A concepção de Estado de Natureza em Rousseau

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PLANO DE AULA
ÁREA: Filosofia Política
TEMA: Contratualismo.
HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Filosofia Moderna
INTERDISCIPLINARIDADE: Artes plásticas
DURAÇÃO: 2 aulas de 50’ cada
AUTORIA: Luciana Xavier de Castro.
OBJETIVOS:
Refletir sobre o estado de natureza em Jean-Jacques Rousseau, para compreender a
importância desse conceito para o desenvolvimento de sua filosofia.
METODOLOGIA:
O desenvolvimento desta proposta dar-se-á pela exposição do tema proposto, com o
apoio de alguns recursos didático-pedagógicos, tais como quadro e giz e retro-projetor. Terse-á como ponto de partida a introdução do tema proposto a ser desenvolvido.
PROGRAMAÇÃO:
1ª aula
Titulo: A concepção de estado de natureza em Rousseau
Apresentação dos principais conceitos do estado de natureza em Rousseau, a saber, o
direito natural, a felicidade original e a concepção do homem como “bom selvagem inocente”.
Será feita a leitura do texto de apoio, com o intuito de facilitar a compreensão do conceito em
questão e sua importância para a construção do pensamento de Rousseau.
2ª aula
Titulo: Conclusão do conteúdo apresentado
Apresentação de pictografia, que consiste em uma gravura feita por uma sociedade préhistórica, em que, não havia a constituição de uma sociedade organizada em torno da
propriedade privada. Essa imagem “representará” o Estado de natureza em Rousseau, por
meio de analogia.
1
CONTEÚDOS:
1.1 Texto de apoio:
Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram
a costurar com espinhos ou com cerdas suas próprias roupas de peles, a enfeitar-se com
plumas e conchas, a pintar o corpo com varias cores, a aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e
flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos
grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicavam a obras que um único
homem podia criar e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão
livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar
entre si das doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em que um homem
sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com
provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornouse necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar
com suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e
crescerem. 1
1.2 Resumo:
Rousseau desenvolve seu pensamento a partir da hipótese do homem em estado de
natureza e procura resolver a questão da legitimidade do poder nascido do contrato social. Sua
posição é num aspecto, inovadora, pois distingue os conceitos de soberano e governo,
atribuindo ao povo à soberania inalienável.
1.3 Pictografia:
1
Rousseau Jean-Jacques, Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, in Col.Os
Pensadores, p.270.
2
(Pintura rupestre: parque nacional da serra da capivara2)
Representação do homem antes do contrato social; no estado de felicidade original. Nesse
período histórico não há a formação de um estado de direito.
ATIVIDADE
A atividade proposta para esta aula consiste em uma investigação acerca do conteúdo
trabalhado por meio de uma exposição dialogada em torno das interpretações sugeridas para a
gravura apresentada.
AVALIAÇÃO
2
paginas.terra.com.br/educação/meuambiente/parque_capivara.htm
3
Será solicitada aos alunos a confecção de um resumo sobre o conteúdo apresentado nas
duas aulas. Esse deve ser feito em casa como forma de revisão do conteúdo.
BIBLIOGRAFIA:
ARANHA, M. L de A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo, Moderna, 1986. pg.
256 a 257
ROUSSEAU JEAN-JACQUES, Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens,
in Col.Os Pensadores, p.270.
4
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