Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa Módulo 07 Principais agravos de saúde da pessoa idosa Unidade 01 DIABETES MELLITUS Lição 01 Introdução Introdução Caro aluno, Seja bem-vindo à Unidade Diabetes Mellitus! Nesta unidade, trataremos sobre a doença Diabetes Mellitus e suas especificidades. Veremos os critérios utilizados para diagnóstico da doença, a meta de tratamento para o idoso portador de diabetes e os cuidados específicos que esse paciente deve tomar para evitar o agravo de sua patologia. Abordaremos, também, a importância de os profissionais de saúde incentivarem mudanças no estilo de vida da população, prevenindo, assim, o surgimento de doenças que podem ser evitadas com um pouco mais de cuidado e atenção. Por fim, estudaremos os possíveis tratamentos medicamentosos e os transtornos que os mesmos podem causar na pessoa idosa, e os não medicamentosos, que proporcionarão melhor qualidade de vida ao paciente. Bons estudos. Lição 02 A doença diabetes mellitus O diabetes mellitus é caracterizado por elevação anormal da concentração de glicose sanguínea, resultado de defeito na secreção de insulina e/ou defeito na ação da mesma. Vejamos os dois tipos de diabetes existentes: Tipo 1 Representa 8% dos casos entre a população em geral, com início na infância e adolescência, quando ocorre a destruição total das células produtoras de insulina. Tipo 2 Além de ser o mais comum, esse tipo de diabetes está significativamente relacionado à genética, ao envelhecimento, ao excesso de peso e ao sedentarismo. O diabetes tipo 2 incide em, aproximadamente, 40% dos brasileiros com mais de 65 anos. Entre os idosos, portanto, a presença do diabetes tipo 2 deve ser atentamente considerada, uma vez que de 45 a 50% das pessoas com diabetes não sabem que são portadoras da doença. Saiba Mais Quando mal controlado, o diabetes pode, ao longo do tempo, causar complicações como cegueira, amputação de membros e insuficiência renal, que se desenvolvem silenciosamente (Brasil, 2006). Lição 03 É recomendável que se faça o rastreamento de diabetes em adultos assintomáticos com PA sustentada (tratada ou não) maior que 135/80 mmHg, não se aplicando a outros critérios como obesidade, histórico familiar ou faixa etária. Tal conduta leva em consideração as evidências do elevado risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares que podem decorrer da associação das duas condições apresentadas (VILLAS BOAS, 2010). 2 Vejamos, no quadro a seguir, os valores plasmáticos da glicose que devem ser considerados ao fazer o diagnóstico: * O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas. ** A glicemia plasmática casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última refeição. Importante Para que o diagnóstico de diabetes mellitus seja confirmado, é necessária a repetição do teste em um outro dia, a menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM. 3 Lição 04 A meta de tratamento para as pessoas diabéticas é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, o que significa alcançar uma hemoglobina glicosilada em torno de 7%. Geralmente, isso corresponde a uma glicemia de jejum menor que 140 mg/dL. Porém, o grande benefício do tratamento está em manter o controle dos níveis pressóricos, ou seja, uma pressão arterial menor ou igual a 135/80. Dessa forma, pode-se reduzir a morbimortalidade cardiovascular dos pacientes diabéticos. Importante Devemos nos lembrar que, como vimos no módulo de prevenção, o valor da hemoglobina glicada em idosos não é um consenso, mas são aceitos valores distintos do adulto jovem. Segundo a American Geriatric Society, são aceitos valores abaixo de 7% em idosos robustos e 8% em idosos frágeis ou com expectativa de vida menor que 5 anos. 4 Lição 05 Cuidados necessários No cuidado ao idoso portador de diabetes, é importante atentarmos para as seguintes questões: 5 Prevenção da doença A melhor intervenção é a prevenção da doença e das suas complicações. Diante isso, as equipes de saúde, especialmente da atenção básica, devem investir em mudanças no estilo de vida da população. Tais mudanças podem ocorrer, principalmente, por meio do estímulo à atividade física e alimentação saudável. Também é de tamanha importância que profissionais como nutricionistas, professores de educação física, assistentes sociais, psicólogos e odontólogos sejam inseridos no processo de prevenção da DM. Em situações mais complexas de manejo na atenção domiciliar/básica, como nos casos de diabetes de difícil controle ou na decorrência de complicações, haverá a necessidade de uma consulta especializada em unidades de referência secundária ou terciária. Tal consulta terá a finalidade de garantir a atenção integral ao portador. 