PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 2016 1 DIRIGENTES DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR MANTENEDORA Sociedade Paraibana de Educação e Cultura Ltda. - ASPEC DIREÇÃO GERAL Clay José Mattozo DIREÇÃO ACADÊMICA Sílvio José Rossi COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Luciana Batista de Oliveira ELABORAÇÃO: NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Emanuel Luiz Pereira da Silva Luciana Batista de Oliveira (Coordenadora) Maria Madalena Pessoa Maria do Carmo Moura Sandra Magda Araujo Xavier REVISÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA: Heloysa Helena de Oliveira Tomé Sílvio José Rossi 2 SUMÁRIO 1) DADOS GERAIS ............................................................................................ ..6 1.1 Curso............................................................................................................... 6 1.2 Regime ............................................................................................................ 6 1.3 Modalidade de oferta....................................................................................... 6 1.4 Nome da mantida ............................................................................................ 6 1.5 Endereço ......................................................................................................... 6 1.6 Fundamentos Legais................................................. .... ..................................6 1.7 Vagas ofertadas ............................................................................................ ..6 1.8 Turno ............................................................................................................... 6 1.9 Carga horária total........................................................................................... 6 1.10 Tempo de integralização ............................................................................... 6 2) INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7 2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba ............................................ 7 3) CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................ 12 3.1 Contexto educacional .................................................................................... 12 3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso ................................................... 16 3.3 Histórico do curso.......................................................................................... 28 3.4 Justificativa para a oferta...................................................... .... .....................31 3.5 Objetivos do Curso ....................................................................................... 36 3.6 Perfil profissional do egresso ........................................................................ 34 3.7 Requisitos de acesso .................................................................................... 39 4) CURRÍCULO .................................................................................................. 41 4.1 A organização curricular e a coerência com as Diretrizes Curriculares............. Nacionais ............................................................................................................ 41 4.2 Concepção do currículo ............................................................................... 45 4.2.1 A inclusão de LIBRAS como unidade curricular nos Cursos de Graduação da Faculdade Internacional da Paraíba............................................................... 47 4.3 Matriz curricular 2012 .................................................................................... 48 4.4 Matriz curricular 2016 .................................................................................... 50 4.5 Justificativa para a alteração da Matriz Curricular........................... .... ......... 52 4.6 Coerência dos objetivos do curso com sua matriz curricular.......... ... .......... 53 4.7 Abordagens Transversais.............................................................. .... ........... 61 4.8 Graduação em Serviço Social: cumprimento dos requisitos legais... .... ....... 62 3 5) METODOLOGIA DE ENSINO ........................................................................ 68 6) TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................... 70 7) NÚMERO DE VAGAS .................................................................................... 72 8) AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...........................73 8.1 Critérios e procedimentos para a avaliação da aprendizagem ...................... 74 8.2 Critérios para a apuração de frequência ....................................................... 78 8.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente desenvolvidas ..................................................................................................... 78 9) AUTOAVALIAÇÃO ......................................................................................... 79 9.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso............................. 80 10) EMENTAS .................................................................................................... 83 11) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .......................................... 177 11.1 Principais convênios para realização do Estágio Supervisionado ............179 12) ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................... 181 13) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................. 184 14) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ................................................ 188 15) ATIVIDADES DE MONITORIA ................................................................... 188 16) APOIO AO DISCENTE ............................................................................... 190 16.1 Intercâmbio internacional.......................................................................... 193 16.2 Núcleo de Acessibilidade...........................................................................194 16.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)..................................................195 17) CORPO DOCENTE .................................................................................... 198 17.1 Coordenador do Curso .............................................................................. 198 17.2 Núcleo Docente Estruturante .................................................................... 201 17.3 Colegiado de Curso................................................................................... 203 17.4 Corpo docente ........................................................................................... 205 17.4.1 Detalhamento do corpo docente do Curso de Serviço Social............ .... 207 18) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................... 210 18.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado........ a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.........................................210 18.2 Infraestrutura de apoio .............................................................................. 214 18.3 Equipamentos de informática .................................................................... 217 18.4 Biblioteca .................................................................................................. 218 4 18.5 Laboratórios didáticos especializados ....................................................... 221 18.6 Laboratório de Práticas Sociais – LAPS.................................................... 223 19) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 226 ANEXOS ........................................................................................................... 227 5 1) DADOS GERAIS 1.1 Curso Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado) 1.2 Regime Seriado semestral 1.3 Modalidade de oferta Presencial 1.4 Nome da mantida Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) 1.5 Endereço Rua Monsenhor Walfredo Leal, nº 512, Bairro Tambiá - João Pessoa – PB 1.6 Fundamentos legais Autorização: Portaria SERES nº 466, de 22 de novembro de 2011 1.7 Vagas ofertadas 120 vagas anuais 1.8 Turnos Matutino e noturno 1.9 Carga horária total O currículo propõe 3.040 horas de atividades acadêmicas obrigatórias. 1.10 Tempo de integralização Mínimo: quatro anos Máximo: oito anos 6 2) INTRODUÇÃO 2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba A Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) é uma instituição mantida pela Sociedade Paraibana de Educação e Cultura Ltda. (ASPEC), situada na Avenida Monsenhor Walfredo Leal, 512, no Bairro de Tambiá, com sede e limite geográfico na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. A ASPEC é pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, com sede e foro em João Pessoa/PB, e cujo contrato social é registrado no Cartório de Serviço Notarial e Registral “Toscano de Brito”, sob o nº 225.054, no Livro A, nº 24, em 02 de julho de 2002, e inscrita no CNPJ com o nº 05.247.100/0001-30. A história da FPB é construída com base em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que reflete o seu modus operandi. Na avaliação de sua história, constatam-se crescimento e amadurecimento institucionais, que evidenciam e justificam as perspectivas e o desejo de alcançar metas mais ousadas, entre elas, o credenciamento para ofertar Cursos em Educação a Distância (EAD). O amadurecimento progressivo da FPB é fruto da unificação de duas mantidas: a Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB) e a Faculdade Unida da Paraíba (UNPB), conforme Portaria SERES nº 260, de 16 de novembro de 2012. Com a unificação das mantidas, a Faculdade Internacional da Paraíba ampliou a oferta de cursos, aumentou o número de estudantes matriculados, redimensionou o espaço físico e investiu em laboratórios multidisciplinares e multiprofissionais, em materiais e equipamentos, o que resultou numa melhoria da qualidade dos serviços prestados. A Instituição organizou-se internamente e investe, atualmente, na gestão participativa de todos os segmentos acadêmicos pautada em resultados. Nos dias atuais, atua sob a insígnia da eficiência e da eficácia. Desde 2009, a FPB integra a Rede Laureate International Universities. A Rede Laureate é líder global no segmento de Educação que provê acesso ao ensino superior de qualidade em Instituições inovadoras do mundo todo. A rede é formada por mais de 72 instituições espalhadas em todos os continentes, que oferecem cursos presenciais e online. A Laureate Brasil, atualmente, é formada por 12 instituições de ensino que possuem mais de 40 campi em oito estados brasileiros. 7 Fazem parte da Rede no Brasil: A Faculdade dos Guararapes (FG); Faculdade dos Guararapes de Recife (FG Recife); Centro Universitário do Norte (UniNorte); Centro Universitário IBMR; Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS); Faculdade Internacional da Paraíba (FPB); Universidade Anhembi Morumbi (UAM); BSP Business School São Paulo; Grupo Educacional FMU; Universidade Potiguar (UnP); Universidade Salvador (UNIFACS). Em vista de uma prática de gestão baseada no planejamento e na avaliação, a interação entre esses dois componentes subsidia a execução de metas e transforma a realidade institucional num processo cíclico e democrático. A gestão da Faculdade Internacional da Paraíba acontece em conformidade com esses princípios, pois compreende que, ao se avaliar, internamente, e ser avaliada pelas instâncias externas, ela exercita o aprender a aprender e extrai lições da própria experiência, retroalimentando a realidade interna com a consolidação de boas práticas e o ajuste de eventuais falhas. Para se compreender a Faculdade Internacional da Paraíba atualmente, é imprescindível trilhar o percurso histórico de cada uma das Instituições unificadas. Nessa perspectiva, destaque- se que, em 2004, a mantenedora ASPEC obteve o credenciamento da então Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB), de acordo com a Portaria MEC nº 3.291, de 18 de outubro de 2004, publicada no DOU de 19 de outubro de 2004. Seu recredenciamento é válido por cinco anos e assegurado pela Portaria MEC nº 1.423, de 07 de outubro de 2011, publicada no DOU de 10 de outubro de 2011. Em 2005, a Sociedade Paraibana de Ensino Superior e Pesquisa Ltda. (SOPESP) obteve o credenciamento da Faculdade Unida da Paraíba (UNPB), de acordo com a Portaria MEC nº 2.628, de 25 de julho de 2005, publicada no DOU de 26 de julho de 2005. Em 2011, a UNPB passou a ser mantida pela ASPEC, com a transferência de mantença assegurada pela Portaria MEC n° 1014, de 04 de maio de 2011, publicada no DOU de 05 de maio de 2011. Dados gerais da Instituição são mostrados no quadro a seguir: 8 Nome da IES – Sigla Faculdade Internacional da Paraíba – FPB Endereço Av. Monsenhor Walfredo Leal, nº 512 CEP 58020-540 Bairro Tambiá Município João Pessoa UF Paraíba Telefone (83) 3133-2900 Fax (83) 3133-2915 Site www.fpb.edu.br E-mail [email protected] Organização acadêmica Faculdade Ato regulatório Unificação de Mantidas: Portaria SERES nº 260, de 16/11/2012. Atualmente, a FPB oferece 32 (trinta e dois) cursos de graduação na modalidade presencial, segundo a relação apresentada no quadro a seguir: CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS CURSO VAGAS ANUAIS ATO REGULATÓRIO Administração (Bacharelado) 300 Portaria MEC nº 737, de 30/12/2013, DOU de 31/12/2013 (Renovação de Reconhecimento) Arquitetura (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de 24/12/2013 (Autorização) Biomedicina (Bacharelado) 180 Portaria SERES nº 264, de 27/03/2015, DOU de 30/03/2015 (Autorização) Ciências Contábeis (Bacharelado) 120 Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52, de 18/03/2013 (Autorização) Ciências da Computação (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 212, de 27/03/2014, DOU de 28/03/2014 (Autorização) Comunicação Social / Publicidade e Propaganda (Bacharelado) 200 Portaria MEC nº 818, de 29/10/2015, DOU nº 208, de 30/10/2015 (Autorização) Construção de Edifícios (Tecnólogo) 120 Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº 218, de 08/11/2013 (Autorização) Design de Interiores (Tecnólogo) 120 Portaria SERES nº 264, de 27/03/2015, DOU de 30/03/2015 (Autorização) Direito (Bacharelado) 80 Portaria MEC nº 276, de 14/12/2012, DOU de 18/12/2012 (Reconhecimento) Educação Física (Bacharelado) 200 Portaria MEC nº 818, de 29/10/2015, DOU nº 208, de 30/10/2015 (Autorização) Enfermagem (Bacharelado) 200 Portaria MEC Nº 821, de 30/12/2014, DOU de 02/01/2015 (Renovação de Reconhecimento) 9 Engenharia Ambiental (Bacharelado) 200 Portaria MEC nº 286, de 21/12/2012, DOU de 27/12/2012 (Renovação de Reconhecimento) Engenharia Civil (Bacharelado) 80 Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52, de 18/03/2013 (Autorização) Engenharia da Produção (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 212, de 27/03/2014, DOU de 28/03/2014 (Autorização) Engenharia Elétrica (Bacharelado) 150 Portaria SERES nº 1.040, de 23/12/2015, DOU de 24/12/2015 (Autorização) Engenharia Mecânica (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 1.041, de 23/12/2015, DOU de 24/12/2015 (Autorização) Engenharia Química (Bacharelado) 200 Portaria SERES nº 199, de 02/06/2016, DOU de 06/06/2016 (Autorização). Estética e Cosmética (Tecnólogo) 120 Portaria SERES nº 199, de 02/06/2016, DOU de 06/06/2016 (Autorização). Fisioterapia (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de 24/12/2013 (Autorização) Gastronomia (Tecnólogo) 180 Portaria MEC nº 427, de 28/07/2014, DOU de 31/07/2014 (Reconhecimento) Gestão Comercial (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 215, de 31/10/2012, DOU de 06/11/2012 (Reconhecimento) Gestão da Tecnologia da Informação (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 72 de 29/01/2015, DOU de 30/01/2015 (Reconhecimento) Gestão em Recursos Humanos (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52, de 18/03/2013 (Autorização) Gestão em Segurança no Trabalho (Tecnólogo) 120 Portaria SERES nº 174, de 17/04/2013, DOU nº 75, de 19/04/2013 (Autorização) Gestão Pública (Tecnólogo) 180 Portaria MEC nº 151, de 17/08/2012, DOU de 20/08/2012 (Reconhecimento) Logística (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 618, de 30/10/2014, DOU de 31/10/2014 (Reconhecimento) Marketing (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de 19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento) Nutrição (Bacharelado) 200 Portaria MEC Nº 821, de 30/12/2014, DOU de 02/01/2015 (Renovação de Reconhecimento) Pedagogia (Licenciatura) 200 Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº 218, de 08/11/2013 (Autorização) Processos Gerenciais (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de 19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento) Psicologia (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 611, de 30/10/2014, DOU de 31/10/2014 (Autorização) Serviço Social (Bacharelado) 120 Portaria MEC nº 466, de 22/11/2011, DOU nº 225, de 24/11/2011 (Autorização) 10 Na pós-graduação lato sensu, a FPB oferta atualmente 14 cursos: Alta Gastronomia, Controladoria e Finanças, Direito Administrativo e Gestão Pública, Direito Penal e Processo Penal, Enfermagem de Emergência e Trauma, Executivo em Gestão Estratégica de Negócios, Fisioterapia Dermatofuncional, Gestão da Política da Assistência Social – SUAS, Gestão de Projetos Empresarial e Público, Gestão Estratégica de Pessoas, Marketing Estratégico de Pessoas, Nutrição Clínica e Funcional, Nutrição Esportiva, Segurança e Saúde no Trabalho. Como resultado da adesão da FPB ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec em dezembro de 2013, a Faculdade Internacional da Paraíba passou a ofertar, em 2014, os cursos técnicos em Logística e em Meio Ambiente, turno diurno, com 160 vagas anuais em cada curso, 800 horas e duração de um ano para integralização. Já em 2014.2, o número de vagas foi ampliado para 200. Em 2015, obteve autorização para oferta do curso técnico em Controle Ambiental (200 vagas) e teve renovadas as 200 vagas iniciais do curso técnico em Logística. Esses cursos são destinados a candidatos que já tenham concluído o Ensino Médio e que desejam capacitar-se para o mundo do trabalho antes mesmo de realizarem um curso de nível superior. Assim, a FPB atua com uma proposta inovadora e direciona os seus serviços de modo a atender a demandas sociais identificadas na população, preparando profissionais cidadãos, aptos a contribuírem para o desenvolvimento sustentável do estado. Assume a responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados e garante a manutenção e a melhoria da qualidade dos mesmos, a continuidade de sua oferta e a manutenção de todos os registros acadêmicos, sem prejuízo para os estudantes regularmente matriculados. Devido à necessidade de se consolidar como instituição de ensino superior com excelência na qualidade educacional, a Faculdade Internacional da Paraíba, de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional vigente, deverá implantar novos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação presenciais. Recentemente, solicitou autorização à CAPES para oferta do Mestrado Profissional em Cidades Sustentáveis, seu primeiro curso stricto sensu, e obteve o credenciamento para oferta de cursos na modalidade de ensino a distância em maio de 2016. 11 3) CONCEPÇÃO DO CURSO 3.1 Contexto educacional A Faculdade Internacional da Paraíba – FPB, estabelecida conforme a Portaria SERES nº 260, de 16/11/2012, resultante da unificação da Faculdade Unida da Paraíba e da Faculdade Potiguar da Paraíba, localiza-se no município de João Pessoa, capital da Paraíba, um estado com 56.470 km² de extensão territorial (maior apenas do que os estados de Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte) e integrado por 223 municípios distribuídos pelas Mesorregiões da Mata Paraibana, Agreste, Borborema e Sertão. Segundo o IBGE1, João Pessoa, com IDHM 0,763, tem uma população estimada em 781 mil habitantes, e sua região metropolitana, com 12 municípios, tem 1,2 milhão de habitantes. A Paraíba, com 3,94 milhões, é o quinto estado mais populoso do Nordeste, com taxa de crescimento demográfico de 0,8% ao ano e densidade populacional de 66,7 hab./km². Segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, 78% dos seus habitantes residem em áreas urbanas, e os outros 22%, em zonas rurais. Esse contingente representa 1,9% da população nacional. A taxa de crescimento demográfico do Estado paraibano é de, aproximadamente, 0,7% ao ano (referência período 2013-2014), e a densidade populacional revela valores de 69,8 habitantes/km². Ainda de acordo com o Censo IBGE 2010, a taxa de analfabetismo, na população com 15 anos ou mais de idade, caiu de 13,6%, em 2000, para 9,6%, em 2010, na média do país. No entanto, no Nordeste, atingiu o preocupante índice de 19,1%, seguido das Regiões Norte (11,2%), Centro-oeste (7,2%), Sudeste (5,4%) e Sul (5,1%). Segundo o IBGE, no que compete à população paraibana que frequenta o ensino médio no Estado (157 mil estudantes, aproximadamente, 4% da população), houve uma diminuição de 84,2% para 77,3% no número de estudantes matriculados em escolas públicas no período de 2010 a 2011, consequentemente, um crescimento de 15,8% para 22,7% no número de estudantes matriculados em escolas privadas. Apesar dessas mudanças, a maioria dos estudantes paraibanos do ensino médio ainda está matriculada em escolas públicas. 1 Disponível em <www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=pb#>. Acesso em fev. 2015. 12 Na dimensão educacional, o Censo IBGE de 2011 informa que a participação de discentes do ensino médio que frequentam escolas públicas na Paraíba é de 77%, enquanto 23% estão na rede privada. No ensino superior, 43% seguem para instituições públicas, e 57% ingressam em instituições privadas. Mesmo considerando-se este público – os mais jovens (que concluem o ensino médio na Paraíba e conseguem ingressar de imediato ou em até dois anos no ensino superior) – e aqueles, de mais idade, que retornam aos estudos vários anos após a conclusão do ensino médio, constata-se que este contingente é, ainda, inexpressivo em relação à população do Estado. Enquanto 11,3% da população brasileira com idade superior a 25 anos tem curso superior completo, no Nordeste, o índice cai para 7,1%, e na Paraíba, para apenas 5,7%2. Portanto, ao tratar do ensino superior (particularmente, em cursos de graduação, com 107 mil estudantes na Paraíba, aproximadamente; 2,7% da população), os estudantes paraibanos que frequentam cursos de graduação já estão, majoritariamente, matriculados em IES privadas. A evolução desses dados revela o perfil do público-alvo da Faculdade Internacional da Paraíba. No contexto do desenvolvimento econômico e das demandas do setor empregatício, observa-se que o Brasil está na terceira colocação no ranking dos países que mais têm dificuldade de encontrar profissionais qualificados para o preenchimento de vagas disponíveis no mundo do trabalho, o que supera a média mundial. Essa dificuldade se deve ao fato de os candidatos (MANPOWERGROUP, 2012) não terem experiência (28%), falta de candidatos disponíveis ou de candidatos (24%), habilidades técnicas (22%) e interpessoais/de comunicação (8%), valores e princípios organizacionais adequados (12%) e perfil que atenda às exigências do mercado (6%). O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba (PPC) foi elaborado a partir de demandas de natureza econômica e social do contexto regional onde a FPB está inserida, bem como dos objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). De acordo com esse documento, a missão da FPB é “contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado, por meio da preparação de profissionais com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos com o exercício pleno da cidadania”. 2 Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2011/>. Acesso em fev. 2015. 13 Com o propósito de contribuir para a melhoria dos índices educacionais no País – especialmente em regiões nas quais estes são mais críticos, como no Norte e no Nordeste –, o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, do Governo Federal, estabelece as seguintes metas para o final desse período: a) Erradicação do analfabetismo; b) Universalização do atendimento escolar; c) Superação das desigualdades educacionais; d) Melhoria da qualidade do ensino; e) Formação para o trabalho; f) Promoção da sustentabilidade socioambiental; g) Promoção humanística, científica e tecnológica do País; h) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto; i) Valorização dos profissionais da educação; e j) Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão democrática da educação. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FPB e o Projeto Pedagógico (PPC) do Curso de Graduação em Serviço Social por ela ofertado estão em convergência com as políticas públicas delineadas para a Educação Superior, e sua proposta de formação está alinhada às diretrizes e metas do PNE associadas ao ensino superior, pois proporciona aumento de vagas no ensino superior da Paraíba, o que contribui para elevar o índice de matrículas de futuros profissionais, reduzir as desigualdades regionais, diversificar regionalmente o sistema superior de ensino e consolidar a perspectiva de formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da Região Metropolitana de João Pessoa e de municípios circunvizinhos. O Curso apresentou-se, em 2012, como única opção formativa ofertada por uma IES privada, na modalidade presencial, na região metropolitana de João Pessoa. Tal situação conjuntural concorreu favoravelmente para uma demanda espontânea por parte de discentes oriundos dos municípios dessa região, bem como de municípios circunvizinhos, com destaque para aqueles situados na região do Brejo paraibano. Outro aspecto favorável a essa procura foi a apresentação aos discentes de um quadro docente de excelência profissional, que foi se adensando ao longo dos períodos, desde a implantação do curso em 2012. Atualmente, a maioria dos profissionais que compõem o quadro docente do curso é formada por Mestres 14 e/ou Doutores. Vários desses mestres estão cursando o Doutorado em instituições reconhecidas no cenário formativo em Serviço Social no Brasil, como a PUC-SP e universidades federais. Com uma formação focada num currículo flexível e sob as orientações de organização de curso pautadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002), pode-se afirmar que o Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado), ofertado pela FPB, constitui-se para a sociedade paraibana como um espaço de formação de excelência. Por outro lado, em decorrência da implementação da política governamental de democratização do acesso ao ensino superior no país e de fortes demandas locais e regionais nesse âmbito educacional, novas IES privadas estão surgindo e, com elas, aumenta-se a oferta de vagas em Cursos de Graduação em Serviço Social na capital paraibana em instituições privadas presenciais dentre elas, a Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão (FABEX) e a Faculdade Maurício de Nassau. Isso tem conduzido a FPB a ampliar os diferenciais no processo formativo dos discentes do Curso, visando, de um lado, assegurar a implementação de um processo de ensino e aprendizagem de excelência – na perspectiva de uma organização curricular ousada e efetiva – e, de outro, fomentar e desenvolver atividades extensionistas que contribuam para a credibilidade e legitimidade social da FPB, em coerência com sua Missão Institucional. Registre-se que outro fator decisivo para o destaque do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB no mundo do trabalho, local/regional, associado ao perfil profissional de seus egressos, resulta da capacidade de a Instituição, por meio da Coordenação do Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante, promover e desenvolver ações mediante parcerias com instituições educacionais, tanto públicas quanto privadas, e entidades profissionais, a fim de criar estratégias próprias de socialização da produção acadêmica. São exemplos dessa iniciativa: a implantação da Revisa Eletrônica de Serviço Social – Serviço Social em Debate; a participação de docentes e discentes em congressos e simpósios, que alavanca o nome da FPB com suas produções científicas, e a produção de livro de circulação nacional, a ser lançado proximamente pela Editora Papel Social com o selo Casa do Professor3. 3 O livro, primeira produção do Curso nessa modalidade, publicará trabalhos apresentados na I Jornada Nordeste de Serviço Social e terá como título o tema central do evento: Serviço Social, trabalho, luta e resistência em tempos de barbárie. 15 Registre-se, ainda, a implantação do Laboratório de Práticas Sociais (LAPS), que agregará e potencializará ações e projetos que, até então, vêm sendo realizados de modo pontual no transcorrer das séries do Curso, com destaque para os seguintes projetos: Debate Social; Café com Cultura; Observatório da Violência; Manhã Cidadã; Projeto Doce Virada, em parceria com o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da FPB e a Associação de Moradores do Roger (bairro próximo à FPB); Consultoria Social e ações extensionistas na área rural com agricultura familiar no município de Pitimbu/PB entre outros. Em face do acima exposto, cabe à Faculdade Internacional da Paraíba enfrentar esses desafios postos pelo mundo contemporâneo, inserindo-se no movimento pela reforma do pensamento, na perspectiva de legitimar-se no contexto social r contribuir para dinamizar a qualidade da formação dos profissionais de que a sociedade necessita. Nessa perspectiva, este Projeto Pedagógico traz reflexões sobre a essência do ensino e da prática do assistente social no mundo atual, baseadas, principalmente, nas transformações do modo de vida dos seres humanos, das especificidades do desenvolvimento da sociedade, do crescimento das cidades e dos rumos da tecnologia. 3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso A FPB orienta que as políticas de ensino na Instituição tenham como pressuposto a formação profissional voltada a contribuir para o atendimento a demandas da comunidade, em geral, e ao desenvolvimento do mundo do trabalho, em particular, gerando condições para que os estudantes superem as exigências da empregabilidade, sejam estimulados ao empreendedorismo e atuem de acordo com os valores da ética e com os princípios da cidadania. Visam estimular, nos discentes, a compreensão dos contextos econômico, social, político, ambiental e cultural da sociedade a que pertencem. Assim sendo, o PPC do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB alcança diferentes aspectos, pautados no PDI da Instituição e nas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para esse curso, atende às necessidades de formação da área e considera o contexto e as características da região. 16 Nessa perspectiva, as atividades de ensino na FPB são perpassadas pelos seguintes princípios norteadores: a) “Aprender a conhecer": caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos do conhecimento, com a finalidade precípua de descobrir, compreender e fazer ciência; b) "Aprender a fazer": entendendo-se que, embora indissociável do "aprender a conhecer", o "aprender a fazer" refere-se diretamente à formação profissional, na medida em que trata de orientar o estudante a pôr em prática os seus conhecimentos, adaptando a educação à configuração do trabalho na sociedade atual; c) "Aprender a viver juntos": constitui-se em um grande desafio para a Educação, tendo em vista que trata de ajudar os estudantes no processo de aprendizagem para a participação, a cooperação e, sobretudo, a busca coletiva de soluções para os problemas contemporâneos; d) "Aprender a ser": integrando as três aprendizagens anteriores e caracterizando-se pela elaboração de pensamentos autônomos e críticos que contribuam para a formulação própria de juízos de valor, forma, assim, um cidadão e profissional decidido e preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Políticas para o Ensino de Graduação A Faculdade Internacional da Paraíba acredita que a academia é o espaço próprio para estudo, transformação, produção e socialização de novos saberes. Por isso, as políticas adotadas para o ensino de graduação devem favorecer, ao estudante: a) O desenvolvimento de suas competências e habilidades pessoais e profissionais; b) A busca pela autonomia e protagonismo na construção do seu próprio conhecimento; c) A preparação voltada a contribuir para o atendimento às complexas e dinâmicas exigências do mundo do trabalho; d) Uma formação técnica, científica e mais humana do ponto de vista social. 17 Isso se dá a partir de um processo formativo-educativo inovador, visando a uma formação humana, tecnológica e científica com foco no estudante e por meio de aprendizagens que utilizam uma pedagogia crítico-reflexiva. Portanto, o processo acadêmico em curso na FPB deverá estar especialmente voltado para o fortalecimento da educação centrada na autoaprendizagem, na vivência de uma proposta ousada que coloca o discente diante de situações reais de (re)construção do conhecimento. Esse processo também comporta os desafios que exigem competências e habilidades desenvolvidas em cada projeto de ensino e segue um modelo institucional que adota como políticas gerais para o ensino de graduação: Formação Humanista em todas as Áreas de Conhecimento A aprendizagem é uma ação que pode envolver somente uma ou mais pessoas. Mas o ensinar é uma ação necessariamente coletiva, ou seja, não ocorre sozinha. Sendo assim, o foco do processo ensino-aprendizagem tem o docente como mediador de saberes e o estudante como responsável pela coleta, organização, transferência e aplicação do conhecimento. Esse processo coletivo de ensinar-aprender e aprender-ensinar vem sendo explorado na Instituição porque pressupõe responsabilidade coletiva e resulta em aprendizagens significativas. Teoria e Prática associadas por meio da Integração Curricular Na FPB, o ensino de graduação tem como balizadores currículos integrados, centrados no estudante, propondo uma prática profissional diferenciada sintonizada com o mundo do trabalho, com as necessidades sociais e com a proposição de um sistema de avaliação abrangente, cujos indicadores apontam para uma nova visão de excelência acadêmica, preconizada nos documentos institucionais. A integração de currículos tanto pode ser de cursos de áreas de conhecimento afins e até mesmo de conteúdos que ultrapassam essas áreas e se tornam indispensáveis a qualquer formação profissional, como é o caso dos conteúdos de teor humanista. 18 Aprendizagem por Formação de Competências A IES é um ambiente multidimensional de aprendizagens, ou seja, motiva o discente e o conscientiza de que ele é o principal responsável pela construção de novos conhecimentos e pela transformação destes em atitudes e valores. Assumindo essa postura pedagógica, a instituição orienta para o ensino voltado ao desenvolvimento de competências, incentivando o discente a construir um conhecimento próprio, ou seja, a adotar um diferencial que o torne singular. Dessa forma, ele aprende não somente a ser um profissional, mas, também, a ser um cidadão integrado à realidade social em que vive. Trata-se de uma política educacional presente na ação pedagógica diária dos conteúdos dos componentes curriculares dos cursos, que favorece a formação integral do estudante. A formação por competência se dá, entre outras maneiras, por meio de: (i) propostas interdisciplinares; (ii) prática de resolução de problemas; e (iii) sistematização de processos dialógicos (o aprender a aprender). Transdisciplinaridade Ao definir a transdisciplinaridade, em todos os níveis de ensino, como uma política interna de ensino, a FPB garante o rigor acadêmico nos seus eixos conceituais e metodológicos, promovendo, ao mesmo tempo, os valores éticos presentes na solidariedade, na cooperação, na tolerância, na abertura diante do novo, no respeito à vida e suas manifestações. Diante disso, a Instituição faz da transdisciplinaridade uma práxis, na medida em que se baseia na experiência e se serve dela como material a ser retrabalhado teoricamente, tanto na relação docentediscente quanto na relação entre docentes e entre discentes. Compromissos da Instituição para com a Sociedade e do Estudante consigo mesmo Na FPB, o conhecimento ultrapassa a sala de aula, vai além dos espaços acadêmicos tradicionais. O processo de formação profissional e pessoal que sustenta o ensino na instituição tem como um dos seus pilares de sustentação a construção de parcerias com os estudantes e, por meio deles, sob acompanhamento e orientação dos professores, a aproximação e articulações com as comunidades. Para essa finalidade, a FPB mantém diversos blocos interdisciplinares, além de atividades integrativas e de Extensão, com apoio e envolvimento direto de todas as lideranças acadêmicas e da Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX). 19 Políticas para Ensino de Pós-graduação A pós-graduação da FPB atua na busca de soluções tecnológicas e científicas para problemas sociais, econômicos, culturais e ambientais dos municípios da Região Metropolitana de João Pessoa, de municípios e estados circunvizinhos, que sejam práticas no fazer, rápidas na eficiência e atendam à melhor relação custo/benefício possível. No âmbito do planejamento institucional, são políticas da FPB para a pós-graduação: Priorizar a oferta de Cursos Profissionalizantes As atividades de ensino de pós-graduação são organizadas em programas cujo objetivo principal é desenvolver e aprofundar a necessidade específica por qualificação de profissionais de nível superior, das áreas empresarial, estatal e do terceiro setor, capacitando-os a atuar em diferentes contextos, num ambiente em permanente transformação, buscando uma abordagem interdisciplinar e integrada aos diversos segmentos da sociedade, com adaptabilidade e flexibilidade diante da inovação. Na FPB, orienta-se que as atividades de pós-graduação sejam realizadas em estreita relação com a graduação, visando à melhoria e renovação desse nível de ensino resultante da atualização de conhecimentos a ela subjacente, de uma articulação didático-científica mais eficaz e da constante melhoria dos índices de titulação dos docentes em sala de aula na graduação. Promover a Flexibilidade na oferta de Cursos Os cursos de pós-graduação ofertados pela FPB devem se distanciar da “grade” curricular rígida, desenhada em torno de um conjunto de “disciplinas” estanques, e devem passar a experimentar as interconexões permitidas pela organização e hierarquização de saberes, vinculados às competências e habilidades a serem construídas e, ainda, as atividades integrativas diversificadas a serem vivenciadas durante o curso. Para isso, é essencial que a Instituição busque: a) Garantir as condições de infraestrutura e suporte para o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação; b) Implementar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos cursos de pós-graduação por ela ofertados. 20 Buscar Soluções Tecnológicas e Científicas para Problemas Locais e Regionais Na Faculdade Internacional da Paraíba, a pós-graduação tem como referência a inovação, a transformação e a excelência, onde se busca promover a integração da Instituição com a comunidade local, em uma articulação entre o tecido produtivo e o tecido social, de modo competitivo, mas também cooperativo. Para tanto, a FPB deverá ofertar cursos que se proponham a buscar soluções para demandas da região onde está inserida, por meio de: a) Formação de profissionais qualificados para a docência, investigação e atuação no mundo do trabalho, nos níveis lato sensu (aperfeiçoamento, especialização e MBA) e stricto sensu (mestrados profissionais); b) Promoção e desenvolvimento de parcerias, intercâmbios e outras formas de associação com instituições acadêmicas locais, nacionais e internacionais, setor empresarial, setor público e terceiro setor; c) Criação de programas de pós-graduação diferenciados para atender, de modo flexível, à diversidade da demanda; d) Oferta simultânea, em áreas afins ou conexas, de cursos técnicos, de graduação, especialização e mestrados – prioritariamente profissionalizantes –, promovendo, de modo acessível, a continuidade de estudos nesses níveis de ensino, bem como, articulando-se com a iniciação científica e a extensão; e) Busca de apoio, em programas institucionais especiais, para dar suporte às diretrizes de integração da graduação com a pós-graduação mediante a participação de estudantes de graduação em projetos orientados por pesquisadores qualificados; f) Busca de alternativas de financiamento para programas ou projetos de pesquisa e pós-graduação, identificando áreas de interesse e vocação institucional para criar linhas de pesquisa coerentes e articuladas. Incentivar a Produção Acadêmica, Tecnológica e Cultural Qualificada Para isso, a FPB orienta que sejam promovidas as seguintes ações institucionais: a) Realizar o monitoramento da produção científica na FPB e nas demais IES da Rede Laureate, de forma a potencializar as ações na área; b) Implementar programa de apoio prioritário à publicação em periódicos nacionais e internacionais, orientado por regulamento próprio; 21 c) Incentivar a participação de funcionários técnico-administrativos e de estudantes em eventos nacionais e internacionais; d) Estimular a participação em cursos de idiomas, visando à capacitação das pessoas, para vivenciar experiência de intercâmbio educacional na Rede Laureate; Políticas para Ensino a Distância A EAD está contextualizada nos avanços das tecnologias de informação e comunicação (TICs) que inserem e viabilizam no Brasil mudanças significativas no processo ensino-aprendizagem. Valendo-se da tecnologia como meio de informação e comunicação, a EAD tem experimentado grande expansão no cenário da educação brasileira – com enorme potencial para aumento das taxas de crescimento –, o que tem viabilizado, em escala progressiva, a formação continuada de cidadãos que, por questões geográficas, de mobilidade urbana, laborais e temporais, optam por essa modalidade. O planejamento da proposta de ensino nesta modalidade é mediado pela elaboração e utilização de materiais didáticos buscando-se a integração de diferentes mídias em tecnologias convergentes: materiais impressos, radiofônicos, televisivos, de informática, de videoconferências e teleconferências, entre outros recursos multimeios e multimídias, acrescidas da mediação dos tutores e professores em momentos presenciais e/ou virtuais. Na FPB, a EAD se concretiza apoiando-se nessas premissas. Alicerçada na promoção do ensino de qualidade, a Faculdade Internacional da Paraíba norteia-se por um projeto pedagógico institucional inovador de educação mediada por tecnologias, iniciado em 2011, com resultados positivos em unidades curriculares semipresenciais ofertadas em cursos reconhecidos, em estrita observância ao que recomenda a Portaria MEC nº 4.059/2004. A oferta desses componentes curriculares possibilita uma maior flexibilidade de tempo e espaço de estudo. O estudante pode acessar o ambiente virtual de aprendizagem (AVA), interagir com os colegas de turma, mediadores e professores responsáveis, realizar as suas leituras, pesquisas e atividades nos horários e locais que lhe forem mais adequados. 22 Este processo se dá, especialmente, por meio da mediação (professoresmediadores), utilizando livros-texto escritos, organizados e apresentados especialmente para os componentes curriculares na modalidade semipresencial; com o apoio de tecnologias de informação e comunicação para a efetiva interação entre mediadores-estudantes e entre estudantes-estudantes, bem como prevendo a realização de atividades a distância e avaliação presencial, como forma de garantir um processo avaliativo contínuo do processo de ensino-aprendizagem. Avançando nesta caminhada, a FPB criou, em 2014, o Núcleo de Educação a Distância (NEaD), responsável pelo gerenciamento, consolidação e materialização das políticas institucionais nessa área, articulando as atividades de ensino, investigação e extensão em EAD. Resultado desse processo de construção, destaque-se, também, a substituição, em 2014, do então ambiente virtual de aprendizagem FPB-Virtual pelo AVA Moodle; e, em 2015, a substituição deste pelo AVA Black Board. Para atender aos requisitos de planejamento de programas, projetos e cursos a distância, a FPB, por meio do NEaD, vem traçando novas metas e ações. A mais desafiadora delas resultou no recente credenciamento institucional para oferta de cursos na modalidade EAD (Portaria MEC no. 366, de 05/05/2016, publicada no DOU no. 86, de 06/05/2016, seção 1, p. 25). Aguarda-se, apenas, publicação da portaria de autorização de seu primeiro curso de graduação nessa modalidade – em Administração – no polo de apoio presencial instalado na sede da FPB. São objetivos do NEaD: Planejamento, após credenciamento institucional, para oferta de cursos na modalidade EAD; a) Proposição de políticas institucionais para o ensino a distância na FPB; b) Proposição para oferta de componentes curriculares semipresenciais até o limite de 20% da carga horária total dos cursos de graduação presenciais reconhecidos, na forma da legislação vigente; c) Criação e execução de projetos e experiências em educação a distância, congregando equipe transdisciplinar representativa das áreas do conhecimento provenientes dos diversos cursos da Instituição; 23 d) Flexibilização dos critérios burocráticos que vigoram no sistema de educação presencial, diversificando e ampliando estudos experimentais em cursos a distância, em conformidade com a legislação; e) Estímulo e apoio institucional às iniciativas e experiências em educação a distância que possuam sustentação teórico-metodológica e estejam em consonância com a Missão da Instituição; f) Capacitação de docentes, tutores (mediadores) e equipe técnico- administrativa da Instituição para atuarem em cursos na modalidade EAD, nos diversos tipos e níveis; g) Promoção de eventos e de outras atividades próprias da área da EAD. As principais metas da FPB para a EAD, nos próximos cinco anos, são: a) Aumentar e diversificar a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação, com propostas inovadoras e sustentáveis; b) A partir do polo-sede, ampliar o número de polos para atender a necessidades de formação profissional do interior do estado e demandadas pelos novos arranjos produtivos dessa região; c) Contribuir para a capacitação pedagógica e tecnológica permanente de pessoas envolvidas com a EAD na Instituição, de modo especial, aquelas envolvidas com os processos de gestão acadêmico-administrativo e de mediação (presencial ou virtual) didático-pedagógica próprios da modalidade, bem como, da equipe de apoio técnico, tecnológico e operacional; d) Incentivar a elaboração e utilização de materiais didáticos de qualidade, buscando-se a integração de diferentes mídias em tecnologias convergentes; e) Nos cursos de graduação reconhecidos, aumentar, gradativamente, até o limite dos 20% permitidos pela legislação em vigor, a carga horária de componentes curriculares semipresenciais em relação à carga horária total para a integralização curricular; f) Garantir recursos financeiros para fomentar os projetos de ampliação e consolidação da modalidade; g) Implementar práticas avaliativas integradas ao processo de avaliação institucional de modo a assegurar a qualidade do ensino a distância; h) Firmar parcerias e convênios para a cooperação em ensino a distância. 