3. técnicas utilizadas no controle de hemorragias

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1. INTRODUÇÃO
Olá Alunos, começaremos a estudar as emergências e o atendimento respectivo.
Hoje vamos detalhar as Hemorragias. Veja o que está incluído na aula de hoje:
Hemorragia: classificação clínica, classificação anatômica, técnicas utilizadas no
controle das hemorragias e muitas questões comentadas. Vamos animar! Pois esse
tema é muito interessante.
Vamos nessa!
2.
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2. HEMORRAGIA
Vamos conceituar?
Hermorragia é o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos ou das cavidades
do coração, podendo provocar estado de choque hipovolêmico (diminuição de volume
sanguíneo) e óbito. A hemorragia pode ser externa (sangue sai para fora do corpo)
ou interna (sangue sai de dentro dos vasos sanguíneos, porém fica preso no corpo).
Classificação Clínica
a) Hemorragia externa: ocorre devido a ferimentos abertos, onde o sangue é
eliminado para o exterior do organismo.
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IMPORTANTE!
Quando o corpo perde sangue, ou seja, está com uma hemorragia, o corpo exerce
um efeito compensatório redistribuindo o fluxo sanguíneo para os órgãos mais
importantes como o coração e o cérebro. Dessa forma, as regiões periféricas (rins,
pele e outros órgãos) sofrem com a falta de sangue e consequentemente oxigênio e
nutrientes.
Entendendo esse raciocínio podemos então conhecer os sinais e sintomas da
hemorragia, que é secundário a essa falta de volume sanguíneo.
Sinais e sintomas de hemorragia externa:
- Agitação;
- Palidez;
- Sudorese;
- Pele fria;
- Pulso acelerado e fraco (acima de 100 bpm);
- Hipotensão;
- Sede;
- Fraqueza;
- Alteração do nível de consciência; e
- Estado de choque.
O pulso ou frequência cardíaca fica aumentada, tentando compensar o volume de
sangue reduzido, ou seja, o coração bate mais vezes para tentar atender a demanda
do corpo por nutrientes e oxigênio pela falta de sangue.
b) Hemorragia interna: ocorre quando há lesão de um órgão interno e o sangue se
acumula em uma cavidade do organismo, como: peritônio (cavidade abdominal),
pleura (reveste o pulmão), pericárdio (reveste o coração), meninges (reveste o
cérebro) ou se difunde nos interstícios dos tecidos. Geralmente não é visível. Sinais e
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sintomas de hemorragia interna podem ser os mesmos encontrados na hemorragia
externa, e, ainda:
- Contusões;
- Dor abdominal;
- Rigidez ou flacidez dos músculos abdominais;
- Eliminação de sangue através dos órgãos que se comunicam com o exterior, como:
nariz e/ou pavilhão auditivo, vias urinárias, vômito ou tosse com presença de sangue.
(VUNESP 2010 TJ SP) Geralmente não é visível, porém é bastante grave, pois pode
provocar choque e levar a vítima à morte. Trata-se da hemorragia:
a) arterial externa.
b) interna.
c) venal externa.
d) externa.
e) capilar externa.
Comentários:
Vamos revisar essas informações utilizando o Manual de primeiros socorros da ANVISA:
Definição de hemorragia:
É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca,
etc; ela pode ser também, interna, resultante de um traumatismo.
As hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins
de primeiros socorros, em internas e externas.
Hemorragias Arteriais: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e se
apresenta com coloração vermelho vivo.
Hemorragias Venosas: É aquela hemorragia em que o sangue é mais escuro e sai
continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida.
Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o exterior do organismo,
como acontece em qualquer ferimento externo, ou quando se processa nos órgãos
internos que se comunicam com o exterior, como o tubo digestivo, ou os pulmões ou as
vias urinárias.
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Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma cavidade pré-formada
do organismo, como o peritoneu, pleura, pericárdio, meninges, cavidade craniana e
câmara do olho.
Vamos analisar essa classificação utilizando o Manual do CBM-DF:
Classificação Anatômica
a) Arterial: quando o vaso atingido é uma artéria, caracteriza-se por hemorragia que faz
jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo; a perda de sangue é rápida e abundante.
b) Venosa: quando o vaso atingido é uma veia, caracteriza-se por hemorragia na qual o
sangue sai de forma contínua, na cor vermelho escuro, podendo ser abundante.
c) Capilar: quando o vaso atingido é um capilar, o sangue escoa lentamente, normalmente
numa cor menos viva que o sangue arterial.
