como usar a inteligência emocional quando criticamos e

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COMO USAR A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL QUANDO
CRITICAMOS E SOMOS CRITICADOS?
Resumo
Regiane Simão de Góis1 - UNIPAN
Josiane Peres Ferreira2 - UNIPAN
Este artigo aborda o tema da Inteligência Emocional com enfoque na critica,
considerando que esta e uma das principais manifestações do ser humano. Busca
identificar os fatores que determinam o comportamento humano, principalmente em
uma situação de critica, seja o individuo o receptor ou emissor da mesma. Traz uma
analise acerca dos motivos e conseqüências que levam os seres humanos a
interpretar situações e reagir de maneira consideravelmente distinta. Aponta estudos
e pesquisas sobre o tema, relacionado ao desenvolvimento humano e ao
crescimento profissional, estando o individuo inserido em uma ambiente familiar e
ate mesmo profissional. Considera que a inteligência emocional quando bem
desenvolvida e aplicada vem a contribuir de forma favorável em situações que
implique a capacidade de assimilação e o abalo moral do ser humano no cotidiano.
Desta forma, o referido artigo se intensifica através de um trabalho realizado em uma
instituição de ensino médio onde foram pesquisadas e observadas as funcionarias
do setor de limpeza e conservação, que e composto por cinco zeladoras. Buscou-se
assim a verificação do perfil das mesmas, suas opiniões sobre o tema e suas
atitudes em meio ao convívio social de cada uma enquanto ser humano. Portanto,
foi possível constatar a interferência que a inteligência emocional causa em vários
momentos de nossas vidas, inclusive no ambiente de trabalho, onde somos de certa
forma avaliados constantemente.
Palavras-chave: Emoção, inteligência, relacionamento, trabalho.
Introdução
Nós começamos a aprender a lidar com as emoções desde que nascemos,
alguns acreditam que até mesmo antes de nascer. O certo é que, ao nascermos
começamos a sentir as coisas com mais intensidade e, à medida que crescemos,
1
Licenciada em Pedagogia da Faculdade de Ciências Aplicadas de Cascavel – FACIAP
Ms. Em Psicologia Social pela PUCRS, coordenadora do Curso de Pedagogia da UNIPAN – FACIAP. E-mail
[email protected].
2
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vamos experimentando uma variedade cada vez maior de estados emocionais em
vários graus de intensidade.
Ao mesmo tempo em que vamos experimentando as emoções, vamos
aprendendo aspectos sobre elas, estabelecendo crenças, convicções e padrões do
comportamento e reação. A princípio, este aprendizado se dá através de pais e
familiares mais próximos e, através dos que nos é dito, dos exemplos que
observamos, da forma como as pessoas reagem diante das diferentes situações,
vamos desenvolvendo nossas próprias definições sobre o significado de cada tipo
de emoção e formas de lidar com as mesmas.
Desta forma, este artigo tem por objetivo identificar os fatores que levam uma
pessoa a reagir negativa ou positivamente quando criticadas em seu meio social e
também no seu meio de trabalho, alem de buscar alternativas que permeiem a
elaboração de criticas construtivas, almejando assim um bom relacionamento
interpessoal e constante desenvolvimento intrapessoal. Sendo assim, enfocaremos o
recebimento e a emissão de criticas, buscando verificar pontos necessários para a
compreensão da critica e sua contribuição para o crescimento humano.
No entanto, é fundamental sabermos que, as emoções são expressões da
forma como nos sentimos no mundo e como sentimos as outras pessoas.
Normalmente, as emoções acabam determinando nosso estado de felicidade ou
infelicidade, e este é um dos principais motivos que exigem que saibamos como lidar
e compreende-las, pois elas interferem no contexto geral de nossas vidas.
Seja no trabalho, em casa ou em outros ambientes, sabemos que as
emoções são fatores constantes que acompanham o indivíduo e é por isso que
quando os sentimentos desagradáveis se fazem presentes, estabelecemos um
comportamento chamado “reação emocional”, o qual é a manifestação do que
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sentimos no momento, na verdade, este comportamento se dá como agente
defensor do que arbitramos como “certo”, neste momento prevalece a emoção.