24 Política de Investigação Científica e Difusão de Produção Acadêmica A FPB entende investigação científica e difusão da produção acadêmica, portanto, como um dos fundamentos para o cumprimento da sua missão institucional. Os docentes e discentes devem contribuir não apenas para a produção intelectual, mas, fundamentalmente, para a geração de respostas a temas relevantes para a ciência, a cultura e a humanização – seja em âmbito local ou global –, propiciando questionamentos críticos e contínuos, gerando novas indagações ou aperfeiçoamento nos achados precedentes. Busca-se, assim, ir ao encontro de uma histórica orientação de educadores e educandos: articular teoria, reflexão crítica e prática sistematizada. Nessa perspectiva, os objetivos que norteiam a Política de Investigação Científica e Difusão de Produção Acadêmica da FPB são: a) Aprimoramento do espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico do discente; b) Promoção da inovação para a busca de soluções, mediante a participação do discente em iniciação científica e tecnológica; c) Incentivo à participação de estudantes em atividades de investigação científica e difusão da produção acadêmica, enriquecendo o processo de ensinoaprendizagem; d) Incentivo ao estudante da graduação a dar continuidade em seus estudos, por meio de cursos de especialização, mestrado ou doutorado, na própria FPB ou fora dela; e) Preparação do discente para compreender a complexidade, o dinamismo e a globalidade do mundo de trabalho e frente a este, posicionar-se; f) Incentivo à produção científica discente própria ou em colaboração com seus orientadores e/ou colegas, objetivando a criatividade e a crítica. A FPB enfatiza que as políticas institucionais para a investigação e difusão da produção acadêmica são um espaço privilegiado para a consolidação da inovação, socializando o saber produzido e acumulado, visando à construção de desenvolvimento social a partir do empreendedorismo, mediante investigação autônoma e emancipatória. 25 Políticas de Extensão A política institucional de extensão da FPB tem, como linha prioritária, o aprofundamento e o aperfeiçoamento da formação profissional em andamento e do desenvolvimento da cidadania do estudante, mediante o conhecimento e a interação com situações desafiadoras da realidade social do contexto em que está inserido. As políticas institucionais que norteiam a extensão na FPB são: Eixos de atuação: a) Desenvolvimento Sustentável; b) Educação e Formação Cidadã; c) Novos Direitos e Novos Conceitos; d) Transferência de Tecnologia e Inovação. Políticas gerais: Estabelecem que os projetos de extensão estejam alinhados aos princípios norteadores e aos eixos de atuação para essa atividade na FPB e que, de modo específico, se voltem a ações empreendedoras, à promoção de programas e/ou ações de responsabilidade social e que busquem integrar, de modo transversal, as diferentes áreas do conhecimento. Políticas específicas: a) Apoio a propostas que contribuam para o desenvolvimento regional em uma perspectiva econômica, social, cultural e ambiental; b) Incentivo, desenvolvimento, implantação e participação em projetos e programas voltados para a conservação e preservação do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; c) Estímulo às atividades de extensão cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da Instituição e da Sociedade, mantendo o compromisso com os direitos humanos, respeitando a diferenças de raças, etnias, crenças e gêneros; d) Incentivo a reflexões que, valendo-se de resultados da extensão realizadas pela FPB, constituam subsídios para o aperfeiçoamento das concepções e práticas curriculares; 26 e) Revisão da concepção de espaço para a construção do conhecimento, de modo que a “sala de aula” deixe de ser o lugar privilegiado para ato de aprender, e o “estudante”, transformando-se em ensinante-aprendente, se torne protagonista do processo de ensino-aprendizagem; f) Implantação de banco de dados e informações para planejamento, acompanhamento e ações que permitam o desenvolvimento de projetos e programas de extensão e investigação; g) Busca de estratégias e mecanismos para melhoria contínua da qualidade do atendimento às comunidades interna e externa; h) Incentivo e apoio à realização de atividades culturais e esportivas; i) Oferta de programas de atualização, aperfeiçoamento, treinamento, divulgação, de interesse social e outros que atendam a demandas do mundo do trabalho local e regional; j) Estabelecimento de parcerias, convênios, associações e intercâmbios com empresas e outras entidades organizacionais, públicas, privadas ou do terceiro setor, para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo e que também possam contribuir para a expansão das fontes de receita da FPB; k) Incentivo e apoio à oferta de programas de prestação de consultoria para as empresas, criando mecanismos que estimulem a organização dessas atividades por professores e estudantes; l) Promoção de eventos que coloquem a serviço da comunidade interna e externa acervos cultural, científico e tecnológico existentes e produzidos nas diferentes áreas; m) Incentivo e apoio à avaliação contínua do impacto social, urbano, econômico, tecnológico e do ensino resultante das atividades de extensão promovidas pela FPB. 27 3.3 Histórico do Curso O processo educacional empreendido pela FPB ultrapassa o caráter tecnicista – limitado ao mercado – para alcançar a esfera do desenvolvimento humano. Isso pressupõe que é preciso formar cidadãos e cidadãs com competência técnica e política para viverem de forma ética, solidária e participativa. Assim, o ensino é mais do que o desenvolvimento de competências e habilidades para o exercício de uma profissão. Antes, é um processo que, pressupondo a efetivação de aprendizagens, requer a interação entre discentes e docentes, com evidência do papel do estudante como responsável pela própria aprendizagem; equilíbrio entre o aprendizado de saberes, técnicas e tecnologias; aprendizado do que é essencial à vida humana, mediante situações que ponham em confronto a pluralidade de ideias, de valores e de culturas, estimulando-se o respeito à diversidade, o espírito de curiosidade e a autonomia intelectual do estudante. Essas características são reforçadas por um trabalho em equipe, com o envolvimento dos segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar a proposta pedagógica dos cursos ofertados pela Instituição. Para a consecução desse objetivo, incentivam-se a coparticipação e a corresponsabilidade nas definições relativas à dinâmica curricular, com a realização de reuniões com Núcleos Docentes Estruturantes (promover e exercer a reflexão, elaborar propostas e acompanhar sua implementação), Conselhos de curso (analisar e deliberar sobre propostas apresentadas) e coordenações (executar ações para assegurar a plena gestão do Curso). Esse movimento deu origem, em 2011, à proposta do Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado) da FPB, assegurou até aqui sua plena implementação e, à luz dos aperfeiçoamentos verificados nesse período, construiu a versão atualizada do Projeto Pedagógico ora apresentado. O Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba foi autorizado a iniciar seu funcionamento em 2011 (Portaria MEC n o. 466, de 22/11/2011, publicada no DOU no 225, de 24/11/2011). Suas ações são norteadas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/FPB) e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Serviço Social (Resolução CNE/CES no 15, de 13/03/2002). Atende às necessidades de formação da área e leva em conta a contextualização e as características da região. 28 O fio condutor para FPB implantar o Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado), na modalidade presencial, na Paraíba – especificamente no município de João Pessoa – teve como justificativa a pouca oferta de vagas pela única IES pública (Universidade Federal da Paraíba – UFPB) que, até o 2012, assumia a formação dos assistentes sociais na Paraíba dividindo essa missão com algumas poucas IES privadas localizadas no sertão paraibano. A identificação dessa realidade pelos professores que compuseram o primeiro NDE do Curso fortaleceu a elaboração de uma proposta em que se tomou como parâmetro a teoria crítica, considerando as inovações apontadas pelo conjunto CFESS/CRESS e os Parâmetros Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Serviço Social, cuja proposta fora acatada pelas instâncias superiores da FPB e remetida ao Ministério da Educação para fins de aprovação. O tempo de experiência acadêmico-profissional dos membros do NDE e da equipe de professores que, na época, foram convidados a compor o quadro docente confluiu para o fortalecimento do curso do marco ideal apresentado no PPC original ao cotidiano de sala de aula com os discentes que optaram pela formação na FPB. Ao longo desses dois anos e com a inserção de novos docentes no curso, reestruturou-se e aprimorou-se a composição do NDE, tendo como foco a constante melhoria do curso. Para isso, foram realizadas reuniões periódicas para revisar aquele PPC, trabalhou-se na estruturação do Conselho de Curso, organizaram-se eventos de naturezas diversas, houve grande participação em fóruns de discussão pertinentes ao Serviço Social, entre outras ações. Ressalte-se, também, a efetivação das reuniões do conselho de curso, sempre receptivo aos convites e que muito colaborou com as pautas apresentadas para discussão. Ainda como elemento fortalecedor da credibilidade do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, no cenário de cursos congêneres hoje ofertantes de vagas na Paraíba, ressalte-se a rede de relacionamentos construída e utilizada por sua coordenação, com o apoio de professores e de entidades públicas e privadas – municipais, estaduais e regionais – e do terceiro setor (localmente), desde o início de seu funcionamento (primeiro semestre de 2012) até o presente momento, em que se apresenta para ser reconhecido pelos órgãos de regulação do Ministério da Educação. 29 Nessa perspectiva, merecem destaque: O Projeto Debates Sociais – realizado na FPB, em parceria com o Curso de Pós-graduação em Serviço Social (SUAS), possibilitando a participação de teóricos renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas, como as apresentadas pelos seguintes professores doutores: Carmelita Yazbek (PUC-SP), Ivo Tonet (UFAL), Evilásio Salvador (UnB), Roberto Rondon (UFPB), Antônio Pinheiro (UFPB), no ano de 2015 recebemos novamente o professor Evilásio Salvador e agora em 2016 a professora Aldaíza Sposati entre outros; A Jornada Nordeste de Serviço Social. Além dos patrocinadores que garantiram a logística dos eventos, houve participação de professores pesquisadores nacionalmente renomados no cenário teórico do Serviço Social, como alguns dos acima destacados, além de estudantes, professores, profissionais e técnicos da FPB e de outras IES locais, estaduais e regionais; O Projeto Café com Cultura, implementado por meio de parceria firmada em 2013 com o Arena Sport Café – espaço de entretenimento e de lazer instalado no Mag Shopping, um dos principais espaços de visita da população de João Pessoa. Trata-se de um evento que promove diálogos com a população local, mediante apresentação de temas de interesse geral, com participação de docentes e discentes do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB. Dentre as atividades ali realizadas, podem ser destacadas: o lançamento do livro Lugares e Professores, de autoria do Professor Antônio Pinheiro (UFPB); palestra sobre Segurança Alimentar, pelo Professor Márcio Ducat (FPB) e debate sobre Filosofia e Aplicação Contemporânea, com os Professores Aloirmar Silva (FPB), Ivo Tonet (UFAL) e Roberto Rondon (UFPB). No segundo semestre de 2014, ocorreu a discussão do tema: Um estudo sobre o desenvolvimento dos sentimentos e das habilidades empáticas no ser humano, com a participação do Professor Nilton Formiga (FPB) e outro com o tema: Filmografia e Serviço Social com a participação da Professora Mestre Jaciara Santos. No início de 2015 diante das dificuldades de logística e das solicitações dos estudantes diante das dificuldades de acesso até o local do evento a proposta foi encerrada sendo substituída pelo Ciclo de Debates. 30 O Projeto Manhã Cidadã, que, em parceria com a ONG Casa do Pequeno Davi – instalada no Bairro do Roger, muito próximo à FPB – vem utilizando sua rádio comunitária para fomentar debates na área de direito, assistência social, direitos humanos, saúde, nutrição, entre outras com a desvinculação da casa Davi com o convênio com o Estado a rádio foi desativada; O Projeto Responsabilidade Social, de natureza multidisciplinar, realizado na Comunidade do “S”, situada no Bairro do Roger, em conjunto com professores e estudantes de outros cursos de graduação da FPB sobre temáticas diversas de interesse de seus habitantes. Esta ação foi ampliada e várias outras ações foram realizadas não apenas do Roger como também em outras comunidades locais. O Ciclo de Debates, de natureza formativa e crítica tem como objetivos : aliar as dimensões teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo em consonância às exigências cotidianas do trabalho profissional; acompanhar o trabalho profissional do supervisor de campo na dinâmica sócio institucional; aprofundar a análise da política social especifica que orienta os serviços, programas e projetos organizacionais, nas quais os palestrantes estão inseridos em seus espaços sócio-ocupacionais e se concretiza com palestras, capacitações e visitas técnicas. 3.4 Justificativa para a oferta As mudanças do mundo globalizado, caracterizado pela competitividade dos mercados de trabalho e financeiro; pela internacionalização da economia; pelos avanços científicos e tecnológicos; pela qualificação técnica; por projetos, processos, produtos e serviços inovadores, têm exigido das instituições de ensino – notadamente das IES – mudanças conceituais e propostas acadêmicas modernas que considerem os aspectos sociais, educacionais, políticos, econômicos, culturais e ambientais da comunidade onde estão inseridas. Isso exige uma revisão do processo de formação profissional como forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável local e da região e proporcionar a formação de quadros técnicos com competências e habilidades necessárias para atender às demandas atuais e futuras, das populações e do planeta. 31 Visto dessa realidade, é imperativo atentar para as manifestações condicionadas à estrutura social, pois, nesse contexto de transformações societárias, é que se apresentam variações nos âmbitos econômico, social e político. Tais transformações caracterizam-se por um contraditório quadro das inúmeras questões sociais, tais como: aumento da concentração populacional nas áreas urbanas; precárias condições de assistência e equipamentos básicos de gestão para atender às demandas nas áreas de saúde, educação e assistência; empobrecimento das camadas socialmente excluídas, que demarca a perversa concentração de renda, dentre outras manifestações próprias da questão social. Diante da acentuação desse quadro, exigem-se uma revisão nos projetos de formação profissional e a implantação de propostas acadêmicas sintonizadas com as transformações produzidas pelo processo de globalização e internacionalização da economia, tanto no que tange aos aspectos positivos quanto aos negativos desse mesmo processo. Sendo assim, é mister formar profissionais que possam acompanhar a evolução dos processos organizacionais, os impactos econômicos e sociais e as demandas para o enfrentamento das questões sociais por parte das instituições sociais públicas e privadas. Busca-se, portanto, viabilizar a formação profissional de técnicos qualificados, dotados de competências e habilidades para o exercício de suas atribuições laborais, que atendam às demandas sociais, mesmo que em um cenário desfavorável, pois sinaliza a manutenção de reduzidos recursos públicos e privados destinados às ações necessárias daí decorrentes. A necessidade de se adaptar às transformações sociais, econômicas, políticas e culturais, no mundo contemporâneo, confere ao bacharel em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba um importante papel na formação de profissionais cuja atuação esteja coerente com a proposta político-pedagógica do Código de Ética do Serviço Social, no sentido de desenvolver competências que vislumbrem a garantia de direitos sociais conquistados e garantidos pela Constituição Federal vigente, a defesa da cidadania e a opção ética pelas classes historicamente excluídas. Para construir sua instrumentalidade profissional, o egresso do Curso deverá ser capaz de identificar, com criticidade, o contexto local e regional onde está inserido: mesmo que apresentando elevação nos índices de desenvolvimento humano e de crescimento econômico, a região mantém os mais baixos índices de atenção às demandas sociais básicas, como educação, saúde, saneamento básico e formação técnica profissional. 32 De acordo com pesquisa institucional realizada em 2011 para verificar as demandas da população paraibana por cursos de formação presenciais, que contou com a participação de 330 (trezentos e trinta) entrevistados, constatou-se que, desses, 56% apontaram para o desejo de realizar um curso no período noturno; 46%, de fazer um curso com o perfil de graduação e 28% destacaram a área das ciências sociais aplicadas como motivadora para a realização de um curso superior. Dentre os cinco principais cursos elencados para a formação dos entrevistados, o Curso de Graduação em Serviço Social apareceu em destaque. Esse resultado contribuiu para a FPB decidisse apresentar, na época, uma proposta para ofertar o Curso de Graduação em Serviço Social, com resultado plenamente satisfatório. A justificativa para a oferta do Curso de Graduação em Serviço Social pela FPB e a perspectiva de sua consolidação nos âmbitos local e estadual foram – e ainda continuam sendo – reforçadas pela aprovação, na Paraíba, da Lei no. 12.317/2010, que reduz a carga horária dos assistentes sociais para 30 horas semanais, o que requer a contratação de um número maior de profissionais para atender às demandas nos diferentes espaços sócio-ocupacionais. A consolidação do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB passa também pela necessidade de se formarem profissionais conhecedores da estrutura, da organização e da implementação de programas sociais específicos, bem como das demandas que justificam sua necessidade e das teorias sociais que lhes dão embasamento científico e crítico-reflexivo. Dessa forma, estarão preparados para se posicionar em um cenário social de natureza complexa, sobretudo, a partir das mudanças no cenário econômico ocorridas nessas últimas décadas, em âmbito regional, nacional e internacional. Esse novo modelo de gestão exige um profissional que participe de equipe multidisciplinar, envolvido nos processos organizacionais, com postura critica/criativa e preparado para indicar alternativas para o crescimento e os avanços no Estado e na região. Nessa perspectiva, registre-se a criação pela FPB do Projeto Consultoria Social, cujo processo de implantação prioriza, presentemente, em sua fase inicial, a criação de uma empresa Júnior no âmbito social, voltada para fomentar e implantar uma Incubadora de Projetos Sociais, numa perspectiva de consultoria e assessoria social. Essa ação poderá contribuir, de forma significativa, para aprimorar o padrão da assistência às políticas públicas e sociais, mediante o mapeamento social dos municípios da Paraíba, por meio de projetos de extensão. A formulação de 33 propostas de intervenção, apresentadas a partir das demandas municipais, deverá ter como foco ações específicas que visem capacitar equipes multiprofissionais, formar formadores, elaborar projetos sociais para convênios com setores dos governos federal e estadual, entre outras. Como exemplo dessa ação, merece destaque o projeto de extensão a ser implantado em 2014, no município de Pitimbu/PB, que visa à formação e à organização comunitária local, através da base de produção rural e familiar no cultivo da mangaba, fruta nativa da região. Nessa mesma direção, cabe ressaltar, ainda, a criação do Projeto Observatório da Violência, cujas manifestações têm foco no campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações para a população usuária para o exercício do controle social, quanto para a proposição de políticas sociais de intervenção para reduzir o cenário da violência regional. Por meio do Observatório, buscar-se-á, por exemplo, desenvolver o projeto Doce Virada, apresentado ao Banco Santander do Brasil em 2013 e que deverá ser apresentado também à Secretaria de Saúde do Município de João Pessoa para ser efetivado pela FPB, em parceria com a Associação de Moradores do Bairro do Roger. Esse projeto visa formar e capacitar mulheres, vítimas da violência doméstica, para a produção de kits de doces, bolos e salgados especiais, destinados a festas, uma parceria do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB com professores, estudantes e técnicos dos seus cursos de graduação em Gastronomia e em Direito. 3.5 Objetivos do curso O Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foi desenhado sob a ótica de que, em sua implementação e consolidação, garanta ao profissional em Serviço Social uma formação generalista, que possibilita sua inserção nos diversos espaços sócio-ocupacionais demandantes da atuação desse tipo de profissional. Seus objetivos estão alinhados à Missão institucional, ao contexto educacional local e regional e à Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Curso de Graduação em Serviço Social. Visto isso, agrega, em seu objetivo geral, o interesse de formar profissionais capazes de apreender o significado social e histórico da profissão e intervir, de forma crítica e qualificada, nos espaços de atuação profissional, com fundamentação teórico-metodológica e posicionamento ético-político em consonância com a Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93) e com o Código de Ética do Assistente Social (Resolução CFESS no 273/93). 34 Para a consecução dos seus objetivos específicos, o Curso de Graduação em Serviço Social da FPB busca garantir aos assistentes sociais uma formação com capacidade de planejar, elaborar e executar políticas sociais que visem à geração de estratégias de relacionamento com os usuários dos serviços sociais, ao aprimoramento e à instrumentalização da prática nos espaços socioprofissionais demandantes (público, privado e terceiro setor), incentivando práticas de responsabilidade social e cultural, em um contexto global competitivo pautado nos princípios do Código de Ética Profissional, em consonância com os princípios fundamentais da profissão. Dentre os objetivos específicos do curso, destacam-se: Proporcionar ao discente uma formação acadêmico-profissional que propicie o domínio de fundamentos teórico-metodológicos, ético-políticos, técnicooperativos e formativos, qualificando-o para conhecer e decifrar a formação sócio-histórica da sociedade brasileira e, nesse contexto, a profissão de Serviço Social como uma das especializações do trabalho coletivo; Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento efetivadas pelo Estado e por iniciativas das instituições da sociedade civil, por meio das políticas sociais, em função da sistematização teórica e prática do exercício profissional; Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas ao Serviço Social, visando formular respostas profissionais que potencializem o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado; Preparar o estudante para atuar nos diferentes campos e processos de trabalho do Serviço Social: seguridade social (saúde, assistência social, previdência social), educação, meio ambiente, empresa, entre outros; Propiciar aos discentes o reconhecimento do caráter de intervenção da profissão, com uma capacitação crítico-analítico que possibilite a identificação dos seus objetos de intervenção nos espaços socioinstitucionais, visando elaborar estratégias comprometidas com o projeto profissional ético-político do Serviço Social; 35 Propiciar aos discentes a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer profissional, articulando-as com os referenciais teórico-críticos que fundamentam a interpretação da realidade social, a fim de contribuir para solucionar problemas e questões dos sujeitos envolvidos nos programas e nos projetos sociais implementados. Com esse ponto focal, pretende-se que o futuro profissional do Serviço Social, egresso da Faculdade Internacional da Paraíba, faça das instituições e das organizações onde for atuar e trabalhar líderes na observância dos mais amplos e completos conceitos de humanismo. 3.6 Perfil profissional do egresso O perfil do egresso do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba foi construído com base na Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Serviço Social, expressa coerência com a Missão Institucional consolidada em seu PDI, com os objetivos e a matriz curricular do curso e considera as peculiaridades da contemporaneidade, o mundo do trabalho, as mudanças socioeconômicas e tecnológicas e a legislação que disciplina a formação do assistente social. Em coerência com o objetivo geral do Curso, seus egressos deverão ter uma formação intelectual e cultural generalista, crítica e competente em sua área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto das relações sociais, incluído o mundo do trabalho. A futura atuação desses profissionais deve, pois, ocorrer em sintonia e comprometida com as diretrizes que o projeto ético-político profissional propõe para a sociedade, assim como com os valores da democracia, da cidadania coletiva, da equidade e da justiça social, à luz do Projeto Pedagógico Institucional. Campos de atuação Considerando-se as amplas possibilidades de atuação profissional, o egresso do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB poderá atuar em diferentes campos, a saber: seguridade social, políticas de saúde, assistência e previdência social; políticas de educação, habitação, meio ambiente, questões agrária e urbana; 36 empresarial, como integrante da equipe de gestão de pessoas e relações de trabalho, sobretudo nessa esfera; na implantação e na orientação dos conselhos de políticas públicas, participando da formulação e da gestão, do controle, do acompanhamento e da avaliação de programas e projetos; em processos de descentralização político-administrativa e municipalização das políticas sociais, nos quais são requisitados para trabalhar na formulação, na gestão e na avaliação de políticas e, ao mesmo tempo, no planejamento e na gestão, no âmbito do poder local, como participantes de equipes interdisciplinares; instituições públicas e privadas na esfera da pesquisa, do planejamento, das assessorias e consultorias, nos gerenciamentos de programas e projetos; no âmbito do público e do privado, com ações interinstitucionais e interdisciplinares, em assessorias aos movimentos sociais, às organizações sindicais e de categorias profissionais e parlamentares; na construção da esfera pública, por meio de movimentos sociais, redes, instituições de natureza filantrópica, religiosa e organizações não governamentais integrantes do denominado terceiro setor. A atuação dos assistentes sociais, nesses campos, apresenta as seguintes demandas: os direitos geracionais da criança, do adolescente e da velhice em sua assistência jurídico-social; a questão de gênero e família; a problemática dos portadores de necessidades especiais; a luta dos movimentos sociais urbanos e rurais por terra, moradia e segurança pública; a problemática da violência doméstica e institucional; as questões ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da dependência química, da AIDS, dos serviços na saúde/doença em geral; o desemprego/subemprego e a não capacitação para o trabalho e demais situações relativas aos processos de exclusão social. Competências e habilidades Definem-se, nesse projeto pedagógico, as competências e as habilidades que o egresso do curso deve apresentar, considerando-se como critérios sua compatibilidade com as diretrizes curriculares nacionais e a observância das peculiaridades que informam, em particular, o nordeste brasileiro. Prevê-se, portanto, em termos gerais, conforme a Resolução CNE/CES nº. 15, de 15 de março de 2002, uma capacitação teórico-metodológica e ético-política como requisito fundamental para que o futuro profissional possa, no exercício de suas atividades técnico-operativas, compreender o significado social da profissão e de seu 37 desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de agir na realidade; identificar as demandas presentes na sociedade, na perspectiva de formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, e utilizar os recursos da informática. No Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, o futuro egresso será preparado para desenvolver as seguintes competências profissionais específicas: a) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social; b) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais; c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; d) Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações profissionais; e) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, a empresas privadas e a movimentos sociais, em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; f) Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; g) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social; h) Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresas e organizações da sociedade civil; i) Realizar estudos socioeconômicos para identificar demandas e necessidades sociais; j) Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de serviço social; k) Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino; l) 4 Supervisionar diretamente os estagiários de Serviço Social4. A propósito, consultar as Diretrizes Curriculares (ABESS, 1996), referendadas pelo parecer da comissão de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC, de 26 de fevereiro de 1999, e pela Resolução CNE/CES, de 13 de março de 2002. 38 3.7 Requisitos de acesso Conforme Portaria MEC nº 466, de 22 de novembro de 2011, a Faculdade Internacional da Paraíba oferta o Curso de Graduação em Serviço Social, em regime seriado semestral, com 120 vagas anuais, objetivando atender à demanda reprimida e crescente da Questão Social na região para posições de trabalho que exijam conhecimento superior e especializado. As formas de acesso estão disciplinadas no Regimento Geral da Instituição, no Título V - Do Regime Acadêmico, que envolve normas sobre o ingresso na Faculdade, processo seletivo, matrícula, transferência, aproveitamento de estudos, extraordinário aproveitamento de estudos, trancamento e cancelamento. De acordo com o referido Regimento Geral, o ingresso na Instituição para o preenchimento de vagas existentes nos cursos de graduação é feito mediante processo seletivo aberto a candidatos que tenham escolarização completa de nível médio ou equivalente, para garantir a igualdade de oportunidade e a equidade no tratamento e proporcionar a avaliação de sua capacidade e classificação. O candidato poderá se submeter ao processo seletivo optando por uma das seguintes modalidades de acesso: Concurso de vestibular agendado, para o qual são destinadas até 20% (vinte por cento) das vagas anuais autorizadas, conforme o curso pretendido; Concurso vestibular tradicional (Mega Vestibular), para o qual são destinadas, no mínimo, 60% (sessenta por cento) das vagas anuais autorizadas, conforme o curso pretendido; Aproveitamento do resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM para o qual são destinadas 20% (vinte por cento) das vagas anuais autorizadas; PROUNI – Programa Universidade para Todos: com período e critérios de seleção definidos pelo Ministério da Educação; Transferências e portadores de diploma de graduação, conforme a existência de vagas remanescentes; Reopção de curso (de mesma área de conhecimento) ou turno, para estudantes da própria Instituição, de acordo com a existência de vagas remanescentes. 39 As inscrições para processo seletivo, para qualquer de suas modalidades, são abertas em edital, em que constarão a denominação e as habilitações de cada curso do processo seletivo; o ato autorizativo de cada curso, informando a data de publicação no Diário Oficial da União; o número de vagas autorizadas, por turno de funcionamento, de cada curso e habilitação; o número de estudantes por turma; o local de funcionamento de cada curso; as normas de acesso, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação; o prazo de validade do processo seletivo e demais informações úteis. A matrícula é o ato formal de vinculação do estudante à Faculdade e ao curso. Como a IES adota o regime seriado semestral, a renovação da matrícula é feita por semestre. Se o estudante não renovar a matrícula, será considerado abandono do curso, o que poderá resultar em sua desvinculação da IES. A distribuição dos estudantes matriculados, por série, ocorre a cada semestre, e a matrícula inicial na série é feita (i) por ingresso do estudante através de processo seletivo promovido pela própria Faculdade; (ii) por transferência do estudante, proveniente de outra IES; ou (iii) por reingresso de estudante portador de diploma de graduação. Na matrícula inicial, o estudante deverá comprovar: (i) a conclusão do curso de ensino médio ou equivalente; (ii) a classificação satisfatória no respectivo processo seletivo; e (iii) a documentação exigida para a matrícula. É assegurada matrícula, independentemente de prazo e de existência de vaga, a servidor público, civil ou militar, transferido ex-officio para a sede da Faculdade, bem como aos seus dependentes na forma da legislação em vigor. 40 4) CURRÍCULO 4.1 A organização curricular e a coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais Na FPB, a organização curricular dos cursos de graduação busca estimular o estudante a desenvolver habilidades e competências profissionais, gerais e específicas, para aplicá-las no mundo do trabalho e para atender a demandas sociais locais, incentivando também o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico e das ciências que lhe dão sustentação. A dinâmica de sua operacionalização contempla a flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade, visto que a organização curricular envolve a capacidade que a comunidade acadêmica tem de ver globalmente o cenário que quer construir e de desenhar os caminhos e as ações que lhe permitam realizá-lo. Expressa, dessa forma, os princípios filosóficos, legais e pedagógicos constantes do PDI da FPB, em coerência com sua Missão Institucional. A matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB é coerente com os objetivos do curso e a Missão Institucional e corrobora a construção do perfil do egresso proposto. Norteia-se pelas Resoluções do CNE/CES nº 15/2002, que trata das DCN para o Curso de Graduação em Serviço Social nº 02/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de Graduação e Bacharelado, na modalidade presencial, e nº 03/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula. O currículo propõe 3040 horas de atividades acadêmicas obrigatórias (de 60 minutos), a serem integralizadas em, no mínimo, quatro anos e, no máximo, oito, das quais 180 horas são destinadas a atividades complementares e 40 horas do componente curricular optativo institucional, para garantir a abordagem de competências necessárias à atuação de profissionais com pensamento crítico e reflexivo, comprometidos com os valores humanos, éticos e sociais, dotados de visão estratégica e competência técnica, tendo como embasamento filosófico o fato de que as atividades dos operadores do Serviço Social são desempenhadas em função do bem-estar do ser humano e do cidadão. 41 Na perspectiva da flexibilidade como princípio norteador do PPC, a matriz curricular propicia aos estudantes possibilidades diferenciadas no percurso de formação. Assim, são incorporadas ao currículo outras formas de aprendizagem presentes na realidade social, em face das exigências advindas das transformações céleres da sociedade que influenciam o perfil dos profissionais exigidos pela sociedade. Essa flexibilidade acontece, principalmente, por meio de: Atividades complementares curriculares ou não curriculares, estágios ou projetos integradores; O Blackboard e/ou da plataforma virtual de ensino da língua inglesa da Cambridge University, operacionalizada na FPB pelo International Office/LEP (Laureate English Program); Cumprimento de carga horária de componente curricular optativo, disponibilizado semestralmente pela Instituição aos estudantes do curso; Participação em programa de intercâmbio entre instituições da Rede Laureate no Brasil e no exterior, mediante convênio firmado pela FPB com essas instituições, desde que selecionado mediante critérios institucionais publicados em edital; Realização do Trabalho Discente Efetivo (TDE). O TDE, instituído na FPB por meio da Resolução CONAD/FPB nº 10/2012, é exigência para todos os seus cursos de graduação, para atender às orientações expressas nos art. 1º e 2º da Resolução CNE/CES nº 3/2007, acima referida. São atividades acadêmicas realizadas pelos discentes, complementares às preleções e às aulas expositivas de cada componente curricular, identificadas e orientadas nos respectivos planos de ensino, desenvolvidas em horários distintos dos das aulas, supervisionadas pelos respectivos docentes e sujeitas à avaliação da aprendizagem, como: laboratórios, visitas técnicas, atividades em biblioteca, trabalhos individuais ou em grupo, desenvolvimento de projetos, listas de exercícios, entre outras. Dessa forma, legitima-se a passagem de um ensino centrado em saberes disciplinares, com base nos quais se efetuam escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, para um ensino orientado pela produção de competências, centrado no estudante e em situações concretas por ele vivenciadas e/ou projetadas, e que recorre a múltiplos espaços para a busca de conhecimentos e de conteúdos curriculares, na medida das necessidades requeridas por essas situações. 42 O currículo do curso contempla também a interdisciplinaridade, voltada para construir caminhos para a integração entre distintas áreas do conhecimento e promover as relações entre os núcleos de conteúdos exigidos pela área de formação, evidenciando a consonância existente entre a matriz curricular e as abordagens propostas no decorrer da integralização dos componentes curriculares. Na perspectiva da multi e pluridisciplinaridade, o PPC do curso de Graduação em Serviço Social orienta que, no desenvolvimento curricular, haja também diálogos com os demais cursos da FPB, visando reforçar a relação existente entre eles e construir o conhecimento cooperativa e sistemicamente. Para isso, são promovidas ações integradoras, especialmente, com os cursos de graduação da Escola Saúde, cujos resultados representam um importante diferencial na formação acadêmica e humanística dos estudantes e para os docentes desses cursos. A matriz curricular do curso fundamenta-se também nos princípios e nos valores que determinam a formação de um profissional ético, solidário, crítico e reflexivo. É coerente com os objetivos do curso e com a construção do perfil do egresso proposto e apresenta um excelente dimensionamento de sua carga horária. Para isso, deve adotar o conhecimento científico e o tecnológico como pilares da formação profissional fundada no comprometimento com os valores humanos, éticos e sociais, com a visão estratégica e a competência técnica e tecnológica, a articulação da teoria com a prática, a flexibilidade e a interdisciplinaridade como ascendentes e diferenciais profissionais. Garante-se, assim, que o futuro profissional tenha as competências necessárias para atuar com pensamento crítico e reflexivo, comprometido com os valores humanos, éticos e sociais, com rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, com adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social, em suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade, e o estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e realidade, indispensável ao exercício do assistente social e do desenvolvimento da cidadania. O currículo pressupõe, portanto, aprendizagens que sejam significativas para os estudantes e para a formação, com conteúdos que promovam a conexão entre o pensar e o fazer. Por conseguinte, o Núcleo Docente Estruturante assume a responsabilidade de manter os conteúdos e suas abordagens sempre atualizados. 43 Coerente com a política acadêmica institucional, o projeto do curso de Serviço Social prima pela articulação entre a teoria e a prática, com aulas e metodologias utilizadas para tal finalidade, uma vez que é essa relação que facilita e legitima o processo de ensino-aprendizagem. Essa articulação se observa, principalmente, na metodologia de ensino preconizada institucionalmente, adotada no curso e que privilegia essa articulação com melhores resultados de aprendizagem. O currículo também atende, em uma análise sistêmica e global, à acessibilidade pedagógica e atitudinal. Para contemplar esse contexto, a construção do PPC tomou como eixo norteador o Decreto nº 5.296/2004, que regula a Lei nº 10.048, de 08/11/2000, os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e adequa-se à Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A FPB compreende que as questões de acessibilidade vão além de medidas ligadas à infraestrutura física, porquanto também envolvem o acolhimento das diferenças e da diversidade humana no ambiente educacional. Tais princípios são assumidos como indispensáveis à formação, ao desenvolvimento de habilidades e de competências necessárias à plena atuação profissional e, em consequência, ao sucesso do processo de ensino-aprendizagem. Estratégias de Articulação entre a Teoria e a Prática Uma das formas de se estabelecerem relações entre teoria e prática é o desenvolvimento das práticas em níveis crescentes. Destacam-se, ainda, procedimentos metodológicos definidos em consonância com a concepção, objetivos e o perfil profissional, sendo exemplificativos: Atividades de campo e visitas técnicas realizadas pelos docentes no âmbito dos componentes curriculares que desenvolvem competências específicas da área do profissional; Investigações/atividades de iniciação científica promovidas principalmente pelo fórum de gestão comercial e pelo fórum institucional de iniciação científica; Seminários, palestras e debates para consolidação do aprendizado promovida pelo docente e/ou coordenação de curso; Implantação de programa/projeto com foco no aperfeiçoamento profissional: Atividades em laboratórios para o curso. 44 4.2 Concepção do currículo Os componentes curriculares do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foram elaborados e são desenvolvidos na perspectiva de se compreender uma educação voltada para a questão social, compreendida como um processo dinâmico e integrativo, em que a necessária articulação entre teoria e prática promove o diálogo entre os objetivos sistêmicos do curso, o contínuo benefício comunitário e a construção do perfil do egresso, para que os discentes desenvolvam as competências necessárias à prática de suas atividades técnico-operativas, compreender o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sóciohistórico, nos cenários internacional e nacional, e identificar as demandas para o enfrentamento da questão social. Os conteúdos foram elencados de acordo com as necessidades demandadas do profissional, com as necessidades sociais e, principalmente, conforme as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado), afigurando-se coerentes com a demanda do cenário contemporâneo e do mercado profissional, com carga horária destinada a cada unidade curricular de modo adequado à dimensão dos objetivos que se propõe a atingir, tendo como base o perfil profissional do egresso. Esses conteúdos estão distribuídos ao longo do curso, por meio de carga horária compatível, e perfazem um total de 3040 de atividades acadêmicas. Além do dimensionamento da carga horária, as bibliografias (incluindo periódicos) também estão coerentes e atualizadas em relação aos conteúdos propostos, com base desses indicativos, o curso foi organizado voltando-se para as demandas regionais, de modo que as unidades de estudo e sua distribuição na matriz curricular se pautam na relevância, na atualização e na coerência. Os conteúdos são dispostos de forma a promover aprendizagens integradoras e inclusivas, para favorecer uma dinâmica de complementaridade, sem lacunas e sobreposições, visando a uma construção gradual e sólida. Isso implica o estudo de um conjunto de conhecimentos produzidos nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, articulados aos saberes do Serviço Social, para que o estudante tenha uma formação sustentada em três Núcleos de Fundamentação: Fundamentos Teórico- Metodológicos da Vida Social; Fundamentos da Formação Sócio-histórica da Sociedade Brasileira e Fundamentos do Trabalho Profissional5. 