais utilizando e
desenvolvendo instrumentos como perícias, laudos e pareceres técnicos.
Bibliografia básica:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícia, laudos e
pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, no penitenciário e na
Previdência Social. São Paulo: Cortez.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos
da prática profissional. São Paulo: Cortez.
COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São
Paulo: Cortez.
PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que
se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Apris.
SILVA, José Fernando Siqueira da. Serviço Social - Resistência e emancipação?
São Paulo: Cortez.
118
Gestão, Planejamento, Financiamento e Controle Social das Políticas Públicas
Série: 6ª CH: 40h
Ementa: A gestão social no contexto da reforma do Estado no Brasil. Financiamento
e controle das políticas públicas. Planejamento e gestão estratégica dentro do
conhecimento da realidade institucional; conceitos e estratégias do planejamento
social. O controle social como garantia da participação da população nas tomadas
de decisão do Estado para intervir frente às expressões da “questão social”.
Conferências e conselhos. Instâncias de controle social.
Bibliografia básica:
FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política
social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez;
Rio de Janeiro: UERJ.
SALVADOR, Evilásio et al. Fundo público e seguridade social no Brasil. São
Paulo: Cortez.
______. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
BARTINI, Odária. SUAS - Sistema Único de Assistência Social em debate. São
Paulo: Veras.
BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São
Paulo: Cortez.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Programa gestão pública e cidadania: história
de um Brasil que funciona. São Paulo: FGV.
PATEMAN, Carole. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
119
Seminário de Estágio I
Série: 6ª CH: 60h
Ementa: Elaboração da contextualização do campo de estágio decorrente da
aproximação com o cotidiano profissional e os documentos existentes. Identificação
de possíveis objetos de estudo a serem analisados no decorrer do estágio baseado
em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio
supervisionado. Observação crítica das estratégias de ação utilizadas no processo
das relações profissionais junto à população e instituições. As diferentes expressões
da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço Social e sua
incorporação aos conhecimentos teórico-metodológicos e técnico-operativos
utilizados no exercício profissional do assistente social.
Bibliografia básica:
BURIOLLA, Marta. A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez.
SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva.
SERRA. Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São
Paulo: Cortez.
GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas
sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.
IAMAMOTO, Marilda. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São
Paulo: Cortez.
VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São
Paulo: Cortez.
120
Tópicos em Seguridade Social II – Assistência Social
Série: 6ª CH: 80h
Ementa: a trajetória histórica da assistência social na sociedade capitalista. A
assistência social na Constituição Federal e seu campo de atuação. A política de
assistência social e a implementação do SUAS. A política de assistência social na
Paraíba: institucionalização, descentralização, gestão e controle social.
Bibliografia básica
BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São
Paulo: Cortez.
COUTO, Berenice. R. O Direito Social e a assistência social na sociedade
brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez.
SOUZA, Adilson S. Integração SUAS/SINAES. São Paulo: Veras.
Bibliografia complementar:
BEHRING, Elaine Rosseti; ALMEIDA, Maria Helena Tenório de. Trabalho e
seguridade social: percursos e dilemas. São Paulo; Cortez.
FERNANDES, Ana Elizabete Simões da Mota. Cultura da crise e seguridade
social: um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social
brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez.
SPOSATI, A. Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com
deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo. Cortez.
STUCHI, Ana Carolina et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários
contemporâneos. São Paulo: Veras.
YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social: uma questão
possível? São Paulo: Cortez.
121
7ª SÉRIE
Estágio Supervisionado II - Projeto de Intervenção
Série: 7ª. CH: 200h
Ementa: Implementação do projeto de intervenção no campo de estágio. Articulação
teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no espaço
de estágio e intervenção prática. Sistematização do saber fazer profissional e
avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da atuação do Serviço
Social na população e realidade profissional. Redefinição e formulação de
estratégias de ação, instrumentais de trabalho e formas de intervir na população.
Bibliografia básica:
FÁVERO, Eunice et al. (Org.). O Serviço Social e a Psicologia no Judiciário:
construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez.
LEAL, Maria Cristina; MATOS, Maurílio C de; SALES, Mione Apolinário. Política
social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde mental e Serviço Social - o desafio da
subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistencia social.
São Paulo: Cortez.
PEREIRA, Larissa Dahmer; ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social e
Educação. Rio de Janeiro: Lumen Juri.
PINTO, Meyre Eiras de Barros. Velhice, dependência e cuidado. São Paulo: Eduel.
SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis/RJ: Vozes.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
122
Seminário de Pesquisa I (Projeto de Pesquisa - TCC)
Série: 7ª CH: 40h
Ementa: Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de
pesquisa com foco no trabalho de conclusão de cursos (monografia). Discussão
obre os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas
orientações das diretrizes e das normas do trabalho científico. Abordagem articulada
dos temas com as linhas de pesquisa do Curso de Serviço Social. Elaboração do
projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa para a construção e a defesa do
TCC.
Bibliografia básica:
POPE, Catherine. Pesquisa qualitativa e quantitativa na atenção à saúde. Porto
Alegre: Artmed.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São
Paulo: Cortez.
SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo
Cortez
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Maria. Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas.
LOPES, Edson Pereira. Trabalho científico: teorias e aplicações. São Paulo:
Reflexão.
MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva. M. Fundamentos de Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas.
MEDEIROS, José. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas.
SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Cengage.
123
Tópicos em Seguridade Social III – Previdência Social
Série: 7ª CH: 80h
Ementa: O Estado brasileiro e a formação do Sistema de Seguridade Social:
fundamentos sócio-históricos da Previdência Social. A seguridade social brasileira
como política pública e direito social da cidadania: o novo marco legal expresso na
CF/88 e a perspectiva da Previdência Social. O Estado neoliberal e os contornos e
as perspectivas da seguridade social brasileira. Financiamento e gastos da
seguridade social e as reformas da Previdência Social.
Bibliografia básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções
da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez.
SALVADOR, Evilásio et al. Fundo público e seguridade social no Brasil. São
Paulo: Cortez.
VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo:
Atlas
Bibliografia complementar:
CABRAL, Maria do Socorro Reis; BRAGA, Léa. O Serviço Social na previdência trajetória, projetos profissionais e saberes. São Paulo: Cortez.
MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.
______ et al. (Org.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. São
Paulo: Cortez.
SALVADOR, Evilásio et al. (Org.). Financeirização, fundo público e Política
Social. São Paulo: Cortez.
SILVA, Maria Lucia Lopes. Previdência Social no Brasil: (des) estruturação do
trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.
124
Seminário de Estágio II
Série: 7ª CH 40h
Ementa: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção
em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental
técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social em seu trabalho
profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face às
diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos
campos de estágio articulados às diversas áreas temáticas; avaliação do projeto de
intervenção de estágio e dos impactos na realidade social do campo de estágio.
Relatoria e sistematização da prática de estágio.
Bibliografia básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.
GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas
sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.
SILVA, Marcela Mary José da (Org.). Serviço Social na educação: teoria e prática.
São Paulo: Papel Social.
Bibliografia complementar:
BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias.
Petrópolis/RJ: Vozes.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São
Paulo: Cortez.
SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do
trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.
SPOSATI, Aldaiza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e
pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.
STUCHI, Carolina G. et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários
contemporâneos. São Paulo: Veras.
125
8ª SÉRIE
Oficina de Elaboração de Projetos Sociais
Série: 8ª CH: 40h
Ementa: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos e projetos
na área de Serviço Social. Função do projeto social na administração pública, na
privada e nas organizações não governamentais. Metodologia de avaliação de
planos e projetos sociais. Elaboração de projetos de assessoria e consultoria na
área de Serviço Social.
Bibliografia básica:
LUIZ, Danuta E. C Sociedade civil de democracia: expressões contemporâneas.
São Paulo: Veras
MONNERAT, Giselle; ALMEIDA, Nei Luiz Teixeira; SOUZA, Rosemary, G. A
intencionalidade na agenda das políticas sociais. São Paulo: Papel Social.
SUPLICY, Eduardo. Renda mínima de cidadania - a saída é pela porta. São Paulo:
Cortez.
Bibliografia complementar:
AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no BR – Cortez.
COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ:
Vozes.
PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. Nova Lima/MG: INDG. V2.
FISCHMANN, Adalberto. A.; ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na prática.
São Paulo: Atlas.
KERZNER, Haroldo. Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. Porto Alegre:
Bookman.
126
Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC)
Série: 8ª CH: 40h
Ementa: Orientação e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a
partir das normas de estruturação e formatação baseadas nas normas da ABNT.
Estruturação do instrumental de coleta de dados e informações. Diferentes
perspectivas de análise dos dados em abordagem quali-quantitativa. Modelos e
estratégias de apresentação do TCC.
Bibliografia básica:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São
Paulo: Atlas.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico.
São Paulo: Atlas.
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Virá. Metodologia Científica: Teoria e prática. Belo
Horizonte: Axcel Books.
PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa:
Secretaria Municipal de Educação.
SALOMON, Delcio. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes.
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do
conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A.
127
Pesquisa Aplicada ao Serviço Social – Orientação do TCC
Série: 8ª CH: 80h
Ementa: Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) baseada em uma
questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado,
incorporando conhecimentos teórico-metodológicos.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados.
MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec.
SILVA E SILVA, Ozanira. Pesquisa avaliativa: aspectos teórico-metodológicos. São
Paulo: Veras.
Bibliografia complementar:
BARROS, Aidil Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de S. Fundamentos de
metodologia científica. Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Pearson
Makron Books.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. São Paulo: Atlas.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Pesquisa qualitativa: um desafio instigante. São
Paulo: Veras.
PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa:
Secretaria Municipal de Educação.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço social - utopia e realidade. São
Paulo: Cortez.
128
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS INSTITUCIONAIS
O estudante deverá optar por um componente curricular, dentre os relacionados
abaixo, para integralizar as respectivas cargas horárias na 8ª. série do Curso.
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS CH: 40h
Ementa: Distinção entre língua e linguagem: a Libras como linguagem; restrições
linguísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais e
parâmetros da Libras. A questão linguística para o trabalho interpretativo.
Bibliografia básica:
FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Rio de Janeiro: Walprinte.
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultura.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São
Paulo: Pearson.
Bibliografia complementar:
CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak.
FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de
Libras. São Paulo: Phorte.
GESSER, Aldrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola.
LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação.
MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com
deficiência. São Paulo: Melhoramentos.
129
Acessibilidade e Inclusão Social CH: 40h
Ementa: Conceitos e aspectos legais da inclusão. Políticas públicas da
acessibilidade e da inclusão social. A inserção das pessoas com incapacidades no
mundo do trabalho, na educação e na saúde. Inclusão. Políticas inclusivas.
Necessidades especiais. ABNT. Abordagens didáticas que se prestam à educação
das pessoas com necessidades educacionais especiais. Combate ao preconceito.
Bibliografia básica:
CARVALHO, J. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome.
MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação
afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo:
Companhia de Bolso.
Bibliografia complementar:
INSTITUTO PARADIGMA. É perguntando que se aprende: a inclusão das
pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea.
LABORIT, E. O voo da gaivota. Lisboa: Editorial Caminho.
MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual.
Rio de Janeiro: Sete Letras.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo:
Companhia das Letras.
WERNEK, C. Quem cabe no seu todo? São Paulo: WVA.
130
Arte e Cultura CH: 40h
Ementa: Conceito e formas de expressão artística. Noções de História da Arte e
desdobramentos culturais. Arte brasileira e suas manifestações. As contribuições da
cultura afro-brasileira e indígena na literatura, música e dança no Brasil. Contexto
contemporâneo.
Bibliografia Básica
BOTELHO, I. Dimensões da Cultura e Políticas Públicas. São Paulo Perspec.
FABRIS, Annateresa. Fragmentos urbanos: representações culturais. São Paulo:
Studio Nobel.
MASON, Antony. História da arte ocidental: da pré-história ao Século 21. São
Paulo: Rideel.
Bibliografia complementar
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins
Fontes.
CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo.
Tradução Adail Ubirajara Sobral, Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola.
ENGELMANN, Ademir Antônio. Filosofia da arte. Curitiba: Ibpex.
MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo:
Contexto.
131
EMENTÁRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Vigente a partir de 2016.1
1ª SÉRIE
Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste
Série: 1ª CH: 80h
Ementa: A formação histórica do Brasil e do Nordeste e seus elementos centrais na
análise de suas particularidades e singularidades. A formação do Estado brasileiro, a
configuração das classes sociais, as relações de classes, as institucionalidades do
poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na
questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da
dependência e da modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da
década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. A
transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e
suas implicações no contexto nacional.
Bibliografia básica:
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Vozes.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo.
Bibliografia complementar:
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.
BAUMANN, R. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus.
BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e Terra.
OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras.
132
Ética, Cidadania e Direitos Humanos
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Fundamentos filosóficos da dimensão ético-moral da vida social:
principais concepções da ética e da moral ao longo do processo histórico. A
história conceitual da cidadania e dos direitos humanos no mundo ocidental.
Trajetória histórica e dos direitos humanos no Brasil. As dimensões dos direitos
humanos. Sistemas Internacionais dos Direitos Humanos. Sistema de proteção
legal e dos direitos humanos no Brasil. O debate atual sobre questões éticas,
cidadania e direitos humanos. Relação entre Serviço Social e a efetivação dos
direitos humanos e de cidadania.
Bibliografia básica:
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos.
São Paulo: Saraiva.
COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e
socialismo. São Paulo: Cortez.
SANCHEZ, V. Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Bibliografia complementar:
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo:
Cortez.
BOFF. Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis/RJ:
Vozes.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os
direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática.
ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília:
Thesaurus.
VALLS, Álvaro, L. M. O que é Ética? São Paulo: Brasiliense.
133
Fundamentos da Filosofia
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como elemento da
formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões fundamentais da
contemporaneidade. A construção do pensamento filosófico e sua relação com o
Serviço Social.
Bibliografia básica:
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática.
REALE, G.; ANTISERI. História da Filosofia. São Paulo: Paulus.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes.
GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo:
EPU.
MARX, K. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
VAZ, H. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola.
134
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Série: 1ª CH: 80h
Ementa: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização
e profissionalização do Serviço Social no Brasil, como especialização do trabalho
coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos, políticos e culturais. As fontes
teóricas do pensamento conservador que fundamentam historicamente o Serviço
Social e a análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão
em suas expressões particulares, sob a influência do Serviço Social europeu e norte
americano e seus desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A
descoberta do desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da
atualização e da expansão da profissão no Brasil.
Bibliografia básica:
AMARO, Sarita. 70 anos de Serviço Social no Brasil: tempo de reconhecimento do
trabalho profissional. Curitiba: Apris.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social:
Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço
Social no Brasil. São. Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.
AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
São Paulo: Cortez.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez.
PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo,
Cortez.
135
Metodologia Científica
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o estudante a
aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos,
conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Formatação de trabalhos
acadêmicos e utilização das normas básicas da ABNT. Apresentação e análise dos
elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de
conclusão de curso (monografia, TCC, memorial etc.).
Bibliografia básica:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas.
GONDIM, L. M.; LIMA, J. C. A pesquisa como artesanato intelectual:
considerações sobre método e bom senso. São Carlos, SP: EDUFSCAR.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Atlas.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: Metodologia
científica: fundamentos e técnica. Campinas/SP: Papirus.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.
DIEHL, Astor Antônio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e
técnicas. São Paulo: Prentice Hall.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez.
136
Teoria Política
Série: 1ª CH: 40h
Ementa: A concepção de Estado e conflito teológico-político medieval. Os clássicos
da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A formação do Estado Moderno
e da Sociedade Civil. O Estado em Marx. As contribuições da teoria política na
análise do Estado brasileiro.
Bibliografia básica:
BOBBIO, Norberto. Ensaio sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São
Paulo: Paz e Terra.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
WEFFORT, F. C. Os clássicos da política. São Paulo: Ática.
Bibliografia complementar:
BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar.
MARX, Karl. O capital - crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço
Social. São Paulo: Cortez.
137
Tecnologia na Formação Profissional
Série: 1ª CH: 80h
Ementa: Pesquisar com tecnologia (localização de informações da internet através
de mecanismos de busca e avaliação da qualidade da informação coletada).
Organização com tecnologia (auxílio na realização de tarefas e na classificação de
arquivos). Comunicação com tecnologia (utilização de ferramentas diversas para
comunicação, tendo responsabilidade e adaptando aos vários contextos sociais).
Criação com tecnologia (utilização de ferramentas na produção de produtos
criativos). Aprendizado com tecnologia (desenvolvimento acadêmico e profissional).
Bibliografia Básica
ALBERTIN, Luiz Alberto. Tecnologia de informação. São Paulo: Atlas.
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação: o uso consciente da
tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva.
CORTES, Pedro Luiz. Administração de sistemas de informação. São Paulo:
Saraiva.
Bibliografia Complementar
BRITO, Glaucia da silva. Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba:
IBPEX.
DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano.
LAURINDO, Fernando José Barbin. Tecnologia da informação: eficácia nas
organizações. São Paulo: Futura.
ROSINI, Alessandro Marco. As novas tecnologias da informação e a educação a
distância. São Paulo: Cengage Learning.
TURBAN, Efraim. Administração de tecnologia da informação: teoria e prática.
Rio de janeiro: Elsevier.
138
2ª SÉRIE
Direito e Legislação Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: A construção das instituições de direito no Brasil e as formas de estruturar
os direitos e as garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos
poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pósConstituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da
Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). A Constituição Federal e
suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional. Estatuto do Idoso.
Bibliografia básica:
BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e Terra.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de
outubro de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais.
SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez. (Biblioteca
Básica do Serviço Social).
Bibliografia complementar:
BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus.
BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro. O Serviço Social na Previdência:
trajetória, projeto profissional e saberes. São Paulo: Cortez.
BRASIL. Senado Federal. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva.
SPOSAT, Aldaíza et al. Os direitos (dos desassistidos) sociais. São Paulo:
Cortez.
139
Economia Política e Serviço Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Sistema
capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à
Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das
relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção, a
divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações
contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de
regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da
Economia Política para o Serviço Social.
Bibliografia básica:
BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da
mudança cultural. São Paulo: Loyola.
NETTO, José. P.; BRAZ, M. Economia Política. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
KURTZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à
crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
LAURREL, Asa Cristina (Org.). Estado e políticas sociais no Neoliberalismo. Rev.
técn. de Amélia Cohn; trad. de Rodrigo León Contrera. São Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio. Para compreender a ontologia de Lukács. Ijui/RS: Unijuí.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez.
SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América
Latina. Petrópolis/RJ: Vozes.
140
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
Série: 2ª CH: 80h
Ementa: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação
do Serviço Social no contexto da América Latina, particularmente no Brasil, dentro
de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia
burguesa. O processo de renovação do Serviço Social e suas tendências teóricometodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e
marxista. A redemocratização e as bases sociopolíticas das perspectivas de
intenção de ruptura do Serviço Social, no contexto da sociedade brasileira, e a
interlocução do Serviço Social com a teoria crítica: influências e repercussões nas
formas de pensar e de intervir da profissão e as respostas profissionais. A
rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus
desdobramentos no debate contemporâneo do Serviço Social.
Bibliografia básica:
IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo:
Cortez.
IAMAMOTO, Marilda. V.; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social
no Brasil. São Paulo: Cortez.
PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no
Brasil pós-64. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
São Paulo: Cortez.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular.
PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço
Social. São Paulo: Cortez.
141
Psicologia Social
Série: 2ª CH: 80h
Ementa: Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Social. Relação indivíduosociedade: representação social; processo de socialização; atitudes, crenças,
valores; aquisição da identidade sócia. Processos grupais. Percepção e
aprendizagem social. Instituições sociais.
Bibliografia básica:
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. (Org.). Psicologia Social contemporânea.
Rio de Janeiro: Vozes.
LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da
Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense.
MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Thomson Learning.
Bibliografia complementar:
ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo:
Boitempo.
BLEGER, José. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva.
GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações
sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e saúde.
Petrópolis/RJ: Vozes.
142
Teoria Sociológica e Serviço Social
Série: 2ª CH: 40h
Ementa: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e
crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a
sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da
industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes,
movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre
os paradigmas de análise social. A relevância e o significado da Sociologia para o
Serviço Social.
Bibliografia básica:
CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Org.). Introdução ao pensamento sociológico.
Durkheim, Weber, Marx, Parsons. São Paulo: Centauro.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.
SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o público na pós-modernidade.
São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar
DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.
GIDDENS. Antony; TURNER, Jonathan. Teoria Social hoje. São Paulo: UNESP.
LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen:
Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas.
143
Comunicação Profissional
Série: 2ª CH: 80h
Ementa:
Variedades linguísticas nos diversos gêneros orais e textuais. Uso literário-artístico
da linguagem verbal e de outras linguagens artísticas. Leitura, interpretação e
produção de textos no meio acadêmico e profissional. Técnicas de comunicação oral
para o meio acadêmico e profissional.
Bibliografia básica:
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa: redigida de
acordo com a nova ortografia. São Paulo: Publifolha.
MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais
normas da ABNT. São Paulo: Atlas.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar:
ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo:
Ateliê.
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, RJ:
Vozes.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século XXI: o minidicionário
da língua portuguesa. Rio Janeiro: Nova Fronteira.
SAUTCHUK, Inez. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre
escritor e leitor interno. São Paulo: Martins Fontes.
SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio. São Paulo: Gente.
144
3ª SÉRIE
Antropologia e Cultura
Série: 3ª CH: 80h
Ementa: Diversidade cultural no mundo do trabalho (Conceito de cultura,
diversidade cultural, alteridade, etnocentrismo e suas relações com o homem e a
mulher no mundo do trabalho). Sociedade do conhecimento e o mundo do trabalho
(Sociedade do conhecimento e cultura, híbridos culturais, trocas culturais,
tecnologia, globalização, diferentes gerações e suas relações com o homem e a
mulher no mundo do trabalho). Identidades sociais e o mundo do trabalho. As
questões étnico-raciais no mundo do trabalho (o negro, o índio, a mulher, a pessoa
com necessidades especiais, a religião e o gênero na sociedade brasileira,
inclusão).
Bibliografia Básica
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Zahar.
MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, SP: EDUSC.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco.
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed.
RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: estudos de antropologia da civilização:
etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Antropologia Filosófica I. V1. São Paulo: Loyola.
145
Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social
Série: 3ª CH: 80h
Ementa: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas diferentes
expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da questão
social na sociedade no atual contexto contemporâneo, a qual se configura
estruturalmente pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e de
raças. O debate profissional atual frente às expressões da questão social e sua
centralidade no Serviço Social como matéria-prima do exercício profissional.
Bibliografia básica:
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de
Janeiro: Vozes.
PASTORINI, A. A categoria "Questão Social" em debate. São Paulo: Cortez.
SANTOS, Joseane. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no
Século XX. Rio de Janeiro: LTC.
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções
da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços,
direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez.
PAULO NETO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo:
Cortez.
146
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III
Série: 3ª CH 80h
Ementa: O Serviço Social brasileiro e sua interlocução com o marxismo. As
transformações societárias, os projetos profissionais na história do Serviço Social e
a construção do projeto ético-político do Serviço Social contemporâneo a partir de
seus elementos constitutivos: Código de Ética de 1993; Lei de Regulamentação da
Profissão; Novas Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social.
Bibliografia básica:
FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços,
direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez.
NETTO, José Paulo. Pequena história da Ditadura Militar. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social:
Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular.
LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen.
Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.
TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez.
147
Política Social e Serviço Social
Série: 3ª CH: 80h
Ementa: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sóciohistóricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da
reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as
políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas
sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do
trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e
empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas
setoriais e legislação social. A constituição e a destinação do fundo público e o
debate atual sobre a formulação, a implementação e a gestão das políticas sociais
no Brasil.
Bibliografia básica:
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e
história. São Paulo: Cortez.
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete Política social no capitalismo:
tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez.
BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.
PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez.
SALVADOR, Evilásio et al (Org.). Financeirização, fundo público e Política
Social. São Paulo: Cortez.
SPOSATI, A. (Org.) Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas
com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.
148
Programa interdisciplinar e Comunitário
Série: 3ª CH 40h
Ementa: Interdisciplinaridade: gênese, especificidades e contribuições para as
diferentes práticas profissionais. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e
multidisciplinaridade: conceitos e características. Interdisciplinaridade e Serviço
Social. Vertentes sociológicas do estudo de comunidades. Dimensões sociais,
culturais e econômicas: questões contemporâneas sobre comunitarismo e
territorialidade, exclusão e diferenças culturais, solidariedade, cidadania e
globalização. Redes, comunidades e desenvolvimento: novas vertentes
interdisciplinares.
Bibliografia básica
ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos
da prática profissional. São Paulo: Cortez.
MONTAÑO Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.). Estado, classe e
movimento social. São Paulo: Cortez.
SCHERER-WARREN, I. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola.
Bibliografia complementar
AMANAN. Safira. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
São Paulo: Cortez.
ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema na intersetorialidade. São Paulo: Hucitec.
COSTA, E. M. A. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro:
Rubio.
GOMEZ, J. Andrés Domíngues et al. (Org.). Serviço Social e meio ambiente. São
Paulo: Cortez.
SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e interdisciplinaridade – dos
fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na
extensão. São Paulo: Cortez.
149
4ª SÉRIE
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV
Série: 4ª CH 80h
Ementa: A crise do padrão de acumulação capitalista nos anos 70/80 e suas
repercussões sobre o Serviço Social. Paradigmas, temas emergentes e os desafios
para efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social: a questão da direção
social e o pluralismo, enquanto princípio teórico e ético-político da formação
profissional. Serviço Social e a organização da cultura: tendências do assistente
social na sociedade brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos
da prática profissional. Neoliberalismo e neoconservadorismo sua interface com o
serviço social.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo.
GALVÃO, Andréia et al. (Org.). Capitalismo: crises e resistências. São Paulo:
Outras expressões.
MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a
reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo:
Cortez.
Bibliografia complementar
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.
FERREIRA, Carla. Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria
marxista da dependência. São Paulo: Boitempo.
IAMAMOTO, M. V. Trabalho indivíduo social. São Paulo: Cortez.
TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo:
Cortez.
THERBORN, Göran. Do Marxismo ao Pós-marxismo. São Paulo: Boitempo.
150
Questão Rural e Urbana e Serviço Social
Série: 4ª CH:80h
Ementa: A questão rural e urbana em suas múltiplas faces que se manifestam nas
relações de poder socioeconômico e político entre grupos e classes sociais
mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos no mundo e na formação
social brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana,
no âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras,
geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no
processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na
demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção
problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas
face à questão agrária e à questão social no campo e na cidade.
Bibliografia básica:
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São
Paulo: Cortez.
SOUZA, Marcelo Lopes de. ABC do desenvolvimento urbano. São Paulo:
Bertrand.
ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado
da pobreza. São Paulo: Brasiliense.
Bibliografia complementar:
BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste.
Rio de Janeiro/Fortaleza: Garamond.
PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Sâo
Paulo: Cortez.
ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília:
Thesaurus.
SANT'ANA, Raquel Santos. Trabalho bruto no canavial - questão agrária,
assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez.
SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp.
151
Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais
Série: 4ª CH: 80h
Ementa: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais:
relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A
estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em
suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e socioculturais.
Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de
classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos
movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância
e significado do Terceiro Setor.
Bibliografia básica:
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do Século XXI: antigos e
novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes.
MONTANÕ, Carlos et al. Estado, classe e movimento Social. São Paulo: Cortez.
SCHERER-WARREM, Ilse; LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Movimentos Sociais
e participação: abordagem e experiências do Brasil e da América Latina.
Florianópolis. UFSC.
Bibliografia complementar:
AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.
BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana. Saúde, Serviço Social,
movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez.
CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do
terceiro setor. São Paulo: Roca.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. São Paulo: Cortez.
RODRIGUES, Fabiana C.; NOVAES, Henrique T.; BATISTA, Eraldo L. (Org.).
Movimentos sociais, trabalho associado e educação para além do capital. São
Paulo: Expressão Popular.
152
Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade
Série: 4ª CH: 40h
Ementa: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na
sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor.
Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da
riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e
improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.
Bibliografia básica:
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho
no Século XX. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do Trabalho. São
Paulo. Zahar.
Bibliografia complementar:
BERING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete; MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.).
Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.
BRAVO, Maria Ines Souza. Assessoria, consultoria e serviço social. São Paulo:
Cortez.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço,
programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
GRAZIA, Giuseppina de. Tempo de trabalho e desemprego. São Paulo: Xamã.
MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros
ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
153
Serviço Social e a Questão Social na Paraíba
Série: 4ª CH: 40h
Ementa: As múltiplas expressões da questão social na Paraíba, enfatizando os
mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e
exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no enfrentamento
da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto rural e urbano.
As particularidades do Estado em relação aos demais estados da Região Nordeste.
Indicadores socioeconômicos e demográficos do Estado.
Bibliografia básica:
AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez.
IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo:
Cortez.
SANT´ANA, Raquel. Trabalho bruto no canavial: questão agrária, assistência e
Serviço Social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através
dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.
NETTO, José Paulo. Crise do socialismo e a ofensiva neoliberal. São Paulo:
Cortez.
SANTOS, Boaventura de Souza. O direito dos oprimidos. São Paulo: Cortez.
POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo:
Cortez.
ZIEGLER, Jean. Destruição em massa: geopolítica da fome. São Paulo: Cortez.
154
Desafios Contemporâneos
Série: 4ª CH: 80h
Ementa: Desafios profissionais na sociedade atual. Relação da profissão com a
sociedade. O ambiente de trabalho e a sociedade. A ética e os direitos humanos nas
relações de trabalho. Boas maneiras no ambiente de trabalho. O mundo globalizado
e o profissional. Os desafios da política do país enfrentados na profissão.
Bibliografia básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de janeiro:
Elsevier.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna.
FLEURY, Maria Tereza Leme. Cultura e poder nas organizações. São Paulo:
Atlas.
Bibiografia complementar:
AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no
Brasil. São Paulo: Cortez.
FIGUEIREDO, Laurady. Ética profissional. São Paulo: Barros Fischer.
GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e
contemporâneos. São Paulo: Loyola.
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais.
NEWSTROM, Jonh W. Comportamento organizacional: o comportamento humano
no trabalho. São Paulo: McGraw-Hill.
155
5ª SÉRIE
Ética Profissional e Serviço Social
Série: 5ª CH: 80
Ementa: As bases sócio-históricas de constituição da dimensão ético-moral da vida
social. A Ética no Serviço Social: fundamentos ontológico-sociais, relevância e
significado. A Ética e as profissões: a natureza da ética profissional, a dimensão
filosófica, o ethos profissional, valores e implicações no exercício. O Código de Ética
e as Leis correlatas na história do Serviço Social brasileiro. O debate teórico atual
relacionado às questões éticas, cidadania e direitos humanos e a constituição de
sujeitos ético-políticos. O Projeto Ético-político do Serviço Social Brasileiro:
respostas e desafios atuais das/dos assistentes sociais para a consolidação do
projeto profissional.
Bibliografia básica:
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos.
São Paulo: Cortez.
BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova.
práxis.São Paulo: Cortez.
MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o
exercício profissional. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo:
Cortez.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Rio de
Janeiro: Vozes.
RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez.
RODRIGUES, Adriana S.; BRUNETTO, Giancarla; BROTTO, Márcio Eduardo. Os
hereges: temas em direitos humanos, ética e diversidade. Porto Alegre: Armazém
Digital.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros
Passos).
156
Pesquisa Social e Serviço Social
Série: 5ª CH: 80h
Ementa: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e
realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus
procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos. Concepção,
elaboração e realização de projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus
procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do assistente
social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa demarcando: o
objeto, o problema, a referência teórica e metodológica, a coleta de dados, a
sistematização, a análise e a interpretação dos dados. Estatística aplicada à
pesquisa em Serviço Social.
Bibliografia básica:
BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo:
Veras.
SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar:
BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis/RJ: Vozes.
CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
HAGUETE, Maria Tereza F. Metodologias qualitativas na Sociologia.
Petrópolis/RJ: Vozes.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis/RJ: Vozes
157
Administração, Gestão Social e Serviço Social
Série: 5ª CH: 40h
Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração
pública. A gestão social: especificidades e características; gestão de pessoas.
Noções da administração e da gestão social no âmbito da administração pública, da
privada e do terceiro setor.
Bibliografia básica:
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social. São Paulo: Veras.
CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar:
BRAVO, Maria Inês. Saúde e serviço social no capitalismo. São Paulo: Cortez.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola.
KWASNICKA, Eunice L. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.
PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que
se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Appris.
TENÓRIO, F. G. (Org.). Gestão de ONGs: principais funções gerenciais. Rio de
Janeiro: FGV.
158
Seguridade Social Brasileira: Saúde, Assistência e Previdência social
Série: 5ª CH: 80h
Ementa: A trajetória histórica das políticas de saúde, assistência e previdência
social na sociedade capitalista. O Estado Brasileiro e a formação do Sistema de
Seguridade Social após a Constituição Federal de 1988. O Estado Neoliberal e os
contornos e perspectivas da Seguridade Social no Brasil. Financiamento e gastos da
Seguridade Social e a Reformas da Previdência Social. A implantação e
implementação do SUS e do SUAS no Brasil. As políticas de saúde, assistência
social na PB: institucionalização, descentralização, gestão e controle social.
Bibliografia Básica:
COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade
Brasileira: uma equação possível?. São Paulo: Cortez.
SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do
trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das
políticas de previdência e assistência social no brasil. Brasília: UnB.
BRAVO, Maria Inês Souza et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez.
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.
MOTA, A. E. et. al (Org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional.
São Paulo: Cortez.
SALVADOR, EVILASIO et al. Financeirização, fundo público e política social.
São Paulo: Cortez.
159
Saúde Pública
Série: 5ª CH: 80h
EMENTA: Conceitos de saúde. Processo saúde - doença. Problemas de saúde.
Determinantes de saúde. Processos psicossociais como mediadores entre os fatores
socioculturais e individuais na formação de padrões de conduta em assuntos de
saúde. Atenção básica primária, secundária e terciária. Educação para a Saúde:
comunicação em saúde, educação popular em saúde, saúde e meio ambiente.
Tendências e modelos em saúde coletiva. Organização e mobilização social em
saúde coletiva. Níveis progressivos de assistência à saúde. Programas de Saúde
Pública.
Bibliografia básica
ALMEIDA FILHO, Naomar de; Rouquayrol, Maria
Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Zélia.
Introdução
à
BENTOLLI Filho, Cláudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo:
Hucitec.
Complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Coletãnea de Normas para o Controle Social no
Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
COSTA, Elisa Maria Amorim; CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família: uma
abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio.
FIGUEIREDO, N. M. A. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do
Sul, SP: Yendis.
ROCHA, Juan Sturado Yazlle (Ed.). Manual de Saúde Púbica e Saúde Coletiva no
Brasil. São PAULO: Atheneu.
SILVA, Gilberto Tadeu Reis. Educação e saúde: senários de pesquisa. São Paulo:
Martinari.
160
6ª SÉRIE
Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático
Série: 6ª CH: 200h
Ementa: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional
e sua inserção em espaços socioinstitucionais. Conhecimento da realidade
institucional e demandas sociais; formas e organização das políticas sociais
implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder e cooperação;
inserção do assistente social na divisão social e técnica de trabalho; condições
objetivas e relações de trabalho na equipe multiprofissional e intersetorial.
Problematização teórico-metodológica; definição do objeto de intervenção e de
estratégias de ação; sistematização e elaboração do projeto de intervenção.
Bibliografia básica:
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez.
BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Ana. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política
social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez;
Rio de Janeiro: UERJ.
GRACIANO, Maria Inês G. Estudo socioeconômico: um instrumento técnicooperativo. São Paulo: Veras.
MOTA, Ana. E. Serviço Social e saúde: formação profissional e trabalho. São
Paulo: Cortez.
SPOSATI, A. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social.
São Paulo: Cortez.
VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São
Paulo: Cortez.
161
Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social
Série: 6ª CH: 40h
Ementa: Estudo e exercício teórico-prático dos instrumentos e das técnicas da
intervenção social utilizados pelo Serviço Social na realidade social e no
desenvolvimento de políticas e programas específicos nos espaços sócioocupacionais. Estudo e intervenção em áreas específicas: famílias, crianças,
adolescentes, idosos, redes, grupos e movimentos sociais utilizando e
desenvolvendo instrumentos como perícias, laudos e pareceres técnicos.
Bibliografia básica:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícia, laudos e
pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, no penitenciário e na
Previdência Social. São Paulo: Cortez.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos
da prática profissional. São Paulo: Cortez.
COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São
Paulo: Cortez.
PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que
se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Apris.
SILVA, José Fernando Siqueira da. Serviço Social - Resistência e emancipação?
São Paulo: Cortez.
162
Seminário de Estágio I
Série: 6ª CH: 60h
Ementa: Elaboração da contextualização do campo de estágio decorrente da
aproximação com o cotidiano profissional e os documentos existentes. Identificação
de possíveis objetos de estudo a serem analisados no decorrer do estágio baseado
em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio
supervisionado. Observação crítica das estratégias de ação utilizadas no processo
das relações profissionais junto à população e instituições. As diferentes expressões
da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço Social e sua
incorporação aos conhecimentos teórico-metodológicos e técnico-operativos
utilizados no exercício profissional do assistente social.
Bibliografia básica:
BURIOLLA, Marta. A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez.
SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva.
SERRA. Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São
Paulo: Cortez.
GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas
sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.
IAMAMOTO, Marilda. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez.
LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São
Paulo: Cortez.
VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São
Paulo: Cortez.
163
Políticas Sociais Setoriais e Serviço Social
Série: 6ª. CH: 80h
Ementa: A luta da classe trabalhadora e o papel dos movimentos sociais na
conquista e implementação das políticas setoriais para a criança e do adolescente,
mulher, pessoa com deficiência, pessoa idosa, LGBT e a centralidade na família na
contemporaneidade no Brasil. Aspectos históricos e contemporâneos para a
concretização de direitos em meio à conjuntura neoliberal. Avanços e desafios para
o fazer profissional do assistente social nas políticas setoriais.
Bibliografia Básica:
BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das
políticas de previdência e assistência social no brasil. Brasília: UnB.
BOSCHETTI, Ivanete et al. Capitalismo em crise, política social e direitos. São
Paulo: Cortez.
SPOSATI, Aldaiza. Proteção social de cidadania: Inclusão de idosos e pessoas
com deficiência no Brasil, França e Portugal. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
BRAVO, Maria Inês Souza et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez.
COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na sociedade
brasileira: Uma Equação Possível? São Paulo: Cortez.
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.
SALVADOR, Evilásio et al. Financeirização, fundo público e política social. São
Paulo: Cortez.
SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência social no Brasil: (des)estruturação do
trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.
164
Gestão em Serviços de Saúde
Série: 6ª. CH: 80h
Ementa: Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS.
Articulação e gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de atenção (atenção
básica, média e alta complexidade). Articulação entre as diversas instâncias de
governo e esferas de gestão do SUS (fóruns deliberativos e de controle social).
Instrumentos de gestão do SUS nos diferentes níveis de governo. Avaliação,
controle e regulação do SUS. Agências reguladoras e Saúde Suplementar.
Bibliografia básica:
AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percursos,
perspectiva e desafios. São Paulo: Martinari.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Saúde no Brasil: Contribuições para a agenda de prioridades de
pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo:
Hucitec.
Bibliografia complementar:
ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito. Epidemiologia aplicada nos
serviços de saúde. São Paulo: Martinari.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o
sistema único de saúde. São Paulo: Atheneu.
BRASIL. Ministério da Saúde. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde:
avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes. Brasília: Ministério
da Saúde.
MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o
exercício profissional. São Paulo: Cortez.
ROCHA, Juan Sturado Yazlle (Ed.). Manual de Saúde Púbica e Saúde Coletiva no
Brasil. São Paulo: Atheneu.
165
7ª SÉRIE
Estágio Supervisionado II - Projeto de Intervenção
Série: 7ª. CH: 200h
Ementa: Implementação do projeto de intervenção no campo de estágio. Articulação
teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no espaço
de estágio e intervenção prática. Sistematização do saber fazer profissional e
avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da atuação do Serviço
Social na população e realidade profissional. Redefinição e formulação de
estratégias de ação, instrumentais de trabalho e formas de intervir na população.
Bibliografia básica:
FÁVERO, Eunice et al. (Org.). O Serviço Social e a Psicologia no Judiciário:
construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez.
LEAL, Maria Cristina; MATOS, Maurílio C de; SALES, Mione Apolinário. Política
social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde mental e Serviço Social - o desafio da
subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistencia social.
São Paulo: Cortez.
PEREIRA, Larissa Dahmer; ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social e
Educação. Rio de Janeiro: Lumen Juri.
PINTO, Meyre Eiras de Barros. Velhice, dependência e cuidado. São Paulo: Eduel.
SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis/RJ: Vozes.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.
166
Seminário de Pesquisa I (Projeto de Pesquisa - TCC)
Série: 7ª CH: 40h
Ementa: Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de
pesquisa com foco no trabalho de conclusão de cursos (monografia). Discussão
obre os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas
orientações das diretrizes e das normas do trabalho científico. Abordagem articulada
dos temas com as linhas de pesquisa do Curso de Serviço Social. Elaboração do
projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa para a construção e a defesa do
TCC.
Bibliografia básica:
POPE, Catherine. Pesquisa qualitativa e quantitativa na atenção à saúde. Porto
Alegre: Artmed.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São
Paulo: Cortez.
SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo
Cortez.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Maria. Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas.
LOPES, Edson Pereira. Trabalho científico: teorias e aplicações. São Paulo:
Reflexão.
MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva. M. Fundamentos de Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas.
MEDEIROS, José. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas.
SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Cengage.
167
Seminário de Estágio II
Série: 7ª CH 40h
Ementa: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção
em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental
técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social em seu trabalho
profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face às
diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos
campos de estágio articulados às diversas áreas temáticas; avaliação do projeto de
intervenção de estágio e dos impactos na realidade social do campo de estágio.
Relatoria e sistematização da prática de estágio.
Bibliografia básica:
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.
GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas
sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.
SILVA, Marcela Mary José da (Org.). Serviço Social na educação: teoria e prática.
São Paulo: Papel Social.
Bibliografia complementar:
BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias.
Petrópolis/RJ: Vozes.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São
Paulo: Cortez.
SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do
trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.
SPOSATI, Aldaiza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e
pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.
STUCHI, Carolina G. et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários
contemporâneos. São Paulo: Veras.
168
Desenvolvimento Humano e Social
Série: 7ª CH 80h
Ementa: O Homem e o Trabalho nas Diferentes Configurações Geográficas; A
História da Humanidade e o Trabalho; Evolução do Trabalho e sua Relação com a
Sociedade; Cidadania e Responsabilidade Social; Sustentabilidade Social;
Economia Solidária; A Evolução Tecnológica X Humanidade; O Mundo Pósmoderno.
Bibliografia básica:
BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade
social empresarial e empresa sustentável: da Teoria à Prática. São Paulo:
Saraiva.
DESSEN, Maria Auxiliadora; COSTA JUNIOR, Áderson Luiz. A ciência do
desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre:
Artmed.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.
Bibliografia complementar:
DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a
gestão de pessoas. São Paulo: Atlas.
PEIXOTO, Clarice Ehlers; CLAVAIROLLE, Françoise. Envelhecimento, políticas
sociais e novas tecnologias. Rio de Janeiro: FGV.
PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio
ambiente. São Paulo: Saraiva.
PINSKY, Jaime. Práticas de cidadania. São Paulo: Contexto.
TENÓRIO, Fernando Guilherme. Tecnologia da informação transformando as
organizações e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV.
169
Seminários Temáticos em Serviço Social I
Série: 7ª CH: 40h
Ementa: Discussão sobre temas atuais complementares a formação profissional do
assistente social. As perspectivas de analises conjunturais frente as transformações
societárias. O enfoque da cidadania e dos direitos sociais via políticas sociais.
Concepção de diversidade, confrontos geracionais, gênero família e cultura na
sociedade.
Bibliografia básica
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis, RJ: Vozes.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez.
BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova.
práxis. São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da Cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna.
FREIRE, Lúcia M. de B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço,
programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de. Política social, família e
juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez.
SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis, RJ:
Vozes.
170
8ª SÉRIE
Oficina de Elaboração de Projetos Sociais
Série: 8ª CH: 40h
Ementa: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos e projetos
na área de Serviço Social. Função do projeto social na administração pública, na
privada e nas organizações não governamentais. Metodologia de avaliação de
planos e projetos sociais. Elaboração de projetos de assessoria e consultoria na
área de Serviço Social.
Bibliografia básica:
CANTOIA LUIZ, Danuta E. Sociedade civil de democracia: expressões
contemporâneas. São Paulo: Veras.
MONNERAT, Giselle; ALMEIDA, Nei Luiz Teixeira; SOUZA, Rosemary, G. A
intencionalidade na agenda das políticas sociais. São Paulo: Papel Social.
SUPLICY, Eduardo. Renda mínima de cidadania - a saída é pela porta. São Paulo:
Cortez.
Bibliografia Complementar :
AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez.
COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis,
RJ: Vozes.
DARCI, Prado. Planejamento e controle de projetos. Nova Lima, MG: INDG.
FISCHMANN, Adalberto. A.; ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na
prática. São Paulo: Atlas.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre:
Bookman.
171
Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC)
Série: 8ª CH: 40h
Ementa: Orientação e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a
partir das normas de estruturação e formatação baseadas nas normas da ABNT.
Estruturação do instrumental de coleta de dados e informações. Diferentes
perspectivas de análise dos dados em abordagem quali-quantitativa. Modelos e
estratégias de apresentação do TCC.
Bibliografia básica:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São
Paulo: Atlas.
SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico.
São Paulo: Atlas.
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: Teoria e prática. Belo
Horizonte: Axcel Books.
PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa:
Secretaria Municipal de Educação.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes.
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do
conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A.
172
Seminários Temáticos em Serviço Social II
Série: 8ª CH: 40h
Ementa: Fortalecimento de competência e habilidades pertinentes a formação e
prática profissional do assistente social através da articulação teoria/prática via
interdisciplinaridade. As estratégias no reconhecimento do trabalho multiprofissional
em diversas áreas de atuação profissional. Diagnósticos sociais acerca da realidade
social local/regional envolvendo os diversos cenários e segmentos populacionais
Bibliografia básica:
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez.
MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a
reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo:
Cortez.
SÁ, Janete L. Martins de (Org.). Serviço Social e interdisciplinaridade: dos
fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa, e extensão.
São Paulo: Cortez.
Bibliografia complementar:
AMARO, Sarita Teresinha Alves. 70 anos de Serviço Social no Brasil: Tempo de
reconhecimento do Trabalho profissional. Curitiba: Appris.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço,
programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.
FREIRE, Lucia M. B; FREIRE, Silene de Moraes. Serviço Social, política social e
trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. Rio de Janeiro: Cortez.
MOTA, Ana Elizabete et al. Serviço Social e Saúde: formação e trabalho
profissional. São Paulo: Cortez.
SILVA, Christian Luiz da; LIMA, José Edmilson de Souza. Políticas públicas e
Indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva.
173
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS INSTITUCIONAIS
O estudante deverá optar por um componente curricular, dentre os relacionados abaixo,
para integralizar as respectivas cargas horárias na 8ª. série do Curso.
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
CH: 40h
Ementa: Distinção entre língua e linguagem: a Libras como linguagem; restrições
linguísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais e
parâmetros da Libras. A questão linguística para o trabalho interpretativo.
Bibliografia básica:
FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Rio de Janeiro: Walprinte.
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São
Paulo: Pearson.
Bibliografia complementar:
CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak.
FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de
Libras. São Paulo: Phorte.
GESSER, Aldrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola.
LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação.
MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com
deficiência. São Paulo: Melhoramentos.
174
Acessibilidade e Inclusão Social
CH: 40h
Ementa: Conceitos e aspectos legais da inclusão. Políticas públicas da
acessibilidade e da inclusão social. A inserção das pessoas com incapacidades no
mundo do trabalho, na educação e na saúde. Inclusão. Políticas inclusivas.
Necessidades especiais. ABNT. Abordagens didáticas que se prestam à educação
das pessoas com necessidades educacionais especiais. Combate ao preconceito.
Bibliografia básica:
CARVALHO, J. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome.
MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação
afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo:
Companhia de Bolso.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, Vera Lúcia Marinzeck. O voo da gaivota. São Paulo: Petit.
INSTITUTO PARADIGMA. É perguntando que se aprende: a inclusão das
pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea.
MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual.
Rio de Janeiro: Sete Letras.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo:
Companhia das Letras.
WERNEK, C. Sociedade inclusiva: Quem cabe no seu todo? São Paulo: WVA.
175
Sustentabilidade e Responsabilidade Social
CH: 40h
Ementa: Cidadania planetária e desenvolvimento sustentável. Ecologia humana.
Economia solidária.
Bibliografia básica:
BARBIERI, J. C. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável.
São Paulo: Saraiva.
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis, RJ:
Vozes. Reimp.
PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio
ambiental. São Paulo: Saraiva
Bibliografia complementar:
ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São
Paulo: Saraiva.
GÓMEZ, José Andrés Domínguez. Serviço social e meio ambiente. São Paulo:
Cortez Editora.
GRIIN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas, SP:
Papirus.
LEFF, E. Saber ambiental. São Paulo: Vozes.
MOURA, Luiz A. A. Economia Ambiental: gestão de custos e investimentos. São
Paulo: Juarez.
176
11) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
De acordo com as DCNs para o Curso de Graduação em Serviço Social
(Bacharelado), o Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório à
integralização do currículo, indispensável à consolidação do perfil do egresso, e sua
finalidade
primordial
é
de
propiciar
aos
discentes
o
conhecimento,
a
experimentação, a formação prática e o desenvolvimento de competências e
habilidades inerentes ao exercício profissional na área do Serviço Social.
Assim, no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, o Estágio
Curricular Supervisionado está devidamente institucionalizado e regulamentado no
âmbito do curso como uma unidade curricular com carga horária de 420 horas e
tratamento metodológico específico, que proporciona ao estudante o fortalecimento
da aprendizagem prática em áreas específicas do Curso.
O Estágio Supervisionado objetiva atingir o melhor padrão de qualidade
possível na formação dos estudantes, por meio de espaços articuladores dos
campos de estágios, como a iniciação de conhecimentos práticos, em áreas de
execução das políticas sociais por setores empresariais e do terceiro setor.
Contribui, portanto, para a formação dos estudantes, por lhes dar condições de
atuarem na elaboração, no planejamento, na execução, na avaliação e no controle
das políticas sociais, em âmbito local, regional ou nacional. Além do campo da
consultoria e de assessoria social, o estudante, por meio do Estágio Supervisionado,
poderá atuar na área acadêmica, dentre outras, como complemento do saber
teórico, constituindo-se como um instrumento de integração com a realidade,
visando ao aperfeiçoamento técnico-científico-social do discente.
O Estágio Supervisionado no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB
segue as orientações dos objetivos propostos pelo Regulamento de Estágio em seu
artigo 4º, quais sejam:
 Oportunizar o desenvolvimento de competências e o exercício das aptidões
necessárias para o desempenho profissional;
 Possibilitar ao estudante vivência real e prática das atividades profissionais,
complementando seus conhecimentos;
177
 Assegurar formação prática que permita ao estudante apreender processos
teórico-críticos e operativo-instrumentais para a formulação de proposições e
a mobilização de estratégias para o seu desempenho profissional.
Para essa finalidade, a partir da quinta série do Curso de Graduação em
Serviço Social, é feito um levantamento das possíveis áreas de estágio curricular, de
modo que, mapeadas aquelas de interesse dos discentes e pactuadas pela equipe
responsável pelo convênio e pelo acompanhamento dessas atividades, os