(IADES 2014) Hemorragia é o termo que determina a perda maciça de sangue,
podendo ser externa ou interna. Quanto à hemorragia externa do tipo arterial, é
correto afirmar que ela pode ser identificada por sangue vermelho:
a) escuro com fluxo constante
b) vivo com fluxo constante
c) escuro que sai em jato
d) menos vivo com fluxo lento
e) vivo que sai em jato e acompanha os batimentos cardíacos
Comentário:
Letra E
O controle da hemorragia é incluído na circulação (etapa C do ABCDE do trauma) porque,
se uma hemorragia não for controlada de imediato, o potencial de morte do doente
aumenta consideravelmente. Há três tipos de hemorragia externa:
- Hemorragia capilar: causada por escoriações que lesiona minúsculos capilares
imediatamente abaixo da superfície da pele. Geralmente, terá diminuído ou mesmo
cessado antes da chegada da equipe pré-hospitalar.
- Hemorragia venosa: provém de camadas mais profundas do tecido e, em geral, é
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controlado mediante uma pressão direta moderada no local.
- Hemorragia arterial: é o tipo de hemorragia mais importante e também a mais difícil de
ser controlada. Caracteriza-se por um SANGUE VERMELHO VIVO QUE JORRA DA
FERIDA (em jatos de acordo com os batimentos cardíacos).
Estimativa de perdas sanguíneas após fraturas em alguns ossos:
Tíbia = 250 ml
Pelve = 3000 ml
Fêmur = 600 ml
Costelas = 50 ml
Úmero = 75 ml
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3. TÉCNICAS UTILIZADAS NO
CONTROLE DE HEMORRAGIAS
É importante expor o local do ferimento e aplicar técnicas de controle de hemorragias
conforme veremos abaixo.
Atenção!
O PHTLS recomenda que a pressão direta seja a técnica utilizada, seguida
do uso de torniquete se não resolver com a compressão direta.
A compressão dos pontos indiretos e elevação do membro não são
recomendados por essa literatura, que por sinal, é bem referendado nas
nossas provas de concursos. A justificativa consiste em que essas duas
técnicas não são comprovadas cientificamente como benéficas. Além disso,
a elevação do membro pode ser prejudicial caso haja fraturas no membro.
O torniquete pode ser utilizado de forma segura se a pessoa for treinada
para aplicar a técnica e o percurso ao hospital durar menos que 120 min.
Vamos explicar o que é o PHTLS, antes de continuar nosso atendimento.
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Vamos explicar o que é o PHTLS, antes de continuar nosso atendimento.
Prehospital Trauma Life Support (PHTLS)
É um programa de formação de técnicos de saúde que actuam ao nível Pré hospitalar,
desenvolvido pela National Association of Emergency Medical Technicians (NAEMT) em
parceria com o Comité do Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões (ACS/COT). O PHTLS
desenvolve e divulga material e informação científica, assim como promove a excelência na
prestação de cuidados à vítima de trauma.
Técnicas no controle de hemorragias:
1. Pressão direta sobre o ferimento.
2. Elevação de membro.
3. Compressão dos pontos arteriais.
4. Torniquete
Vamos analisar essas técnicas de controle de Homorragias:
1. Pressão direta sobre o ferimento.
Coloque sua mão com luva diretamente sobre o ferimento e aplique pressão
apertando o ponto de hemorragia; a pressão da mão poderá ser substituída por um
curativo (atadura e gaze), que manterá a pressão na área do ferimento.
A interrupção precoce da pressão direta ou retirada do curativo, removerá o coágulo
recém formado, reiniciando a hemorragia.
Atenção!
É importante não trocar as gases sujas de sangue, pois removerá o coágulo.
As gazes limpas devem ser sobrepostas as sujas até a resolução completa da
hemorragia e na chegada ao hospital.
Vejamos a realização de compressão direta seguida de curativo compressivo
nas ilustrações abaixo.
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2. Elevação de membro
Essa técnica é contraindicada pelo PHTLS, por não ter estudos que comprovem sua
eficácia e além de ser prejudicial em caso de fraturas.
Em outras literaturas que recomendam essa técnica funciona da seguinte forma:
Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa
técnica pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de
membro superior ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue, auxiliando no
controle da hemorragia.
Lembre-se que, essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de
fratura, entorse ou luxação.
Elevação da Extremidade
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3. Compressão dos pontos arteriais
Essa técnica também contraindicada pelo PHTLS por não ter respaldo de
comprovação científica sobre os seus benefícios.
Algumas literaturas recomendam e nesse caso a técnica seria a seguinte:
Comprima a artéria que passe rente a uma superfície do corpo próximo a
uma estrutura óssea. O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a contenção da
hemorragia (hemostasia).
Essa técnica deverá ser utilizada após a pressão direta ou quando a pressão
direta com elevação do membro tenha falhado. No membro superior, o ponto de
compressão é a artéria braquial (próxima ao bíceps), conforme figura; e no membro
inferior é a artéria femural (próxima à virilha).