6 Reflexão Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão... 7 Conclusão Durante a unidade, vimos a definição da doença diabetes mellitus e os dois tipos de diabetes existentes. Aprendemos também que, quando mal controlado, o diabetes pode, ao longo do tempo, causar complicações como cegueira, amputação de membros e insuficiência renal. Além disso, tornamo-nos capazes de reconhecer os valores plasmáticos da glicose que devem ser considerados ao fazer o diagnóstico da doença. Agora, sabemos que o grande benefício do tratamento está em manter o controle dos níveis pressóricos, ou seja, uma pressão arterial menor ou igual a 135/80 e, que existem alguns cuidados necessários que devem ser tomados pelo portador da doença a fim de evitar seu avanço. Sabendo que a melhor intervenção é a prevenção da doença e das suas complicações, concluímos que as equipes de saúde, especialmente da atenção básica, devem investir em mudanças no estilo de vida da população. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) Lição 1 Caro aluno, Seja bem-vindo à Unidade Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)! Nesta unidade, trataremos sobre a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e as alterações a que essa doença é associada. Durante nosso estudo, veremos os fatores-chave para que essa doença se manifeste e a forma como o profissional de saúde pode chegar ao diagnóstico correto. 8 Veremos, também, alguns cuidados necessários para a verificação da PA, a fim de evitar possíveis erros no diagnóstico da doença. Por fim, estudaremos as principais formas de tratamento e controle da PA, sendo eles medicamentosos e não medicamentosos. Bons estudos. Introdução A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Tal patologia associa-se, frequentemente, a... A pressão arterial depende de mecanismos reguladores interligados que sofrem alterações decorrentes do processo de envelhecimento. Essa patologia apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. Saiba Mais Estudos de prevalência indicam que 50% dos indivíduos entre 60 a 69 anos e 75% acima de 75 anos apresentam níveis pressóricos maior ou igual a 140/90 mmHg. 9 Lição 2 Fatores-chave Meta ideal de tratamento O diagnóstico correto e a persistência dos pacientes no acompanhamento são fatores-chave muito importantes para atingir a meta ideal de tratamento e reduzir a morbimortalidade cardiovascular. Fatores-chave Cuidados para a verificação da PA A verificação da PA é um procedimento simples e valioso. No entanto, são recomendados alguns cuidados para que sua medida seja realizada de forma correta. Vejamos: Prática da verificação da PA Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; 10 Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica; Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva; Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação; Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é, em geral, fraca seguida de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff); Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e, depois, proceder à deflação rápida e completa; Determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica / diastólica / zero, caso os batimentos persistam até o nível zero; Esperar em torno de um minuto para nova medida; Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente; Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi medida. Prática da verificação da PA Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica; Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva; 11 Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação; Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é, em geral, fraca seguida de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff); Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e, depois, proceder à deflação rápida e completa; Determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica / diastólica / zero, caso os batimentos persistam até o nível zero; Esperar em torno de um minuto para nova medida; Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente; Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi medida. Fatores-chave Fatores influentes na PA do idoso 12 A medida da PA no idoso pode sofrer influência de fatores que interferem na obtenção de resultados fidedignos. A pseudo-hipertensão, o hiato auscultatório e a hipotensão postural podem ser fatores intervenientes na medida da PA no idoso, implicando, diretamente, no correto diagnóstico e