5 Em coerência com diretrizes da ABEPSS, em 1996, Parecer CNE/CES nº 492/2000 e Resolução CNE/CES nº 15/2002. 45 O primeiro núcleo compreende um conjunto de fundamentos teóricometodológicos e ético-políticos para se conhecer o ser social; o segundo remete à compreensão das características históricas particulares que orientam a formação dos estudantes e o desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; o terceiro envolve os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho coletivo – nele estão demarcadas sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos norteadores do exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado. Além de contemplar os diferenciais institucionais e da área de conhecimento do curso, a matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e pelas contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em conformidade com a evolução do mundo do trabalho. Essa atualização pode ser detectada na nomenclatura das unidades curriculares e confirmada com a análise dos seus planos de ensino. Outro aspecto alcançado pelos conteúdos curriculares do curso de Serviço Social ofertado pela FPB é a inclusão, contemplada no currículo por meio de estratégias metodológicas que viabilizam a aprendizagem para todos os indivíduos, em um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão, respeitando-se suas diferenças e diversidade. Isso vai ao encontro de uma orientação institucional, já que a FPB, pautada nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (MEC), compreende que promover a acessibilidade envolve esferas instrumentais, pedagógicas, metodológicas e atitudinais. Em conformidade com aqueles Referenciais, a orientação é de que os conteúdos curriculares possibilitem aos estudantes com necessidades educacionais especiais uma adequação entre o perfil desejado para se inserir no mundo do trabalho e as características dadas pela especificidade da necessidade especial. Os conteúdos trazem como aporte para as atividades pedagógicas as temáticas “transversais”, numa perspectiva interdisciplinar, que não só perpassam os conteúdos dos componentes curriculares especificamente, como também podem ser pontuados por meio da iniciação científica, de práticas investigativas, de projetos de extensão e de atividades extracurriculares, a depender da metodologia utilizada pelo 46 docente. Mais especificamente, os conteúdos, denominados de “transversais”, tratam da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, em consonância com a Resolução CNE/CP nº 01, de 17/6/2004, as Políticas de Educação Ambiental, conforme a determinação da Lei nº 9.795, de 27/04/1999, do Decreto nº 4.281, de 25/06/2002, e da questão dos Direitos Humanos de modo transversal e contínuo. A abordagem acontece a partir de atividades práticas, de projetos de extensão e em sala de aula, mediante abordagens metodológicas registradas nos planos de ensino de alguns componentes curriculares. A organização do currículo permite, então, a compreensão, o entendimento e o conhecimento vistos de forma totalizante, partindo da problematização do conhecimento para a aplicação e o desenvolvimento de novos conceitos. Utiliza tecnologias e metodologias inovadoras que assegurarão as inter-relações com outros setores do saber, para atender às questões da contemporaneidade, superar a dicotomia teoria-prática e reforçar os conhecimentos básicos, adotando uma postura proativa e comprometida com o processo de transformação do saber. 4.2.1 A inclusão da LIBRAS como componente curricular nos Cursos de Graduação da Faculdade Internacional da Paraíba A inclusão de LIBRAS na organização curricular dos cursos de educação superior foi instituída pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, e regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Conforme artigo 3º da referida Lei, LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em seu parágrafo 1º, assim está estabelecido: “LIBRAS constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto”. A FPB, cumprindo a legislação e ciente importância da valorização e da inclusão social, oferece LIBRAS como uma das opções do componente curricular optativo institucional aos estudantes vinculados ao curso de Serviço Social, com carga horária de 40 horas. Essa atitude tem a finalidade de oportunizar ao estudante optar e refletir sobre a questão da inclusão na prática profissional. 47 4.3 Matriz Curricular 2012 Carga horária (h/a) Série Componente Curricular Semanal Teórica Prática 1ª 2ª 3ª 4ª Total Total Comunicação e Expressão 2 0 2 40 Direito e Cidadania 2 0 2 40 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I 4 0 4 80 Introdução à Sociologia 2 0 2 40 Metodologia Científica 2 0 2 40 Teoria Política 2 0 2 40 Fundamentos da Filosofia 2 0 2 40 Subtotal 16 0 16 320 Atividades Complementares I 20 Total 1ª série 340 Ciência Política e Serviço Social 2 0 2 40 Direito e Legislação Social 2 0 2 40 Economia Política e Serviço Social 2 0 2 40 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II 4 0 4 80 Psicologia Social I 3 1 4 80 Teoria Sociológica e Serviço Social 2 0 2 40 Ética, Cidadania e Direitos Humanos 2 0 2 40 Subtotal 17 1 18 360 Atividades Complementares II 20 Total 2ª série 380 Antropologia e Serviço Social 2 0 2 40 Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste 3 1 4 80 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III 4 0 4 80 Política Social e Serviço Social 4 0 4 80 Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social 3 1 4 80 Programa Interdisciplinar Comunitário 2 0 2 40 Subtotal 18 2 20 400 Atividades Complementares III 20 Total 3ª série 420 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV 3 1 4 80 Psicologia Social II e Serviço Social 3 1 4 80 Questão Rural e Urbana e Serviço Social 2 0 2 40 Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais 3 1 4 80 Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade 2 0 2 40 Serviço Social e a Questão Social na Paraíba 2 0 2 40 Tópicos em Serviço Social Contemporâneos 2 0 2 40 Subtotal 17 3 20 400 Atividades Complementares IV 20 Total 4ª série 420 48 5ª 6ª 7ª Administração, Gestão Social e Serviço Social 2 0 2 40 Ética Profissional e Serviço Social 3 1 4 80 Pesquisa Social e Serviço Social 2 2 4 80 Tópicos Especiais em Seguridade Social I – Saúde 3 1 4 80 Gestão em Saúde e Meio Ambiente 2 0 2 40 Políticas, Programas e Projetos Sociais 2 0 2 40 Serviço Social, Gestão e Empreendedorismo 2 0 2 40 Subtotal 16 4 20 400 Atividades Complementares V 20 Total 5ª série 420 Estágio Supervisionado I 2 8 10 200 Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social 2 0 2 40 Seminário de Estágio I 2 0 2 40 Gestão, Controle Social e Financiamento das Políticas Públicas 2 0 2 40 Tópicos Especiais em Seguridade Social II - Assistência Social 3 1 4 80 Subtotal 11 9 20 400 Atividades Complementares VI 20 Total 6ª série 420 Estágio Supervisionado II 2 9 11 220 Seminário de Estágio II 2 0 2 40 Tópicos Especiais em Seguridade Social III - Previdência Social 4 0 4 80 Seminário de Pesquisa I 2 0 2 40 Subtotal 10 9 19 380 Atividades Complementares VII 20 Total 7ª série 8ª 400 Oficina de Elaboração de Projetos Sociais 2 0 2 40 Pesquisa Aplicada ao Serviço Social 4 0 4 80 Seminário de Pesquisa II 2 0 2 40 Componente Curricular Optativo Institucional 2 0 2 40 Subtotal 8 0 8 180 Atividades Complementares VIII 20 Total 8ª série 200 Teórica Prática Carga horária (h/a) 113 INTEGRALIZAÇÃO (horas) Total Semestral 28 141 2860 Carga horária total dos componentes curriculares (Teóricas e Práticas) 2860 Carga horária total das atividades complementares 180 Carga horária total do curso 3040 Componente Curricular Optativo Institucional COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Acessibilidade e Inclusão Social Arte e Cultura Teórica 2 2 2 Prática 0 0 0 Total 2 2 2 40 40 40 49 4.4 Matriz Curricular 2016 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – vigência a partir de 2016.1 CARGA HORÁRIA (H/A) SÉRIE Teórica Prática 1ª 1 4 80 Ética, Cidadania e Direitos Humanos 2 0 2 40 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I 4 0 4 80 Componente Curricular Eletivo Institucional I 4 0 4 80 Metodologia Científica 2 0 2 40 Teoria Política 2 0 2 40 Fundamentos da Filosofia 2 0 2 40 19 1 20 400 Atividades Complementares I 20 Total 1ª série 420 Teoria Sociológica e Serviço Social 2 0 2 40 Componente Curricular Eletivo Institucional II 4 0 4 80 Direito e Legislação Social 2 0 2 40 Economia Política e Serviço Social 2 0 2 40 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II 4 0 4 80 Psicologia Social 3 1 4 80 17 1 18 360 Atividades Complementares II 20 Total 2ª série 380 Componente Curricular Eletivo Institucional III 4 0 4 80 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III 4 0 4 80 Política Social e Serviço Social 4 0 4 80 Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social 3 1 4 80 Programa Interdisciplinar Comunitário 2 0 2 40 17 1 18 360 Subtotal 4ª Total 3 Subtotal 3ª Total Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste Subtotal 2ª CH Semestral CH SEMANAL COMPONENTES CURRICULARES Atividades Complementares III 20 Total 3ª série 380 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV 3 1 4 80 Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais 3 1 4 80 Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade 2 0 2 40 Serviço Social e a Questão Social na Paraíba 2 0 2 40 Questão Rural e Urbana e Serviço Social 2 0 2 40 Componente Curricular Eletivo Institucional IV 4 0 4 80 16 2 18 360 Subtotal Atividades Complementares IV 20 Total 4ª série 380 50 5a Administração, Gestão Social e Serviço Social 4 0 4 80 Ética Profissional e Serviço Social 3 1 4 80 Pesquisa Social e Serviço Social 2 2 4 80 Componente Curricular Eletivo Institucional V 4 0 4 80 Seguridade Social 4 0 4 80 17 3 20 400 Subtotal Atividades Complementares V 20 Total 5ª série 6ª 420 Estágio Supervisionado I 0 11 11 220 Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social 2 0 2 40 Seminário de Estágio I 2 0 2 40 Componente Curricular Eletivo Institucional VI 4 0 4 80 Políticas Sociais Setoriais e Serviço Social 2 0 2 40 10 11 21 420 Subtotal Atividades Complementares VI 20 Total 6ª série 7ª 440 Estágio Supervisionado II 0 12 12 240 Seminário de Estágio II 2 0 2 40 Componente Curricular Eletivo Institucional VII 4 0 4 80 Seminários Temáticos em Serviço Social I 2 0 2 40 Seminário de Pesquisa I - Projeto de Pesquisa 2 0 2 40 10 12 22 440 Subtotal Atividades Complementares VII 10 Total 7ª série 8ª 450 Oficina de Elaboração de Projetos Sociais 2 0 2 40 Seminários Temáticos em Serviço Social II 2 0 2 40 Seminário de Pesquisa II - TCC 2 0 2 40 Componente Curricular Optativo Institucional 2 0 2 40 8 0 8 160 Subtotal Atividades Complementares VIII 10 Total 8ª série 170 Teórica Prática Total CH dos Semestres 114 31 145 3.040 Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Obrigatórios (Exceto Estágio Curricular) 1.880 Carga Horária Obrigatória (h/a) INTEGRALIZAÇÃO Carga Horária Total de Estágio Curricular Obrigatório 460 Carga Horária Total das Atividades Complementares 140 Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Eletivos Institucionais 560 Carga Horária de Componente Curricular Optativo Institucional 40 Carga Horária Total de Integralização do Curso 3.040 51 Teórica Prática Total Carga Horária Semestral Total LIBRAS 2 0 2 40 Acessibilidade e Inclusão Social 2 0 2 40 Sustentabilidade e Responsabilidade Social 2 0 2 40 Carga Horária (H/A) Componentes Curriculares Optativos Institucionais Semanal Teórica Prática Total Carga Horária Semestral Total Tecnologias na Formação Profissional 4 0 4 80 Comunicação Profissional 4 0 4 80 Antropologia e Cultura 4 0 4 80 Desafios Contemporâneos 4 0 4 80 Saúde Pública 4 0 4 80 Gestão em Serviços de Saúde 4 0 4 80 Desenvolvimento Humano e Social 4 0 4 80 TOTAIS 28 0 28 560 Carga Horária (H/A) Componentes Curriculares Eletivos Institucionais Semanal 4.5 Justificativa para a alteração da Matriz Curricular A organização curricular implica a capacidade que tem a comunidade acadêmica de ver globalmente o cenário que se quer construir e de desenhar os caminhos e as ações que lhe permitam realizá-lo. É nessa organização que está situado o Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba, cuja matriz curricular tem como características ser flexível, ousada, crítica, criativa e comprometida com a formação plena do futuro profissional. Em 2015, passando por um processo de aperfeiçoamento dos currículos, foram produzidas mudanças necessárias para uma organização curricular mais flexível e a mais afinada possível com as demandas sociais. Essa reestruturação curricular institucional levou em conta o fato de que, sendo a graduação a etapa inicial da educação continuada, seria preciso redimensionar cada curso, de modo a consolidar-se uma formação plural e generalista, entendida esta como base no contexto da essencialidade do aprender a aprender. Disso resultaram novas decisões institucionais aplicadas a partir de 2016, como a oferta de Componentes Curriculares Eletivos Institucionais e da Escola da Saúde. 52 A institucionalização da oferta destes Componentes Curriculares, em todos os cursos, respeita e toma como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e Tecnológicos do Ensino Superior, assim como os Requisitos Legais, exigidos pelo Ministério da Educação, necessários à formação dos futuros profissionais. Busca-se, também, com isso, assegurar flexibilidade ao currículo para responder, de modo mais eficaz, à dinamicidade do mundo do trabalho. Desta forma, após a reestruturação, a integralização curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba acontece com carga horária de 3.040 h/a – 40 das quais destinadas a Componente Curricular Optativo Institucional –, subdividida em oito semestres letivos. Durante o segundo semestre do ano de 2015, observando ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Núcleo Docente Estruturante propôs um realinhamento do Currículo de 2012, com redistribuição de carga horária, revisão das ementas e conteúdos programáticos, mantendo, no entanto, a carga horária total do curso de 3.040 h/a. Também estão contabilizadas à carga horária total do curso 140h/a de atividades complementares obrigatórias distribuídas por todos os semestres do curso, visando incentivar o aprimoramento cultural e técnico do estudante, elementos de enriquecimento e flexibilização curricular. A seleção dos Componentes Curriculares Eletivos (Institucionais e da Escola da Saúde) e os conteúdos dos mesmos, para cada curso, são atualizados sempre que necessário, mantendo-se coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais, missão e projeto pedagógico institucional, dinamicidade do mundo do trabalho, objetivos do curso e perfil do egresso desejado, cada qual, carga horária de 80h. 4.6 Coerência dos objetivos do curso com sua matriz curricular A matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social FPB traduz os objetivos da formação proposta, de maneira a contemplar as demandas pela área de abrangência profissional e as demandas sociais requeridas da educação superior. Assim, os objetivos do curso foram definidos e são plenamente coerentes com os conteúdos curriculares, como se pode observar no quadro a seguir: 53 UNIDADE CURRICULAR OBJETIVOS Fundamentos da Filosofia Compreender os fundamentos do pensamento filosófico como um elemento da formação humana e as bases do saber pensar; Analisar a construção do pensamento filosófico e a complexidade do mundo sociocultural; Compreender por que o Serviço Social buscou suas matrizes reflexivas sobre a realidade na Filosofia e como se deu essa apropriação. Tecnologia na Formação Profissional Desenvolver valores éticos sobre o uso consciente das ferramentas tecnológicas, sobre tudo, redes sociais, Ambientes Virtuais de Aprendizagem; Desenvolver atitudes criativas e conscientes da utilização das mídias, tanto no âmbito acadêmico, quanto profissional. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I Analisar as condições conjunturais em seus aspectos sóciohistórico, político, econômico e cultural que deram base à incursão do Serviço Social no âmbito das profissões. Identificar a influência teórica do positivismo e sua repercussão no pensar e agir profissional e seus reflexos do no debate contemporâneo do Serviço Social Teoria Política Compreender o que é a teoria política e sua importância; Possibilitar reflexões sobre o exercício do poder político, da formação e da organização do Estado moderno com base nos clássicos da política; Analisar a gênese e a evolução da democracia e da cidadania, encaradas como parte do embate político no processo de ampliação do Estado. Metodologia Científica Introduzir o aluno na seara da produção de conhecimento por meio do acesso às bases teórico-metodológicas da produção do saber. Comunicação Profissional Desenvolver competências linguísticas, através do aprofundamento do conhecimento da língua materna, no tocante à leitura e à produção textual; Mostrar a importância da comunicação oral e escrita na sociedade contemporânea; Promover a percepção do envolvimento da atividade acadêmica com a leitura e a escrita; Estimular o desenvolvimento da capacidade de compreender, interpretar e produzir gêneros orais e escritos, mais especificamente, os acadêmicos e os técnico-profissionais; Desenvolver a capacidade de ler e de escrever, através da análise de textos, de seus elementos constitutivos e das técnicas de produção utilizadas; Esclarecer o valor do contexto sociocultural e das condições de produção e de leitura textuais e como atuam na formação dos sujeitos autor/leitor e na produção de sentido; Compreender o texto como um produto cultural, vinculado a contextos de produção e de leitura, e como um objeto de recriação; Desenvolver as habilidades comunicativas considerando-se a diversidade linguística nos contextos étnico-sociais, de respeito aos direitos humanos e ao ambiente. 54 Direito e Legislação Social Fornecer conhecimentos jurídicos, em nível constitucional e infraconstitucional, comuns à área social brasileira; Apresentar os conceitos e os princípios estruturantes do Estado brasileiro presentes na Constituição Federal de 1988; Desenvolver as noções de direitos e garantias fundamentais; Relacionar os ditames constitucionais aos diplomas legais e à legislação esparsa de cunho social correlato. Economia Política e Serviço Social Desenvolver o pensamento crítico do discente, com o estudo de categorias da Economia Política, acerca da construção da economia política da sociedade contemporânea, levando-o a identificar os cenários e os mecanismos para possíveis intervenções sociais. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II Psicologia Social Ética, Cidadania e Direitos Humanos Teoria Sociológica e Serviço Social Antropologia Cultural Formação Sóciohistórica do Brasil e do Nordeste Analisar e compreender as condições socioeconômicas e políticas que contribuíram para a erosão do Serviço Social conservador; Compreender o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina e no Brasil, em uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia burguesa; Analisar o processo de Renovação do Serviço Social Brasileiro no contexto do Regime Militar a partir de suas tendências teórico-metodológicas e de seus desdobramentos na organização política da profissão; Compreender a formação do pensar e do agir profissionais a partir da influência da teoria crítica no Serviço Social. Desenvolver competências profissionais com base na definição, no histórico e na posição da Psicologia Social. Capacitar o aluno, por meio de pesquisas e de reflexão, a compreender a origem histórica e os fundamentos da Ética e dos Direitos Humanos. Proporcionar ao futuro profissional de Serviço Social os conhecimentos básicos e fundamentais da Sociologia, bem como seus principais teóricos, mostrando que o homem transforma e modifica a sociedade; Refletir sobre a complexidade do mundo social e cultural; Compreender o serviço social como uma prática que se dirige aos seres humanos que refletem e vivenciam uma experiência subjetiva e intersubjetiva na sociedade. Sensibilizar o estudante quanto aos princípios fundamentais da Antropologia Social e evidenciar o modo pelo qual ela pode atuar como ferramenta de investigação no âmbito do Serviço Social; Discutir com os alunos na perspectiva de uma cultura dinâmica, através de um debate que suscite a reflexão sobre ela como um conceito central na investigação dos processos culturais; Estabelecer a correlação entre o debate a respeito da cultura e as áreas de atuação do assistente social, analisando a dinâmica da produção e da apropriação simbólica dos saberes e dos produtos culturais. Estudar a gênese e a evolução da formação econômica brasileira, destacando o processo de ocupação produtiva do território e as rupturas e continuidades que marcaram sua história no País, com um todo no Nordeste, mais especificamente, no estado da Paraíba; 55 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III Política Social e Serviço Social Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social Programa Interdisciplinar Comunitário Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV Questão Rural e Urbana e Serviço Social Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade Caracterizar as diferentes interpretações do desenvolvimento econômico brasileiro; Proporcionar aos alunos elementos para que conheçam e compreendam a formação da sociedade brasileira, através do estudo do contexto histórico de formação dessa sociedade, assim como da introdução ao pensamento dos fundadores e pensadores clássicos da historiografia brasileira. Contextualizar a atualidade do Marxismo e sua perspectiva crítica. Problematizar o debate profissional contemporâneo analisando os determinantes sócio-históricos do Serviço Social e as respostas profissionais. Compreender o processo de construção do Projeto Ético Político e os documentos que o embasam. Visualizar novas perspectivas para a profissão. Proporcionar uma visão geral sobre a política social no Brasil, estudando metodologias adequadas ao desenvolvimento de competências profissionais especializadas no âmbito do Serviço Social. Contribuir com os discentes para que compreendam como surgiu a questão social em suas múltiplas expressões; compreender o conceito de pobreza; Identificar a participação do profissional de Serviço Social na mediação das políticas públicas para o enfrentamento das diversas expressões da questão social. Capacitar o discente a compreender as relações interdisciplinares e a inserção dessas relações no meio comunitário e como o Serviço Social, como profissão incluída na divisão sociotécnica do trabalho, coloca-se nesse processo. Possibilitar aos discentes o debate sobre o conteúdo relativo à temática proposta na ementa, de modo a possibilitar o conhecimento do contexto sócio-histórico do sistema capitalista e os desdobramentos nos campos de intervenção do Serviço Social. Refletir sobre a formação rural e urbana do país, suscitando propostas para problemas de ordem social nesses espaços; Discutir sobre a questão agrária no Brasil e os impasses para que ela seja efetivada, apontando as dificuldades no que diz respeito à ausência de implementação de políticas e atitudes; Verificar o fenômeno do crescimento e do estabelecimento das cidades, investigando as dificuldades que são específicas da natureza citadina. Analisar as relações que podem ser estabelecidas entre a profissão de Serviço Social - considerando o Código de Ética Profissional/1993 - e as classes sociais, frente ao contexto de contradições e lutas na sociedade contemporânea capitaneada pelos movimentos sociais. Conceituar as categorias trabalho, processo de trabalho e ser social; Debater sobre a centralidade da categoria trabalho para o ser social; Discutir sobre as dimensões da “crise” da sociedade do trabalho; Abordar as metamorfoses da sociedade do trabalho na contemporaneidade; Polemizar o debate acerca do Serviço Social como trabalho ou não. 56 Serviço Social e a Questão Social na Paraíba Refletir sobre a questão social na Paraíba, enfatizando a discussão sobre a origem da pobreza e da desigualdade social no Estado; Analisar as raízes históricas das desigualdades presentes no Estado; Verificar as potencialidades do Estado e as dificuldades para superar problemas que envolvem a questão social. Desafios Contemporâneos Administração, Gestão Social e Serviço Social Contribuir para a formação de profissionais capazes de responder às demandas sociais, na perspectiva de assegurar direitos, democratizar o acesso do cidadão às políticas sociais, por meio da instauração de práticas profissionais competentes, com potencial de produzir conhecimentos e propor alternativas para transformar a realidade social. Relacionar a nova requisição contemporânea do Serviço Social gestor de políticas públicas - às contribuições da Administração e do planejamento, de formar a assegurar a participação popular e o controle social; Compreender a história da Administração e o papel do gestor, relacionando-os às exigências contemporâneas para o profissional; Refletir sobre a importância do planejamento na elaboração, na execução, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas, para assegurar a participação e o controle social. Ética Profissional e Serviço Social Apresentar, de forma crítico-reflexiva, as perspectivas da ética profissional, no âmbito do Serviço Social, ao longo da trajetória da profissão no cenário brasileiro. Pesquisa Social e Serviço Social Desenvolver o hábito da investigação científica como instrumento teórico-prático a ser inserido no cotidiano de alunos e egressos. Analisar a história das políticas de saúde que tornaram a reforma sanitária possível, na perspectiva de entender o processo saúde/doença, a ação do campo do Serviço Social e o fortalecimento do SUS. Seguridade Social – Saúde, Assistência Social e Previdência Possibilitar ao discente um olhar crítico a fim de compreender o processo de desenvolvimento da assistência social como política pública, partindo da perspectiva de assistência social como um direito do cidadão e dever do Estado, e, conhecer os programas, os benefícios e os serviços da Política Nacional de Assistência Social. Compreender a política previdenciária como elemento dos direitos sociais, especificamente, o direito à seguridade social; Compreender os processos de privatização da seguridade social, em geral, e da previdência social, em particular; Compreender o cenário político de reforma e contra-reforma da previdência social; Analisar as estratégias políticas de retração dos espaços de atuação do assistente social, no âmbito da previdência, a partir da inclusão da denominada Técnica Social. 57 Identificar os principais sistemas de gestão; Reconhecer a relação sistêmica entre os seres bióticos e os elementos abióticos; Gestão em Serviços de Saúde Evidenciar indicadores da qualidade de vida e do bem-estar social; Destacar a equidade como princípio ético nas questões do desenvolvimento social, econômico e ecológico e seus impactos na saúde; Fortalecer a ótica do profissional de Serviço Social para o gerenciamento adequado e a prevenção de agravos à saúde. Saúde Pública Estruturar e avaliar programas de Saúde Pública, reconhecendo suas nuances sócio-econômico-culturais; Entender o papel das esferas públicas na condução de ações em Saúde Pública. Contextualizar a Educação em Saúde no conjunto de iniciativas que visem a promoção de Saúde Pública. Estágio Supervisionado I Proporcionar ao discente a análise, a proposição e a intervenção nos processos sociais, por meio da articulação entre teoria e realidade, nos diversos espaços sócio-ocupacionais do assistente social, em consonância com o projeto ético político profissional, tendo em vista sua formação profissional. Capacitar o discente para o exercício profissional, por meio do seu ingresso nos diferentes espaços sócio-ocupacionais de atuação do assistente social; Possibilitar ao discente o conhecimento das múltiplas expressões da questão social inerentes ao exercício profissional do assistente social; Proporcionar ao discente o conhecimento da realidade socioinstitucional, identificando os limites e as possibilidades ali estabelecidos; Oportunizar o conhecimento e a análise dos processos de trabalho do Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais; Articular os conhecimentos teórico-metodológicos aprendidos no curso das disciplinas com a experiência de estágio; Ampliar a compreensão sobre o planejamento como subsídio da ação profissional do assistente social; Propiciar ao discente o desenvolvimento de uma formação profissional qualificada para uma análise crítica da realidade social, em consonância com o projeto ético-político do Serviço Social; Instrumentalizar o discente para o uso adequado e a incorporação da documentação no cotidiano profissional; Compreender as possibilidades técnico-operativas de intervenção profissional do assistente social nos espaços ocupacionais; Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social Provocar a busca pelo conhecimento sobre as principais técnicas de intervenção profissional em Serviço Social e sua instrumentalidade; Debater a importância da práxis profissional no processo de intervenção social; 58 Compreender a instrumentalização do Serviço Social e sua dimensão na divisão social-técnica do trabalho; Compreender a instrumentalidade como um processo de formação e sua interligação com o projeto ético-político da profissão; Apreender o conjunto de instrumentos e técnicas inerentes à profissão. Seminário de Estágio I Identificar, a partir do campo de estágio nos diversos espaços sócio-ocupacionais, a atuação do assistente social, associando questões que evidenciem os aspectos teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo do seu fazer profissional; Contextualizar o cenário de prática de estágio destacando aspectos históricos, políticos e operativo da área de inserção prática; Identificar, no fazer cotidiano da prática de estágio, as relações entre teoria e prática, e os aspectos ético-políticos e as relações do profissional com a equipe no espaço sócio-ocupacional; Analisar a relação da prática profissional do assistente social com a política social em que sua atuação está inserida; Definir o objeto de intervenção e elaborar o plano de atuação de estágio. Gestão em Serviços de Saúde Desenvolver no discente, mediante conhecimento prévio, condições de articular o planejamento, a intervenção e a gestão financeira nas áreas de políticas públicas e políticas sociais; Despertar para a importância das instâncias de controle social como foco de efetivação das políticas públicas. Políticas Setoriais e Serviço Social Compreender as políticas como elemento dos direitos sociais; Compreender os processos de planejamento regulamentação e execução das políticas, espaço de atuação do assistente social; Compreender o cenário político e o contexto atual das políticas setoriais; Analisar as estratégias políticas de retração dos espaços de atuação do assistente social, no âmbito das políticas setoriais, a partir da inclusão da denominada Técnica Social. Estágio Supervisionado II Elaborar um plano de intervenção de acordo com a área específica de estágio, incorporando o arcabouço teórico e metodológico para efetivar a ação interventiva; Por meio de uma intervenção supervisionada, dar condições ao discente para ele experienciar in loco uma ação planejada, com flexibilidade para redirecionar seu curso; Estimular no discente a capacidade de desenvolver suas habilidades técnico-operativa, teórico-metodológica e éticapolítica, que servirão para o seu fazer profissional como egresso. Seminário de Estágio II Fazer uma abordagem sobre a sistematização teórico-prática, com base na realidade vivenciada no Estágio Supervisionado I. Desenvolvimento Humano e Social Capacitar o aluno, através de pesquisas e de reflexão, a compreender a origem histórica e os fundamentos do Direito e da Cidadania. 59 Possibilitar o desenvolvimento da ótica crítica sobre a elaboração, a gestão e a avaliação de políticas, programas e projetos sociais, a partir do conhecimento dos avanços e dos desafios postos para a efetivação desses mecanismos de enfrentamento das expressões da “questão social” na contemporaneidade. Seminários Temáticos em Serviço Social I Proporcionar uma visão geral sobre a política social no Brasil; Desenvolver competências profissionais especializadas no âmbito do Serviço Social; Identificar a participação do profissional de Serviço Social na mediação das políticas públicas para o enfrentamento das diversas expressões da questão social. Seminário de Pesquisa I Orientação de TCC Elaborar projeto de pesquisa científica com a integração dos conteúdos do processo formativo; Selecionar o tema de estudo de acordo com as linhas de pesquisa em Serviço Social, considerando a realidade local, regional e nacional; Identificar as etapas metodológicas de elaboração do projeto de pesquisa e discutir sobre elas; Identificar as bases teóricas que fundamentaram a pesquisa; Estruturar o projeto de pesquisa de acordo com as normas da ABNT. Seminários Temáticos em Serviço Social II Apresentar, de forma crítico-reflexiva, as perspectivas da ética profissional, no âmbito do Serviço Social, ao longo da trajetória da profissão no cenário brasileiro; Identificar a aplicabilidade e a atualidade do Projeto Ético Político do Serviço Social; Apreender o conjunto de instrumentos e técnicas inerentes à profissão e sua aplicação no cotidiano. Oficina de Elaboração e Gestão em Projetos Sociais Instrumentalizar o discente na elaboração de projetos sociais, compreendendo suas principais etapas; Subsidiar o discente na captação de diferentes recursos dos setores públicos e privados, foco dos projetos sociais; Desenvolver habilidades técnicas de planejamento, elaboração e gestão de projetos, programa e planos sociais. Desenvolver no discente, mediante conhecimento prévio, condições de articular o planejamento, a intervenção e a gestão financeira nas áreas de políticas públicas e políticas sociais; Despertar para a importância das instâncias de controle social como foco de efetivação das políticas públicas. Seminário de Pesquisa II – Orientação de TCC Orientar metodologicamente a produção, a apresentação e a divulgação do trabalho monográfico para a implementação do projeto de pesquisa conforme padrões científicos; Subsidiar a execução do projeto de pesquisa; Orientar metodologicamente os discentes quanto à produção, à apresentação e à divulgação do trabalho monográfico; Acompanhar e avaliar a produção, a apresentação e a divulgação do trabalho monográfico; Elaborar a monografia conforme as normas estabelecidas; Submeter a monografia à qualificação e defende-la publicamente. 60 4.7 Abordagens transversais Como aporte para o desenvolvimento de atividades pedagógicas com temáticas “transversais”, numa perspectiva interdisciplinar – que perpassam não apenas os conteúdos das unidades curriculares especificamente – os Projetos Pedagógicos dos Cursos da Faculdade Internacional da Paraíba orientam que a transversalidade deva ser efetivada, também, por meio de atividades complementares; iniciação científica; práticas investigativas; projetos de extensão e atividades extracurriculares e trabalho discente efetivo (TDE) ou ADE , a depender da metodologia utilizada pelo docente. Os conteúdos transversais são compreendidos no PPC como necessários para a formação cidadã, crítica e reflexiva e propõem as políticas de ensino da Instituição e, sobretudo, como orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Os desdobramentos dessas temáticas são amplos, pois são trabalhados numa perspectiva interdisciplinar e crítica. Considerando as especificidades do curso de Bacharelado em Serviço Social da FPB, a maioria das atividades nele desenvolvidas tem caráter essencialmente prático, ou seja, ultrapassam os limites da sala de aula e alcançam, por exemplo, a comunidade local, culminando em notáveis projetos. A condição de vivenciar na prática teorias trabalhadas em sala de aula contribui para formar um profissional crítico, inovador e com competências e habilidades capazes de contribuir para o atendimento às demandas do setor. As abordagens transversais acima destacadas criam excelentes oportunidades para se trabalhar com os estudantes de maneira dinâmica e prática no tocante à inclusão, acessibilidade e estudos sobre os transtornos globais de pessoas com deficiência, seja em sala de aula, em visitas a locais específicos e/ou em ações junto à comunidade. Isso tudo contribui para que os estudantes compreendam essas pessoas e a realidade que as cerca, aceitem-nas e saibam como se comportam, quais suas potencialidades e como lidar com elas. 61 4.8 Graduação em Serviço Social: cumprimento dos requisitos legais Dispositivo Legal Explicitação do dispositivo Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso O PPC está de acordo com as Curriculares Nacionais – DCN - do Graduação em Serviço Social, Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de 2002. 2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004) A Faculdade Internacional da Paraíba orienta que a elaboração dos projetos pedagógicos de seus cursos assegure a inclusão de aspectos históricos da formação do povo brasileiro, da diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira como premissas inerentes à atuação profissional. Além disso, é dever da FPB, como Instituição Social, assegurar uma formação pautada em valores culturais e éticos, em coerência com sua Missão Institucional e seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Portanto, no Curso de Graduação em Serviço Social, temáticas sobre Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana estão contempladas de modo transversal e contínuo nos seguintes componentes curriculares: Ética Antropologia e Cultura, Cidadania e Direitos Humanos; Antropologia Social; Formação Sóciohistórica do Brasil e do Nordeste; Questão Rural e Urbana na Paraíba, Desenvolvimento Humano e Social e Políticas Sociais e Setoriais. A Instituição busca, também, assegurar o cumprimento sobre as referidas temáticas, desde dispor de orçamento para a promoção de atividades a elas associadas, às capacitações pedagógicas dirigidas aos professores e ao corpo técnico-administrativo em reuniões, Semanas de Planejamento Acadêmico e Semanas de Atualização Profissional, realizadas semestralmente antes do início de cada período letivo, e nos Fóruns Científicos, realizados anualmente. A Instituição também tem parcerias, canais de comunicação e divulgação de grupos e movimentos específicos em eventos culturais que promove. 3 Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996) Todo o corpo docente do Curso tem formação em nível de pós-graduação (20% são especialistas, 55%, mestres, e 25%, doutores). 1 Diretrizes Curso de conforme março de 62 O NDE atende à normativa pertinente com a seguinte composição atual: Luciana Batista de Oliveira Souza (Presidente – Mestre -Tempo integral) 4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Resolução CONAES n° 1, de 17 de junho Emanuel Luiz Pereira da Silva (Mestre – Tempo parcial) de 2010) Maria do Carmo Moura (Mestre – Tempo parcial) Maria Madalena Pessoa (Mestre – Tempo parcial) Sandra Magda Xavier (Mestre – Tempo parcial) 5 Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria Normativa n° 12/2006) Não se aplica ao referido curso. 6 Carga horária mínima, em horas – para Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria N°10, 28/07/2006; Portaria n° 1024, 11/05/2006; Resolução CNE/CP N°3,18/12/2002) Não se aplica ao referido curso. 7 Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas Resolução CNE/CES n° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas) Resolução CNE/CP nº 1 /2006 (Pedagogia) O Curso de Graduação em Serviço Social da FPB tem uma carga horária de 3.040 horas de atividades acadêmicas efetivas de 60 minutos, conforme Resolução CNE/CES no. 03/2007. Seguindo essa Resolução, as aulas e as exposições acontecem em 50 minutos e 10 minutos de Trabalho Discente Efetivo (TDE), o que é devidamente comprovado em planos de ensino e cronogramas do curso. O TDE é normatizado pela Resolução CONAD/FPB no. 10/2012 e se constitui de atividades planejadas, acompanhadas e avaliadas pelos docentes, sujeitas, também, a avaliação da aprendizagem, tais como laboratórios, atividades de biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, desenvolvimento de projetos, listas de exercícios, entre outras, seguindo orientação contida nos planos de ensino de cada componente curricular. 8 Tempo de integralização (Resolução CNE/CES n° 02/2007, para Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas) Tempo mínimo de integralização: oito semestres (quatro anos) Tempo máximo de integralização: 16 semestres (oito anos) Atende, portanto, ao que é estabelecido nas resoluções e nos pareceres do CNE. 63 9 Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. n° 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008) A Faculdade Internacional da Paraíba cumpre todas as condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, de acordo com o disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na BR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/2000, nos decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009 e nº 7.611/2011 e na Portaria MEC nº 3.284/2003. A FPB compreende que o conceito de acessibilidade na educação superior está intimamente ligado à questão da responsabilidade social, uma vez que sua função social é de contribuir com a construção de uma sociedade democrática. Dessa forma, a promoção da acessibilidade é compreendida como uma atitude de responsabilidade social, pois consiste em garantir que qualquer pessoa, no âmbito da IES, tenha acesso à educação de forma igualitária e democrática. Na FPB, a acessibilidade alcança outras esferas, além da questão arquitetônica. Para isso, a Instituição oferece recursos de acessibilidade e de atendimento diferenciado a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, por intermédio da Direção Acadêmica, da Gerência Administrativa, do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e do Núcleo de Acessibilidade, objetivando propiciar e garantir a essas pessoas igualdade de condições para o desempenho acadêmico e administrativo; socializar seu acesso e sua permanência e de funcionários, com uma política de boa convivência acadêmica que favoreça a integração e a formação de cidadãos plenos; propor a eliminação de barreiras arquitetônicas; adequar o currículo para atender a especificidades dessas pessoas e auxiliar na gestão da IES, tanto em relação à acessibilidade arquitetônica quanto à metodológica, e, conforme expresso em legislação vigente, atender a toda a comunidade acadêmica quanto ao seu acesso e permanência, com sucesso, na FPB. As instalações da Faculdade Internacional da Paraíba atendem, de forma plena, aos critérios de qualidade, quantidade e serviços, em especial, às condições de acessibilidade previstas no Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que estabelece dimensões referenciais para o deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, considerando as diferentes necessidades. Nesse aspecto, existem, na edificação, especificamente: • Comunicação visual, tátil e sonora: sinalização permanente, direcional e de emergência para atender às diversas necessidades do público; • Espaços, mobiliários e equipamentos acessíveis que podem ser utilizados por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, indicados pelo símbolo internacional de acesso (mobilidade, deficiência visual, deficiência auditiva); • Sinalização tátil no piso do tipo alerta e do tipo direcional de acesso aos setores de atendimento 64 acadêmico e administrativo, salas de aula, laboratórios, biblioteca, áreas de convivência, banheiros, estacionamento, entradas, saídas e calçadas; • Rotas de fuga, saídas de emergência devidamente sinalizadas com informações visuais e sonoras; • Vagas de estacionamento reservadas e com rotas acessíveis e sinalizadas para veículos que conduzam pessoas com deficiência ou que sejam conduzidos por elas; • Rampas que cumprem as orientações normativas ao dimensionamento e aos patamares; • Elevador/Plataforma com acesso facilitado, aviso sonoro e informações em braile que permitem acesso a todos os pavimentos da Instituição, garantindo deslocamento para todos os espaços pedagógicos e administrativos; • Banheiros acessíveis, com distribuição de seus equipamentos e acessórios de fácil utilização por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em todas as baterias, existem banheiros adaptados; • Espaços reservados para pessoas com cadeira de rodas, obesas e com mobilidade reduzida, com deficiência auditiva, visual (inclusive com acompanhante) em todos os espaços da Instituição, com condições de acesso, circulação e comunicação; • Balcões de atendimento com superfície acessível em todos os setores de atendimento, inclusive com atendimento prioritário; • Garantia de acessibilidade na catraca existente na biblioteca com acesso especial; • Bebedouros, guichês e balcões de atendimento, bancos em áreas de convivência acessíveis; • Núcleo de Acessibilidade, que promove ações que garantam a acessibilidade em todas as suas nuances, tanto a arquitetônica quanto a atitudinal. Para isso, disponibiliza também: • Orientação aos gestores na construção de espaços e aquisição de mobiliários e equipamentos que atendam às necessidades de pessoas com deficiência; • Treinamentos constantes com equipes de técnicos administrativos na Língua Brasileira de Sinais; • Intérprete de LIBRAS disponível para atendimento especializado, bem como disponibilidade de ledor, quando necessário; • Softwares, material didático e especializado para auxiliar a comunicação, quando necessário etc.; • Atendimento prioritário e diferenciado a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (sinalização e sistema de fichas de atendimento prioritário; profissionais para atendimento especializado disponível através do Núcleo de Acessibilidade - intérpretes de LIBRAS, ledor, por exemplo); • Oferecimento de formação pedagógica sobre a temática da acessibilidade para docentes: 65 participação em semanas de planejamento de docentes, com o objetivo de orientar a construção dos planos de ensino e outras orientações pedagógicas necessárias; • Treinamento da equipe técnica sobre temáticas de inclusão; • Capacitação em LIBRAS para equipes de atendimento. Além da existência formal do Núcleo, o que, por si só, já demonstra o compromisso formal da Instituição com a temática acessibilidade, em todos os documentos normativos, como editais e manuais, a Instituição afirma o compromisso de que, caso seja solicitada, prestará atendimento especializado, equipamentos e mobiliários a discentes com deficiência até a conclusão do curso sem taxas adicionais. 