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(CILISPA 2014 CILISPA) O primeiro cuidado a ser dado em caso de hemorragia
externa por acidente é prioritariamente:
a) Instalar soro e retirar vítima do local
b) Cobrir o sangramento, apertando com firmeza o vaso afetado
c) Manter o volume sanguíneo através da transfusão
d) Aplicar medicação hemostática e monitorar o paciente
Comentário:
Letra B
Conforme visto acima, o local ferido deve ser coberto com firmeza para que reduza o
sangramento e as consequências das perdas sanguíneas.
Lembrando que as gazes não poderão ser removidas, mesmo que sujas de sangue.
Letra A. Errado. Antes de remover a vítima deve-se estancar o sangramento.
Letra C. Errado. O enunciado perguntou o primeiro cuidado, este deve ser estancar o
sangramento para evitar mais perdas sanguíneas. A transfusão poderá ser feita em um
segundo momento, no ambiente hospitalar. Antes da reposição sanguínea é feito a
reposição volêmica com cristaloide.
Letra D. Errada. Não se aplica medicação hemostática e sim impede as perdas sanguíneas
usando a técnicas de compressão dos pontos arteriais, o torniquete pode ser utilizado,
principalmente em casos de amputação e esmagamento, quando o sangramento é intenso,
como medida complementar e com duração menor que 120 minutos.
Em um segundo momento será necessário repor as perdas sanguíneas por meio de
hidratação venosa com soro fisiológico e transfusão sanguínea.
Vamos entender as condutas no ambiente pré-hospitalar:
Tratamento pré-hospitalar:
- Exponha o local do ferimento;
- Efetue hemostasia;
- Afrouxe roupas;
- Previna a perda de calor corporal;
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- Não dê nada para o paciente comer ou beber;
- Ministre oxigênio suplementar, se necessário, de acordo com saturação de O2;
-Puncionar acesso venoso e fazer reposição de volume.
- Estabilize e transporte o paciente.
ATENÇÃO!!
A primeira técnica a ser empregada em hemorragias visíveis é pressão direta sobre o
ferimento.
ANOTE NO SEU RESUMO!
Com referência à perda sanguínea por quantidade, o choque hemorrágico pode ser
dividido em 4 classes, apresentando sinais e sintomas diferentes em cada uma
dessas fases.
Vamos conferir essas classes com o quadro abaixo.
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(Residência Multiprofissional 2016 UFU) Paciente politraumatizado apresentou-se
confuso, pressão sistólica de 80 mmHg, frequência cardíaca de 125 bpm, frequência
respiratória de 23 rpm. Estima-se uma perda sanguínea entre 1.500 a 2.000 ml. Tal
hemorragia é classificada como:
a) Classe III.
b) Classe IV.
c) Classe II.
d) Classe I.
Comentário:
Letra A. De acordo com PHTLS a perda sanguínea de 1.500 a 2.000 ml corresponde a
classe III, que representa 30 a 40% do volume sanguíneo do paciente. O nosso paciente
está de acordo
com a classe III com sintomas como taquicardia ( FC 125bpm) e
hipotensão (PAS <80mmHg) e taquipneia (FR>23irpm).
(Pref. de Goiânia 2012) O controle da hemorragia externa é essencial para salvar a
vítima de trauma, pois a perda de volume sanguíneo impede o funcionamento
adequado da bomba cardíaca e o transporte de oxigênio e nutrientes para os órgãos
do corpo. Na contenção de hemorragias no atendimento pré- hospitalar, o técnico de
enfermagem deve levar em conta que:
a) a compressão indireta é o método de escolha por ser o mais rápido e eficiente. Consiste
em pressão com os dedos nos locais de pulso de uma artéria, contra um osso, e é aplicada
na região imediatamente abaixo da lesão.
b) o torniquete deixou de ser indicado pelo risco de causar isquemia e gangrena da
extremidade, mesmo com experiências bem-sucedidas nos campos de batalha. A elevação
do membro isoladamente é suficiente para impedir o sangramento.
c) a compressão direta consiste na pressão digital com curativo, por cinco minutos,
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aplicada na posição distal à lesão do vaso. Após esse período, as gazes encharcadas
devem ser substituídas, tendo em vista o risco de infecção.
d) o torniquete tem indicação restrita aos casos em que a aplicação de pressão direta foi
ineficaz ou impossível e desde que o prestador dos primeiros socorros tenha treinamento
para o uso desse recurso.
Comentário:
Letra D. O torniquete deve ser realizado como 2ª medida quando a compressão direta for
ineficaz e terá o prazo de 120 minutos. Além disso, deve ser realizado com técnica
adequada. Casos clássicos do uso do torniquete compreende a amputação e
esmagamento que são casos graves de traumas em extremidades.
Letra A. Errada. A compressão indireta é aplica acima da lesão e não abaixo, além do mais
não tem comprovação científica de acordo com o PHTLS.