Entretanto, é de extrema relevância, estabelecermos junto a esta reação o
nosso controle emocional, que se dá através do equilíbrio entre nossa razão e nossa
emoção, ou seja, busca-se harmonia entre o que pensamos e sentimos para logo
após haver a reação sobre determinado assunto.
Para conseguirmos estabelecer e vivenciar pontos como estes em nossa vida,
devemos considerar a emoção aliada a inteligência, ou seja, considerando que
“inteligência” é em sua essência a faculdade ou capacidade de aprender, e que
“emocional” trata-se de abalo moral, passamos a estudar a teoria da inteligência
emocional, proposta por Daniel Goleman (2001) e aprofundada pelo psicólogo
Hendrie Wesigner (2001).
Esta teoria retrata o nosso próprio “eu”, ou seja, a inteligência emocional é
composta por um conjunto de aptidões que os seres humanos desenvolvem no
decorrer de suas vidas. Através desta inteligência, identificamos nossas ações do
dia-a-dia e percebemos como as enfrentamos.
Compreende-se que uma pessoa que administra seus sentimentos da melhor
forma possível se sobressai em qualquer setor da vida, além disso, consegue a
satisfação rápida e precisa de seus objetivos pela concentração e lucidez com que
interagem seus pensamentos.
De acordo como os estudos do psicólogo Gardner (1995), verificamos que as
inteligências se dividem em duas classes, ou seja, a inteligência interpessoal, que
implica nas aptidões pessoais e a inteligência intrapessoal, baseada no contanto
com nossos próprios sentimentos.
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Na verdade, a pessoa que dispõem da capacidade de liderança, bom
relacionamento com outras pessoas, resolução de conflitos, enfim, competência para
compreender outras pessoas, consiste em um ser que já desenvolve sua inteligência
interpessoal. Em contrapartida, a pessoa que identifica seus próprios sentimentos e
usa-os da melhor maneira, desenvolveu então, a inteligência intrapessoal.
Dentre estudos de um grupo de psicólogos da Universidade de Harvard,
surgiu a definição básica da inteligência emocional, pautada em cinco domínios
necessários: conhecer as próprias emoções, lidar com as emoções, motivar-se,
reconhecer emoções nos outros e lidar com relacionamentos (GOLEMAN, 2001).
Partindo desta definição, verificamos que a inteligência emocional é de
extrema relevância quando relacionada ao meio de trabalho, pois se considera neste
meio a forma de expressar reclamações sob a forma de críticas construtivas, a
internalização da diversidade no meio sem conflitos e a busca da eficácia do
trabalho em equipe.
Quando analisamos esta inteligência no âmbito da crítica, observamos que
muitas vezes ao recebermos alguma crítica ficamos frustrados, pois o simples fato
de sermos criticados nos faz perceber que estamos sendo avaliados e que os
resultados não são satisfatórios. Normalmente, ocorre nesta ocasião a baixa da
auto-estima, o descontrole emocional, ficamos inseguros quanto ao nosso
rendimento e a tendência é que a produtividade se reduza (WEISEGNER, 2001).
No entanto, é necessário neste caso, usufruirmos de uma boa forma de nos
expressarmos ao emitirmos uma crítica, pois esta muitas vezes transmite uma falsa
idéia do que foi argumentado, qual era o objetivo desta “reclamação” e até mesmo
de quem argumentou.
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De acordo com Weisegner (2001), para tornarmos os comentários, em críticas
construtivas é necessário a identificação do comportamento humano, ou seja,
devemos analisar que tipo de comportamento se manifestará por parte da pessoa a
ser criticada. Também é importante a identificação do por quê de um problema, pois
esta será uma das principais perguntas que a pessoa irá automaticamente refletir e
questionar-se. Outro ponto é o cuidado que devemos ter em apresentar a crítica e
posteriormente buscarmos as possíveis providências a serem tomadas.