10 Disciplina Libras (Dec. n° 5.626/2005) 11 Prevalência de avaliação presencial para EAD (Dec. n° 5.622/2005 art. 4, II, §2°) A FPB, cumprindo a legislação e ciente da importância da valorização e da inclusão social, oferece LIBRAS como uma das opções ao estudante do Curso de Graduação em Serviço Social para integralizar o componente curricular optativo institucional, com carga horária de 40 horas, como pode ser constatado na matriz curricular. Conforme matriz curricular do curso, o estudante de Serviço Social pode optar por integralizar a carga horária de Libras, que será informada no seu histórico escolar como unidade curricular não obrigatória. A oferta do componente curricular optativo Libras ocorre semestralmente durante a renovação da matrícula. Essa atitude tem a finalidade de oportunizar ao estudante, conforme apregoam as normas vigentes, refletir sobre a questão da inclusão na prática profissional. Não se aplica ao referido curso. Informações acadêmicas (Portaria Normativa n° 40, de 12/12/2007, alterada 12 pela Portaria Normativa MEC n° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010). As informações acadêmicas exigidas conforme as portarias normativas são disponibilizadas na forma impressa, e no autoatendimento do estudante, de forma virtual. O autoatendimento possibilita ao graduando uma série de ações e recursos que lhe proporcionam acesso a informações acadêmicas e administrativo-financeiras e documentos institucionais. Políticas de educação ambiental (Lei nº 13 9.795, de 27 de abril de 1999, e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002). Dentre os objetivos da Educação Ambiental, são destacados, nos projetos pedagógicos, o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente, em suas múltiplas e complexas relações, que envolvem aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos e o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social (Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, e Lei nº 9.795, de 27/04/1999). 66 No âmbito institucional, as ações de Educação Ambiental visam criar um espaço educador sustentável, integrando a proposta curricular, a gestão democrática e as ações de edificação que se tornam referências para a comunidade acadêmica: promoção da Educação Ambiental de maneira integrada a todos os programas que desenvolve, sejam de graduação, pós-graduação e extensão; no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na Missão da FPB, nas metas e nos objetivos institucionais. As políticas para a Educação Ambiental norteiam as ações acadêmicas e administrativas da Instituição; eventos, projetos e programas permanentes de extensão, com o objetivo de aprofundar o pensamento crítico-reflexivo; bibliografias disponíveis para a comunidade acadêmica, além da bibliografia nos projetos de curso, uma das formas de garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área socioambiental; atualização de currículos que abarquem aspectos da Educação Ambiental de forma integrada e transversal, contínua e permanente. Considera as especificidades das modalidades e diversidade dos estudantes (comunidades, territórios e biomas) capacitações para docentes e técnicos administrativos sobre a temática. Orientando-se por essas políticas, nos Cursos de Graduação da Faculdade Internacional da Paraíba, a temática ‘Educação Ambiental’ é abordada de maneira transversal e por conteúdos curriculares específicos. Esses conteúdos podem ser vivenciados por meio de diferentes estratégias, como atividades práticas, visitas técnicas e projetos de extensão, sempre buscando estabelecer coerência entre essa temática e a área profissional do curso. A abordagem curricular da Educação Ambiental, referenciada no PDI, enfatiza a natureza como fonte de vida e relaciona a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual e à suspensão do racismo e de todas as formas de discriminação e de injustiça social. Há integração da educação ambiental a componentes curriculares do curso (Questão rural e urbana; Serviço Social e Gestão em Serviços de Saúde Seguridade Social – Saúde Assistência Social e Previdência Social), explorados de modo transversal, contínuo e permanente. 67 5) METODOLOGIA DE ENSINO A metodologia de ensino indica as linhas de ação utilizadas pelos professores em suas aulas, pois é o meio que encontram para trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos pretendidos, utilizando-se de estratégias metodológicas voltadas para a formação de competências, habilidades profissionais e atitudinais em que prevalece o aspecto qualitativo. As linhas de trabalho estão centradas na valorização de um processo de ensino e aprendizagem que provoque postura dinâmica, autônoma e crítica dos discentes, assim como na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para implementar um processo de ensino e aprendizagem emancipatório, com a abertura de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento. Nessa senda extradogmática, a aprendizagem é entendida como um processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, sem devoções estéreis à tradição legal. O processo de formação é entendido em um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão. A postura institucional propõe que, em seu fazer pedagógico, o professor planeje estratégias metodológicas que viabilizem a aprendizagem para todos os indivíduos, respeitando suas diferenças e sua diversidade. Nessa perspectiva, a acessibilidade envolve a adequação de conteúdos às necessidades especiais dos estudantes, a utilização de metodologias coerentes com o ritmo de aprendizagem dos mesmos, a atitude dos docentes e da equipe técnica em relação a esses, a utilização de recursos adequados no processo ensinoaprendizagem e a conscientização acerca das diferenças, além de questões pedagógicas e atitudinais. Para que esses aspectos sejam cumpridos na IES e no âmbito dos cursos, a FPB dispõe do Núcleo de Acessibilidade e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), responsáveis por assegurar aos estudantes condições plenas de participação e aprendizagem, considerando sempre aspectos legais e orientações pedagógicas. Para isso, têm como principais objetivos: criar políticas institucionais de inclusão social; informar sobre as ações e as políticas inclusivas na comunidade acadêmica; promover acessibilidade pedagógica, materiais didáticos e recursos adequados para pessoas com deficiência. De modo específico, buscam também acompanhar o processo de ensino-aprendizagem de modo a orientar os professores nesse 68 processo, vez que, em sua maioria, os docentes não passam por formação na perspectiva inclusiva com a ênfase com que atualmente é exigida pela sociedade. De modo geral, entre as estratégias de ensino que podem ser utilizadas e que já provêm da experiência praticada na FPB, podem ser destacadas: aulas, oficinas, conferências e palestras temáticas; desenvolvimento de projetos numa perspectiva interdisciplinar; práticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios; consultas supervisionadas na biblioteca para identificação crítica de fontes relevantes; aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área; visitas técnicas a órgãos públicos, entidades de classe e outras instituições; projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento, com o crescente estímulo à produção discente; práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em situações de complexidade variada; elaboração e avaliação de projetos; realização de atividades extracurriculares que possam agregar novos conhecimentos a respeito das atividades realizadas pelo profissional e intercâmbio acadêmico com outras IES. Ressalte-se que essas estratégias podem, a par de necessidades específicas, ser adaptadas à utilização de recursos que viabilizem a aprendizagem de discentes com deficiência com a utilização de recursos específicos como: texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de comunicação alternativa, leitores de tela, intérprete de LIBRAS, entre outros recursos. O curso estrutura-se em torno de princípios metodológicos focados no desenvolvimento e na avaliação do processo ensino-aprendizagem dos discentes e que norteiam o trabalho docente, quais sejam: interdisciplinaridade, indicada como forma de admitir a ótica pluralista das concepções de ensino que integram os diferentes campos do conhecimento e dão uma visão global da realidade para superar a forma de pensar simplificada e fragmentada sobre a realidade; articulação entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que ultrapassam os muros da Academia e aproxime da realidade a formação centrada na prática; diversificação dos cenários de aprendizagem, que implica a participação de docentes, discentes e profissionais nos vários campos do exercício profissional, na realidade concreta, pois os reais problemas da sociedade são substratos essenciais para o processo ensinoaprendizagem; e articulação do ensino com a extensão, viabilizando a troca de experiências, a construção, a reconstrução e a significação de conhecimentos. 69 6) TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM A fim de viabilizar a execução do PPC do Curso de Graduação em Serviço Social, a FPB promove a busca pelo conhecimento e a autonomia no processo ensino-aprendizagem, desenvolvendo mecanismos institucionalizados de comunicação interna e externa já utilizada no corpo discente, com as seguintes finalidades: Promover canais acessíveis de comunicação e sistemas de informação para a interação interna e externa, para divulgar as ações da IES; Aperfeiçoar os mecanismos definidos para a coleta, a sistematização e a divulgação da informação, bem como os mecanismos de garantia e precisão na divulgação da informação; Utilizar Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como mecanismos para garantir que a informação e a comunicação favoreçam a articulação entre as distintas áreas da Instituição e colaborem com a tomada de decisões; Aplicar as TICs como apoio às atividades acadêmicas, especialmente aquelas voltadas ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem; Estimular o uso da Internet e de outros recursos de comunicação interativa. O autoatendimento possibilita ao graduando uma série de ações e recursos que lhe proporcionam acesso a informações acadêmicas e administrativofinanceiras, destacando-se o sistema de verificação de notas e o acesso ao FPB Virtual – ferramenta desenvolvida para garantir a integração do estudante com a Faculdade. O FPB Virtual interliga o estudante por meio de um processo informatizado de comunicação, facilitando ao discente o acesso a recursos didáticos, orientações do professor, informes do Curso, registros acadêmicos de seu interesse, entre outros. Também possibilita uma maior interação, com seus professores e seus colegas, por meio da criação de enquetes, fóruns, entre outras ferramentas. O estudante acessa o FPB Virtual através do autoatendimento na homepage da Instituição com sua identificação de usuário e senha, podendo acessar as seguintes informações: planos de ensino e cronogramas das unidades curriculares em curso; situação acadêmica; acervo de livros disponíveis na Biblioteca; empréstimo e reservas de livros; acesso à Ouvidoria; apresentação de requerimentos e acompanhamento dos pareceres; acompanhamento de sua situação financeira; emissão de boletos bancários. 70 A FPB oferece a sua comunidade acadêmica acesso à Internet através da rede Wi-Fi, que está acessível em toda IES, viabilizando o livre e irrestrito acesso à rede mundial de computadores e às tecnologias de informação e comunicação disponíveis, favorecendo a construção, socialização e integração dos conhecimentos. Como instrumento de suporte acadêmico complementar, a Instituição dispõe do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle, utilizado por discentes e docentes em atividades síncronas ou assíncronas, especialmente em componentes curriculares semipresenciais de cursos presenciais reconhecidos. A partir do início do ano letivo de 2016, os discentes e docentes desses cursos passarão a utilizar, também, o Ambiente Virtual de Aprendizagem Black Board. A implementação do Moodle e do Black Board, assim como o monitoramento de sua utilização pelos cursos da FPB estão a cargo do Núcleo de Educação a Distância – NEAD da Instituição. Os controles fundamentais da Biblioteca são atendidos por programas informatizados específicos, em condições de manter dados atualizados quanto ao acervo, acesso, empréstimo e catalogação de obras. Integra esse sistema um programa de sugestão a leituras, destaques das notícias de periódicos e recomendações de obras e eventos culturais de interesse das áreas. A Biblioteca dispõe de 19 computadores ligados à Internet e tem todo seu acervo informatizado. Adicionalmente, dispõe do autoatendimento informatizado, mediante o qual o usuário poderá realizar todas as funcionalidades inerentes à Biblioteca, de forma totalmente digital. Para auxiliar o processo ensino-aprendizagem a FPB conta ainda com os seguintes programas de aperfeiçoamento da Rede Laureate: Laureate English Program: Curso de inglês oferecido pela Cambridge University às IES da rede, nas modalidades presencial e semipresencial, esta, por meio de ambiente virtual de aprendizagem próprio do Programa; Laureate Faculty Development: Cursos ofertados pela Rede Laureate voltados à formação continuada dos docentes. Também é oferecido mediante ambiente virtual de aprendizagem; Laureate Library: Docentes e discentes podem acessar livros e periódicos compartilhados por todas as bibliotecas das IES da Rede Laureate, inicialmente do Brasil; posteriormente, com a consolidação do programa, o acesso e compartilhamento atingirão todas as IES da Laureate. 71 7) NÚMERO DE VAGAS Conforme Portaria MEC nº 466, de 22 de novembro de 2011, a Faculdade Internacional da Paraíba oferta o Curso de Graduação em Serviço Social, em regime seriado semestral, com 120 vagas anuais, objetivando atender à demanda reprimida e crescente da questão social na região para posições de trabalho que exijam conhecimento superior e especializado. A infraestrutura da FPB e o dimensionamento do corpo docente foram projetados para corresponder, de forma excelente, ao número de discentes do Curso. A FPB tem excelentes condições de infraestrutura para a oferta de seus cursos. As salas de aula são todas equipadas com dispositivos multimídia (datashow), laboratórios de informática, biblioteca, setores administrativos de atendimento e apoio ao discente (Central de Atendimento, Coordenações e assistentes de curso, FIES/PROUNI, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Núcleo de Acessibilidade, CAPEX, Centro de Serviço de Carreira), área de convivência, serviços como copiadora, cantina, entre outros. As instalações da FPB atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessárias às atividades propostas de todos os seus programas. Há instalações para os docentes (salas de professores e de reuniões e gabinetes de trabalho) e para a Coordenação do Curso, equipadas segundo a finalidade. Na Biblioteca, o acervo está organizado em estantes adequadas, com livre acesso aos seus usuários e devidamente tombado ao patrimônio da IES. As instalações para estudos individuais e em grupo são adequadas e atendem às exigências legais para uma boa formação acadêmica, em coerência com o número anual de vagas ofertadas e o número total de discentes matriculados no Curso. Encontra-se disponibilizada no sistema da Biblioteca toda a bibliografia básica e complementar em número suficiente para atender à proposta pedagógica do Curso com excelência. Vale ressaltar que a Instituição se atualiza constantemente, com a finalidade de garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O corpo docente do curso foi dimensionado para atender, plenamente, às vagas ofertadas, no que se refere à titulação, à experiência e à qualificação profissionais (na docência e fora dela) e ao regime de trabalho de seus membros. O regime de trabalho da Coordenadora do Curso está em consonância com as exigências do MEC para atender, plenamente, ao total de vagas ofertadas. 72 8) AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM A avaliação é parte integrante da construção do conhecimento, apresentando indicadores para o planejamento acadêmico e permitindo definir as necessidades de intervenção na caminhada em curso e o apoio à efetividade do trabalho docente, contribuindo para a redefinição e adequação dos objetivos traçados para cada área de atuação. Os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem são implementados de forma continuada, permitindo-se a construção e reconstrução do conhecimento, utilizando-se diferentes instrumentos avaliativos como projetos, provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, visitas técnicas, seminários, entre outros. Por isso, a avaliação é o acompanhamento permanente, a observação, o diálogo, o exercício, a aplicação coerente de instrumentos de verificação do desempenho acadêmico. Partindo-se do pressuposto de que a missão da Faculdade Internacional da Paraíba é ser uma alternativa na formação e fixação de profissionais de nível superior de qualidade para se inserir no mundo do trabalho da Região Metropolitana de João Pessoa, demais municípios da Paraíba e região, é imprescindível que: • A avaliação seja formativa, desenvolvida de forma contínua, isto é, realizada durante o processo de ensino e aprendizagem a fim de garantir a construção e reconstrução do conhecimento; • Sejam utilizados diferentes instrumentos avaliativos como desenvolvimento de projetos, provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo e vivências profissionais relacionadas às unidades curriculares; • A avaliação seja coerente com o contrato didático estabelecido com os discentes e com os objetivos do plano de curso; • O professor realize a devolutiva da avaliação, pois as apreciações por ele realizadas deverão permitir que os discentes revejam, complementem e corrijam os rumos de sua aprendizagem; • Os discentes também sejam avaliados pelo grau de comprometimento com o seu processo de aprendizagem; • O professor exerça um papel atuante, orientando, pesquisando e construindo o conhecimento com os estudantes; 73 • As pesquisas bibliográficas e de campo sejam constantemente estimuladas, orientadas e avaliadas, levando o estudante a apropriar-se do conhecimento produzido e a agir sobre ele; • Os estudantes sejam estimulados a organizar seu portfólio, com a síntese das aprendizagens que precisam ser valorizadas e avaliadas; • Estas ações, em conjunto, permitam aos sujeitos da educação vivenciar plenamente a organização curricular, livrando-se do paradigma da avaliação pontual, mnemônica e apenas somativa; • A recuperação de atividades avaliativas seja oferecida antes do encerramento do módulo ou período. Cumpre destacar que o registro acadêmico está vinculado ao Regimento da IES, denvolvendo normas sobre a avaliação do rendimento acadêmico dos estudantes. 8.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem A avaliação é um trabalho didático contínuo que visa analisar os resultados alcançados pelos docentes e discentes (sujeitos da educação) comparados aos objetivos propostos do ensino, a fim de constatar progressos e dificuldades para reorientar o trabalho acadêmico. A busca da FPB pela excelência na formação de profissionais bem qualificados para o mundo do trabalho orienta que a avaliação do processo de ensino e aprendizagem seja continuada, a fim de garantir a construção e reconstrução do conhecimento. Deve contemplar os aspectos atitudinais, procedimentais e cognitivos, buscando explorar as múltiplas inteligências dos sujeitos da educação. A apreciação qualitativa da avaliação sobre os dados relevantes (empenho dos sujeitos da educação em atingir os objetivos do ensino) inclui diferentes ferramentas avaliativas: desenvolvimento de projetos, provas escritas, relatórios, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, vivências profissionais integrando as unidades curriculares comuns de forma interdisciplinar e transdisciplinar para o desenvolvimento das habilidades e competências. Como critérios complementares: participação, postura ética, assiduidade, domínio de conteúdos, uso da língua culta e atitudes. 74 A avaliação contempla atividades de verificação – aproveitamento de desempenho discente mediante atribuição de notas – e de qualificação, por meio da comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos do ensino. Uma atitude precípua neste processo é a devolutiva, pelo docente, da atividade avaliada para que os discentes apreciem seus “erros”, reorientando-os em sua aprendizagem, bem como ao próprio docente, na condição de colaborador deste processo reorientar suas estratégias para o alcance de tais objetivos. Os sujeitos da educação também são avaliados pelo grau de comprometimento com o processo de aprendizagem, conduzindo o discente a apropriar-se do conhecimento construído e a agir sobre ele. Essa proposta permite aos sujeitos da educação vivenciar plenamente a organização curricular, livrando-se do paradigma da avaliação pontual e apenas somativa. O curso de Graduação em Serviço Social mantido pela FPB contempla, como procedimento para avaliar o processo ensino e aprendizagem, as três funções básicas: pedagógico-didática (avaliação do cumprimento dos objetivos gerais e específicos), de diagnóstico (identificação de progressos e dificuldades dos sujeitos da educação para melhor cumprir os objetivos) e de controle (se refere aos meios e à frequência das verificações e de qualidade dos resultados). A Lei no. 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 24, inciso V, indica que a avaliação escolar deve ser "uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período”. Além dessa coerência, os procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem estão disciplinados no Regimento da IES, envolvendo normas sobre a avaliação do rendimento acadêmico. Assim, a avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, é feita por unidade curricular, incidindo sobre a frequência (mínimo de 75%), conforme determina a LDB nº 9394/96, e aproveitamento, sendo 7,0 (sete) a média mínima para aprovação. A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Cada unidade curricular comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2) e cada unidade abrange os respectivos conteúdos curriculares. Concluídas as avaliações referentes a cada unidade, é realizada a apuração da média, resultante da aplicação da seguinte equação: 75 Média Parcial = (U1 + U2) / 2 É facultado ao professor adotar uma ou mais avaliações a cada unidade, podendo utilizar instrumento ou processo para aferir conhecimento ou habilidade do estudante na forma de teste, prova, trabalho teórico ou prático, projeto ou de quaisquer outras técnicas pertinentes à programação da unidade curricular, aplicados individualmente ou em grupo, de maneira que seja proporcionada ao estudante uma avaliação contínua de seu desempenho. Segunda chamada Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de resultado nulo por falta do estudante a uma avaliação de qualquer dos momentos avaliativos, mediante solicitação na Central de Atendimento (no prazo de até dois dias úteis após a realização da avaliação a que tiver faltado) e deferimento da Coordenação do Curso. Essa oportunidade, porém, somente pode ocorrer em relação a uma avaliação. Avaliação de Recuperação da Aprendizagem Caso o estudante não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em apenas uma das unidades ou média parcial inferior a 7,0 (sete), ele poderá participar do processo avaliativo de recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a uma terceira unidade avaliativa. O cálculo da média final (MF) será feita de acordo com a equação abaixo. O resultado a ser computado será aquele em que o estudante tenha obtido a maior nota: MF = (U1 ou U2) + AR 2 No final do processo, ele deverá ter obtido média final igual ou superior a 7,0 (sete), como condição para ser aprovado. Teste de Progresso O Teste de Progresso, criado pela Resolução no. 08/2015 do Conselho Superior Acadêmico da FPB (CONAC), de 31 de julho de 2015, com vigência a partir do período letivo 2015.2 na Instituição, compreende a realização de avaliação da aprendizagem, de natureza multidisciplinar e integradora, de habilidades e competências desenvolvidas progressivamente ao longo do percurso dos estudantes nos seus respectivos cursos de graduação, em coerência com os perfis profissionais desses cursos e segundo metodologia empregada em avaliações nacionais de larga escala. 76 Para os cursos superiores de tecnologia, o Teste de Progresso deverá ser realizado na 3ª (terceira) série, até o momento da aplicação da prova da Unidade 2, cujo resultado (nota) representará, 30% (trinta por cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes curriculares nos quais o estudante estiver matriculado, independentemente de serem de série regular ou não6. Para os cursos com habilitação em bacharelado ou licenciatura, o Teste de Progresso deverá ser realizado em dois momentos (Teste 1 e Teste 2, respectivamente): a) Teste 1: na 3ª (terceira) série do curso; b) Teste 2: na 6ª (sexta) série do curso. Em qualquer dos Testes, sua aplicação deverá ocorrer até o momento da realização da prova da Unidade 2, cujo resultado (nota) representará 30% (trinta por cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes curriculares nos quais o estudante estiver matriculado (3ª ou 6ª série do curso), independentemente de serem de série regular ou não7. A partir do período letivo 2016.1, o Teste de Progresso deverá ser aplicado, também, aos estudantes dos cursos de graduação aptos a realizar o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) nos respectivos ciclos avaliativos deste exame. Neste caso, será realizado no segundo semestre letivo, até o momento da aplicação da prova da Unidade 1, cujo resultado (nota) representará 40% (quarenta por cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes curriculares nos quais o estudante estiver matriculado. Procedimentos No âmbito do curso, são considerados essenciais os procedimentos que possibilitam identificar as fragilidades no aprendizado do estudante, com a indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação; as orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos em que os discentes apresentam dificuldades mais expressivas de compreender e que interfiram na consolidação das competências e das habilidades previstas no perfil profissional do egresso e a observação do desempenho do estudante em atividades práticas. 6 Excepcionalmente, no período letivo 2015.2, início da vigência da Resolução CONAC/FPB no. 08/2015, o resultado do Teste de Progresso representou 20% (vinte por cento) da nota da Unidade 2 de todos os componentes curriculares da respectiva série em que o estudante esteve matriculado. 7 Idem. 77 Instrumentos e critérios São adotados, em geral, relatórios de seminários e de visitas técnicas, provas escritas e/ou práticas, portfólios, entre outros. Como critérios complementares, são indicados: participação/envolvimento nas atividades curriculares; postura ética; assiduidade; domínio de conteúdos estudados na unidade curricular; uso da língua culta e atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária. 8.2 Critérios para apuração de frequência Como acima mencionado, a avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, é feita por unidade curricular, incidindo sobre a frequência mínima de 75% da carga horária total da mesma, e média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). A avaliação da aprendizagem, a publicação do resultado e o registro das notas e frequência às atividades realizadas são da responsabilidade exclusiva do professor, com registro no Diário de Classe, onde o controle é feito pela Secretaria Geral da Faculdade. O Diário de Classe é um instrumento de escrituração acadêmica elaborado com a finalidade de documentar a frequência, competências/habilidades e/ou conteúdos e aproveitamento acadêmico, por unidade curricular do curso de graduação, onde será devidamente preenchido pelo(s) respectivo(s) Professor(es) responsável(eis) pela referida unidade. 8.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente desenvolvidas De conformidade com Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no. 9394/96, art. 41, e com a Resolução CNE/CP n o. 3/2002, o estudante poderá aproveitar estudos e experiências anteriores. Segundo o que determina o Regimento Acadêmico Institucional da FPB, semestralmente é ofertado exame de proficiência, destinado à avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do estudante, e que lhe possibilitará avançar nos estudos, mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por unidade curricular ou grupo de unidades curriculares, por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática. Os exames são realizados conforme edital específico divulgado pela Secretaria Geral da Instituição. 78 9) AUTOAVALIAÇÃO A Faculdade Internacional da Paraíba, em atendimento às diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém, desde 2006, uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a toda comunidade acadêmica promovendo medidas de autoavaliação. A experiência adquirida no processo de autoavaliação possibilita aos gestores, coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico- administrativo, terem acesso a um balanço crítico de caráter analítico e interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço crítico contém sugestões de natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica, expressando os desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição. Assim, o processo de autoavaliação do curso de bacharelado em Serviço Social da FPB está integrado ao Projeto de Avaliação Institucional, coordenado pela CPA, observando-se: A autoavaliação discente, relacionada ao seu próprio desenvolvimento intelectual e ao conhecimento sobre o projeto pedagógico, gestão e infraestrutura do Curso; A avaliação do desempenho do professor, pelo discente, abrangendo a sua atuação acadêmica, o seu relacionamento com os estudantes e o seu compromisso com a Instituição e com a aprendizagem discente; A autoavaliação docente, que consta de itens sobre o planejamento de ensino, seu próprio desempenho acadêmico, sua relação com os discentes e o compromisso com a Instituição; A autoavaliação do Coordenador, que abrange a gestão do Curso, a gestão do projeto pedagógico, o relacionamento com os discentes e as formas de integração do ensino com a pesquisa e a extensão. Os resultados dessa avaliação são apresentados aos dirigentes, professores, coordenadores, funcionários e discentes, tendo em vista o aperfeiçoamento do curso mediante um plano de ação institucional e acadêmico. No processo de autoavaliação do Projeto Pedagógico do Curso estão contemplados todos os segmentos acadêmicos, envolvendo dirigentes, docentes, 79 discentes, pessoal administrativo e de apoio, para que, a partir de parâmetros e metodologia previamente estabelecidos, favoreça-se uma constante autocrítica, o diagnóstico e a redefinição do projeto pedagógico para impulsionar o processo criativo da Instituição. A avaliação do desempenho docente e da formação discente é objeto precípuo de atenção da Coordenação do Curso. 9.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação e disponibilizado à comunidade da IES tem finalidade clara e prioriza as ações de curto, médio e longo prazo. O planejamento de modo compartilhado estabelece etapas para alcançar metas simples ou mais complexas que conduzem a instituição para o futuro. O delineamento da pesquisa realizada pela CPA da Instituição é caracterizado por corte transversal. Realizam-se divulgação e sensibilização sistematizadas, em todos os setores da IES, para que seus membros sintam-se motivados a contribuir no crescimento global da referida instituição. Os resultados apresentados no relatório de autoavaliação institucional permitem indicar a necessidade de uma reflexão sobre alguns pontos extremamente importantes nos cursos oferecidos pela IES. Vale salientar que a proposta do material avaliativo é apontar as fragilidades e potencialidades a serem corrigidas, além de fornecer uma releitura do processo avaliativo da Instituição de Ensino Superior. Esta estratégia vem permitindo que a IES possa ter seu trabalho e sua eficácia institucional reconhecidos, interna e externamente. Em termos de avaliação externa, a FPB também se vale do relatório das comissões de avaliação in loco, dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), dos relatórios provenientes desse exame e do Conceito Preliminar de Curso (CPC) como insumos relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de recursos comparativos nos âmbitos local, regional e nacional. O coordenador do curso discute com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) os relatórios das comissões de verificação in loco e apresenta um feedback à Direção Acadêmica da IES, ao mesmo tempo em que a Direção Acadêmica faz este mesmo estudo com os chefes dos setores envolvidos durante a visita in loco. No que compete à prova do ENADE, a IES acompanha seus estudantes, com uma comissão interna de membros responsáveis pela organização e acompanhamento 80 do exame dentro da Instituição, visando alcançar resultados salutares conforme checagem das habilidades e competências abordadas e das unidades curriculares correspondentes e, em consequência, a constante melhoria da qualidade do Ensino por ela oferecido. Em novembro de 2014, a Direção Acadêmica da FPB implantou o Comitê Permanente para Melhoria da Qualidade do Ensino (CPMQE), voltado à busca de soluções para a melhoria contínua da qualidade do ensino na Instituição. Partiu-se do pressuposto que o maior desafio para o aperfeiçoamento das práticas, ações e investigações sobre o estudante como centro das atenções, assim como sobre o docente, está no processo ensino-aprendizagem conduzido por ambos nos vários espaços de construção de conhecimento (internos e externos à Instituição). Sabese, por outro lado, que a eficácia de tal processo depende, também, de outros fatores (“extra-classe”), tais como, qualidade da informação sobre a IES e sobre o(s) curso(s) desejado(s), recepção na Instituição, qualidade e agilidade nas respostas às informações requeridas, orientação sobre carreiras e rotinas acadêmicoadministrativas de seu interesse, acolhimento psicopedagógico, prestação de serviços de apoio, relações interpessoais, dentre outros. Dessa forma, o Comitê tomou como referencial de trabalho compreender e acompanhar o percurso do estudante na Instituição, desde antes de o mesmo ter feito a escolha de seu curso até a sua condição de egresso, no mundo do trabalho. Tal orientação está na base da atuação dos seus Grupos de Trabalho (GTs) temáticos, integrados por representantes do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), Secretaria Geral, Comissão Própria de Avaliação (CPA), Setor de Marketing da Instituição, Coordenadores de curso, Núcleo de Projetos Acadêmicos (NPA), Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX), Biblioteca Central, Carrier Center, sob supervisão geral da Direção Acadêmica. Dentre outras, as seguintes iniciativas resultaram das ações dos GTs do CPMQE em 2015: Resolução CONAC/FPB no. 07/2015, de 31/07/2015, que criou o Programa de Aprofundamento de Atividades Básicas [“Nivelamento”], atualizada pela Resolução CONAC no. 01/2016, de 18/01/2016, obrigatório para as turmas de ingressantes em todos os cursos de graduação; 81 Resolução CONAC/FPB no. 08/2015, de 31/07/2015, que criou o Teste de Progresso, obrigatório, a ser aplicado aos estudantes da 3ª série (se CST) ou da 3ª e 6ª séries (se bacharelado ou licenciatura). Complementarmente, o Teste de Progresso deverá ser aplicado, também, aos estudantes préconcluintes (bacharelados e licenciaturas) e concluintes (bacharelados, licenciaturas e CSTs) inscritos para a realização do Enade; Instituição do GT Enade para o ciclo avaliativo 2015 e 2016 da FPB, dentre eles o curso de Serviço Social, com vasta programação de ações desenvolvidas ao longo do ano; Curso destinado a todos os docentes da Instituição sobre novas abordagens, metodologias e técnicas voltadas ao aperfeiçoamento do processo ensinoaprendizagem, buscando-se traduzir, em sala de aula, a complexidade do mundo do trabalho e, assim, conferir maior significado aos conteúdos curriculares, na perspectiva do estudante – futuro profissional; Treinamento docente para elaboração de questões que repercutam em um avanço dos modelos avaliativos tradicionais, envolvendo metodologias e técnicas mais próximas dos modelos de avaliação de larga escala, que reflitam, de forma mais aproximada, situações da complexa realidade do mundo do trabalho, cada vez mais utilizados no Brasil e no mundo. 82 10) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA O ementário de uma unidade curricular é uma breve descrição do conteúdo do projeto, destinado à unidade curricular referida, ou seja, é a parte da apresentação que sintetiza o conteúdo específico, a fim de promover, de modo imediato, o conhecimento do conteúdo, guardando estreita correlação com o eixo central do objetivo proposto pelo Curso. A ementa visa facilitar a visão do conjunto das unidades curriculares, indicando o assunto nela tratado. Logo, objetiva-se, neste tópico do documento, apresentar as ementas que descrevem os conteúdos programáticos a serem desenvolvidos nas unidades curriculares presenciais, em consonância com o PPC do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB. EMENTÁRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – Matriz 2012 1ª SÉRIE Comunicação e Expressão I Série: 1ª CH: 40h Ementa: Introdução ao estudo da comunicação e expressão. Texto e textualidade. Gêneros do discurso. Uso da linguagem na intelecção e na produção de textos. Modos de organização textual. Bibliografia básica: FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, compreensão. São Paulo: Parábola Editorial. análise de gêneros e Bibliografia complementar: AZEVEDO, Isabel Belo de. O prazer da produção científica – Descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes. KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender. São Paulo: Contexto. MARTINS, D. S.; ZILBERKNO P. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva. 83 Direito e Cidadania Série: 1ª CH: 40h Ementa: Conceituação de sociedade, moral, ética, justiça, cidadania e direito. Noções básicas dos direitos, das garantias e dos deveres fundamentais do cidadão. Biodireito. Instrumentos para o exercício da cidadania. O Estado e o cidadão, enfocando a tripartição de poder estatal e o acesso à Justiça. O profissional e sua contribuição para a evolução da sociedade. Bibliografia básica COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez. FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Atlas. SÁ, A. L. Ética profissional. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). São Paulo: Saraiva. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática. DIMOULIS, Dimitri. Manual de introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais. GALLO, Sergio. Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. São Paulo: Papirus. LA TAILLE, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed. 84 Fundamentos da Filosofia Série: 1ª CH: 40h Ementa: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como elemento da formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões fundamentais da contemporaneidade. A construção do pensamento filosófico e sua relação com o Serviço Social. Bibliografia básica: CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. REALE, G.; ANTISERI. História da Filosofia. São Paulo: Paulus. SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes. GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU. MARX, K. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. VAZ, H. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola. 85 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I Série: 1ª CH: 80h Ementa: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização e profissionalização do Serviço Social no Brasil, como especialização do trabalho coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos, políticos e culturais. As fontes teóricas do pensamento conservador que fundamentam historicamente o Serviço Social e a análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão em suas expressões particulares, sob a influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A descoberta do desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da atualização e da expansão da profissão no Brasil. Bibliografia básica: AMARO, Sarita. 70 anos de Serviço Social no Brasil: tempo de reconhecimento do trabalho profissional. Curitiba: Apris. IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez. _________; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São. Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez. MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez. PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo, Cortez. 86 Introdução à Sociologia Série: 1ª CH: 40h Ementa: As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade. Relação entre indivíduo, cultura e sociedade: grupos, classes, identidades grupais. A noção de indivíduo e sociedade à luz dos clássicos da Sociologia (Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber). Origem da Sociologia e sua interface com o Serviço Social. Bibliografia básica: OLIVEIRA, P. S. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática. SILVA, Ivone Maria Ferreira da. Questão social e Serviço Social no Brasil. Campinas: Papel social. VILANOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes. FERREIRA, D. G. Manual de Sociologia. Dos Clássicos à Sociedade da Informação. São Paulo: Atlas. GALLIANO, Alfredo Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harbra. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed. LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas: das origens a Max Weber. Petrópolis/RJ: Vozes. 87 Metodologia Científica Série: 1ª CH: 40h Ementa: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o estudante a aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos, conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Formatação de trabalhos acadêmicos e utilização das normas básicas da ABNT. Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de curso (monografia, TCC, memorial etc.). Bibliografia básica: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas. GONDIM, L. M.; LIMA, J. C. A pesquisa como artesanato intelectual – considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EDUFSCAR. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber – Metodologia científica: fundamentos e técnica. Campinas/SP: Papirus. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas. DIEHL, Astor Antônio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. (Coleção Temas Básicos de Pesquisa-ação) 88 Teoria Política Série: 1ª CH: 40h Ementa: A concepção de Estado e conflito teológico-político medieval. Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A formação do Estado Moderno e da Sociedade Civil. O Estado em Marx. As contribuições da teoria política na análise do Estado brasileiro. Bibliografia básica: BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. ___________. Ensaio sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra. WEFFORT, F. C. Os clássicos da política. São Paulo: Ática. Bibliografia complementar: BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar. MARX, Karl. O capital - crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra. SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez. 89 2ª SÉRIE Ciência Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: Os fundamentos da Ciência Política, Estado e Sociedade. O debate contemporâneo sobre democracia, cidadania, soberania, liberdade, autocracia e sociedade. As contribuições da Ciência Política para a análise da sociedade brasileira. A Ciência Política e o Serviço Social: significado e relevância. Bibliografia básica: BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense. BONAVIDES, P. Ciência Política. Rio de Janeiro: FGV. LEFORT, C. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. Belo Horizonte: Autêntica. Bibliografia complementar: HOBSBAWM, E. J. (Org.). A história do Marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra. LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular. MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo. STRECK, L. L. Ciência Política e teoria geral do Estado. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 90 Direito e Legislação Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: A construção das instituições de direito no Brasil e as formas de estruturar os direitos e as garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pósConstituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). A Constituição Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional. Estatuto do Idoso. Bibliografia básica: BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais. SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez. (Biblioteca Básica do Serviço Social). Bibliografia complementar: BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus. BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro. O Serviço Social na Previdência: trajetória, projeto profissional e saberes. São Paulo: Cortez. BRASIL. Senado Federal. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal. COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva. SPOSAT, Aldaíza et al. Os direitos (dos desassistidos) sociais. São Paulo: Cortez. 91 Economia Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Sistema capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção, a divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da Economia Política para o Serviço Social. Bibliografia básica: BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola. NETTO, José. P.; BRAZ, M. Economia Política. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: KURTZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra. LAURREL, Asa Cristina (Org.). Estado e políticas sociais no Neoliberalismo. Rev. técn. de Amélia Cohn; trad. de Rodrigo León Contrera. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio. Para compreender a ontologia de Lukács. Ijui/RS: Unijuí. PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez. SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis/RJ: Vozes. 92 Ética, Cidadania e Direitos Humanos Série: 2ª CH: 40h Ementa: Fundamentos filosóficos da dimensão ético-moral da vida social: principais concepções da ética e da moral ao longo do processo histórico. A história conceitual da cidadania e dos direitos humanos no mundo ocidental. Trajetória histórica e dos direitos humanos no Brasil. As dimensões dos direitos humanos. Sistemas Internacionais dos Direitos Humanos. Sistema de proteção legal e dos direitos humanos no Brasil. O debate atual sobre questões éticas, cidadania e direitos humanos. Relação entre Serviço Social e a efetivação dos direitos humanos e de cidadania. Bibliografia básica: COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva. COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez. SANCHEZ, V. Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Bibliografia complementar: BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez. BOFF. Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis/RJ: Vozes. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática. ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus. VALLS, Álvaro, L. M. O que é Ética? São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos) 93 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II Série: 2ª CH: 80h Ementa: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no contexto da América Latina, particularmente no Brasil, dentro de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia burguesa. O processo de renovação do Serviço Social e suas tendências teóricometodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e marxista. A redemocratização e as bases sociopolíticas das perspectivas de intenção de ruptura do Serviço Social, no contexto da sociedade brasileira, e a interlocução do Serviço Social com a teoria crítica: influências e repercussões nas formas de pensar e de intervir da profissão e as respostas profissionais. A rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos no debate contemporâneo do Serviço Social. Bibliografia básica: IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez. ____________; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez. PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular. PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez. SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez. 94 Psicologia Social I e Serviço Social Série: 2ª CH: 80h Ementa: Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Social. Relação indivíduosociedade: representação social; processo de socialização; atitudes, crenças, valores; aquisição da identidade sócia. Processos grupais. Percepção e aprendizagem social. Instituições sociais. Bibliografia básica: JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. (Org.). Psicologia Social contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes. LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense. MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Thomson Learning. Bibliografia complementar: ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo. BLEGER, José. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva. GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e saúde. Petrópolis/RJ: Vozes. 95 Teoria Sociológica e Serviço Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes, movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre os paradigmas de análise social. A relevância e o significado da Sociologia para o Serviço Social. Bibliografia básica: CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Org.). Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. São Paulo: Centauro. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes. SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o público na pós-modernidade. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. GIDDENS. Antony; TURNER, Jonathan. Teoria Social hoje. São Paulo: UNESP. GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP. LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas. 96 3ª SÉRIE Antropologia e Serviço Social Série: 3ª CH: 40h Ementa: A Antropologia e o estudo da sociedade contemporânea. A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades e singularidades regionais. Questões étnico-raciais, família, gênero e violência na cultura brasileira. Bibliografia básica: LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense. LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: CARNEIRO, Ricardo, Política econômica da nova República. São Paulo: Paz e Terra. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru/SP: EDUSC. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco. __________. O que faz o Brasil? Rio de Janeiro: Rocco. RIBEIRO, D. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras. 97 Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h Ementa: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas diferentes expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da questão social na sociedade no atual contexto contemporâneo, a qual se configura estruturalmente pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e de raças. O debate profissional atual frente às expressões da questão social e sua centralidade no Serviço Social como matéria-prima do exercício profissional. Bibliografia básica: CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes. PASTORINI, A. A categoria "Questão Social" em debate. São Paulo: Cortez. SANTOS, Joseane. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez (Coleção Biblioteca Básica). Bibliografia complementar: BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: LTC. FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez. FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez. PAULO NETO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez. 98 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III Série: 3ª CH 80h Ementa: O Serviço Social brasileiro e sua interlocução com o marxismo. As transformações societárias, os projetos profissionais na história do Serviço Social e a construção do projeto ético-político do Serviço Social contemporâneo a partir de seus elementos constitutivos: Código de Ética de 1993; Lei de Regulamentação da Profissão; Novas Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Bibliografia básica: FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez. NETTO, José Paulo. Pequena história da Ditadura Militar. São Paulo Cortez. Bibliografia complementar ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular. LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez. TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez. 99 Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste Série: 3ª CH: 80h Ementa: A formação histórica do Brasil e do Nordeste e seus elementos centrais na análise de suas particularidades e singularidades. A formação do Estado brasileiro, a configuração das classes sociais, as relações de classes, as institucionalidades do poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da dependência e da modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. A transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e suas implicações no contexto nacional. Bibliografia básica: BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Vozes. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo. Bibliografia complementar: AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. BAUMANN, R. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus. BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra. RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. 100 Política Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h Ementa: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sóciohistóricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas setoriais e legislação social. A constituição e a destinação do fundo público e o debate atual sobre a formulação, a implementação e a gestão das políticas sociais no Brasil. Bibliografia básica: BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez. _______________________________________. Política social no capitalismo: tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez. PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez. PEREIRA, Potyara A. P. Politica social: temas & questões. São Paulo: Cortez. SALVADOR, Evilásio et al (Org.). Financeirização, fundo público e Política Social. São Paulo: Cortez SPOSATI, A. (Org.) Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez. 101 Programa interdisciplinar e Comunitário Série: 3ª CH 40h Ementa: Interdisciplinaridade: gênese, especificidades e contribuições para as diferentes práticas profissionais. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade: conceitos e características. Interdisciplinaridade e Serviço Social. Vertentes sociológicas do estudo de comunidades. Dimensões sociais, culturais e econômicas: questões contemporâneas sobre comunitarismo e territorialidade, exclusão e diferenças culturais, solidariedade, cidadania e globalização. Redes, comunidades e desenvolvimento: novas vertentes interdisciplinares. Bibliografia básica ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. MONTAÑO Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.). Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez. SCHERER-WARREN, I. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola. Bibliografia complementar AMANAN. Safira. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema na intersetorialidade. São Paulo: Hucitec. COSTA, E. M. A. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio. GOMEZ, J. Andrés Domíngues et al. (Org.). Serviço Social e meio ambiente. São Paulo: Cortez. SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e interdisciplinaridade – dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na extensão. São Paulo: Cortez. 102 4ª SÉRIE Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV Série: 4ª CH 80h Ementa: A crise do padrão de acumulação capitalista nos anos 70/80 e suas repercussões sobre o Serviço Social. Paradigmas, temas emergentes e os desafios para efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social: a questão da direção social e o pluralismo, enquanto principio teórico e ético-político da formação profissional. Serviço Social e a organização da cultura: tendências do assistente social na sociedade brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos da prática profissional. Neoliberalismo e neoconservadorismo sua interface com o serviço social. Bibliografia básica: ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo. GALVÃO, Andréia et al. (Org.). Capitalismo: crises e resistências. São Paulo: Outras expressões. MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez. FERREIRA, Carla. Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo. IAMAMOTO, M. V. Trabalho indivíduo social. São Paulo: Cortez. TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez. THERBORN, Göran. Do Marxismo ao Pós-marxismo. São Paulo: Boitempo. 103 Psicologia Social II e Serviço Social Série: 4ª CH: 80h Ementa: A constituição da Psicologia como campo científico. As principais matrizes teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo-sociedade. Fatores sociais e culturais da personalidade. Processos de socialização e questões relacionadas com status e papel social. Percepção dos eventos sociais. Natureza, função e mudança de atitudes. Análise de pequenos grupos. Bibliografia básica: GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vozes. JACQUES, M. da G. C. et al. Psicologia Social contemporânea: livro texto. Rio de Janeiro: Vozes. MICHENER, H. A.; DELAMATER, J. D.; MYERS, D. J. Psicologia Social. São Paulo: Thomson. Bibliografia complementar: BLEGER, J. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes. CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis/RJ: Vozes. GUARESCHI, P. A.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes. RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU. 104 Questão Rural e Urbana e Serviço Social Série: 4ª CH:80h Ementa: A questão rural e urbana em suas múltiplas faces que se manifestam nas relações de poder socioeconômico e político entre grupos e classes sociais mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos no mundo e na formação social brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana, no âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras, geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas face à questão agrária e à questão social no campo e na cidade. Bibliografia básica: KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez. SOUZA, Marcelo Lopes de. O ABC do desenvolvimento. São Paulo: Bertrand. ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo. Brasiliense. Bibliografia complementar: BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. Rio de Janeiro/Fortaleza. Garamond. PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental. Sâo Paulo: Cortez ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus. SANT'ANA, Raquel Santos. Trabalho bruto no canavial - questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez. SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp. 105 Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais Série: 4ª CH: 80h Ementa: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais: relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e socioculturais. Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância e significado do Terceiro Setor. Bibliografia básica: GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do Século XXI: antigos e novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes. MONTANÕ, Carlos et al. Estado, classe e movimento Social. São Paulo: Cortez. SCHERER-WARREM, Ilse; LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Movimentos Sociais e participação: abordagem e experiências do Brasil e da América Latina. Florianópolis. UFSC. Bibliografia complementar: BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana. Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez. CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez. AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. RODRIGUES, Fabiana C.; NOVAES, Henrique T.; BATISTA, Eraldo L. (Org.). Movimentos sociais, trabalho associado e educação para além do capital. São Paulo: Expressão Popular. 106 Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade Série: 4ª CH: 40h Ementa: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor. Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho. Bibliografia básica: ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do Trabalho. São Paulo. Zahar. Bibliografia complementar: BERING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete; MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez. BRAVO, Maria Ines Souza. Assessoria, consultoria e serviço social. São Paulo: Cortez. GRAZIA, Giuseppina de. Tempo de trabalho e desemprego. São Paulo: Xamã. FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 107 Serviço Social e a Questão Social na Paraíba Série: 4ª CH: 40h Ementa: As múltiplas expressões da questão social na Paraíba, enfatizando os mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no enfrentamento da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto rural e urbano. As particularidades do Estado em relação aos demais estados da Região Nordeste. Indicadores socioeconômicos e demográficos do Estado. Bibliografia básica: AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez SANT´ANA, Raquel. Trabalho bruto no canavial: questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. NETTO, José Paulo. Crise do capitalismo e a ofensiva neoliberal. São Paulo: Cortez. SANTOS, Boaventura de Souza. O direito dos oprimidos. São Paulo: Cortez. POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo: Cortez. ZIEGLER, Jean. Destruição em massa: geopolítica da fome. São Paulo: Cortez. 108 Tópicos em Serviço Social Contemporâneos Série: 4ª CH: 40h Ementa: O debate contemporâneo da profissão e suas tendências e os condicionantes sócio-históricos. Os campos de intervenção consolidados e emergentes e o redimensionamento da profissão face às transformações societárias e às novas configurações na relação entre Estado e sociedade. Mercado de trabalho, condições e relações de trabalho, as competências, as atribuições e as novas demandas sociais e suas conexões com o projeto ético-político da profissão. Bibliografia básica BEHRING, E. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez. FURINI, Luciano Antonio. Redes sociais e proteção social à criança e ao adolescente: falácia ou eficácia. São Paulo: Unesp. SILVA, Letícia B.; RAMOS, Adriana. Serviço Social, saúde e questões contemporâneas: reflexões críticas sobre a prática profissional. São Paulo: Papel Social. Bibliografia complementar: BENJAMIM, Walter. O capitalismo como religião. São Paulo: Boitempo. GOMES, Cláudia. Em busca do consenso: tendências contemporâneas no Serviço Social, radicalidade democrática e afirmação de direitos. Rio de Janeiro: Lumen Juris. GROSSI, Patrícia Kriegr. Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. Porto Alegre: EDIPUCRS. MÉSZÁROS, Istaván. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo. SIMIONATO, I. Gramsci e o Serviço Social? Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. Florianópolis: UFSC/Cortez. 109 5ª SÉRIE Ética Profissional e Serviço Social Série: 5ª CH: 80 Ementa: As bases sócio-históricas de constituição da dimensão ético-moral da vida social. A Ética no Serviço Social: fundamentos ontológico-sociais, relevância e significado. A Ética e as profissões: a natureza da ética profissional, a dimensão filosófica, o ethos profissional, valores e implicações no exercício. O Código de Ética e as Leis correlatas na história do Serviço Social brasileiro. O debate teórico atual relacionado às questões éticas, cidadania e direitos humanos e a constituição de sujeitos ético-políticos. O Projeto Ético-político do Serviço Social Brasileiro: respostas e desafios atuais das/dos assistentes sociais para a consolidação do projeto profissional. Bibliografia básica: BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social – fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez. BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética – convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez. MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde – reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes. RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez. RODRIGUES, Adriana S.; BRUNETTO, Giancarla; BROTTO, Márcio Eduardo. Os hereges: temas em direitos humanos, ética e diversidade. Porto Alegre: Armazém Digital. VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). 110 Pesquisa Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 80h Ementa: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos. Concepção, elaboração e realização de projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do assistente social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa demarcando: o objeto, o problema, a referência teórica e metodológica, a coleta de dados, a sistematização, a análise e a interpretação dos dados. Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social. Bibliografia básica: BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo: Veras. SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais – a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas. Bibliografia Complementar: BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis/RJ: Vozes. CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. HAGUETE, Maria Tereza F. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis/RJ: Vozes. MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes. 111 Administração, Gestão Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 40h Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração pública. A gestão social: especificidades e características; gestão de pessoas. Noções da administração e da gestão social no âmbito da administração pública, da privada e do terceiro setor. Bibliografia básica: BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social. São Paulo: Veras. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: BRAVO, Maria Inês. Saúde e serviço social no capitalismo. São Paulo: Cortez. GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Edições Loyola. KWASNICKA, Eunice L. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas. PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Appris. TENÓRIO, F. G. (Org.) Gestão de Ongs: principais funções gerenciais. Rio de Janeiro: FGV. 112 Tópicos em Seguridade Social I – Saúde Série: 5ª CH: 80h Ementa: Análise histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, socioeconômicos, ambientais e institucionais no âmbito da relação Estado e Sociedade. Novos paradigmas no modelo da política de saúde: o processo da reforma sanitária. A política no contexto da Constituição Federal de 1988: Seguridade Social. O Sistema Único de Saúde: descentralização, financiamento, modelos de atenção e controle social. A relação entre saúde pública e privada no Brasil. Processo entre saúde-doença da população e o campo de ação do Serviço Social: atribuições, competências e programas. Bibliografia básica: COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. São Paulo: Cortez. MATOS, Murilo Castro. Serviço Social, ética e saúde. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ARAÚJO, Odília Sousa de. A reforma da Previdência Social brasileira no contexto da reforma do Estado. Natal: EDFURN – Editora da UFRN. BRAVO, Maria Inês S. et. al (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ. MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez. MOTA, Ana Elizabete. Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Eduardo M. Saúde mental e Serviço Social: o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez. 113 Serviço Social, Gestão e Empreendedorismo Série: 5ª CH: 40h Ementa: O empreendedor e sua importância para a sociedade. O perfil do profissional empreendedor. Atividade empreendedora como opção de carreira. Empreendedorismo corporativo. Oportunidades de negócios.. Fatores críticos de sucesso do empreendedor no contexto brasileiro. A assessoria e a consultoria no Serviço Social. Bibliografia básica: BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. Assessoria, consultoria & Serviço Social. São Paulo: Cortez. DORNELAS, J. C. Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier Campus. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman. Bibliografia complementar: BERNADI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estrategias e dinâmicas. São Paulo: Atlas. CARDOSO, Eliana A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura. ______. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante. WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento consistente. São Paulo: Pocket MBA. 114 Políticas, Programas e Projetos Sociais Série: 5ª CH: 40h Ementa: Gestão estratégica dos programas sociais e os desafios postos às políticas e aos programas. A centralidade da informação para as políticas. A política pública e social, os programas e os projetos sociais como mecanismos de intervenção do Estado frente à expressão da “questão social”. Particularidades entre políticas, programas e projetos sociais. Etapas e elaboração de projetos sociais. Bibliografia básica ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático de elaboração de projetos sociais. São Paulo: Tomo Editorial. BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentalidade. São Paulo: Veras. COHEN, Ernesto, FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. Bibliografia complementar BRAVO, Maria Inês. Saúde e Serviço Social no capitalismo. São Paulo: Cortez. COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. FALEIROS, Vicente. A política social no Estado capitalista. São Paulo: Cortez. SOARES, Laura T. R. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. São Paulo: vozes. WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento consistente. São Paulo: Pocket MBA. 115 Gestão em Saúde e Meio Ambiente Série: 5ª CH: 40h Ementa: Sistemas de gestão. Gestão integrada. Aspectos interdisciplinares e holísticos da saúde ambiental: o ambiente, a saúde e o solo. Ambiente saúde e água. Ambiente saúde e ar. Identificação e caracterização de fatores de risco ambiental para a saúde. Mitigação, planejamento e controle sanitário e de serviços de saúde e o monitoramento dos fatores do ambiente biofísico e social. O campo da saúde ambiental. Legislação e políticas públicas relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam e influenciam a melhorar a qualidade de vida do ser humano sob a ótica da sustentabilidade. Reflexão sobre segurança alimentar, moradia, educação e saúde. Bibliografia básica CESAR, Benjamim. Diálogo sobre Ecologia, Ciência e Política. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. FLEURY, Maria Teresa Leme. As pessoas na organização. São Paulo: Gente. MENDONÇA, Adriana Rodrigues dos Anjos. Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Iatria. Bibliografia complementar ASSUMPÇÃO, L. F. J. Sistema de gestão ambiental. Curitiba: Juruá. BRAVO, Maria Inês S. et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ. MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Malheiros. MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas. SILVA, Christian Luiz da. Desenvolvimento sustentável: um modelo analítico integrado e adaptativo. Petrópolis/RJ: Vozes. 116 6ª SÉRIE Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático Série: 6ª CH: 200h Ementa: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional e sua inserção em espaços socioinstitucionais. Conhecimento da realidade institucional e demandas sociais; formas e organização das políticas sociais implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder e cooperação; inserção do assistente social na divisão social e técnica de trabalho; condições objetivas e relações de trabalho na equipe multiprofissional e intersetorial. Problematização teórico-metodológica; definição do objeto de intervenção e de estratégias de ação; sistematização e elaboração do projeto de intervenção. Bibliografia básica: BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez. ________. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Ana. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ. GRACIANO, Maria Inês G. Estudo socioeconômico: um instrumento técnicooperativo. São Paulo: Veras. MOTA, Ana. E. Serviço Social e saúde: formação profissional e trabalho. São Paulo: Cortez. SPOSATI, A. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez. VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez. 117 Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social Série: 6ª CH: 40h Ementa: Estudo e exercício teórico-prático dos instrumentos e das técnicas da intervenção social utilizados pelo Serviço Social na realidade social e no desenvolvimento de políticas e programas específicos nos espaços sócioocupacionais. Estudo e intervenção em áreas específicas: famílias, crianças, adolescentes, idosos, redes, grupos e movimentos sociais utilizando e desenvolvendo instrumentos como perícias, laudos e pareceres técnicos. Bibliografia básica: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícia, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, no penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez. FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez. PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Apris. SILVA, José Fernando Siqueira da. Serviço Social - Resistência e emancipação? São Paulo: Cortez. 118 Gestão, Planejamento, Financiamento e Controle Social das Políticas Públicas Série: 6ª CH: 40h Ementa: A gestão social no contexto da reforma do Estado no Brasil. Financiamento e controle das políticas públicas. Planejamento e gestão estratégica dentro do conhecimento da realidade institucional; conceitos e estratégias do planejamento social. O controle social como garantia da participação da população nas tomadas de decisão do Estado para intervir frente às expressões da “questão social”. Conferências e conselhos. Instâncias de controle social. Bibliografia básica: FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ. SALVADOR, Evilásio et al. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez. ______. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: BARTINI, Odária. SUAS - Sistema Único de Assistência Social em debate. São Paulo: Veras. BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Programa gestão pública e cidadania: história de um Brasil que funciona. São Paulo: FGV. PATEMAN, Carole. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra. VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. 119 Seminário de Estágio I Série: 6ª CH: 60h Ementa: Elaboração da contextualização do campo de estágio decorrente da aproximação com o cotidiano profissional e os documentos existentes. Identificação de possíveis objetos de estudo a serem analisados no decorrer do estágio baseado em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado. Observação crítica das estratégias de ação utilizadas no processo das relações profissionais junto à população e instituições. As diferentes expressões da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço Social e sua incorporação aos conhecimentos teórico-metodológicos e técnico-operativos utilizados no exercício profissional do assistente social. Bibliografia básica: BURIOLLA, Marta. A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez. SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva. SERRA. Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez. GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota. IAMAMOTO, Marilda. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez. VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez. 120 Tópicos em Seguridade Social II – Assistência Social Série: 6ª CH: 80h Ementa: a trajetória histórica da assistência social na sociedade capitalista. A assistência social na Constituição Federal e seu campo de atuação. A política de assistência social e a implementação do SUAS. A política de assistência social na Paraíba: institucionalização, descentralização, gestão e controle social. Bibliografia básica BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez. COUTO, Berenice. R. O Direito Social e a assistência social na sociedade brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez. SOUZA, Adilson S. Integração SUAS/SINAES. São Paulo: Veras. Bibliografia complementar: BEHRING, Elaine Rosseti; ALMEIDA, Maria Helena Tenório de. Trabalho e seguridade social: percursos e dilemas. São Paulo; Cortez. FERNANDES, Ana Elizabete Simões da Mota. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez. SPOSATI, A. Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo. Cortez. STUCHI, Ana Carolina et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras. YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social: uma questão possível? São Paulo: Cortez. 121 7ª SÉRIE Estágio Supervisionado II - Projeto de Intervenção Série: 7ª. CH: 200h Ementa: Implementação do projeto de intervenção no campo de estágio. Articulação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no espaço de estágio e intervenção prática. Sistematização do saber fazer profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da atuação do Serviço Social na população e realidade profissional. Redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de trabalho e formas de intervir na população. Bibliografia básica: FÁVERO, Eunice et al. (Org.). O Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez. LEAL, Maria Cristina; MATOS, Maurílio C de; SALES, Mione Apolinário. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde mental e Serviço Social - o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistencia social. São Paulo: Cortez. PEREIRA, Larissa Dahmer; ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social e Educação. Rio de Janeiro: Lumen Juri. PINTO, Meyre Eiras de Barros. Velhice, dependência e cuidado. São Paulo: Eduel. SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis/RJ: Vozes. VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. 122 Seminário de Pesquisa I (Projeto de Pesquisa - TCC) Série: 7ª CH: 40h Ementa: Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de cursos (monografia). Discussão obre os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas orientações das diretrizes e das normas do trabalho científico. Abordagem articulada dos temas com as linhas de pesquisa do Curso de Serviço Social. Elaboração do projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa para a construção e a defesa do TCC. Bibliografia básica: POPE, Catherine. Pesquisa qualitativa e quantitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez. SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo Cortez Bibliografia complementar: ANDRADE, Maria. Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. LOPES, Edson Pereira. Trabalho científico: teorias e aplicações. São Paulo: Reflexão. MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. MEDEIROS, José. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Cengage. 123 Tópicos em Seguridade Social III – Previdência Social Série: 7ª CH: 80h Ementa: O Estado brasileiro e a formação do Sistema de Seguridade Social: fundamentos sócio-históricos da Previdência Social. A seguridade social brasileira como política pública e direito social da cidadania: o novo marco legal expresso na CF/88 e a perspectiva da Previdência Social. O Estado neoliberal e os contornos e as perspectivas da seguridade social brasileira. Financiamento e gastos da seguridade social e as reformas da Previdência Social. Bibliografia básica: FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez. SALVADOR, Evilásio et al. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez. VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo: Atlas Bibliografia complementar: CABRAL, Maria do Socorro Reis; BRAGA, Léa. O Serviço Social na previdência trajetória, projetos profissionais e saberes. São Paulo: Cortez. MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez. ______ et al. (Org.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez. SALVADOR, Evilásio et al. (Org.). Financeirização, fundo público e Política Social. São Paulo: Cortez. SILVA, Maria Lucia Lopes. Previdência Social no Brasil: (des) estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez. 124 Seminário de Estágio II Série: 7ª CH 40h Ementa: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social em seu trabalho profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face às diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos campos de estágio articulados às diversas áreas temáticas; avaliação do projeto de intervenção de estágio e dos impactos na realidade social do campo de estágio. Relatoria e sistematização da prática de estágio. Bibliografia básica: FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez. GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota. SILVA, Marcela Mary José da (Org.). Serviço Social na educação: teoria e prática. São Paulo: Papel Social. Bibliografia complementar: BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis/RJ: Vozes. FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez. SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez. SPOSATI, Aldaiza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez. STUCHI, Carolina G. et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras. 125 8ª SÉRIE Oficina de Elaboração de Projetos Sociais Série: 8ª CH: 40h Ementa: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos e projetos na área de Serviço Social. Função do projeto social na administração pública, na privada e nas organizações não governamentais. Metodologia de avaliação de planos e projetos sociais. Elaboração de projetos de assessoria e consultoria na área de Serviço Social. Bibliografia básica: LUIZ, Danuta E. C Sociedade civil de democracia: expressões contemporâneas. São Paulo: Veras MONNERAT, Giselle; ALMEIDA, Nei Luiz Teixeira; SOUZA, Rosemary, G. A intencionalidade na agenda das políticas sociais. São Paulo: Papel Social. SUPLICY, Eduardo. Renda mínima de cidadania - a saída é pela porta. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no BR – Cortez. COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. Nova Lima/MG: INDG. V2. FISCHMANN, Adalberto. A.; ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas. KERZNER, Haroldo. Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. Porto Alegre: Bookman. 126 Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC) Série: 8ª CH: 40h Ementa: Orientação e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir das normas de estruturação e formatação baseadas nas normas da ABNT. Estruturação do instrumental de coleta de dados e informações. Diferentes perspectivas de análise dos dados em abordagem quali-quantitativa. Modelos e estratégias de apresentação do TCC. Bibliografia básica: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. CRUZ, Carla; RIBEIRO, Virá. Metodologia Científica: Teoria e prática. Belo Horizonte: Axcel Books. PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa: Secretaria Municipal de Educação. SALOMON, Delcio. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes. SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A. 127 Pesquisa Aplicada ao Serviço Social – Orientação do TCC Série: 8ª CH: 80h Ementa: Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) baseada em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado, incorporando conhecimentos teórico-metodológicos. Bibliografia básica: DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados. MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec. SILVA E SILVA, Ozanira. Pesquisa avaliativa: aspectos teórico-metodológicos. São Paulo: Veras. Bibliografia complementar: BARROS, Aidil Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de S. Fundamentos de metodologia científica. Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Pearson Makron Books. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas. MARTINELLI, Maria Lúcia. Pesquisa qualitativa: um desafio instigante. São Paulo: Veras. PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa: Secretaria Municipal de Educação. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez. 128 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS INSTITUCIONAIS O estudante deverá optar por um componente curricular, dentre os relacionados abaixo, para integralizar as respectivas cargas horárias na 8ª. série do Curso. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS CH: 40h Ementa: Distinção entre língua e linguagem: a Libras como linguagem; restrições linguísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais e parâmetros da Libras. A questão linguística para o trabalho interpretativo. Bibliografia básica: FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Rio de Janeiro: Walprinte. HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultura. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson. Bibliografia complementar: CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak. FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo: Phorte. GESSER, Aldrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação. MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com deficiência. São Paulo: Melhoramentos. 129 Acessibilidade e Inclusão Social CH: 40h Ementa: Conceitos e aspectos legais da inclusão. Políticas públicas da acessibilidade e da inclusão social. A inserção das pessoas com incapacidades no mundo do trabalho, na educação e na saúde. Inclusão. Políticas inclusivas. Necessidades especiais. ABNT. Abordagens didáticas que se prestam à educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Combate ao preconceito. Bibliografia básica: CARVALHO, J. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome. MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR. SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia de Bolso. Bibliografia complementar: INSTITUTO PARADIGMA. É perguntando que se aprende: a inclusão das pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea. LABORIT, E. O voo da gaivota. Lisboa: Editorial Caminho. MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro: Sete Letras. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras. WERNEK, C. Quem cabe no seu todo? São Paulo: WVA. 130 Arte e Cultura CH: 40h Ementa: Conceito e formas de expressão artística. Noções de História da Arte e desdobramentos culturais. Arte brasileira e suas manifestações. As contribuições da cultura afro-brasileira e indígena na literatura, música e dança no Brasil. Contexto contemporâneo. Bibliografia Básica BOTELHO, I. Dimensões da Cultura e Políticas Públicas. São Paulo Perspec. FABRIS, Annateresa. Fragmentos urbanos: representações culturais. São Paulo: Studio Nobel. MASON, Antony. História da arte ocidental: da pré-história ao Século 21. São Paulo: Rideel. Bibliografia complementar CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. Tradução Adail Ubirajara Sobral, Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola. ENGELMANN, Ademir Antônio. Filosofia da arte. Curitiba: Ibpex. MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto. 131 EMENTÁRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Vigente a partir de 2016.1 1ª SÉRIE Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste Série: 1ª CH: 80h Ementa: A formação histórica do Brasil e do Nordeste e seus elementos centrais na análise de suas particularidades e singularidades. A formação do Estado brasileiro, a configuração das classes sociais, as relações de classes, as institucionalidades do poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da dependência e da modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. A transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e suas implicações no contexto nacional. Bibliografia básica: BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Vozes. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo. Bibliografia complementar: AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. BAUMANN, R. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus. BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra. RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. 132 Ética, Cidadania e Direitos Humanos Série: 1ª CH: 40h Ementa: Fundamentos filosóficos da dimensão ético-moral da vida social: principais concepções da ética e da moral ao longo do processo histórico. A história conceitual da cidadania e dos direitos humanos no mundo ocidental. Trajetória histórica e dos direitos humanos no Brasil. As dimensões dos direitos humanos. Sistemas Internacionais dos Direitos Humanos. Sistema de proteção legal e dos direitos humanos no Brasil. O debate atual sobre questões éticas, cidadania e direitos humanos. Relação entre Serviço Social e a efetivação dos direitos humanos e de cidadania. Bibliografia básica: COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva. COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez. SANCHEZ, V. Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Bibliografia complementar: BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez. BOFF. Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis/RJ: Vozes. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática. ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus. VALLS, Álvaro, L. M. O que é Ética? São Paulo: Brasiliense. 133 Fundamentos da Filosofia Série: 1ª CH: 40h Ementa: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como elemento da formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões fundamentais da contemporaneidade. A construção do pensamento filosófico e sua relação com o Serviço Social. Bibliografia básica: CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. REALE, G.; ANTISERI. História da Filosofia. São Paulo: Paulus. SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes. GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU. MARX, K. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. VAZ, H. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola. 134 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I Série: 1ª CH: 80h Ementa: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização e profissionalização do Serviço Social no Brasil, como especialização do trabalho coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos, políticos e culturais. As fontes teóricas do pensamento conservador que fundamentam historicamente o Serviço Social e a análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão em suas expressões particulares, sob a influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A descoberta do desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da atualização e da expansão da profissão no Brasil. Bibliografia básica: AMARO, Sarita. 70 anos de Serviço Social no Brasil: tempo de reconhecimento do trabalho profissional. Curitiba: Apris. IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São. Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez. MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez. PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo, Cortez. 135 Metodologia Científica Série: 1ª CH: 40h Ementa: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o estudante a aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos, conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Formatação de trabalhos acadêmicos e utilização das normas básicas da ABNT. Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de curso (monografia, TCC, memorial etc.). Bibliografia básica: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas. GONDIM, L. M.; LIMA, J. C. A pesquisa como artesanato intelectual: considerações sobre método e bom senso. São Carlos, SP: EDUFSCAR. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: Metodologia científica: fundamentos e técnica. Campinas/SP: Papirus. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas. DIEHL, Astor Antônio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. 136 Teoria Política Série: 1ª CH: 40h Ementa: A concepção de Estado e conflito teológico-político medieval. Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A formação do Estado Moderno e da Sociedade Civil. O Estado em Marx. As contribuições da teoria política na análise do Estado brasileiro. Bibliografia básica: BOBBIO, Norberto. Ensaio sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra. BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. WEFFORT, F. C. Os clássicos da política. São Paulo: Ática. Bibliografia complementar: BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar. MARX, Karl. O capital - crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra. SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez. 137 Tecnologia na Formação Profissional Série: 1ª CH: 80h Ementa: Pesquisar com tecnologia (localização de informações da internet através de mecanismos de busca e avaliação da qualidade da informação coletada). Organização com tecnologia (auxílio na realização de tarefas e na classificação de arquivos). Comunicação com tecnologia (utilização de ferramentas diversas para comunicação, tendo responsabilidade e adaptando aos vários contextos sociais). Criação com tecnologia (utilização de ferramentas na produção de produtos criativos). Aprendizado com tecnologia (desenvolvimento acadêmico e profissional). Bibliografia Básica ALBERTIN, Luiz Alberto. Tecnologia de informação. São Paulo: Atlas. BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva. CORTES, Pedro Luiz. Administração de sistemas de informação. São Paulo: Saraiva. Bibliografia Complementar BRITO, Glaucia da silva. Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba: IBPEX. DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano. LAURINDO, Fernando José Barbin. Tecnologia da informação: eficácia nas organizações. São Paulo: Futura. ROSINI, Alessandro Marco. As novas tecnologias da informação e a educação a distância. São Paulo: Cengage Learning. TURBAN, Efraim. Administração de tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de janeiro: Elsevier. 138 2ª SÉRIE Direito e Legislação Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: A construção das instituições de direito no Brasil e as formas de estruturar os direitos e as garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pósConstituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). A Constituição Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional. Estatuto do Idoso. Bibliografia básica: BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais. SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez. (Biblioteca Básica do Serviço Social). Bibliografia complementar: BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus. BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro. O Serviço Social na Previdência: trajetória, projeto profissional e saberes. São Paulo: Cortez. BRASIL. Senado Federal. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal. COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva. SPOSAT, Aldaíza et al. Os direitos (dos desassistidos) sociais. São Paulo: Cortez. 139 Economia Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Sistema capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção, a divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da Economia Política para o Serviço Social. Bibliografia básica: BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola. NETTO, José. P.; BRAZ, M. Economia Política. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: KURTZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra. LAURREL, Asa Cristina (Org.). Estado e políticas sociais no Neoliberalismo. Rev. técn. de Amélia Cohn; trad. de Rodrigo León Contrera. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio. Para compreender a ontologia de Lukács. Ijui/RS: Unijuí. PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez. SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis/RJ: Vozes. 140 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II Série: 2ª CH: 80h Ementa: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no contexto da América Latina, particularmente no Brasil, dentro de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia burguesa. O processo de renovação do Serviço Social e suas tendências teóricometodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e marxista. A redemocratização e as bases sociopolíticas das perspectivas de intenção de ruptura do Serviço Social, no contexto da sociedade brasileira, e a interlocução do Serviço Social com a teoria crítica: influências e repercussões nas formas de pensar e de intervir da profissão e as respostas profissionais. A rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos no debate contemporâneo do Serviço Social. Bibliografia básica: IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda. V.; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez. PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular. PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez. SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez. 141 Psicologia Social Série: 2ª CH: 80h Ementa: Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Social. Relação indivíduosociedade: representação social; processo de socialização; atitudes, crenças, valores; aquisição da identidade sócia. Processos grupais. Percepção e aprendizagem social. Instituições sociais. Bibliografia básica: JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. (Org.). Psicologia Social contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes. LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense. MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Thomson Learning. Bibliografia complementar: ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo. BLEGER, José. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva. GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e saúde. Petrópolis/RJ: Vozes. 142 Teoria Sociológica e Serviço Social Série: 2ª CH: 40h Ementa: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes, movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre os paradigmas de análise social. A relevância e o significado da Sociologia para o Serviço Social. Bibliografia básica: CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Org.). Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. São Paulo: Centauro. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes. SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o público na pós-modernidade. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP. GIDDENS. Antony; TURNER, Jonathan. Teoria Social hoje. São Paulo: UNESP. LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas. 143 Comunicação Profissional Série: 2ª CH: 80h Ementa: Variedades linguísticas nos diversos gêneros orais e textuais. Uso literário-artístico da linguagem verbal e de outras linguagens artísticas. Leitura, interpretação e produção de textos no meio acadêmico e profissional. Técnicas de comunicação oral para o meio acadêmico e profissional. Bibliografia básica: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa: redigida de acordo com a nova ortografia. São Paulo: Publifolha. MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, RJ: Vozes. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. Rio Janeiro: Nova Fronteira. SAUTCHUK, Inez. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre escritor e leitor interno. São Paulo: Martins Fontes. SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio. São Paulo: Gente. 144 3ª SÉRIE Antropologia e Cultura Série: 3ª CH: 80h Ementa: Diversidade cultural no mundo do trabalho (Conceito de cultura, diversidade cultural, alteridade, etnocentrismo e suas relações com o homem e a mulher no mundo do trabalho). Sociedade do conhecimento e o mundo do trabalho (Sociedade do conhecimento e cultura, híbridos culturais, trocas culturais, tecnologia, globalização, diferentes gerações e suas relações com o homem e a mulher no mundo do trabalho). Identidades sociais e o mundo do trabalho. As questões étnico-raciais no mundo do trabalho (o negro, o índio, a mulher, a pessoa com necessidades especiais, a religião e o gênero na sociedade brasileira, inclusão). Bibliografia Básica LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar. MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas. Bibliografia Complementar CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, SP: EDUSC. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed. RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: estudos de antropologia da civilização: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras. VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Antropologia Filosófica I. V1. São Paulo: Loyola. 145 Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h Ementa: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas diferentes expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da questão social na sociedade no atual contexto contemporâneo, a qual se configura estruturalmente pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e de raças. O debate profissional atual frente às expressões da questão social e sua centralidade no Serviço Social como matéria-prima do exercício profissional. Bibliografia básica: CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes. PASTORINI, A. A categoria "Questão Social" em debate. São Paulo: Cortez. SANTOS, Joseane. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: LTC. FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez. FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez. PAULO NETO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez. 146 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III Série: 3ª CH 80h Ementa: O Serviço Social brasileiro e sua interlocução com o marxismo. As transformações societárias, os projetos profissionais na história do Serviço Social e a construção do projeto ético-político do Serviço Social contemporâneo a partir de seus elementos constitutivos: Código de Ética de 1993; Lei de Regulamentação da Profissão; Novas Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Bibliografia básica: FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez. NETTO, José Paulo. Pequena história da Ditadura Militar. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular. LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez. TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez. 147 Política Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h Ementa: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sóciohistóricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas setoriais e legislação social. A constituição e a destinação do fundo público e o debate atual sobre a formulação, a implementação e a gestão das políticas sociais no Brasil. Bibliografia básica: BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez. BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete Política social no capitalismo: tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez. BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez. PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez. PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez. SALVADOR, Evilásio et al (Org.). Financeirização, fundo público e Política Social. São Paulo: Cortez. SPOSATI, A. (Org.) Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez. 148 Programa interdisciplinar e Comunitário Série: 3ª CH 40h Ementa: Interdisciplinaridade: gênese, especificidades e contribuições para as diferentes práticas profissionais. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade: conceitos e características. Interdisciplinaridade e Serviço Social. Vertentes sociológicas do estudo de comunidades. Dimensões sociais, culturais e econômicas: questões contemporâneas sobre comunitarismo e territorialidade, exclusão e diferenças culturais, solidariedade, cidadania e globalização. Redes, comunidades e desenvolvimento: novas vertentes interdisciplinares. Bibliografia básica ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. MONTAÑO Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.). Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez. SCHERER-WARREN, I. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola. Bibliografia complementar AMANAN. Safira. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema na intersetorialidade. São Paulo: Hucitec. COSTA, E. M. A. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio. GOMEZ, J. Andrés Domíngues et al. (Org.). Serviço Social e meio ambiente. São Paulo: Cortez. SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e interdisciplinaridade – dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na extensão. São Paulo: Cortez. 149 4ª SÉRIE Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV Série: 4ª CH 80h Ementa: A crise do padrão de acumulação capitalista nos anos 70/80 e suas repercussões sobre o Serviço Social. Paradigmas, temas emergentes e os desafios para efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social: a questão da direção social e o pluralismo, enquanto princípio teórico e ético-político da formação profissional. Serviço Social e a organização da cultura: tendências do assistente social na sociedade brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos da prática profissional. Neoliberalismo e neoconservadorismo sua interface com o serviço social. Bibliografia básica: ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo. GALVÃO, Andréia et al. (Org.). Capitalismo: crises e resistências. São Paulo: Outras expressões. MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez. FERREIRA, Carla. Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo. IAMAMOTO, M. V. Trabalho indivíduo social. São Paulo: Cortez. TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez. THERBORN, Göran. Do Marxismo ao Pós-marxismo. São Paulo: Boitempo. 150 Questão Rural e Urbana e Serviço Social Série: 4ª CH:80h Ementa: A questão rural e urbana em suas múltiplas faces que se manifestam nas relações de poder socioeconômico e político entre grupos e classes sociais mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos no mundo e na formação social brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana, no âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras, geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas face à questão agrária e à questão social no campo e na cidade. Bibliografia básica: KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez. SOUZA, Marcelo Lopes de. ABC do desenvolvimento urbano. São Paulo: Bertrand. ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense. Bibliografia complementar: BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. Rio de Janeiro/Fortaleza: Garamond. PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Sâo Paulo: Cortez. ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus. SANT'ANA, Raquel Santos. Trabalho bruto no canavial - questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez. SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp. 151 Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais Série: 4ª CH: 80h Ementa: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais: relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e socioculturais. Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância e significado do Terceiro Setor. Bibliografia básica: GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do Século XXI: antigos e novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes. MONTANÕ, Carlos et al. Estado, classe e movimento Social. São Paulo: Cortez. SCHERER-WARREM, Ilse; LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Movimentos Sociais e participação: abordagem e experiências do Brasil e da América Latina. Florianópolis. UFSC. Bibliografia complementar: AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana. Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez. CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez. RODRIGUES, Fabiana C.; NOVAES, Henrique T.; BATISTA, Eraldo L. (Org.). Movimentos sociais, trabalho associado e educação para além do capital. São Paulo: Expressão Popular. 152 Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade Série: 4ª CH: 40h Ementa: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor. Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho. Bibliografia básica: ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do Trabalho. São Paulo. Zahar. Bibliografia complementar: BERING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete; MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez. BRAVO, Maria Ines Souza. Assessoria, consultoria e serviço social. São Paulo: Cortez. FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. GRAZIA, Giuseppina de. Tempo de trabalho e desemprego. São Paulo: Xamã. MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 153 Serviço Social e a Questão Social na Paraíba Série: 4ª CH: 40h Ementa: As múltiplas expressões da questão social na Paraíba, enfatizando os mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no enfrentamento da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto rural e urbano. As particularidades do Estado em relação aos demais estados da Região Nordeste. Indicadores socioeconômicos e demográficos do Estado. Bibliografia básica: AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez. IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez. SANT´ANA, Raquel. Trabalho bruto no canavial: questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. NETTO, José Paulo. Crise do socialismo e a ofensiva neoliberal. São Paulo: Cortez. SANTOS, Boaventura de Souza. O direito dos oprimidos. São Paulo: Cortez. POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo: Cortez. ZIEGLER, Jean. Destruição em massa: geopolítica da fome. São Paulo: Cortez. 154 Desafios Contemporâneos Série: 4ª CH: 80h Ementa: Desafios profissionais na sociedade atual. Relação da profissão com a sociedade. O ambiente de trabalho e a sociedade. A ética e os direitos humanos nas relações de trabalho. Boas maneiras no ambiente de trabalho. O mundo globalizado e o profissional. Os desafios da política do país enfrentados na profissão. Bibliografia básica: CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de janeiro: Elsevier. DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna. FLEURY, Maria Tereza Leme. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas. Bibiografia complementar: AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez. FIGUEIREDO, Laurady. Ética profissional. São Paulo: Barros Fischer. GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais. NEWSTROM, Jonh W. Comportamento organizacional: o comportamento humano no trabalho. São Paulo: McGraw-Hill. 155 5ª SÉRIE Ética Profissional e Serviço Social Série: 5ª CH: 80 Ementa: As bases sócio-históricas de constituição da dimensão ético-moral da vida social. A Ética no Serviço Social: fundamentos ontológico-sociais, relevância e significado. A Ética e as profissões: a natureza da ética profissional, a dimensão filosófica, o ethos profissional, valores e implicações no exercício. O Código de Ética e as Leis correlatas na história do Serviço Social brasileiro. O debate teórico atual relacionado às questões éticas, cidadania e direitos humanos e a constituição de sujeitos ético-políticos. O Projeto Ético-político do Serviço Social Brasileiro: respostas e desafios atuais das/dos assistentes sociais para a consolidação do projeto profissional. Bibliografia básica: BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez. BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova. práxis.São Paulo: Cortez. MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes. RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez. RODRIGUES, Adriana S.; BRUNETTO, Giancarla; BROTTO, Márcio Eduardo. Os hereges: temas em direitos humanos, ética e diversidade. Porto Alegre: Armazém Digital. VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). 156 Pesquisa Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 80h Ementa: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos. Concepção, elaboração e realização de projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do assistente social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa demarcando: o objeto, o problema, a referência teórica e metodológica, a coleta de dados, a sistematização, a análise e a interpretação dos dados. Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social. Bibliografia básica: BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo: Veras. SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas. Bibliografia Complementar: BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis/RJ: Vozes. CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. HAGUETE, Maria Tereza F. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis/RJ: Vozes. MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes 157 Administração, Gestão Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 40h Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração pública. A gestão social: especificidades e características; gestão de pessoas. Noções da administração e da gestão social no âmbito da administração pública, da privada e do terceiro setor. Bibliografia básica: BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social. São Paulo: Veras. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar: BRAVO, Maria Inês. Saúde e serviço social no capitalismo. São Paulo: Cortez. GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola. KWASNICKA, Eunice L. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas. PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Appris. TENÓRIO, F. G. (Org.). Gestão de ONGs: principais funções gerenciais. Rio de Janeiro: FGV. 158 Seguridade Social Brasileira: Saúde, Assistência e Previdência social Série: 5ª CH: 80h Ementa: A trajetória histórica das políticas de saúde, assistência e previdência social na sociedade capitalista. O Estado Brasileiro e a formação do Sistema de Seguridade Social após a Constituição Federal de 1988. O Estado Neoliberal e os contornos e perspectivas da Seguridade Social no Brasil. Financiamento e gastos da Seguridade Social e a Reformas da Previdência Social. A implantação e implementação do SUS e do SUAS no Brasil. As políticas de saúde, assistência social na PB: institucionalização, descentralização, gestão e controle social. Bibliografia Básica: COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação possível?. São Paulo: Cortez. SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. Bibliografia Complementar BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no brasil. Brasília: UnB. BRAVO, Maria Inês Souza et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez. MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez. MOTA, A. E. et. al (Org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez. SALVADOR, EVILASIO et al. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez. 159 Saúde Pública Série: 5ª CH: 80h EMENTA: Conceitos de saúde. Processo saúde - doença. Problemas de saúde. Determinantes de saúde. Processos psicossociais como mediadores entre os fatores socioculturais e individuais na formação de padrões de conduta em assuntos de saúde. Atenção básica primária, secundária e terciária. Educação para a Saúde: comunicação em saúde, educação popular em saúde, saúde e meio ambiente. Tendências e modelos em saúde coletiva. Organização e mobilização social em saúde coletiva. Níveis progressivos de assistência à saúde. Programas de Saúde Pública. Bibliografia básica ALMEIDA FILHO, Naomar de; Rouquayrol, Maria Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Zélia. Introdução à BENTOLLI Filho, Cláudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec. Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Coletãnea de Normas para o Controle Social no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. COSTA, Elisa Maria Amorim; CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio. FIGUEIREDO, N. M. A. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul, SP: Yendis. ROCHA, Juan Sturado Yazlle (Ed.). Manual de Saúde Púbica e Saúde Coletiva no Brasil. São PAULO: Atheneu. SILVA, Gilberto Tadeu Reis. Educação e saúde: senários de pesquisa. São Paulo: Martinari. 160 6ª SÉRIE Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático Série: 6ª CH: 200h Ementa: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional e sua inserção em espaços socioinstitucionais. Conhecimento da realidade institucional e demandas sociais; formas e organização das políticas sociais implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder e cooperação; inserção do assistente social na divisão social e técnica de trabalho; condições objetivas e relações de trabalho na equipe multiprofissional e intersetorial. Problematização teórico-metodológica; definição do objeto de intervenção e de estratégias de ação; sistematização e elaboração do projeto de intervenção. Bibliografia básica: BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez. BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Ana. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ. GRACIANO, Maria Inês G. Estudo socioeconômico: um instrumento técnicooperativo. São Paulo: Veras. MOTA, Ana. E. Serviço Social e saúde: formação profissional e trabalho. São Paulo: Cortez. SPOSATI, A. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez. VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez. 161 Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social Série: 6ª CH: 40h Ementa: Estudo e exercício teórico-prático dos instrumentos e das técnicas da intervenção social utilizados pelo Serviço Social na realidade social e no desenvolvimento de políticas e programas específicos nos espaços sócioocupacionais. Estudo e intervenção em áreas específicas: famílias, crianças, adolescentes, idosos, redes, grupos e movimentos sociais utilizando e desenvolvendo instrumentos como perícias, laudos e pareceres técnicos. Bibliografia básica: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícia, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, no penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez. FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes. FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez. PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Apris. SILVA, José Fernando Siqueira da. Serviço Social - Resistência e emancipação? São Paulo: Cortez. 162 Seminário de Estágio I Série: 6ª CH: 60h Ementa: Elaboração da contextualização do campo de estágio decorrente da aproximação com o cotidiano profissional e os documentos existentes. Identificação de possíveis objetos de estudo a serem analisados no decorrer do estágio baseado em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado. Observação crítica das estratégias de ação utilizadas no processo das relações profissionais junto à população e instituições. As diferentes expressões da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço Social e sua incorporação aos conhecimentos teórico-metodológicos e técnico-operativos utilizados no exercício profissional do assistente social. Bibliografia básica: BURIOLLA, Marta. A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez. SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva. SERRA. Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez. GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota. IAMAMOTO, Marilda. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez. LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez. VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez. 163 Políticas Sociais Setoriais e Serviço Social Série: 6ª. CH: 80h Ementa: A luta da classe trabalhadora e o papel dos movimentos sociais na conquista e implementação das políticas setoriais para a criança e do adolescente, mulher, pessoa com deficiência, pessoa idosa, LGBT e a centralidade na família na contemporaneidade no Brasil. Aspectos históricos e contemporâneos para a concretização de direitos em meio à conjuntura neoliberal. Avanços e desafios para o fazer profissional do assistente social nas políticas setoriais. Bibliografia Básica: BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no brasil. Brasília: UnB. BOSCHETTI, Ivanete et al. Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez. SPOSATI, Aldaiza. Proteção social de cidadania: Inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, França e Portugal. São Paulo: Cortez. Bibliografia Complementar BRAVO, Maria Inês Souza et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez. COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na sociedade brasileira: Uma Equação Possível? São Paulo: Cortez. MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez. SALVADOR, Evilásio et al. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez. SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez. 164 Gestão em Serviços de Saúde Série: 6ª. CH: 80h Ementa: Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Articulação e gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de atenção (atenção básica, média e alta complexidade). Articulação entre as diversas instâncias de governo e esferas de gestão do SUS (fóruns deliberativos e de controle social). Instrumentos de gestão do SUS nos diferentes níveis de governo. Avaliação, controle e regulação do SUS. Agências reguladoras e Saúde Suplementar. Bibliografia básica: AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percursos, perspectiva e desafios. São Paulo: Martinari. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Saúde no Brasil: Contribuições para a agenda de prioridades de pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec. Bibliografia complementar: ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito. Epidemiologia aplicada nos serviços de saúde. São Paulo: Martinari. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o sistema único de saúde. São Paulo: Atheneu. BRASIL. Ministério da Saúde. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde. MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez. ROCHA, Juan Sturado Yazlle (Ed.). Manual de Saúde Púbica e Saúde Coletiva no Brasil. São Paulo: Atheneu. 165 7ª SÉRIE Estágio Supervisionado II - Projeto de Intervenção Série: 7ª. CH: 200h Ementa: Implementação do projeto de intervenção no campo de estágio. Articulação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no espaço de estágio e intervenção prática. Sistematização do saber fazer profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da atuação do Serviço Social na população e realidade profissional. Redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de trabalho e formas de intervir na população. Bibliografia básica: FÁVERO, Eunice et al. (Org.). O Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez. LEAL, Maria Cristina; MATOS, Maurílio C de; SALES, Mione Apolinário. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez. VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde mental e Serviço Social - o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistencia social. São Paulo: Cortez. PEREIRA, Larissa Dahmer; ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social e Educação. Rio de Janeiro: Lumen Juri. PINTO, Meyre Eiras de Barros. Velhice, dependência e cuidado. São Paulo: Eduel. SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis/RJ: Vozes. VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez. 166 Seminário de Pesquisa I (Projeto de Pesquisa - TCC) Série: 7ª CH: 40h Ementa: Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de cursos (monografia). Discussão obre os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas orientações das diretrizes e das normas do trabalho científico. Abordagem articulada dos temas com as linhas de pesquisa do Curso de Serviço Social. Elaboração do projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa para a construção e a defesa do TCC. Bibliografia básica: POPE, Catherine. Pesquisa qualitativa e quantitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez. SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo Cortez. Bibliografia complementar: ANDRADE, Maria. Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. LOPES, Edson Pereira. Trabalho científico: teorias e aplicações. São Paulo: Reflexão. MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. MEDEIROS, José. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Cengage. 167 Seminário de Estágio II Série: 7ª CH 40h Ementa: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social em seu trabalho profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face às diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos campos de estágio articulados às diversas áreas temáticas; avaliação do projeto de intervenção de estágio e dos impactos na realidade social do campo de estágio. Relatoria e sistematização da prática de estágio. Bibliografia básica: FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez. GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota. SILVA, Marcela Mary José da (Org.). Serviço Social na educação: teoria e prática. São Paulo: Papel Social. Bibliografia complementar: BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis/RJ: Vozes. FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez. SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez. SPOSATI, Aldaiza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez. STUCHI, Carolina G. et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras. 168 Desenvolvimento Humano e Social Série: 7ª CH 80h Ementa: O Homem e o Trabalho nas Diferentes Configurações Geográficas; A História da Humanidade e o Trabalho; Evolução do Trabalho e sua Relação com a Sociedade; Cidadania e Responsabilidade Social; Sustentabilidade Social; Economia Solidária; A Evolução Tecnológica X Humanidade; O Mundo Pósmoderno. Bibliografia básica: BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da Teoria à Prática. São Paulo: Saraiva. DESSEN, Maria Auxiliadora; COSTA JUNIOR, Áderson Luiz. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes. Bibliografia complementar: DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas. PEIXOTO, Clarice Ehlers; CLAVAIROLLE, Françoise. Envelhecimento, políticas sociais e novas tecnologias. Rio de Janeiro: FGV. PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva. PINSKY, Jaime. Práticas de cidadania. São Paulo: Contexto. TENÓRIO, Fernando Guilherme. Tecnologia da informação transformando as organizações e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV. 169 Seminários Temáticos em Serviço Social I Série: 7ª CH: 40h Ementa: Discussão sobre temas atuais complementares a formação profissional do assistente social. As perspectivas de analises conjunturais frente as transformações societárias. O enfoque da cidadania e dos direitos sociais via políticas sociais. Concepção de diversidade, confrontos geracionais, gênero família e cultura na sociedade. Bibliografia básica CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis, RJ: Vozes. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez. BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova. práxis. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da Cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez. DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna. FREIRE, Lúcia M. de B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez. SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis, RJ: Vozes. 170 8ª SÉRIE Oficina de Elaboração de Projetos Sociais Série: 8ª CH: 40h Ementa: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos e projetos na área de Serviço Social. Função do projeto social na administração pública, na privada e nas organizações não governamentais. Metodologia de avaliação de planos e projetos sociais. Elaboração de projetos de assessoria e consultoria na área de Serviço Social. Bibliografia básica: CANTOIA LUIZ, Danuta E. Sociedade civil de democracia: expressões contemporâneas. São Paulo: Veras. MONNERAT, Giselle; ALMEIDA, Nei Luiz Teixeira; SOUZA, Rosemary, G. A intencionalidade na agenda das políticas sociais. São Paulo: Papel Social. SUPLICY, Eduardo. Renda mínima de cidadania - a saída é pela porta. São Paulo: Cortez. Bibliografia Complementar : AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez. COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, RJ: Vozes. DARCI, Prado. Planejamento e controle de projetos. Nova Lima, MG: INDG. FISCHMANN, Adalberto. A.; ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas. KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman. 171 Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC) Série: 8ª CH: 40h Ementa: Orientação e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir das normas de estruturação e formatação baseadas nas normas da ABNT. Estruturação do instrumental de coleta de dados e informações. Diferentes perspectivas de análise dos dados em abordagem quali-quantitativa. Modelos e estratégias de apresentação do TCC. Bibliografia básica: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas. SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: Teoria e prática. Belo Horizonte: Axcel Books. PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa: Secretaria Municipal de Educação. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes. SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A. 172 Seminários Temáticos em Serviço Social II Série: 8ª CH: 40h Ementa: Fortalecimento de competência e habilidades pertinentes a formação e prática profissional do assistente social através da articulação teoria/prática via interdisciplinaridade. As estratégias no reconhecimento do trabalho multiprofissional em diversas áreas de atuação profissional. Diagnósticos sociais acerca da realidade social local/regional envolvendo os diversos cenários e segmentos populacionais Bibliografia básica: IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez. MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez. SÁ, Janete L. Martins de (Org.). Serviço Social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa, e extensão. São Paulo: Cortez. Bibliografia complementar: AMARO, Sarita Teresinha Alves. 70 anos de Serviço Social no Brasil: Tempo de reconhecimento do Trabalho profissional. Curitiba: Appris. FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez. FREIRE, Lucia M. B; FREIRE, Silene de Moraes. Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. Rio de Janeiro: Cortez. MOTA, Ana Elizabete et al. Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez. SILVA, Christian Luiz da; LIMA, José Edmilson de Souza. Políticas públicas e Indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva. 173 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS INSTITUCIONAIS O estudante deverá optar por um componente curricular, dentre os relacionados abaixo, para integralizar as respectivas cargas horárias na 8ª. série do Curso. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS CH: 40h Ementa: Distinção entre língua e linguagem: a Libras como linguagem; restrições linguísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais e parâmetros da Libras. A questão linguística para o trabalho interpretativo. Bibliografia básica: FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Rio de Janeiro: Walprinte. HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson. Bibliografia complementar: CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak. FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo: Phorte. GESSER, Aldrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação. MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com deficiência. São Paulo: Melhoramentos. 174 Acessibilidade e Inclusão Social CH: 40h Ementa: Conceitos e aspectos legais da inclusão. Políticas públicas da acessibilidade e da inclusão social. A inserção das pessoas com incapacidades no mundo do trabalho, na educação e na saúde. Inclusão. Políticas inclusivas. Necessidades especiais. ABNT. Abordagens didáticas que se prestam à educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Combate ao preconceito. Bibliografia básica: CARVALHO, J. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome. MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR. SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia de Bolso. Bibliografia complementar: CARVALHO, Vera Lúcia Marinzeck. O voo da gaivota. São Paulo: Petit. INSTITUTO PARADIGMA. É perguntando que se aprende: a inclusão das pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea. MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro: Sete Letras. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras. WERNEK, C. Sociedade inclusiva: Quem cabe no seu todo? São Paulo: WVA. 175 Sustentabilidade e Responsabilidade Social CH: 40h Ementa: Cidadania planetária e desenvolvimento sustentável. Ecologia humana. Economia solidária. Bibliografia básica: BARBIERI, J. C. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. São Paulo: Saraiva. BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes. Reimp. PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiental. São Paulo: Saraiva Bibliografia complementar: ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva. GÓMEZ, José Andrés Domínguez. Serviço social e meio ambiente. São Paulo: Cortez Editora. GRIIN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas, SP: Papirus. LEFF, E. Saber ambiental. São Paulo: Vozes. MOURA, Luiz A. A. Economia Ambiental: gestão de custos e investimentos. São Paulo: Juarez. 176 11) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO De acordo com as DCNs para o Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado), o Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório à integralização do currículo, indispensável à consolidação do perfil do egresso, e sua finalidade primordial é de propiciar aos discentes o conhecimento, a experimentação, a formação prática e o desenvolvimento de competências e habilidades inerentes ao exercício profissional na área do Serviço Social. Assim, no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, o Estágio Curricular Supervisionado está devidamente institucionalizado e regulamentado no âmbito do curso como uma unidade curricular com carga horária de 420 horas e tratamento metodológico específico, que proporciona ao estudante o fortalecimento da aprendizagem prática em áreas específicas do Curso. O Estágio Supervisionado objetiva atingir o melhor padrão de qualidade possível na formação dos estudantes, por meio de espaços articuladores dos campos de estágios, como a iniciação de conhecimentos práticos, em áreas de execução das políticas sociais por setores empresariais e do terceiro setor. Contribui, portanto, para a formação dos estudantes, por lhes dar condições de atuarem na elaboração, no planejamento, na execução, na avaliação e no controle das políticas sociais, em âmbito local, regional ou nacional. Além do campo da consultoria e de assessoria social, o estudante, por meio do Estágio Supervisionado, poderá atuar na área acadêmica, dentre outras, como complemento do saber teórico, constituindo-se como um instrumento de integração com a realidade, visando ao aperfeiçoamento técnico-científico-social do discente. O Estágio Supervisionado no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB segue as orientações dos objetivos propostos pelo Regulamento de Estágio em seu artigo 4º, quais sejam: Oportunizar o desenvolvimento de competências e o exercício das aptidões necessárias para o desempenho profissional; Possibilitar ao estudante vivência real e prática das atividades profissionais, complementando seus conhecimentos; 177 Assegurar formação prática que permita ao estudante apreender processos teórico-críticos e operativo-instrumentais para a formulação de proposições e a mobilização de estratégias para o seu desempenho profissional. Para essa finalidade, a partir da quinta série do Curso de Graduação em Serviço Social, é feito um levantamento das possíveis áreas de estágio curricular, de modo que, mapeadas aquelas de interesse dos discentes e pactuadas pela equipe responsável pelo convênio e pelo acompanhamento dessas atividades, os estudantes-estagiários sejam alocados nos Estágios I e II em áreas que, além de contribuir para o seu desenvolvimento acadêmico-profissional, levem em consideração a acessibilidade à sua moradia ou ambiente de trabalho. Assim, para dispor de “campos de estágio” destinados aos estudantes do Curso de Graduação em Serviço Social, a Faculdade Internacional da Paraíba firma convênios com Unidades de Estágio, que podem ser empresas, hospitais, núcleos de saúde, entidades sociais, escolas, programas ou serviços sociais públicos ou privados, nas seguintes áreas: Organizacional Saúde Pública e Privada Educação Habitação Assistência Social Segurança Pública Judiciário Meio Ambiente Emprego. O estudante também poderá atuar na área acadêmica, como complemento do saber teórico, constituindo-se em um instrumento de integração com a realidade, buscando seu aperfeiçoamento técnico e científico-social. Por meio da prática proporcionada pelo estágio supervisionado, o estudante terá uma visão integrada entre a aprendizagem teórica e a prática profissional, para atuar na sociedade como um agente de mudanças, desempenhando as atividades que lhe forem atribuídas, com consciência ética, ecológica e social, agindo com responsabilidade, assiduidade e pontualidade. 178 Como resultado das atividades do dia a dia com profissionais da área, em seus diversos campos de atuação, em decorrência do estágio obrigatório, o estudante aprenderá a se relacionar com os demais profissionais das áreas afins e estará mais bem preparado para resolver situações inerentes a sua vivência profissional, desenvolvendo competências e habilidades próprias ao exercício de sua futura profissão. Os procedimentos institucionais de acompanhamento e avaliação do Estágio Supervisionado são de responsabilidade das respectivas coordenações de curso, com o apoio de docentes desses cursos, que acompanham seus relatórios e supervisões, com base no regulamento interno do Estágio Supervisionado dessa atividade, em consonância com o Regimento Geral e os demais atos normativos internos da Faculdade. Para participar de estágio não curricular, que deve ser desenvolvido como atividade opcional, o estudante também deve seguir a regulamentação específica, acrescida da carga horária regular e obrigatória. Essa modalidade de estágio poderá ser realizada a partir da primeira série do Curso, contando com as mesmas instituições conveniadas do estágio curricular obrigatório. 