AREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Faixa de APP às margens dos cursos d’água passa a ser medida a partir da borda da calha do leito regular e não do seu nível mais alto. (art. 4°, I); Nas margens de rios e reservatórios de imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida a prática da aquicultura e a infraestrutura física diretamente a ela associada (art. 4o § 6o); A proteção dos topos de morro e montes só existirá se tiver altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°(art. 4°, IX); Desconsidera as nascentes intermitentes (art. 4, IV), as restingas (salvo quando fixadoras de dunas e estabilizadoras de mangues ; Ampla possibilidade de intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental (Art. 8O ); Permite a “consolidação” de intervenções em APP; Nos pantanais e planícies pantaneiras, é permitida a exploração ecologicamente sustentável... (art. 10.); Os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura (art. 11-A § 1o), sendo possível a dispensa de licenciamento em área de até 50ha; Escalonamento das áreas consolidadas em APP Zona Rural (art. 61-A) até 1 – módulo fiscal - recupera 5m 1 a 2 módulos fiscais – recupera 8m 2 a 4 módulos fiscais – recupera 15m 4 ou mais módulos fiscais – de 20 a 100 conforme PRA contados da calha do leito regular; Zona Urbana (ar 65 § 2º) – 15 metros – qualquer curso d'água; -Dispensa recuperação da reserva legal degradada em imóveis de até quatro módulos fiscais (art. 67). Fica somente o que tinha em 22 de junho de 2008; - Permite o cômputo da APP no percentual da reserva legal sem limite de tamanho de propriedade(art. 15); -Desobriga a averbação da RL no RI depois de inscrita no CAR (art. 18 par. 4.) -Recomposição da RL com exóticas em até 50%; - Admite a compensação da RL em outra Bacia Hidrográfica ou Estado, desde que no mesmo bioma (art. 66, §§ 3° e 5° ); - A área de RL que exceder a 50% na amazônia legal pode ser utilizada para compensação (67 par. 2); - É possível compensar com área em UC pendente de regularização fundiária slide copiado da apresentação MPSP Cristina Godoy slide copiado da apresentação MPSP Cristina Godoy slide copiado da apresentação MPSP Cristina Godoy Flora Ameaçada Evolução das espécies da flora em risco A primeira lista das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção foi editada em 1968, com a inclusão de 13 espécies. A segunda ocorreu em 1980, com a adição de uma espécie à lista anterior. Em 1992, foi publicada uma nova lista, desta vez com 108 espécies. Agora (2008), 472 plantas correm risco de sumir das florestas brasileiras. O Sudeste apresenta o maior número de espécies ameaçadas (348), seguido do Nordeste (168), do Sul (84), do Norte (46) e do Centro-Oeste (44). Uma segunda lista composta de 1.079 espécies também foi elaborada, no entanto apresenta deficiência de dados. Este grupo refere-se a espécies cujas informações (distribuição geográfica, ameaças/impactos e usos, entre outras) são ainda deficientes, não permitindo seu enquadramento com segurança na condição de ameaçadas. (CR) CRITICAMENTE EM PERIGO REINO Plantae SUPERDIVISÃO Spermatophyta www.wikipedia.com DIVISÃO Pinophyta CLASSE Pinopsida ORDEM Pinales FAMÍLIA Araucariaceae GÊNERO Araucaria ESPÉCIE A. angustifolia (VU) VULNERÁVEL ECOSSISTEMA Mata Atlântica REINO Plantae DIVISÃO Magnoliophyta CLASSE Magnoliopsida ORDEM Laurales FAMÍLIA Lauracease GÊNERO Ocotea ESPÉCIE O. catharinensis www.wikipedia.com (EN) EM PERIGO ECOSSISTEMA Mata Atlântica REINO Plantae DIVISÃO Magnoliophyta CLASSE Magnoliopsida ORDEM Fabales FAMÍLIA Fabaceae GÊNERO Caesalpinia ESPÉCIE Caesalpinia echinata O corte do