CONHECIMENTO SOBRE HEPATITES A e E DOS ESTUDANTES

Propaganda
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
CONHECIMENTO SOBRE HEPATITES A e E DOS ESTUDANTES
DE UMA ESCOLA MUNICIPAL EM SANTARÉM – PA
Iasmim Lenise do Socorro Arnaud Mocbel1
Lara Suellen Bezerra Lopes1
Thâmera Jacqueline de Oliveira Rocha1
Widson Davi Vaz de Matos1
Andrei Silva Freitas2
Karen Cristini Yumi Ogawa Maestri3
Régis Piloni Maestri3
RESUMO
As hepatites virais dos tipos A e E ocorrem devido às más condições socioambientais, sendo
doenças infecciosas que constituem um grande problema de saúde pública no mundo. Este
estudo tem como objetivo, verificar o conhecimento sobre hepatite A e E dos estudantes de uma
escola municipal em Santarém – PA. Foi realizado um estudo quali-quantitativo com 21 alunos
na faixa etária de 12 a 16 anos, através da aplicação de questionário que continha informações
sobre transmissão, tratamento, prevenção, sintomas e diagnóstico da doença. Verificou-se que,
após a intervenção em saúde, 76,2% (16/21) dos entrevistados marcaram a maneira de
contaminação corretamente, por via fecal-oral. Assim ocorre também quando perguntados sobre
quais os tipos de hepatites que são vinculadas pela água, 85,7% (18/21) souberam responder
corretamente, alegando ser os tipos A e E. É observado também que houve uma melhora em
todas as perguntas pertencentes ao questionário após a intervenção realizada por este estudo. A
partir destes resultados, percebe-se a importância da realização de educação em saúde através de
acadêmicos e também de profissionais da área da saúde, com o intuito de conscientizar a
população.
PALAVRAS–CHAVE: Hepatite viral A e E, conhecimento, estudantes.
1
Acadêmicos da Universidade do Estado do Pará do Curso de Enfermagem, núcleo Santarém
Docente do Instituto Esperança de Ensino Superior - IESPES
3
Docente da Universidade do Estado do Pará, núcleo Santarém.
2
18
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
ABSTRACT
Viral hepatitis types A and E are infectious diseases and constitute a major public health
problem worldwide. Occurs due to poor social and environmental conditions. This study aims,
for knowledge about hepatitis A and E of the students of a municipal school in Santarém - PA.
One qualitative and quantitative study with 21 students in the age group of 12 to 16 years was
conducted through a questionnaire containing information about transmission, treatment,
prevention, symptoms and diagnosis. It was found that after intervention in health, 76.2%
(16/21) of respondents marked correctly way contamination by fecal-oral route. So it is also
when asked what types of hepatitis that are linked by water, 85.7% (18/21) were able to
correctly answer, claiming to be the A and E. It is also observed that there was an improvement
in all questions pertaining the questionnaire after the intervention performed in this study. From
these results, we see the importance of carrying out health education through academic as well
as health professionals, in order to raise awareness.
KEYWORDS: Viral hepatitis A and E, knowledge, students.
4
19
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
apresenta epidemiologia e quadro clínico
1. INTRODUÇÃO
As hepatites virais A e E, doenças
análogo à hepatite A, desenvolvendo quadros
infecciosas, são um importante problema de
graves da doença. Todavia no Brasil, apesar
saúde pública em todo o mundo e têm em
das
comum o hepatotropismo viral primário. A
maioria das regiões, ainda não foi descrita
hepatite A é uma doença endêmica na
nenhuma epidemia de hepatite E. De acordo
América Latina, relacionada às condições
com Paraná e Schinoni (2002), o sudeste
socioambientais, sua prevalência também está
asiático apresentou a mais alta endemicidade
ligada à falta de saneamento básico para as
em meio às regiões onde o vírus da hepatite E
populações. De acordo com Assis et al
(VHE) foi estudado. Semelhante ao VHA,
(2002),
tem
baixas condições de higiene e a ingestão de
distribuição universal, a hepatite E distribui-
frutos do mar crus parecem contribuir na
se
Ocorre
transmissão da doença. Aparentemente, a
desenvolvidos,
difusão do VHE precisa de grandes inoculo, o
geralmente em indivíduos que viajaram
que dificulta a sua transmissão inter-pessoal,
recentemente para áreas endêmicas.