estudantes-estagiários sejam alocados nos Estágios I e II em áreas que, além de
contribuir
para
o
seu
desenvolvimento
acadêmico-profissional,
levem
em
consideração a acessibilidade à sua moradia ou ambiente de trabalho.
Assim, para dispor de “campos de estágio” destinados aos estudantes do
Curso de Graduação em Serviço Social, a Faculdade Internacional da Paraíba firma
convênios com Unidades de Estágio, que podem ser empresas, hospitais, núcleos
de saúde, entidades sociais, escolas, programas ou serviços sociais públicos ou
privados, nas seguintes áreas:
 Organizacional
 Saúde Pública e Privada
 Educação
 Habitação
 Assistência Social
 Segurança Pública
 Judiciário
 Meio Ambiente
 Emprego.
O estudante também poderá atuar na área acadêmica, como complemento do
saber teórico, constituindo-se em um instrumento de integração com a realidade,
buscando seu aperfeiçoamento técnico e científico-social.
Por meio da prática proporcionada pelo estágio supervisionado, o estudante
terá uma visão integrada entre a aprendizagem teórica e a prática profissional, para
atuar na sociedade como um agente de mudanças, desempenhando as atividades
que lhe forem atribuídas, com consciência ética, ecológica e social, agindo com
responsabilidade, assiduidade e pontualidade.
178
Como resultado das atividades do dia a dia com profissionais da área, em
seus diversos campos de atuação, em decorrência do estágio obrigatório, o
estudante aprenderá a se relacionar com os demais profissionais das áreas afins e
estará mais bem preparado para resolver situações inerentes a sua vivência
profissional, desenvolvendo competências e habilidades próprias ao exercício de
sua futura profissão.
Os procedimentos institucionais de acompanhamento e avaliação do Estágio
Supervisionado são de responsabilidade das respectivas coordenações de curso,
com o apoio de docentes desses cursos, que acompanham seus relatórios e
supervisões, com base no regulamento interno do Estágio Supervisionado dessa
atividade, em consonância com o Regimento Geral e os demais atos normativos
internos da Faculdade.
Para participar de estágio não curricular, que deve ser desenvolvido como
atividade opcional, o estudante também deve seguir a regulamentação específica,
acrescida da carga horária regular e obrigatória. Essa modalidade de estágio poderá
ser realizada a partir da primeira série do Curso, contando com as mesmas
instituições conveniadas do estágio curricular obrigatório.
11.1 Principais convênios para realização do Estágio Supervisionado
A FPB mantém convênios com instituições, órgãos governamentais e setores
empresariais, com a finalidade de divulgar e favorecer o programa de Estágio
Curricular Supervisionado entre os discentes.
O discente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB conta,
atualmente, com a prática de estágio na área de assistência social (proteção social
básica e especial), mediante convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Social
(SEDES), no âmbito municipal, e com a Secretaria de Desenvolvimento Humano
(SEDH), de abrangência estadual, nos seguintes locais:
 SEDES: Jesus de Nazaré; Residência Inclusiva; Casa de Passagem; Casa
Adulto;
Casa
Masculina;
Casa
Feminina;
Diretoria
de
Organização
Comunitária e Participação Popular – DIPOP. Localizadas em João Pessoa;
 SEDH: Casa dos Conselhos; Gerência de Proteção Especial; Coordenação
Estadual do Idoso; Centro de Convivência do Idoso; Vigilância Social; Núcleo
de Segurança Alimentar. Todas essas unidades de estágio pertencem à
esfera estadual e também estão localizadas na cidade de João Pessoa.
179
Na área da saúde, os discentes terão a oportunidade de estagiar na área de
saúde de proteção de baixa, médica e alta complexidade, em hospitais da rede
pública municipal e maternidade, atuando na área da atenção básica, tanto com
convênio com o Centro de Formação do Estado da Paraíba (CEFOR) como a Rede
Escola do Município, em unidades tais como: Centro de Atenção Integrado de Saúde
(CAIS), saúde mental, saúde da mulher, saúde da criança e adolescente e doenças
infectocontagiosas.
São locais de campo de estágio em João Pessoa (Saúde):
 O Complexo Hospitalar de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga;
 O Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira;
 O Complexo de Saúde de Cruz das Armas - Maternidade Frei Damião;
 O Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho;
 O Hospital Infantil Arlinda Marques;
 O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena;
 Os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS Cirandar, CAPS AD III Rangel;
 O Instituto e Maternidade Cândida Vargas;
 O CAIS – Centro de Atendimento Integral de Saúde nas unidades dos
seguintes bairros: Cristo, Jaguaribe e Mangabeira.
 O Hospital Municipal Santa Izabel;
 O Hospital Municipal Ortotrauma de Mangabeira.
Na área da educação, os estudantes estão desenvolvendo estágio na Rede
Municipal de Educação mediante convênio com a Secretaria de Educação como
também com o Colégio Marista Pio X, da rede privada, de João Pessoa.
Ainda na área de Educação temos convênio firmado com a Fundação Centro
Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência – FUNAD é um Órgão do Governo do
Estado da Paraíba, vinculada à Secretaria Estadual de Educação referência no
Serviço de Habilitação e Reabilitação nas quatro áreas da deficiência – CER IV
(física, intelectual, visual e auditiva), sendo referência no Estado da Paraíba, onde
as pessoas com deficiência são atendidas por uma equipe multidisciplinar ofertada
pela instituição.
180
12) ATIVIDADES COMPLEMENTARES
De acordo com a Organização Curricular do Curso de Graduação em Serviço
Social da FPB, e em consonância com a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de
março de 2002, o discente deverá integralizar, ao longo do curso, carga horária total
de 3000 horas de atividades curriculares obrigatórias, das quais, 180 são destinadas
ao cumprimento de atividades complementares. Essa carga horária está
institucionalizada e regulamentada e tem o objetivo de orientar no desempenho de
um conjunto de atividades que se refletirão, de forma direta e decisiva, no
desenvolvimento das competências requeridas, tendo em vista uma prática
tecnicamente correta, organizacionalmente eficaz e politicamente responsável no
exercício da profissão.
Conforme
enriquecem
e
Regulamento
implementam
Institucional,
o
currículo
as
do
atividades
formando
complementares
e
possibilitam
o
desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do
discente, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, reconhecidas
mediante processos de acompanhamento e avaliação.
Por meio de ações pedagógicas planejadas pelo NDE e pelo Conselho de
Curso e promovidas pela Coordenação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX)
da Instituição e a Coordenação do Curso, o discente é incentivado a se aprimorar
culturalmente, a zelar pela qualidade de sua vida e pelo crescimento pessoal, com o
intuito de ampliar e flexibilizar a formação e incentivar a pesquisa, o trabalho
voluntário, o aprofundamento teórico e a prática.
Nesse sentido, são promovidos eventos periódicos gerais, institucionais,
como a Semana de Atualização Profissional (semestral) e o Fórum Científico da FPB
(anual), bem como eventos e ações internos e externos de interesse do Curso,
dentre os quais se destacam: o Projeto Café com Cultura, destinado à discussão de
temáticas de relevância no contexto social, que lhes possibilita participar em local
público distinto da sala de aula; o Projeto Debate Social, que possibilita a
participação de profissionais teóricos renomados do Serviço Social para tratar de
temáticas específicas; o Projeto Manhã Cidadã, uma parceria com a ONG Casa do
Pequeno Davi, da Comunidade do Baixo Roger. Destaquem-se, também, a criação
da Consultoria Social, cujo processo de implantação prioriza, nessa fase inicial, a
181
criação de uma empresa Júnior no âmbito social, voltada a fomentar e a implantar
uma Incubadora de Projetos Sociais, numa perspectiva de consultoria e assessoria
social, e a criação do Observatório da Violência, abarcando suas manifestações no
campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações
voltadas à população usuária para o exercício do controle social, como na
proposição de políticas sociais de intervenção para redução do cenário da violência
regional.
De acordo com tabela que contempla amplas possibilidades de atividades
complementares a serem realizadas, o discente deve escolher aquelas que sejam
de seu interesse, realizá-las e validá-las semestralmente, o que lhe assegurará o
cumprimento da carga horária mínima estabelecida na matriz curricular do curso.
A validação é feita pela coordenação de atividades complementares, e a
carga horária é inserida no histórico escolar do discente. Para tal análise, levam-se
em consideração o tipo de atividade desenvolvida, a quantidade de horas cumpridas
e a importância da atividade para o desenvolvimento acadêmico, científico, ético e
humanístico do discente.
VALORAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO POR CATEGORIA
ATIVIDADE
CARGA HORÁRIA
CORRESPONDENTE
POR ATIVIDADE
Promovida
pela FPB
1
2
Formação
complementar
Atividades de
Ensino
CARGA
HORÁRIA
MÁXIMA
SEMESTRAL
Promovida
POR
por outra ATIVIDADE
instituição
1.1
Curso Básico de Informática (mínimo 30 h/a)
20
15
1.2
Curso de Língua Estrangeira (mínimo 40 h/a)
20
15
1.3
Curso em área correlata (presencial ou a distância) de 10 a 20 horas
20
15
1.4
Curso em área correlata (presencial ou a distância) de 21 a 40 horas
30
20
1.5
Curso em área correlata (presencial ou a distância) acima de 41 horas
40
25
2.1
Estágio Extracurricular na área (mínimo de 150 h/a)
40
40
2.2
Participação em Grupo de Estudo Formalizado
15
10
2.3
Participação em visita técnica com apresentação de relatório
4
2
2.4
Participação de defesa de TCC, monografia, dissertação e tese com
relatório comprobatório
2
2
2.5
Monitoria
40
0
30
60
182
ATIVIDADE
CARGA HORÁRIA
CORRESPONDENTE
POR ATIVIDADE
Promovida
pela FPB
3
4
5
6
7
CARGA
HORÁRIA
MÁXIMA
SEMESTRAL
Promovida
POR
por outra ATIVIDADE
instituição
3.1
Engajamento em trabalho de cunho comunitário, sob supervisão de
professor da FPB (mínimo de 40 h/a)
15
15
3.2
Participação como voluntário de eventos sociais e filantrópicos
legalmente instituídos
10
5
3.3
Iniciação à Extensão 4 a 8 horas (presencial)
5
3
3.4
Iniciação à Extensão 10 a 20 horas (presencial)
10
6
3.5
Iniciação à Extensão acima de 20 horas (presencial)
15
10
3.6
Membro do colegiado acadêmico/representação discente
10
-
3.7
Membro de Conselho de Politicas Publicas e de direitos Sociais
-
10
4.1
Participação em Projeto de Iniciação Científica
10
5
4.2
Participação em projeto de pesquisa institucionalizado
20
15
5.1
Participação em workshops, oficinas e Palestras na área de Serviço
Social ou afins
10
8
5.2
Participação na Semana de Serviço Social da FPB
15
-
5.3
Participação voluntária em equipe de organização de eventos
20
10
5.4
Participação em Encontro estudantil Nacional
10
10
5.5
Participação em Encontro estudantil Regional
5
5
5.6
Participação em Conferência e Palestra Isolada
5
5
5.7
Participação em Congresso de Serviço Social ou áreas afins
10
5
5.8
Apresentação de Trabalhos em Congressos (oral ou painel)
15
12
5.9
Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista
Eletrônica como autor principal
25
25
5.10
Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista
Eletrônica como coautor
20
20
6.1
Até 40 horas
20
15
6.2
De 41 a 60 horas
25
12
6.3
De 61 a 80 horas
30
15
6.4
Acima de 81 horas
40
20
Atividades Complementares realizadas em outros cursos e/ou IES
10
10
Atividades de
extensão e
promoção da
cidadania
Atividades de
Iniciação
Científica
Participação
em Eventos
Disciplina
cursada em
nível superior
e não
aproveitada
50
20
50
40
10
183
13) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Conforme estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Serviço Social, para sua integralização, o estudante deverá
elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como atividade de síntese e
integração de conhecimentos, sob orientação docente. Na FPB, o TCC, componente
curricular obrigatório, está institucionalizado, regulamentado e tem o objetivo, dentre
outros, de contribuir para o desenvolvimento do espírito investigativo e da criticidade
dos estudantes.
O TCC deverá abordar temas relacionados aos campos de atuação
profissional,
observando-se
critérios
como
relevância
social;
atualidade;
desenvolvimento de uma nova tecnologia; possibilidade de aprofundamento e
continuidade de estudos na pós-graduação.
O TCC deve desenvolver no estudante as seguintes competências e
habilidades:
I – Possibilitar ao acadêmico o envolvimento com a pesquisa científica,
dando-lhe condições para sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do
curso;
II – Planejar e desenvolver produções de natureza técnico-científica,
pragmática, de resolução de problemas ou de descrição do estado da arte do objeto
de estudo escolhido;
III – Compreender a lógica de macro políticas institucionais (cursos,
programas de pós-graduação, institutos de pesquisa) que estabelecem diretrizes,
bases e linhas de trabalho;
IV – Definir o campo epistemológico, teórico e técnico para produzir questões
de natureza científica e fundamentar reflexões sobre elas;
V – Elaborar questões de investigação pertinentes à relevância pessoal,
acadêmica e social;
VI – Intervir na realidade, objetivando transformá-la, de maneira ética, por
meio da leitura crítica e da compreensão dos elementos que configuram um dado
recorte dessa realidade social;
184
VII – Desenvolver a capacidade de planejar e de pesquisar para resolver
problemas nas áreas de formação específica;
VIII – Conhecer e saber utilizar a normalização técnica estabelecida pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e adotada pela FPB para
formatar trabalhos acadêmicos de natureza científica, de maneira ética e
responsável, respeitando os direitos autorais e as referências utilizadas, bem como
as normas de editoração;
IX – Sistematizar as fontes bibliográficas significativas para a fundamentação
teórica de trabalho científico e utilizá-las devidamente;
X – Conhecer os recursos apropriados para a comunicação científica de uma
produção intelectual;
XI – Saber comunicar uma produção científica em tempo pré-determinado,
com objetividade, clareza, rigor e ética;
XII – Desenvolver a capacidade de utilizar a abordagem científica na solução
de problemas encontrados na prática profissional;
XIII – Comunicar, escrita e oralmente, produções científicas de acordo com as
exigências acadêmicas, utilizando adequadamente recursos de explanação.
Na organização curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB,
são oferecidos os componentes curriculares ‘Seminário de Pesquisa I e II’ –
Orientação de TCC – cada qual com 40 horas, totalizando 80 horas de trabalho de
conclusão de curso, além de componentes curriculares que também estimulam os
estudantes a exercitarem a prática da pesquisa, como Metodologia Científica,
Pesquisa Social e Pesquisa Aplicada ao Serviço Social.
Na primeira série do curso, o currículo apresenta o componente curricular
Metodologia Científica, que ajudará o estudante a iniciar a elaboração da pesquisa
sistematizada e contribuirá para estimulá-lo a se interessar pela iniciação científica;
na segunda série, são trabalhadas abordagens teóricas da Sociologia, que
influenciaram a formação do Serviço Social no Brasil, e ofertados os componentes
curriculares Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, II, III e IV,
que confluíram para a base de fundamentação; na quinta série, com o componente
curricular Pesquisa Social e Serviço Social, o estudante começará a compreender
como se elabora, de forma sistematizada, um projeto de pesquisa, o que lhe
185
garantirá subsídios para o projeto futuro, a ser estruturado na sétima série; na
sétima e na oitava séries, respectivamente, avançará na compreensão/elaboração,
valendo-se de orientações em sala de aula, por meio dos componentes curriculares
Seminários de Pesquisa I e II e Pesquisa Aplicada ao Serviço Social.
O TCC é, portanto, uma atividade curricular obrigatória, que deverá ser
cumprida, no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, paralelamente às
unidades curriculares das duas últimas séries do curso, orientado e supervisionado
por docentes designados pela Instituição para essa finalidade específica. Busca-se,
com isso, a integração teórico-prática dos conhecimentos da área aplicados à
realidade, em consonância com o Regulamento Institucional, que estabelece
procedimentos para sua composição.
Conforme o Regulamento de TCC, essas atividades devem propiciar a
produção de conhecimentos, a análise e a autonomia em relação ao conhecimento e
à criticidade almejada na formação de cidadãos comprometidos com os valores
éticos, sociais, culturais e profissionais. A coordenação do TCC é responsabilidade
da Coordenação do Curso e tanto pode ser exercida pelo próprio Coordenador, no
cumprimento de sua obrigação funcional relativa à docência, quanto delegada a um
docente com formação na área profissional do curso.
No final da última série do curso, o TCC deve ser apresentado a uma Banca
Avaliadora, em sessão solene e pública, presidida pelo professor-orientador e
composta por, no mínimo, três membros. Nesse trabalho, será aplicado o
conhecimento obtido durante o curso, oriundo das pesquisas bibliográficas,
integrando a teoria com a prática. Fica a critério do estudante escolher o tema da
monografia, dentro das áreas temáticas.
Com a finalidade de padronizar os procedimentos da entrega dos TCCs na
Coordenação do Curso, os quais devem ser encaminhados aos professores
avaliadores da Banca Examinadora, devem ser cumpridos os seguintes itens:
1. O trabalho deve ser entregue ao professor do TCC, mediante protocolo na
data prevista em cronograma;
2. O trabalho deve ser entregue em três vias - uma cópia para cada membro da
banca;
186
3. As Bancas Examinadoras devem ser compostas pelo professor orientador e
mais dois professores avaliadores;
4. A escolha dos dois professores avaliadores deve ser realizada conjuntamente
entre o professor orientador e a Coordenação do Curso, de acordo com a
disponibilidade dos docentes da Faculdade Internacional da Paraíba e/ou dos
membros externos;
5. Cada Banca Examinadora terá como presidente o professor orientador, que
conduzirá as atividades de abertura, os questionamentos e o encerramento;
6. Os estudantes terão, no mínimo, 20 minutos e, no máximo, 30, para
apresentar o TCC;
7. A avaliação da apresentação corresponderá, junto com o trabalho escrito, a
10,0 (dez) pontos na nota do estudante.
A nota de cada avaliador (NAv) deverá ser calculada pela média aritmética
simples das notas atribuídas ao trabalho escrito e à apresentação oral na banca. A
nota final do estudante será o resultado da média aritmética das notas dos três
avaliadores da Banca Examinadora, ou seja: Nota Final = (NAv1 + NAv2 + NAv3) /3.
A Banca Examinadora terá, no máximo, 30 minutos (10 para cada integrante)
para apresentar suas arguições, contribuições, recomendações, sugestões,
correções e questionamentos, que devem ser anotados pelos estudantes durante a
explanação da banca e acrescentados na cópia definitiva.
A avaliação do TCC deverá considerar o delineamento claro do objetivo, sua
finalidade, os procedimentos metodológicos adequados na busca de análise dos
dados e a interpretação de resultados propostos. As fichas de avaliação de trabalhos
para a Banca Examinadora dos estudantes deverão ser entregues pelos professores
avaliadores ao professor orientador no final da banca, obrigatoriamente.
187
14) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A Instituição oferece apoio à participação de estudantes e docentes em
eventos científicos e à produção científica, efetivado pela Coordenação de Apoio à
Pesquisa e Extensão (CAPEX), mediante a organização de espaços para:
a) discussão sobre os conteúdos estudados em situações práticas e sobre o
conhecimento científico construído dentro e fora da Faculdade;
b) divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e de
extensão;
c) concessão de ajuda de custo para confecção de banners e pôsteres a serem
apresentados em eventos científicos.
A Instituição também promove anualmente o Fórum de Iniciação Cientifica,
aberto a outras instituições de ensino superior, tendo por objetivo favorecer o
estímulo à pesquisa na Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de
graduação para a descoberta científica e convivência com procedimentos e
metodologias adotadas em ciência, tecnologia e inovação, no país e no exterior.
Todos os estudantes participantes são orientados por um professor designado pela
Instituição para conduzir o desenvolvimento do projeto de pesquisa.
15) ATIVIDADES DE MONITORIA
O Programa de Monitoria da FPB é destinado a estimular a vocação para o
magistério em estudantes com excelente desempenho acadêmico com estímulo ao
aprofundamento de estudos e ao trabalho cooperativo. Promove-se a seleção de
estudantes que auxiliam docentes no desenvolvimento das atividades relacionadas
ao ensino de graduação. Em contrapartida, criam-se oportunidades para o estudante
monitor aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na unidade curricular de
sua escolha.
A monitoria é exercida sob orientação de um professor, ao qual é vedado
deixar a cargo do monitor as aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga
horária regular do componente curricular e as atividades de avaliação da
aprendizagem dos discentes.
188
A monitoria não implica vínculo empregatício entre o discente e a IES. O seu
exercício traz como incentivo o pagamento de uma bolsa auxílio. Os critérios de
seleção, ofertas de vagas e prazos são estabelecidos em edital próprio, publicado
semestralmente nos murais internos da Faculdade e no site institucional.
A atividade de monitoria é exercida com ou sem remuneração. A monitoria
remunerada é exercida conforme disponibilidade de vagas autorizadas no referido
edital. Pelo exercício dessa atividade, o estudante terá direito ao recebimento de
uma bolsa, cujo valor é estipulado pela FPB. A monitoria voluntária, com número de
vagas determinado pela coordenação de curso, é uma tarefa exercida sem
remuneração.
São atribuições do monitor:
 Colaborar com os professores em atividades didáticas;
 Apresentar relatórios mensais ao professor da unidade curricular objeto da
monitoria;
 Cumprir as normas acadêmicas e disciplinares da FPB, respondendo por
eventuais danos e perdas decorrentes de sua inobservância, inclusive no que
diz respeito ao uso de equipamentos e materiais;
 Desenvolver atividades junto a outros discentes, individualmente ou em grupo
(expediente autorizado em consonância com o estabelecido pelo corpo
docente), para ampliação de habilidades, competências e conhecimentos
adquiridos na unidade curricular ou necessários à sistematização do
aprendizado e consolidação de conhecimentos à sua profissão;
 Cumprir com a carga horária e o horário estabelecidos para o exercício da
monitoria;
 Apresentar trabalho(s) de iniciação científica ou à docência, a ser(em)
construído(s) pelo monitor e orientado(s) pelo professor e responsável pela
unidade curricular objeto da monitoria, sob acompanhamento da coordenação
do curso. Recomenda-se que o(s) trabalho(s) seja(m) apresentado(s) no
Fórum de Iniciação Cientifica da FPB ou em outros eventos da área;
 Apresentar relatórios semestrais das atividades desenvolvidas.
189
16) APOIO AO DISCENTE
A FPB compreende o discente como o centro do processo ensinoaprendizagem, razão pela qual, as práticas devem ser consubstanciadas para o seu
sucesso. Logo, o desenvolvimento das ações de apoio e acompanhamento ocorre
de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante (PAE). As ações desse programa
são viabilizadas, por meio de um suporte multidisciplinar, que inclui espaços físicos,
como os laboratórios e os setores institucionais e um aparato tecnológico dos mais
avançados. O programa visa, ainda, promover o bem-estar do estudante e facilitar
sua ambientação, integração e sociabilidade.
O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:

Atendimento extraclasse, realizado pelo coordenador do curso e pelos
professores, que contam com espaços específicos na IES para esse
atendimento, no que compete às unidades curriculares em que lecionam e
outras orientações de carreira que o estudante necessitar;

Apoio pedagógico, por meio de atividades realizadas pela Coordenação do
curso, com apoio dos professores, para facilitar o ingresso na vida
universitária, desenvolver habilidades pessoais e metacognitivas, além de
servir como atendimento específico para orientar o corpo discente, no que diz
respeito a problemas de relacionamento e de aprendizagem, o que contribui
para o desenvolvimento da capacidade de aprender em geral, recuperar as
motivações, promover a integridade psicológica dos estudantes, com a
orientação e os serviços de aconselhamento, e assegurar sua adaptação,
orientação acadêmica, semanas de integração e atendimento a dificuldades
específicas, sobretudo, dos ingressantes. Essas ações, que viabilizam esses
objetivos, são conduzidas pelo coordenador do curso e pelo Núcleo de Apoio
Psicopedagógico
(NAP),
buscando-se
estratégias
para
melhorar
o
desempenho daqueles que apresentam dificuldades e oferecer um lugar de
reflexão e de ação, a partir do qual cada sujeito, em sua singularidade, possa,
individualmente e/ou em grupo, construir a própria história;