tratamento da HAS. É de tamanha importância a realização de uma anamnese detalhada do idoso a respeito de: Hábitos de vida e alimentares; Comorbidades; Utilização atual ou prévia de medicamentos ou drogas; Histórico familiar para HAS e/ou doenças cardiovasculares Além da aferição em consultório, a HAS pode ser diagnosticada e acompanhada através de: Automedida da pressão arterial; MRPA (monitorização residencial da pressão arterial); MAPA 24 horas (monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas). No exame físico, o profissional de saúde deve buscar identificar possíveis lesões de órgão-alvo. Lição 3 Exames laboratoriais 13 Valores de microalbuminúria e hemoglobina glicada em indivíduos com diabetes mellitus e síndrome metabólica com um ou dois fatores de risco auxiliam na estratificação. Problemáticas e sugestões As condutas para o tratamento e controle da HAS são classificadas em medicamentosas e não medicamentosas. O aspecto mais importante do tratamento HAS é a adesão do pacientes, uma vez que ele é a causa principal da PA não controlada, representando assim um risco significativo de eventos cardiovasculares. Vejamos as principais problemáticas e sugestões para adesão do tratamento: Precisamos entender o tratamento como um processo multifatorial, estruturado a partir da relação entre quem cuida e quem é cuidado, que envolve a constância, a perseverança e a frequência. Tratamentos Tratamento não medicamentoso 14 Essas recomendações são para todos os pacientes acometidos por este agravo, independente da idade, não havendo recomendações específicas para idosos. Não podemos nos esquecer que, como visto no módulo de prevenção, as metas para níveis pressóricos em idosos são controversas. Para saber mais sobre o assunto, acesse: www.sbgg.org.br/profissionais/arquivo/diretrizes/diretriz_cardiogeriatria.pdf. Tratamentos Tratamento farmacológico O tratamento farmacológico é indicado para hipertensos moderados e graves, e para aqueles com fatores de risco para doenças cardiovasculares e/ou lesão importante de órgãos-alvo. No entanto, a terapia medicamentosa, apesar de eficaz na redução de valores pressóricos, morbidade e mortalidade, tem alto custo e pode ter efeitos colaterais que motivem o abandono do tratamento. É importante considerarmos que... 1- A dose inicial deve ser mais baixa, e o incremento de doses ou a associação de novos medicamentos devem ser feitos com mais cuidado, especialmente em idosos frágeis. 2- Devemos considerar todos os fatores de risco, pois esses devem nortear a escolha do antihipertensivo inicial. 3- A maioria dos pacientes necessita de terapia combinada, principalmente para o controle adequado da pressão sistólica. 15 4- Diferentes agentes podem melhorar a morbimortalidade, tais como: Diuréticos; Tiazídicos; Inibidores da ECA; Betabloqueadores em combinação; Bloqueadores do receptor AT1; Bloqueadores de canais de cálcio de ação longa. 5- Evidencias sugerem que o tratamento da hipertensão no idoso reduz a incidência dedéficit cognitivo e demência. 6- Há de se considerar também o alto índice de idosos fazendo uso de polifármacos, favorecendo a presença de hipotensão postural ou ortostática, além de efeitos colaterais adversos. Decisão terapêutica Vejamos, na tabela a seguir, a decisão terapêutica da hipertensão arterial segundo o risco cardiovascular: 16 Reflexão Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre os critérios para diagnóstico e a classificação da HAS... Conclusão Durante o estudo da unidade, tratamos sobre a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e as alterações que, frequentemente, essa patologia é associada. Além disso, vimos que essa doença é considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública. Aprendemos que a HAS é diagnosticada pela detecção de níveis elevados e sustentados de PA pela medida casual e analisamos os cuidados que devem ser tomados para a verificação da PA. Passamos a compreender que a pseudohipertensão, o hiato auscultatório e a hipotensão postural podem ser fatores intervenientes na medida da PA no idoso, implicando, diretamente, no correto diagnóstico e tratamento da HAS. Agora, somos capazes de identificar a necessidade de exames laboratoriais, tratamentos farmacológicos e não farmacológicos e medidas terapêuticas para o controle da doença. 