a atuação do enfermeiro intensivista na manutenção do potencial

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A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA NA MANUTENÇÃO DO
POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS EM UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA
RESUMO:
Este trabalho tem como finalidade apresentar a atuação do enfermeiro intensivista na
manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos em unidade de terapia intensiva. Para
que este trabalho fosse realizado foi feita uma revisão bibliográfica abordando de periódicos
e literatura referente à temática. Este trabalho foi elaborado com o objetivo de contribuir para
análise e, sobretudo, uma consideração a respeito da atuação do profissional de
enfermagem intensivista na manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos.
Considerando que foi a partir de 1963) que houve a publicação de leis que regulamentavam
a doação de órgãos e tecidos no Brasil, é importante salientar, que ainda há muito que
estudar e pesquisar sobre o assunto de modo que a ação de doar seja um instrumento de
viabilizar a qualidade de vida de muitos indivíduos.
Palavras-chave: Doador; Enfermeiro; Unidade de terapia Intensiva
ABSTRACT
This paper aims to present the performance of intensive care nurses in maintaining the
potential donor of organs and tissues in the intensive care unit. For this work was done was
done a literature review covering journals and literature on the subject. This work was done
in order to contribute to analysis and, above all, a consideration of the professional practice
of nursing in the intensive maintenance of the potential donor of organs and tissues.
Whereas it has been since 1963) there was the publication of laws that regulated the
donation of organs and tissues in Brazil, it is important to note that there is much to study
and research on the subject so that the action is to donate an instrument to enable the
quality of life for many individuals.
Keywords: Nurse - Giver - the Intensive Care Unit
3
INTRODUÇÃO
De acordo com historiadores e pesquisadores1, a história da enfermagem no
Brasil começa a partir do Período Colonial e a profissão surge como uma prestação
de assistência e cuidados e era geralmente realizada por escravos e religiosos que
trabalhavam nos domicílios. Foi nesse período que começou a abertura das Casas
de Misericórdia, que tiveram sua origem em Portugal.
Quando terminava o século XIX, o Brasil passava por um lento e progressivo
processo de urbanização e as doenças infectocontagiosas trazidas pelos europeus e
pelos escravos africanos ao longo de sua história se propagavam rapidamente.
Nesse contexto a questão da saúde torna-se um grave problema econômicosocial e começa a ser discutida em âmbito nacional.
Para sanar esse entrave que ameaçava todo o Estado brasileiro, o
governo, agindo sob pressões de outros países assume a assistência
à saúde criando os serviços públicos da vigilância e do controle mais
eficaz sobre os portos, inclusive estabelecendo a quarentena e
reorganizando a Reforma Osvaldo Cruz introduzida em 1904. A
Diretoria Geral de Saúde, incorporando novos elementos à estrutura
sanitária, como o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, a
Inspetoria de Isolamento e Desinfecção e o Instituto Soroterápico
Federal, que posteriormente veio se transformar no Instituto Oswaldo
Cruz. (PINHEIRO, 1962, P. 47)
Em 1920, a Reforma Carlos Chagas reorganiza os sistemas de saúde e cria o
Departamento de Saúde Pública para exercer as atividades da saúde pública
brasileira.
Foi dentro desses acontecimentos que começou a formação do profissional
enfermeiro, que a princípio deveria atender hospitais civis e militares. Para atender a
formação profissional foi criada no Rio de Janeiro a Escola de Enfermeiros e
Enfermeiras do Rio de Janeiro, junto ao Hospital dos Alienados do Ministério dos
1
Pinheiro MRS. A enfermagem no Brasil e em São Paulo. Rev Bras Enferm 1962 out; 15(5):
432-78. Acesso em 10 de jun. de 2012
4
Negócios do Interior. Essa escola é hoje parte da UNI-RIO (Universidade do Rio de
Janeiro) e chama-se Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.
Apesar dos muitos percalços que os profissionais enfrentaram por causa da
incompreensão popular em relação aos valores éticos da profissão, e também
devido aos preconceitos em relação a esses profissionais, as escolas de
enfermagem se espalharam e hoje formam milhares de profissionais pelo Brasil
inteiro.
De acordo com BAPTISTA; BARREIRA (2006)2, a enfermagem vê as pessoas
como seres totais (holísticos), que possuem família, cultura, têm passado e futuro,
crenças e valores que influenciam nas experiências de saúde e doença. Ainda assim
é uma ciência humana não podendo estar limitada à utilização de conhecimento
relativo às ciências naturais. A Enfermagem tem atualmente uma linguagem própria,
onde formula diagnósticos de enfermagem, planejamento e prescrições das
intervenções de enfermagem, assistência prestada e avaliação dos resultados
sensíveis aos cuidados de enfermagem e também lecionam nas escolas de
enfermagem.
