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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTÍSTICO: CRIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE
UMA CARTILHA EDUCATIVA PARA PROFESSORES, PAIS E ALUNOS
Géssica Aline Leal1
Alan Feranandes dos Santos2
Cristianne Pinheiro Silva3
José Moraes Cardoso4
Raquel da Costa Platilha5
Resumo:O autismo é classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento, cuja
complexidade ainda não foi atingida por nenhum modelo ou abordagem clínica, metodológica
ou terapêutica existente. Os fatores específicos que podem ser apontados como causas do
autismo são ainda desconhecidos. Este trabalho é um relato da experiência de criação e
divulgação de uma cartilha, em uma escola pública da região metropolitana de Belém, que
esclareça dúvidas mais freqüentes sobre o referido transtorno aos professores, pais e
estudantes, para que estes possam identificar e contribuir com a qualidade de vida do autista.
Procedeu-se, inicialmente, com a revisão bibliográfica a respeito do tema nos principais
portais de busca de periódicos. Desse modo, reafirma-se a relevância destes estudos para a
promoção de saúde, educação e integração social.
Palavras-chave: Autismo; cartilha; divulgação; escola; Psicologia.
AUTISTIC SPECTRUM DISORDERS: CREATION AND DISSEMINATION OF AN
EDUCATIONAL BOOKLET FOR TEACHERS, PARENTS AND STUDENTS
Abstract: Autism is classified as a pervasive developmental disorder, whose complexity has
not been reached by any model or clinical, methodological or existing therapeutic approach.
The specific factors that can be pointed as causes of autism are still unknown. This paper
reports the experience of creation and dissemination of a booklet, a public school in the
metropolitan region of Belém, to clarify frequently asked questions about the disorder that
teachers, parents and students, so that they can identify with and contribute the quality of life
of autistic. This was done initially with the bibliographical review on the subject in the major
search portals periodicals using the keywords autism and autistic spectrum. Thus, it is
reiterated the relevance of these studies for promotion of health, education and social
integration.
KEYWORDS: Autism; booklet; dissemination; school; Psychology.
1
Graduanda do curso de Psicologia, na Universidade Federal do Pará (UFPa). Bolsista de extensão (PROEX). O Projeto de
extensão promove atendimento às crianças de dois a quatro anos em uma brinquedoteca localizada no maior centro de
acolhimento da região metropolitana de Belém - [email protected]
2
Graduando do curso de Psicologia, na Universidade Federal do Pará (UFPa). Bolsista de Extensão (PROEX) [email protected]
3
Graduanda do curso de Psicologia, na Universidade Federal do Pará (UFPa) - [email protected]
4
Graduando do curso de Psicologia, na Universidade Federal do Pará (UFPa) - [email protected]
5
Graduanda do curso de Psicologia, na Universidade Federal do Pará (UFPa). Bolsista de Iniciação Científica do CNPQ [email protected]
1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS E INTRODUTÓRIAS
Atualmente, o autismo é considerado como uma síndrome comportamental de
etiologias múltiplas, sendo caracterizado por déficit na interação social visualizado pela
inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficits de linguagem e
alterações do comportamento (GILBERG, 1990).
De acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–
10 (OMS, 1993), o autismo classifica-se na categoria dos transtornos invasivos do
desenvolvimento. Leboyer (1995) afirma que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento
cuja complexidade ainda não foi atingida por nenhum modelo ou abordagem clínica,
metodológica ou terapêutica existente.
Ao longo de muitas décadas diversos pesquisadores, das mais diversas áreas,
mostraram-se interessados e instigados em compreender os mecanismos causais que afetaram
e ainda afetam o desenvolvimento do autismo em crianças do mundo inteiro. Porém, os
fatores específicos responsáveis pelo autismo ainda são desconhecidos, entretanto, a partir dos
anos 1980, a idéia de que se tratava de um distúrbio adquirido por influência do ambiente e
tinha como principais responsáveis por sua gênese os pais, foi deixada de lado (COELHO &
ESPIRITO SANTO, 2006; WATSON, 2007).
As pessoas com autismo podem ser identificadas através de seu comportamento que
apresenta algumas características peculiares. As características autísticas e os sintomas