diferente do que acontece com o VHA.
enquanto
irregularmente
raramente
nos
a
hepatite
pelo
países
A
mundo.
condições
sanitárias
deficientes
na
Segundo Nunes et al (2010), a
Amaral et al (2003) ressalta que,
hepatite A tem como principal via de
nessas regiões de alta endemicidade, a
contaminação
veiculação
principal população atingida é a infantil,
contaminados,
tendo em vista que profissionais envolvidos
facilitando a estabilidade do vírus da hepatite
na manipulação, nos cuidados e nos preparos
A (VHA). O contato inter-pessoal, a má
de refeições ocupam uma posição que permite
higienização, a manipulação de alimentos por
a fácil disseminação do VHA e o VHE, na sua
pessoas infectadas, propiciam a disseminação
maioria em escolas e creches, no qual geram
do vírus. Nas áreas endêmicas, a infecção
surtos epidêmicos. De acordo com Deldoto et
atinge com mais frequência crianças e
al
adolescentes, a maioria assintomática ou com
saneamento escasso, quase todas as crianças
alguns sintomas como: falta de apetite, febre e
com idade inferior a 9 anos tem evidências da
urina escura, caracterizando-a como a mais
infecção prévia de hepatite A, pois são
disseminada hepatite viral aguda no mundo.
regiões de alta endemicidade.
hídrica
e
fecal-oral
de
alimentos
por
(2011),
nas
áreas
que
apresentam
Soares et al (2010) afirma que a
Em meio ao complexo sistema
hepatite E, importante causadora de surtos,
orgânico humano, o fígado vem ser o mais
afetado, tanto pelo VHA como VHE, fator
20
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
esse interfere no tratamento pelo sistema
hipóteses de solução e aplicação à realidade.
medicamentoso, pois não conseguirá efetuar
Este método consagrado de estudo vem sendo
de maneira correta o metabolismo de qualquer
utilizado e validado por diferentes autores
fármaco utilizado, podendo se tornar tóxico e
(EVANGELISTA, 2012; BERBEL, 1996).
agravar ainda mais o quadro clínico. Com isso
Neste trabalho foi observada a
deve-se tomar medidas que envolvam o bem
realidade da escola, identificando qual a
estar do indivíduo, como uma dieta especial e
problemática presente, a partir disso, pontos
repouso (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
chaves foram levantados com base na
A vacinação contra o VHA é
considerada
uma
medida
de
caráter
necessidade do público, onde a volta à
realidade
escolar
foi
realizada
com
específico, podendo ser administrada a partir
esclarecimentos a respeito do ponto ou
de um ano de idade, onde conferem
problema
imunidade
indivíduo
informações trabalhadas pela equipe foram
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Existem
obtidas através de uma abordagem teórica
mecanismos mais gerais, como exemplo a
sobre o tema proposto, como pode ser
educação em saúde. A qual tem como alvo
observado na figura 1.
e
resistência
ao
levantado,
sendo
que
as
principal a extensão do desenvolvimento de
competências individuais e coletivas, tendo
em vista à melhoria da qualidade de vida e
saúde da comunidade assistida pelos serviços
(MACHADO E WANDERLEY, 2010). Desta
forma o presente estudo tem como objetivo
verificar o conhecimento sobre hepatite A e E
dos estudantes de uma escola municipal em
Figura 1 - Representação esquemática do trajeto
Santarém – PA.
percorrido no uso do Arco de Maguerez para a
coleta dos dados da pesquisa.
2. METODOLOGIA
Fonte: Adaptado de Borille et al (2012)
A
pesquisa
foi
baseada
na
metodologia da problematização de acordo
com o Arco de Maguerez (1966), o qual é
composto por cinco etapas: observação de
realidade,
21
pontos
–
chave,
teorização,
O estudo do tipo quali-quantitativo,
teve início no dia 08 de setembro de 2014 e
estendeu-se até o dia 7 de novembro do
mesmo ano, na Escola Municipal de Ensino
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
Fundamental Antônio de Sousa Pedroso,
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
distrito de Alter do Chão – Santarém – Pará, o
Os participantes estão dentro da faixa
público alvo foram os alunos de 7º e 8º série
etária de 12 a 16 anos, com predominância do
do Ensino fundamental, dos 126 alunos
sexo
apenas 21 concordaram em participar do
observado no gráfico 1.
feminino,
61,9%
(13/21),
como
estudo.