pau-brasil, para obtenção de sua madeira e sua resina, foi a primeira atividade econômica no Brasil, na época Terra de Santa Cruz, no século XVI. (VU) VULNERÁVEL ECOSSISTEMA Mata Atlântica REINO Plantae DIVISÃO Magnoliophyta CLASSE Magnoliopsida ORDEM Laurales FAMÍLIA Lauraceae GÊNERO Ocotea ESPÉCIE O. odorifera USO COMERCIAL Extração do óleo sassafrás, construção de móveis etc www.wikipedia.com (VU) VULNERÁVEL ECOSSISTEMA Mata Atlântica REINO Plantae DIVISÃO Magnoliophyta CLASSE Magnoliopsida ORDEM Larales FAMÍLIA Lauraceae GÊNERO Ocotea ESPÉCIE Ocotea porosa Valor comercial para a industria madereira por sua afabilidade ao entalhe e longa durabilidade www.wikipedia.com Fauna Ameaçada O Brasil possui uma lista com 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa realizada em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente. A lista anterior, divulgada em 1989, tinha 218 animais. Essas espécies estão descritas no chamado Livro Vermelho. É alarmante notar que mesmo na categoria criticamente ameaçada, a quantidade de espécies ainda é enorme. São 130 espécies de invertebrados terrestres, 16 anfíbios, 20 répteis, 160 aves, 69 mamíferos, 78 invertebrados aquáticos e 154 peixes. E esta é a grande novidade da lista: agora os peixes estão incluídos. (EN) ESPÉCIE EM PERIGO GRUPO Mamíferos ESPÉCIE Leontopithecus rosalia Linnaeus, 1766 FATORES DE AMEAÇA Desmatamento, redução de hábitat, pequenas populações isoladas, caça, extrema fragmentação de seu hábitat e introdução de espécies exóticas. PLANO DE AÇÃO PAN Mamíferos Mata Atlântica Central http://meupuffecologico.blogspot.com.br<acesso em 20/11/2012> UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - REBIO de Poço das Antas, REBIO União, APA da Bacia do rio São João/Mico-Leão-Dourado, Reserva Municipal de Jacarepiá Saquarema, PM do Mico-leão-dourado (RJ). - PARNA da Serra dos Órgãos, PARNA de Itatiaia (RJ); - PARNA de Ilha Grande (MS/PR); www.fotosaraujo.com<acesso em 20/11/2012> (VU) VULNERÁVEL GRUPO Mamíferos ESPÉCIE Phantera onca (Linnaeus, 1758) FATORES DE AMEAÇA Perda/degradação de habitat, caça das espécies-presa Nome Vulgar Onça-pintada, Onça-preta, Onça-canguçu Plano de ação PAN Onça-Pintada; PAN Xingu - PARNA da Serra da Bocaina (SP/RJ); - PARNA da Serra da Bodoquena (MS); - PARNA do Iguaçu (PR); - PARNA da Serra da Bocaina (SP/RJ); - PARNA do Iguaçu (PR); - REBIO de Sooretama, Reserva Natural da Companhia Vale do Rio Doce (ES); e outros. (EX) EXTINTO GRUPO Aves ESPÉCIE Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816) FATORES DE AMEAÇA Perda/degradação de habitat, tráfico ilegal. BIOMA Mata Atlântica; Pampa Ilustracao de Bourjot Saint-Hilaire. em Histoire naturelle des Perroquets 1837-1838. A última ave conhecida morreu em 1912, no zoológico de Londres. As outras espécies de araras-azuis pertencem a outros biomas, porém já constam da lista de espécies ameaçadas. (CR) CRITICAMENTE EM PERIGO GRUPO Mamíferos ESPÉCIE Alouatta guariba guariba (Humboldt, 1812) FATORES Perda/fragmentação do habitat, DE desmatamento, tráfico, caça e AMEAÇA incêncios Nome Vulgar Guariba-marrom-do-norte; Bugiomarrom-do-norte Plano de ação PAN Mamíferos Mata Atlântica Central PAN Primatas do Nordeste UCs RPPN Estação Veracruz (BA); REBIO do Córrego do Veado, REBIO do Córrego Grande, REBIO Sooretama (ES); REBIO Estadual da Mata dos Ausentes (MG). HTTP://atwabrasil.com/tag <acesso em 20/11/2012> É o maior macaco das Américas, só ocorrendo na Mata Atlântica brasileira. (CR) CRITICAMENTE EM PERIGO GRUPO Mamíferos ESPÉCIE Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) FATORES DE AMEAÇA Destruição do habitat, caça, baixa taxa reprodutiva, introdução