aparecem, na maioria dos casos entre 18 a 24 meses. Sua epidemiologia corresponde a
aproximadamente um a cinco casos em cada 10.000 nascimentos, obedecendo a uma
proporção de dois a três homens para uma mulher (ASSUNÇÃO & PIMENTEL, 2000).
O quadro clínico que define um indivíduo como autista caracteriza-se por déficits,
principalmente, em três áreas: nas interações sociais, na comunicação e no comportamento
(OMS, 1993). A comunicação é um aspecto expressivamente afetado no quadro do autismo,
frequentemente apresenta-se severamente prejudicada. O atraso no desenvolvimento da fala
nas crianças autistas muitas vezes é o que leva os pais a procurarem ajuda clínica. Pode
ocorrer da mesma forma, a falta de progresso ou regressão após a aquisição inicial da
linguagem (FÁVERO et al, 2005).
A comunicação verbal e não verbal significativamente comprometida contribui com a
possibilidade de um autista ter dificuldades em iniciar e/ou sustentar uma conversa. Um
fenômeno lingüístico, que aparece com recorrência, reportado por estudos mais recentes é a
ecolalia. Comumente definida como repetição em eco da fala, vêm sendo apontado como
característica do autismo, desde que foi descrito em 1943. Pode ocorrer pouco tempo ou
imediatamente após a emissão do modelo, ou ainda, depois de um período significativo entre
a repetição e a afirmativa modelo. Portanto, identificam-se duas categorias gerais da
linguagem de indivíduos autistas: a ecolalia imediata e tardia. (SAAD; GOLDFELD, 2009).
A definição de autismo corrobora que há um comprometimento sério das relações
interpessoais, em virtude de que a linguagem e sua compreensão são imprescindíveis para o
desenvolvimento destas interações, das mais simples a mais complexas (SPROVIERI;
ASSUMPÇÃO, 2001).
Estes déficits qualitativos na interação social afetam drasticamente o modo como o
autista relaciona-se com seu ambiente, podendo apresentar interações inadequadas para a sua
idade. As dificuldades manifestam-se através do isolamento ou comportamento social
impróprio, pouco ou nenhum contato visual, dificuldades em participar de atividades em
grupo, indiferença afetiva ou demonstrações de afeto inapropriadas, falta de empatia social ou
emocional (GADIA, 2004). Há situações em que os indivíduos podem apresentar um
comportamento como se estivessem completamente sós, algumas vezes não escutando ao
chamado das outras pessoas.
O comportamento característico do quadro autista pode ser pontuado como restrito,
estereotipado e repetitivo (GADIA, 2004, p.85). Isto é, o indivíduo pode apresentar grande
preocupação com um assunto ou interesse específico ou ficar apático. Nota-se uma expressiva
dependência por rotinas e pouca tolerância a desvios nas mesmas. Ou seja, imprevistos que
influenciem no desenvolvimento das atividades diárias são recebidos com comportamentos
característicos da frustração, como choro e auto-agressão. Alguns estudos relatam que há uma
melhora na adaptação a mudanças. Porém, os interesses restritos ainda se fazem presentes
(GADIA, 2004).
Além destas áreas afetadas apontadas acima, os indivíduos com o Espectro Autista
podem apresentar uma grande capacidade de memorização e uma aptidão a fazer cálculos
mentais com rapidez e competência (COELHO; ESPÍRITO SANTO, 2006). Até o momento,
ainda não existe cura para o autismo, apesar dos inúmeros estudos realizados sobre este
assunto. No entanto, existem formas de intervenção que ajudam a diminuir os sintomas
comportamentais, fazendo com que estes indivíduos tenham qualidade de vida. O tratamento
na maioria dos casos concilia medicamentos e terapias (COELHO; ESPÍRITO SANTO, 2006,
p. 23).
A gravidade do transtorno autista varia bastante, pois as causas são inter-relacionadas
e isto gera diferenças individuais no quadro clínico, logo, modifica-se de caso para caso. Um
tratamento adequado, portanto, busca a realização de um atendimento apropriado em função
das características particulares do individuo.
A complexidade dos quadros clínicos que se caracterizam como autismo é evidente.
Tal condição gera dificuldades para um diagnóstico correto, pois, ao contrário de alguns
transtornos, não há um marcador biológico que permita a delimitação do quadro clínico, o que
acarreta um tratamento ineficaz e inadequado (GADIA, 2004). E, além disso, a falta de
conhecimento seja por parte dos profissionais da área de saúde e pedagógica, bem como de
familiares e pessoas próximas ao indivíduo, interfere, no mais das vezes, negativamente, na