Letra B. Errada. O torniquete tem indicações precisas e a elevação do membro não tem
comprovação científica pelo PHTLS, muito menos como sendo técnica isolada. Inclusive
sendo contraindicada em caso de fraturas.
Letra C. Errada. Observe o detalhe que te avisei!
As gazes sujas de sangue não podem ser removidas, devendo ser aplicados novas gazes
limpas sobre as sujas e realizar um curativo compressivo no local.
(CESPE CBM DF 2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primeiros
socorros, julgue os itens subsequentes.
Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque hipovolêmico e morte por
colapso circulatório. Hemorragias lentas e crônicas, por sua vez, causam anemias.
Comentário:
CERTO.
Hemorragias rápidas levam ao choque por falta de volume sanguíneo circulante. Por outro
lado, hemorragias lentas e crônicas, causam apenas anemia, pois o corpo vai se
readaptando com a redução lenta do volume circulante. O paciente com anemia sentirá
sintomas de tontura, fraqueza, palidez, mas não terá alterações hemodinâmicas.
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(CESPE CBM DF2011) Mesmo com os possíveis efeitos adversos de torniquetes e
com a dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das
extremidades ainda é considerado de primeira escolha.
Comentários:
ERRADO.
O uso de torniquetes é contraindicado pelo risco de necrose tecidual na extremidade. A
primeira técnica indica a compressão direta no local do ferimento, o torniquete deve ser
utilizado como técnica complementar e em situações de sangramentos volumosos em
extremidades como amputações e esmagamentos.
Atenção!
Há exceções para indicação dos torniquetes - Os torniquetes são
usados essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de
membros e só podem ser colocados no braço ou na coxa.
4. Torniquete
Os torniquetes deverão ser utilizados como último recurso e, somente, para controlar
os sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos
os outros métodos de controle falharem.
Lembre-se também que não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de articulação
(cotovelos e joelhos). A localização mais segura e efetiva para a colocação do
torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão.
Se o torniquete for usado, deverá ser aplicado de forma correta, ou seja:
• Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10 cm
de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor da extremidade lesada;
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• Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material similar
sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
• Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura;
• Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a hemorragia,
não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.
(IBFC 2015) A definição de hemorragia é: “perda de sangue através de ferimentos,
pelas cavidades naturais como nariz, boca, etc. Ela pode ser também interna,
resultante
de um traumatismo”.
As
hemorragias
podem
ser
classificadas
inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins de primeiros socorros, em internas e
externas. Analise as definições a seguir e assinale a alternativa correta:
a) Hemorragias Arteriais: São aquelas hemorragias em que o sangue sai em jato pulsátil e
se apresenta com coloração vermelho escuro.
b) Hemorragias Venosas: São aquelas hemorragias em que o sangue é mais escuro e sai
continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida.
c) Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o interior do
organismo, como acontece em qualquer ferimento externo, ou quando se processa nos
órgãos internos que se comunicam com o exterior, como o tubo digestivo, ou os pulmões
ou as vias urinárias.
d) Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma cavidade pré-
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formada como a pleura, pericárdio, meninges, do organismo para fora.
Comentários:
A Alternativa Correta é a LETRA B.
A letra A está errada, pois o sangramento arterial é pulsátil, porém vermelho vivo.
A letra B está correta. O sangramento venoso é lento, escorrendo pela ferida e de cor
escura.
Na letra C e D a banca inverteu os conceitos.
Na letra C conceituou equivocadamente a hemorragia externa, pois o sangue é eliminado
para o exterior do corpo e não interior.
VAMOS REVISAR!
a) Hemorragia externa: ocorre devido a ferimentos abertos, onde o sangue é
eliminado para o exterior do organismo.
Sinais e sintomas de hemorragia externa:
- agitação;
- palidez;
- sudorese;
- pele fria;
- pulso acelerado e fraco (acima de 100 bpm);
- hipotensão;
- sede;
- fraqueza;
- alteração do nível de consciência; e
- estado de choque.
b) Hemorragia interna: ocorre quando há lesão de um órgão interno e o sangue se
acumula em uma cavidade do organismo, como: peritônio, pleura, pericárdio,
meninges ou se difunde nos interstícios dos tecidos. Geralmente não é visível. Sinais
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e sintomas de hemorragia interna podem ser os mesmos encontrados na hemorragia
externa, e, ainda:
- contusões;
- dor abdominal;
- rigidez ou flacidez dos músculos abdominais;
- eliminação de sangue através dos órgãos que se comunicam com o exterior, como:
nariz e/ou pavilhão auditivo, vias urinárias, vômito ou tosse com presença de sangue.
(CESPE 2013 MPU) Julgue o item a seguir quanto à assistência de enfermagem em
emergência.
