18/11/2011 UFPR :: Universidade Federal do Paraná INFLUENZA AVIÁRIA Doenças de Notificação Obrigratória em Aves • Doença infecto contagiosa de NOTIFICAÇAO OBRIGATORIA em aves: • Agente: vírus da influenza “DOENÇA DE NEWCASTLE” “INFLUENZA AVIÁRIA” • Responsáveis pela maioria dos problemas causados pela doença nas aves, assim como em humanos e mamíferos • Isolados de aves domésticas e silvestres M.V. Patrick Westphal INFLUENZA AVIÁRIA ETIOLOGIA • Mais de uma centena de subtipos antigênicos Ordem: Orthomyxovirus Gênero: Influenzavirus • Antígenos de superfície: – hemaglutininas (HA) – 16 tipos – neuraminidase (NA) – 9 tipos Tipo A: Humanos, suínos, eqüínos e aves Tipo B: Humanos e suínos Tipo C: Humanos • Vírus RNA, fita simples, envelopado, genoma dividido em 8 segmentos ( 80 a 120 nm) – Tipo A • doença subclínica • problemas respiratórios leves, diminuição da produção de ovos até uma doença aguda, de caráter grave que pode levar a altas mortalidades ETIOLOGIA Hemaglutinina: 1. hemaglutinação 2. fixação do vírus na célula 3. anticorpos neutralizantes Neuroaminidase: 1. liberação do vírus 2. anticorpos neutralizantes MUTAÇÃO RECOMBINAÇÃO REARRANJO INFLUENZA TIPO A : Subtipos Hemaglutinina H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 H12 H13 H14 H15 H16 Neuroaminidase N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 1 18/11/2011 IA – Identificação das Amostras 1. Tipo do antígeno 2. Espécie isolada 3. Localização geográfica 4. Número da amostra (opcional) 5. Ano do isolamento 6. Subtipo H e N (Vírus tipo A) Ex.: A/galinha/Brasil/1 /2009 (H9N3) IMPORTÂNCIA • Virus de baixa patogenicidade (LPAI) • Vírus altamente patogênico (HPAI)* • Grande impacto econômico • Perdas • Mortalidade • Embargos de comercialização de aves • Medidas de erradicação da enfermidade no país RESISTÊNCIA – QUÍMICO/FÍSICA 1. Vírus envelopado - lipídios (detergentes). 2. Sensível no ambiente (exceto: secreções e MO). 3. Partículas instáveis, inativados: luz (UV) e calor. 4. Inativados por pH extremos. 5. Sensível a desinfetantes (amônia, formalina, oxidantes) IMPORTÂNCIA • EUA, surto nos anos 1983/1984, Pennsylvania, Virgínia e Nova Jersey • > 60 milhões de dólares para erradicar um HPAI (H5N2) • abater > 17 milhões de aves • Austrália, em 1985 • > 2 milhões de dólares surto em um único produtor • Conservação de aves silvestres • É uma Zoonose! CLASSIFICAÇÃO POR PATOGENIA - OIE • OIE – Classificação das Amostras HPAI: a. Qualquer vírus de influenza que seja letal para seis, sete ou oito galinhas de oito susceptíveis de quatro a seis semanas de idade, inoculadas intravenosamente com 0,2ml de uma diluição de 1:10 de liquido cório-alantóide, livre de bactérias, e observadas durante 10 dias; b. Qualquer amostra de vírus H5 ou H7 que não se incluam nos critérios do item “a” mas, que a sequência de aminoácidos do sítio de clivagem da hemaglutinina seja compatível com o vírus da influenza aviária de alta patogenia; c. Qualquer vírus de influenza que não seja H5 ou H7 e que mate de uma a cinco galinhas quando inoculados e que cresça em cultivo celular na ausência de tripsina. HISTÓRICO • 1878, “Peste Aviária” - descrita Perroncito - ≠ bactérias • 1901, Centanni & Savunozzi - agente filtrável (vírus) • 1918, maior surto documentado de influenza – “Gripe Espanhola” – 25% da