Introdução - Universidade Lusíada de Angola

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Universidade lusíada
Faculdade de ciências e tecnologias
Nome: Nelson Ngunza Ngola Pemba
Turma: I3M
Curso: Informática
Docente
Eng:Hercilio Duarte
Introdução
(World Wide Web ou, simplesmente, Web) é a parte multimídia da Internet, portanto
possibilita a exibição de páginas de hipertexto, ou seja, documentos que podem conter
todo o tipo de informação: textos, fotos, animações, trechos de vídeo e sons
e programas e, especialmente, que permite conexões entre documentos (links).
Na Internet a informação é colocada em documentos denominados "sites" ou páginas
Web.
Assim, a WWW é formada por milhões de "páginas", ou "sítios", ou "locais" ou "sites",
que podem conter uma ou mais páginas ligadas entre si, cada qual em um endereço
particular.
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Web 1.0
Web 1.0 foi uma fase inicial do conceito de evolução da World Wide Web, centrada em
torno da abordagem para o uso da web e sua interface com o usuário. Socialmente, os
usuários podem apenas visualizar páginas da Web sem contribuir para o conteúdo. De
acordo com Cormode e Krishnamurthy (2008), os criadores de conteúdo eram poucos
em Web 1.0 com a grande maioria dos usuários simplesmente agindo como
consumidores. Tecnicamente, informações de sites na Web 1.0 estão fechadas para
edição externa. Assim, a informação não é dinâmica, sendo atualizada somente pelo
webmaster (criador da página). Tecnologicamente, a Web 1.0 é concentrada na
apresentação.
Esta foi a primeira geração da internet comercial. Seu grande trunfo era a quantidade de
informações disponíveis, porém, pouco interativa. Era apenas mais um espaço de leitura
onde o usuário ficava no papel de mero espectador da ação que se passava na página
que ele visitava, não tendo autorização para alterar seu conteúdo, pois apesar de já
existirem hiperlinks, os aplicativos da web 1.0 eram fechados.
Elementos de design da Web 1.0
Alguns elementos de design de um site Web 1.0 incluem:
Páginas estáticas em vez de conteúdo gerado pelo usuário dinâmico;
O uso de conjuntos de quadros;
O uso de tabelas para posicionar e alinhar os elementos de uma página;
Botões em formato GIF, normalmente 88x31 pixels de tamanho, usados para promover
os navegadores web e outros produtos.
Formulários HTML enviado via e-mail.
Seguem as estratégias que O'Reilly considera parte da filosofia da Web 1.0:
Os sites da Web 1.0 são estáticos - eles contêm informações que podem ser úteis mas
não existe razão para que um visitante retorne ao site mais tarde. Um exemplo pode ser
uma página pessoal que ofereça informações sobre o dono do site, mas que não mude
nunca. Uma versão Web 2.0 dessa ideia seria um blog ou perfil no MySpace, que os
proprietários pudessem atualizar frequentemente.
Os sites da Web 1.0 não são interativos - os visitantes podem visitá-los, mas não
modificá-los ou contribuir com eles. A maioria das organizações têm páginas de perfis
que visitantes podem consultar, mas sem fazer alterações, enquanto um wiki permite que
qualquer visitante realize mudanças.
Os aplicativos da Web 1.0 são fechados - sob a filosofia da Web 1.0, as empresas
desenvolvem aplicativos de software que os usuários podem baixar, mas não são
autorizados a ver como o aplicativo funciona, ou a alterá-lo.
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Mapa concentual da Web 1.0
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Web 2.0
Web 2.0 é utilizada para descrever a segunda geração da World Wide Web - tendência
que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites
e serviços virtuais. Sua essência é permitir que os usuários sejam mais que meros
espectadores: eles são parte do espetáculo. Os melhores sites são ferramentas para que
os internautas gerem conteúdo, criem comunidades e interajam. Alguns, como a
Wikipédia, possibilitam a construção coletiva do conhecimento.