Apoio à participação em eventos científicos e à produção científica, efetivada
pela Coordenação de Apoio a Pesquisa e Extensão (CAPEX), com a
organização de espaços para se discutir sobre os conteúdos estudados em
190
situações práticas e sobre o conhecimento científico construído dentro e fora
da FPB; divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e
de extensão; concessão de ajuda de custo para confeccionar banners e
pôsteres a serem apresentados em eventos científicos;

Apoio psicopedagógico, com o atendimento a discentes e a grupos que
apresentem dificuldades de aprendizagem ou problemas de relacionamento,
que é assumido pela Coordenação do curso, pelo NAP e pelo Núcleo de
Acessibilidade. O NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente,
com foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento do
desempenho acadêmico e orientação às dificuldades de aprendizagem.
Promove, ainda, encontros com representantes de turma e acompanhamento
de egressos;

Programa de Acompanhamento dos Egressos, cujo objetivo é de manter uma
linha permanente de estudos e análises sobre os egressos, a partir das
informações coletadas, para avaliar a qualidade do ensino e adequar a
formação do profissional às necessidades do mundo do trabalho. O Programa
de Acompanhamento dos Egressos dispõe de uma base de dados, com
informações sobre egressos e mecanismos para avaliar como o profissional
se incorpora ao mundo do trabalho. Os resultados dessa pesquisa subsidiam
a avaliação qualitativa da formação profissional, realimentando o processo de
atualização e aperfeiçoamento contínuos do PPC;

Programa de Aprofundamento de Conhecimentos Básicos: Criado pela
Resolução no. 07/2015 do Conselho Superior Acadêmico da FPB (CONAC),
de 31 de julho de 2015, com vigência a partir do período letivo 2015.2, torna
obrigatórias, para estudantes ingressantes na Instituição, atividades que
objetivam, principalmente, minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja
gênese esteja relacionada à diversidade e à heterogeneidade, tanto do
percurso formativo do ensino médio quanto da forma de ingressar no curso se por meio de transferência ou de processo seletivo - visando incorporar
conceitos essenciais para que o estudante acompanhe os componentes
curriculares ministrados no curso. Busca-se contribuir, dessa forma, para a
minimização dos índices de reprovação e/ou evasão de estudantes
191
matriculados nos cursos de graduação, especialmente nas séries iniciais
desses cursos. Compreende a ministração de atividades extracurriculares, de
revisão, aprofundamento e aplicação prática para formação profissional, sobre
matérias do Ensino Médio, conforme o curso a que estiver vinculado. Ao final
do Programa, o estudante submete-se a uma avaliação da aprendizagem,
cujo resultado (nota) representará 40% (quarenta por cento) da nota da
Unidade 2 de todos os componentes curriculares da primeira série de seu
curso. Nos cursos cuja matriz curricular estabeleça carga horária obrigatória
para Atividades Complementares, a participação no Programa, com resultado
final mínimo igual a 7,0 (sete), assegurará ao estudante contagem de pontos
correspondente a curso extracurricular de, no mínimo, 40 horas-aula,
conforme Tabela de Atividades Complementares de seu curso de graduação;

Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas de Monitoria, que, semestralmente,
beneficiam discentes que tenham interesse na atividade docente e os
estimula a aprofundar os estudos e o trabalho cooperativo; Programa de
Valorização do Desempenho Acadêmico, por meio do qual são concedidas
bolsas aos discentes que apresentarem, em cada curso, o melhor resultado
em Teste de Progresso, aplicado semestralmente nas turmas da terceira série
dos cursos superiores de tecnologia e nas turmas da terceira e da sexta
séries dos cursos com habilitação em bacharelado ou licenciatura (sendo
aplicado, também, nas séries das turmas cujos estudantes estiverem inscritos
para realização do ENADE);

Ferramenta - FPB Virtual: Para garantir a integração do discente, a Faculdade
disponibiliza o FPB Virtual, por meio do site da IES, que o interliga com o
processo
informatizado
e
proporciona-lhe
as
seguintes
facilidades:
orientações do professor, registros acadêmicos, entre outras, e promove mais
interação, com a possibilidade de criar enquetes, bate-papos e fóruns de
discussão;

Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle - que, para cursos
reconhecidos, viabiliza a construção de conhecimento durante o processo
ensino-aprendizagem em unidades curriculares semipresenciais, conforme a
legislação vigente; em cursos novos ainda não reconhecidos, opção para
192
estudantes
e
docentes
desenvolverem
atividades
extracurriculares,
complementares às que são necessárias à consecução dos objetivos do
curso. A partir de 2016, outro Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – o
Black Board – será também utilizado na FPB, para apoio aos estudantes e
docentes de todos os cursos de graduação da Instituição;

Ouvidoria: Setor destinado a contribuir para a constante melhoria dos serviços
educacionais e satisfazer ao público atendido. Funciona com atendimento
individual a toda a comunidade acadêmica. Também são utilizados outros
canais de comunicação, como e-mail, sistema online localizado no site da IES
e telefone;

Career Center (Centro de Carreiras), criado em 2015, responsável pelas
ações institucionais voltadas à integração com empresas, instituições e
organizações empregadoras locais, estaduais e regionais; à busca,
organização e disponibilização de oportunidades de estágios para os
estudantes dos cursos de graduação; à criação e manutenção de um cadastro
de egressos destinado a intensificar contatos com os mesmos – individual ou
coletivamente –, buscando-se, assim, subsídios que possam contribuir para o
contínuo aperfeiçoamento no processo ensino-aprendizagem ofertado pela
FPB.
16.1 Intercâmbio internacional
Na Faculdade Internacional da Paraíba, a participação de estudantes em
intercâmbio internacional é compreendida como uma estratégia de promover
práticas investigativas e de atuação nas diferentes experiências e realidades de
inserção social.
A FPB faz parte da Rede Laureate, integrada por mais de 80 Instituições de
Ensino Superior espalhadas por 29 países e cinco continentes, com mais de um
milhão de estudantes. Por meio do Internacional Office (IO) local, a faculdade
incentiva as iniciativas e os serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede,
assistindo os estudantes na escolha do melhor programa acadêmico internacional e
orientando-os em todo o processo de sua preparação.
193
16.2 Núcleo de Acessibilidade
Dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por docentes e agentes
representantes de diferentes organismos da Instituição. Vinculado diretamente ao
Núcleo de Apoio Psicopedagógico e à Direção Acadêmica, oferece apoio
educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades, matriculados nos cursos de graduação e pósgraduação da Faculdade Internacional da Paraíba, por meio de adaptações
curriculares e metodológicas em conjunto com os Colegiados de Cursos específicos
e orientação dos docentes envolvidos, bem como o desenvolvimento de trabalhos na
área de Educação Especial na perspectiva inclusiva junto à comunidade acadêmica.
Atribuições do Núcleo de Acessibilidade:

Acompanhar às ações fora da IES que os estudantes realizam às
comunidades indígenas, orfanatos, abrigos para idosos, pessoas com
deficiências;

Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo
desse Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais;

Capacitar docente com oficinas – Avaliações e Metodologias que facilitem o
processo ensino aprendizagem para pessoas com autismo;

Conscientizar de todos os atores institucionais no tocante aos aspectos
legais, dos direitos das pessoas com transtorno do espectro autista, através
de oficinas, palestras;

Conscientizar junto aos estudantes em relação ao autismo e deficiências;

Contribuir com as demandas do NAP sobre Acessibilidade e dar os
encaminhamentos necessários;

Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades
individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

Orientar junto aos estudantes de como lidar com algumas situações
pertinentes às deficiências e ao autismo;

Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais
para expandir condições de acessibilidade;

Promover acessibilidade arquitetônica, levantando as necessidades para o
setor administrativo;
194

Promover acessibilidade pedagógica, materiais didáticos, recursos adequados
para pessoas com deficiência visual e auditiva;

Promover um ambiente de integração com toda a IES, fazendo com que ele
se sinta bem e seguro para desenvolver suas atividades;

Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos
que tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou
externa da Instituição;

Proporcionar a integração entre família e IES nesta caminhada;

Realizar reuniões periódicas (durante o semestre) com o corpo docente sobre
o estudante com autismo para saber como ele está se desenvolvendo, como
para saber se os professores estão precisando de mais suporte;

Sensibilizar junto aos estudantes para receber estudantes com autismo;

Sensibilizar o corpo técnico administrativo para receber pessoas com
deficiências e com transtorno do espectro autista (acessibilidade atitudinal);

Situar o estudante com deficiência na IES, mostrando todos os espaços e
setores para que ele se sinta parte integrante;