17 DISLIPIDEMIA Lição 01 Car@ alun@, Seja bem-vind@ à Unidade Dislipidemias! Nesta unidade, trataremos sobre a dislipidemia e os cuidados necessários que devem ser tomados pelos pacientes para não agravarem seu estado de saúde. Abordaremos, também, os valores referenciais do perfil lipídico e algumas evidências científicas a respeito da doença e de sua prevenção. Por fim, estudaremos as formas de tratamento medicamentoso e não medicamentosos, incluindo recomendações dietéticas a fim de diminuir a hipercolesterolemia do paciente. Bons estudos. Ao longo da vida, devido a alterações hormonais, ocorrem mudanças no metabolismo das lipoproteínas. Tais mudanças levam à redução da síntese endógena do colesterol, caracterizando a dislipidemia, um fator relevante para o desenvolvimento da aterosclerose. Evidências epidemiológicas contundentes relacionam os baixos níveis de colesterol nas partículas de HDL (HDL-C) com o maior risco de morbimortalidade por doenças coronarianas, assim como a elevação de triglicerídeos e LDL colesterol (LDL-C). Para a determinação do perfil lipídico, o paciente deve manter a dieta habitual, o estado metabólico e o peso estáveis por, pelo menos, duas semanas antes da realização do exame. Além disso, o paciente deve evitar ingestão de álcool e atividade física vigorosa nas 72 e 24 horas que antecedem a coleta de sangue, respectivamente. 18 Lição 02 Valores referenciais do perfil lipídico Vejamos os valores referenciais do perfil lipídico na tabela abaixo: Sugestão de leitura... Para saber mais sobre dislipidemias e prevenção da aterosclerose, acesse a V DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE. 19 Lição 03 Evidências CientíficasDiagnóstico da diabetes mellitus A partir de evidências científicas... ...recomenda-se a avaliação de rotina em mulheres com idade acima de 45 anos, pois essas apresentam risco aumentado para doença arterial coronariana. ...recomenda-se avaliação de rotina em homens com idade igual ou acima de 35 anos. ...a National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III (ATP III) e a American Heart Association recomendam dosagem para adultos com 20 anos de idade a cada 5 anos. ...a American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda avaliação de rotina em mulheres acima de 45 anos a cada 5 anos; a avaliação de mulheres com 19 a 44 anos deve ser baseada nos fatores de risco (Vilas Boas, 2010). Lição 04 Tratamentos não medicamentososMeta de tratamento São tratamentos não medicamentosos das dislipidemias: Perda de peso; Atividade física; Terapia nutricional; Cessação do tabagismo. 20 Lição 05 Recomendações dietéticas Vejamos uma tabela de recomendações dietéticas para a redução da hipercolesterolemia: Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras Cardiol. 2013; 101 (4Supl.3): 1-22 21 Tratamentos medicamentosos Lição 06 Nos idosos, as estatinas são a primeira escolha. A tolerância ao medicamento é boa, embora efeitos indesejáveis possam ocorrer, mesmo com baixas dosagens. Alguns exemplos desses efeitos são: Fraqueza; Câimbras; Dores musculares. Reflexão Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre a dislipidemia... 22 Conclusão Durante a unidade, tratamos sobre as mudanças que ocorrem no metabolismo das lipoproteínas devido a alterações hormonais. Vimos também que tais mudanças levam à redução da síntese endógena do colesterol, causando as dislipidemias. Em seguida, estudamos os valores referenciais do perfil lipídico e algumas avaliações específicas sugeridas a partir de evidências científicas. Agora, somos capazes não só de detectar a doença, mas também o melhor tipo de tratamento para cada paciente, utilizando medidas medicamentosas, não medicamentosas e recomendações dietéticas específicas. DOENÇAS PULMONARES NO IDOSO Lição 01 Introdução Car@ alun@, Seja bem-vind@ à Unidade Doenças Pulmonares no Idoso! Nesta unidade, trataremos sobre as doenças pulmonares no idoso, em específico a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Estudaremos os fatores necessários para a confirmação do diagnóstico e a importância da atenção do profissional da saúde ao fazê-lo, já que é comum que a asma brônquica seja confundida com a DPOC. Veremos, ao final da unidade, o tratamento para a DPOC e suas especificidades em casos de pacientes idosos. Bons estudos. 