Atualmente a enfermagem vem se fortalecendo com um aumento substancial
do conhecimento, onde nas escolas superiores a carga horária aumentou para 4000
horas, sendo imprescindível que o enfermeiro deverá fazer cursos de formação
continuada e atualização, para que esteja apropriado para prestar esse serviço
(Baptista e Barreira, 2006).
A prestação de serviços de um profissional precisa de conhecimento
científico, além da técnica correta e da ética, visto que é uma profissão que lida com
o ser humano quando está fragilizado, dependente e muitas vezes incapaz de tomar
decisões e raciocinar.
Atualmente muitos enfermeiros possuem cursos de especialização, que
caracteriza por área de conhecimento o setor escolhido pelo profissional para
prestar seus serviços.
2
BAPTISTA, Suely de Souza – BARREIRA, Ieda de Alencar. In.: Rev. bras.
enferm. vol.59 no.spe Brasília 2006 http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672006000700005
Acesso em 10 de jun. de 2012
5
De acordo com Soler (2009, p. 21)3,
O processo de doação inicia-se com a identificação do paciente com
morte encefálica que deve ser notificado às Centrais de Notificação,
Captação e Distribuição de Órgãos. Depois de caracterizado o
potencial doador, a equipe responsável pelo processo entra em
contato com a CNCDO informando os órgãos e tecidos doados, sua
condição clínica laboratorial e horário previsto para o início do
procedimento de retirada. A CNCDO promove a distribuição dos
órgãos e tecidos doados e identifica as equipes correspondentes
para a retirada. Nos casos de morte por causa externa, o corpo
deverá ser encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde será
autopsiado e de onde será emitido o Atestado de Óbito. O processo
de doação de órgãos, por ser complexo e dinâmico, deve estar
protocolado para evitar improvisações, as quais podem comprometer
sua efetividade.
Neste breve estudo sobre a enfermagem, iremos abordar as dificuldades e a
atuação do enfermeiro na manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos em
uma unidade de terapia intensiva.
Este trabalho é uma revisão bibliográfica realizada por meio de levantamento
de artigos e análises de publicações com base em dados indexados na literatura
latino-americana, Scielo, e da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), revisando artigos
originais com nuances diversificadas. Os autores utilizados para dar embasamento
ao trabalho, foram Baptista e Barreira (2006), Guettil (2012), Ramos (2012) e
Vasconcelos (2009)..
O objetivo deste trabalho é apontar o trabalho do enfermeiro na manutenção
do potencial doador de órgãos e tecidos em unidade de terapia intensiva.
DESENVOLVIMENTO
É considerado um grande avanço na área de saúde o transplante de órgãos e
tecidos, que teve como ponto culminante a ligação entre o avanço de técnicas
cirúrgicas e a descoberta de drogas imunossupressoras além de ser viabilizado pela
legislação e aceitação da morte encefálica.
No Brasil a prática de transplante de órgãos e tecidos começou no Rio de
Janeiro por volta de 1964, e em São Paulo em 1965 onde foram realizados os dois
3
SOLER, W. V. Diretrizes Básicas para Captação e Retirada de Múltiplos Órgão e
Tecidos da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos / São Paulo : ABTO - Associação
Brasileira de Transplante de Órgãos, 2009.
6
primeiros transplantes renais do país4. Desta época até os dias atuais, essa
atividade se processou cada vez mais com técnicas evoluídas, melhores resultados
e diversidade de órgãos e tecidos transplantados.
Segundo o Sistema Nacional de Transplantes (SNT)5, sob o aspecto legal, em
1968 a Lei 5.479, revogada posteriormente sob a Lei 8. 489 de 1992, dispunha
sobre a retirada e transplante de tecidos, órgãos e partes de cadáver para fins
terapêuticos e científicos. Não existia ainda uma legislação específica para
transplantes, mas regulamentações regionais que se desenvolviam informalmente
em relação à inscrição de receptores, ordem de transplantes, retirada de órgãos e
critérios de destinação e distribuição dos órgãos captados. (BRASIL, 1997)
Ainda de acordo com o SNT, à medida em que esses procedimentos eram
realizados com recursos públicos e que se aprofundava o entendimento de que os
órgãos captados eram “bens públicos”, cresceu, na sociedade brasileira, entre os
gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e na própria comunidade
transplantadora, o desejo de regulamentar a atividade, criar uma coordenação
nacional para um sistema de transplantes e definir critérios claros, tecnicamente
corretos e socialmente aceitáveis e justos, de destinação dos órgãos. (BRASIL,
1997).