de doenças Nome Vulgar Muriqui, Muriqui-donorte, Mono-carvoeiro, Mono, Miriqui Plano de Ação PAN para conservação do Muriqui/ PAN Mamíferos Mata Atlântica Central www.greennation.com.br<acesso em 20/11/2012> UCs - PARNA de Itatiaia (MG/RJ); - REBIO de Augusto Ruschi, PARNA do Caparaó (ES); REBIO da Mata Escura, PE do Rio Doce, PE da Serra do Brigadeiro, RPPN Feliciano Miguel Abdala (Caratinga), RPPN Mata do Sossego (Simonésia), PE de Ibitipoca (MG). É o maior tatu existente. (VU) VULNERÁVEL GRUPO Mamíferos ESPÉCIE Priodontes maximus (Kerr, 1792) http://esecmaracarr.blogspot.com.br<acesso em 20/11/2012> FATORE Rara, perda/fragmentação de S DE hábitat, caça, fogo e AMEAÇA atropelamentos. Nome Vulgar Tatu-canastra; Tatu-carreta; Tatuaçu Plano de ação PAN Xingu Seu comprimento pode chegar a 1,5 m, incluindo a cauda, e os adultos podem atingir 60 kg. É um importante regulador das populações desses insetos no ecossistema, porque destrói os cumpinzeiros ao se alimentar. UCs: FLONA Rio Preto (ES); REBIO de Sooretama, Reserva Natural da Companhia Vale do Rio Doce (ES); Histórico do Monte Pascoal (BA); e outros (VU) VULNERÁVEL É o maior representante da família Myrmecophagidae, atingindo até 2,20 m no comprimento total e chegando a pesar mais de 45 kg. Foto: Kennedy A. A. Borges GRUPO Mamíferos ESPÉCIE Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 FATORES DE AMEAÇA Perda/fragmentação de habitats, caça, atropelamentos, incêndios. Nome Vulgar Tamanduá-bandeira; Tamanduá-cavalo; Tamanduá-açu; Jurumim Plano de ação PAN - Xingu UCs PARNA Grande Sertão Veredas (BA); PARNA do Iguaçu, PARNA de Ilha Grande (PR); PARNA de Ilha Grande², PARNA da Serra da Bodoquena² (CR) CRITICAMENTE EM PERIGO GRUPO Répteis ESPÉCIE Bothropoides alcatraz Marques, Martins & Sazima, 2002 FATORES Perda/degradação de DE habitat. AMEAÇA Nome Vulgar Foto: Otávio Marques Plano de ação UCs Jararaca-de-Alcatrazes - PAN Herpetofauna Insular EE de Tupinambás (SP). ARINANHA Pteronura brasiliensis Estado de conservação Em perigo (CR) CRITICAMENTE EM PERIGO GRUPO Anfíbios ESPÉCIE Agalychnis granulosa Cruz, 1988 FATORE Mudança na dinâmica das S DE espécies nativas, poluição, AMEAÇA perda; degradação de habitat. as A. de Freit o c r a M : Foto Nome Vulgar Perereca-verde Plano de ação PAN heterofauna da Mata Atlântica Setentrional do Nordeste UCs - APA do Catolé, APA de Murici, Complexo Florestal de Murici - ARIE (AL). Características diferenciadas da biodiversidade brasileira O Brasil, com 8.547.403,5 km de área, se encontra entre os países de maior riqueza de fauna do mundo, ocupando a 1ª. posição em número total de espécies, com aproximadamente 3 mil espécies de vertebrados terrestres e 3 mil de peixes de água doce (Mittermeier et al., 1992; IBGE, 2001). É também o país mais rico em diversidade de mamíferos do mundo com 483 espécies continentais e 41 marinhas, totalizando 524 espécies (Fonseca et al., 1996). Em aves, ocupa a 3ª. posição com cerca de 1677 espécies, sendo 1524 residentes e 153 visitantes (Sick, 1997a). A 4ª. posição em répteis, com cerca de 468 espécies e 1º. lugar em número de anfíbios com cerca de 517 espécies (Mittermeier et al., 1992). http://www.renctas.org.br/files/REL_RENCTAS_pt_final.pdf Serviços ecossistêmicos APPs e RL - barreira e filtro - infiltração da água e recarga de aquíferos - proteção do solo (erosão e assoreamento) - condições para o fluxo da fauna e flora - fornecimento de alimento a fauna - refúgio de polinizadores e de inimigos de pragas de cultura - estoque de carbono na vegetação - serviços ao clima Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; OBRIGADO [email protected]