Fichamento 1 -Beatri..

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Fichamento IPC – Beatriz Rodrigues Harfuch
Título: Alopecia Areata: Revisão e Atualização.
Introdução:
Trata-se de uma doença crônica, de etiologia desconhecida, porém há evidencias de causas
auto-imunes e genéticas. Provoca a queda de cabelo pela interrupção de sua síntese, porem,
pode ser reversível.
Aspectos Epidemiológicos: Observa-se o pica desta doença entre a faixa etária de 20-50 anos,
distribuída igualmente entre os sexos. Porém na forma grave vê-se maior incidência em
homens.
Aspectos clínicos: Habitualmente encontra-se uma placa alopecia, geralmente assintomáticas,
na região do couro cabeludo ou em qualquer outra região pilosa, apresentando coloração
normal de pele. Na fase aguda pode ser encontrada eritemastosas ou edemosas. Pode ser
detectada pela positividade do teste de tração suave na fase aguda, presença de pelos
cadavéricos e penugem branca ao redor da placa.
Forma Clássica:
-Placa única
-Placas múltiplas
-Ofiásca (linha temporocipatal)
-Total (apenas no couro cabeludo)
-Universal (todo o corpo, incluindo o cílios, supercilios, áreas genitais e outras.)
Forma Atípicas:
-Sisaifo
-Reticular
-Difusa
Pode ser encontrado acontecimento extrapilosos , tais como:
-Alterações ungenitais
-Alterações oftalmológicas
-Mancha salmão na nuca
Discussão:
Etiologia Patogênica:
1-Genética: Comprovada pela alta freqüência de histórico familiar, sendo que esta causa
geralmente acomete os doentes antes dos 30 anos. Estudos indicam que está associada a uma
alteração no cromossomo 21. Outros estudos indicam que a forma grave pode estar
relacionada a atopia.
2-Imunológicos:
-Assosciação com doenças auto-imunes: Principalmente a tireóide e o vitiligo.
-Auto-anticorpos
-Imunidade celular: estudos sugerem que as células T reconhecem estruturas antigênicas no
folículo, contra as quais reagem após a sensibilização por contato prévio. Outros trabalho
indicam que a T CD8 positiva de doentes é capaz de induzir a alopecia areta em couro
cabeludo transplantado em camundongos.
-Outros Fatores:
Atopia
Traumas Psíquicos (É necessário considerar que fatores emocionais influenciem na doença,
assim como esta influencia aquela.)
Aspectos Histopatológicos (redução evolutiva dos folículos, formando pelos miniaturizados,
que serão substituídos por tratos fibrosos.)
Diagnose : quase sempre clínica
Tricograma: Em cabelos retirados da borda alopérica, podendo revelar a presença de pelos em
ponto de interrogação, anagênicos e telogênicos.
Biópsia: para diferenciar de outras alopecias
Diagnose diferencial: nas tiras do couro cabeludo ou líquen plano pilar localizado.
Principalmente nas formas difusas.
Terapêutica
É sintomático e não altera o prognóstico da doença
-Rubefacientes Tópicos: placa pouco numerosa e benigna
-Corticóides tópicos e infiltrações intralesionais: mais efetivo p adultos com menos de 50% do
couro cabeludo comprometido.
-Antralina: Provoca efeitos colaterais como escurecimento de cabelo claro, dermatite irritativa
e outros.
-Imunoterapia Tópica: Provoca uma dermatite de contato que leva a substituição do infiltrado
inflamatório linfocitário específico da alopecia areata. A primeira hipótese é e que uma nova
população de linfócitos T imunologicamente ativos elimine o estímulo antigênico presente na
alopecia areata. A segunda é de que linfócitos T supressores inibem a reação auto-imune de
alopecia areata.
- Dibutilester do ácido esquárico
-Difenciprona
-Puva
-Corticosteróides sistêmicos
-Ciclosporina
-Outras Drogas
Conclusão:
Atualmente é considerada auto-imune. A ativação de linfócitos no infiltrados perifolicular
induz a produção de citoquinina, inibindo a proliferação de células do folículo piloso,
interrompendo a síntese de pelo, porém sem destruir aquele. A doença é agravada por
traumas psíquicos e atopia. As formas simples se curam naturalmente ou com tratamento
simples, já As formas graves são de prognose reservada e tratamento difícil, sendo utilizadas,
com melhores resultados, técnicas de imunoterapia tópica
Referência Bibliográfica: Rivitt, Evandro A.; Alopecia Areata: revisão e atualização; An. Bras
Dermatol. 2005;80(1):57-6
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