23 O sistema respiratório, assim como os demais sistemas do organismo, sofre alterações com o processo de envelhecimento Tais alterações podem ser tanto anatômicas quanto no funcionamento do tórax, tornando esse sistema mais suscetível a doenças. Entre as principais afecções, as mais comuns são: Asma; Gripe; Enfisema; Bronquite; Pneumonia. Lição 02 Doença pulmonar obstrutiva crônica A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se pela presença de obstrução crônica e progressiva do fluxo aéreo associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões, devido à inalação de partículas ou gases tóxicos, principalmente o tabagismo. A inflamação crônica pode produzir inflamação na árvore brônquica (asma/bronquite), nos bronquíolos (bronqueolite obstrutiva) e no parênquima pulmonar (enfisema). Embora a DPOC comprometa os pulmões, essa patologia também produz consequências sistêmicas significativas. No Brasil, estima-se que 12% da população acima de 40 anos apresenta a doença, sendo a sexta principal causa de morte A dispneia é geralmente progressiva, referida em fase mais avançada da doença e considerada o principal sintoma associado à incapacidade, redução da qualidade de vida e de pior prognóstico. 24 Confirmação do diagnóstico Para a confirmação do diagnóstico, além da história clínica, a espirometria com a curva de volume-tempo é obrigatória, pois permite a avaliação de parâmetros clínicos importantes como: A relação VEF1/CVF; A CVF (capacidade vital forçada); O VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo). A existência de limitação do fluxo aéreo é definida pela presença da relação VEF1/CVF abaixo de 0,70 pós-broncodilatador. Na DPOC deve-se solicitar, rotineiramente, uma radiografia simples de tórax nas posições póstero-anterior e perfil, com a finalidade principal de afastar outras doenças pulmonares e identificar bolhas, com possível indicação cirúrgica. Asma brônquica versus DPOC No diagnóstico diferencial, precisamos nos lembrar que a asma brônquica é a doença que mais se confunde com a DPOC. As principais características diferenciais da asma brônquica são: Não tabagismo; Histórico familiar; Início na infância ou adolescência; Boa resposta ao corticoide inalado; Variação acentuada do grau de sintomas e sinais; Reversibilidade completa da limitação do fluxo aéreo. Saiba mais Para saber mais sobre asma brônquica no idoso, http://www.asmabronquica.com.br/medical/asma_idoso.html 25 Tratamento da DPOC Para o tratamento do portador de DPOC, são necessários os seguintes cuidados: Utilizar inaladores (broncodilatadores) para abrir as vias aéreas, tal como brometo de ipratrópio (Atrovent) e Beta2 agonista de curta duração (fenoterol e terbutalina). Utilizar corticoides, pois tais medicamentos apresentam, em muitos idosos, ação benéfica, tanto por sua ação anti-inflamatória quanto por possível potencialização da ação dos broncodilatadores. Utilizar antibióticos quando ocorra, pelo menos, duas das seguintes alterações: • aumento do volume de escarro; • aumento da intensidade da dispneia; • alteração do seu aspecto para purulento. Praticar exercícios de reabilitação pulmonar, já que auxiliam os idosos a respirarem melhor, fazendo com que eles possam permanecer menos sintomáticos e mais ativos. Evitar o ar muito frio. Reduzir a poluição ambiental, eliminando fumaça de lareira, fogão de lenha e, principalmente, fumaça de cigarro. Ter acompanhamento periódico de um especialista. Utilizar a oxigenoterapia quando os pacientes apresentarem hipoxemia franca. O número de horas necessária/dia é indicado com base nos resultados da gasometria arterial em ar ambiente, sendo que uma PaO2 < 55 mmHg ou SaO2 < 88%, por exemplo, tem uma indicação de 15 horas diárias ou mais. Saiba mais No manejo domiciliar, deve-se ficar atento a sinais de piora como: Piora da falta de ar; Piora da sensação de fadiga; Câimbras ou fraqueza muscular; Despertar noturno com falta de ar; 26 Inchaço nos pés, tornozelos ou nas mãos; Piora da tosse, aumento da expectoração ou dor torácica; Tosse com expectoração sanguinolenta, com cheiro forte, de cor amarelada ou verde. Lição 03 Tratamento do idoso portador de DPOC Importante Embora os idosos portadores de DPOC tenham incorporado um estilo de vida com fatores de risco para o surgimento da doença, a equipe de saúde deve buscar alternativas para melhorar as condições de vida e saúde desses pacientes. Esses profissionais devem ter como premissa o respeito e a autonomia, com propostas compartilhadas de intervenções que possibilitem mudanças nos hábitos dos pacientes, evitando o agravamento da doença. 27 Reflexão Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo, seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre os critérios para diagnóstico e a classificação das doenças pulmonares no idoso... Conclusão Nesta unidade, vimos que devido a alterações sofridas no processo de envelhecimento, o sistema respiratório acaba ficando mais suscetível a doenças. Entre elas, destacamos a doença pulmonar obstrutiva crônica. Abordamos a forma pela qual a DPOC deve ser diagnosticada e os cuidados necessários que os profissionais da saúde devem tomar para evitar o surgimento de novas doenças pulmonares ou bolhas. No que diz respeito ao tratamento do portador de DPOC, visualizamos os medicamentos que devem ser utilizados e as medidas que devem ser tomadas para amenizar os sintomas do paciente. Agora, sabemos que, ao tratarmos dos pacientes idosos, devemos ter como premissa o respeito e a autonomia, com propostas compartilhadas de intervenções que possibilitem mudanças nos hábitos dos pacientes, evitando o agravamento da doença. 