Indivíduos com hemorragias apresentam sinais e sintomas como pele pálida, úmida e
viscosa, hipotermia, pulso lento, sede, respiração lenta e profunda, tonturas e desmaios,
além de pressão arterial alta.
Comentários:
ERRADO.
Os sintomas de uma hemorragia são: pele pálida, úmida e viscosa, hipotermia, pulso lento,
sede, respiração lenta e profunda, tonturas e desmaios. Porém a pressão apresenta-se
baixa e não alta como determina a questão.
(FCC TRT 2ª) Uma pessoa sofre um acidente e apresenta quadro clínico compatível
com choque hipovolêmico. Nesta situação, recomenda-se:
I. manter via aérea pérvia.
II. manter ventilação adequada.
III. controlar hemorragias.
IV. instalar acesso venoso de grosso calibre.
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As condutas no choque hemorrágico estão corretamente descritas em:
a) III, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II, III e IV
Comentários:
LETRA E.
Todas as alternativas devem ser condutas diante do paciente com hemorragias.
Lembrando que o controle da hemorragia pode ser feito elevando-se o membro afetado,
compressão direta no local do sangramento ou da artéria que irriga o membro.
(AOCP 2015 - adaptada) Em relação à urgência e emergência, assinale a alternativa
correta.
São exemplos de urgência: dores abdominais agudas, cólicas renais, fraturas seguidas de
hemorragias volumosas.
Comentários:
ERRADO.
Essas são situações de emergência. É importante diferenciar urgências de emergências.
IMPORTANTE!
Emergência é mais grave que urgência e necessita de atendimento imediato, como
exemplo tem: a Parada Cardiorrespiratória e hemorragias volumosas, risco imediato
de perder a vida.
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Urgência necessita de atendimento rápido, porém não imediato risco imediato de
perda de função de órgão.
(AOCP 2015 - adaptada) Em relação à urgência e emergência, assinale a alternativa
correta.
São exemplos de urgência: dores abdominais agudas, cólicas renais, fraturas seguidas de
hemorragias volumosas.
Comentários:
ERRADO.
Essas são situações de emergência. É importante diferenciar urgências de emergências.
(Prefeitura do RJ 2016) O tipo de hemorragia, que pode ser sinal de trauma torácico
ou edema agudo de pulmão, dentre outras patologias, é denominado:
a) hemoptise
b) melena
c) epistaxe
d) hematêmese
Comentário: Letra A. Hemoptise é expectoração de sangue proveniente dos pulmões,
traqueia e brônquios. Poder ser evidenciado em trauma torácico (hemorragia interna),
tuberculose pulmonar, edema agudo de pulmão, dentre outros.
Melena é a presença de sangue nas fezes que passou pelo processo de digestão,
relatando sangramento no trato digestivo alto; epistaxe é o sangramento advindo do nariz e
faringe; e vômito com sangue é denominado hematêmese.
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(FGV 2016 CODEBA) Considerando a conduta adequada no socorro às vítimas com
quadro de hemorragia, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Em caso de sangramentos nasais, as laterais do nariz devem ser apertadas contra o
septo por alguns minutos.
( ) A técnica do ponto de pressão consiste em comprimir a artéria lesada contra o osso
mais próximo, para diminuir a afluência de sangue na região do ferimento.
(
) No caso de hemorragia no membro superior, o ponto de pressão está na artéria
braquial, localizada na face interna do terço médio do braço.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e V.
b) F, V e V.
c) V, V e V.
d) F, F e V.
e) V, F e F.
Comentário: Letra C.
Item I. Correto. O nariz deve ser apertado por um tempo e o paciente deve respirar pela
boca, como técnica de hemostasia. Essa questão cabia recurso, pois no caso de trauma
craniano a rinorragia (sangramento nasal) não poderá ser contido, o recomendado é
apenas limpar a saída do sangramento com uma gaze para evitar aumento da pressão
intracraniana.
Item II. Correto. Observe que a técnica de compressão indireta mesmo não sendo
recomendado pelo PHTLS, ainda é cobrado em provas, sendo considerado correto pela
banca.
Item III. Correto este deve ser o ponto para pressão em caso de sangramentos no membro
superior.
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(FCC 2016 TRT 20ª) No ambulatório, uma funcionária durante a limpeza de uma mesa
de vidro cortou o antebraço próximo ao pulso. Ao prestar o socorro imediato, para
contenção do sangramento de média intensidade o enfermeiro deve:
a) realizar o torniquete e após o controle do sangramento, fazer a compressão direta.
b) realizar o curativo oclusivo frouxo com enfaixamento.
c) colocar curativo com hidrogel e aguardar a coagulação.
d) aplicar pressão direta no local com curativo de tecido ou gaze.
e) aplicar compressa de gelo local, sendo contraindicado curativos hemostáticos.
Comentário: Letra D. A pressão direta sobre a ferida é a técnica recomendada.