Todavia, quando recebemos uma crítica, devemos nos utilizar de alguns
fatores para a sua internalização de forma positiva. Para Weisegner (2001) esses
fatores podem ser: a escuta dinâmica – que é a interação do que devemos ouvir; o
controle das emoções – que conduz a tomada de decisões; e o uso das técnicas de
positividade – que são alternativas valiosas que se identificam através do que
possamos considerar de forma positiva.
Verificamos então, que o relacionamento humano, com enfoque no trabalho,
apresenta vários aspectos a serem repensados para que assim o relacionamento
interpessoal numa empresa ou instituição obtenha seu melhor resultado.
Desta forma ao estudarmos a crítica relacionada aos aspectos a serem
desenvolvidos através da inteligência emocional, verificamos que as criticas ampliam
nossa consciência sobre os fatos, sobre nossas atitudes e sobre o que realmente
somos enquanto indivíduos inseridos num meio em constante evolução. Podemos
analisar a critica segundo o relato Weisegner (2001, p. 142) que “A critica e um
pouco como uma pílula amarga: embora seja difícil e desagradável de dar ou
receber, ela e imensamente útil”.
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Através do relato de Weisegner, consideramos a difícil tarefa que temos
quando se faz necessário à emissão de uma critica, seja, por exemplo, no
casamento ou no trabalho.
Geralmente, nestes casos a pouco citados, as criticas tendem a se identificar
como ataques pessoais ao invés de reclamações especificas e objetivas, sendo
assim, a resolução dos problemas questionados tenderão a se maximizar. Mas
quando há indicações lógicas e objetivas com relação à identificação do que se
critica, verificar-se-a que os resultados alcançados serão harmoniosos e precisos.
Alem destes aspectos, e necessário reconhecermos que a critica emitida por
meio de ataques pessoais, normalmente gera o que se chama de emoções
primarias, ou seja, raiva, frustrações e isolamento. Em suma, a tendência e deixar a
moral da pessoa em baixa, e por conseqüência o fator resultante demonstra-se
através da negação do que se pretendia alcançar.
Segundo o psicanalista Harry Levinson (apud GOLEMAN, 2001) existem
alguns conselhos sobre a arte da critica que podemos analisar para a obtenção de
melhores resultados. Estes se pautam em ser especifico, oferecer uma solução,
fazer a critica pessoalmente e ser sensível.
Um dos primeiros fatores que devem ser observados quando for necessário
tecer uma critica diz respeito ao fato der ser especifico, pois a especificidade e fator
fundamental para que as mudanças possam ser alcançadas. E necessário então
que a critica seja tratada de forma objetiva sobre determinado problema. Nada
melhor do que sabermos o que realmente não esta satisfazendo as expectativas,
seja de um chefe, amigo ou companheiro (a).
Alem de ser especifico, e importante também oferecer uma solução, visto que
em qualquer situação de critica, o ideal e que a mesma esteja engajada em uma
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sugestão para a solução do que fora questionado e problematizado, fazendo com
que inovações possam surgir e desencadear resultados positivos.
Contudo, a critica costuma ser mais eficaz quando e feita pessoalmente, pois
quando a critica e feita indiretamente, sem ser emitida de forma direcionada, a
pessoa em questão perde a oportunidade de esclarecer o problema e geralmente
esta forma de comunicação gera conflitos de ordem emocional, organizacional e ate
pessoal. Nesse caso, este e um dos fatores de extrema relevância, conforme
Levinson (apud GOLEMAN, 2001).
Por fim, e após considerar os fatores anteriores como relevante na arte de
criticas, e importante ainda que a pessoa que critica seja sensível. Trata-se da
visualização que devemos estender a pessoa quando a criticamos, pois e necessário
sentirmos o impacto causado, para que esta critica não ocorra de forma destrutiva
criando sentimentos de raiva, defesa, distancia e magoa.
Obviamente, não são todas a pessoas que ao serem criticadas passam a agir
de forma brusca, neste caso, a pessoa que ao receber uma critica passa a analisa-la
e buscar soluções para o problema, certamente já desenvolveu sua inteligência
intrapessoal, e ao utilizar esta critica como eixo para o desenvolvimento de novas
habilidades e melhores resultados destacar-se-á pelo seu desenvolvimento de
inteligência interpessoal.