;0
Após definição do tema hepatite A e
E junto à coordenação da escola, estudo
Feminin
o; 61,90%
Masculi
no;
(13/21)
38,10%
(8/21)
teórico foi realizado e a aplicação à realidade
feita
da
seguinte
maneira:
;0
inicialmente
aplicação de um questionário (Anexo 1), após
30 dias ministrou-se uma palestra e logo em
seguida foi reaplicado o questionário que
continha informações sobre contaminação,
transmissão,
diagnóstico,
sintomas
e
tratamento, com o intuito de avaliar o
conhecimento dos alunos. A palestra que teve
como tema hepatites virais direcionadas aos
tipos A e E, foram baseadas no questionário.
Os
recursos
usados
para
facilitar
o
entendimento foram: data show e tela
receptora de imagens.
Gráfico 1: Distribuição da população de
estudo por sexo, em Santarém, Pará, Brasil.
Segundo Ministério da Saúde (2005),
a educação em saúde tem sido estimada como
uma probabilidade de transformação da
prática de atenção à saúde. Promovê-la é
tarefa de vários setores da sociedade, não só
dos profissionais da saúde. Porém mais
pessoas podem se envolver nas ações de
educação em saúde, ajudando a despertar
interesse acerca da qualidade de vida das
comunidades. Desta forma, foi observado no
O presente estudo foi realizado de
presente estudo que após a palestra, todas as
acordo com a resolução 466/12 do Conselho
perguntas
Nacional de Saúde, com aplicação do Termo
obtiveram melhora (gráfico 2). Portanto, a
de
discussão foi direcionada nos resultados após
Consentimento
Livre
e
Esclarecido
(TCLE) respeitando os aspectos éticos, para a
utilização dos dados levantados na pesquisa
(Anexo 2). Estes dados foram tabulados
através do programa Microsoft Office Excel
2010 com a elaboração de gráficos e tabelas.
22
a
cerca
do
tema
abordado
a intervenção educativa.
No questionário 100% (21/21) dos
pesquisados afirmaram conhecer as hepatites
virais. Sobre o meio de contaminação das
hepatites virais A e E, 4,8% (1/21) dos
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
estudantes dizem que se dá pelo ar e 76,2%
os tipos A e B, no entanto, 85,7% (18/21)
(16/21) marcou ser fecal-oral, como pode ser
assinalaram as hepatites A e E como sendo
observado na tabela 1. Segundo o Ministério
vinculadas pela água (Tabela 1). Segundo
da Saúde (2012) as hepatites A e E têm como
Ministério da Saúde (2005), as hepatites B, C
medida eficaz para a sua prevenção, a
e D tem como meio de transmissão a
disponibilização de água tratada para todos da
realização de procedimentos sem esterilização
comunidade em seus domicílios. É de
adequada
fundamental importância a educação na po-
descartável, assim como também transfusão
pulação em relação às métodos de boa higiene
sanguínea. Já as hepatites A e E são
e medidas para melhorar o saneamento
transmitidas,
básico, como água tratada e esgoto. Pascoal e
contaminada devido à falta de saneamento
Maranhão (2000) complementam, que a
básico.
melhoria do saneamento e a qualidade da
Tabela 1: Perfil do Conhecimento sobre os
higiene pessoal são fundamentais, levando em
tipos de hepatites existentes e a transmissão
consideração
das hepatites A e E, dos estudantes de uma
a
principal
forma
de
contaminação que é a via fecal-oral.
de hepatite A e E é veiculada principalmente
por água contaminada (TAVARES ET AL,
ASSIS
ET
AL,
2002).
Quando
indagados sobre a transmissão de hepatites
através da água, 14,3% (3/21) alegam serem
23
utilização
principalmente,
de
material
por
escola municipal em Santarém – PA.
Estudos mostram que a transmissão
2005;
ou
água
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
Variáveis
Você tem algum
conhecimento sobre
Hepatite?
Sim
Não
Total
Qual o modo de
contaminação está
relacionado com
hepatite A e E?
Pelo ar
Contaminação fecal
e oral
Por mosquitos
Por ato sexual
desprotegido
Total
Dentre os tipos de
hepatite quais podem
estar relacionadas
com a transmissão
pela água
contaminada?