Letra A. Errada. Primeiro é feito a compressão direta.
Letra B. Errada. O curativo deverá ser oclusivo e compressivo.
Letra C. O hidrogel não é recomendado para feridas com hemorragias.
Letra E. Os curativos hemostáticos podem ser recomendados para contenção de
sangramentos como por exemplo a quitosana.
Vamos aprender alguns aspectos sobre esse curativo hemostático.
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4. CURATIVOS HEMOSTÁTICOS A BASE DE QUITOSANA
Características:
1. Adere-se firmemente ao local de aplicação.
2. Forma um coágulo não oclusivo forte e durável
3. Impede futuros sangramentos e evita a ação de agentes infecciosos externos.
Indicações:
•
Tratamento externo para ativar a homeostase e prevenir sangramentos
•
Rápido controle de sangramentos em pacientes submetidos a hemodiálise
•
Pacientes com danos arteriais com alto risco de sangramentos
•
Projetado para usos em emergências médicas e pré-hospital.
Propriedades:
•
Rápido controle externo de hemorragias moderadas e severas.
•
Seguro e durável.
•
Leve e de fácil manuseio.
•
Pode ser armazenado por longos períodos, sob variadas temperaturas.
•
Não contém proteínas humanas ou fatores coagulantes.
Descrição do produto
A Quitosana Hemostática Microfibrilar é um agente hemostático tópico absorvível
preparado como um sal seco, estéril, fibroso, insolúvel em água, solúvel em ácido
acético e clorídrico, na forma de bandagens ativas, obtido de Quitosana purificada e
colágeno.
A Quitosana é um biopolímero linear catiônico (carregado positivamente), obtido a
partir de carapaças de crustáceos.
Desde a década de 50, os policátions (polímeros catiônicos) são conhecidos por sua
habilidade de se ligar as células vermelhas do sangue e estão relacionados a efeitos
hemostáticos. Muitos estudos mostram que os policátions são agentes aglutinantes
celulares efetivos. A Quitosana, pelo fato de ser um policátion, tem sido considerada
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um agente hemostático, o que tem sido comprovado por diversos estudos. A
aglutinação das células vermelhas por policátions depende da estrutura e do peso
molecular dos policátions. Entre os diversos policátions testados, a Quitosana foi o
único policátion que mostrou capacidade efetiva para iniciar a formação de gel em
sangue heparinizado.
As bandagens são preparadas sob a forma de fibras frouxas compactadas e em
forma de tecido não entrelaçado. Na sua fabricação, utiliza-se colágeno que auxilia
na maleabilidade e possui ação hemostática complementar. A esterilização por calor
seco causa algumas ligações cruzadas as quais são evidenciadas pela redução das
propriedades hidratantes e a diminuição do peso molecular o que implica em
degradação de algumas moléculas de colágeno. No entanto, são preservadas as
características do colágeno que são essenciais para o seu efeito sobre o mecanismo
de coagulação sanguínea.
A atividade hemostática da Quitosana foi inicialmente relatada por Malette e Quigley.
Pouco tempo depois, Olsen e colaboradores, completaram os estudos pré-clínicos de
segurança e eficácia de vários sais de Quitosana utilizando rígidos parâmetros
médicos e também através de elegantes experimentos nos quais foram definidos os
possíveis mecanismos para a formação dos coágulos. Baseado neste trabalho
acredita-se que a interação iônica entre a cadeia polimérica carregada positivamente
da Quitosana e as membranas celulares, carregadas negativamente, das células
vermelhas do sangue seja responsável pela formação do coágulo. Esse mecanismo
pode operar independentemente da cascata de eventos que ocorre na coagulação
normal, a qual resulta na formação da fibrina. Desta forma, a Quitosana pode formar
um coágulo sanguíneo estável na ausência de fibrina. Experimentos in vitro
mostraram que o tratamento do sangue com heparina, que inibe a formação da
fibrina, forma coágulos estáveis na presença de soluções de sais de Quitosana. A
adição de sais de Quitosana na forma sólida não causam efeitos em sangue
heparinizado sob as mesmas condições. A observação do fato de que coágulos
estáveis podem ser formados com soluções de sais de Quitosana em sangue
heparinizado gera um acentuado interesse na possibilidade da utilização da
Quitosana como um agente hemostático clínico.
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Uma vez que, agentes hemostáticos comercialmente disponíveis dependem
principalmente da formação de fibrina, a quiTosana oferece uma oportunidade de se
disponibilizar um produto realmente diferenciado. Um agente hemostático que
funcione de forma independente ou dentro da cascata de eventos do processo normal
de coagulação sanguínea pode ser muito útil nos casos em que a formação da fibrina
foi farmaceuticamente inibida (por heparina ou terapia anticoagulante) ou em alguns
casos, devido a doenças que afetem o processo normal de coagulação.