É difícil lidar com o excesso de informação inútil. Na Web 2.0 os softwares funcionam
pela Internet, não somente instalados no computador local, de forma que vários
programas podem se integrar formando uma grande plataforma. Os programas são
corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo
dando sugestões, reportando erros e aproveitando as melhorias constantes. Na web 2.0
os programas são abertos, ou seja, uma parte deles pode ser utilizada por qualquer
pessoa para que se faça outro programa.
O'Reilly sugere algumas regras que ajudam a definir sucintamente a Web 2.0:
O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de
comprometimento com seus usuários.
Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam
reutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível.
Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão
no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles.
Lei da Conservação de Lucros, de Clayton Christensen - lembre-se de que em um
ambiente de rede, APIs abertas e protocolos padrões vencem, mas isso não significa que
a ideia de vantagem competitiva vá embora.
Dados são o novo “Intel inside” - a mais importante entre as futuras fontes de
fechamento e vantagem competitiva serão os dados, seja através do aumento do retorno
sobre dados gerados pelo usuário, sendo dono de um nome ou através de formatos de
arquivo proprietários.
O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto com a Web 2.0, dando ao
usuário a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações.
Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este pode ser enriquecido
através de comentários, avaliação, ou personalização.
Algumas aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para
cada usuário, sob forma de página pessoal, permitindo a ele filtrar as informações que
ele considera relevante.
O conceito usado é comparável com o do software livre: se há muitas pessoas olhando,
todos os erros são corrigidos facilmente. Para isso existem comunidades que se auto
moderam, através da participação dos usuários indicando ao sistema qual usuário não
deve mais participar da comunidade.
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Mapa concentual sobre a Web 2.0
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A seguinte comparação entre a Web 1.0 e Web 2.0, feita por De la Torre (2006, p. 7),
enfatiza a participação do usuário como produtor e consumidor de conteúdos, em um
ambiente dinâmico que é a Web 2.0.
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Web 3.0
Em pouco tempo passou-se da WEB 1.0 para a WEB 2.0 e agora já estamos começando
a entrar na WEB 3.0. Este é um neologismo usado para descrever a evolução do uso e a
interação na rede através de caminhos diferentes.
Isto inclui a transformação da rede em uma base de dados, um movimento para tornar os
conteúdos acessíveis por múltiplas aplicações non-browser, o surgimento de tecnologias
de inteligência artificial, a Web Semântica, a Web Geoespacial ou a Web 3D. É
frequentemente utilizada pelo mercado para promover melhorias a respeito da Web 2.0.
O termo Web 3.0 surgiu em 2006, em um artigo de Jeffrey Zeldman, crítico da Web 2.0
e associado a tecnologias como AJAX. Atualmente há um grande debate sobre o que
significa a Web 3.0 e qual é a definição correta. Embora as tecnologias da Web 3.0
sejam difíceis de definir com precisão, o esboço de aplicações emergentes tornou-se
claro com os anos.
A WEB 3.0, também chamada de Web Semântica, por sua vez se caracterizará como a
Internet inteligente, que transformará o conteúdo ainda desorganizado da internet em
informação relevante para a tomada de decisão, através do cruzamento de dados. Isso
evitará que recebamos uma “enxurrada” de páginas inúteis a cada busca realizada, por
exemplo. Ao mesmo tempo, haverá cada vez mais sintonia entre o perfil de quem
realiza a busca e as ofertas a ele apresentadas.
Principais características que consolidam a Web 3.0 são:
Transparência;
Autenticidade;
Navegabilidade;
Velocidade da Informação;
Inovação.
Estão em evidência alguns estudos e metodologias, como:
Behaviour Targeting (Segmentação Comportamental);
Reputação Digital;
Identidade Digital;
Infotopia (Como as mentes produzem conhecimento);
Web Semântica;
Web em celulares;
Marketing de influência social;
Web Mobile.
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Vale lembrar que o avanço da tecnologia, juntamente com a WEB, possibilita o acesso à
Internet cada vez mais rápido, de localidades cada vez maiores, e dos mais diversos
equipamentos. Podemos citar como o maior exemplo de tecnologia empregada para o
uso de Internet atual, os celulares e smartphones.