AeB
BeC
AeE
A, B, C, D e E
Total
Ao
questionados
sobre
Respostas Antes
N
(%)
Respostas
Depois
N
(%)
9
12
21
42,9
57,1
100
21
0
21
100
0
100
10
47,6
1
4,8
6
28,6
16
76,2
1
4,8
0
0
4
19
4
19
21
100
21
100
10
8
3
0
21
47,6
38,1
14,3
0
100
3
0
18
0
21
14,3
0
85,7
0
100
o
vários
países,
sobretudo
na
costa
agente causador das hepatites A e E
Mediterrânea Africana (PARANÁ E
(fungo, vírus ou bactéria), a maioria dos
SCHINONI, 2002).
alunos 95,2% (20/21) acredita que é um
vírus, como observado na tabela 2.
Tanto o VHA quanto o VHE são vírus
RNA. Porém o VHA é da família
Picornaviridae do gênero Hepatovirus
(PEREIRA, 2003). Enquanto o VHE se
assemelha
aos
Caliciviridae,
24
vírus
sendo
da
família
endêmico
em
Tanto na prevenção quanto no
diagnóstico a maioria dos estudantes,
marcaram a resposta correta: lavar bem
as mãos, tratamento adequado da água e
vacinação com 95,2% (20/21) e o
exame de sangue completo com 100%
(21/21), no entanto eles já obtinham um
conhecimento prévio sobre este assunto,
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
como demonstrado na tabela 2. Segundo
ter o tratamento adequado através de
Nunes et al (2010), no município de
construções de fossas sépticas para
Juruti/PA, há uma alta endemicidade
prevenção da doença.
devido a falta de condições sanitárias e
Tabela 2: Perfil do Conhecimento,
de higiene deficiente, onde existe uma
sobre agente causador, prevenção e
maior
desenvolver
diagnóstico das hepatites A e E, dos
trabalhos educativos. Soares et al (2010)
estudantes de uma escola municipal em
também afirma que, os dejetos devem
Santarém
necessidade
de
–
Respostas
Antes
N
(%)
Variáveis
A hepatite é causada por?
Fungos
Bactérias
Vírus
Total
Como se previne a hepatite A e E?
Esterelização de materiais de transfusão
sanguínea
Lavar bem os alimentos, mãos, tratamento
adequado da água e vacinação.
Utilização de panos em torneiras para
filtrar a água
Total
Como é feito o diagnóstico?
Exame de Urina
Exame de Sangue completo
Exame de Raio X
Total
PA.
Respostas
Depois
N
(%)
4
6
11
21
19
28,6
52,4
100
0
1
20
21
0
4,8
95,2
100
2
9,5
1
4,8
17
81
20
95,2
2
9,5
0
0
21
100
21
100
6
14
1
21
28,6
66,6
4,8
100
0
21
0
21
0
100
0
100
O percentual referente aos
sobre o tratamento é preocupante,
sintomas prevaleceu na alternativa de
devendo ser intensificado as campanhas
urina escura, perda do apetite e febre
de informações sobre as hepatites virais,
com
ao
em relação ao uso de medicamentos,
tratamento 80,9% (17/21) afirmavam
visto que, algumas drogas tem potencial
ser através de repouso e alimentação
hepatotóxico, já que o fígado está
adequada. Carvalho e Pimentel (2013)
inflamado
observaram que a falta de conhecimento
capacidade de metabolização do órgão
25
71,4%
(15/21).
Quanto
dificultando
assim
a
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
agravando o estado da doença. Por fim,
VHA e VHE causam somente formas
questionados
mais
agudas de hepatite, no qual o individuo
atingido 100% (21/21) assinalaram ser o
pode melhorar, eliminando o agente de
fígado (Tabela 3).
seu organismo. No entanto, as formas
sobre
o
órgão
Para o Ministério da Saúde
graves da doença ocorrem em menos de
(2012) a infecção que é provocada pela
1% dos casos. Para as outras hepatites
produzidas pelos vírus B, C e
Tabela 3 – Perfil do conhecimento
D ocasionam tanto infecções agudas
sobre hepatite A e E, relacionado aos
como as crônicas. Com isso, a medida
sintomas, tratamento e órgão mais
mais
atingido, dos estudantes de uma escola
indicada
para
tratamento
da
hepatite A e E é o repouso imposto pelo
próprio
paciente
e
a
municipal em Santarém – PA.
alimentação
adequada.