(IADES 2013) Assinale a alternativa que apresenta sinal (is) de agravamento que
indica(m) estado de choque circulatório decorrente de hemorragia interna ou
externa. Parte superior do formulário:
a) Sede intensa e confusão mental.
b) Sudorese facial e palidez cutânea
c) Pulso rápido e filiforme.
d) Polaciúria, sudorese intensa e bradipneia.
e) Bradipneia, bradicardia e taquisfigmia.
Comentários:
Letra A. Os sinais de gravidade ocorrem quando o paciente começa a apresentar
alterações do nível de consciência como a confusão menta,
Letra B. Sudorese facial e palidez cutânea, está errada, pois a sudorese é profusa na
situação mais grave.
Letra C.Errada. O aumento da FC e pulso fraco ocorrem desde o estágio II da hemorragia.
Letra D Errada. Anúria ou oliguria é o esperado para o débito urinário desse paciente
grave.
Letra E. Errado. A taquipneia é o esperado para o paciente grave, assim como taquicardia
cada vez mais acentuada.
Vamos relembrar a tabela de classes da hemorragia?
26
Com base no Manual do SAMU - Ministério da Saúde 2015 - vamos acompanhar os
passos do atendimento me uma amputação traumática:
•
Amputação traumática - Protocolo Samu 192
•
Amputação traumática
•
Revisão: Abril/2015
•
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
•
Quando na avaliação de um membro traumatizado, o profissional se
deparar com a perda/remoção de uma extremidade do corpo (total ou
parcial).
Conduta:
1. Realizar avaliação primária com ênfase para a manutenção da permeabilidade de
vias aéreas e da boa ventilação.
2. Controlar hemorragia no segmento afetado (iniciar com compressão direta e
considerar o uso de torniquete).
3. Cobrir ferimento com curativo seco.
27
4. Evitar manipular a lesão que não sangra (pode ser rompido o coágulo sanguíneo e
ocorrer novo sangramento).
5. Oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 <
94%.
6. Monitorizar a oximetria de pulso.
7. Considerar a possibilidade de choque.
8. Realizar avaliação secundária.
9. Realizar cuidados com a parte amputada:
• realizar breve limpeza com ringer lactato;
• envolver em gaze estéril umedecida com ringer lactato;
• colocar em saco plástico e identificar;
• colocar o saco plástico em outro recipiente com gelo (não colocar a parte amputada
em contato direto com gelo); e
• transportar o segmento amputado ao hospital adequado junto com o paciente.
10. Realizar a mobilização cuidadosa e considerar imobilização adequada da coluna
cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem
atraso para o transporte;
11. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma
sistematizada.
Esse conteúdo será aprofundado na aula de traumas em extremidades. Apenas foi
importante colocar aqui para análise da conduta recente relacionado a controle de
sangramentos (compressão direta seguida de torniquete).
Finalizamos aqui nossa aula sobre hemorragias, mas continuaremos nosso estudo do
choque circulatório que é uma intercorrência que também pode ocorrer com a
hemorragia.
Espero você na próxima aula.
28
QUESTÕES
1. (VUNESP 2010 TJ SP) Geralmente não é visível, porém é bastante grave,
pois pode provocar choque e levar a vítima à morte. Trata-se da hemorragia:
a) arterial externa.
b) interna.
c) venal externa.
d) externa.
e) capilar externa.
2. (IADES 2014) Hemorragia é o termo que determina a perda maciça de
sangue, podendo ser externa ou interna. Quanto à hemorragia externa do
tipo arterial, é correto afirmar que ela pode ser identificada por sangue vermelho:
a) escuro com fluxo constante
b) vivo com fluxo constante
c) escuro que sai em jato
d) menos vivo com fluxo lento
e) vivo que sai em jato e acompanha os batimentos cardíacos
3. (CILISPA 2014 CILISPA) O primeiro cuidado a ser dado em caso de
hemorragia externa por acidente é prioritariamente:
a) Instalar soro e retirar vítima do local
b) Cobrir o sangramento, apertando com firmeza o vaso afetado
c) Manter o volume sanguíneo através da transfusão
d) Aplicar medicação hemostática e monitorar o paciente
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4. (Residência Multiprofissional 2016 UFU) Paciente politraumatizado
apresentou-se confuso, pressão sistólica de 80 mmHg, frequência cardíaca
de 125 bpm, frequência respiratória de 23 rpm. Estima-se uma perda sanguínea entre
1.500 a 2.000 ml. Tal hemorragia é classificada como:
a) Classe III.
b) Classe IV.
c) Classe II.
d) Classe I.