Os mesmos representam a grande virada, onde a informação tende a chegar com maior
rapidez a seu destino.
De acordo com Berners-Lee (2007), o modo mais simples de explicar a Web Semântica
é o seguinte: “A Web Semântica é sobre a colocação de arquivos de dados na Web. Não
é apenas uma Web de documentos, mas também de dados. A tecnologia de dados da
Web Semântica terá muitas aplicações, todas interconectadas. Pela primeira vez haverá
um formato comum de dados para todos os aplicativos, permitindo que os bancos de
dados e as páginas da Web troquem arquivos”.
Segundo Berners-Lee et al. (2001), grande parte do conteúdo da Web atual é projetada
para o entendimento humano apenas, não para programas de computador, pois as
máquinas ainda não possuem um método seguro para processar a semântica. De acordo
com ele, o objetivo da Web Semântica é trazer estrutura para o conteúdo das páginas
Web, aumentando-lhes o significado, criando assim um ambiente onde agentes de
software podem fluir de página a página, realizando sofisticadas tarefas para seus
usuários.
Ainda de acordo com Berners-Lee et al. (2001), e citado em Ramalho (2006), a primeira
etapa para o desenvolvimento da Web Semântica é a inclusão de dados em um formato
que sistemas computacionais possam compreender naturalmente de forma direta ou
indireta, tendo um melhor aproveitamento das potencialidades do ambiente Web como
principal objetivo, onde por meio do uso intensivo de linguagens computacionais e
instrumentos de meta dados espera-se obter o acesso automatizado às informações de
maneira mais precisa, utilizando para isso processamentos semânticos de dados e
heurísticas automáticas.
Em contraste com a Web 2.0, a Web Semântica é um esforço mais consciente em nome
da World Wide Web Consortium (W3C, a organização por trás dos padrões da Web)
para tornar a Web mais amigável para as máquinas. A Web Semântica permite camadas
adicionais de arquitetura Web para descrever conteúdo utilizando vocabulários
compartilhados: as Ontologias. Não há semântica sem os seres humanos e isso faz da
Web Semântica um sistema tanto social como tecnológico (Mika, 2007).
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Mapa conceitual sobre a Web 3.0:
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Conclusão
Com a evolução da internet, passamos da etapa de leitor de conteúdos (Web 1.0) para
a etapa de leitor de conteúdo e também de criador de conteúdos, de tal forma que não há
necessidade de muito conhecimento técnico para que possamos expressar nossas
opiniões e sentimentos (Web 2.0). Apesar desse avanço, e talvez devido a esse avanço
também, a forma como acessamos a informação em muitas situações não atende as
nossas necessidades.
O desenvolvimento da web semântica pode propiciar um novo cenário de busca de
informação e interação com as pessoas. A escola, como parte da sociedade, deverá ficar
atenta a esse desenvolvimento e, para isso, qualificar professores para que eles possam
fazer uso dos recursos tecnológicos em suas atividades didático-pedagógicas, de tal
forma que os alunos se apoderem da tecnologia, e não as utilizem como meros
repetidores de informação.
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BIBLIOGRAFIA
Balachander Krishnamurthy, Graham Cormode (02 Junho 2008). As principais diferenças
entre a Web 1.0 e a Web 2.0. Volume 13, Número 6.
JARDIM, A. D. Aplicações de Modelos Semânticos em Redes Sociais. Dissertação
apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Ciência da computação. Pelotas, Março
de 2010.
O’REILLY, T., O que é Web 2.0: Padrões de design e modelos de negócios para a
nova geração de software. Publicado em O'Reilly (http://www.oreilly.com/)
Copyright 2006 O’Reilly Media, Inc., 2006. Disponível em:
<http://www.oreilly.com>. Acesso em novembro de 2012.
Portfólio Digital. Disponível em <http://portfoliodigital.blogspot.com.br/2007/04/web-10web-20-web-30.html> Acesso em 01 de nov de 2012.
RAMALHO, R. A. S., Web Semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de
recursos informacionais no âmbito da Ciência da Informação. Dissertação de
Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências, Mestrado em Ciência da Informação.
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