11.1 Principais convênios para realização do Estágio Supervisionado A FPB mantém convênios com instituições, órgãos governamentais e setores empresariais, com a finalidade de divulgar e favorecer o programa de Estágio Curricular Supervisionado entre os discentes. O discente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB conta, atualmente, com a prática de estágio na área de assistência social (proteção social básica e especial), mediante convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), no âmbito municipal, e com a Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH), de abrangência estadual, nos seguintes locais: SEDES: Jesus de Nazaré; Residência Inclusiva; Casa de Passagem; Casa Adulto; Casa Masculina; Casa Feminina; Diretoria de Organização Comunitária e Participação Popular – DIPOP. Localizadas em João Pessoa; SEDH: Casa dos Conselhos; Gerência de Proteção Especial; Coordenação Estadual do Idoso; Centro de Convivência do Idoso; Vigilância Social; Núcleo de Segurança Alimentar. Todas essas unidades de estágio pertencem à esfera estadual e também estão localizadas na cidade de João Pessoa. 179 Na área da saúde, os discentes terão a oportunidade de estagiar na área de saúde de proteção de baixa, médica e alta complexidade, em hospitais da rede pública municipal e maternidade, atuando na área da atenção básica, tanto com convênio com o Centro de Formação do Estado da Paraíba (CEFOR) como a Rede Escola do Município, em unidades tais como: Centro de Atenção Integrado de Saúde (CAIS), saúde mental, saúde da mulher, saúde da criança e adolescente e doenças infectocontagiosas. São locais de campo de estágio em João Pessoa (Saúde): O Complexo Hospitalar de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga; O Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira; O Complexo de Saúde de Cruz das Armas - Maternidade Frei Damião; O Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho; O Hospital Infantil Arlinda Marques; O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena; Os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS Cirandar, CAPS AD III Rangel; O Instituto e Maternidade Cândida Vargas; O CAIS – Centro de Atendimento Integral de Saúde nas unidades dos seguintes bairros: Cristo, Jaguaribe e Mangabeira. O Hospital Municipal Santa Izabel; O Hospital Municipal Ortotrauma de Mangabeira. Na área da educação, os estudantes estão desenvolvendo estágio na Rede Municipal de Educação mediante convênio com a Secretaria de Educação como também com o Colégio Marista Pio X, da rede privada, de João Pessoa. Ainda na área de Educação temos convênio firmado com a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência – FUNAD é um Órgão do Governo do Estado da Paraíba, vinculada à Secretaria Estadual de Educação referência no Serviço de Habilitação e Reabilitação nas quatro áreas da deficiência – CER IV (física, intelectual, visual e auditiva), sendo referência no Estado da Paraíba, onde as pessoas com deficiência são atendidas por uma equipe multidisciplinar ofertada pela instituição. 180 12) ATIVIDADES COMPLEMENTARES De acordo com a Organização Curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, e em consonância com a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, o discente deverá integralizar, ao longo do curso, carga horária total de 3000 horas de atividades curriculares obrigatórias, das quais, 180 são destinadas ao cumprimento de atividades complementares. Essa carga horária está institucionalizada e regulamentada e tem o objetivo de orientar no desempenho de um conjunto de atividades que se refletirão, de forma direta e decisiva, no desenvolvimento das competências requeridas, tendo em vista uma prática tecnicamente correta, organizacionalmente eficaz e politicamente responsável no exercício da profissão. Conforme enriquecem e Regulamento implementam Institucional, o currículo as do atividades formando complementares e possibilitam o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do discente, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, reconhecidas mediante processos de acompanhamento e avaliação. Por meio de ações pedagógicas planejadas pelo NDE e pelo Conselho de Curso e promovidas pela Coordenação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX) da Instituição e a Coordenação do Curso, o discente é incentivado a se aprimorar culturalmente, a zelar pela qualidade de sua vida e pelo crescimento pessoal, com o intuito de ampliar e flexibilizar a formação e incentivar a pesquisa, o trabalho voluntário, o aprofundamento teórico e a prática. Nesse sentido, são promovidos eventos periódicos gerais, institucionais, como a Semana de Atualização Profissional (semestral) e o Fórum Científico da FPB (anual), bem como eventos e ações internos e externos de interesse do Curso, dentre os quais se destacam: o Projeto Café com Cultura, destinado à discussão de temáticas de relevância no contexto social, que lhes possibilita participar em local público distinto da sala de aula; o Projeto Debate Social, que possibilita a participação de profissionais teóricos renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas; o Projeto Manhã Cidadã, uma parceria com a ONG Casa do Pequeno Davi, da Comunidade do Baixo Roger. Destaquem-se, também, a criação da Consultoria Social, cujo processo de implantação prioriza, nessa fase inicial, a 181 criação de uma empresa Júnior no âmbito social, voltada a fomentar e a implantar uma Incubadora de Projetos Sociais, numa perspectiva de consultoria e assessoria social, e a criação do Observatório da Violência, abarcando suas manifestações no campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações voltadas à população usuária para o exercício do controle social, como na proposição de políticas sociais de intervenção para redução do cenário da violência regional. De acordo com tabela que contempla amplas possibilidades de atividades complementares a serem realizadas, o discente deve escolher aquelas que sejam de seu interesse, realizá-las e validá-las semestralmente, o que lhe assegurará o cumprimento da carga horária mínima estabelecida na matriz curricular do curso. A validação é feita pela coordenação de atividades complementares, e a carga horária é inserida no histórico escolar do discente. Para tal análise, levam-se em consideração o tipo de atividade desenvolvida, a quantidade de horas cumpridas e a importância da atividade para o desenvolvimento acadêmico, científico, ético e humanístico do discente. VALORAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO POR CATEGORIA ATIVIDADE CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE POR ATIVIDADE Promovida pela FPB 1 2 Formação complementar Atividades de Ensino CARGA HORÁRIA MÁXIMA SEMESTRAL Promovida POR por outra ATIVIDADE instituição 1.1 Curso Básico de Informática (mínimo 30 h/a) 20 15 1.2 Curso de Língua Estrangeira (mínimo 40 h/a) 20 15 1.3 Curso em área correlata (presencial ou a distância) de 10 a 20 horas 20 15 1.4 Curso em área correlata (presencial ou a distância) de 21 a 40 horas 30 20 1.5 Curso em área correlata (presencial ou a distância) acima de 41 horas 40 25 2.1 Estágio Extracurricular na área (mínimo de 150 h/a) 40 40 2.2 Participação em Grupo de Estudo Formalizado 15 10 2.3 Participação em visita técnica com apresentação de relatório 4 2 2.4 Participação de defesa de TCC, monografia, dissertação e tese com relatório comprobatório 2 2 2.5 Monitoria 40 0 30 60 182 ATIVIDADE CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE POR ATIVIDADE Promovida pela FPB 3 4 5 6 7 CARGA HORÁRIA MÁXIMA SEMESTRAL Promovida POR por outra ATIVIDADE instituição 3.1 Engajamento em trabalho de cunho comunitário, sob supervisão de professor da FPB (mínimo de 40 h/a) 15 15 3.2 Participação como voluntário de eventos sociais e filantrópicos legalmente instituídos 10 5 3.3 Iniciação à Extensão 4 a 8 horas (presencial) 5 3 3.4 Iniciação à Extensão 10 a 20 horas (presencial) 10 6 3.5 Iniciação à Extensão acima de 20 horas (presencial) 15 10 3.6 Membro do colegiado acadêmico/representação discente 10 - 3.7 Membro de Conselho de Politicas Publicas e de direitos Sociais - 10 4.1 Participação em Projeto de Iniciação Científica 10 5 4.2 Participação em projeto de pesquisa institucionalizado 20 15 5.1 Participação em workshops, oficinas e Palestras na área de Serviço Social ou afins 10 8 5.2 Participação na Semana de Serviço Social da FPB 15 - 5.3 Participação voluntária em equipe de organização de eventos 20 10 5.4 Participação em Encontro estudantil Nacional 10 10 5.5 Participação em Encontro estudantil Regional 5 5 5.6 Participação em Conferência e Palestra Isolada 5 5 5.7 Participação em Congresso de Serviço Social ou áreas afins 10 5 5.8 Apresentação de Trabalhos em Congressos (oral ou painel) 15 12 5.9 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista Eletrônica como autor principal 25 25 5.10 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista Eletrônica como coautor 20 20 6.1 Até 40 horas 20 15 6.2 De 41 a 60 horas 25 12 6.3 De 61 a 80 horas 30 15 6.4 Acima de 81 horas 40 20 Atividades Complementares realizadas em outros cursos e/ou IES 10 10 Atividades de extensão e promoção da cidadania Atividades de Iniciação Científica Participação em Eventos Disciplina cursada em nível superior e não aproveitada 50 20 50 40 10 183 13) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Conforme estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Serviço Social, para sua integralização, o estudante deverá elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como atividade de síntese e integração de conhecimentos, sob orientação docente. Na FPB, o TCC, componente curricular obrigatório, está institucionalizado, regulamentado e tem o objetivo, dentre outros, de contribuir para o desenvolvimento do espírito investigativo e da criticidade dos estudantes. O TCC deverá abordar temas relacionados aos campos de atuação profissional, observando-se critérios como relevância social; atualidade; desenvolvimento de uma nova tecnologia; possibilidade de aprofundamento e continuidade de estudos na pós-graduação. O TCC deve desenvolver no estudante as seguintes competências e habilidades: I – Possibilitar ao acadêmico o envolvimento com a pesquisa científica, dando-lhe condições para sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso; II – Planejar e desenvolver produções de natureza técnico-científica, pragmática, de resolução de problemas ou de descrição do estado da arte do objeto de estudo escolhido; III – Compreender a lógica de macro políticas institucionais (cursos, programas de pós-graduação, institutos de pesquisa) que estabelecem diretrizes, bases e linhas de trabalho; IV – Definir o campo epistemológico, teórico e técnico para produzir questões de natureza científica e fundamentar reflexões sobre elas; V – Elaborar questões de investigação pertinentes à relevância pessoal, acadêmica e social; VI – Intervir na realidade, objetivando transformá-la, de maneira ética, por meio da leitura crítica e da compreensão dos elementos que configuram um dado recorte dessa realidade social; 184 VII – Desenvolver a capacidade de planejar e de pesquisar para resolver problemas nas áreas de formação específica; VIII – Conhecer e saber utilizar a normalização técnica estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e adotada pela FPB para formatar trabalhos acadêmicos de natureza científica, de maneira ética e responsável, respeitando os direitos autorais e as referências utilizadas, bem como as normas de editoração; IX – Sistematizar as fontes bibliográficas significativas para a fundamentação teórica de trabalho científico e utilizá-las devidamente; X – Conhecer os recursos apropriados para a comunicação científica de uma produção intelectual; XI – Saber comunicar uma produção científica em tempo pré-determinado, com objetividade, clareza, rigor e ética; XII – Desenvolver a capacidade de utilizar a abordagem científica na solução de problemas encontrados na prática profissional; XIII – Comunicar, escrita e oralmente, produções científicas de acordo com as exigências acadêmicas, utilizando adequadamente recursos de explanação. Na organização curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, são oferecidos os componentes curriculares ‘Seminário de Pesquisa I e II’ – Orientação de TCC – cada qual com 40 horas, totalizando 80 horas de trabalho de conclusão de curso, além de componentes curriculares que também estimulam os estudantes a exercitarem a prática da pesquisa, como Metodologia Científica, Pesquisa Social e Pesquisa Aplicada ao Serviço Social. Na primeira série do curso, o currículo apresenta o componente curricular Metodologia Científica, que ajudará o estudante a iniciar a elaboração da pesquisa sistematizada e contribuirá para estimulá-lo a se interessar pela iniciação científica; na segunda série, são trabalhadas abordagens teóricas da Sociologia, que influenciaram a formação do Serviço Social no Brasil, e ofertados os componentes curriculares Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, II, III e IV, que confluíram para a base de fundamentação; na quinta série, com o componente curricular Pesquisa Social e Serviço Social, o estudante começará a compreender como se elabora, de forma sistematizada, um projeto de pesquisa, o que lhe 185 garantirá subsídios para o projeto futuro, a ser estruturado na sétima série; na sétima e na oitava séries, respectivamente, avançará na compreensão/elaboração, valendo-se de orientações em sala de aula, por meio dos componentes curriculares Seminários de Pesquisa I e II e Pesquisa Aplicada ao Serviço Social. O TCC é, portanto, uma atividade curricular obrigatória, que deverá ser cumprida, no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, paralelamente às unidades curriculares das duas últimas séries do curso, orientado e supervisionado por docentes designados pela Instituição para essa finalidade específica. Busca-se, com isso, a integração teórico-prática dos conhecimentos da área aplicados à realidade, em consonância com o Regulamento Institucional, que estabelece procedimentos para sua composição. Conforme o Regulamento de TCC, essas atividades devem propiciar a produção de conhecimentos, a análise e a autonomia em relação ao conhecimento e à criticidade almejada na formação de cidadãos comprometidos com os valores éticos, sociais, culturais e profissionais. A coordenação do TCC é responsabilidade da Coordenação do Curso e tanto pode ser exercida pelo próprio Coordenador, no cumprimento de sua obrigação funcional relativa à docência, quanto delegada a um docente com formação na área profissional do curso. No final da última série do curso, o TCC deve ser apresentado a uma Banca Avaliadora, em sessão solene e pública, presidida pelo professor-orientador e composta por, no mínimo, três membros. Nesse trabalho, será aplicado o conhecimento obtido durante o curso, oriundo das pesquisas bibliográficas, integrando a teoria com a prática. Fica a critério do estudante escolher o tema da monografia, dentro das áreas temáticas. Com a finalidade de padronizar os procedimentos da entrega dos TCCs na Coordenação do Curso, os quais devem ser encaminhados aos professores avaliadores da Banca Examinadora, devem ser cumpridos os seguintes itens: 1. O trabalho deve ser entregue ao professor do TCC, mediante protocolo na data prevista em cronograma; 2. O trabalho deve ser entregue em três vias - uma cópia para cada membro da banca; 186 3. As Bancas Examinadoras devem ser compostas pelo professor orientador e mais dois professores avaliadores; 4. A escolha dos dois professores avaliadores deve ser realizada conjuntamente entre o professor orientador e a Coordenação do Curso, de acordo com a disponibilidade dos docentes da Faculdade Internacional da Paraíba e/ou dos membros externos; 5. Cada Banca Examinadora terá como presidente o professor orientador, que conduzirá as atividades de abertura, os questionamentos e o encerramento; 6. Os estudantes terão, no mínimo, 20 minutos e, no máximo, 30, para apresentar o TCC; 7. A avaliação da apresentação corresponderá, junto com o trabalho escrito, a 10,0 (dez) pontos na nota do estudante. A nota de cada avaliador (NAv) deverá ser calculada pela média aritmética simples das notas atribuídas ao trabalho escrito e à apresentação oral na banca. A nota final do estudante será o resultado da média aritmética das notas dos três avaliadores da Banca Examinadora, ou seja: Nota Final = (NAv1 + NAv2 + NAv3) /3. A Banca Examinadora terá, no máximo, 30 minutos (10 para cada integrante) para apresentar suas arguições, contribuições, recomendações, sugestões, correções e questionamentos, que devem ser anotados pelos estudantes durante a explanação da banca e acrescentados na cópia definitiva. A avaliação do TCC deverá considerar o delineamento claro do objetivo, sua finalidade, os procedimentos metodológicos adequados na busca de análise dos dados e a interpretação de resultados propostos. As fichas de avaliação de trabalhos para a Banca Examinadora dos estudantes deverão ser entregues pelos professores avaliadores ao professor orientador no final da banca, obrigatoriamente. 187 14) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA A Instituição oferece apoio à participação de estudantes e docentes em eventos científicos e à produção científica, efetivado pela Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX), mediante a organização de espaços para: a) discussão sobre os conteúdos estudados em situações práticas e sobre o conhecimento científico construído dentro e fora da Faculdade; b) divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e de extensão; c) concessão de ajuda de custo para confecção de banners e pôsteres a serem apresentados em eventos científicos. A Instituição também promove anualmente o Fórum de Iniciação Cientifica, aberto a outras instituições de ensino superior, tendo por objetivo favorecer o estímulo à pesquisa na Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de graduação para a descoberta científica e convivência com procedimentos e metodologias adotadas em ciência, tecnologia e inovação, no país e no exterior. Todos os estudantes participantes são orientados por um professor designado pela Instituição para conduzir o desenvolvimento do projeto de pesquisa. 15) ATIVIDADES DE MONITORIA O Programa de Monitoria da FPB é destinado a estimular a vocação para o magistério em estudantes com excelente desempenho acadêmico com estímulo ao aprofundamento de estudos e ao trabalho cooperativo. Promove-se a seleção de estudantes que auxiliam docentes no desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino de graduação. Em contrapartida, criam-se oportunidades para o estudante monitor aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na unidade curricular de sua escolha. A monitoria é exercida sob orientação de um professor, ao qual é vedado deixar a cargo do monitor as aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular do componente curricular e as atividades de avaliação da aprendizagem dos discentes. 188 A monitoria não implica vínculo empregatício entre o discente e a IES. O seu exercício traz como incentivo o pagamento de uma bolsa auxílio. Os critérios de seleção, ofertas de vagas e prazos são estabelecidos em edital próprio, publicado semestralmente nos murais internos da Faculdade e no site institucional. A atividade de monitoria é exercida com ou sem remuneração. A monitoria remunerada é exercida conforme disponibilidade de vagas autorizadas no referido edital. Pelo exercício dessa atividade, o estudante terá direito ao recebimento de uma bolsa, cujo valor é estipulado pela FPB. A monitoria voluntária, com número de vagas determinado pela coordenação de curso, é uma tarefa exercida sem remuneração. São atribuições do monitor: Colaborar com os professores em atividades didáticas; Apresentar relatórios mensais ao professor da unidade curricular objeto da monitoria; Cumprir as normas acadêmicas e disciplinares da FPB, respondendo por eventuais danos e perdas decorrentes de sua inobservância, inclusive no que diz respeito ao uso de equipamentos e materiais; Desenvolver atividades junto a outros discentes, individualmente ou em grupo (expediente autorizado em consonância com o estabelecido pelo corpo docente), para ampliação de habilidades, competências e conhecimentos adquiridos na unidade curricular ou necessários à sistematização do aprendizado e consolidação de conhecimentos à sua profissão; Cumprir com a carga horária e o horário estabelecidos para o exercício da monitoria; Apresentar trabalho(s) de iniciação científica ou à docência, a ser(em) construído(s) pelo monitor e orientado(s) pelo professor e responsável pela unidade curricular objeto da monitoria, sob acompanhamento da coordenação do curso. Recomenda-se que o(s) trabalho(s) seja(m) apresentado(s) no Fórum de Iniciação Cientifica da FPB ou em outros eventos da área; Apresentar relatórios semestrais das atividades desenvolvidas. 189 16) APOIO AO DISCENTE A FPB compreende o discente como o centro do processo ensinoaprendizagem, razão pela qual, as práticas devem ser consubstanciadas para o seu sucesso. Logo, o desenvolvimento das ações de apoio e acompanhamento ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante (PAE). As ações desse programa são viabilizadas, por meio de um suporte multidisciplinar, que inclui espaços físicos, como os laboratórios e os setores institucionais e um aparato tecnológico dos mais avançados. O programa visa, ainda, promover o bem-estar do estudante e facilitar sua ambientação, integração e sociabilidade. O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos: Atendimento extraclasse, realizado pelo coordenador do curso e pelos professores, que contam com espaços específicos na IES para esse atendimento, no que compete às unidades curriculares em que lecionam e outras orientações de carreira que o estudante necessitar; Apoio pedagógico, por meio de atividades realizadas pela Coordenação do curso, com apoio dos professores, para facilitar o ingresso na vida universitária, desenvolver habilidades pessoais e metacognitivas, além de servir como atendimento específico para orientar o corpo discente, no que diz respeito a problemas de relacionamento e de aprendizagem, o que contribui para o desenvolvimento da capacidade de aprender em geral, recuperar as motivações, promover a integridade psicológica dos estudantes, com a orientação e os serviços de aconselhamento, e assegurar sua adaptação, orientação acadêmica, semanas de integração e atendimento a dificuldades específicas, sobretudo, dos ingressantes. Essas ações, que viabilizam esses objetivos, são conduzidas pelo coordenador do curso e pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), buscando-se estratégias para melhorar o desempenho daqueles que apresentam dificuldades e oferecer um lugar de reflexão e de ação, a partir do qual cada sujeito, em sua singularidade, possa, individualmente e/ou em grupo, construir a própria história; Apoio à participação em eventos científicos e à produção científica, efetivada pela Coordenação de Apoio a Pesquisa e Extensão (CAPEX), com a organização de espaços para se discutir sobre os conteúdos estudados em 190 situações práticas e sobre o conhecimento científico construído dentro e fora da FPB; divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e de extensão; concessão de ajuda de custo para confeccionar banners e pôsteres a serem apresentados em eventos científicos; Apoio psicopedagógico, com o atendimento a discentes e a grupos que apresentem dificuldades de aprendizagem ou problemas de relacionamento, que é assumido pela Coordenação do curso, pelo NAP e pelo Núcleo de Acessibilidade. O NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente, com foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento do desempenho acadêmico e orientação às dificuldades de aprendizagem. Promove, ainda, encontros com representantes de turma e acompanhamento de egressos; Programa de Acompanhamento dos Egressos, cujo objetivo é de manter uma linha permanente de estudos e análises sobre os egressos, a partir das informações coletadas, para avaliar a qualidade do ensino e adequar a formação do profissional às necessidades do mundo do trabalho. O Programa de Acompanhamento dos Egressos dispõe de uma base de dados, com informações sobre egressos e mecanismos para avaliar como o profissional se incorpora ao mundo do trabalho. Os resultados dessa pesquisa subsidiam a avaliação qualitativa da formação profissional, realimentando o processo de atualização e aperfeiçoamento contínuos do PPC; Programa de Aprofundamento de Conhecimentos Básicos: Criado pela Resolução no. 07/2015 do Conselho Superior Acadêmico da FPB (CONAC), de 31 de julho de 2015, com vigência a partir do período letivo 2015.2, torna obrigatórias, para estudantes ingressantes na Instituição, atividades que objetivam, principalmente, minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja gênese esteja relacionada à diversidade e à heterogeneidade, tanto do percurso formativo do ensino médio quanto da forma de ingressar no curso se por meio de transferência ou de processo seletivo - visando incorporar conceitos essenciais para que o estudante acompanhe os componentes curriculares ministrados no curso. Busca-se contribuir, dessa forma, para a minimização dos índices de reprovação e/ou evasão de estudantes 191 matriculados nos cursos de graduação, especialmente nas séries iniciais desses cursos. Compreende a ministração de atividades extracurriculares, de revisão, aprofundamento e aplicação prática para formação profissional, sobre matérias do Ensino Médio, conforme o curso a que estiver vinculado. Ao final do Programa, o estudante submete-se a uma avaliação da aprendizagem, cujo resultado (nota) representará 40% (quarenta por cento) da nota da Unidade 2 de todos os componentes curriculares da primeira série de seu curso. Nos cursos cuja matriz curricular estabeleça carga horária obrigatória para Atividades Complementares, a participação no Programa, com resultado final mínimo igual a 7,0 (sete), assegurará ao estudante contagem de pontos correspondente a curso extracurricular de, no mínimo, 40 horas-aula, conforme Tabela de Atividades Complementares de seu curso de graduação; Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas de Monitoria, que, semestralmente, beneficiam discentes que tenham interesse na atividade docente e os estimula a aprofundar os estudos e o trabalho cooperativo; Programa de Valorização do Desempenho Acadêmico, por meio do qual são concedidas bolsas aos discentes que apresentarem, em cada curso, o melhor resultado em Teste de Progresso, aplicado semestralmente nas turmas da terceira série dos cursos superiores de tecnologia e nas turmas da terceira e da sexta séries dos cursos com habilitação em bacharelado ou licenciatura (sendo aplicado, também, nas séries das turmas cujos estudantes estiverem inscritos para realização do ENADE); Ferramenta - FPB Virtual: Para garantir a integração do discente, a Faculdade disponibiliza o FPB Virtual, por meio do site da IES, que o interliga com o processo informatizado e proporciona-lhe as seguintes facilidades: orientações do professor, registros acadêmicos, entre outras, e promove mais interação, com a possibilidade de criar enquetes, bate-papos e fóruns de discussão; Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle - que, para cursos reconhecidos, viabiliza a construção de conhecimento durante o processo ensino-aprendizagem em unidades curriculares semipresenciais, conforme a legislação vigente; em cursos novos ainda não reconhecidos, opção para 192 estudantes e docentes desenvolverem atividades extracurriculares, complementares às que são necessárias à consecução dos objetivos do curso. A partir de 2016, outro Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – o Black Board – será também utilizado na FPB, para apoio aos estudantes e docentes de todos os cursos de graduação da Instituição; Ouvidoria: Setor destinado a contribuir para a constante melhoria dos serviços educacionais e satisfazer ao público atendido. Funciona com atendimento individual a toda a comunidade acadêmica. Também são utilizados outros canais de comunicação, como e-mail, sistema online localizado no site da IES e telefone; Career Center (Centro de Carreiras), criado em 2015, responsável pelas ações institucionais voltadas à integração com empresas, instituições e organizações empregadoras locais, estaduais e regionais; à busca, organização e disponibilização de oportunidades de estágios para os estudantes dos cursos de graduação; à criação e manutenção de um cadastro de egressos destinado a intensificar contatos com os mesmos – individual ou coletivamente –, buscando-se, assim, subsídios que possam contribuir para o contínuo aperfeiçoamento no processo ensino-aprendizagem ofertado pela FPB. 16.1 Intercâmbio internacional Na Faculdade Internacional da Paraíba, a participação de estudantes em intercâmbio internacional é compreendida como uma estratégia de promover práticas investigativas e de atuação nas diferentes experiências e realidades de inserção social. A FPB faz parte da Rede Laureate, integrada por mais de 80 Instituições de Ensino Superior espalhadas por 29 países e cinco continentes, com mais de um milhão de estudantes. Por meio do Internacional Office (IO) local, a faculdade incentiva as iniciativas e os serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede, assistindo os estudantes na escolha do melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de sua preparação. 193 16.2 Núcleo de Acessibilidade Dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por docentes e agentes representantes de diferentes organismos da Instituição. Vinculado diretamente ao Núcleo de Apoio Psicopedagógico e à Direção Acadêmica, oferece apoio educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, matriculados nos cursos de graduação e pósgraduação da Faculdade Internacional da Paraíba, por meio de adaptações curriculares e metodológicas em conjunto com os Colegiados de Cursos específicos e orientação dos docentes envolvidos, bem como o desenvolvimento de trabalhos na área de Educação Especial na perspectiva inclusiva junto à comunidade acadêmica. Atribuições do Núcleo de Acessibilidade: Acompanhar às ações fora da IES que os estudantes realizam às comunidades indígenas, orfanatos, abrigos para idosos, pessoas com deficiências; Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo desse Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais; Capacitar docente com oficinas – Avaliações e Metodologias que facilitem o processo ensino aprendizagem para pessoas com autismo; Conscientizar de todos os atores institucionais no tocante aos aspectos legais, dos direitos das pessoas com transtorno do espectro autista, através de oficinas, palestras; Conscientizar junto aos estudantes em relação ao autismo e deficiências; Contribuir com as demandas do NAP sobre Acessibilidade e dar os encaminhamentos necessários; Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; Orientar junto aos estudantes de como lidar com algumas situações pertinentes às deficiências e ao autismo; Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais para expandir condições de acessibilidade; Promover acessibilidade arquitetônica, levantando as necessidades para o setor administrativo; 194 Promover acessibilidade pedagógica, materiais didáticos, recursos adequados para pessoas com deficiência visual e auditiva; Promover um ambiente de integração com toda a IES, fazendo com que ele se sinta bem e seguro para desenvolver suas atividades; Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos que tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou externa da Instituição; Proporcionar a integração entre família e IES nesta caminhada; Realizar reuniões periódicas (durante o semestre) com o corpo docente sobre o estudante com autismo para saber como ele está se desenvolvendo, como para saber se os professores estão precisando de mais suporte; Sensibilizar junto aos estudantes para receber estudantes com autismo; Sensibilizar o corpo técnico administrativo para receber pessoas com deficiências e com transtorno do espectro autista (acessibilidade atitudinal); Situar o estudante com deficiência na IES, mostrando todos os espaços e setores para que ele se sinta parte integrante; Inserir, nos eventos institucionais, institutos e/ou órgãos que trabalham com pessoas com deficiência para apresentação e/ou debate com a comunidade. 16.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) A constante reflexão para se construírem novos espaços educativos – baseados na colaboração em sala de aula, na escola e na comunidade – incluindo todas as formas de saber, construindo um conceito de cidadania que favoreça a solidariedade, a diversidade e a multiculturalidade, é um processo de longa e complexa caminhada. É importante entender que a complexidade da instituição educativa é fundamental nessa caminhada. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) é integrante desse contexto pedagógico repleto de contradições, mas se pretende democrático, solidário e emancipador. Nesse contexto, é o setor que tem como objetivo crucial oferecer acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhorar o desempenho daqueles que apresentam dificuldades. Assim, oferece um lugar de reflexão e de ação, a partir do qual cada sujeito, em sua singularidade, possa, individualmente e/ou em grupo, construir a própria história. Para isso, propõe uma série de atividades para os estudantes da FPB, descritas a seguir: 195 Orientação pedagógica Do ponto de vista da orientação pedagógica, os estudantes são atendidos por meio de um programa de assistência acadêmica em horário diverso das aulas. Operacionalmente, o NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente, com foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento do desempenho acadêmico e orientações que contribuem para que as dificuldades de aprendizagem sejam superadas ou minimizadas. O atendimento individualizado ou grupal em sala de aula visa desenvolver habilidades pessoais e metacognitivas e orientar o corpo discente no que diz respeito a problemas de relacionamento e de aprendizagem, na perspectiva de desenvolver a capacidade de aprendizagem em geral, motivar os estudantes, promover sua integridade psicológica, com orientação, serviços de aconselhamento, para assegurar sua adaptação, orientação acadêmica, semanas de integração e atendimento a dificuldades específicas, especialmente, dos ingressantes e claro uma dedicação sensível aos estudantes com deficiência e transtornos globais que tem uma linha de trabalho pedagógico diferenciado. Após identificado o transtorno ou deficiência, o trabalho é direcionado e mais assertivo na intenção de fazer o estudante progredir, se tornar o mais independente possível para que se reconheça e possa ser inserido na sociedade e no Mundo do trabalho. Recepção aos novos estudantes Atualmente, é consenso que o acolhimento inicial do ser humano – indivíduo – é absolutamente importante para que ele se sinta efetivamente integrado em um coletivo e na sociedade, contribuindo de modo eficaz para seu próprio desenvolvimento e o da coletividade. Na educação, isso assume uma dimensão maior, pois nela estão depositados sonhos e expectativas, além de muitas dúvidas que precisam ser resolvidas. A recepção aos novos estudantes, realizada semestralmente, é o espaço em que eles serão acolhidos e iniciarão seu processo formativo, numa relação que terá de ser, ao mesmo tempo, responsável e afetiva, do ponto de vista do estabelecimento de vínculos com novos colegas, professores e com a própria instituição. Esse evento segue programação própria. 196 Encontros com representantes de turma O NAP, ciente de sua obrigação de participar do processo pedagógico da FPB e da Missão Institucional, realiza atividades com os representantes de turma, abordando temas relacionados à liderança e oferecendo oportunidades para o exercício do direito à voz e à vez. Considerando que os estudantes não apenas formam a maioria numérica dentro da Faculdade como também são o foco principal aos quais se destina sua atividade fim, é importante considerar o apoio e a voz dos representantes de turma na gestão acadêmica, proporcionando uma participação efetiva dos discentes. Acompanhamento do egresso Por meio do NAP, a FPB acompanha os egressos, visando apropriar-se da realidade do mercado de trabalho, observando e destacando a inserção dos novos profissionais nas áreas específicas de formação. Para isso, realiza reuniões periódicas com pré-egressos e egressos para auxiliá-los desde a colação de grau até sua inserção no mundo do trabalho. 197 17) CORPO DOCENTE 17.1 Coordenação de Curso A Coordenação de Curso é vinculada à Direção Acadêmica e, conforme o Regimento Geral da Instituição, seu titular é designado pelo Diretor Geral, para cumprir mandato de dois anos, e cuja recondução é permitida segundo critérios fixados pelo Conselho Administrativo (CONAD) da FPB. São atribuições da Coordenação de Curso: Coordenar e executar o plano de ação do curso, definindo encargos de ensino, pesquisa e extensão, observada a especialização de seu Corpo Docente; Coordenar o processo de elaboração e/ou atualização do Projeto Pedagógico do Curso, dos programas de extensão e dos planos de ensino das unidades curriculares; Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptação de estudante transferido ou diplomado; Opinar sobre admissão, afastamento e dispensa de pessoal docente; Propor a seleção de monitor; Supervisionar as atividades de TCC previstas no currículo do respectivo curso; Indicar, para fins de aquisição, livros e publicações de interesse do Curso; Colaborar com os demais segmentos institucionais; Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas nos limites de sua competência. Ainda em conformidade com o Regimento Geral da Institutição, são competências da Coordenação de Curso: I– Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso e do NDE; II – Representar o curso perante as autoridades e os órgãos da FPB; III – Elaborar o horário acadêmico do curso e fornecer ao Conselho Administrativo (ConAd) os subsídios para a organização do calendário acadêmico; 198 IV – Supervisionar e controlar, em articulação com a Diretoria da FPB, a execução das atividades programadas no âmbito de seu curso; V – Fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e das atividades de ensino, pesquisa e extensão e executar os planos de trabalho desenvolvidos pelo Curso; VI – Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito do Curso; VII – Homologar o aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; VIII– Exercer o poder disciplinar no âmbito do Curso; IX – Executar e fazer com que se executem as decisões do Conselho de Curso e as normas dos demais órgãos da Instituição; X – Exercer as demais atribuições previstas no Regimento e as que lhe forem atribuídas pela Diretoria e pelos demais órgãos da Instituição. A Coordenação do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB está sob a responsabilidade da Professora Mestra Luciana Batista de Oliveira, que vem atuando, desde 2012, como docente da Instituição, contribuindo para a compreensão do contexto educacional, a construção dos objetivos do curso, o perfil do egresso, a área de atuação profissional e todo o contexto do projeto pedagógico. Como coordenadora do Curso, a Professora Luciana Batista atua, tática e estrategicamente, na gestão do curso, possibilitando uma interação mais eficiente e eficaz com os demais cursos da IES, principalmente na perspectiva da interdisciplinaridade e da otimização dos recursos, além de interações com profissionais e instituições externas à FPB. Assim, em razão de sua experiência profissional no mundo do trabalho e na prática científica de gestão acadêmica e de docência, é reconhecida pelos pares e tem proporcionado ao Curso relevantes contribuições para sua consolidação, em âmbitos local e estadual. A coordenadora do Curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestora de recursos e de articulação, mas também como gestora de potencialidades e oportunidades internas e externas. Atua no desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, a legitimidade e a competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade 199 rumo à busca da excelência. Assim, a Coordenação do Curso tem competências nos aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Ressalte-se o potencial de articulação e de liderança que da coordenadora do curso, desenvolvendo ações no âmbito interno e externo à IES. Além de o atendimento personalizado ser proporcionado diariamente pela Coordenação do Curso aos discentes e docentes, o gerenciamento do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB segue diretrizes institucionais, preserva o espaço participativo, privilegia os relacionamentos internos, a descentralização e o trabalho em equipe, com o envolvimento dos segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar sua proposta pedagógica. A Professora Luciana Batista de Oliveira foi graduada em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba, no ano 2000, e cursou o Mestrado em Serviço Social pela mesma Universidade em 2010. Iniciou sua atuação no magistério superior na Faculdade Internacional da Paraíba em 2012. Também adquiriu experiência na ministração de componentes curriculares de cursos de pósgraduação da Faculdade do Vale do Pernambuco (2012) e das Faculdades Integradas de Patos (2013). Desde o início do mês de agosto de 2014, atua, também, como coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB. Na Instituição, além de sua atuação como docente e gestora do Curso, tem lecionado em outros cursos de graduação, tais como: Gestão Pública, Gestão Comercial, entre outros. Com forte cariz acadêmico, tem participado de congressos nacionais e internacionais com trabalhos aprovados e publicações diversas. No período 2003 a 2011, atuou profissionalmente na área de Serviço Social no campo da Saúde, no Hospital Estadual de Emergência e Trauma, em João Pessoa; de 2005 a 2008, como assistente social no Centro de Referência da Assistência Social, no município de Junco do Seridó, estado da Paraíba; em 2012, também como assistente social na Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, em cuja unidade assumiu, em agosto de 2013, a coordenação da Equipe de Serviço Social, exercendo essa função até a presente data. Em 2013, foi assessora técnica na área da Assistência Social na Coordenação da Proteção Social Básica do Município de João Pessoa. 200 Assim, a coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB tem experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica que, somadas, totalizam mais de 10 anos, dois dos quais em magistério superior. A FPB observa, na experiência acadêmica e profissional da coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social, habilidades e competências importantes, necessárias ao perfil de gestor acadêmico que atenda às necessidades de seu curso, porquanto tem capacidade de planejar, criar objetivos, organizar recursos, tomar decisões e mensurar e avaliar as demandas apresentadas em seus mais diversos aspectos, no âmbito de sua atuação. Ademais, mostra destacada vocação para implementar boas práticas entre os membros do corpo docente e contribui para a identificação e desenvolvimento de potencialidades entre os discentes, na formação do melhor perfil de egressos em nível local e estadual. 17.2 Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo da Instituição responsável pela concepção, pela consolidação e pela atualização contínua do Projeto Pedagógico do Curso. Sua finalidade é de supervisionar sua implantação e seu desenvolvimento. São atribuições do NDE: a) Participar efetivamente da elaboração do projeto pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; b) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso, buscando atender a necessidades socioeconômicas da região, demandas específicas do curso e da Legislação Educacional; c) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo do curso; d) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; e) Incentivar o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; 201 f) Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das Atividades Complementares, quando houver; g) Acompanhar os discentes do curso em estágios extracurriculares, quando houver; h) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais e do Catalogo Nacional para os Cursos Superiores de Tecnologia, quando assim couber; i) Planejar e acompanhar as ações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE no âmbito da IES, aplicáveis ao curso; j) Definir parâmetros para aprovação dos planos de ensino elaborados pelos professores do curso, apresentando sugestões de melhoria, quando necessário; k) Propor alternativas teórico-metodológicas para a busca e implementação de inovações em sala de aula e melhorar os processos de ensino-aprendizagem no âmbito do curso; l) Propor aperfeiçoamentos ao curso a partir dos resultados obtidos na autoavaliação conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Instituição e em avaliações externas; m) Elaborar anualmente seu Plano de Trabalho e encaminhá-lo para aprovação do Conselho de Curso. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba está composto por cinco docentes (relacionados no quadro a seguir), incluindo a coordenadora do Curso, sua presidente, conforme determina a Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010. Emanuel Luiz Pereira da Silva Mestre Regime de trabalho TP Luciana Batista de Oliveira (Presidente) Mestre TI Maria Madalena Pessoa Especialista TP Maria do Carmo Moura Mestre TP Sandra Magda Araújo de Almeida Mestre TP Docentes integrantes do NDE do Curso Titulação 202 Os docentes que compõem o NDE participaram ativamente da consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre, por convocação de iniciativa do seu Presidente, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares. 17.3 Conselho de Curso O Regimento Geral da FPB institucionaliza o Conselho de Curso de Graduação (CC) como um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, cuja função é de propiciar o apoio necessário à Coordenação do Curso, em sua administração geral, e analisar e propor medidas de natureza acadêmica, didáticopedagógicas e disciplinares para o funcionamento do curso. A FPB tem um regimento interno que regulamenta a organização e o funcionamento do Conselho de Curso, em seus procedimentos de rotina comuns e específicos, estabelecendo a seguinte composição: O Coordenador do Curso (seu Presidente); três representantes do corpo docente; um representante do corpo discente e um representante de entidade profissional. Conforme o referido regimento, ao Conselho de Curso compete: Ao Conselho de Curso de Graduação compete: I. Auxiliar a Coordenação do Curso na busca de solução e na adoção de medidas para problemas de natureza acadêmico-administrativa, didáticopedagógica e disciplinar; II. Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; III. Elaborar a organização curricular do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público; IV. Auxiliar na resolução dos problemas e planejamento das atividades apresentadas pela coordenação do curso; 203 V. Dimensionar as ações pedagógicas à luz da avaliação institucional, propondo medidas de natureza acadêmica que visem à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem; VI. Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; VII. Contribuir para o desenvolvimento e regulamentação das atividades complementares, dos estágios curriculares, trabalhos de conclusão e demais atividades articuladas ao ensino promover a avaliação do curso; VIII. Analisar e deliberar proposições do Núcleo Docente Estruturante do curso; IX. Apreciar e julgar a aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo discente; X. Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; XI. Promover a avaliação do curso em cooperação com a Comissão Própria de Avaliação; XII. Exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do curso ou que lhe sejam delegadas ou solicitadas. O Conselho de Curso se reúne, no mínimo, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação do seu Presidente ou de 2/3 de seus membros. Na convocação, deve constar a pauta dos assuntos a serem tratados. Membros do Conselho do Curso de Graduação em Serviço Social LUCIANA BATISTA DE OLIVEIRA SOUZA Segmento representativo Docente/Presidente DIVA HELENA FRAZÃO DE VASCONCELOS Docente FLÁVIO NERY DA NÓBREGA JUNIOR Docente JEAN PATRÍCIO DA SILVA Docente JOSYMARI DE LOURDES PEREIRA CHAVES Discente MARLENE ARAÚJO JOSÉ DA SILVA Representante da classe profissional 204 17.4 Corpo Docente O corpo docente da Faculdade Internacional da Paraíba é capacitado, entre outras ações, por meio da Semana de Planejamento Acadêmico (SPA) e por inúmeras oficinas realizadas em uma programação que envolve todos os docentes e todas as áreas de conhecimento, com destaque para questões pedagógicas e didáticas, que são organizadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e apoiadas pelo Setor de Recursos Humanos da Instituição. A política de qualificação docente está expressa no Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD), que abrange dois níveis de ação: a) Titulação: aprofundamento de conteúdos específicos e de referenciais teórico-metodológicos, que viabilizem a produção de conhecimentos, mediante a qualificação profissional em cursos de pós-graduação; b) Atualização didático-pedagógica: acesso do professor a novos conhecimentos e tecnologias e realização de estudos que motivem a busca por uma ressignificação do seu papel e das práticas pedagógicas que desenvolve. Busca-se, assim, construir ou consolidar competências profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdo das unidades curriculares; a um tratamento metodológico desses conteúdos, considerando as experiências dos estudantes e seus interesses; ao planejamento das situações de aprendizagem e de formas de avaliação da aprendizagem; ao envolvimento dos estudantes na iniciação científica em extensão e ação comunitária; à exploração das ferramentas multimídia; ao autodesenvolvimento docente e à utilização de ferramentas da educação a distância. A atualização didático-pedagógica pode ocorrer por meio das seguintes atividades: fórum do ensino superior (temas relativos à atualização dos projetos pedagógicos dos cursos); avaliação da aprendizagem; desenvolvimento de competências e certificações intermediárias; responsabilidade social da FPB; oficinas pedagógicas e cursos de capacitação em docência no ensino superior, realizadas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico; apoio institucional à participação dos professores em eventos científicos, como estímulo ao desenvolvimento e á divulgação de estudos e pesquisas. 205 Visando melhorar as habilidades e o conhecimento do corpo docente, os resultados dos estudantes e atrair e reter os professores mais talentosos, a FPB ainda oferece, por meio do Programa de Desenvolvimento do Corpo Docente Laureate, um portal com acesso a recursos acadêmicos, cursos online de desenvolvimento profissional (todos em português), certificado de Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior (Português), pós-graduação (com desconto) e Webinars (oferecido em vários idiomas). A Faculdade Internacional da Paraíba tem sua política de apoio aos professores expressa no Plano de Carreira Docente (PCD), além do já mencionado Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD), indicando perspectivas de atualização e qualificação a partir do contexto social, político, econômico e cultural em que está inserida. Esse processo é orientado pela função social da FPB e por tendências de qualificação profissional, configuradas num ambiente de significativos avanços da ciência e da técnica e correspondentes possibilidades de aplicação. Assim, alinham-se os seguintes objetivos específicos do Plano de Carreira Docente: Estabelecer a estrutura básica de composição do quadro docente, em suas categorias funcionais e em seu regime de trabalho; Estabelecer critérios para a seleção de professores e para o provimento das diferentes categorias funcionais; Fixar critérios para a progressão por mérito no quadro de carreira acadêmica da Faculdade Internacional da Paraíba; Incentivar o corpo docente ao aperfeiçoamento contínuo por meio da qualificação profissional; Viabilizar o acompanhamento da capacidade produtiva e do enriquecimento curricular do professor; Adotar tabela salarial condizente com o mercado de trabalho e compatível com o trabalho desenvolvido. Some-se a isso o fato de que todos os docentes da Instituição, dentro da política de desenvolvimento e capacitação da FPB, podem usufruir de diversos instrumentos e políticas de apoio, tais como: 206 Descontos em Cursos de Pós-graduação (inclusive na Graduação para seus dependentes); Destinação de horas extraclasse para projetos aprovados pela Coordenação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX); Liberação para participar de Cursos de Pós-graduação Lato ou Stricto Sensu (sem remuneração e sem perda de vínculo funcional); Acesso aos recursos informacionais, tais como Internet, e-mail institucional (inclusive rede wireless institucional), Laboratórios de Informática, FPB Virtual e Biblioteca Virtual da Instituição e da Laureate Networking. 17.4.1 Detalhamento do corpo docente O corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB é composto por 20 (vinte) docentes, 80% dos quais com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu (mestres ou doutores), dos quais cinco (25%) são doutores. A Instituição entende que deve primar por um corpo docente de excelência e, para isso, oferece continuamente oportunidades de aperfeiçoamento pedagógico. Por meio do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), proporciona espaços diversificados para a construção do saber-fazer-ser docente. Os docentes vivenciam palestras e debates com profissionais, oficinas de construção coletiva, entre outras atividades realizadas nesse sentido. A atuação do corpo docente evidencia sua larga experiência acadêmica, mas, sobretudo, a do mundo do trabalho local e estadual. Assim, potencializa suas práticas de ensino-aprendizagem, que ficam concatenadas com os objetivos previstos no Projeto Pedagógico do Curso. Os docentes também podem apresentar trabalhos em congressos de âmbito nacional ou internacional com ajuda de custo. Isso eleva seu padrão de formação e o currículo Lattes. Também, mediante parcerias com a rede pública de ensino superior, articula-se a participação de professores, capacitações e cursos. 207 Regime de trabalho A FPB está sempre preocupada com os processos de ensino-aprendizagem e com as práticas em que esse processo decorre, visando envolver mais os seus docentes com o curso. Assim, o corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da Instituição é composto de 12 professores (60%) em regime de tempo parcial ou integral. Experiência profissional Os membros do corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB têm significativa experiência profissional fora do magistério, noventa e cinco por cento dos que se enquadram nessa situação têm, pelo menos, dois anos de experiência profissional fora do magistério superior, o que, considerando-se a natureza da formação acadêmica oferecida, demanda uma valorização das ferramentas e das operações de trabalho típicas da profissão. Tal experiência poderá ser comprovada nos currículos desses docentes e na trajetória e na carreira que também estão explicitadas nos documentos comprobatórios em suas pastas individuais. Experiência no magistério superior Conforme cadastro específico do corpo docente da Instituição, 90% dos docentes do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB têm, pelo menos, três anos de experiência no magistério superior, evidenciando-se uma preocupação da Instituição com a garantia de metodologias, estratégias, recursos e avaliações coerentes com uma prática pedagógica responsável. Essa experiência poderá ser comprovada nos currículos Lattes desses docentes e pela trajetória e carreira que também estão explicitadas nos documentos comprobatórios em suas pastas individuais. 208 Titulação Regime de trabalho Tempo de vínculo com o curso (Meses) Tempo de Mag. Sup. Tempo de Exp. Prof. Produção Cientifica quantidade (últimos 03 anos) Carlos Nunes Guimaraes Doutor TP 22 8 32 10 Dalliana Ferreira Brito Grisi Mestre H 16 4 3 0 Deliane Macedo Farias de Souza Doutor TP 34 9 8 22 Djanilson Amorim da Silva Mestre H 20 6 9 4 Edivaldo Galdino Ferreira Doutor H 46 4 30 19 Emanuel Luiz Pereira da Silva Mestre TP 40 11 19 4 Flávio Nery da Nóbrega Junior Especialista H 10 5 7 3 Francisco Roberto Coura De Assis Especialista TP 40 6 14 3 Gilvaneide Nunes da Silva Mestre H 21 2 4 8 Giuseppe Cavalcanti de Vasconcelos Doutor TP 87 18 15 20 Iara Santos da Cruz Mestre H 34 3 10 0 Jean Patrício da Silva Mestre H 46 10 11 30 Luciana Batista de Oliveira Mestre TI 46 6 16 4 Luiz Gonzaga Firmino Júnior Mestre TP 34 4 11 10 Especialista TP 26 2 23 0 Maria do Carmo Moura Mestre TP 52 15 26 0 Maria Madalena Pessoa Especialista TP 34 3 0 4 H 34 8 40 0 Nome Completo Maria Auxiliadora Jorgão Chagas Nilsonete Gonçalves Lucena Ferreira Mestre Nilton Soares Formiga Doutor TP 24 15 10 94 Sandra Magda Araujo de Almeida Mestre TP 22 11 13 0 209 18) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO 18.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida A Faculdade Internacional da Paraíba implementa seu plano de acessibilidade a partir das necessidades e demandadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico, pela Direção Acadêmica, juntamente com a Gerência de Operações, garantindo, assim, o processo de acessibilidade e inclusão na IES, referente a estudantes com necessidades educacionais especiais originadas de deficiência intelectual, física, de deficiência visual, auditiva, com transtorno do espectro autista e altas habilidades. Ou seja, as instâncias acadêmicas e administrativas estão articuladas para o planejamento da promoção e acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços institucionais, mobiliários e equipamentos, das edificações e serviços oferecidos na Faculdade. Destaque-se que as ações da FPB nesse contexto não são direcionadas apenas às pessoas com alguma necessidade especial, mas, sim, à totalidade da comunidade da instituição, pois o interesse maior é promover acessibilidade e inclusão nas ações cotidianas no ambiente acadêmico e profissional a todos. As políticas Institucionais voltadas para a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência são demandadas pela Direção Acadêmica por meio do Núcleo de Acessibilidade e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) da FPB, instituído pela Resolução CONAD 10/2013, de 23/09/2013. O Núcleo de Acessibilidade da FPB é um órgão consultivo, vinculado ao Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e, como este, também subordinado à Direção Acadêmica, com a finalidade de implantar as políticas institucionais, conforme expresso em legislação vigente, quanto ao acesso e permanência de pessoa com deficiência (discente, docente ou técnico-administrativo), com sucesso, na FPB. Para isso, deve promover ações que visem eliminar barreiras físicas, pedagógicas, de comunicação e de informação que restrinjam a participação e o desenvolvimento acadêmico e profissional. O Núcleo de Acessibilidade tem o compromisso de assegurar, aos estudantes, condições plenas de participação e aprendizagem, considerando, sempre, os aspectos legais, o respeito ao ser humano e as orientações pedagógicas. 210 Compete ao Núcleo de Acessibilidade, dentre outras atribuições: a) Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo desse Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais; b) Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; c) Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais para expandir condições de acessibilidade; d) Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos que tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou externa da Instituição; e) Contribuir com as demandas do NAP sobre Acessibilidade e dar os encaminhamentos necessários. f) Efetivar acompanhamento do desempenho dos estudantes, oferendo suporte para superação de dificuldades detectadas; Além do Núcleo de Acessibilidade, a Direção Acadêmica também conta com o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) para a promoção das políticas de acessibilidade e inclusão, objetivando articular a formação de profissionais especializados em educação especial e apoiar o desenvolvimento de pesquisa, em nível de iniciação científica, e trabalhos nesta área. Busca-se, com isso, promover uma política de boa convivência acadêmica que favoreça a integração e a formação de cidadãos plenos, propor a eliminação de barreiras arquitetônicas e adequar o currículo para atender a especificidades da acessibilidade, esta que, além das questões arquitetônicas, deve também atingir outras dimensões: instrumentais, pedagógicas, metodológicas e atitudinais. Em função disso, o projeto arquitetônico da Instituição garante a acessibilidade em seus pavimentos, proporcionando mobilidade com segurança e autonomia, total ou assistida em todas as áreas de convivência e espaços pedagógicos da instituição. Também, destacamos o atendimento prioritário (deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de assistência ao estudante e outros serviços, em coerência com o disposto no Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. 211 Para que isso seja viabilizado, a Instituição apresenta as seguintes condições de acessibilidade: livre circulação nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); cadeiras de rodas, auxiliares para condução, vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir a mobilidade com segurança, ou seja, com barras de apoio nas paredes e lavabos adaptados; lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, placas indicativas por meio de sistema em Braille e piso tátil. Vale destacar que, além das rampas que dão acesso aos pavimentos, é oferecido elevador apropriado e exclusivo para transporte de pessoas com mobilidade reduzida ou com necessidades especiais que dependam desse atendimento prioritário especializado. São disponibilizados cadeiras de rodas, auxiliares para condução, vagas de estacionamento exclusivas, rampas de acessos com corrimãos, portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir a mobilidade com segurança, ou seja, com barras de apoio nas paredes e lavabos adaptados, bebedouros acessíveis em todos os pavimentos do prédio. É preocupação da Instituição oferecer ao deficiente visual profissionais especializados, áreas, espaços e instrumentos pedagógicos para sentir-se acolhido. No que concerne a infraestrutura para esse atendimento especializado, a FPB dispõe de placas indicativas desses ambientes por meio de sistema em Braille, piso tátil no campus, sinalização com textura diferenciada na borda dos pisos de todos os degraus das escadas e tecnologias de comunicação e informação acessíveis por meio de sistema de voz e teclados com letras aumentadas, para pessoas com baixa visão. A FPB disponibiliza profissional ledor para acompanhar os deficientes visuais em salas de aula e nas demais instalações da instituição, orientando-os, incentivando-os e prestando-lhes o apoio necessário ao desenvolvimento de sua autonomia, contribuindo, dessa forma, para a sua efetiva participação na sociedade, em todas as instâncias, e, em consequência, para o processo de construção de sua cidadania plena. A FPB dispõe também de um profissional intérprete em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) que, na própria sala, traduz a dinâmica das aulas, facilitando a 212 construção das aprendizagens exigidas pelos cursos. Além disso, os professores possuem acesso a literatura e a informações sobre a especificidade linguística do deficiente auditivo; o curso de LIBRAS é oferecido aos funcionários da FPB; os laboratórios de informática e a biblioteca estão apropriadamente instalados, garantindo acessibilidade, conectividade e eficiência, uma vez que os equipamentos e softwares são atualizados sistematicamente – a exemplo do software de leitura de tela (DOSVOX), tornando o equipamento acessível para deficientes visuais e todas as salas de aula possuem projetores multimídia. Para garantir o atendimento educacional especializado aos estudantes com deficiência auditiva, a FPB promove cursos de formação para professores para o ensino e uso de LIBRAS; oferece o ensino de LIBRAS como segunda língua para estudantes surdos; sempre que necessário, contrata professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS e/ou tradutor e intérprete de LIBRAS; garante o atendimento às necessidades educacionais especiais de estudantes surdos nas salas de aula; apoia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, estudantes, funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos; adota mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa; desenvolve e adota mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em LIBRAS; disponibiliza equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de estudantes surdos ou com deficiência auditiva. Em coerência com o disposto no art. 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FPB incluiu em seu quadro um tradutor e intérprete de LIBRAS, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de estudantes surdos. Esse profissional, quando necessário, atua: a) nos processos seletivos para os cursos na FPB; b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos estudantes aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da FPB. 213 Coerente com o Decreto nº 5.626/2005, a Instituição oferece LIBRAS como componente curricular optativo aos estudantes de todos os seus cursos de graduação, com exceção da Licenciatura em Pedagogia, onde a integralização é obrigatória. Além da oferta como componente curricular, LIBRAS também é ofertada como curso de extensão. O objetivo é promover a inclusão fortalecendo uma formação humanística e socialmente responsável. No apoio a outras necessidades educacionais dessa natureza, o NAP e o Núcleo de Acessibilidade promovem espaços de discussão na comunidade acadêmica, atividades como a realização de oficinas de inclusão, sensibilizações e capacitações dos docentes e funcionários. Também, existe a preocupação com a aproximação do ambiente familiar e psicossocial do estudante, com o objetivo de aperfeiçoar e adaptar a dinâmica do aprendizado. Para a sociedade, de uma maneira geral, a Instituição também oferece programas e campanhas de sensibilização destinadas a eliminar preconceitos, estereótipos e outras atitudes que atentam contra os direitos das pessoas – enquanto indivíduos diferentes entre si – serem tratadas com equidade, promovendo, dessa forma, o respeito e a convivência com todas as pessoas. 18.2 Infraestrutura de apoio a) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos O espaço destinado aos trabalhos da Coordenação do curso de graduação em Serviço Social atende aos requisitos necessários à execução das atividades direcionadas à sua gestão. É um espaço de trabalho individualizado, com dimensão adequada para suas atividades, computador ligado à internet e por meio da rede wireless institucional, para conduzir suas atribuições acadêmicas e administrativas a contento, além de acesso à impressão, armário e boas condições de ventilação e de limpeza. Esses ambientes são climatizados, e sua iluminação e acústica são adequadas para estudos e atendimentos. O Núcleo Docente Estruturante do Curso dispõe de sala de reunião climatizada para o desenvolvimento de seus trabalhos, localizada próximo à Coordenação do curso. 214 O projeto arquitetônico da Instituição garante a acessibilidade em todos os pavimentos, proporcionando às pessoas mobilidade, sem que dependam de terceiros para usufruir das áreas de convivência e dos espaços pedagógicos. Destaque-se, aqui, o atendimento prioritário (deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de assistência ao discente e outros serviços, conforme o disposto no Decreto no. 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Além disso, para melhorar a qualidade do atendimento e as condições de trabalho, os coordenadores de são auxiliados por assistentes, que agendam o atendimento aos discentes, arquivam material, agendam reuniões de professores, reservam salas e equipamentos de apoio acadêmico e fazem outras atividades cabíveis. A sala da Direção Acadêmica da Instituição situa-se no mesmo espaço onde ficam os ambientes de trabalho das coordenações dos cursos, para lhes facilitar o acesso, trocar experiências, reflexões coletivas e agilizar a tomada de decisões pertinentes. Nesse espaço de trabalho, há, ainda, quatro gabinetes de atendimento individualizado para orientações acadêmicas e pedagógicas aos estudantes. Ao coordenador do curso está disponível também uma rede de setores, com serviços que o auxiliam no andamento das atividades administrativas e pedagógicas, como: Central do Candidato; Central de Atendimento ao Estudante; Comissão Própria de Avaliação (CPA); International Office (IO); Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP); Núcleo de Acessibilidade; Núcleo de Projetos Acadêmicos (NPA); Coordenação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX); Núcleo de Educação a Distância (NEaD); Career Service Center (CSC); Coordenações de laboratórios; Bibliotecária e sua equipe de apoio; Gerência de Tecnologia da Informação (para apoiar o uso de tecnologias da informação e comunicação no acompanhamento e na supervisão das atividades acadêmico-pedagógicas e administrativas, respectivamente); Secretaria Geral; Assistentes de curso; Equipe de manutenção e bedéis, entre outros. 215 b) Sala de professores A sala dos docentes da Faculdade Internacional da Paraíba é devidamente climatizada, mobiliada com cadeiras acolchoadas, mesas de reunião e armários para o arquivamento de materiais pessoais, visando ao conforto do corpo docente, e atende a todos os critérios de disponibilidade de equipamentos, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Dispõe de área de descanso, com serviço de copa. Portanto, é um ambiente agradável, propício à integração docente e ao desenvolvimento das atividades de forma excelente. Com murais informativos que expõem as principais notícias e os informes da Instituição e eventos científicos, a sala dispõe, ainda, de equipamentos de informática, e todos os docentes têm à sua disposição computadores com acesso à internet e rede wireless. Ressalte-se que um número significativo de docentes utiliza o próprio notebook. Os docentes têm ao seu dispor uma equipe de suporte capacitada para manter e conservar os equipamentos, e outra, de limpeza. Eles recebem apoio dos assistentes de curso, que os auxiliam nos procedimentos administrativos, para garantir comodidade às atividades que serão desenvolvidas. c) Salas de aula As salas de aula da Faculdade Internacional da Paraíba têm padrão excelente: são devidamente climatizadas e equipadas com data show, além de ótima acústica, iluminação adequada para a prática docente e atividades dos discentes. Possuem, no seu mobiliário, bancas acolchoadas em excelente estado de conservação. Os discentes e docentes, além de terem em sala de aula acesso à tecnologia acima descrita, podem acessar a Internet a partir de seus notebooks, caso desejem, por meio da rede wireless disponibilizada em toda instituição. Estes têm, ainda, ao seu dispor, uma equipe de apoio especialmente preparada para dar a assistência necessária no suporte aos equipamentos e manutenção da limpeza das salas, contando com uma dinâmica específica, proporcionando a comodidade necessária para o desenvolvimento das atividades desenvolvidas em sala. 216 As salas de aula possuem dimensões adequadas e se localizam próximas a laboratórios, coordenações de curso, à Biblioteca e banheiros, com climatização garantida por ar-condicionado, iluminação artificial com lâmpadas com intensidade ideal para leitura e demais atividades. É importante destacar que todas as instalações da Instituição e, principalmente, as salas de aula, apresentam condições de alcance, com segurança e autonomia, para serem acessíveis a pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida. 18.3 Equipamentos de informática A Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica diversos meios implantados de acesso à informática, a saber: cinco laboratórios de informática: o Laboratório 1, com 50m² e 40 microcomputadores; o Laboratório 2, com 54m² e 33 microcomputadores; o laboratório 3, com 25m2 e 20 microcomputadores; o Laboratório 4, com 56m² e 40 microcomputadores e o Laboratório 5, com 66m² e 40 microcomputadores. Os equipamentos dos Laboratórios 1 e 2 têm a seguinte configuração: processador Core 2 Duo E7500, 2.93 GHz, memória de 4 GB e HD de 320 GB; os do Laboratório 3: processador Core i3 3240, 3.4 GHz, memória de 4 GB e HD de 500 GB; Laboratório 4: processador Core i5 3330, 3.0 GHz, memória de 4 GB e HD de 500 GB e o Laboratório 5: processador Core i5 3330, 3.0 GHz, memória de 8 GB e HD de 500 GB. Esses laboratórios podem ser utilizados de segunda a sexta-feira, no horário das 7h30 às 22h, e aos sábados, das 8h às 12h. O acesso aos equipamentos de informática também é disponibilizado na biblioteca da Instituição, onde estão instalados 15 microcomputadores com a seguinte configuração: processador Core 2 Duo E7500, 2.93 GHz, memória de 4 GB e HD de 320 GB. A comunidade acadêmica dispõe, ainda, de acesso à rede wireless, totalmente segura, com a finalidade de que seus integrantes possam usar seus notebooks, tablets e demais dispositivos móveis e acessar a Internet para a realização de pesquisas e de estudos. A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de softwares, à preparação dos equipamentos de informática e auxílio aos docentes durante as aulas práticas. A manutenção e a conservação dos equipamentos de informática, 217 dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição ou através de contratos com empresas especializadas. As políticas de manutenção e de conservação definidas consistem em: a) manter equipamentos em funcionamento e adequados ao uso da comunidade acadêmica; b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessário, para manter os equipamentos em condições de uso; c) executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição. Assim, a Instituição disponibiliza para sua comunidade acadêmica equipamentos modernos e softwares originais e atualizados, por meio de laboratórios, usados no desenvolvimento das diferentes unidades curriculares, em horários distintos do funcionamento do curso, se necessário. A utilização dessas ferramentas enriquece o fazer e a vivência pedagógica, relacionando teoria e prática, que garantem uma postura diferenciada do profissional. Visualizando as atualizações e as ampliações, há, no PDI vigente (2012-2016), a projeção de instalação de novos laboratórios de informática ainda em 2016. Todo esse aparato atende muito bem à demanda total de usuários, em quantidade e adequação de espaço físico, que garantem acessibilidade, conectividade e eficiência, uma vez que equipamentos e softwares são atualizados sistematicamente. 18.4 Biblioteca A Biblioteca da Faculdade Internacional da Paraíba se encontra automatizada, sendo utilizado o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), que proporciona acesso imediato às informações desejadas, por meio de terminais de computadores, permitindo a consulta local e/ou remota, por autor, título e assunto. O SIB possibilita o controle das tarefas de catalogação, classificação, cadastro de usuários por categoria (estudante, professor e funcionário), empréstimo domiciliar, devolução, renovação on-line, reserva on-line, consulta por palavra-chave (assunto), por título e autor de todos os documentos cadastrados. Na Biblioteca, existe controle automático dos procedimentos realizados no setor mediante a impressão de recibos de empréstimos, devoluções, renovações e nada consta. 218 Na FPB, a política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por meio de três etapas: Levantamento das necessidades e demandas apresentadas pelos cursos da Instituição, de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos docentes, por sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área; Por levantamento dos custos de aquisição, e Por análise e aprovação da Direção da IES. Sob esse direcionamento, a Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação já existentes e garante a atualização e expansão do acervo devidamente indexado, carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB. A política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por meio de três etapas: levantamento das necessidades e demandas dos cursos de graduação, de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos professores, por sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área; levantamento dos custos de aquisição; e análise e aprovação pela Direção da IES. Sob esse direcionamento, a Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação já existentes e garante a atualização e expansão do acervo devidamente indexado, carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB. Assim, a Biblioteca da FPB fornece à comunidade acadêmica o apoio bibliográfico e o suporte informacional necessário ao desenvolvimento de competências e habilidades, favorecendo aprendizagens significativas através de iniciativas de investigação e descobertas científicas. Quanto ao acervo referente à bibliografia básica do curso de graduação em Serviço Social, a FPB segue a recomendação do instrumento de avaliação do INEP/MEC, em que são disponibilizados três títulos para a bibliografia básica do curso, constante no Projeto Pedagógico, na proporção média de um exemplar para a faixa de 10 a menos de 15 vagas anuais autorizadas. 219 O acervo de Bibliografia Complementar do Curso também atende às indicações do instrumento de avaliação. Cada unidade da Matriz Curricular proposta conta com cinco títulos complementares com, no mínimo, dois exemplares de cada título, visando a atender plenamente aos programas das referidas unidades curriculares. A busca e o uso da informação são processos presentes no cotidiano do ser humano, principalmente, na academia. Umas das fontes de informação que é muito importante para o desenvolvimento das atividades do Curso, indubitavelmente, são os periódicos especializados. Tendo em vista que as informações neles contidas se prestam a muitas finalidades como a pesquisa, o ensino, leitura básica e complementar, constituem o principal meio de comunicação e divulgação da produção científica. Não servem apenas para disseminar a produção científica, mas preservam o conhecimento registrado, o que é garantido com a manutenção do acervo na biblioteca. O periódico é considerado como o veículo de mais prestígio para o registro e a divulgação do conhecimento científico, em substituição aos outros meios de informação, que se tornaram inadequados para acompanhar o crescimento das novas descobertas. Com base nesse entendimento, a Biblioteca da FPB tem periódicos que abrangem as principais áreas temáticas do conhecimento, que atendem também a demandas do Curso de Graduação em Serviço Social. Atualmente, tem assinaturas de mais de 20 periódicos especializados, que se encontram indexados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, e atualizados, a maioria para os últimos três anos. São eles: Educar em Revista online Revista Brasileira de Educação online Revista Educação e Pesquisa online Revista Ciência e Saúde Coletiva online Revista de Saúde Pública - RSP online Revista Caderno de Saúde Pública - CSP online Revista Debate e Sociedade online Serviço Social em Revista online 220 O Social em Questão online Revista A Temporalis online Revista Análise Social online Revista Brasileira de Ciências Sociais online Revista de Sociologia e Política online Revista Debate e Sociedade online Revista Educação impressa Revista Em Pauta online Revista Emancipação online Revista Katálysis online Revista Libertas online Revista Política & Trabalho online Revista Refazendo Vínculos online Revista Serviço Social e Sociedade online Revista Tempo Social online Revista Textos & Contextos online 18.5 Laboratórios didáticos especializados Para atender a contento aos seus discentes e professores, a FPB disponibiliza para o Curso de Graduação em Serviço Social os cinco laboratórios didáticos de Informática e a Biblioteca, sempre aparelhados e atualizados. Tais laboratórios propiciam ao discente a apreensão de conhecimentos em diversas áreas afins e capacita-os a aplicá-los eficientemente na promoção de estudos teórico-práticos relativos à concepção e à execução de suas atividades específicas. Os cinco laboratórios didáticos especializados implantados atuam com respectivas normas de funcionamento, de utilização e de segurança e atendem, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos requisitos de qualidade e quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos, tendo em vista as vagas anuais autorizadas e o número total de estudantes matriculados no Curso de Graduação em Serviço Social. 221 Os serviços dos cinco laboratórios didáticos especializados colocados à disposição do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foram implantados com suas respectivas normas de utilização e segurança e atendem, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos seguintes aspectos: suporte constante da Gerência de Tecnologia da Informação da Instituição; plano de manutenção preventiva de equipamentos (e corretiva, sempre que necessário) e licenças de softwares de uso acadêmico geral e específico dos cursos, atualizados sempre que necessário. Esses laboratórios estão plenamente adequados, seus espaços estão dimensionados para atender satisfatoriamente à relação professor/estudante e atendem, com excelência, às atividades da Matriz Curricular do Curso. Contam com fácil acessibilidade para seus usuários – estudantes, professores e técnicos – têm normas de funcionamento, utilização e segurança e estão atualizados com equipamentos de última geração, com disponibilidade de insumos para a realização dos estudos e análises previstas. São devidamente climatizados, apresentam conforto térmico e físico e disponibilizam equipamentos e materiais modernos adequados às práticas ali realizadas, sempre sob a orientação do professor responsável. Esses espaços de aprendizagem foram planejados de acordo com a quantidade e a diversidade de unidades curriculares que deles se utilizam e em função de sua adaptação às novas demandas de atividades e de estrutura. Todo esse aparato atende muito bem à demanda total de usuários, em quantidade e adequação de espaço físico, e garante acessibilidade, conectividade e eficiência, uma vez que os equipamentos e os softwares são atualizados sistematicamente – como, por exemplo, o software de leitura de tela (DOSVOX), instalado em cada máquina, que torna o equipamento acessível para deficientes visuais. Os cinco laboratórios didáticos especializados têm excelentes instalações, equipamentos e materiais disponíveis. Dispõem de técnicos (professores, funcionários e monitores) para atender plenamente às necessidades pedagógicas do Curso de Graduação em Serviço Social e apoiar a realização de projetos de pesquisa e de extensão de interesse do Curso e outras modalidades do conjunto de atividades complementares previstas para a integralização de sua matriz curricular. 222 O serviço de manutenção dos laboratórios e dos equipamentos neles instalados é feito pela equipe de apoio técnico, sob a orientação de seu coordenador. É solicitada assistência técnica especializada periodicamente (antes do início das aulas programadas) e sempre que for necessário. 18.6 Laboratório de Práticas Sociais – LAPS O Laboratório de Práticas Sociais – LAPS foi criado pelo Conselho do Curso de Graduação em Serviço Social em junho de 2014, em decorrência da realização, no âmbito do curso, de várias práticas sociais, de extensão e de iniciação científica que, devido ao estágio em que já se encontravam, necessitavam de uma estrutura consolidada e institucionalizada. Esse laboratório aglutina ações do Curso que, antes de sua existência, mesmo que acontecendo sistematicamente, eram realizadas de forma pulverizada. Dentre tais atividades, podem-se elencar vários eventos e ações, internos e externos, de interesse do Curso que vêm contribuindo significativamente para o processo formativo dos estudantes, dentre os quais se destacam: a) O Projeto Café com Cultura, destinado à discussão de temáticas de relevância no contexto social, possibilitando-lhes a participação em local público distinto da sala de aula; b) O Projeto Debate Social, do qual participam profissionais teóricos renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas para estudantes da graduação e da pós-graduação e de outras IES; c) O Projeto Manhã Cidadã, parceria com a ONG Casa do Pequeno Davi, da Comunidade do Baixo Roger, próximo à FPB com atividades realizadas em 2013; d) A criação do Observatório de Violências, que abarca suas manifestações no campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações voltadas para a população usuária para o exercício do controle social, quanto para a proposição de políticas sociais de intervenção para reduzir a violência regional; e) O Projeto de Extensão Rural, de caráter interdisciplinar, que contribui para garantir uma formação global e articulada com diversos espaços que ultrapassam os limites institucionais fazendo-se em diversos espaços: cotidiano dos Movimentos Sociais, Manifestações Populares, Ações de Educação Popular e comunidades Indígenas e Quilombolas; 223 f) O Projeto de Formação Continuada, desenvolvido a partir da entrada dos estudantes em Campo de Estágio, voltado a contribuir para o fortalecimento da formação teórico-prática dos mesmos e para o processo de Educação Continuada dos Supervisores, contando ainda com contrapartida Institucional para as entidades que recebem os estagiários; g) O Ciclo de Debates e Ações Sociais: durante os semestres letivos, são realizadas oficinas, palestras, minicursos, workshops e atividades de integração e atualização profissional, destinadas aos discentes e docentes do curso e aos supervisores de Campo de Estágio, bem como, ações com outros cursos em comunidades locais, oferecendo serviços sociais visando a contribuir para a garantia de direitos e fortalecimento de vínculos. Registre-se, como importante nos processos formativos da FPB, sua capacidade de se articular com outras IES, com o poder público e entidades privadas, na idealização e realização de ações conjuntas, buscando-se, com isso, contribuições recíprocas que conduzam a aperfeiçoamentos na formação dos estudantes e à execução de projetos sociais por meio de parcerias público-privadas. O Laboratório de Práticas Sociais emerge, nesse contexto, como espaço onde se desenvolvem atividades acadêmico-científicas que articulam o conhecimento teórico acumulado e a vivência da prática mediatizada na realidade social. Nessa perspectiva, o LAPS se configura como um espaço articulador de grupos que envolvam o desenvolvimento de atividades técnico-científicas no âmbito do Serviço Social. Para isso, acolhe propostas a serem desenvolvidas, como práticas integradas por docentes (professores orientadores responsáveis) e discentes. A operacionalização desse espaço envolve as seguintes perspectivas: As propostas apresentadas estão sujeitas a aprovação mediante avaliação do Colegiado e da Coordenação do Curso, bem como de outras instâncias institucionais (CAPEX, Direção Acadêmica), quando for o caso; Cada proposta deverá apresentar um projeto sob a responsabilidade de um ou mais docentes; Ficará a cargo dos docentes responsáveis pelo projeto a seleção dos discentes para participarem das ações; 224 A participação dos discentes poderá compor carga horária para atividades Complementares com a apresentação de certificação a ser fornecida pelo professor responsável e/ou pela Coordenação do LAPS; Como incubadora de projetos, o LAPS oferece suporte no que concerne à infraestrutura física, logística e operacional, para que os projetos, hoje coordenados por professores que compõem o Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, possam atuar com autonomia de criação e, futuramente, financeira, por meio de convênios de prestação de serviços a órgãos públicos e/ou privados, em conformidade com as diretrizes e as normas institucionais. Atualmente, o LAPS funciona em sala climatizada, com mesa, cadeiras e computador com acesso à internet. As ações atuais estão voltadas também para o apoio ao processo de implantação e acompanhamento da monitoria no Observatório de Violências e na montagem das capacitações que o Observatório vem realizando junto com a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria da Mulher do município de João Pessoa. 225 19) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Rio de Janeiro: ABEPSS. Disponível em: <http://www.cressrs.org.br/docs/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf>. Acesso em: 15 set. 2014. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Síntese de indicadores sociais – Educação: uma análise das condições de vida da população brasileira 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/ condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/default_tab.shtm>. Acesso em: 14 abr. 2011. ______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas populacionais para os municípios brasileiros em 01.07.2014. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2014/estimativa_dou. shtm>. Acesso em 15 set. 2014. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 28 jun. 2012. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br>. Acesso em: 12 dez. 2012. FACULDADE Internacional da Paraíba. Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016. João Pessoa, 2011. MANPOWERGROUP. Resultado da pesquisa sobre a escassez de talentos. Disponível em: <http://www.manpower.com.br/_img/downloads/2011/Pesquisa%20 Sobre%20Escassez%20de%20Talentos_2011_Brasil.pdf>. Acesso em: 08 mai. 2012. 226 ANEXOS 227 Anexo A DADOS GERAIS DO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FPB ÁREA TODAS AS UNIDADES Livros Acervos Mídias Títulos Volumes Títulos Volumes Ciências da Saúde 1099 4.021 107 353 72 1.586 Ciências Exatas e da Terra 967 3.871 88 203 25 444 Ciências Humanas 864 3.433 77 192 35 546 Ciências Sociais e Aplicadas 836 11.296 100 305 71 1.861 Engenharias e Tecnologias 917 3.044 83 171 28 947 Linguísticas, Letras e Artes 810 2.958 69 147 5.493 28.623 524 1.371 231 5.384 TOTAL Títulos Volumes Periódicos Nacionais Fonte: Biblioteca FPB (Jan/2016) 228 Anexo B BASES DE ACESSO LIVRE Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e publicações eletrônicas de teses e dissertações existentes nos acervos das Instituições de Ensino Superior brasileiras. A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros. Coleção de fontes de informação científico-técnica em saúde, que disponibiliza, gratuitamente, bases de dados bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde. Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do Poder Judiciário, que engloba as esferas federal e estadual, além dos órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Integra os mais importantes repositórios de informação digital jurídica do Poder Judiciário, de forma a permitir consultas unificadas nesses acervos e possibilitar respostas instantâneas. O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras publicações de acesso gratuito na Internet, selecionados pelo nível acadêmico, e mantidos por importantes instituições científicas e profissionais e por organismos governamentais e internacionais. OUTROS SERVIÇOS Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos disponíveis nos acervos das principais unidades de informação do país. Sistema desenvolvido para atender à comunidade acadêmica no que diz respeito às pesquisas das Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível para visualização na íntegra, nas Coordenações, nas Direções de Cursos e no Setor de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de cada Unidade. 229