população mundial 2 18/11/2011 HISTÓRICO HISTÓRICO – Característica zoonótica da enfermidade – Recentemente associada a uma adaptação de um vírus aviário no ser humano com alto índice de patogenia • 1924, EUA/NY - doença em frangos de corte, disseminando-se por vários estados americanos • 1955, “Peste Aviária” – Vírus Influenza tipo A – Ambiente, geografia e manejo de convivência entre mamíferos “inferiores”, aves e o homem • Nos anos seguintes, vários surtos HPAI descritos em muitos lugares do mundo – América do Sul e do Norte, Norte da África, Oriente Médio e na Europa, incluindo a Inglaterra e o leste Europeu CASOS 59-07 CASOS 2011 – Surto surgiu assim como hoje na Ásia ESPÉCIE AVIÁRIA PAÍS SUBTIPO ANO NÚMERO APROXIMADO DE AVES ENVOLVIDAS Frango Peru Peru Frango Frango Peru Frango Peru Frango Peru Frango Frango Frango Frango Frango Frango Frango e peru Frango e peru Frango e peru Frango e peru Escócia Inglaterra Canadá Austrália Alemanha Inglaterra EUA Irlanda Austrália Inglaterra Austrália Austrália México Paquistão Austrália Hong Kong Itália Itália Chile Holanda H5N1 H7N3 H5N9 H7N7 H7N7 H7N7 H5N2 H5N8 H7N7 H5N1 H7N3 H7N3 H5N2 H7N3 H7N4 H5N1 H5N2 H7N1 H7N3 H7N7 1959 1963 1966 1976 1979 1979 1983 1983 1985 1991 1992 1994 1994 1994 1997 1997 1997 1999 2002 2003 Uma pequena fazenda 29.000 8.000 58.000 Duas fazendas 9.000 17.000.000 307.000 240.000 8.000 18.000 22.000 Desconhecido (milhões) > 6.000.000 160.000 3.000.000 8.000 14.000.000 ≈ 700.000 > 25.000.000 ≠ espécies ≠ países da Ásia H5N1 2003-2004 > 100.000.000 Frango Frango Frango Canadá EUA África ≠ países Europa, África, Ásia e Oriente Médio H7N3 H5N2 H5N2 2004 2004 2004 16.000.000 6.600 30.000 H5N1 2005-2007 aumentando ainda ≠ espécies ESPÉCIE AVIÁRIA PAÍS SUBTIPO ANO NÚMERO APROXIMADO DE AVES ENVOLVIDAS não relat. Vietnam H5N1 2011 144.347 / destruídas 207.246 ≠ espécies África do Sul H5N2 2011 11.822 não relat. Território Palestino H5N1 2011 2.000 ≠ espécies (com) Myanmar H5N1 2011 56.237 Aves selvagens Mongolia H5N1 2011 3 ≠ espécies (com) Coréia H5N1 2011 39.569 / destruídas 1396.376 2.268 / destruídas 1858.854 Japão H5N1 2011 Aves selvagens ≠ espécies Israel H5N1 2011 1 não relat. Indonesia H5N1 2011 710 3.721 Frangos caipiras India H5N1 2011 ≠ espécies (com/sel) Hong Kong H5N1 2011 8 não relat. Camboja H5N1 2011 48 – 1 vila ≠ espécies (com) Bangladesh H5N1 2011 404.605 / destruídas 2004.790 Fonte: OIE, (2011) Fonte: Moraes et al, (2009) CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DISSEMINAÇÃO Vírus da IA Humanos e Aves Agente Etiológico Aves e Mamíferos Fatores gerais • Aumento do Número de Aves • Aumento do Tráfego (Imp./Exp.) • Preservação das Espécies (Migrações) Fatores específicos • Vírus difunde-se facilmente Via de Transmissão TR e TGI Horizontal • Endêmico em aves aquáticas Secreções respiratórias Fezes/2 dias – 37ᵒC 3 18/11/2011 TRANSMISSÃO • Modo de difusão: Ave – Humano – Vírus de aves, usualmente não infecta humanos – Difusão entre humanos não está confirmada – Aves excretam vírus pelas secreções nasais e oculares e pelas fezes IMPORTÂNCIA DAS AVES SILVESTRES • Aves aquáticas reservatórios • Rotas de migração Anas acuta • Contaminação: material fecal, oronasal e ocular IMPORTÂNCIA DAS AVES SILVESTRES IMPORTÂNCIA DAS AVES SILVESTRES • Os vírus H5N1 têm sido causa de