Alopecia Areata - Associação Pele Saudável

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Alopecia Areata
Freitas, V.M.P.²; Schmitt, A.N.H.²; Motta, R.R.²; Carvalho, V.M.C.²; Hungria, L.F.F.S.¹; Villa, R.T.¹;
Bedin, V.³
(1) Professor (a) da Fundação Técnico Educacional Souza Marques e Fundação Pele Saudável
(2) Pós-graduando (a) da Fundação Técnico Educacional Souza Marques e Fundação Pele Saudável
(3) Coordenador da Fundação Técnico Educacional Souza Marques e Fundação Pele Saudável
INTRODUÇÃO:
Quadro: Tratamento da AA.
A alopecia areata (AA) é uma afecção crônica
dos folículos pilosos e unhas, com consequente
queda de cabelos devido uma parada na sua
produção porém de caráter reversível, uma vez
que não há processo destrutivo ou atrófico dos
folículos.
FORMAS
OPÇÕES DE
TRATAMENTO
LOCALIZADAS
- corticóide tópico
- neve carbônica
- infiltração de
triancinolona
DISSEMINADAS
- infiltração de
triancinolona
- antralina 0,5 –
1%
fotoquimioterapia
- DNCB*
SADBE** de
-- infiltração
-triancinolona
DPCP***
- corticóide
sistêmico (diário
ou pulsoterapia)
REVISÃO:
Áreas de perdas de pelos redondas ou ovais,
pele lisa, brilhante, sem sinais de inflamação ou
atrofia. Bordas das placas com “pelos em ponto
de exclamação”, específicos da AA e que indicam
atividade da doença.
As formas clássicas de apresentação são
unifocal, multifocal, ofiásica, total e universal. Já
as atípicas correspondem a sisaifo, reticular e
difusa. A diagnose se estabelece pelo quadro
clínico, embora possam ser usados o tricograma
e a biópsia com histopatológico.
TOTAL
DISCUSSÃO:
O tratamento da AA depende da idade do
paciente, da extensão do quadro clínico e de
doenças associadas. O uso de corticóide
intralesional é a primeira escolha para pacientes
com menos de 50% do couro cabeludo afetado,
sendo que o acetonido de triancinolona é
preferível ao hexacetonida de triancinolona por
ser menos atrofogênico. Uma vez que se
observam recidivas, o corticóide sistêmico pode
ser necessário em doses de manutenção.
Quadros mais extensos não apresentam boa
resposta, necessitando de prótese capilar.
Minoxidil, ciclosporina e fotoquimioterapia não
apresentam resultados satisfatórios.
CONCLUSÃO:
Ainda que se observe uma profusão de opções
no tratamento da AA, a Dermatologia se encontra
longe da abordagem ideal.
UNIVERSAL
AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
Importante
em
todos os casos,
principalmente
nas formas com
maior extensão.
- corticóide
sistêmico
- minoxidil
- ciclosporina
- mostarda
nitrogenada
- zinco
- dapsona
(*) DNCB - dinitroclorobenzeno
(**) SADBE - dibultiléster do ácido esquárico
(***) DPCP - difenciprona
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
⇒ Fitzpatrick TB., Dermatology in General Medice, 7ª ed., ed. Mc Graw Hill,
2008; 67: 564-7.
⇒ Sampaio SAP., Rivitti EA., Dermatologia, 3ª ed, ed. Artes Médicas, 2007; 68:
1057-61.
⇒ Teixeira GPG, Paula LV, Sousa MAJ, Succi ICB, Alopecia cicatricial da
sarcoidose, An. Bras. Dermatol. vol.78 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2003.
⇒ Thaer Douri, A Zahi Chawaf, Bdour Aboutouk Alrefaee, Cicatricial alopecia
due to sarcoidosis, Dermatology Online Journal 9 (1): 16.
⇒ Rudolph RI, Holzwanger JM, Heaton CL. Diffuse cicatricial alopecia of the
scalp caused by sarcoidosis. Cutis. 1975;15:524-8.
⇒ Takahashi H, Mori M, Muraoka S, Sato T, Dempo R, Shiratori A, et al.
Sarcoidosis presenting as a scarring alopecia: report of a rare cutaneous
manifestation of systemic sarcoidosis. Dermatology. 1996;193:144-6.
⇒ Katta R, Nelson B, Chen D, Roenigk H. Sarcoidosis of the scalp: a case
series and review of the literature. J Am Acad Dermatol. 2000;42:690-2.
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