qualidade de vida da criança.
Podemos perceber o reflexo deste desconhecimento a respeito do autismo através das
diversas concepções errôneas sobre o transtorno e sobre os indivíduos que o apresenta. Estas
idéias acabam sendo disseminadas criando, dentre outras situações, a segregação e o
desrespeito a essas pessoas. Neste sentido, a criação e divulgação de instrumentos
esclarecedores e informativos à comunidade em geral podem ser um aliado positivo para o
tratamento, para o diagnóstico e para o conhecimento dos direitos que estes indivíduos
possuem.
A proposta de criação de uma cartilha nasceu no interior de uma disciplina da
graduação do curso de Psicologia que abordou temas pertinentes à psicologia escolar e
educacional, revelando-se como uma forma de contribuição mútua para os discentes e para o
público a que se destina o seu aproveitamento. Este estudo foi relevante no sentido de que
criou a possibilidade de levar o conhecimento adquirido na academia até a população, como
forma de promoção à saúde e inclusão social.
2 MATERIAIS E MÉTODO
A preocupação a respeito de que a cartilha contasse com informações válidas norteou
a pesquisa bibliográfica entre artigos de natureza empírica e teórica, assim como relatos de
experiência – um passo imprescindível para a elaboração de materiais como o proposto por
este estudo.
A pesquisa bibliográfica foi operacionalizada mediante a busca eletrônica de artigos
indexados em base de dados (Capes, Scielo, LILACS – Literatura Latino Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde), utilizando palavras-chave como “autismo”, “transtorno global
do desenvolvimento” e “transtorno do espectro autista”, as quais relacionadas às
características do autismo e como estas peculiaridades do transtorno afetam a esfera
biopsicossocial, enfatizando a importância, ainda mais expressiva, da educação para estes
indivíduos. Os artigos incluídos no presente estudos referem-se aqueles publicados entre os
anos de 2000 a 2013.
Estes artigos foram selecionados a partir de uma leitura prévia de seus resumos,
seguindo os seguintes critérios de inclusão: facilidade com que os outros pesquisadores
possam acessar os periódicos; o idioma de publicação do artigo, preferencialmente artigos
publicados inteiramente em língua portuguesa; o ano de publicação (entre 2002 e 2013);
incluíram-se trabalhos originais relacionados à psicologia, tais como relato de pesquisa e
estudo teórico.
Utilizando-se dos critérios de inclusão de referências, foi feita a leitura e análise
integral de cada estudo, assim como a identificação das idéias principais. A seguir, realizou-se
a hierarquização e síntese dos principais resultados.
Na etapa seguinte, seguiu-se com a elaboração de um texto com os temas mais
recorrentes, assim como a busca por idéias convergentes e divergentes. Buscou-se, também,
atribuir significados para os principais achados dos estudos selecionados. Este apanhado sobre
o autismo foi entregue ao responsável pela disciplina, o qual se encarregou de fazer a
supervisão do material, aplicando-lhe ajuste quando necessário.
Após a revisão empregada pelo supervisor, o material foi entregue à equipe. Iniciouse, então, a criação do formato gráfico mais adequado ao tema. Desse modo, foram realizadas
buscas por imagens públicas disponíveis na internet, as quais ilustraram a cartilha e o folheto.
As etapas seguintes foram realizadas com auxilio do programa para computador Microsoft
Office Publisher (Versão 2007), consistindo na integração da ilustração ao texto.
Uma vez terminada a fase de criação, o material foi enviado para uma segunda
supervisão. Sendo aprovado, seguiu-se com a fase de impressão do material para ser entregue
a escola.
3 RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS
A busca bibliográfica foi de grande importância, pois possibilitou o contato com
artigos da literatura nacional na área da psicopatologia infantil e educação especial. Percebeuse uma notável produção científica a respeito do autismo, considerando o enfoque deste
estudo. Possivelmente há uma maior incidência de estudos referentes ao autismo, no período
de 2000 a 2013, porém esta não foi abrangida pelos descritores adotados na busca. Foram
encontradas pesquisas que se caracterizavam como relatos clínicos, estudos teóricos e
revisões bibliográficas.
A cartilha “Autismo: você sabe o que é?” possui 16 tópicos formulados em
questionamentos, que seguem:

Apresentação: Foi realizada uma breve descrição do objetivo da cartilha para
o leitor, resumindo-se o conteúdo fornecido por ela.

O que é autismo? Conceituou-se o autismo a partir de um embasamento
teórico e científico. Além disso, traz de forma pontual, o histórico de uso do conceito.

O que causa o autismo? Apesar da falta de concordância a respeito dos
fatores específicos responsáveis pelo autismo, este tópico foi relevante no sentido de fazer o
leitor perceber que não há um único fator desencadeante e, sim, uma interação entre o
contexto ambiental e genético favorecendo o surgimento do quadro clínico.

Quais as características (sintomas e sinais) do autismo? Apresentou-se neste
tópico um quadro ilustrado, organizando os três níveis afetados pelo transtorno (interação
social, comunicação e comportamento) e seus sinais e sintomas. Foi pontuada também a
importância de se procurar um profissional especializado para se confirmar ou não a presença
do quadro autista, visto que os sintomas descritos são um indicativo e o diagnóstico é
realizado de forma mais complexa.

O autismo tem cura? Baseado nos estudos consultados, respondeu-se de
forma objetiva que não há uma cura conhecida e ressalta-se a importância da intervenção
precoce no benefício da qualidade de vida da criança.

Como é o tratamento? Elencou informações a respeito da variabilidade de
intervenções que podem ajudar desde a criança a perceber o que está ocorrendo a sua volta,
bem como a aprendizagem de novas habilidades.

Os pais também precisam de ajuda? A adição deste tópico foi pertinente,
pois alguns estudos apontavam os demasiados impactos que a família sofre antes e depois do
diagnóstico de autismo, tais como a raiva, rejeição, culpa baixa auto-estima.

O autismo tem remédio? É uma dúvida comum entre as pessoas leigas, porém
de simples resolução. Este item expôs de forma concisa a ausência de um remédio específico
para o autismo. Porém, não foi descartado que medicamentos podem ser receitados quando
ocorre alguma comorbidade.

Desvendando velhas idéias - a verdade sobre o autismo: Este item buscou
desmitificar algumas idéias recorrentes entre as pessoas. De forma bastante breve e direta,
dúvidas referentes à causa, às habilidades, comportamentos e diagnóstico foram respondidas.

Procura-se uma escola: Este tópico trouxe a importância da reflexão a
respeito de um dos momentos mais importantes da infância que é o primeiro contato com a
escola.

Educação especial ou regular? Abordou uma discussão pertinente e atual
que é a escolha pela educação regular ou especial, objetivando principalmente que professores
e pais possam dialogar a respeito dessas mudanças e de que modo elas vem se moldando ao
longo do tempo.

Mas será que nossas escolas estão preparadas para recebê-los? Em
complemento ao item anterior, este fala de como a educação especial se configurou. A grande
maioria das escolas, sejam estas públicas ou privadas, ainda não está pronta para oferecerem
situações educativas que auxiliem a criança no desenvolvimento de seu potencial.

Qual o papel do educador nesta relação? Este componente foi pensado em
especial para o professor, enquanto gerador de estratégias pedagógicas, pontuando a inovação
nas maneiras de ensinar, adaptando-as ao ritmo de aprendizagem do indivíduo.

Como organizar o plano pedagógico? Assim como o item anterior, este se
destinou a esclarecer possíveis dúvidas do educador, trazendo dicas para que a criança sintase a vontade na sala de aula e aprenda com mais facilidade e agilidade. Foi ressaltada,
inclusive, a importância de que haja um período de adaptação da criança à figura do
acompanhante ou educador.