morte em grande número de aves selvagens • Rotas de migração • Pesquisas intensivas na Europa, América do Norte, Ásia e África abrangendo cerca de 750.000 amostras • poucas aves saudáveis hospedando o vírus H5N1 • Elas não são consideradas reservatórios deste tipo de vírus <www.oie.int - www.who.int - www.fao.org> SITUAÇÃO MUNDIAL 10-11 JAN – JUN/2010 SITUAÇÃO MUNDIAL 10-11 JUL – DEC/2010 4 18/11/2011 SITUAÇÃO MUNDIAL 11 SITUAÇÃO MUNDIAL 03-11 JAN – JUN/2011 SITUAÇÃO MUNDIAL 11 SITUAÇÃO - HUMANOS • H5N1 (HPAI) • H9N2 (LPAI) 99-2003 • H7N7 (HPAI) 83-2003 • Cepas do vírus da influenza aviária, LPAI, podem produzir mutações (6 - 9 meses) para uma HPAI <Portal da Saúde>; • NÃO ESTÁ ESCLARECIDO A TRANSMISSÃO HUMANO-HUMANO LINHA DO TEMPO 2011 Data Jan 2011 Fev/2011 Eventos em Animais - Coréia relata casos de H5N1 em aves selvagens e em aves comerciais. - FAO reporta incidência de HPAI na Indonésia (0,6 por 1000 vilarejos). - Bangladesh relata H5N1 em aves comerciais, o primeiro relato neste pais desde maio de 2010. - Egito relata H5N1 em frangos. - Myanmar reporta H5N1 em frangos. - Japão relata H5N1 em aves selvagens. - Hong Kong relata H5N1 em aves selvagens. - Hong Kong relata H5N1 em carcaças de frango. Eventos em Humanos - Egito confirma seu 116, 117, 118, 119, 120 e 121 casos em humanos. - Egito confirma seu 122, 123, 124, 125 casos em humanos. - FAO reporta aumento da incidência de HPAI na Indonésia (1,2 - Camboja confirma seu 11, 12, 13 caso em por 1000 vilarejos sob vigilância). humanos, 1º caso em humanos desde mai/2010. - Myanmar relata H5N1 em frangos. - Japão reporta surtos de H5N1 em frangos e aves selvagens. - Camboja relata H5N1 em frangos coloniais. - Bangladesh relata H5N1 em frangos. - Coréia reporta surto de H5N1 em frangos. - Índia reporta H5N1 em frangos. - Vietnam reporta H5N1 em frangos. Fonte: adaptado de WHO, 2011 LINHA DO TEMPO 2011 Data Mar/2011 Eventos em Animais - West Bank/Faixa de Gaza reporta H5N1 em frangos, 1º relato de H5N1 desde abr/2006. - Bangladesh reporta mais surtos de H5N1 em frangos. Eventos em Humanos - Indonésia confirma seu 172, 173, 174, 175 caso em humanos, 1º caso desde dez/2010. - Egito confirma seu 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133 casos em humanos. - FAO reporta aumento da incidência de HPAI na Indonesia (1,9- - Bangladesh confirma seu 2 caso em humanos, 2,5 por 1000 vilarejos sob vigilância), depois de 12 meses relata 1º caso desde mai/2008 incidência de 15,7 por 1000 vilarejos. - Hong Kong relata H5N1 em frangos. - Coréia relata 5 surtos de H5N1 em frangos. - Índia relata H5N1 em frangos. - Vietnam relata H5N1 em frangos. - Japão relata H5N1 em aves selvagens. - Myanmar relata surtos de H5N1. - FAO reporta surtos no Egito. Abr/2011 - FAO relata surtos de H5N1 em frangos no Egito. - Indonésia confirma seu 176 caso em humanos. - Indonésia relata surtos de H5N1 em frangos. Indonésia fica - Egito confirma seu 134, 135, 136, 137, 138, considerada como endêmica para H5N1. 