1973/79 – Crises do Petróleo Petrodólares Petrodólares Crise no México Crise no México 1975 Petrodólares Plano Azteca 1992 II Crise Petróleo 1979 1989 - Consenso De Washington 1982 Crise da Dívida Externa ( 70 – 86 ) Crise no México 1994 1995 NAFTA 1994 Escudo do Peso 1995 Crise Tequila Aumento Juros EUA Crise Japonesa Crise Japonesa 1975 ? Tigres Asiáticos 1980 1989 Fuga de Capitais Estagnação Outras Crises - Outubro de 1987: Crise Financeira Bolsa de Londres: - U$ 8 tri em 2 dias - Outubro de 1997: Crise Financeira Bolsa de Hong Kong: Juros de 7% para 150% - Abril de 2000: Crise das “dot.com” : Perdas superiores a 30% em um dia - Tóquio -7,5 % - Hong Kong -8,5 % - Seul -11,5 % TAXAS DE JUROS PRATICADAS NO PAÍS Financeiras 15% a. m. Cartão de Crédito 13% a. m. Cheque Especial 10% a. m. CDC 6% a. m. Empréstimos Consignados/Aposentados Selic 3,5% a. m. 11,5% a.a. Exemplos: 01) O Brasil é o campeão mundial no ranking de taxa de juros reais. A taxa de juros reais corresponde à taxa nominal de juros básicos (Selic) descontada a inflação do período(IPCA). Atualmente a meta de inflação do governo brasileiro para 2006 é de 4,5%, mas analistas sugerem que deverá ser ainda menor, de 4,3%. Observe a tabela e o gráfico ao lado. Com base nas informações e em seus conhecimentos, assinale a alternativa CORRETA a)Se a taxa de juros Selic cair para 12%, a taxa de juros reais ficaria menor que a da Inglaterra, considerando-se que o Brasil irá cumprir a meta de inflação. b)Mantendo-se a taxa Selic, quanto maior a inflação (IPCA), maior será a taxa de juros reais, garantindo ao Brasil o primeiro lugar no ranking de taxa de juros. c)Com a atual previsão para a inflação (IPCA), para o Brasil atingir o nível de juros reais praticados no México, a taxa Selic deve cair para valores menores que 6%. d)A inflação medida pelo IPCA diminuiu no período de junho de 2005 à julho de 2005. 02) (UFMG 2009)No período de um ano, certa aplicação financeira obteve um rendimento de 26%. No mesmo período, porém, ocorreu uma inflação de 20%. Então, é CORRETO afirmar que o rendimento efetivo da referida aplicação foi de A) 3% . B) 5% . C) 5,2% . D) 6% 03) Observe o gráfico que representa a inflação em Belo Horizonte pelo IPC – S (índice de preços ao consumidor semanal), medido pela Fundação Getúlio Vargas, e assinale a alternativa CORRETA. a) A inflação medida em julho indica que os preços diminuíram 0,03% em relação ao mês anterior. b) Os preços atingiram o menor valor do período no mês de agosto. c) O índice de inflação do mês de junho é 0,47% maior que o do mês de maio. d) A queda no índice de inflação de janeiro para fevereiro foi superior a 100%. Fonte: Estado de Minas, Sábado, 4 de nov de 2006 EUA Tigres Asiáticos 59 - Guerra do Vietnã - 75 80 - Irã / Iraque - 88 Guerra do Golfo Afeganistão 71 –Rompimento Bretton Woods Crises da Dívida Externa Crises do Petróleo Conclusão -3ª Fase Capitalismo Iraque Crise Alimentar 11 Setembro ENTENDA A CRISE "Boom" imobiliário O mercado imobiliário americano passou por uma fase de expansão acelerada logo depois da crise das empresas "pontocom", em 2001. O Federal Reserve (Fed, o BC americano) passou a reduzir sua taxa de juros, a fim de baratear empréstimos e financiamentos e encorajar consumidores e empresas a voltarem a gastar. O setor imobiliário se aproveitou desse momento de juros baixos: a demanda por imóveis cresceu, atraindo compradores. Em 2003, por exemplo, os juros do Fed chegaram a cair para 1% ao ano menor taxa desde o fim dos anos 50. Em 2005, o "boom" no mercado imobiliário já estava avançado; comprar uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, não só para quem queria adquirir a casa própria, mas também para quem procurava em que investir. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e consumir. As companhias hipotecárias descobriram nessa época um nicho ainda a ser explorado no mercado: o de clientes do segmento "subprime", caracterizados, de modo geral, pela baixa renda, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. O que é SUBPRIME? Em sentido amplo, subprime é um crédito de risco, concedido a um tomador que não oferece garantias suficientes para se beneficiar da taxa de juros mais vantajosa (prime rate). Em sentido mais restrito, o termo é empregado para designar uma forma de crédito hipotecário (mortgage) para o setor imobiliário, surgida nos Estados Unidos e destinada a tomadores de empréstimos que representam maior risco. Esse crédito imobiliário tem como garantia a residência do tomador e muitas vezes era acoplado à emissão de cartões de crédito ou a aluguel de carros. O segmento "subprime", assim caracterizado, representa um risco maior de inadimplência que os de outras categorias de crédito, mas justamente por ser de maior risco, as taxas de retorno são bem mais altas. Entre 2004 e 2006: problemas no subprime Depois de dois anos, entre 2004 e 2006, quando a taxa de juros subiu de 1% para 5,35%, o mercado imobiliário americano começou a sofrer, com preços dos imóveis caindo e aumento na inadimplência de devedores. A promessa de retornos altos atraiu gestores de fundos e bancos, que compram esses títulos "subprime" das companhias hipotecárias e permitem que uma nova quantia em dinheiro seja emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Um outro gestor, interessado no alto retorno envolvido com esse tipo de papel, pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos. Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito). Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começou a superar a demanda e, desde então, o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis. Com os juros altos, a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo. Sem oferta suficiente de crédito, a economia dos EUA desaqueceu. Com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas. No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo. Por isso o pessimismo influencia os mercados globais. MERCADOS GLOBAIS AFETADOS A marca é o ativo intangível mais valioso da empresa e, por isso, merece total atenção. Primeiros efeitos Esse era o cenário quando o BNP Paribas Investment Partners divisão do banco francês BNP Paribas - congelou, em agosto do ano passado, cerca de 2 bilhões de euros dos fundos Parvest Dynamic ABS, o BNP Paribas ABS Euribor e o BNP Paribas ABS Eonia. A alegação do banco era de preocupações sobre o crédito "subprime" nos EUA.