Brincando para aprender? Há alguns anos atrás, brincadeira e estudo
andavam em linhas paralelas. Porém, o crescente número de investigações a respeito do papel
do lúdico tem revelado a importância da brincadeira para que a criança experimente novas
formas de comportamentos. Portanto, os jogos e brincadeiras podem e devem ser utilizadas
como auxílio na estimulação da imaginação, cooperação, memória e linguagem, além de
permitir que a criança estabeleça vínculos com as outras.

Como avaliar o aprendizado? Este tópico trouxe a proposta de
individualização da avaliação como forma de visualizar como está ocorrendo o processo de
ensino-aprendizagem, quais metas estão ou não sendo atingidas.

Onde saber mais: Contou com uma seleção de referências para que os
interessados pudessem buscar mais informações a respeito do autismo, na internet e na
biblioteca, livros e artigos científicos e não científicos.
Assim como a cartilha, a estrutura do folheto seguiu estes tópicos, contendo também
ilustrações implicadas ao tema autismo.
No que se refere à divulgação dos materiais, percebeu-se que ele teve uma
receptividade positiva por parte do corpo técnico da escola. Além disso, por ter uma
linguagem simples promoveu a leitura e compreensão dos temas abordados. Isso ocorre em
virtude do planejamento da linguagem adotada na cartilha, apesar de serem consultados
artigos científicos, privilegiou-se o uso de termos mais difundidos.
Segundo Ribeiro (2011), a prática da extensão universitária está intrinsecamente
ligada à responsabilidade social, cujo debate tem ganhado posição de destaque e uma
dimensão cada vez mais evidente em nosso meio. Portanto, ações como a relatada neste
estudo transmitem a missão educacional da instituição e o seu posicionamento frente às
demandas sociais.
A proposta de criação e divulgação de uma cartilha sobre Autismo revela a
significância em se integrar ensino e serviço, como forma de ativação de mudanças na
formação superior. Entende-se, portanto que a parceria entre discentes e docentes no
fornecimento de serviços a comunidade, visando à melhoria da qualidade de vida individual e
coletiva, bem como a qualidade da formação profissional, é de grande importância para a
graduação.
As atividades de extensão ocupam lugar privilegiado na academia, por que procuram
socializar o conhecimento produzido no âmbito da universidade, efetivando a relevância
social e política do vínculo entre ensino e pesquisa (RIBEIRO, 2011). Além disso, percebeuse que há poucos relatos de estudos que integralizam a responsabilidade social como um dos
objetivos da universidade, o que ressalta a relevância do presente artigo.
REFERÊNCIAS
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37-9, 2000.
SPROVIERI, M.; e ASSUMPÇÃO, F. Dinâmica familiar de crianças autistas. Arquivos de
Neuropsiquiatria, 59(2):230-237, 2001.
COELHO, M.; ESPÍRITO SANTO, A. Necessidades educativas especiais de caráter
permanente/prolongado no contexto da escola inclusiva. Virtual Books, 2006.
FÁVERO, M.; SANTOS, M. Autismo infantil e estresse familiar: uma revisão sistemática
da literatura. Psicologia: Reflexão e Crítica. 18 (3): 358-369, 2005.
GADIA, C. Autismo e doenças invasivas do desenvolvimento. Jornal de Pediatria, 80 (2):
83-94, 2004.
GILBERG, G. Infantile autism diagnosis and treatment. Acta PsychiatrScand, 81:209-215,
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LEBOYER, August. Autismo e suas concepções. São Paulo: Samus, 1995.
OMS. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-9: descrições
clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas,1984.
______. DSM IV. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
RIBEIRO, R. A extensão universitária como indicativo de responsabilidade social.
Revista diálogos, v.15: 81-88, 2011.
SAAD, A.; GOLDFELD, M. A ecolalia no desenvolvimento da linguagem de pessoas
autistas: uma revisão bibliográfica. Pró-fono Revista de Atualização Cientifica, 21 (3): 255260, 2009.
WATSON, S. "HowStuffWorks - Como funciona o autismo". Publicado em 24 de abril de
2007
(atualizado
em
08
de
dezembro
de
2008).
Disponível
em:
<http://saude.hsw.uol.com.br/autismo1.htm>. Acesso em: 08 de mar. 2013, 23:00.
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