139, 140, 141, 142, 143 casos em humanos. - Mongolia reporta H5N1 em aves selvagens, 1º relato de H5N1 - Camboja confirma seu 14, 15 caso em desde mai/2010. humanos. - Coréia reporta surtos de H5N1 em frangos. - Bangladesh confirma seu 3 caso em humanos. - Vietnam reporta surtos de H5N1 em frangos. - Bangladesh relata surtos de H5N1 em frangos. - Japão relata H5N1 em alves selvagens. Fonte: adaptado de WHO, 2011 5 18/11/2011 LINHA DO TEMPO 2011 Eventos em Animais Eventos em Humanos - FAO reporta surtos de H5N1 em frangos no Egito. - Indonésia confirma seu 177 caso em humanos. - Bangladesh reporta surtos de H5N1 em frangos. - Japão reporta H5N1 em aves selvagens. - Coréia relata surto de H5N1 em frangos. - FAO reporta aumento da incidência de HPAI na Indonesia (3,3 por 1000 vilarejos sob vigilância), em abril. - Vietnam relata surtos de H5N1 em frangos. Jun/2011 - Vietnam relata surtos adicionais de H5N1 em frangos coloniais. - Egito confirma seu 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150 caso em humanos. - FAO reporta surtos de H5N1 em frangos no Egito. - Indonesia confirma seu 178 caso em humanos. - Camboja confirma seu 16 caso em humanos. Jul/2011 - Bangladesh reporta surto de H5N1 em frangos - FAO reporta surtos de H5N1 em frangos no Egito. Fonte: adaptado de WHO, 2011 CONTROLE Data Mai/2011 • Países considerados endêmicos para HPAI H5N1: China, Vietnã, Bangladesh, Indonésia, Índia e Egito. Formas de difusão do vírus da IA 55% Homem 4 Equipamentos 3 25% 12% 2 8% 1 0 10 20 30 40 50 60 Fonte: Pennsylvania - 1983-84 CONTROLE & PREVENÇÃO CONTROLE & PREVENÇÃO • Prevenção e ALERTA permanente • Biosseguridade • Inquéritos Sorológicos em aves silvestres e de fundo de quintal • Vigilância constante (?) VACINAÇÃO • Utilizada em regiões endêmicas – controle/prevenção • Recentemente - grupo 2.3.2.1 de H5N1 evoluiu do grupo 2.3.2 circulante entre aves no leste da Ásia desde 2005 • Evolução de H5N1 - Impacto no desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos para humanos e aves • Atualização de vacinação para melhoria da eficácia e atualização nos ensaios diagnósticos para sua detecção TRATAMENTO • Não viável em aves de produção • ABATE SANITÁRIO em surtos confirmados Canadá, aves eliminadas em camâra de gás devido a Influenza aviária Indonesia, aves queimadas vivas para destruir os “espíritos” da Influenza 6 18/11/2011 DOENÇA DE NEWCASTLE DOENÇA DE NEWCASTLE Definição: É uma infecção de aves causada por um paramixovirus aviário sorotipo 1 (APMV-1), que pode apresentar-se patogênico, utilizando um dos seguintes critérios de virulência: Exotic Newcastle Disease Pseudo-Fowl Pest Pseudovogel-Pest Atypical Geflugelpest Pseudo-Poultry Plague Avian Distemper Ranikhet Disease Tetelo Disease Korean Fowl Plague Avian Pneumoencephalitis In vivo Apresentar Índice de Patogenicidade Intracerebral – IPIC maior ou igual a 0,7; DOENÇA DE NEWCASTLE DOENÇA DE NEWCASTLE Possuem 5 patotipos: - Família Paramyxoviridae -Entérica assintomática : subclínico -Lentogênica: infecções respirtatórias brandas - 9 sorotipos APMV-1 - APMV-9 - Doença de Newcastle é APMV-1 -Mesogênica: sinais respiratórios e nervosos -Velogênico neurotrópico: alta mortalidade, sinais nervosos e respiratórios -Velogênico viscerotrópico: alta mortalidade, lesões intestinais e respiratórias hemorrágicas DOENÇA DE NEWCASTLE - RNA vírus - Presença de envelope natureza lipoproteica oriundo da membrana da célula hospedeira RESISTÊNCIA – QUÍMICO/FÍSICA - Sobrevive por semanas fora do hospedeiro • Distribuição cosmopolita • Endêmica • Difusão rápida • Período de incubação variável • Complexo respiratório