Variáveis
Qual a alternativa em que todos se referem
aos sintomas da hepatite A?
Fadiga, olhos vermelhos, fezes escuras.
Urina escura, perda do apetite, febre.
Desconforto abdominal, fome, contenção
urinária.
Total
Qual o tratamento adequado para Hepatite
A?
Uso de medicamentos
Prática de atividades físicas
Repouso, alimentação adequada.
Total
Qual a parte do corpo (órgão) mais afetada
pela hepatite?
Estômago
Fígado
Intestino
Total
Respostas
Antes
N
(%)
N
Respostas Depois
(%)
6
10
28,6
47,6
5
15
23,8
71,4
5
23,8
1
4,8
21
100
21
100
10
2
9
21
47,6
9,5
42,9
100
3
1
17
21
14,3
4,8
80,9
100
7
12
2
21
33,4
57,1
9,5
100
0
21
0
21
0
100
0
100
Ao analisar os dados referentes
do conhecimento sobre o assunto, visto
ao questionário aplicado antes e depois
que houve uma melhora na quantidade
da palestra, foi observado a assimilação
de acertos, como analisado no gráfico 2.
25
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
Porém, ainda existe um percentual que
deve ser feita de modo que traga o
necessita
a
maior entendimento sobre a doença.
necessidade de uma maior atenção dos
Valorizando e relacionando a educação
alunos
com a qualidade da saúde da população.
melhorar
e
intervenção
havendo
de
politicas
públicas mais eficazes voltadas para a
hepatite viral do tipo A e E. Ressaltando
assim, a importância da educação em
ASSIS, Sandra Breder; SOUTO,
Francisco José Dutra; FONTES, Cor
Jesus Fernandes; GASPAR, Ana Maria
Coimbra. Prevalência da infecção
pelos vírus das hepatites A e E em
Antes
escolares de município da Amazônia
Depois
Matogrossense. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical; Pp
35(2):155-158, jan-fev, 2002.
saúde.
100
50
0
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
Gráfico 2: Porcentagem de acertos
antes e depois da palestra, Santarém,
Pará, Brasil.
* 1- Você tem algum conhecimento sobre Hepatite? /
2- Qual o modo de contaminação está relacionado com
hepatite A e E?/ 3- Dentre os tipos de Hepatite quais
podem estar relacionadas com a água? / 4- A hepatite é
causada por? / 5- Como se previne a hepatite A e E? /
6- Como é feito o diagnóstico? / 7- Qual a alternativa
em que todos se referem aos sintomas da hepatite A? /
8- Qual o tratamento adequado para Hepatite A? / 9Qual a parte do corpo (órgão) mais afetada pela
hepatite?
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O
conhecimento
REFERÊNCIAS
sobre
AMARAL, Luiz Augusto do; FILHO,
Antonio Nader; JUNIOR, Oswaldo
* Fernanda
Durival Rossi; FERREIRA,
Lúcia Alves e BARROS, Ludmilla
Santana Soares. Água de consumo
humano como fator de risco à saúde
em propriedades rurais. Revista Saúde
Pública 2003; 37(4): 510-4 511.
BELO
HORIZONTE,
Secretaria
Municipal de Saúde de. Protocolo de
abordagem do Paciente com hepatite
viral na Atenção básica Secretaria . V.
2.9.6. 2009.
hepatites A e E dos estudantes de uma
escola municipal em Santarém – PA foi
alcançado, havendo uma melhora de
87,6% na quantidade de acertos, a
atividade realizada teve como intuito
BERBEL, N. A. N. Metodologia da
Problematização no Ensino Superior e
sua contribuição para o plano da
práxis. Semina: v. 17, n. esp., p.7-17,
1996.
promover o bem estar, fornecendo
informações sobre as hepatites A e E, a
fim de alertar a respeito da prevenção,
tratamento, sintomas e diagnósticos
para
evitar
tais
complicações.
A
intervenção dos profissionais da área
27
BORILLE,
Dayane
Carla;
BRUSAMARELLO, Tatiana; PAES,
Marcio Roberto; MAZZA, Verônica de
Azevedo; LACERDA, Maria Ribeiro e
MAFTUM,
Mariluci
Alves.