28 Glossário -A Aterosclerose: Atualmente, a aterosclerose é considerada uma doença inflamatória crônica, provavelmente iniciada por disfunção endotelial associada a fatores inerentes à ativação do sistema imunológico. -C Curva de volume-tempo: Avaliação espirométrica que auxilia na interpretação de que o tempo de expiração foi adequado. -D Dispneia: O termo é utilizado para caracterizar uma experiência de sensações respiratórias desconfortáveis. Para saber mais, clique aqui. Doenças coronarianas: Caracterizada pelo estreitamento dos vasos que suprem o coração em decorrência do espessamento da camada interna da artéria devido ao acúmulo de placas. -F Fibromialgia: Síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dores por todo o corpo. Muitas vezes, o paciente tem dificuldade em definir se sente dores nos músculos ou nas articulações. Tem como característica a grande sensibilidade ao toque e a compressão de pontos determinados no corpo. -H Hemoglobina glicosilada: Forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos. É útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. HDL-C: Lipoproteína de alta densidade são pequenas partículas cuja função é carrear o colesterol até o fígado diretamente ou transferir ésteres de colesterol para outras lipoproteínas. Essas partículas são compostas por 50% de proteínas , 20% de colesterol, 30% de triglicerídeos e vestígios de fosfolipídios. Hormonioterapia: A manipulação do sistema endócrino é um procedimento bem estabelecido para o tratamento de algumas neoplasias malignas hormoniossensíveis. Inicialmente utilizada no câncer de mama, a hormonioterapia foi sendo subsequentemente aplicada a outros tumores que mostravam hormoniossensibilidade incontestável, como os carcinomas de endométrio e de próstata e os tumores tiroidianos iodocaptantes. -I Imunoterapia: Tratamento do câncer que promove a estimulação do sistema imunológico, por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica. -L LDL-C: Lipoproteínas de baixa densidade, são partículas diminutas que, mesmo quando em grandes concentrações, não são capazes de turvar o plasma. Lipoproteínas: Conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. 29 Líquido sinovial: Líquido transparente e viscoso das cavidades articulares e bainhas dos tendões. Tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, permitindo seu movimento suave e indolor. -N Níveis séricos: Concentração ou quantidade de uma substância no sangue. A palavra sérico é sinônimo de plasmático. Nódulos de Heberden: Neoformação óssea que ocorre durante a instalação da osteoartrite, dando origem às proeminências ósseas nas articulações distais dos dedos das mãos. -O Osteopenia: Diminuição da massa óssea. Diagnosticada pela densitometria óssea, se não tratada, pode levar ao desenvolvimento de osteoporose. -Q Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica. -R Radioterapia: Método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. -S SN simpático: O sistema nervoso simpático faz parte do sistema nervoso autônomo. É responsável pelo estímulo de ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou discutir. Entre tais ações, podemos citar a aceleração dos batimentos cardíacos, o aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue, entre outros. Através da ativação do metabolismo geral do corpo, essas ações se processam de forma automática, independentemente da nossa vontade. -T TG: Os triglicerideos são a principal gordura originária da alimentação, mas podem ser sintetizados pelo organismo. Tireoidectomia: Cirurgia para retirada total ou parcial da glândula tireoide. Tireoidites: Conjunto de doenças inflamatórias que afetam a glândula tireóide. Em alguns casos, o paciente sente dores, enquanto em outros aparecem apenas os sintomas básicos do hipertireoidismo ou do hipotireoidismo. TVP: Trombose venosa profunda é o desenvolvimento de um trombo (coágulo de sangue) dentro de um vaso sanguíneo venoso com consequente reação inflamatória do vaso, podendo determinar obstrução venosa total ou parcial. 30 Referências American Thyroid Association. 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