Inserir, nos eventos institucionais, institutos e/ou órgãos que trabalham com
pessoas com deficiência para apresentação e/ou debate com a comunidade.
16.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)
A constante reflexão para se construírem novos espaços educativos –
baseados na colaboração em sala de aula, na escola e na comunidade – incluindo
todas as formas de saber, construindo um conceito de cidadania que favoreça a
solidariedade, a diversidade e a multiculturalidade, é um processo de longa e
complexa caminhada. É importante entender que a complexidade da instituição
educativa é fundamental nessa caminhada.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) é integrante desse contexto
pedagógico repleto de contradições, mas se pretende democrático, solidário e
emancipador. Nesse contexto, é o setor que tem como objetivo crucial oferecer
acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhorar o
desempenho daqueles que apresentam dificuldades. Assim, oferece um lugar de
reflexão e de ação, a partir do qual cada sujeito, em sua singularidade, possa,
individualmente e/ou em grupo, construir a própria história. Para isso, propõe uma
série de atividades para os estudantes da FPB, descritas a seguir:
195
Orientação pedagógica
Do ponto de vista da orientação pedagógica, os estudantes são atendidos por
meio de um programa de assistência acadêmica em horário diverso das aulas.
Operacionalmente, o NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente, com
foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento do
desempenho acadêmico e orientações que contribuem para que as dificuldades de
aprendizagem sejam superadas ou minimizadas.
O atendimento individualizado ou grupal em sala de aula visa desenvolver
habilidades pessoais e metacognitivas e orientar o corpo discente no que diz
respeito a problemas de relacionamento e de aprendizagem, na perspectiva de
desenvolver a capacidade de aprendizagem em geral, motivar os estudantes,
promover sua integridade psicológica, com orientação, serviços de aconselhamento,
para assegurar sua adaptação, orientação acadêmica, semanas de integração e
atendimento a dificuldades específicas, especialmente, dos ingressantes e claro
uma dedicação sensível aos estudantes com deficiência e transtornos globais que
tem uma linha de trabalho pedagógico diferenciado. Após identificado o transtorno
ou deficiência, o trabalho é direcionado e mais assertivo na intenção de fazer o
estudante progredir, se tornar o mais independente possível para que se reconheça
e possa ser inserido na sociedade e no Mundo do trabalho.
Recepção aos novos estudantes
Atualmente, é consenso que o acolhimento inicial do ser humano – indivíduo
– é absolutamente importante para que ele se sinta efetivamente integrado em um
coletivo e na sociedade, contribuindo de modo eficaz para seu próprio
desenvolvimento e o da coletividade. Na educação, isso assume uma dimensão
maior, pois nela estão depositados sonhos e expectativas, além de muitas dúvidas
que precisam ser resolvidas. A recepção aos novos estudantes, realizada
semestralmente, é o espaço em que eles serão acolhidos e iniciarão seu processo
formativo, numa relação que terá de ser, ao mesmo tempo, responsável e afetiva, do
ponto de vista do estabelecimento de vínculos com novos colegas, professores e
com a própria instituição. Esse evento segue programação própria.
196
Encontros com representantes de turma
O NAP, ciente de sua obrigação de participar do processo pedagógico da
FPB e da Missão Institucional, realiza atividades com os representantes de turma,
abordando temas relacionados à liderança e oferecendo oportunidades para o
exercício do direito à voz e à vez. Considerando que os estudantes não apenas
formam a maioria numérica dentro da Faculdade como também são o foco principal
aos quais se destina sua atividade fim, é importante considerar o apoio e a voz dos
representantes de turma na gestão acadêmica, proporcionando uma participação
efetiva dos discentes.
Acompanhamento do egresso
Por meio do NAP, a FPB acompanha os egressos, visando apropriar-se da
realidade do mercado de trabalho, observando e destacando a inserção dos novos
profissionais nas áreas específicas de formação. Para isso, realiza reuniões
periódicas com pré-egressos e egressos para auxiliá-los desde a colação de grau
até sua inserção no mundo do trabalho.
197
17) CORPO DOCENTE
17.1 Coordenação de Curso
A Coordenação de Curso é vinculada à Direção Acadêmica e, conforme o
Regimento Geral da Instituição, seu titular é designado pelo Diretor Geral, para
cumprir mandato de dois anos, e cuja recondução é permitida segundo critérios
fixados pelo Conselho Administrativo (CONAD) da FPB.
São atribuições da Coordenação de Curso:
 Coordenar e executar o plano de ação do curso, definindo encargos de
ensino, pesquisa e extensão, observada a especialização de seu Corpo
Docente;
 Coordenar o processo de elaboração e/ou atualização do Projeto Pedagógico
do Curso, dos programas de extensão e dos planos de ensino das unidades
curriculares;
 Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptação de estudante
transferido ou diplomado;
 Opinar sobre admissão, afastamento e dispensa de pessoal docente;
 Propor a seleção de monitor;
 Supervisionar as atividades de TCC previstas no currículo do respectivo
curso;
 Indicar, para fins de aquisição, livros e publicações de interesse do Curso;
 Colaborar com os demais segmentos institucionais;
 Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas nos limites de sua
competência.
Ainda em conformidade com o Regimento Geral da Institutição, são
competências da Coordenação de Curso:
I–
Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso e do NDE;
II – Representar o curso perante as autoridades e os órgãos da FPB;
III – Elaborar o horário acadêmico do curso e fornecer ao Conselho Administrativo
(ConAd) os subsídios para a organização do calendário acadêmico;
198
IV – Supervisionar e controlar, em articulação com a Diretoria da FPB, a execução
das atividades programadas no âmbito de seu curso;
V – Fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos
programas e das atividades de ensino, pesquisa e extensão e executar os
planos de trabalho desenvolvidos pelo Curso;
VI – Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito do
Curso;
VII – Homologar o aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
VIII– Exercer o poder disciplinar no âmbito do Curso;
IX – Executar e fazer com que se executem as decisões do Conselho de Curso e
as normas dos demais órgãos da Instituição;
X – Exercer as demais atribuições previstas no Regimento e as que lhe forem
atribuídas pela Diretoria e pelos demais órgãos da Instituição.
A Coordenação do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB está sob a
responsabilidade da Professora Mestra Luciana Batista de Oliveira, que vem
atuando, desde 2012, como docente da Instituição, contribuindo para a
compreensão do contexto educacional, a construção dos objetivos do curso, o perfil
do egresso, a área de atuação profissional e todo o contexto do projeto pedagógico.
Como coordenadora do Curso, a Professora Luciana Batista atua, tática e
estrategicamente, na gestão do curso, possibilitando uma interação mais eficiente e
eficaz com os demais cursos da IES, principalmente na perspectiva da
interdisciplinaridade e da otimização dos recursos, além de interações com
profissionais e instituições externas à FPB. Assim, em razão de sua experiência
profissional no mundo do trabalho e na prática científica de gestão acadêmica e de
docência, é reconhecida pelos pares e tem proporcionado ao Curso relevantes
contribuições para sua consolidação, em âmbitos local e estadual.
A coordenadora do Curso tem consciência de que não deve atuar somente
como gestora de recursos e de articulação, mas também como gestora de
potencialidades e oportunidades internas e externas. Atua no desenvolvimento de
várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do
trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, a legitimidade e a
competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade
199
rumo à busca da excelência. Assim, a Coordenação do Curso tem competências nos
aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Ressalte-se
o potencial de articulação e de liderança que da coordenadora do curso,
desenvolvendo ações no âmbito interno e externo à IES.
Além de o atendimento personalizado ser proporcionado diariamente pela
Coordenação do Curso aos discentes e docentes, o gerenciamento do Curso de
Graduação em Serviço Social da FPB segue diretrizes institucionais, preserva o
espaço participativo, privilegia os relacionamentos internos, a descentralização e o
trabalho em equipe, com o envolvimento dos segmentos administrativo e acadêmico,
como forma de consolidar sua proposta pedagógica.
A Professora Luciana Batista de Oliveira foi graduada em Serviço Social pela
Universidade Federal da Paraíba, no ano 2000, e cursou o Mestrado em Serviço
Social pela mesma Universidade em 2010. Iniciou sua atuação no magistério
superior na Faculdade Internacional da Paraíba em 2012. Também adquiriu
experiência na ministração de componentes curriculares de cursos de pósgraduação da Faculdade do Vale do Pernambuco (2012) e das Faculdades
Integradas de Patos (2013). Desde o início do mês de agosto de 2014, atua,
também, como coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB. Na
Instituição, além de sua atuação como docente e gestora do Curso, tem lecionado
em outros cursos de graduação, tais como: Gestão Pública, Gestão Comercial, entre
outros. Com forte cariz acadêmico, tem participado de congressos nacionais e
internacionais com trabalhos aprovados e publicações diversas.
No período 2003 a 2011, atuou profissionalmente na área de Serviço Social
no campo da Saúde, no Hospital Estadual de Emergência e Trauma, em João
Pessoa; de 2005 a 2008, como assistente social no Centro de Referência da
Assistência Social, no município de Junco do Seridó, estado da Paraíba; em 2012,
também como assistente social na Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, em
cuja unidade assumiu, em agosto de 2013, a coordenação da Equipe de Serviço
Social, exercendo essa função até a presente data. Em 2013, foi assessora técnica
na área da Assistência Social na Coordenação da Proteção Social Básica do
Município de João Pessoa.
200
Assim, a coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB
tem experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica que,
somadas, totalizam mais de 10 anos, dois dos quais em magistério superior.
A FPB observa, na experiência acadêmica e profissional da coordenadora do
Curso de Graduação em Serviço Social, habilidades e competências importantes,
necessárias ao perfil de gestor acadêmico que atenda às necessidades de seu
curso, porquanto tem capacidade de planejar, criar objetivos, organizar recursos,
tomar decisões e mensurar e avaliar as demandas apresentadas em seus mais
diversos aspectos, no âmbito de sua atuação. Ademais, mostra destacada vocação
para implementar boas práticas entre os membros do corpo docente e contribui para
a identificação e desenvolvimento de potencialidades entre os discentes, na
formação do melhor perfil de egressos em nível local e estadual.
17.2 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo da Instituição
responsável pela concepção, pela consolidação e pela atualização contínua do
Projeto Pedagógico do Curso. Sua finalidade é de supervisionar sua implantação e
seu desenvolvimento.
São atribuições do NDE:
a) Participar efetivamente da elaboração do projeto pedagógico do curso
definindo sua concepção e fundamentos;
b) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso, buscando atender a
necessidades socioeconômicas da região, demandas específicas do curso e da
Legislação Educacional;
c) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
de ensino constantes no currículo do curso;
d) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
e) Incentivar o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, oriundas
de necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e afinadas com
as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
201
f)
Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das Atividades
Complementares, quando houver;
g) Acompanhar os discentes do curso em estágios extracurriculares, quando
houver;
h) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais e do Catalogo
Nacional para os Cursos Superiores de Tecnologia, quando assim couber;
i)
Planejar e acompanhar as ações do Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes – ENADE no âmbito da IES, aplicáveis ao curso;
j)
Definir parâmetros para aprovação dos planos de ensino elaborados pelos
professores do curso, apresentando sugestões de melhoria, quando necessário;
k) Propor alternativas teórico-metodológicas para a busca e implementação de
inovações em sala de aula e melhorar os processos de ensino-aprendizagem no
âmbito do curso;
l)
Propor aperfeiçoamentos ao curso a partir dos resultados obtidos na
autoavaliação conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Instituição e
em avaliações externas;
m) Elaborar anualmente seu Plano de Trabalho e encaminhá-lo para aprovação
do Conselho de Curso.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Serviço
Social da Faculdade Internacional da Paraíba está composto por cinco docentes
(relacionados no quadro a seguir), incluindo a coordenadora do Curso, sua
presidente, conforme determina a Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de
2010.
Emanuel Luiz Pereira da Silva
Mestre
Regime de
trabalho
TP
Luciana Batista de Oliveira (Presidente)
Mestre
TI
Maria Madalena Pessoa
Especialista
TP
Maria do Carmo Moura
Mestre
TP
Sandra Magda Araújo de Almeida
Mestre
TP
Docentes integrantes do NDE do Curso
Titulação
202
Os docentes que compõem o NDE participaram ativamente da consolidação
do Projeto Pedagógico do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de
Graduação em Serviço Social da FPB reúne-se, ordinariamente, duas vezes por
semestre, por convocação de iniciativa do seu Presidente, e, extraordinariamente,
sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.
17.3 Conselho de Curso
O Regimento Geral da FPB institucionaliza o Conselho de Curso de
Graduação (CC) como um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, cuja
função é de propiciar o apoio necessário à Coordenação do Curso, em sua
administração geral, e analisar e propor medidas de natureza acadêmica, didáticopedagógicas e disciplinares para o funcionamento do curso.
A FPB tem um regimento interno que regulamenta a organização e o
funcionamento do Conselho de Curso, em seus procedimentos de rotina comuns e
específicos, estabelecendo a seguinte composição: O Coordenador do Curso (seu
Presidente); três representantes do corpo docente; um representante do corpo
discente e um representante de entidade profissional.
Conforme o referido regimento, ao Conselho de Curso compete:
Ao Conselho de Curso de Graduação compete:
I.
Auxiliar a Coordenação do Curso na busca de solução e na adoção de
medidas para problemas de natureza acadêmico-administrativa, didáticopedagógica e disciplinar;
II.
Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
III.
Elaborar a organização curricular do curso e suas alterações com a indicação
das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;
IV.
Auxiliar na resolução dos problemas e planejamento das atividades
apresentadas pela coordenação do curso;
203
V.
Dimensionar as ações pedagógicas à luz da avaliação institucional, propondo
medidas de natureza acadêmica que visem à melhoria do processo de ensino
e de aprendizagem;
VI.
Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;
VII. Contribuir para o desenvolvimento e regulamentação das atividades
complementares, dos estágios curriculares, trabalhos de conclusão e demais
atividades articuladas ao ensino promover a avaliação do curso;
VIII. Analisar e deliberar proposições do Núcleo Docente Estruturante do curso;
IX.
Apreciar e julgar a aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo
discente;
X.
Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
XI.
Promover a avaliação do curso em cooperação com a Comissão Própria de
Avaliação;
XII. Exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do curso ou
que lhe sejam delegadas ou solicitadas.
O Conselho de Curso se reúne, no mínimo, duas vezes por semestre e,
extraordinariamente, por convocação do seu Presidente ou de 2/3 de seus
membros. Na convocação, deve constar a pauta dos assuntos a serem tratados.
Membros do Conselho do Curso de Graduação em Serviço Social
LUCIANA BATISTA DE OLIVEIRA SOUZA
Segmento
representativo
Docente/Presidente
DIVA HELENA FRAZÃO DE VASCONCELOS
Docente
FLÁVIO NERY DA NÓBREGA JUNIOR
Docente
JEAN PATRÍCIO DA SILVA
Docente
JOSYMARI DE LOURDES PEREIRA CHAVES
Discente
MARLENE ARAÚJO JOSÉ DA SILVA
Representante da
classe profissional
204
17.4 Corpo Docente
O corpo docente da Faculdade Internacional da Paraíba é capacitado, entre
outras ações, por meio da Semana de Planejamento Acadêmico (SPA) e por
inúmeras oficinas realizadas em uma programação que envolve todos os docentes e
todas as áreas de conhecimento, com destaque para questões pedagógicas e
didáticas, que são organizadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e
apoiadas pelo Setor de Recursos Humanos da Instituição.
A política de qualificação docente está expressa no Plano Institucional de
Capacitação Docente (PICD), que abrange dois níveis de ação:
a) Titulação: aprofundamento de conteúdos específicos e de referenciais
teórico-metodológicos, que viabilizem a produção de conhecimentos,
mediante a qualificação profissional em cursos de pós-graduação;
b) Atualização
didático-pedagógica:
acesso
do
professor
a
novos
conhecimentos e tecnologias e realização de estudos que motivem a busca
por uma ressignificação do seu papel e das práticas pedagógicas que
desenvolve.
Busca-se,
assim,
construir
ou
consolidar
competências
profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdo das
unidades curriculares; a um tratamento metodológico desses conteúdos,
considerando as experiências dos estudantes e seus interesses; ao
planejamento das situações de aprendizagem e de formas de avaliação da
aprendizagem; ao envolvimento dos estudantes na iniciação científica em
extensão e ação comunitária; à exploração das ferramentas multimídia; ao
autodesenvolvimento docente e à utilização de ferramentas da educação a
distância.
A atualização didático-pedagógica pode ocorrer por meio das seguintes
atividades: fórum do ensino superior (temas relativos à atualização dos projetos
pedagógicos dos cursos); avaliação da aprendizagem; desenvolvimento de
competências e certificações intermediárias; responsabilidade social da FPB;
oficinas pedagógicas e cursos de capacitação em docência no ensino superior,
realizadas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico; apoio institucional à participação dos
professores em eventos científicos, como estímulo ao desenvolvimento e á
divulgação de estudos e pesquisas.
205
Visando melhorar as habilidades e o conhecimento do corpo docente, os
resultados dos estudantes e atrair e reter os professores mais talentosos, a FPB
ainda oferece, por meio do Programa de Desenvolvimento do Corpo Docente
Laureate, um portal com acesso a recursos acadêmicos, cursos online de
desenvolvimento profissional (todos em português), certificado de Ensino e
Aprendizagem no Ensino Superior (Português), pós-graduação (com desconto) e
Webinars (oferecido em vários idiomas).
A Faculdade Internacional da Paraíba tem sua política de apoio aos
professores expressa no Plano de Carreira Docente (PCD), além do já mencionado
Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD), indicando perspectivas de
atualização e qualificação a partir do contexto social, político, econômico e cultural
em que está inserida. Esse processo é orientado pela função social da FPB e por
tendências de qualificação profissional, configuradas num ambiente de significativos
avanços da ciência e da técnica e correspondentes possibilidades de aplicação.
Assim, alinham-se os seguintes objetivos específicos do Plano de Carreira
Docente:
 Estabelecer a estrutura básica de composição do quadro docente, em suas
categorias funcionais e em seu regime de trabalho;
 Estabelecer critérios para a seleção de professores e para o provimento das
diferentes categorias funcionais;
 Fixar critérios para a progressão por mérito no quadro de carreira acadêmica
da Faculdade Internacional da Paraíba;
 Incentivar o corpo docente ao aperfeiçoamento contínuo por meio da
qualificação profissional;
 Viabilizar o acompanhamento da capacidade produtiva e do enriquecimento
curricular do professor;
 Adotar tabela salarial condizente com o mercado de trabalho e compatível
com o trabalho desenvolvido.
Some-se a isso o fato de que todos os docentes da Instituição, dentro da
política de desenvolvimento e capacitação da FPB, podem usufruir de diversos
instrumentos e políticas de apoio, tais como:
206
 Descontos em Cursos de Pós-graduação (inclusive na Graduação para seus
dependentes);
 Destinação de horas extraclasse para projetos aprovados pela Coordenação
de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX);
 Liberação para participar de Cursos de Pós-graduação Lato ou Stricto Sensu
(sem remuneração e sem perda de vínculo funcional);
 Acesso aos recursos informacionais, tais como Internet, e-mail institucional
(inclusive rede wireless institucional), Laboratórios de Informática, FPB Virtual
e Biblioteca Virtual da Instituição e da Laureate Networking.
17.4.1 Detalhamento do corpo docente
O corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB é
composto por 20 (vinte) docentes, 80% dos quais com titulação obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu (mestres ou doutores), dos quais cinco
(25%) são doutores. A Instituição entende que deve primar por um corpo docente de
excelência e, para isso, oferece continuamente oportunidades de aperfeiçoamento
pedagógico. Por meio do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), proporciona
espaços diversificados para a construção do saber-fazer-ser docente. Os docentes
vivenciam palestras e debates com profissionais, oficinas de construção coletiva,
entre outras atividades realizadas nesse sentido. A atuação do corpo docente
evidencia sua larga experiência acadêmica, mas, sobretudo, a do mundo do trabalho
local e estadual. Assim, potencializa suas práticas de ensino-aprendizagem, que
ficam concatenadas com os objetivos previstos no Projeto Pedagógico do Curso. Os
docentes também podem apresentar trabalhos em congressos de âmbito nacional
ou internacional com ajuda de custo. Isso eleva seu padrão de formação e o
currículo Lattes. Também, mediante parcerias com a rede pública de ensino
superior, articula-se a participação de professores, capacitações e cursos.
207
Regime de trabalho
A FPB está sempre preocupada com os processos de ensino-aprendizagem e
com as práticas em que esse processo decorre, visando envolver mais os seus
docentes com o curso. Assim, o corpo docente do Curso de Graduação em Serviço
Social da Instituição é composto de 12 professores (60%) em regime de tempo
parcial ou integral.
Experiência profissional
Os membros do corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da
FPB têm significativa experiência profissional fora do magistério, noventa e cinco por
cento dos que se enquadram nessa situação têm, pelo menos, dois anos de
experiência profissional fora do magistério superior, o que, considerando-se a
natureza da formação acadêmica oferecida, demanda uma valorização das
ferramentas e das operações de trabalho típicas da profissão. Tal experiência
poderá ser comprovada nos currículos desses docentes e na trajetória e na carreira
que também estão explicitadas nos documentos comprobatórios em suas pastas
individuais.
Experiência no magistério superior
Conforme cadastro específico do corpo docente da Instituição, 90% dos
docentes do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB têm, pelo menos, três
anos de experiência no magistério superior, evidenciando-se uma preocupação da
Instituição com a garantia de metodologias, estratégias, recursos e avaliações
coerentes com uma prática pedagógica responsável. Essa experiência poderá ser
comprovada nos currículos Lattes desses docentes e pela trajetória e carreira que
também estão explicitadas nos documentos comprobatórios em suas pastas
individuais.
208
Titulação
Regime de
trabalho
Tempo de vínculo
com o curso
(Meses)
Tempo de Mag.
Sup.
Tempo de Exp.
Prof.
Produção
Cientifica quantidade
(últimos 03 anos)
Carlos Nunes Guimaraes
Doutor
TP
22
8
32
10
Dalliana Ferreira Brito Grisi
Mestre
H
16
4
3
0
Deliane Macedo Farias de Souza
Doutor
TP
34
9
8
22
Djanilson Amorim da Silva
Mestre
H
20
6
9
4
Edivaldo Galdino Ferreira
Doutor
H
46
4
30
19
Emanuel Luiz Pereira da Silva
Mestre
TP
40
11
19
4
Flávio Nery da Nóbrega Junior
Especialista
H
10
5
7
3
Francisco Roberto Coura De Assis
Especialista
TP
40
6
14
3
Gilvaneide Nunes da Silva
Mestre
H
21
2
4
8
Giuseppe Cavalcanti de Vasconcelos
Doutor
TP
87
18
15
20
Iara Santos da Cruz
Mestre
H
34
3
10
0
Jean Patrício da Silva
Mestre
H
46
10
11
30
Luciana Batista de Oliveira
Mestre
TI
46
6
16
4
Luiz Gonzaga Firmino Júnior
Mestre
TP
34
4
11
10
Especialista
TP
26
2
23
0
Maria do Carmo Moura
Mestre
TP
52
15
26
0
Maria Madalena Pessoa
Especialista
TP
34
3
0
4
H
34
8
40
0
Nome Completo
Maria Auxiliadora Jorgão Chagas
Nilsonete Gonçalves Lucena Ferreira
Mestre
Nilton Soares Formiga
Doutor
TP
24
15
10
94
Sandra Magda Araujo de Almeida
Mestre
TP
22
11
13
0
209
18) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO
18.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a
Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida
A Faculdade Internacional da Paraíba implementa seu plano de acessibilidade
a partir das necessidades e demandadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico,
pela Direção Acadêmica, juntamente com a Gerência de Operações, garantindo,
assim, o processo de acessibilidade e inclusão na IES, referente a estudantes com
necessidades educacionais especiais originadas de deficiência intelectual, física, de
deficiência visual, auditiva, com transtorno do espectro autista e altas habilidades.
Ou seja, as instâncias acadêmicas e administrativas estão articuladas para o
planejamento da promoção e acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e
diferenciado para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços institucionais, mobiliários e equipamentos, das edificações e serviços
oferecidos na Faculdade. Destaque-se que as ações da FPB nesse contexto não
são direcionadas apenas às pessoas com alguma necessidade especial, mas, sim, à
totalidade da comunidade da instituição, pois o interesse maior é promover
acessibilidade e inclusão nas ações cotidianas no ambiente acadêmico e profissional
a todos.
As políticas Institucionais voltadas para a acessibilidade e inclusão de
pessoas com deficiência são demandadas pela Direção Acadêmica por meio do
Núcleo de Acessibilidade e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) da FPB,
instituído pela Resolução CONAD 10/2013, de 23/09/2013. O Núcleo de
Acessibilidade da FPB é um órgão consultivo, vinculado ao Núcleo de Apoio
Psicopedagógico (NAP) e, como este, também subordinado à Direção Acadêmica,
com a finalidade de implantar as políticas institucionais, conforme expresso em
legislação vigente, quanto ao acesso e permanência de pessoa com deficiência
(discente, docente ou técnico-administrativo), com sucesso, na FPB. Para isso, deve
promover ações que visem eliminar barreiras físicas, pedagógicas, de comunicação
e de informação que restrinjam a participação e o desenvolvimento acadêmico e
profissional. O Núcleo de Acessibilidade tem o compromisso de assegurar, aos
estudantes, condições plenas de participação e aprendizagem, considerando,
sempre, os aspectos legais, o respeito ao ser humano e as orientações
pedagógicas.
210
Compete ao Núcleo de Acessibilidade, dentre outras atribuições:
a) Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo
desse Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais;
b) Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades
individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
c) Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais
para expandir condições de acessibilidade;
d) Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos
que tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou
externa da Instituição;
e) Contribuir com as demandas do NAP sobre Acessibilidade e dar os
encaminhamentos necessários.
f) Efetivar acompanhamento do desempenho dos estudantes, oferendo suporte
para superação de dificuldades detectadas;
Além do Núcleo de Acessibilidade, a Direção Acadêmica também conta com
o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) para a promoção das políticas de
acessibilidade e inclusão, objetivando articular a formação de profissionais
especializados em educação especial e apoiar o desenvolvimento de pesquisa, em
nível de iniciação científica, e trabalhos nesta área. Busca-se, com isso, promover
uma política de boa convivência acadêmica que favoreça a integração e a formação
de cidadãos plenos, propor a eliminação de barreiras arquitetônicas e adequar o
currículo para atender a especificidades da acessibilidade, esta que, além das
questões arquitetônicas, deve também atingir outras dimensões: instrumentais,
pedagógicas, metodológicas e atitudinais.
Em função disso, o projeto arquitetônico da Instituição garante a
acessibilidade em seus pavimentos, proporcionando mobilidade com segurança e
autonomia, total ou assistida em todas as áreas de convivência e espaços
pedagógicos da instituição. Também, destacamos o atendimento prioritário
(deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de assistência ao estudante e outros
serviços, em coerência com o disposto no Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de
2004.
211
Para que isso seja viabilizado, a Instituição apresenta as seguintes condições
de acessibilidade: livre circulação nos espaços de uso coletivo (eliminação de
barreiras arquitetônicas); cadeiras de rodas, auxiliares para condução, vagas
reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de
cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir
a mobilidade com segurança, ou seja, com barras de apoio nas paredes e lavabos
adaptados; lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de
rodas, placas indicativas por meio de sistema em Braille e piso tátil.
Vale destacar que, além das rampas que dão acesso aos pavimentos, é
oferecido elevador apropriado e exclusivo para transporte de pessoas com
mobilidade reduzida ou com necessidades especiais que dependam desse
atendimento prioritário especializado. São disponibilizados cadeiras de rodas,
auxiliares para condução, vagas de estacionamento exclusivas, rampas de acessos