A
aplicação do método do arco da
problematização na coleta de dados em
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
pesquisa de enfermagem: relato de
Experiência. Texto Contexto Enferm,
Florianópolis, 2012 Jan-Mar; 21(1):
209-16.
BRASIL, Ministério da Saúde do.
Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento
de
Vigilância
Epidemiológica.
Hepatites
virais:
desafios para o período de 2011 a
2012. / Ministério da Saúde, Secretaria
de Vigilância em Saúde, Departamento
de Vigilância Epidemiológica. –
Brasília: Ministério da Saúde. 2012.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde.
Diretrizes de educação em saúde
visando à promoção da saúde:
documento
base
documento
I/Fundação Nacional de Saúde Brasília: Funasa, 2007.
BRASIL.
Ministério
da
Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento
de
Vigilância
Epidemiológica. Hepatites virais: o
Brasil está atento / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. – Brasília: Ministério
da Saúde, 2005.
BRASIL.
Ministério
da
Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento
de
Vigilância
Epidemiológica. A, B, C, D, E de
hepatites para comunicadores /
Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2005.
CARVALHO, Themis Goretti Moreira
Leal de1; PIMENTEL, Gabriella
Machado. Vulnerabilidade dos alunos
do ensino fundamental e médio das
escolas públicas de tupanciretã com
28
relação a hepatites virais. Revista
Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e
Extensão, vol.1 n°1, 2013.
DELDOTO,
Ariela;
OLIVEIRA,
Janaina Nicolau de; SUZUKI, Edinei
Hideki; OLIVEIRA, Karen Brajão de.
Hepatite a e condições sanitárias.
Revista Saúde e Pesquisa, v. 4, n. 3, p.
437-442, set/dez. 2011 - ISSN 19831870.
EVANGELISTA, Izabel Alcina Soares.
Metodologia ativas: Concepções e
práticas. Revista Em Foco 2012; Ano
08; nº17.
MACHADO, Adriana Germano Marega
e WANDERLEY, Luciana Coutinho
Simões. Educação e Saúde. UNASUS/UNIFESP, 2010.
MAGUEREZ, C. La promotion
technique du travailleur analphabete.
Paris: Eyrolles; Éditions d’Organisation,
1966.
MAGUEREZ, C. Elementos para uma
pedagogia de massa na assistência
técnica
agrícola.
In:
COORDENADORIA
DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL
– CATI. Análise do sistema paulista de
assistência à agricultura. Campinas,
1970. Mimeografado.
NUNES,
Heloisa
Marceliano;
SOARES, Manoel do Carmo Pereira;
BRITO, Elisabete Maria de Figueiredo;
ALVES, Max Moreira; SOUZA,
Olglaize do Socorro da Costa;
BORGES, Ana Maria; SILVA, Ivanilda
Silva da; PAIXÃO, José Fábio da.
Prevalência de infecção pelos vírus das
hepatites A, B, C e D na demanda de
um hospital no Município de Juruti,
Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES
oeste do Estado do Pará, Brasil. Rev
Pan-Amaz Saude 2010; 1(2):105-111.
PARANÁ, Raymundo e SCHINONI,
Maria Isabel. Hepatite E. Revista da
Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical 35(3): 247-253, mai-jun, 2002.
PEREIRA,
Fausto
E.L.
e
GONÇALVES Carlos S. Hepatite A.
Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical 36(3): 387-400, maijun, 2003.
PADILHA, Alexandre Rocha Santos.
Resolução 466/12 do Conselho
Nacional de Saúde. In Diário Oficial da
União. 2013
PASCOAL, Márcia Aparecida Pereira e
MARANHÃO, Damaris Gomes. Risco
de disseminação de Hepatite A no
ambiente da creche e medidas
preventivas.
Rev.
Enfermagem
UNIVISA 2000; 8-11.
TAVARES, Talissa de Moraes;
CARDOSO, Divina das Dores de Paula;
e BRITO, Wilia Marta Elsner
Diederichsen.
Vírus
entéricos
veiculados
por
água:
Aspectos
microbiológicos e de controle de
qualidade da água. Revista de
patologia tropical Vol. 34 (2): 85-104.
maio-ago. 2005.
29
Download