Em 1997 foi criada a chamada Lei dos Transplantes (Lei nº 9.434, de 4 de
fevereiro de 1997), cujo objetivo era dispor sobre a remoção de órgãos, tecidos e
partes do corpo humano para fins de transplante, e o Decreto nº 2.268, de 30 de
junho de 1997 que a regulamentou, na tentativa de minimizar as distorções e até
mesmo injustiças na destinação dos órgãos. No dia 30 de junho de 1997, através
deste mesmo decreto, foi criado no âmbito do Ministério da Saúde o Sistema
Nacional de Transplantes – SNT tendo como atribuição desenvolver o processo de
captação e distribuição de tecidos, órgãos e partes retiradas do corpo humano para
finalidades terapêuticas e transplantes (BRASIL, 1997).
A legislação brasileira é clara no sentido de aceitar dois tipos de doadores: o
doador falecido e o doador vivo, um membro da família, ou um doador vivo sem que
seja membro da família, sendo que o vivo só pode doar para quem tem grau de
parentesco definido na legislação de Tx ou com autorização judicial e o doador
falecido, conhecido também como doador cadáver, pode ser doador de córneas
4
5
http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/integram.htm Acesso em 15 de maio de 2012
http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/integram.htm Acesso em 15 de maio de 2012
7
quando há morte por PCR ou de múltiplos órgãos e tecidos, e morte encefálica. O
paciente cujo quadro evoluiu para a morte encefálica6, é um doador potencial, e os
vários
avanços
tecnológicos
permitem,
hoje
que
os
transplantes
sejam
procedimentos terapêuticos comuns e aceitáveis pela sociedade.
Importante figura nesse processo é o profissional de enfermagem intensivista
que precisa ser treinado para dar início ao processo de doação que inclui, entre
outras coisas, a identificação e a notificação do doador à equipe de coordenação
intra-hospitalar de doação. De acordo com a Associação de Medicina Intensivista
Brasileira (2005)7, a morte encefálica pode causar múltiplos efeitos deletérios sobre
o organismo, gerando instabilidade cardiovascular, disfunções metabólicas e
hipoperfusão tecidual. Neste aspecto é importante que se tenha um amplo
conhecimento destas possíveis complicações, possibilitando o reconhecimento
precoce e conseqüente manuseio para a preservação dos órgãos.
A equipe de enfermagem é responsável por fazer o controle de todos os
dados hemodinâmicos do potencial doador e para que isso ocorra é imprescindível
que o profissional enfermeiro desta equipe tenha conhecimentos específicos a
respeito das repercussões fisiopatológicas próprias da morte encefálica, da
monitorização hemodinâmica, e repercussões hemodinâmicas, geradas pela
reposição volêmica e administração de drogas vasoativas. Importante que se faça
um controle hídrico rigoroso, pois essas ações irão fundamentar as ações
terapêuticas que devem ser seguidas.
Nesse sentido, Knobel (1998, p. 56)8 afirma que:
As drogas vasoativas deverão ser rigorosamente controladas, de
acordo com a resposta hemodinâmica deste paciente. Atentar-se ao
paciente em uso de Nitroprussiato de Sódio, pois seu gotejamento
deve ser rigorosamente controlado e a pressão arterial deve estar
monitorizada, de maneira invasiva ou não, por um membro da equipe
de enfermagem deverá controlar a pressão arterial de forma
intensiva. A reposição volêmica deverá ser realizada através de uma
veia calibrosa periférica, lembrando que as drogas vasoativas devem
ser administradas em veias centrais, sempre utilizando-se de vias
exclusivas, evitando-se o uso concomitante de medicações e/ou
reposição volêmica rápida pelas mesmas.
6
Segundo o Conselho Federal de Medicina, é conceituada como a parada total e irreversível
das funções encefálicas, de causa conhecida e constatada de modo indiscutível.
7
Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Morte encefálica. Curso de imersão em terapia intensiva
neurológica. 4ª ed. São Paulo (SP): AMIB; 2005.
8
Knobel E. Condutas no paciente grave. 2ª ed. São Paulo (SP): Atheneu; 1998.
8
Ainda de acordo com o autor,
A hiperglicemia deve ser controlada realizando-se dosagens seriadas
de glicose sangüínea. Se isto não for possível, o enfermeiro deve
orientar a equipe a realizar controle de glicemia capilar, no mínimo,
de quatro em quatro horas. Se houver persistência do distúrbio, os
intervalos de controle devem ser diminuídos. O controle dos
distúrbios hidroeletrolíticos também deve ser realizado através de
dosagem seriada dos eletrólitos e o enfermeiro deve estar atento a
qualquer alteração.(KNOBEL 1998, p. 57)
Pode-se entender que é necessário que a equipe de enfermagem seja atenta
a quaisquer alterações e distúrbios referentes à coagulação, pois tais alterações se
apresentam através de pequenos sinais como por exemplo, mudança de coloração
da diurese ou sangramento perseverante nas gengivas ou em locais onde se
encontram as punções vasculares.