com corrimãos, portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir a
mobilidade com segurança, ou seja, com barras de apoio nas paredes e lavabos
adaptados, bebedouros acessíveis em todos os pavimentos do prédio.
É preocupação da Instituição oferecer ao deficiente visual profissionais
especializados, áreas, espaços e instrumentos pedagógicos para sentir-se acolhido.
No que concerne a infraestrutura para esse atendimento especializado, a FPB
dispõe de placas indicativas desses ambientes por meio de sistema em Braille, piso
tátil no campus, sinalização com textura diferenciada na borda dos pisos de todos os
degraus das escadas e tecnologias de comunicação e informação acessíveis por
meio de sistema de voz e teclados com letras aumentadas, para pessoas com baixa
visão.
A FPB disponibiliza profissional ledor para acompanhar os deficientes visuais
em salas de aula e nas demais instalações da instituição, orientando-os,
incentivando-os e prestando-lhes o apoio necessário ao desenvolvimento de sua
autonomia, contribuindo, dessa forma, para a sua efetiva participação na sociedade,
em todas as instâncias, e, em consequência, para o processo de construção de sua
cidadania plena.
A FPB dispõe também de um profissional intérprete em Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS) que, na própria sala, traduz a dinâmica das aulas, facilitando a
212
construção das aprendizagens exigidas pelos cursos. Além disso, os professores
possuem acesso a literatura e a informações sobre a especificidade linguística do
deficiente auditivo; o curso de LIBRAS é oferecido aos funcionários da FPB; os
laboratórios de informática e a biblioteca estão apropriadamente instalados,
garantindo acessibilidade, conectividade e eficiência, uma vez que os equipamentos
e softwares são atualizados sistematicamente – a exemplo do software de leitura de
tela (DOSVOX), tornando o equipamento acessível para deficientes visuais e todas
as salas de aula possuem projetores multimídia.
Para garantir o atendimento educacional especializado aos estudantes com
deficiência auditiva, a FPB promove cursos de formação para professores para o
ensino e uso de LIBRAS; oferece o ensino de LIBRAS como segunda língua para
estudantes surdos; sempre que necessário, contrata professor de LIBRAS ou
instrutor de LIBRAS e/ou tradutor e intérprete de LIBRAS; garante o atendimento às
necessidades educacionais especiais de estudantes surdos nas salas de aula;
apoia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,
estudantes, funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de
cursos; adota mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda
língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e
reconhecendo a singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua
Portuguesa; desenvolve e adota mecanismos alternativos para a avaliação de
conhecimentos expressos em LIBRAS; disponibiliza equipamentos, acesso às novas
tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar
a educação de estudantes surdos ou com deficiência auditiva.
Em coerência com o disposto no art. 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FPB
incluiu em seu quadro um tradutor e intérprete de LIBRAS, para viabilizar o acesso à
comunicação, à informação e à educação de estudantes surdos. Esse profissional,
quando necessário, atua:
a) nos processos seletivos para os cursos na FPB;
b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos estudantes aos conhecimentos
e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;
c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da FPB.
213
Coerente com o Decreto nº 5.626/2005, a Instituição oferece LIBRAS como
componente curricular optativo aos estudantes de todos os seus cursos de
graduação, com exceção da Licenciatura em Pedagogia, onde a integralização é
obrigatória. Além da oferta como componente curricular, LIBRAS também é ofertada
como curso de extensão. O objetivo é promover a inclusão fortalecendo uma
formação humanística e socialmente responsável.
No apoio a outras necessidades educacionais dessa natureza, o NAP e o
Núcleo de Acessibilidade promovem espaços de discussão na comunidade
acadêmica, atividades como a realização de oficinas de inclusão, sensibilizações e
capacitações dos docentes e funcionários. Também, existe a preocupação com a
aproximação do ambiente familiar e psicossocial do estudante, com o objetivo de
aperfeiçoar e adaptar a dinâmica do aprendizado.
Para a sociedade, de uma maneira geral, a Instituição também oferece
programas e campanhas de sensibilização destinadas a eliminar preconceitos,
estereótipos e outras atitudes que atentam contra os direitos das pessoas –
enquanto indivíduos diferentes entre si – serem tratadas com equidade,
promovendo, dessa forma, o respeito e a convivência com todas as pessoas.
18.2 Infraestrutura de apoio
a) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
O espaço destinado aos trabalhos da Coordenação do curso de graduação
em Serviço Social atende aos requisitos necessários à execução das
atividades
direcionadas
à
sua
gestão.
É
um
espaço
de
trabalho
individualizado, com dimensão adequada para suas atividades, computador
ligado à internet e por meio da rede wireless institucional, para conduzir suas
atribuições acadêmicas e administrativas a contento, além de acesso à
impressão, armário e boas condições de ventilação e de limpeza. Esses
ambientes são climatizados, e sua iluminação e acústica são adequadas para
estudos e atendimentos. O Núcleo Docente Estruturante do Curso dispõe de
sala de reunião climatizada para o desenvolvimento de seus trabalhos,
localizada próximo à Coordenação do curso.
214
O projeto arquitetônico da Instituição garante a acessibilidade em todos os
pavimentos, proporcionando às pessoas mobilidade, sem que dependam de
terceiros para usufruir das áreas de convivência e dos espaços pedagógicos.
Destaque-se, aqui, o atendimento prioritário (deficientes, idosos e gestantes)
nas centrais de assistência ao discente e outros serviços, conforme o disposto
no Decreto no. 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Além disso, para melhorar
a qualidade do atendimento e as condições de trabalho, os coordenadores de
são auxiliados por assistentes, que agendam o atendimento aos discentes,
arquivam material, agendam reuniões de professores, reservam salas e
equipamentos de apoio acadêmico e fazem outras atividades cabíveis.
A sala da Direção Acadêmica da Instituição situa-se no mesmo espaço onde
ficam os ambientes de trabalho das coordenações dos cursos, para lhes
facilitar o acesso, trocar experiências, reflexões coletivas e agilizar a tomada
de decisões pertinentes. Nesse espaço de trabalho, há, ainda, quatro
gabinetes de atendimento individualizado para orientações acadêmicas e
pedagógicas aos estudantes.
Ao coordenador do curso está disponível também uma rede de setores, com
serviços que o auxiliam no andamento das atividades administrativas e
pedagógicas, como: Central do Candidato; Central de Atendimento ao
Estudante; Comissão Própria de Avaliação (CPA); International Office (IO);
Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP); Núcleo de Acessibilidade; Núcleo
de Projetos Acadêmicos (NPA); Coordenação de Apoio à Pesquisa e à
Extensão (CAPEX); Núcleo de Educação a Distância (NEaD); Career Service
Center (CSC); Coordenações de laboratórios; Bibliotecária e sua equipe de
apoio; Gerência de Tecnologia da Informação (para apoiar o uso de
tecnologias da informação e comunicação no acompanhamento e na
supervisão
das
atividades
acadêmico-pedagógicas
e
administrativas,
respectivamente); Secretaria Geral; Assistentes de curso; Equipe de
manutenção e bedéis, entre outros.
215
b) Sala de professores
A sala dos docentes da Faculdade Internacional da Paraíba é devidamente
climatizada, mobiliada com cadeiras acolchoadas, mesas de reunião e
armários para o arquivamento de materiais pessoais, visando ao conforto do
corpo docente, e atende a todos os critérios de disponibilidade de
equipamentos,
dimensão,
limpeza,
iluminação,
acústica,
ventilação,
conservação e comodidade. Dispõe de área de descanso, com serviço de
copa. Portanto, é um ambiente agradável, propício à integração docente e ao
desenvolvimento das atividades de forma excelente.
Com murais informativos que expõem as principais notícias e os informes da
Instituição e eventos científicos, a sala dispõe, ainda, de equipamentos de
informática, e todos os docentes têm à sua disposição computadores com
acesso à internet e rede wireless. Ressalte-se que um número significativo de
docentes utiliza o próprio notebook.
Os docentes têm ao seu dispor uma equipe de suporte capacitada para
manter e conservar os equipamentos, e outra, de limpeza. Eles recebem
apoio dos assistentes de curso, que os auxiliam nos procedimentos
administrativos,
para
garantir
comodidade
às
atividades
que
serão
desenvolvidas.
c) Salas de aula
As salas de aula da Faculdade Internacional da Paraíba têm padrão
excelente: são devidamente climatizadas e equipadas com data show, além
de ótima acústica, iluminação adequada para a prática docente e atividades
dos discentes. Possuem, no seu mobiliário, bancas acolchoadas em
excelente estado de conservação.
Os discentes e docentes, além de terem em sala de aula acesso à tecnologia
acima descrita, podem acessar a Internet a partir de seus notebooks, caso
desejem, por meio da rede wireless disponibilizada em toda instituição. Estes
têm, ainda, ao seu dispor, uma equipe de apoio especialmente preparada
para dar a assistência necessária no suporte aos equipamentos e
manutenção da limpeza das salas, contando com uma dinâmica específica,
proporcionando a comodidade necessária para o desenvolvimento das
atividades desenvolvidas em sala.
216
As salas de aula possuem dimensões adequadas e se localizam próximas a
laboratórios, coordenações de curso, à Biblioteca e banheiros, com
climatização
garantida
por
ar-condicionado,
iluminação
artificial
com
lâmpadas com intensidade ideal para leitura e demais atividades. É
importante destacar que todas as instalações da Instituição e, principalmente,
as salas de aula, apresentam condições de alcance, com segurança e
autonomia, para serem acessíveis a pessoas deficientes ou com mobilidade
reduzida.
18.3 Equipamentos de informática
A Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica diversos meios
implantados de acesso à informática, a saber: cinco laboratórios de informática: o
Laboratório 1, com 50m² e 40 microcomputadores; o Laboratório 2, com 54m² e 33
microcomputadores; o laboratório 3, com 25m2 e 20 microcomputadores; o
Laboratório 4, com 56m² e 40 microcomputadores e o Laboratório 5, com 66m² e 40
microcomputadores. Os equipamentos dos Laboratórios 1 e 2 têm a seguinte
configuração: processador Core 2 Duo E7500, 2.93 GHz, memória de 4 GB e HD de
320 GB; os do Laboratório 3: processador Core i3 3240, 3.4 GHz, memória de 4 GB
e HD de 500 GB; Laboratório 4: processador Core i5 3330, 3.0 GHz, memória de 4
GB e HD de 500 GB e o Laboratório 5: processador Core i5 3330, 3.0 GHz, memória
de 8 GB e HD de 500 GB.
Esses laboratórios podem ser utilizados de segunda a sexta-feira, no horário
das 7h30 às 22h, e aos sábados, das 8h às 12h. O acesso aos equipamentos de
informática também é disponibilizado na biblioteca da Instituição, onde estão
instalados 15 microcomputadores com a seguinte configuração: processador Core 2
Duo E7500, 2.93 GHz, memória de 4 GB e HD de 320 GB. A comunidade
acadêmica dispõe, ainda, de acesso à rede wireless, totalmente segura, com a
finalidade de que seus integrantes possam usar seus notebooks, tablets e demais
dispositivos móveis e acessar a Internet para a realização de pesquisas e de
estudos.
A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades
quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de softwares, à
preparação dos equipamentos de informática e auxílio aos docentes durante as
aulas práticas. A manutenção e a conservação dos equipamentos de informática,
217
dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição ou
através de contratos com empresas especializadas.
As políticas de manutenção e de conservação definidas consistem em:
a) manter equipamentos em funcionamento e adequados ao uso da comunidade
acadêmica;
b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessário, para manter os
equipamentos em condições de uso;
c) executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.
Assim,
a
Instituição
disponibiliza
para
sua
comunidade
acadêmica
equipamentos modernos e softwares originais e atualizados, por meio de
laboratórios, usados no desenvolvimento das diferentes unidades curriculares, em
horários distintos do funcionamento do curso, se necessário. A utilização dessas
ferramentas enriquece o fazer e a vivência pedagógica, relacionando teoria e
prática, que garantem uma postura diferenciada do profissional. Visualizando as
atualizações e as ampliações, há, no PDI vigente (2012-2016), a projeção de
instalação de novos laboratórios de informática ainda em 2016.
Todo esse aparato atende muito bem à demanda total de usuários, em
quantidade e adequação de espaço físico, que garantem acessibilidade,
conectividade e eficiência, uma vez que equipamentos e softwares são atualizados
sistematicamente.
18.4 Biblioteca
A
Biblioteca
da
Faculdade
Internacional
da
Paraíba
se
encontra
automatizada, sendo utilizado o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), que
proporciona acesso imediato às informações desejadas, por meio de terminais de
computadores, permitindo a consulta local e/ou remota, por autor, título e assunto. O
SIB possibilita o controle das tarefas de catalogação, classificação, cadastro de
usuários por categoria (estudante, professor e funcionário), empréstimo domiciliar,
devolução, renovação on-line, reserva on-line, consulta por palavra-chave (assunto),
por título e autor de todos os documentos cadastrados. Na Biblioteca, existe controle
automático dos procedimentos realizados no setor mediante a impressão de recibos
de empréstimos, devoluções, renovações e nada consta.
218
Na FPB, a política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por
meio de três etapas:
 Levantamento das necessidades e demandas apresentadas pelos cursos da
Instituição, de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos
docentes, por sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre
lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área;
 Por levantamento dos custos de aquisição, e
 Por análise e aprovação da Direção da IES. Sob esse direcionamento, a
Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de
Graduação já existentes e garante a atualização e expansão do acervo
devidamente indexado, carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB.
A política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por meio de
três etapas: levantamento das necessidades e demandas dos cursos de graduação,
de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos professores, por
sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre lançamentos e
publicações de obras de interesse de cada área; levantamento dos custos de
aquisição; e análise e aprovação pela Direção da IES. Sob esse direcionamento, a
Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de
Graduação já existentes e garante a atualização e expansão do acervo devidamente
indexado, carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB.
Assim, a Biblioteca da FPB fornece à comunidade acadêmica o apoio
bibliográfico e o suporte informacional necessário ao desenvolvimento de
competências e habilidades, favorecendo aprendizagens significativas através de
iniciativas de investigação e descobertas científicas.
Quanto ao acervo referente à bibliografia básica do curso de graduação em
Serviço Social, a FPB segue a recomendação do instrumento de avaliação do
INEP/MEC, em que são disponibilizados três títulos para a bibliografia básica do
curso, constante no Projeto Pedagógico, na proporção média de um exemplar para a
faixa de 10 a menos de 15 vagas anuais autorizadas.
219
O acervo de Bibliografia Complementar do Curso também atende às
indicações do instrumento de avaliação. Cada unidade da Matriz Curricular proposta
conta com cinco títulos complementares com, no mínimo, dois exemplares de cada
título, visando a atender plenamente aos programas das referidas unidades
curriculares.
A busca e o uso da informação são processos presentes no cotidiano do ser
humano, principalmente, na academia. Umas das fontes de informação que é muito
importante para o desenvolvimento das atividades do Curso, indubitavelmente, são
os periódicos especializados. Tendo em vista que as informações neles contidas se
prestam a muitas finalidades como a pesquisa, o ensino, leitura básica e
complementar, constituem o principal meio de comunicação e divulgação da
produção científica. Não servem apenas para disseminar a produção científica, mas
preservam o conhecimento registrado, o que é garantido com a manutenção do
acervo na biblioteca.
O periódico é considerado como o veículo de mais prestígio para o registro e
a divulgação do conhecimento científico, em substituição aos outros meios de
informação, que se tornaram inadequados para acompanhar o crescimento das
novas descobertas. Com base nesse entendimento, a Biblioteca da FPB tem
periódicos que abrangem as principais áreas temáticas do conhecimento, que
atendem também a demandas do Curso de Graduação em Serviço Social.
Atualmente, tem assinaturas de mais de 20 periódicos especializados, que se
encontram indexados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, e
atualizados, a maioria para os últimos três anos. São eles:
 Educar em Revista online
 Revista Brasileira de Educação online
 Revista Educação e Pesquisa online
 Revista Ciência e Saúde Coletiva online
 Revista de Saúde Pública - RSP online
 Revista Caderno de Saúde Pública - CSP online
 Revista Debate e Sociedade online
 Serviço Social em Revista online
220
 O Social em Questão online
 Revista A Temporalis online
 Revista Análise Social online
 Revista Brasileira de Ciências Sociais online
 Revista de Sociologia e Política online
 Revista Debate e Sociedade online
 Revista Educação impressa
 Revista Em Pauta online
 Revista Emancipação online
 Revista Katálysis online
 Revista Libertas online
 Revista Política & Trabalho online
 Revista Refazendo Vínculos online
 Revista Serviço Social e Sociedade online
 Revista Tempo Social online
 Revista Textos & Contextos online
18.5 Laboratórios didáticos especializados
Para atender a contento aos seus discentes e professores, a FPB
disponibiliza para o Curso de Graduação em Serviço Social os cinco laboratórios
didáticos de Informática e a Biblioteca, sempre aparelhados e atualizados. Tais
laboratórios propiciam ao discente a apreensão de conhecimentos em diversas
áreas afins e capacita-os a aplicá-los eficientemente na promoção de estudos
teórico-práticos relativos à concepção e à execução de suas atividades específicas.
Os cinco laboratórios didáticos especializados implantados atuam com
respectivas normas de funcionamento, de utilização e de segurança e atendem, de
maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos requisitos de qualidade e
quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos, tendo em vista as
vagas anuais autorizadas e o número total de estudantes matriculados no Curso de
Graduação em Serviço Social.
221
Os serviços dos cinco laboratórios didáticos especializados colocados à
disposição do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foram implantados
com suas respectivas normas de utilização e segurança e atendem, de maneira
excelente, em uma análise sistêmica e global, aos seguintes aspectos: suporte
constante da Gerência de Tecnologia da Informação da Instituição; plano de
manutenção preventiva de equipamentos (e corretiva, sempre que necessário) e
licenças de softwares de uso acadêmico geral e específico dos cursos, atualizados
sempre que necessário.
Esses laboratórios estão plenamente adequados, seus espaços estão
dimensionados para atender satisfatoriamente à relação professor/estudante e
atendem, com excelência, às atividades da Matriz Curricular do Curso. Contam com
fácil acessibilidade para seus usuários – estudantes, professores e técnicos – têm
normas de funcionamento, utilização e segurança e estão atualizados com
equipamentos de última geração, com disponibilidade de insumos para a realização
dos estudos e análises previstas. São devidamente climatizados, apresentam
conforto térmico e físico e disponibilizam equipamentos e materiais modernos
adequados às práticas ali realizadas, sempre sob a orientação do professor
responsável. Esses espaços de aprendizagem foram planejados de acordo com a
quantidade e a diversidade de unidades curriculares que deles se utilizam e em
função de sua adaptação às novas demandas de atividades e de estrutura.
Todo esse aparato atende muito bem à demanda total de usuários, em
quantidade e adequação de espaço físico, e garante acessibilidade, conectividade e
eficiência, uma vez que os equipamentos e os softwares são atualizados
sistematicamente – como, por exemplo, o software de leitura de tela (DOSVOX),
instalado em cada máquina, que torna o equipamento acessível para deficientes
visuais.
Os cinco laboratórios didáticos especializados têm excelentes instalações,
equipamentos
e
materiais
disponíveis.
Dispõem
de
técnicos
(professores,
funcionários e monitores) para atender plenamente às necessidades pedagógicas do
Curso de Graduação em Serviço Social e apoiar a realização de projetos de
pesquisa e de extensão de interesse do Curso e outras modalidades do conjunto de
atividades complementares previstas para a integralização de sua matriz curricular.
222
O serviço de manutenção dos laboratórios e dos equipamentos neles
instalados é feito pela equipe de apoio técnico, sob a orientação de seu
coordenador. É solicitada assistência técnica especializada periodicamente (antes
do início das aulas programadas) e sempre que for necessário.
18.6 Laboratório de Práticas Sociais – LAPS
O Laboratório de Práticas Sociais – LAPS foi criado pelo Conselho do Curso
de Graduação em Serviço Social em junho de 2014, em decorrência da realização,
no âmbito do curso, de várias práticas sociais, de extensão e de iniciação científica
que, devido ao estágio em que já se encontravam, necessitavam de uma estrutura
consolidada e institucionalizada.
Esse laboratório aglutina ações do Curso que, antes de sua existência,
mesmo que acontecendo sistematicamente, eram realizadas de forma pulverizada.
Dentre tais atividades, podem-se elencar vários eventos e ações, internos e
externos, de interesse do Curso que vêm contribuindo significativamente para o
processo formativo dos estudantes, dentre os quais se destacam:
a) O Projeto Café com Cultura, destinado à discussão de temáticas de
relevância no contexto social, possibilitando-lhes a participação em local público
distinto da sala de aula;
b) O Projeto Debate Social, do qual participam profissionais teóricos
renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas para estudantes
da graduação e da pós-graduação e de outras IES;
c) O Projeto Manhã Cidadã, parceria com a ONG Casa do Pequeno Davi, da
Comunidade do Baixo Roger, próximo à FPB com atividades realizadas em 2013;
d) A criação do Observatório de Violências, que abarca suas manifestações no
campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações
voltadas para a população usuária para o exercício do controle social, quanto para a
proposição de políticas sociais de intervenção para reduzir a violência regional;
e) O Projeto de Extensão Rural, de caráter interdisciplinar, que contribui para
garantir uma formação global e articulada com diversos espaços que ultrapassam os
limites institucionais fazendo-se em diversos espaços: cotidiano dos Movimentos
Sociais, Manifestações Populares, Ações de Educação Popular e comunidades
Indígenas e Quilombolas;
223
f) O Projeto de Formação Continuada, desenvolvido a partir da entrada dos
estudantes em Campo de Estágio, voltado a contribuir para o fortalecimento da
formação teórico-prática dos mesmos e para o processo de Educação Continuada
dos Supervisores, contando ainda com contrapartida Institucional para as entidades
que recebem os estagiários;
g) O Ciclo de Debates e Ações Sociais: durante os semestres letivos, são
realizadas oficinas, palestras, minicursos, workshops e atividades de integração e
atualização profissional, destinadas aos discentes e docentes do curso e aos
supervisores de Campo de Estágio, bem como, ações com outros cursos em
comunidades locais, oferecendo serviços sociais visando a contribuir para a garantia
de direitos e fortalecimento de vínculos.
Registre-se, como importante nos processos formativos da FPB, sua
capacidade de se articular com outras IES, com o poder público e entidades
privadas, na idealização e realização de ações conjuntas, buscando-se, com isso,
contribuições recíprocas que conduzam a aperfeiçoamentos na formação dos
estudantes e à execução de projetos sociais por meio de parcerias público-privadas.
O Laboratório de Práticas Sociais emerge, nesse contexto, como espaço onde se
desenvolvem atividades acadêmico-científicas que articulam o conhecimento teórico
acumulado e a vivência da prática mediatizada na realidade social.
Nessa perspectiva, o LAPS se configura como um espaço articulador de
grupos que envolvam o desenvolvimento de atividades técnico-científicas no âmbito
do Serviço Social. Para isso, acolhe propostas a serem desenvolvidas, como práticas
integradas por docentes (professores orientadores responsáveis) e discentes.
A operacionalização desse espaço envolve as seguintes perspectivas:
 As propostas apresentadas estão sujeitas a aprovação mediante avaliação do
Colegiado e da Coordenação do Curso, bem como de outras instâncias
institucionais (CAPEX, Direção Acadêmica), quando for o caso;
 Cada proposta deverá apresentar um projeto sob a responsabilidade de um
ou mais docentes;
 Ficará a cargo dos docentes responsáveis pelo projeto a seleção dos
discentes para participarem das ações;
224
 A participação dos discentes poderá compor carga horária para atividades
Complementares com a apresentação de certificação a ser fornecida pelo
professor responsável e/ou pela Coordenação do LAPS;
Como incubadora de projetos, o LAPS oferece suporte no que concerne à
infraestrutura física, logística e operacional, para que os projetos, hoje coordenados
por professores que compõem o Curso de Graduação em Serviço Social da FPB,
possam atuar com autonomia de criação e, futuramente, financeira, por meio de
convênios de prestação de serviços a órgãos públicos e/ou privados, em
conformidade com as diretrizes e as normas institucionais.
Atualmente, o LAPS funciona em sala climatizada, com mesa, cadeiras e
computador com acesso à internet. As ações atuais estão voltadas também para o
apoio ao processo de implantação e acompanhamento da monitoria no Observatório
de Violências e na montagem das capacitações que o Observatório vem realizando
junto com a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria da Mulher
do município de João Pessoa.
225
19) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes Gerais
para o Curso de Serviço Social. Rio de Janeiro: ABEPSS. Disponível em:
<http://www.cressrs.org.br/docs/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf>. Acesso em: 15
set. 2014.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Síntese de
indicadores sociais – Educação: uma análise das condições de vida da população
brasileira 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/default_tab.shtm>.
Acesso em: 14 abr. 2011.
______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas
populacionais para os municípios brasileiros em 01.07.2014. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2014/estimativa_dou.
shtm>. Acesso em 15 set. 2014.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Superior. RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002.
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço
Social. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 28 jun. 2012.
______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de Assuntos Jurídicos. Lei
nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de
Mobilidade Urbana. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br>. Acesso em: 12
dez. 2012.
FACULDADE Internacional da Paraíba. Plano de Desenvolvimento Institucional
2012-2016. João Pessoa, 2011.
MANPOWERGROUP. Resultado da pesquisa sobre a escassez de talentos.
Disponível em: <http://www.manpower.com.br/_img/downloads/2011/Pesquisa%20
Sobre%20Escassez%20de%20Talentos_2011_Brasil.pdf>. Acesso em: 08 mai.
2012.
226
ANEXOS
227
Anexo A
DADOS GERAIS DO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FPB
ÁREA
TODAS AS UNIDADES
Livros
Acervos
Mídias
Títulos
Volumes
Títulos
Volumes
Ciências da Saúde
1099
4.021
107
353
72
1.586
Ciências Exatas e da
Terra
967
3.871
88
203
25
444
Ciências Humanas
864
3.433
77
192
35
546
Ciências Sociais e
Aplicadas
836
11.296
100
305
71
1.861
Engenharias e
Tecnologias
917
3.044
83
171
28
947
Linguísticas, Letras e
Artes
810
2.958
69
147
5.493
28.623
524
1.371
231
5.384
TOTAL
Títulos Volumes
Periódicos
Nacionais
Fonte: Biblioteca FPB (Jan/2016)
228
Anexo B
BASES DE ACESSO LIVRE
Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e
publicações eletrônicas de teses e dissertações
existentes nos acervos das Instituições de Ensino
Superior brasileiras.
A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma
biblioteca eletrônica que abrange uma coleção
selecionada de periódicos científicos brasileiros.
Coleção de fontes de informação científico-técnica em
saúde, que disponibiliza, gratuitamente, bases de dados
bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de
instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.
Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do
Poder Judiciário, que engloba as esferas federal e
estadual, além dos órgãos essenciais e auxiliares da
Justiça. Integra os mais importantes repositórios de
informação digital jurídica do Poder Judiciário, de forma
a permitir consultas unificadas nesses acervos e
possibilitar respostas instantâneas.
O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza
periódicos com textos completos, bases de dados
referenciais com resumos, patentes, teses e
dissertações, estatísticas e outras publicações de
acesso gratuito na Internet, selecionados pelo nível
acadêmico, e mantidos por importantes instituições
científicas e profissionais e por organismos
governamentais e internacionais.
OUTROS SERVIÇOS
Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos
científicos disponíveis nos acervos das principais
unidades de informação do país.
Sistema desenvolvido para atender à comunidade
acadêmica no que diz respeito às pesquisas das
Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível
para visualização na íntegra, nas Coordenações, nas
Direções de Cursos e no Setor de Pesquisa Virtual das
Bibliotecas de cada Unidade.
229
Download