das aves • Zoonose - Inativado à temperatura de 100ºC, por 1 minuto - Inativados à temperatura de 37ºC, durante horas a dias - Inativados à temperatura de 56ºC, durante 5 minutos a 6 horas de 2 a 15 dias (média 5 a 6 dias) - Sobrevive meses e anos às temperaturas de 8ºC e 20ºC - Inativado pelos raios de luz ultravioleta 7 18/11/2011 HOSPEDEIRO Aves (241 espécies) 3 GRANDES PANZOOTIAS • 1926: Java (Indonésia) e Newcastle (Inglaterra) • Asia, OM, Europa, África e Américas Répteis (serpentes) Mamíferos (humanos) • 1960 (final): Oriente Médio (comércio psitacídeos) • • 1970: Oriente Médio – pigeon type (PPMV-1) • • Maior disseminação – todos os continentes até 73 20 países – comércio de pombos 1981: Inglaterra – 20 surtos – pombos x ração farelada SITUAÇÃO MUNDIAL 11 DOENÇA DE NEWCASTLE • • • • • • EUA, Set/2002 - Califórnia, Nevada, Arizona e Texas. Rússia: Surtos - Nov/2002 (Kursk) Austrália: Set/2002 México: focos da DN Noruega: Out/2003 Suécia: Out/2003 JAN – JUN/2011 DN NO BRASIL DN NO BRASIL 1953: Belém e Macapá – PA. Importação de carnes dos EUA 1971-80: DN já foi 3ᵒ e 2ᵒ maior problema em frequência na avicultura brasileira – MG e outros 14 estados. 1983-93: focos registrados em diversos estados entre eles PR, MG, RS, entre outros. 2003: Brasil declara avicultura comercial livre da DNC em oito Estados além do DF Legenda: 2006: Rio Grande do Sul <Fonte: OIE, (2011)> 8 18/11/2011 MODOS DE DIFUSÃO 1. Contato direto entre aves susceptíveis 2. Aerossóis - TR/ Fezes – TGI (água/ração) 3. Fômites contaminados 4. Formas de difusão indireta: - Veículos - Importação – Resistência ao congelamento - Pessoas - Pragas (Roedores, Artropodes) - Equipamentos SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS • Não existem lesões patognomônicas para IA e DN • Em geral estirpes patogênicas podem causar: • Sinais Gerais: anorexia, depressão, lacrimejamento, conjuntivite, diarréia esverdeada e/ou hemorrágica, redução de crescimento e queda de postura e qualidade do ovo • Sinais Respiratórios: descarga nasal, rinite, estertores, dispnéia •Sinais Nervosos: ataxia, paresia, convulsões, paralisia de pernas e asas, tremores, opistótono, comportamento anormal SINAIS CLÍNICOS Doretto Jr., L. SINAIS CLÍNICOS Doretto Jr., L. 9 18/11/2011 SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS Doretto Jr., L. SINAIS CLÍNICOS Doretto Jr., L. SINAIS CLÍNICOS Doretto Jr., L. 10 18/11/2011 SINAIS CLÍNICOS DOENÇA DE NEWCASTLE PATOGENIA NECROPSIA Doretto Jr., L. - Replicação viral: - Trato respiratório - Trato digestivo LESÕES Edema de cabeça e pescoço Hemorragias e ulcerações de laringe Aerossaculite Inflamação da traquéia Hemorragia no coração Hemorragias petequiais no proventrículo e intestino LESÕES 11 18/11/2011 LESÕES LESÕES DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO Aves necropsiadas: Baço Cérebro Coração Fígado Humor aquoso Intestino Proventrículo Pulmão-Traquéia Sacos aéreos Swab oro-nasal Tonsilas cecais Aves vivas: Soro Swab de cloaca Swab de traquéia Fezes frescas. DIAGNÓSTICO 1. Isolamento viral: Inoculação em ovos embrionados Presuntivo: Histórico, manifestação clínica e lesões Confirmatório: Isolamento do vírus e caracterização do vírus No Brasil – Laboratório de Referência • • • – LARA – Campinas/SP DIAGNÓSTICO LABORATORIAL COLHEITA DE MATERIAL 2. Titulação antigênica: teste de hemaglutinação – HA 3. Identificação antigênica: teste de inibição da hemaglutinação – HI 4. Caracterização viral: IPIC e IPIV 12 18/11/2011 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DIAGNÓSTICO LABORATORIAL COLHEITA DE MATERIAL CONSERVAÇÃO E ESTOCAGEM • Virológico Virológico:: -20° 20°C (até o processamento) Doretto Jr., L. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DIAGNÓSTICO LABORATORIAL INOCULAÇÃO EM OVOS EMBRIONADOS SPF PREPARO DO INÓCULO Incubação 35-37ºC/4-7 dias Solução Salina Tamponada (PBS) + Antibióticos DIAGNÓSTICO LABORATORIAL OVO EMBRIONADO - Anatomia e vias de inoculação Necrópsia dos ovos e HA rápida Câmara de Ar Inoculação Membrana corioalantóide 1Cavidade Amniótica 3Membrana Córioalantóide Casca 2Cavidade Alantóica Albumina Inoculação Cavidade Alantóica Saco Vitelínico Vírus: Orthomyxovírus Parainfluenzavirus HerpesVirus 13 18/11/2011 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Lesões nos embriões Doretto Jr., L. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL INFLUENZA AVIÁRIA Caracterização viral IPIV > 1,2 BAIXA PATOGENICIDADE ENFERMIDADE LEVE ALTA PATOGENICIDADE AGUDA, ENFERMIDADE SISTÊMICA IA : IPIV ≥ 1,2 Sinais Clínicos Normal Doente Paralítico Morto Dias após inoculação Total Resultado 0 12x0 0 0 6x1 6x2 76x3 6 12 228 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 2 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 2 6 8 10 10 10 10 10 10 1 IPIV = 246÷ ÷100 = 2,46 Total = 246 Doretto Jr., L. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Caracterização viral Caracterização viral - IPIC NC : IPIC ≥ 0,7 Sinais Clínicos Dias após inoculação 1 Resultado 0 10x0 0 0 8x1 62x2 8 124 3 4 5 6 7 8 Normal 10 0 0 0 0 0 0 Doente Morto 0 8 0 0 0 0 0 0 2 10 10 10 10 10 10 Total = 132 Doretto Jr., L. Total 2 IPIC = 132÷ ÷80 = 1,65 Doretto Jr., L. 14 18/11/2011 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL SOROLOGIA: MONITORIA DE PLANTEL SERVE DE ALERTA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL IA x DN: Bronquite infecciosa Laringotraqueíte Coriza infecciosa Micoplasmose Problemas de manejo ISOLAMENTO VIRAL: É O ÚNICO MÉTODO SEGURO DE DIAGNÓSTICO CONTROLE E PREVENÇÃO VACINAÇÃO PREVENÇÃO • VACINAÇÃO • BIOSSEGURIDADE Tipo de vacina: • Viva • Inativada Programa vacinal: Variados Doretto Jr., L. VACINAÇÃO VACINAÇÃO IPIC Estirpes: Ulster VG-GA B1 LaSota 0,00 - 0,10 0,11 - 0,25 0,26 - 0,45 Clone 30 <Nunes et al., 2002> Doretto Jr., L. 15 18/11/2011 MEDIDAS DE CONTROLE NÃO QUEREMOS VER!!! O FUTURO • O vírus HPAI (H5N1) continua a circular em frangos e causar doença, e permanece como uma ameaça para saúde humana e animal • Os setores de saúde pública e animal nos níveis nacionais, regionais e internacionais devem manter vigilância e regularmente detectar, relatar e caracterizar os vírus da influenza aviária, e avaliar e gerenciar casos envolvendo riscos a saúde associados a esse vírus <www.oie.int> O FUTURO OBRIGADO! • GISRS – Global Influenza Surveillance and Response • Estudos - vírus da influenza animal e humano que podem causar impacto na saúde humana a serem considerados para inclusão em futuras vacinas humanas inter-pandêmicas do vírus H5N1, caso necessário Patrick Westphal – [email protected] <www.oie.int - www.who.int - www.fao.org> 16