roma antiga - CURCEP/Enem

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ROMA ANTIGA
Roma nasceu na região central da
Península Itálica. Ao longo dos séculos,
estendeu seus domínios por toda a região
do Mediterrâneo e formou uma grande
civilização.
Divisão histórica: Monarquia (753 a.C – 509
a.C.), República (509 a.C – 27 a.C) e
Império (27 a.C – 476 d.C)
Monarquia (753 a.C – 509 a.C.)
Afresco representando Rômulo e
Remo sendo abandonados à
margem de um rio encontrado em
uma sepultura familiar do período
monárquico.
Lupa Capitolina, escultura em
bronze datada dos séculos XI
e XII.
Povos (gentes): sabinos, etruscos, samnitas,
latinos, italiotas, gregos.
A tribo era a base da organização social,
agrupando famílias de acordo com a
linhagem.
No final da monarquia, era 21 tribos (distritos),
sendo 4 urbanas e 17 rurais. As tribos
serviam de base para a coleta de impostos e
recrutamento militar, mas dispunham de
assembleias próprias para discutir questões
públicas e votar leis.
• Pouca documentação escrita sobre o
período – achados arqueológicos.
• Domínio da realeza – função
administrativa, religiosa e militar.
• Senado (patrícios) e a Assembleia popular
tinham caráter consultivo.
• 509 a.C., o último rei, Tarquínio, o
Soberbo, foi deposto por uma revolta que
expulsou os etruscos e estabeleceu o
regime republicano.
República (509 a.C – 27 a.C)
No período republicano, a estrutura do
poder em Roma se concentrou em
instituições como o Senado, as
Assembleias ou Comícios e as
Magistraturas, que abrangiam o conjunto
dos cargos do poder executivo como os dos
cônsules, pretores, questores e edis.
O sistema político romano baseava-se na
relação entre cidadania e posses materiais.
Os cidadãos mais ricos organizados em
duas ordens: equestre e senatorial
Patrícios
• Grandes proprietários
de terras,
descendentes das
mais antigas famílias
de Roma.
• Formavam a nobreza
e desfrutavam de
inúmeros privilégios
como o de ocupar
todas as cadeiras do
Senado.
X
Plebeus
• Eram homens livres,
basicamente
artesãos e pequenos
agricultores, que
embora tivessem
direito à participação
política não podia,
até o século III a. C.,
exercer cargos
políticos.
• Início das conquistas territoriais –
expansão romana.
• Organização de campanhas militares por
longos períodos e em locais distantes.
• Guerras Púnicas – foram três – Mare
Nostrum.
• Aumento da população escravizada por
meio das guerras de conquistas.
• Conflitos sociais – concentração fundiária.
• Reforma agrária – irmãos Graco
Ditaduras militares e triunviratos –
governo de três pessoas.
Primeiro triunvirato
Pompeu, Crasso e Júlio César declarado
ditador vitalício.
Segundo triunvirato
Marco Antônio, Lépido e Otávio que se
tornou o primeiro imperador romano.
Religiosidade romana
• A religião era parte da vida civil e inseparável
da organização política.
• Os sacerdotes eram cidadãos como os
outros e responsáveis pelos ritos públicos,
como os jogos e os sacríficios.
• Os pais de família (pater famílias) eram
responsáveis pelos cultos familiares.
• Os deuses eram numerosos e quase sempre
com correspondentes na mitologia grega.
(ENEM) “Somos servos da lei para podermos
ser livres.”
Cícero
"O que apraz ao príncipe tem força de lei."
Ulpiano
As frases acima são de dois cidadãos da
Roma Clássica que viveram praticamente no
mesmo século, quando ocorreu a transição da
República (Cícero) para o Império (Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima,
considere as afirmações:
I. A diferença nos significados da lei é apenas
aparente, uma vez que os romanos não
levavam em consideração as normas
jurídicas.
II. Tanto na República como no Império, a lei
era o resultado de discussões entre os
representantes escolhidos pelo povo romano.
III. A lei republicana definia que os direitos de
um cidadão acabavam quando começavam
os direitos de outro cidadão.
IV. Existia, na época imperial, um poder acima
da legislação romana.
a) I e III.
b) I e III.
c) Il e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
(E) Os romanos fundaram muitos dos conceitos
jurídicos que são utilizados até hoje. Eles não
apenas levaram em consideração as normas
jurídicas, como fundaram uma sociedade
juridicamente organizada.
No Senado o único representante escolhido pelo
povo era o tribuno da plebe. Todos os outros eram
membros da nobreza, que conseguiam ser cargos
por nomeação.
A lei romana previa a guerra entre povos ou entre
indivíduos. Para evitá-la internamente era usado
direito para demarcar os direitos de cada cidadão.
(UFPR 2014) Tendo em vista diferentes
contextos históricos em que predominou a
escravidão, identifique como verdadeiras (V)
ou falsas (F) as seguintes afirmativas que
comparam a escravidão na Roma antiga e a
escravidão no período colonial da América
portuguesa:
( ) Na Roma antiga os escravos eram
mercadorias obtidas no comércio triangular,
enquanto que no período colonial brasileiro os
escravos eram prisioneiros de guerra ou
apreendidos por motivo de dívida.
( ) Tanto no período antigo de Roma quanto no
período colonial brasileiro, os escravos obedeciam
a uma hierarquia de funções, sendo utilizados
para vários tipos de atividades –afazeres
domésticos, comércio e trabalho na agricultura.
( ) Tanto no período antigo de Roma quanto no
período colonial brasileiro, a escravidão era
considerada uma realidade natural, justificada por
pensadores e por sacerdotes, mas também era
questionada por opositores da escravidão dentro
das próprias elites.
( ) Na Roma antiga, as rebeliões de
escravos eram raras, pois eles viviam em boas
condições e tinham a compra da alforria
facilitada, enquanto que no período colonial
brasileiro, as rebeliões eram constantes devido
às condições desumanas de tratamento e
impossibilidade de alforria.
Assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – F – V.
b) F – V – V – F.
c) V – F – F – V.
d) V – V – F – F.
e) F – F – V – V.
Letra B
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