Alguns cuidados devem ser tomados tão logo se perceba esses pequenos
sinais e a equipe de enfermagem precisa estar atenta a estes sinais para que se
impeça
complicações
de
origem
infecciosa9.
Segundo
Guettil
(2003),
a
monitorização eletrocardiográfica deve ser realizada com o intuito de se detectar
presença de arritmias, para uma possível intervenção o mais precocemente
possível. O controle e a manutenção da temperatura é função exclusiva da
enfermagem. No aquecimento do potencial doador utilizam-se soluções aquecidas
(37º-38ºC), para lavagens gástricas e vesicais, para administração endovenosa, a
instalação e controle de cobertores térmicos e a nebulização aquecida. A
manutenção de uma adequada ventilação e oxigenação deve ser monitorada
através de coleta de material para dosagem dos gases sanguíneos e do controle dos
parâmetros do ventilador. O enfermeiro envolvido com a manutenção do potencial
doador deve possuir conhecimento do equilíbrio ácido-básico e da fisiologia
respiratória, a fim de assistir adequadamente a este paciente. Na ocorrência de uma
parada cardíaca, o enfermeiro, junto com o médico, deve instituir as manobras
ressuscitadoras básicas e avançadas. Quando for instituída a terapêutica de
9
Nancy Ramos GuettiI, Isaac Rosa Marques. In.: Assistência de enfermagem ao potencial
doador de órgãos em morte encefálica. Revista Brasileira de Enfermagem.
http://www.scielo.br/pdf/reben/v61n1/14.pdf acesso em 25 de maio de 2012
9
reposição hormonal, o enfermeiro deve realizar um controle rigoroso dos dados
hemodinâmicos a fim de verificar a resposta a esta terapia.
Outro fator importante é a atuação do enfermeiro em relação ao processo de
captação e doação como um todo, pois é necessário um suporte educacional e
emocional efetivo à equipe de enfermagem, que poderá resultar na finalização do
transplante de forma positiva.
Considerando
que
o
profissional
de
enfermagem
assume
uma
responsabilidade muito grande em relação aos cuidados com os pacientes da
unidade intensiva há que se estar alerta para que não ocorra um menor investimento
cuidativo por parte do enfermeiro principalmente quando a doação está indefinida.
Esses procedimentos são de grande importância para que a doação seja viável, pois
a manutenção inadequada dos órgãos e tecidos, inviabilizam o processo de doação.
É importante que o enfermeiro tenha conhecimentos específicos para que os
órgãos a serem doados estejam em temperaturas e estados adequados à ação do
transplante.
Esses
conhecimentos
possibilitam
que
o
profissional
exerça
positivamente seu papel no processo do transplante. É imprescindível que este
profissional esteja sempre articulado com cursos de especializações e formação
continuada, visto que o cenário das pesquisas e dos estudos é muito dinâmico e
está em constante atualização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo a enfermagem a equipe que mais tempo permanece ao lado do
paciente ele é o profissional capaz de compreender os problemas do paciente e da
família e prepará-los para um procedimento anestésico/cirúrgico.
Além disso, o
ensino do paciente e de seus familiares é uma função importante do enfermeiro, e é
considerado parte integrante do cuidado de enfermagem, uma vez que esse
profissional diariamente se confronta com as informações que os pacientes
necessita.
Em relação ao processo de transplantes de órgãos e tecidos, o enfermeiro
intensivista tem uma função extremamente importante visto que ele atua frente à
ação de notificação à CIHDOTT e CNCDO, manutenção de um potencial doador.
Esse trabalho exige uma formação continuada e se caracteriza por uma atuação
contínua, desde a divulgação do trabalho enquanto importante ferramenta para
10
salvar vidas, até mesmo a desmistificação de conceitos pré-estabelecidos contrários
à doação de órgãos e tecidos.
O transplante de órgãos e tecidos gera ainda hoje, muitos debates e
discussões visto que a aceitação da morte encefálica é um fator que dificulta a ação
dos serviços médicos na área de transplantes. No entanto, percebe-se que este
quadro se altera à medida em que a sociedade recebe maiores esclarecimentos
acerca do assunto. Nesse sentido a formação continuada e a atualização de
conhecimentos são ferramentas importantes no sentido de que o enfermeiro
conheça e atue de forma eficiente em todo o processo de captação de doadores
potenciais até o transplante. Outro ponto importante é a continuidade do
oferecimento de cursos de especialização para enfermeiros intensivistas que atuam
na área de transplantes, pois é com o conhecimento adquirido através dos estudos e
das publicações científicas e das práticas corretas que o enfermeiro poderá atuar de
forma comprometida e correta em seu trabalho junto aos pacientes potenciais
doadores.
REFERÊNCIAS
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terapia intensiva neurológica. 4ª ed. São Paulo (SP): AMIB; 2005.
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