Metodologia
Considerando a pesquisa deste artigo realizada em 2003, através de método
exploratório, partimos através de observações em um ambiente de trabalho, em
especifico o setor de limpeza e conservação de uma instituição de ensino médio,
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onde cinco funcionarias, foram questionadas através de um segmento de perguntas
relacionadas ao cotidiano, como em casa, junto a familiares e também em seu
convívio funcional em uma instituição. Este grupo de pessoas, segue rotinas de
limpeza designadas por um líder gerencial, a qual direciona funções, trabalhos a
serem realizados, e os demais componentes de uma chefia, incorporando também a
pessoa de referencia para discutir idéias e direciona-las a suas subordinadas. O
grupo pesquisado foi composto pelo perfil demonstrado no quadro 1:
Numero de
funcionarias
Media de
idade
Grau de
escolarização
05
33 anos
De 2ª serie ate
2º ano do
Ensino Médio
Media de
período de
trabalho na
instituição
8 meses
(Variando de 1
mês ate 2
anos)
Total de
perguntas
aplicadas
11
questionamentos
Figura 1 – Perfil da Amostra.
Fonte: Dados Primários - 2003
A aplicação do questionário foi realizada individualmente e através da
oralidade sendo as respostas registradas no exato momento. Posteriormente foi
realizada conforme a disponibilidade de horário de cada funcionaria, sendo que as
mesmas ficaram a vontade para refletir primeiramente sobre as perguntas e ate
mesmo discuti-las quando houve a necessidade de algum esclarecimento ou
considerações.
Após a obtenção das respostas, foi desenvolvida uma analise para buscar os
resultados e contrapor a bibliografia pesquisada. Mediante a estes, foi marcada uma
reunião composta pelas pessoas que foram questionadas e o procedimento foi, a
discussão sobre o tema pesquisado e sua relação com o dia-a-dia das pessoas,
como chefes, companheiros matrimoniais, filhos, vizinhos e alunos. Partindo do
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principio de que o ambiente para a realização da reunião deveria ser um ambiente
onde as funcionarias se sentissem bem, optou-se então por realizar as atividade na
cozinha do colégio, sala onde concentra-se os materiais utilizados pelas zeladoras
na realização de suas atividades e local aonde estas podem descansar em seus
horários de repouso.
Nesta reunião, ficou em aberto o direcionamento de discussões com o intuito
que todas participassem e alem da discussão, foi aplicada também uma dinâmica
sobre o trabalho em equipe para se comprovar os estudos obtidos. A dinâmica foi
desenvolvida, através de balões, iniciou-se com as pessoas reunidas em circulo e no
centro um balão para cada participante. Cada pessoa, pegou o balão e o encheu,
amarrando-o posteriormente, sendo assim foi proposto ao grupo a manter os balões
voando. Após alguns minutos, foi sendo retirado lentamente um participante por vez,
no entanto o numero de balões continuou o mesmo, sendo que o objetivo era não
deixar nenhum balão cair, mantendo-se suspensos, mesmo com um numero de
participantes cada vez mais reduzido.
Resultados e Discussão
Depois de um médio período de observações, pesquisa bibliográfica,
questionamentos e analises foi verificado que os princípios básicos da inteligência
emocional teorizado pelo ilustre psicólogo Daniel Goleman (2001) e retomada pelo
psicólogo Hendrie Weisegner (2001) tanto no ambiente de trabalho quanto no
ambiente familiar se fazem presentes e atuam de forma contundente. Sendo
possível observar que as respostas dadas ao questionário e as discussões
produzidas na reunião se contraporam após um período de reflexão sobre a atuação
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do ser humano enquanto individuo capaz de resolver conflitos de forma harmoniosa
e decisiva. Mediante a oralidade das funcionarias, notou-se a preocupação quanto à
relação interpessoal da equipe de trabalho e o desenvolvimento da inteligência
intrapessoal que cada uma pode desenvolver e aplicar no seu cotidiano. Obviamente
pode-se notar inicialmente certa resistência em trazer para a discussão do grupo a
opinião e sentimentos que cada uma das funcionarias detinham, no entanto através
do encaminhamento do assunto, pautando-se em situações reais observadas no
ambiente profissional e situações da vida particular sugeridas como muitas vezes
enfrentadas pelo ser humano, foi possível estabelecer uma ótima comunicação, e a
desenvoltura que as componentes do grupo obtiveram foi de extrema qualidade,
pois se pode relacionar um eixo de analise desde o grupo familiar ate o grupo
profissional, sendo que assim estas passaram a conhecer a realidade de cada uma,
suas limitações, expectativas e desafios.