5. (Pref. de Goiânia 2012) O controle da hemorragia externa é essencial para
salvar a vítima de trauma, pois a perda de volume sanguíneo impede o
funcionamento adequado da bomba cardíaca e o transporte de oxigênio e nutrientes
para os órgãos do corpo. Na contenção de hemorragias no atendimento préhospitalar, o técnico de enfermagem deve levar em conta que:
a) a compressão indireta é o método de escolha por ser o mais rápido e eficiente. Consiste
em pressão com os dedos nos locais de pulso de uma artéria, contra um osso, e é aplicada
na região imediatamente abaixo da lesão.
b) o torniquete deixou de ser indicado pelo risco de causar isquemia e gangrena da
extremidade, mesmo com experiências bem-sucedidas nos campos de batalha. A elevação
do membro isoladamente é suficiente para impedir o sangramento.
c) a compressão direta consiste na pressão digital com curativo, por cinco minutos,
aplicada na posição distal à lesão do vaso. Após esse período, as gazes encharcadas
devem ser substituídas, tendo em vista o risco de infecção.
d) o torniquete tem indicação restrita aos casos em que a aplicação de pressão direta foi
ineficaz ou impossível e desde que o prestador dos primeiros socorros tenha treinamento
para o uso desse recurso.
6. (CESPE 2011 CBM DF) Acerca dos procedimentos relacionados a
primeiros socorros, julgue os itens subsequentes.
30
Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque hipovolêmico e morte por
colapso circulatório. Hemorragias lentas e crônicas, por sua vez, causam anemias.
7. (CESPE 2011 CBM DF) Mesmo com os possíveis efeitos adversos de
torniquetes e com a dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para
controlar hemorragias das extremidades ainda é considerado de primeira escolha.
8. (CESPE 2013 MPU) Julgue o item a seguir quanto à assistência de
enfermagem em emergência.
Indivíduos com hemorragias apresentam sinais e sintomas como pele pálida, úmida e
viscosa, hipotermia, pulso lento, sede, respiração lenta e profunda, tonturas e desmaios,
além de pressão arterial alta.
9. (FCC TRT 2ª) Uma pessoa sofre um acidente e apresenta quadro clínico
compatível com choque hipovolêmico. Nesta situação, recomenda-se:
I. manter via aérea pérvia.
II. manter ventilação adequada.
III. controlar hemorragias.
IV. instalar acesso venoso de grosso calibre.
As condutas no choque hemorrágico estão corretamente descritas em
a) III, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II, III e IV
10. (AOCP 2015 - adaptada) Em relação à urgência e emergência, assinale a
alternativa correta.
São exemplos de urgência: dores abdominais agudas, cólicas renais, fraturas seguidas de
hemorragias volumosas.
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11. (Prefeitura do RJ 2016 TGB) O tipo de hemorragia, que pode ser sinal de
trauma torácico ou edema agudo de pulmão, dentre outras patologias, é
denominado:
a) hemoptise
b) melena
c) epistaxe
d) hematêmese
12. (FGV 2016 CODEBA) Considerando a conduta adequada no socorro às
vítimas com quadro de hemorragia, assinale V para a afirmativa verdadeira e
F para a falsa.
( ) Em caso de sangramentos nasais, as laterais do nariz devem ser apertadas contra o
septo por alguns minutos.
( ) A técnica do ponto de pressão consiste em comprimir a artéria lesada contra o osso
mais próximo, para diminuir a afluência de sangue na região do ferimento.
(
) No caso de hemorragia no membro superior, o ponto de pressão está na artéria
braquial, localizada na face interna do terço médio do braço.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e V.
b) F, V e V.
c) V, V e V.
d) F, F e V.
e) V, F e F.
13. (FCC TRT 20ª 2016) No ambulatório, uma funcionária durante a limpeza de
uma mesa de vidro cortou o antebraço próximo ao pulso. Ao prestar o
socorro imediato, para contenção do sangramento de média intensidade o
enfermeiro deve:
a) realizar o torniquete e após o controle do sangramento, fazer a compressão direta.
b) realizar o curativo oclusivo frouxo com enfaixamento.
32
c) colocar curativo com hidrogel e aguardar a coagulação.
d) aplicar pressão direta no local com curativo de tecido ou gaze.
e) aplicar compressa de gelo local, sendo contraindicado curativos hemostáticos.
14. (IADES 2013) Assinale a alternativa que apresenta sinal (is) de
agravamento que indica(m) estado de choque circulatório decorrente de
hemorragia interna ou externa.
Parte superior do formulário
a) Sede intensa e confusão mental.
b) Sudorese facial e palidez cutânea
c) Pulso rápido e filiforme.
d) Polaciúria, sudorese intensa e bradipneia.
e) Bradipneia, bradicardia e taquisfigmia.
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GABARITO
1
B
2
E
3
B
4
A
5
D
6
CERTO
7
ERRADO
8
B
9
ERRADO
10
E
11
ERRADO
12
A
13
C
14
D
15
A
34
35
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