Outro ponto de extrema relevância observados na reunião do grupo, foi o
reconhecimento que as mesmas tiveram com relação as suas atitudes, a atenção
que desenvolveram para o relacionamento com as outras pessoas, a analise que
fizeram sobre seus atos e o reconhecimento sobre a importância do trabalho em
equipe.
Com relação ao enfoque do artigo, ou seja a critica, foi possível identificar a
reação de cada uma das funcionarias questionadas, sendo que o ponto principal
respondido no questionário e também discutido na reunião foi sobre a necessidade
do direcionamento da critica direta quando criticamos ou quando somos criticados.
Podemos observar este fator através da opinião de uma das funcionárias: “Gostaria
que a crítica fosse emitida diretamente a mim, sem comentários de outras pessoas”.
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Verificou-se assim que este aspecto obteve total concordância e aprovação
entre as zeladoras, justificando-se de acordo com a pesquisa, que ressalta a
importância de dar oportunidade a pessoa criticada o esclarecimento sobre o que
esta sendo questionado em seu foco, não havendo interferência de terceiros e
sendo assim mais efetiva e eficaz.
Ainda foi possível analisar a um fator de extrema importância, o qual diz
respeito a como podemos interpretar a critica, pois segundo Goleman (2001), e
necessário o autocontrole em uma situação de critica para que possamos resolver o
problema da melhor forma. Este aspecto se contrapõe ao que diz uma das
funcionarias: “Não fico quieta, dou a resposta imediata, seja a critica justa ou não...”.
Através deste relato, observamos a necessidade de refletirmos sobre o que
nos e questionado antes de tomarmos qualquer atitude, considerando-se assim a
interação do autocontrole sobre os nossos sentimentos em uma situação de critica.
Considerações finais
Ao percorrer o caminho da pesquisa, analise, observações, foi possível
chegar a um ponto que não poderíamos dizer o ultimo, mas sim o inicio. Queremos
dizer com isso, que a inteligência emocional poderia ser definida através de um
conjunto de aptidões, os quais já foram citados, no entanto estes resultariam em
algo chamado caráter. Mas sabemos que o ser humano em sua plena atuação
desenvolve mais do que seu caráter pode estabelecer, desta forma pressupõe-se
que a inteligência emocional e uma capacidade a ser desenvolvida ao longo da vida,
através de ensinamentos, cultura e pessoas, aliada aos aspectos próprios do ser
humanos citados neste artigo como formas de desenvolver a inteligência emocional.
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Para tanto verificamos também, que estes eixos do desenvolvimento não são
pontos a serem adquiridos, mas sim, meios a serem desenvolvidos por cada
individuo, pois estes pontos todo ser humano já detem, o que não ocorre e a
reflexão de nossos atos sobre o que muitas vezes fazemos, da forma como fazemos
e suas conseqüências.
Consideramos ainda, a necessidade de estarmos atentos aos nossos
sentimentos e também os sentimentos de quem nos relacionamos, pois os
momentos destinados ao autocontrole podem ser definidos com nossas decisões e
atitudes.
Em suma, a inteligência emocional e algo a ser integrada a vida de cada ser
humano para que os relacionamentos profissionais e particulares de cada um
obtenham melhores resultados e que, o desenvolvimento profissional seja obtido de
forma positiva, mas acima de tudo harmoniosa.
Referências
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teórica na prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: A teoria revolucionaria que redefine o
que e ser Inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
WEISEGNER, Hendrie. Inteligência Emocional no trabalho. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001.
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